segunda-feira, 29 de julho de 2013

UMA QUESTÃO DE SABEDORIA, Os.4.6

UMA QUESTÃO DE SABEDORIAOs.4.6

Introd.:           Numa vila da Grécia vivia um sábio famoso por saber sempre a resposta para todas as perguntas que fossem feitas a ele.
            Um dia, um jovem adolescente, conversando com um amigo, disse:
            — Eu acho que sei como enganar o sábio. Vou pegar um passarinho e o levarei dentro de minha mão até o sábio.
            Então, perguntarei a ele se o passarinho está vivo ou morto. Se ele disser que está vivo, espremo o passarinho, mato-o e deixo-o cair no chão, mas se ele disse que está morto, abro a mão e o deixo voar.
            Assim, o jovem chegou perto do sábio e fez a pergunta:
            — Sábio, o passarinho em minha mão está vivo ou morto? O sábio olhou para o rapaz e disse:
            — Meu jovem, a resposta está em suas mãos!!
            A Bíblia, a Palavra de Deus, dá uma série de informações e orientações que poderão modificar a nossa vida.
            Cabe a cada um de nós tomarmos a melhor decisão.
            A maneira como irá usar o conhecimento bíblico e seus princípios depende só de nós.
            Agir de forma sábia sempre estará ao alcance de nossas mãos, basta tomar a decisão certa, baseada nas orientações de Deus – Jorge Valente – Internet.
Nar.:   Por falta de sabedoria os sacerdotes levaram o povo à destruição espiritual.
Propos.:          Conforme Provérbios: “A sabedoria é o alvo do inteligente [...]”, Pv.17.24.
Trans.:           Por uma questão de sabedoria [...]
1 – Não podemos ser destruídos.
            O texto diz que por “[...] falta (de) conhecimento [...] o povo está sendo destruído [...]”, Os.4.6.
            Por “[...] falta (de) conhecimento [...] o povo [...]”, Os.4.6 mata, rouba, faz fofoca, mente.
            Por “[...] falta (de) conhecimento [...] o povo está sendo destruído [...]”, Os.4.6 por não conhecer o verdadeiro Deus.
            Pode ser por não darem crédito aos conselhos divinos.
            Era exatamente isso o que estava acontecendo com o povo de Deus no sexto século a.C.
            Quem era o culpado?             “O [...] sacerdote [...]”, Os.4.6 mediador entre Deus e o povo.
            Mas, tanto os sacerdotes quanto o povo rejeitavam o conhecimento.
            Como consequência   “o [...] povo estava sendo destruído [...]”, Os.4.6.
            Aquele povo praticou toda sorte de anarquia e rebeldia contra Deus.
            Buscaram outros deuses e se rebelaram contra as ordenanças divinas.
            Essa rebeldia teve início com “o [...] sacerdote (que havia) rejeitado o conhecimento [...]”, Os.4.6.
             A função dos sacerdotes era instruir.
            Ao invés de instruir, eles multiplicavam os sacrifícios e com isso, lucrava mais.
            Conforme a lei da semeadura, “[...] aquilo que o homem semear, isso também ceifará”, Gl.6.7.
            Dito e feito! Deus falou: “[...] Porque tu [...] rejeitaste [...] também eu te rejeitarei [...]”, Os.4.6.
            Qual a finalidade da rejeição? “[...] Para que não sejas sacerdote diante de mim [...]”, Os.4.6.
            Essa é uma sentença séria contra nós, visto que todos “[...] somos sacerdócio santo, a fim de oferecermos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo [...] somos [...] sacerdócio real [...]”, 1Pe.2.5,9.
            É aqui que entra a responsabilidade pessoal de cada um diante de Deus.
            Somos escolhidos por Deus através de Cristo para ser sacerdote santo.
            Para oferecer sacrifício agradável a Deus.
            Como iremos buscar a santificação?
            Como iremos oferecer um sacrifício agradável a Deus?
            Como iremos crescer sem o devido conhecimento da Palavra de Deus?
            Daí vem a terrível sentença de Deus sobre nós, “[...] visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”, Os.4.6.
            Essa amarga e terrível consequência, os nossos filhos levarão.
            Visto que somos responsáveis, somos sacerdotes dentro do lar, e não damos o devido exemplo de buscar o verdadeiro conhecimento de Deus em Sua Palavra, os nossos filhos sofrerão.
            É apenas uma questão de sabedoria.
            Quem rejeita a lei de Deus é justo que Deus os rejeite.
            Quem rejeita e não retêm na mente as verdades bíblicas, será esquecido por Deus.
            Precisamos buscar o verdadeiro conhecimento que vem através da Palavra de Deus, pois quando “[...] conhecemos a verdade [...] a verdade nos libertará”, Jo.8.32.
            Aqueles sacerdotes haviam esquecido os preceitos da lei de Deus.
            Vez ou outra temos agido da mesma forma.
            Isso é apenas uma questão de sabedoria.
            Deem exemplos errados e os seus filhos irão se perder.
            Deem bons exemplos de como agradar a Deus e os seus filhos serão abençoados.
            A decisão está em suas mãos.
            Caso contrário, por uma questão de sabedoria [...]
Conclusão:     Por “[...] falta (de) [...] conhecimento (a nossa família) está sendo destruída [...] porque nós, sacerdotes (do lar), rejeitamos o conhecimento, também Deus nos rejeitará, para que não sejamos sacerdotes diante dEle; visto que nós esquecemos da lei do nosso Deus, também Deus se esquecerá de nossos filhos”, Os.4.6.
            Por uma questão de sabedoria, sacerdote do lar, busque o verdadeiro conhecimento na Palavra de Deus e, então, veremos que toda a nossa família será abençoada.
            Lembre-se! A maneira como nós iremos usar o conhecimento bíblico e seus princípios dependem somente de nós.

            A decisão está em nossas mãos!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

VIDA

VIDA
            “Há muitos e muitos anos passados, um jovem perguntou a um velho por que ele se lamuriava tanto. – Oh! – disse ele: Eu tenho muito trabalho todos os dias: Dois falcões para domesticar, dois coelhos para vigiar, duas águias para dirigir, uma serpente para controlar, um leão para acorrentar e um doente para tratar e esperar o seu fim. Em seguida, contestou o amigo: – Mas nenhum homem tem de fazer todas estas coisas ao mesmo tempo! – Ah! – Corrigiu o velho. Mas comigo acontece isso justamente como lhe disse. Os dois falcões são os meus olhos; os dois coelhos, os meus pés; as duas águias, as minhas mãos; a serpente é a minha língua; o leão, o meu coração e o doente, o meu próprio corpo” – Henry H. Schooley (Rhode Island, E.U.A.) – Coletânea de ilustrações, Natanael de Barros Almeida – Vida Nova – pag 80,81.
            Em tudo nesta vida deve haver esforço. Foi falado, não somente para Josué, mas também para todo o povo de Deus que cada um deve se “esforçar [...] muito para guardar e cumprir tudo quanto está escrito no Livro da Lei [...] para que dela (o servo de Cristo) não se aparte, nem para a direita nem para a esquerda” (Js 23.6). Mas, o esforço próprio não garante o sucesso do homem neste mundo, mesmo porque, “vem do SENHOR a salvação dos justos; ele é a [...] fortaleza (de todos os homens) no dia da tribulação” (Sl 37.39).
            É somente por meio de Cristo Jesus que o homem pode receber vida. Paulo, em toda a sua experiência evangelística e espiritual não deixou de dizer que “[...] já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).
            Vivendo em Cristo, é morte na certa para este mundo. Contrariamente, o homem que peca entristece o Espírito Santo. Mas, como é impossível viver neste mundo sem pecar, pois “não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20), então, os servos de Jesus precisam a todo instante “[...] esmurrar o seu corpo e o reduzir à escravidão (não do pecado, mas de Cristo Jesus) [...]” (1Co 9.27).
            Esta atitude deve ser tomada a fim de que este servo seja instruído, alimentado e deixe Cristo viver em sua própria vida. Este é o momento de cada um “[...] se considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus” (Rm 6.11). Esse viver por meio de Cristo é como o alimento do filho através do cordão umbilical. Vive através de Cristo Jesus.
            “Os falcões, os seus olhos; os coelhos, os seus pés; as águias, as suas mãos; a serpente, a sua língua; o leão, o seu coração e o doente, o seu próprio corpo” precisa “[...] viver [...] sempre entregue à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em sua carne mortal” (2Co 4.11). Essa manifestação de Jesus na vida do homem precisa acontecer porque cada um precisa lutar contra as mazelas, desgraças que acontecem dia a dia na vida do homem com ou sem Jesus em seu coração.
            A fim de que o homem que serve a Cristo consiga alimentar a sua vida espiritual é preciso que ele aja como “[...] o atleta (que) não é coroado se não lutar segundo as normas”, (2Tm 2.5). Deus te abençoe!
Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 24 de julho de 2013

AJUSTADO, Dn.6.1-5

AJUSTADO
Dn.6.1-5

Introd.:           Para ser ajustado, competente não basta apenas você ser capaz, apto, hábil e adequado, é preciso você ser aceito por aqueles que estão ao seu redor.
Nar.:               O profeta Daniel é um exemplo de um trabalhador bem ajustado, competente.
            Ele é do tipo daqueles que não gosta de ver o patrão sendo enganado, por isso, acaba sendo perseguido, daí, a única solução é pedir auxílio a Deus para que a sua fé não desfaleça e encontre a verdadeira libertação.
            Tudo começou quando “[...] Dario (resolveu) constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas (vice-reis), que estivessem por todo o reino”, Dn.6.1.
            É como os cargos de confiança oferecidos pelos políticos.
Propos.:          Para ser ajustado, competente você precisa da ajuda de Deus.
Trans.:           O competente não admite que o seu patrão [...]
1 – Sofra o dano.
            Vivemos em um mundo corrupto, logo, precisamos de homens e mulheres ajustados, competentes para exercerem cargos de confiança para que esta cidade “[...] não sofra dano”, Dn.6.2.
            É preciso que nesta cidade todo o corpo político coloque “[...] sobre (os demais funcionários da cidade) [...] presidentes (como queira chamar, ministros, secretários, assessores), dos quais [...] um [...] (deve sobrepor em autoridade a fim de que os demais lhe) deem conta (do trabalho prestado) [...]”, Dn.6.2.
            É provável que Dario estava sendo roubado, e nada melhor do que escolher um homem que se “[...] distinguisse (aramaico – havah – deixar ficar conhecido dos demais) [...]”, Dn.6.3.
            Precisamos brilhar como Daniel neste mundo corrupto, se mostrando correto, sem deslize e imaculado.
            É preciso que “[...] haja (em nós) um espírito (mente) excelente (capacidade) [...]”, Dn.6.3 para trabalhar honestamente.
            O texto fala: “[...] Porque nele havia [...]”, Dn.6.3 não por vontade própria, mas é “[...] segundo a boa mão do SENHOR [...] (que) concede tudo quanto lhe pedimos [...] o SENHOR [...] nos concede a sua misericórdia [...] (é Ele que) nos mostra [...] a sua misericórdia e concede-nos a [...] salvação [...] (por isso) nós te pedimos; oh! SENHOR, concede-nos prosperidade [...]”, Ed.7.6; Sl.42.8; 85.7; 118.25 para sermos ajustados.
            Os corruptos tentam de todos os modos conquistarem os mais competentes, mas quando não conseguem, eles “[...] procuram (em você) ocasião para acusar [...] a respeito de alguma culpa [...]”, Dn.6.4.
            Daniel não se deixou levar e nem ser contaminado, aqueles homens “[...] não puderam achar culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa”, Dn.6.4.
            Daniel se preocupou com o bem estar do rei Dario e da Babilônia.
            Ele não fazia como muitos fazem – sendo desonesto no trabalho.
            Quando você, dileto ouvinte, for competente, dependente de Deus, saiba disso, a recompensa é [...]
Conclusão:     Você não ser acusado.
            Os seus acusadores poderão dizer: “[...] Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel [...]”, Dn.6.5.
            Trabalhando honestamente você será recompensado como “[...] Daniel (que) se (destacou acima dos) [...] presidentes e sátrapas (vice-reis) [...] e (a população) [...] pensará em estabelecê-lo sobre todo o reino (ou sobre a administração da cidade de Itapuí)”, Dn.6.3.
            Todo cuidado é pouco! Não encontrando nenhum deslize na sua administração, por você ser competente, ajustado, os homens irão “[...] procurar (deslize, defeito) contra você na lei do seu Deus”, Dn.6.5.

            Seja competente, ajustado, ajuizado no trabalho que você deve prestar a Jesus Cristo na empresa onde você trabalha, na escola onde você estuda, no meio onde você está.

O DESEJO CONTROLADO, Ex.20.17

O DESEJO CONTROLADO
Ex.20.17

            Todos tem desejo pelo que não é seu?
            Desde quando o homem pecou contra Deus, sempre um de nós ao “ver [...] a árvore que é boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, (este irá) tomar do fruto e comer e dará também (a outra pessoa) e ela comerá”, Gn.3.6.
            Isso prova que todos nós somos humanos.
            Se todos nós temos desejos, o que precisamos fazer? Buscar a cura.
            Aonde vamos encontrar essa cura?
            Paulo fala que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.16,17.
            Quando Deus fala: “Não cobiçarás [...]”, Ex.20.17 Ele quer impedir os desejos do coração humano? Não.
            Deus deseja orientar a nossa conduta para o nosso bem.
            É dever de cada servo de Deus “guardar, pois, as palavras desta aliança e cumpri-las, para que prosperemos em tudo quanto fizermos”, Dt.29.9.
            É somente após o cumprimento desse dever que “o SENHOR, nosso Deus, nos dará abundância em toda obra das nossas mãos [...] se dermos ouvidos à voz do SENHOR, nosso Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se nos convertermos ao SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”, Dt.30.9,10.
            Os mandamentos não são proibições, mas sim, normas de vida que facilita a nossa caminhada.
            Vivemos em meio a várias pessoas e Deus nos orienta a controlar os nossos desejos, em especial no que concerne a “[...] a casa do [...] próximo [...]”, Ex.20.17.
            O 10º mandamento ensina [...]
1 – A proteção contra as ambições erradas.
            Os quatro primeiros mandamentos nos falam sobre a nossa atitude para com Deus.
            Os seis mandamentos restantes fala sobre o nosso relacionamento com o próximo.
            O 7º, 8º e o 9º mandamentos referem-se a atos consumados.
            O 10º mandamento condena as intenções más “porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21.
            O que é “[...] cobiça (?) [...]”, Ex.20.17. Sentimento íntimo de se apoderar dos bens do próximo, até mesmo de “[...] não cobiçar as coisas más [...]”, 1Co.10.6 como foi o caso do povo de Israel que “[...] tiveram grande desejo das comidas dos egípcios [...]”, Nm.11.4.
            O rei Davi desejou “[...] uma mulher que estava tomando banho [...] Bate-Seba [...] mulher de Urias [...] Davi enviou mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela [...]”, 2Sm.11.2-4.
            Qual foi a resposta de Deus para o rei Davi? Deus falou: “[...] Não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias [...] para ser tua mulher. Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol”, 2Sm.12.10-12.
            A Palavra de Deus considera a palavra “[...] cobiça [...]”, Ex.20.17 como repulsa a própria pessoa do Senhor.
            Isto acontece quando qualquer homem não toma “as imagens de escultura de seus deuses (para serem) queimadas; a prata e o ouro que estão sobre elas não (devem ser) cobiçadas, nem os tomarás para si, para que [...] não (sejamos) enlaçados neles; pois são abominação ao SENHOR, nosso Deus.”, Dt.7.25.
            Qualquer tipo de cobiça e até mesmo “[...] o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, Pv.22.1.    
            Como saber se estou cobiçando?
            Posso apreciar a beleza de uma mulher, de um carro, mas quando fito o olhar pela segunda vez, isso pode me levar à tentação.
            O 10º mandamento ensina [...]
2 – O respeito pelas coisas alheias.
            Você gostaria que alguém “[...] cobiçasse [...]”, Ex.20.17 o que é seu?
            Tudo aquilo que não nos pertence devemos respeitar.
            O desejo de muitos é ficar rico.
            Há muitas facilidades para alcançar esse fim pelo motivo de “[...] cada um (ser) tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Devido toda cobiça, as pessoas compram acima do limite.
            Tenho que respeitar o que é do próximo.
            Caso eu “[...] guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, me torno culpado de todos”, Tg.2.10, logo, não posso quebrar o 10º mandamento.
            O 10º mandamento ensina [...]
3 – O estímulo aos desejos legítimos.
            Eu posso ter desejos legítimos.
            Posso desejar ser rico trabalhando honestamente.
            Trabalhar não é sinônimo de roubo, jogo, enganação.
            Trabalhar é “[...] suar (o) [...] rosto (para) comer o teu pão [...]”, Gn.3.19.
            O cristão foi colocado neste mundo para “[...] ser [...] uma bênção [...]”, Gn.12.2.
            O que devo fazer para enfrentar a cobiça?
            Ter “[...] o seu prazer [...] na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”, Sl.1.2.
            Viver para Deus a ponto de “[...] se considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11.
            Crucificar a carne e “[...] andar no Espírito e jamais satisfazer à concupiscência da carne”, Gl.5.16.
            “Chegar-se a Deus, e ele se chegará a nós outros. Purificar as mãos [...] limpar o coração”, Tg.4.8.
            Orar e buscar ao Senhor porque “cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”, Tg.4.2.
            Trabalhar honestamente para que nenhum de nós “cobice de ninguém prata, nem outro, nem vestes [...] (isto deve ser feito porque) trabalhando [...] é mister (necessário) socorrer os necessitados e recordar as palavra do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”, At.20.33,35.
            Logo, “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necesitado”, Ef.4.28.
            Alegrar-se com o que possui e crer na providência de Deus, pois “tendo sustendo e com que nos vestir, estejamos contentes”, 1Tm.6.8.
            Concentrar o pensamento no que é saudável, pois “[...] tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude (qualidade moral) há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”, Fp.4.8.
            “Agradar (ao) [...] SENHOR, e ele satisfará os desejos do nosso coração”, Sl.37.4.
            O 10º mandamento nos ensina [...]
Conclusão:     A “não cobiçar a casa do nosso próximo. Não cobiçar a mulher do nosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao nosso próximo”, Ex.20.17.
            Estou agindo de acordo com o meu coração ou segundo a vontade de Deus?
           
            Adaptado por Rev. Salvador P. Santana da Revista Didaquê

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8-14

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8-14 – Parte 2.         

Introdução.
            Algumas coisas acontecem na vida que nunca esquecemos – Ex.: Acidente, surra, o primeiro emprego.
            Ao olhar para a confusão neste mundo é possível “saber que [...] o mundo inteiro jaz no Maligno”, 1Jo.5.19.
            Em meio à confusão, a mente tem que ficar lúcida para “pregar a palavra [...]”, 2Tm.4.2, porque “[...] a palavra de Deus não está algemada”, 2Tm.2.9.
            Ao escrever para Timóteo, Paulo pede que ele “não se envergonhe [...] do seu encarcerado [...] pelo contrário, (devia) participar [...] dos sofrimentos (pregar fora da prisão o) [...] evangelho, segundo o poder de Deus”, 2Tm.1.8.
            Paulo não tinha mais esperança de sair da prisão de Roma, já não podia pregar o evangelho.
            Paulo dá por encerrada a sua missão de pregador falando que ele “combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé”, 2Tm.4.7.
            Paulo estava jogado dentro de um calabouço (andar mais profundo de um castelo, prisão) subterrâneo, mas, conforme foi falado, “[...] a palavra de Deus não estava algemada”, 2Tm.2.9.
            A prisão para Paulo não o impedia de falar do evangelho.
            Visão errada da fé – uns pensam que crer significa não fazer nada dependendo inteiramente de Deus – é a fé mágica – basta crer e tudo acontecerá – é como o filme “o segredo” – diz que o pensamento bom atrai as coisas boas.
            Outros acham que é fazer tudo como se Deus não fizesse nada.
            As duas visões estão erradas porque “de Deus dependem a minha salvação e a minha glória (riqueza, dignidade, reputação) [...]”, Sl.62.7 e outra, devo “fazer tudo por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”, 1Co.9.23.
            A fé deve ser dinâmica.
            Através dela conseguimos realizar feitos extraordinários tal como aconteceu com Marta quando Jesus falou: “[...] se (ela) cresse, veria a glória de Deus [...]”, Jo.11.40 – Lázaro ressuscitado.
            Aquele que “[...] tiver fé como um grão de mostarda, (pode) dizer a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada nos será impossível”, Mt.17.20.
            Através da fé é possível o servo de Deus “preferir ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado”, Hb.11.25.
            É somente “[...] pela fé [...] (que temos condições de) herdar as promessas”, Hb.6.12.
            Jesus fala de “[...] alguns que confiam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezarem os outros”, Lc.18.9.
            Estes pensam que estando ausentes no trabalho, nada funciona.
            A fé nem faz tudo sozinha, nem cruza os braços esperando as coisas caírem do céu.
            Ter fé é “[...] aprender a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto [...] estar humilhado como também ser honrado [...] tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez [...]”, Fp.4.11,12.
            O líder não pode esquecer [...]
1 – Da necessidade do sofrimento.
            Paulo “[...] estava sofrendo [...] [...]”, 2Tm.2.9 por causa “[...] de Jesus Cristo [...]”, 2Tm.2.8.
            Como Jesus e por causa de Jesus Paulo “[...] sofreu [...] como malfeitor [...]”, 2Tm.2.9 no calabouço de Roma entre os piores criminosos.
            Jesus Cristo foi “[...] crucificado [...] (entre dois) malfeitores, um à direita, outro à esquerda”, Lc.23.33.
            A causa do sofrimento foi “[...] Deus provando o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.8.
            Algumas pessoas creem que pelo fato de Cristo ter morrido por eles, eles podem ter vida próspera, saudável, feliz e sem nenhum problema, mas “o discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor”, Mt.10.24 – quem manda é Jesus.
            Não podemos esperar recompensa deste mundo, porque ao Mestre “[...] Jesus chamaram (de) Belzebu [...] (e os) seus domésticos [...]”, Mt.10.25 o que podem esperar?
            Paulo sabia que “[...] estava sofrendo (por sua fidelidade a Cristo) [...] todavia, não se envergonhava, porque sabia em quem tinha crido e estava certo de que Jesus é poderoso para guardar o seu depósito até aquele Dia”, 2Tm.1.12.

            Muitos sofrem por causa de seus próprios erros, mas será “bem-aventurado [...] (aquele que) por causa (de) Jesus [...] (for) injuriado, e [...] perseguido, e, mentindo, disser todo mal contra ele. (Este servo deve) Regozijar e exultar, porque é grande o seu galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de nós”, Mt.5.11,12.
            Os apóstolos “[...] regozijaram por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome”, At.5.41.
            O líder não pode esquecer [...]
2 – Da Palavra e seu triunfo.
            Paulo fala que estava “[...] algemado [...] contudo, a palavra de Deus não estava algemada”, 2Tm.2.9.
            O evangelho não pode ficar aprisionado, derrotado por um único motivo: “[...] a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”, Hb.4.12.
            Não é porque estamos passando por dificuldades ou momentos difíceis que o nosso trabalho cairá por terra.
            Quando o servo de Deus se torna “[...] firme, inabalável e sempre abundante na obra do Senhor, (podemos) saber que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão”, 1Co.15.58.
            E outra, para o homem é “inútil [...] levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeamos (dor, trabalho); aos seus amados Deus o dá enquanto dormem”, Sl.127.2 – é o próprio Deus que faz frutificar ainda que estejamos presos.
            A ordem no trabalho espiritual é única: um “[...] planta [...] (outro) rega; mas o crescimento vem de Deus”, 1Co.3.6.
            Quando eu trabalho confiante vou “[...] ouvir [...] (e) perceber [...] com os olhos [...] (que) Deus [...] trabalha para aquele que nele espera”, Is.64.4.
            O líder não pode esquecer [...]
            3 – Da verdadeira motivação.
            A motivação de Paulo era “[...] por causa dos eleitos (que ele) suportava tudo, para que [...] eles obtivessem a salvação que está em Cristo Jesus [...]”, 2Tm.2.10.
            Assim como Paulo, João se “[...] alegrava [...] de ouvir que seus filhos andavam na verdade”, 3Jo.1.4.
            A maior recompensa para o nosso trabalho é saber que “[...] há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”, Lc.15.10.
            Paulo era motivado por acreditar que o homem “[...] é escolhido [...] (em) Jesus antes da fundação do mundo [...]”, Ef.1.4.
            Ele tinha a plena certeza que a eficácia da obra “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”, Rm.9.16.
            Paulo agia como o “[...] o lavrador (que trabalha e) aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas”, Tg.5.7 – quem manda a chuva é Deus, assim todo servo depende das bênçãos de Deus.
            É por este motivo que Jesus ordenou que todo servo deve “ir [...] fazer discípulos [...]”, Mt.28.19.
            Essa motivação deve acontecer porque “[...] a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”, Rm.10.17.
            O líder não poder esquecer [...]
4 – Da fidelidade e sua recompensa.
            Paulo finaliza o seu ensino a Timóteo com um “axioma (ditado – gr. Considera válido) da fé”.
            São declarações para serem memorizadas.
            São máximas espirituais que, se estiverem sempre em nossa memória, não nos deixará tomar decisões erradas na hora da pressão.
            É como o provérbio de Salomão ao dizer que “o mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre”, Pv.11.13.
            Paulo considera como válido a “fidelidade [...] (da) palavra [...]”, 2Tm.2.11.
            Faltando a “fidelidade (da própria) palavra [...] (é impossível o homem) [...] morrer com Cristo [...] (e) viver com ele”, 2Tm.2.11.
            Faltando a palavra cai por terra a “[...] perseverança [...] (com a finalidade de) reinar (com) Jesus; (isto porque) se o negamos, ele, por sua vez, nos negará”, 2Tm.2.12.
            É a “fidelidade (da) palavra [...]”, 2Tm.2.11 que garante que “Jesus Cristo permanece fiel (ainda que) sejamos infiéis, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”, 2Tm.2.13.
            Paulo quer transmitir que a fidelidade verdadeira a Deus é demonstrada no sofrimento por amor a Cristo a fim de receber a fidelidade dEle em nós.
            Quando “Jesus Cristo permanece fiel [...]”, 2Tm.2.13 não quer dizer que podemos viver de qualquer maneira, mesmo porque, “[...] Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”, 1Ts.4.7.
            O alerta de Jesus é bem claro ao dizer que “[...] qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos”, Lc.9.26 – fuja dessa!
Conclusão:     O líder jamais pode esquecer de “recomendar estas coisas (que sofro neste mundo por amor a Cristo, que a Palavra deve ser anunciada ainda que esteja preso, que devo ser motivado a trabalhar em prol do evangelho e que sendo fiel a Deus, serei recompensado) [...]”, 2Tm.2.14.
            Paulo encerra lembrando que todos nós devemos “[...] dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes”, 2Tm.2.14.
            Só é possível não esquecer da obrigação como servos a partir do momento em que “[...] Deus [...] nos dê a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Co.15.57.

            Adaptado por Rev. Salvador P. Santana da Revista CCC – Modelo Bíblico de Liderança – Nossa Fé.

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8. Parte 1.     

Introdução.

            Quem foi o senador Lacerda Franco? 1924-1930 – Antonio de Lacerda Franco – 1853 - 1936    - diretor da estrada de ferro paulista e fundador da Cia telefônica de SP.
            Vivemos em um mundo sem memória.
            Grandes monumentos existem, mas não nos dizem nada.
            Possível que os parentes do senador desejaram que o seu nome fosse lembrado, mas [...]
Narração.
            Assim como Timóteo, não podemos esquecer-nos das coisas importantes para a nossa vida espiritual; “[...] Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            Para receber a salvação não existe meio termo, aquele “[...] que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18.
1 – Memória curta.
            Todos nós temos memória curta.
            Esquecemos com muita facilidade das bênçãos recebidas de Deus.
            Da mesma forma os “[...] israelitas no Egito, não atentaram (atenção) às maravilhas (que) Deus (fizera); não se lembraram da multidão das misericórdias (de) Deus e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho”, Sl.106.7.
            Julgamos que somos bons para receber de “[...] Deus (as bênçãos e a) salvação (pelo contrário, é) por amor do seu nome, para nos fazer notório o seu poder”, Sl.106.8.
            Tudo quanto Deus realiza neste mundo é para “[...] fazer conhecer a sua força e o seu poder; e saberão que o seu nome é SENHOR”, Jr.16.21.
            Quando Israel saiu da terra do Egito, Deus “repreendeu o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto”, Sl.106.9.
            Partiu da vontade de Deus “salvar os israelitas das mãos de quem os odiava e os remiu (pagamento de um preço) do poder do inimigo”, Sl.106.10.
            Quando faço o bem para alguém eu me lembro, mas quando sou favorecido, esqueço.
            Não teve interferência humana para “as águas cobrirem os seus opressores; nem um deles escapou”, Sl.106.11.
            Assim como os israelitas, de vez em quando nós “[...] cremos nas palavras (de) Deus [...]”, Sl.106.12.  
            Muitas vezes viemos para a casa do Senhor com o desejo apenas de receber bênçãos e não de “[...] cantar louvores (adoração, ação de graças)”, Sl.106.12..  
            Por falta de agradecimento, “cedo [...] esquecemos das obras (de) Deus e não [...] aguardamos os (seus) desígnios (conselho, propósito)”, Sl.106.13 em nosso favor.
            Por ter memória curta o povo “se entrega à cobiça, (como fez Israel) no deserto; e tentam a Deus [...]”, Sl.106.14.
            A história dos “[...] filhos de Israel (é de) esquecimento do Senhor, seu Deus; fizeram o que era mau perante o SENHOR e renderam culto aos baalins (Canaã) e ao poste-ídolo (deusa babilônica, Astarte)”, Jz.3.7.
            Por terem “[...] esquecido do SENHOR, seu Deus [...] eles (foram) entregues nas mãos de Sísera, comandante do exército de Hazor (norte Canaã), e nas mãos dos filisteus (oeste), e nas mãos do rei de Moabe (leste), que pelejaram contra eles”, 1Sm.12.9.
            Muitos que dizem conhecer a Deus sobem “nos lugares altos, se ouve [...] vozes, pranto e súplicas [...] (a outros deuses) porquanto pervertem o seu caminho e se esquecem do SENHOR, seu Deus”, Jr.3.21.
            Ainda hoje “quando temos pasto (bens, trabalho, saúde e) [...] (ficamos) [...] fartos, e, uma vez fartos, ensoberbece (orgulho) o (nosso) coração; por isso, [...] esquecemos de Deus”, Os.13.6.
            Todos têm memória curta, até mesmo os apóstolos.
            Certa vez Jesus “[...] mandou que a multidão se assentasse [...] tomou os cinco pães e os dois peixes [...] os abençoou [...] partiu os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram [...] cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças”, Mt.14.19-21.
            Tempos depois “[...] Jesus [...] teve compaixão [...] (daquele mesmo povo porque) [...] não tinha o que comer [...] mas os discípulos [...] (esqueceram-se dos milagres passados e perguntaram:) Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?”, Mr.15.32,33.
            A memória curta pode ser entendida como incredulidade, ou “[...] pequena fé [...] (por não ter) lembrado [...]”, Mt.16.8,9 dos milagres realizados por Jesus em nosso favor.
            Não posso esquecer. Tenho que [...]
2 – Lembrar quem Jesus é.
            Paulo fala para Timóteo “lembrar-se de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            Muito tempo distante do amigo é possível não reconhecê-lo quando encontrar.
            Para lembrar quem Jesus é, devemos “[...] escrever [...] um traslado (cópia da) [...] lei [...] e o ter (junto a si) [...] e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus [...]”, Dt.17.18,19.
            A Bíblia deve ser lida com o propósito de “[...] conhecer que Jesus está [...] (no) Pai, e nós, em Jesus, e Jesus, em nós”, Jo.14.20.
            Sempre existe o perigo de esquecer-se do verdadeiro Jesus de que “[...] Ele estava no mundo, (de que) o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”, Jo.1.10.
            O apóstolo “[...] Pedro negou Jesus, dizendo: Não o conheço [...]”, Mc.14.68.
            Paulo faz questão de “lembrar [...] (quem é) Jesus Cristo (além de ser) ressuscitado de entre os mortos (Paulo declara que Jesus é histórico) descendente de Davi [...]”, 2Tm.2.8, profetizado desde Gênesis.
            Deus, através de Isaías prometeu que “[...] o Senhor mesmo nos daria um sinal: [...] a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”, Is.7.14 – foi cumprida essa promessa.
            Paulo ainda “lembra [...] (que) Jesus Cristo [...] (é o mesmo anunciado no) evangelho”, 2Tm.2.8 que “[...] veio salvar o que estava perdido [...]”, Mt.18.11.
            Não podemos esquecer de [...]
3 – Lembrar das prioridades de Jesus.
            John Stott fala que “a igreja esquece-se frequentemente de Jesus Cristo, absorvendo-se ora em infrutíferos debates teológicos, ora em simples atividades humanitárias, ora em insignificantes programas restritos em seu círculo”.
            Ação da igreja e dos líderes nem sempre é o programa da ação de Jesus.
            Gastamos muito tempo com reuniões burocráticas, anotando estatística, deixando de pregar o evangelho, pois “Jesus [...] (veio) a fim de [...] pregar [...]”, Mc.1.38.
            Muitas vezes estamos fora de área da comunhão e da comunicação com Jesus.
            Certa vez “Jesus [...] (falava sobre a importância do homem) confessar Jesus diante dos homens [...] (daí, ele será) confessado diante dos anjos de Deus”, Lc.12.8.
            É importante saber também que aquele “[...] que o negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”, Lc.12.9.
            A situação se torna mais séria quando alguém “[...] blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”, Lc.12.10.
            Fora do contexto, nada a ver com a mensagem pregada, como muitos fazem, “[...] um homem que estava no meio da multidão [...] (apresenta um pedido estranho) Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”, Lc.12.13.
            As prioridades de Jesus são totalmente diferentes das nossas.
            “[...] Jesus (não veio para se tornar) [...] juiz ou partidor [...]”, Lc.12.14 de bens, “[...] Jesus [...] veio [...] para salvar”, Jo.12.47 o homem pecador.
            A nossa prioridade neste mundo não é buscar a “[...] avareza (mesmo porque, devemos-nos) guardar (contra) [...] porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”, Lc.12.15.
            O líder não pode esquecer de [...]
4 – Lembrar da vitória de Jesus.
            Paulo faz Timóteo “lembrar (que) [...] Jesus Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            A maior diferença e vitória entre o cristianismo e as demais religiões é saber que Jesus não está “[...] entre os mortos [...] (Ele) vive [...]”, Lc.24.5.
            Não podemos lembrar um Jesus morto, pregado na cruz, “[...] Jesus Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            A “[...] morte (de Jesus) foi (necessária para) comprar [...] com o seu sangue para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”, Ap.5.9.
            “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”, 2Tm.2.8 é saber que “[...] se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”, 1Co.15.54. 
            A ressurreição de Jesus é a garantia da “[...] vitória (sobre a) morte [...] (porque ela perde) o seu aguilhão (ferrão) [...]”, 1Co.15.55.
            “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”, 2Tm.2.8 é ter a certeza de que temos “[...] a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Co.15.57.
            Certa vez Paulo falou para Timóteo “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
            Timóteo tinha condições de enfrentar qualquer problema, qualquer batalha “[...] prostrado aos pés de Jesus [...]”, Lc.5.8.
            Paulo nos faz “lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
Conclusão:     A ressurreição de Jesus nos avisa que “[...] para os homens é impossível (muitas coisas); contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível”, Mc.10.27.
            Para Deus não existe nenhuma batalha perdida, nenhum inimigo poderoso, para não ser vencido, pois “bem sabemos que (Jesus) tudo pode, e nenhum dos seus planos pode ser frustrado”, Jó 42.2.
            Não posso ter memória curta.
            Devo “[...] trazer à memória o que me pode dar esperança”, Lm.3.21: “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8, só assim “[...] seremos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.


     Adaptado por Rev. Salvador P. Santana da Revista CCC – Modelo Bíblico de Liderança – Nossa Fé. 

sábado, 20 de julho de 2013

NAS MÃOS DE DEUS

NAS MÃOS DE DEUS
            “Bidu nasceu em 1959 sob as mãos de Maurício de Sousa. O desenho mostra que ele é um cachorro comum, que não sabe falar e anda sobre quatro patas” – http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Bidu. Certo dia, de súbito, ele se encontra com um cachorro maior do que ele. Este lhe diz que estava muito bravo naquele dia e o primeiro que atravessasse o seu caminho, apanhava. Bidu não lhe dá nenhuma resposta; cava um buraco e passa por baixo do grandalhão.
            Na época dos reis de Israel, para mostrar a grandeza de Deus sobre todos, o escrito declara que do “[...] SENHOR [...] é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque dEle é tudo quanto há nos céus e na terra; (também é do) [...] SENHOR [...] o reino, e (somente Ele é) [...] exaltado por chefe sobre todos” (1Cr 29.11).
            Como Deus é imenso, todos os homens deviam fazer como o Bidu, passar por baixo da mão Poderosa de Deus. Esse passar por baixo não quer dizer que você tem medo, mas deve ser por dedicação, humilhação, entrega e espera total “como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os olhos (de todos os servos de Deus devem) estar fitos no SENHOR [...] Deus, até que se compadeça de (todos os seus filhos)” (Sl 123.2).
            Moisés reconhecia essa grandeza de Deus. Por quarenta anos Deus esteve presente, especificamente, sobre a vida de Moisés e também de todo o povo escolhido. Isto não quer dizer que o Poderoso Deus não estivesse antes e nem depois. Ele declara que “o SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite” (Ex 13.21).
            Na verdade Deus subsiste para sempre a tal ponto de Ele mesmo, o “[...] SENHOR Deus [...] mostrar (para todo o seu povo) [...] a sua grandeza e a sua poderosa mão; porque que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as suas obras, segundo os seus poderosos feitos?” (Dt 3.24). Somente este SENHOR pode ser conhecido e temido por todos. Pode ser por este motivo que o salmista declara que se “lembra dos dias de outrora, pensa em todos os feitos (do) SENHOR e considera (todas as) [...] obras das [...] mãos (desse Eterno) Deus” (Sl 143.5).
            O Bidu simplesmente passou por baixo do cachorro grandalhão que o havia ameaçado. No caso dos filhos de Deus, nenhum deles precisa abrir uma cova e nem tão pouco tentar fazer como os primeiros pais fizeram “quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim” (Gn 3.8). Não é do feitio de Deus humilhar os seus filhos.
            Como todos os homens estão nãos mãos de Deus, não importa se este homem é ou não regenerado, é bom saber que “[...] Deus [...] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2.3,4) para que cada um tenha a plena certeza de que existe somente “[...] o SENHOR nas alturas Ele é mais poderoso do que o bramido das grandes águas, do que os poderosos vagalhões do mar” (Sl 93.4).
Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 18 de julho de 2013

JOGANDO LIMPO, Ex.20.15

JOGANDO LIMPO
Ex.20.15

            Existe muito roubo no Brasil?
            É o rico ou o pobre que rouba mais? Nem um, nem outro. Isso depende de cada coração, “porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21.
            Por que o homem chega a esse ponto?
            Pobreza? Ganância? Hobb, cleptomania? Distúrbio psicopatológico que leva a pessoa a roubar coisas diversas, até sem valor.
            Desde quando existe o roubo?
            A proposta do homem é roubar, enriquecer fácil.
            Qual é a proposta de Deus? “Não furtarás”, Ex.20.15.
            O cristão rouba?
            Todos os servos de Deus são fiéis nos dízimos (bruto)?
            O pagamento do salário do seu empregado é justo e em dia?
            As horas do seu trabalho são justas ou você chega tarde e sai mais cedo?
            Biblicamente não furtar é [...]
1 – Um apelo a não opressão.
            “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”, Pv.22.1.
            Este texto tem valor para você?
            “[...] O bom nome [...]”, Pv.22.1 permanece, mas “[...] as muitas riquezas [...] a prata e o ouro”, Pv.22.1 desaparece.
            O dinheiro compra, obriga, faz de tudo um pouco, e quando evapora, então, o que precisa “[...] valer (é) o bom nome [...]”, Pv.22.1.
            Israel estava oprimido e humilhado no Egito, mas quando entrou na terra prometida, foram divididas as terras com o propósito de que cada um evitasse a opressão.
            O desejo de Deus é que eu e você aprendamos a não tirar vantagem do próximo devido a sua fraqueza ou pela falta de instrução que ele tem, tal como “o comprador (que) diz (:) nada vale, nada vale, mas, indo-se, então, se gaba”, Pv.20.14.
            Precisa vender a casa, o carro porque está apertado, o amigo aproveita.
            Contrata menor e estrangeiro sem precisar assinar carteira de trabalho.
            A ordem de Deus é que eu e você aprendamos, “no seu dia, lhe dar o seu salário, antes do pôr do sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra mim ao SENHOR, e haja em mim pecado”, Dt.24.15.
            A experiência que já passei serve para “não roubar ao pobre, porque é pobre, nem oprimir em juízo ao aflito, porque o SENHOR defenderá a causa deles e tirará a vida aos que os despojam”, Pv.22.22,23.
            Como o rico tem poder temporário, ele oprime mais a ponto de “[...] o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos e que por eles foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos [...] (isto acontece porque os ricos) tem vivido regaladamente sobre a terra; tem vivido nos prazeres; tem engordado o seu coração, em dia de matança”, Tg.5.4,5.
            A reprimenda de Deus de um “ai (é para aqueles) [...] que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra! A meus ouvidos diz o SENHOR dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, até as grandes e belas, sem moradores”, Is.5.8,9.
            Vamos dizer não à opressão.
            Jogar limpo é [...]
2 – Um apelo a honestidade.
            Paulo fala que “[...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”, Fp.4.8.
            Hoje quem age com honestidade não é bem visto no meio da sociedade.
            Precisamos buscar ser como Samuel quando disse: “Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei (reter ou usurpar algum bem ou direito)? A quem oprimi (pressão)? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei. Então, responderam: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém”, 1Sm.12.3,4.
            A honestidade deve fazer parte da vida do cristão a ponto de “manter exemplar o nosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra nós outros como de malfeitores, observando-nos em nossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação”, 1Pe.2.12.
            A honestidade “[...] é (requerida da) [...] vontade de Deus, que, pela prática do bem, façamos emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que somos, não usando, todavia, a liberdade por pretexto (ocultar a verdade) da malícia (esperteza), mas vivendo como servos de Deus”, 1Pe.2.15,16.
            Paulo fala sobre “[...] o que nos (deve trazer) preocupação é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens”, 2Co.8.21.
            Você tem sido honesto com você mesmo?
            Tem sido honesto para com Deus? Não adianta mentir, pois “para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”, Sl.139.7.
            Jogar limpo é [...]
3 – Um apelo ao trabalho.
            Qual é o meio mais prático para o cristão ficar rico?
            Desde quando “[...] o SENHOR Deus tomou ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”, Gn.2.15, cada um precisa cuidar da sua própria vida.
            O trabalho engrandece, dignifica, valoriza o homem.
            A ordem de Deus é que todos os homens “trabalhem seis dias e faça toda a sua obra”, Dt.5.13.
            Todos quantos desejam trabalhar acham alguma coisa para fazer: lavar, passar, engraxar, catar latinha.
            Todos nós precisamos “[...] aprender a viver contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11.
            Paulo fala que se cada um de nós “tiver sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”, 1Tm.6.8.
            Jogando limpo com Deus [...]
Conclusão:     Serei transformado.

            Caso algum de nós “[...] furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”, Ef.4.28.
Rev. Salvador P. Santana
Adaptado da Revista Didaquê