quarta-feira, 24 de julho de 2013

O DESEJO CONTROLADO, Ex.20.17

O DESEJO CONTROLADO
Ex.20.17

            Todos tem desejo pelo que não é seu?
            Desde quando o homem pecou contra Deus, sempre um de nós ao “ver [...] a árvore que é boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, (este irá) tomar do fruto e comer e dará também (a outra pessoa) e ela comerá”, Gn.3.6.
            Isso prova que todos nós somos humanos.
            Se todos nós temos desejos, o que precisamos fazer? Buscar a cura.
            Aonde vamos encontrar essa cura?
            Paulo fala que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.16,17.
            Quando Deus fala: “Não cobiçarás [...]”, Ex.20.17 Ele quer impedir os desejos do coração humano? Não.
            Deus deseja orientar a nossa conduta para o nosso bem.
            É dever de cada servo de Deus “guardar, pois, as palavras desta aliança e cumpri-las, para que prosperemos em tudo quanto fizermos”, Dt.29.9.
            É somente após o cumprimento desse dever que “o SENHOR, nosso Deus, nos dará abundância em toda obra das nossas mãos [...] se dermos ouvidos à voz do SENHOR, nosso Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se nos convertermos ao SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a nossa alma”, Dt.30.9,10.
            Os mandamentos não são proibições, mas sim, normas de vida que facilita a nossa caminhada.
            Vivemos em meio a várias pessoas e Deus nos orienta a controlar os nossos desejos, em especial no que concerne a “[...] a casa do [...] próximo [...]”, Ex.20.17.
            O 10º mandamento ensina [...]
1 – A proteção contra as ambições erradas.
            Os quatro primeiros mandamentos nos falam sobre a nossa atitude para com Deus.
            Os seis mandamentos restantes fala sobre o nosso relacionamento com o próximo.
            O 7º, 8º e o 9º mandamentos referem-se a atos consumados.
            O 10º mandamento condena as intenções más “porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21.
            O que é “[...] cobiça (?) [...]”, Ex.20.17. Sentimento íntimo de se apoderar dos bens do próximo, até mesmo de “[...] não cobiçar as coisas más [...]”, 1Co.10.6 como foi o caso do povo de Israel que “[...] tiveram grande desejo das comidas dos egípcios [...]”, Nm.11.4.
            O rei Davi desejou “[...] uma mulher que estava tomando banho [...] Bate-Seba [...] mulher de Urias [...] Davi enviou mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela [...]”, 2Sm.11.2-4.
            Qual foi a resposta de Deus para o rei Davi? Deus falou: “[...] Não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias [...] para ser tua mulher. Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol”, 2Sm.12.10-12.
            A Palavra de Deus considera a palavra “[...] cobiça [...]”, Ex.20.17 como repulsa a própria pessoa do Senhor.
            Isto acontece quando qualquer homem não toma “as imagens de escultura de seus deuses (para serem) queimadas; a prata e o ouro que estão sobre elas não (devem ser) cobiçadas, nem os tomarás para si, para que [...] não (sejamos) enlaçados neles; pois são abominação ao SENHOR, nosso Deus.”, Dt.7.25.
            Qualquer tipo de cobiça e até mesmo “[...] o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, Pv.22.1.    
            Como saber se estou cobiçando?
            Posso apreciar a beleza de uma mulher, de um carro, mas quando fito o olhar pela segunda vez, isso pode me levar à tentação.
            O 10º mandamento ensina [...]
2 – O respeito pelas coisas alheias.
            Você gostaria que alguém “[...] cobiçasse [...]”, Ex.20.17 o que é seu?
            Tudo aquilo que não nos pertence devemos respeitar.
            O desejo de muitos é ficar rico.
            Há muitas facilidades para alcançar esse fim pelo motivo de “[...] cada um (ser) tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Tg.1.14,15.
            Devido toda cobiça, as pessoas compram acima do limite.
            Tenho que respeitar o que é do próximo.
            Caso eu “[...] guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, me torno culpado de todos”, Tg.2.10, logo, não posso quebrar o 10º mandamento.
            O 10º mandamento ensina [...]
3 – O estímulo aos desejos legítimos.
            Eu posso ter desejos legítimos.
            Posso desejar ser rico trabalhando honestamente.
            Trabalhar não é sinônimo de roubo, jogo, enganação.
            Trabalhar é “[...] suar (o) [...] rosto (para) comer o teu pão [...]”, Gn.3.19.
            O cristão foi colocado neste mundo para “[...] ser [...] uma bênção [...]”, Gn.12.2.
            O que devo fazer para enfrentar a cobiça?
            Ter “[...] o seu prazer [...] na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”, Sl.1.2.
            Viver para Deus a ponto de “[...] se considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11.
            Crucificar a carne e “[...] andar no Espírito e jamais satisfazer à concupiscência da carne”, Gl.5.16.
            “Chegar-se a Deus, e ele se chegará a nós outros. Purificar as mãos [...] limpar o coração”, Tg.4.8.
            Orar e buscar ao Senhor porque “cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”, Tg.4.2.
            Trabalhar honestamente para que nenhum de nós “cobice de ninguém prata, nem outro, nem vestes [...] (isto deve ser feito porque) trabalhando [...] é mister (necessário) socorrer os necessitados e recordar as palavra do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”, At.20.33,35.
            Logo, “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necesitado”, Ef.4.28.
            Alegrar-se com o que possui e crer na providência de Deus, pois “tendo sustendo e com que nos vestir, estejamos contentes”, 1Tm.6.8.
            Concentrar o pensamento no que é saudável, pois “[...] tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude (qualidade moral) há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”, Fp.4.8.
            “Agradar (ao) [...] SENHOR, e ele satisfará os desejos do nosso coração”, Sl.37.4.
            O 10º mandamento nos ensina [...]
Conclusão:     A “não cobiçar a casa do nosso próximo. Não cobiçar a mulher do nosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao nosso próximo”, Ex.20.17.
            Estou agindo de acordo com o meu coração ou segundo a vontade de Deus?
           
            Adaptado por Rev. Salvador P. Santana da Revista Didaquê

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