O DESEJO CONTROLADO
Ex.20.17
Todos
tem desejo pelo que não é seu?
Desde
quando o homem pecou contra Deus, sempre um de nós ao “ver [...] a árvore que é boa para
se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, (este irá)
tomar do fruto e comer e dará também (a outra pessoa) e ela comerá”, Gn.3.6.
Isso
prova que todos nós somos humanos.
Se
todos nós temos desejos, o que precisamos fazer? Buscar a cura.
Aonde
vamos encontrar essa cura?
Paulo
fala que “toda
a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.16,17.
Quando
Deus fala: “Não
cobiçarás [...]”, Ex.20.17 Ele quer impedir os desejos do coração
humano? Não.
Deus
deseja orientar a nossa conduta para o nosso bem.
É
dever de cada servo de Deus “guardar, pois, as palavras desta aliança e cumpri-las, para
que prosperemos em tudo quanto fizermos”, Dt.29.9.
É
somente após o cumprimento desse dever que “o SENHOR, nosso Deus, nos dará abundância em toda
obra das nossas mãos [...] se dermos ouvidos à voz do SENHOR, nosso Deus,
guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei,
se nos convertermos ao SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda a
nossa alma”, Dt.30.9,10.
Os
mandamentos não são proibições, mas sim, normas de vida que facilita a nossa
caminhada.
Vivemos
em meio a várias pessoas e Deus nos orienta a controlar os nossos desejos, em
especial no que concerne a “[...] a casa do [...] próximo [...]”, Ex.20.17.
O
10º mandamento ensina [...]
1 – A proteção contra as ambições erradas.
Os
quatro primeiros mandamentos nos falam sobre a nossa atitude para com Deus.
Os
seis mandamentos restantes fala sobre o nosso relacionamento com o próximo.
O
7º, 8º e o 9º mandamentos referem-se a atos consumados.
O 10º mandamento condena as intenções más “porque de dentro, do coração dos homens, é
que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os
adultérios”, Mc.7.21.
O que é “[...] cobiça (?)
[...]”, Ex.20.17. Sentimento íntimo de se apoderar dos bens do próximo,
até mesmo de “[...] não cobiçar as coisas más [...]”, 1Co.10.6 como foi o caso do povo de Israel que “[...] tiveram
grande desejo das comidas dos egípcios [...]”, Nm.11.4.
O
rei Davi desejou “[...] uma mulher que estava tomando banho [...] Bate-Seba
[...] mulher de Urias [...] Davi enviou mensageiros que a trouxessem; ela veio,
e ele se deitou com ela [...]”, 2Sm.11.2-4.
Qual
foi a resposta de Deus para o rei Davi? Deus falou: “[...] Não se apartará a espada
jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias [...]
para ser tua mulher. Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei
o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu
próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol. Porque tu o
fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol”,
2Sm.12.10-12.
A
Palavra de Deus considera a palavra “[...] cobiça
[...]”, Ex.20.17 como repulsa a própria pessoa do Senhor.
Isto acontece quando qualquer homem
não toma “as imagens de escultura de seus deuses (para serem) queimadas; a prata e
o ouro que estão sobre elas não (devem ser) cobiçadas, nem os tomarás para si,
para que [...] não (sejamos) enlaçados neles; pois são abominação ao SENHOR,
nosso Deus.”, Dt.7.25.
Qualquer tipo de cobiça e até mesmo “[...] o amor do
dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e
a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, Pv.22.1.
Como saber se estou cobiçando?
Posso apreciar a beleza de uma
mulher, de um carro, mas quando fito o olhar pela segunda vez, isso pode me
levar à tentação.
O
10º mandamento ensina [...]
2 – O respeito pelas coisas alheias.
Você
gostaria que alguém “[...] cobiçasse [...]”,
Ex.20.17 o que é seu?
Tudo
aquilo que não nos pertence devemos respeitar.
O
desejo de muitos é ficar rico.
Há muitas facilidades para alcançar
esse fim pelo motivo de “[...] cada um (ser) tentado pela sua própria
cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver
concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”,
Tg.1.14,15.
Devido
toda cobiça, as pessoas compram acima do limite.
Tenho
que respeitar o que é do próximo.
Caso
eu “[...] guardar toda a lei, mas
tropeçar em um só ponto, me torno culpado de todos”, Tg.2.10, logo, não
posso quebrar o 10º mandamento.
O
10º mandamento ensina [...]
3 – O estímulo aos desejos legítimos.
Eu
posso ter desejos legítimos.
Posso
desejar ser rico trabalhando honestamente.
Trabalhar
não é sinônimo de roubo, jogo, enganação.
Trabalhar
é “[...] suar (o) [...] rosto (para)
comer o teu pão [...]”, Gn.3.19.
O
cristão foi colocado neste mundo para “[...]
ser [...] uma bênção [...]”, Gn.12.2.
O
que devo fazer para enfrentar a cobiça?
Ter
“[...] o seu prazer [...] na lei do
SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”, Sl.1.2.
Viver
para Deus a ponto de “[...] se
considerar morto para o pecado, mas vivo para Deus, em Cristo Jesus”, Rm.6.11.
Crucificar
a carne e “[...] andar no Espírito e
jamais satisfazer à concupiscência da carne”, Gl.5.16.
“Chegar-se a Deus, e ele se chegará a nós
outros. Purificar as mãos [...] limpar o coração”, Tg.4.8.
Orar
e buscar ao Senhor porque “cobiçamos e
nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a
fazer guerras. Nada temos, porque não pedimos”, Tg.4.2.
Trabalhar
honestamente para que nenhum de nós “cobice
de ninguém prata, nem outro, nem vestes [...] (isto deve ser feito porque)
trabalhando [...] é mister (necessário) socorrer os necessitados e recordar as
palavra do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”,
At.20.33,35.
Logo,
“aquele que furtava não furte mais;
antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com
que acudir ao necesitado”, Ef.4.28.
Alegrar-se
com o que possui e crer na providência de Deus, pois “tendo sustendo e com que nos vestir, estejamos contentes”,
1Tm.6.8.
Concentrar
o pensamento no que é saudável, pois “[...]
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude (qualidade moral) há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”, Fp.4.8.
“Agradar (ao) [...] SENHOR, e ele satisfará os
desejos do nosso coração”, Sl.37.4.
O
10º mandamento nos ensina [...]
Conclusão: A “não cobiçar a casa do nosso próximo. Não
cobiçar a mulher do nosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu
boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao nosso próximo”,
Ex.20.17.
Estou
agindo de acordo com o meu coração ou segundo a vontade de Deus?
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