O QUE O LÍDER NUNCA PODE
ESQUECER, 2Tm.2.8. Parte 1.
Introdução.
Quem foi
o senador Lacerda Franco? 1924-1930 – Antonio de Lacerda Franco – 1853 - 1936 - diretor da estrada de ferro paulista e
fundador da Cia telefônica de SP.
Vivemos
em um mundo sem memória.
Grandes
monumentos existem, mas não nos dizem nada.
Possível
que os parentes do senador desejaram que o seu nome fosse lembrado, mas [...]
Narração.
Assim
como Timóteo, não podemos esquecer-nos das coisas importantes para a nossa vida
espiritual; “[...] Jesus Cristo,
ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
Para
receber a salvação não existe meio termo, aquele “[...] que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18.
1 – Memória curta.
Todos nós
temos memória curta.
Esquecemos
com muita facilidade das bênçãos recebidas de Deus.
Da mesma
forma os “[...] israelitas no Egito,
não atentaram (atenção) às maravilhas (que) Deus (fizera); não se lembraram da
multidão das misericórdias (de) Deus e foram rebeldes junto ao mar, o mar
Vermelho”, Sl.106.7.
Julgamos
que somos bons para receber de “[...] Deus
(as bênçãos e a) salvação (pelo contrário, é) por amor do seu nome, para nos fazer
notório o seu poder”, Sl.106.8.
Tudo
quanto Deus realiza neste mundo é para “[...]
fazer conhecer a sua força e o seu poder; e saberão que o seu nome é SENHOR”,
Jr.16.21.
Quando
Israel saiu da terra do Egito, Deus “repreendeu
o mar Vermelho, e ele secou; e fê-los passar pelos abismos, como por um deserto”,
Sl.106.9.
Partiu da
vontade de Deus “salvar os israelitas
das mãos de quem os odiava e os remiu (pagamento de um preço) do poder do
inimigo”, Sl.106.10.
Quando
faço o bem para alguém eu me lembro, mas quando sou favorecido, esqueço.
Não teve
interferência humana para “as águas
cobrirem os seus opressores; nem um deles escapou”, Sl.106.11.
Assim
como os israelitas, de vez em quando nós “[...]
cremos nas palavras (de) Deus [...]”, Sl.106.12.
Muitas
vezes viemos para a casa do Senhor com o desejo apenas de receber bênçãos e não
de “[...] cantar louvores (adoração,
ação de graças)”, Sl.106.12..
Por falta
de agradecimento, “cedo [...] esquecemos
das obras (de) Deus e não [...] aguardamos os (seus) desígnios (conselho,
propósito)”, Sl.106.13 em nosso favor.
Por ter
memória curta o povo “se entrega à
cobiça, (como fez Israel) no deserto; e tentam a Deus [...]”, Sl.106.14.
A
história dos “[...] filhos de Israel (é
de) esquecimento do Senhor, seu Deus; fizeram o que era mau perante o SENHOR e
renderam culto aos baalins (Canaã) e ao poste-ídolo (deusa babilônica, Astarte)”,
Jz.3.7.
Por terem
“[...] esquecido do SENHOR, seu Deus [...]
eles (foram) entregues nas mãos de Sísera, comandante do exército de Hazor
(norte Canaã), e nas mãos dos filisteus (oeste), e nas mãos do rei de Moabe (leste),
que pelejaram contra eles”, 1Sm.12.9.
Muitos
que dizem conhecer a Deus sobem “nos
lugares altos, se ouve [...] vozes, pranto e súplicas [...] (a outros deuses) porquanto
pervertem o seu caminho e se esquecem do SENHOR, seu Deus”, Jr.3.21.
Ainda
hoje “quando temos pasto (bens,
trabalho, saúde e) [...] (ficamos) [...] fartos, e, uma vez fartos, ensoberbece
(orgulho) o (nosso) coração; por isso, [...] esquecemos de Deus”,
Os.13.6.
Todos têm
memória curta, até mesmo os apóstolos.
Certa vez
Jesus “[...] mandou que a multidão se
assentasse [...] tomou os cinco pães e os dois peixes [...] os abençoou [...]
partiu os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e
se fartaram [...] cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças”,
Mt.14.19-21.
Tempos
depois “[...] Jesus [...] teve
compaixão [...] (daquele mesmo povo porque) [...] não tinha o que comer [...] mas
os discípulos [...] (esqueceram-se dos milagres passados e perguntaram:) Onde
haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?”,
Mr.15.32,33.
A memória
curta pode ser entendida como incredulidade, ou “[...]
pequena fé [...] (por não ter) lembrado [...]”, Mt.16.8,9 dos milagres
realizados por Jesus em nosso favor.
Não posso
esquecer. Tenho que [...]
2 – Lembrar quem
Jesus é.
Paulo
fala para Timóteo “lembrar-se de Jesus
Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
Muito
tempo distante do amigo é possível não reconhecê-lo quando encontrar.
Para
lembrar quem Jesus é, devemos “[...] escrever
[...] um traslado (cópia da) [...] lei [...] e o ter (junto a si) [...] e nele
lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus
[...]”, Dt.17.18,19.
A Bíblia
deve ser lida com o propósito de “[...]
conhecer que Jesus está [...] (no) Pai, e nós, em Jesus, e Jesus, em nós”,
Jo.14.20.
Sempre
existe o perigo de esquecer-se do verdadeiro Jesus de que “[...] Ele estava no mundo, (de que) o mundo
foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”, Jo.1.10.
O
apóstolo “[...] Pedro negou Jesus,
dizendo: Não o conheço [...]”, Mc.14.68.
Paulo faz
questão de “lembrar [...] (quem é) Jesus
Cristo (além de ser) ressuscitado de entre os mortos (Paulo declara que Jesus é
histórico) descendente de Davi [...]”, 2Tm.2.8, profetizado desde
Gênesis.
Deus,
através de Isaías prometeu que “[...] o
Senhor mesmo nos daria um sinal: [...] a virgem conceberá e dará à luz um filho
e lhe chamará Emanuel”, Is.7.14 – foi cumprida essa promessa.
Paulo
ainda “lembra [...] (que) Jesus Cristo
[...] (é o mesmo anunciado no) evangelho”, 2Tm.2.8 que “[...] veio salvar o que estava perdido [...]”,
Mt.18.11.
Não
podemos esquecer de [...]
3 – Lembrar das
prioridades de Jesus.
John
Stott fala que “a igreja esquece-se
frequentemente de Jesus Cristo, absorvendo-se ora em infrutíferos debates
teológicos, ora em simples atividades humanitárias, ora em insignificantes
programas restritos em seu círculo”.
Ação da
igreja e dos líderes nem sempre é o programa da ação de Jesus.
Gastamos
muito tempo com reuniões burocráticas, anotando estatística, deixando de pregar
o evangelho, pois “Jesus [...] (veio) a
fim de [...] pregar [...]”, Mc.1.38.
Muitas
vezes estamos fora de área da comunhão e da comunicação com Jesus.
Certa vez
“Jesus [...] (falava sobre a
importância do homem) confessar Jesus diante dos homens [...] (daí, ele será) confessado
diante dos anjos de Deus”, Lc.12.8.
É
importante saber também que aquele “[...]
que o negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”,
Lc.12.9.
A
situação se torna mais séria quando alguém “[...]
blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão”, Lc.12.10.
Fora do
contexto, nada a ver com a mensagem pregada, como muitos fazem, “[...] um homem que estava no meio da multidão
[...] (apresenta um pedido estranho) Mestre, ordena a meu irmão que reparta
comigo a herança”, Lc.12.13.
As
prioridades de Jesus são totalmente diferentes das nossas.
“[...] Jesus (não veio para se tornar) [...] juiz
ou partidor [...]”, Lc.12.14 de bens, “[...]
Jesus [...] veio [...] para salvar”, Jo.12.47 o homem pecador.
A nossa
prioridade neste mundo não é buscar a “[...]
avareza (mesmo porque, devemos-nos) guardar (contra) [...] porque a vida de um
homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”, Lc.12.15.
O líder
não pode esquecer de [...]
4 – Lembrar da
vitória de Jesus.
Paulo faz
Timóteo “lembrar (que) [...] Jesus
Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
A maior diferença
e vitória entre o cristianismo e as demais religiões é saber que Jesus não está
“[...] entre os mortos [...] (Ele) vive
[...]”, Lc.24.5.
Não podemos
lembrar um Jesus morto, pregado na cruz, “[...]
Jesus Cristo, ressuscitou de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
A “[...] morte (de Jesus) foi (necessária para)
comprar [...] com o seu sangue para Deus os que procedem de toda tribo, língua,
povo e nação”, Ap.5.9.
“Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”,
2Tm.2.8 é saber que “[...] se cumprirá
a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória”,
1Co.15.54.
A
ressurreição de Jesus é a garantia da “[...]
vitória (sobre a) morte [...] (porque ela perde) o seu aguilhão (ferrão) [...]”,
1Co.15.55.
“Lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado [...]”,
2Tm.2.8 é ter a certeza de que temos “[...]
a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Co.15.57.
Certa vez
Paulo falou para Timóteo “ter cuidado
de si mesmo e da doutrina [...]”, 1Tm.4.16.
Timóteo
tinha condições de enfrentar qualquer problema, qualquer batalha “[...] prostrado aos pés de Jesus [...]”,
Lc.5.8.
Paulo nos
faz “lembrar de Jesus Cristo,
ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8.
Conclusão: A ressurreição de Jesus nos avisa que “[...] para os homens é impossível (muitas
coisas); contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível”,
Mc.10.27.
Para Deus
não existe nenhuma batalha perdida, nenhum inimigo poderoso, para não ser
vencido, pois “bem sabemos que (Jesus) tudo
pode, e nenhum dos seus planos pode ser frustrado”, Jó 42.2.
Não posso
ter memória curta.
Devo “[...] trazer à memória o que me pode dar
esperança”, Lm.3.21: “Lembrar de
Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos [...]”, 2Tm.2.8, só assim
“[...] seremos mais que vencedores, por
meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.
Adaptado
por Rev. Salvador P. Santana da Revista CCC – Modelo Bíblico de Liderança –
Nossa Fé.
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