quarta-feira, 24 de julho de 2013

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8

O QUE O LÍDER NUNCA PODE ESQUECER, 2Tm.2.8. Parte 1.     

Introdução.

            Quem foi o senador Lacerda Franco? 1924-1930 – Antonio de Lacerda Franco – 1853 - 1936    - diretor da estrada de ferro paulista e fundador da Cia telefônica de SP.
            Vivemos em um mundo sem memória.
            Grandes monumentos existem, mas não nos dizem nada.
            Possível que os parentes do senador desejaram que o seu nome fosse lembrado, mas [...]
Narração.
            Assim como Timóteo, não podemos esquecer-nos das coisas importantes para a nossa vida espiritual; “[...] Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            Para receber a salvação não existe meio termo, aquele “[...] que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18.
1 – Memória curta.
            Todos nós temos memória curta.
            Esquecemos com muita facilidade das bênçãos recebidas de Deus.
            Da mesma forma os “[...] israelitas no Egito, não atentaram (atenção) às maravilhas (que) Deus (fizera); não se lembraram da multidão das misericórdias (de) Deus e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho”, Sl.106.7.
            Julgamos que somos bons para receber de “[...] Deus (as bênçãos e a) salvação (pelo contrário, é) por amor do seu nome, para nos fazer notório o seu poder”, Sl.106.8.
            Tudo quanto Deus realiza neste mundo é para “[...] fazer conhecer a sua força e o seu poder; e saberão que o seu nome é SENHOR”, Jr.16.21.
            Quando Israel saiu da terra do Egito, Deus “repreendeu o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto”, Sl.106.9.
            Partiu da vontade de Deus “salvar os israelitas das mãos de quem os odiava e os remiu (pagamento de um preço) do poder do inimigo”, Sl.106.10.
            Quando faço o bem para alguém eu me lembro, mas quando sou favorecido, esqueço.
            Não teve interferência humana para “as águas cobrirem os seus opressores; nem um deles escapou”, Sl.106.11.
            Assim como os israelitas, de vez em quando nós “[...] cremos nas palavras (de) Deus [...]”, Sl.106.12.  
            Muitas vezes viemos para a casa do Senhor com o desejo apenas de receber bênçãos e não de “[...] cantar louvores (adoração, ação de graças)”, Sl.106.12..  
            Por falta de agradecimento, “cedo [...] esquecemos das obras (de) Deus e não [...] aguardamos os (seus) desígnios (conselho, propósito)”, Sl.106.13 em nosso favor.
            Por ter memória curta o povo “se entrega à cobiça, (como fez Israel) no deserto; e tentam a Deus [...]”, Sl.106.14.
            A história dos “[...] filhos de Israel (é de) esquecimento do Senhor, seu Deus; fizeram o que era mau perante o SENHOR e renderam culto aos baalins (Canaã) e ao poste-ídolo (deusa babilônica, Astarte)”, Jz.3.7.
            Por terem “[...] esquecido do SENHOR, seu Deus [...] eles (foram) entregues nas mãos de Sísera, comandante do exército de Hazor (norte Canaã), e nas mãos dos filisteus (oeste), e nas mãos do rei de Moabe (leste), que pelejaram contra eles”, 1Sm.12.9.
            Muitos que dizem conhecer a Deus sobem “nos lugares altos, se ouve [...] vozes, pranto e súplicas [...] (a outros deuses) porquanto pervertem o seu caminho e se esquecem do SENHOR, seu Deus”, Jr.3.21.
            Ainda hoje “quando temos pasto (bens, trabalho, saúde e) [...] (ficamos) [...] fartos, e, uma vez fartos, ensoberbece (orgulho) o (nosso) coração; por isso, [...] esquecemos de Deus”, Os.13.6.
            Todos têm memória curta, até mesmo os apóstolos.
            Certa vez Jesus “[...] mandou que a multidão se assentasse [...] tomou os cinco pães e os dois peixes [...] os abençoou [...] partiu os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram [...] cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças”, Mt.14.19-21.
            Tempos depois “[...] Jesus [...] teve compaixão [...] (daquele mesmo povo porque) [...] não tinha o que comer [...] mas os discípulos [...] (esqueceram-se dos milagres passados e perguntaram:) Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?”, Mr.15.32,33.
            A memória curta pode ser entendida como incredulidade, ou “[...] pequena fé [...] (por não ter) lembrado [...]”, Mt.16.8,9 dos milagres realizados por Jesus em nosso favor.
            Não posso esquecer. Tenho que [...]
2 – Lembrar quem Jesus é.
            Paulo fala para Timóteo “lembrar-se de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            Muito tempo distante do amigo é possível não reconhecê-lo quando encontrar.
            Para lembrar quem Jesus é, devemos “[...] escrever [...] um traslado (cópia da) [...] lei [...] e o ter (junto a si) [...] e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus [...]”, Dt.17.18,19.
            A Bíblia deve ser lida com o propósito de “[...] conhecer que Jesus está [...] (no) Pai, e nós, em Jesus, e Jesus, em nós”, Jo.14.20.
            Sempre existe o perigo de esquecer-se do verdadeiro Jesus de que “[...] Ele estava no mundo, (de que) o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”, Jo.1.10.
            O apóstolo “[...] Pedro negou Jesus, dizendo: Não o conheço [...]”, Mc.14.68.
            Paulo faz questão de “lembrar [...] (quem é) Jesus Cristo (além de ser) ressuscitado de entre os mortos (Paulo declara que Jesus é histórico) descendente de Davi [...]”, 2Tm.2.8, profetizado desde Gênesis.
            Deus, através de Isaías prometeu que “[...] o Senhor mesmo nos daria um sinal: [...] a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”, Is.7.14 – foi cumprida essa promessa.
            Paulo ainda “lembra [...] (que) Jesus Cristo [...] (é o mesmo anunciado no) evangelho”, 2Tm.2.8 que “[...] veio salvar o que estava perdido [...]”, Mt.18.11.
            Não podemos esquecer de [...]
3 – Lembrar das prioridades de Jesus.
            John Stott fala que “a igreja esquece-se frequentemente de Jesus Cristo, absorvendo-se ora em infrutíferos debates teológicos, ora em simples atividades humanitárias, ora em insignificantes programas restritos em seu círculo”.
            Ação da igreja e dos líderes nem sempre é o programa da ação de Jesus.
            Gastamos muito tempo com reuniões burocráticas, anotando estatística, deixando de pregar o evangelho, pois “Jesus [...] (veio) a fim de [...] pregar [...]”, Mc.1.38.
            Muitas vezes estamos fora de área da comunhão e da comunicação com Jesus.
            Certa vez “Jesus [...] (falava sobre a importância do homem) confessar Jesus diante dos homens [...] (daí, ele será) confessado diante dos anjos de Deus”, Lc.12.8.
            É importante saber também que aquele “[...] que o negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”, Lc.12.9.
            A situação se torna mais séria quando alguém “[...] blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”, Lc.12.10.
            Fora do contexto, nada a ver com a mensagem pregada, como muitos fazem, “[...] um homem que estava no meio da multidão [...] (apresenta um pedido estranho) Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”, Lc.12.13.
            As prioridades de Jesus são totalmente diferentes das nossas.
            “[...] Jesus (não veio para se tornar) [...] juiz ou partidor [...]”, Lc.12.14 de bens, “[...] Jesus [...] veio [...] para salvar”, Jo.12.47 o homem pecador.
            A nossa prioridade neste mundo não é buscar a “[...] avareza (mesmo porque, devemos-nos) guardar (contra) [...] porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”, Lc.12.15.
            O líder não pode esquecer de [...]
4 – Lembrar da vitória de Jesus.
            Paulo faz Timóteo “lembrar (que) [...] Jesus Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            A maior diferença e vitória entre o cristianismo e as demais religiões é saber que Jesus não está “[...] entre os mortos [...] (Ele) vive [...]”, Lc.24.5.
            Não podemos lembrar um Jesus morto, pregado na cruz, “[...] Jesus Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
            A “[...] morte (de Jesus) foi (necessária para) comprar [...] com o seu sangue para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”, Ap.5.9.
            “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”, 2Tm.2.8 é saber que “[...] se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”, 1Co.15.54. 
            A ressurreição de Jesus é a garantia da “[...] vitória (sobre a) morte [...] (porque ela perde) o seu aguilhão (ferrão) [...]”, 1Co.15.55.
            “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”, 2Tm.2.8 é ter a certeza de que temos “[...] a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Co.15.57.
            Certa vez Paulo falou para Timóteo “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
            Timóteo tinha condições de enfrentar qualquer problema, qualquer batalha “[...] prostrado aos pés de Jesus [...]”, Lc.5.8.
            Paulo nos faz “lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
Conclusão:     A ressurreição de Jesus nos avisa que “[...] para os homens é impossível (muitas coisas); contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível”, Mc.10.27.
            Para Deus não existe nenhuma batalha perdida, nenhum inimigo poderoso, para não ser vencido, pois “bem sabemos que (Jesus) tudo pode, e nenhum dos seus planos pode ser frustrado”, Jó 42.2.
            Não posso ter memória curta.
            Devo “[...] trazer à memória o que me pode dar esperança”, Lm.3.21: “Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8, só assim “[...] seremos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.


     Adaptado por Rev. Salvador P. Santana da Revista CCC – Modelo Bíblico de Liderança – Nossa Fé. 

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