quinta-feira, 18 de julho de 2013

JOGANDO LIMPO, Ex.20.15

JOGANDO LIMPO
Ex.20.15

            Existe muito roubo no Brasil?
            É o rico ou o pobre que rouba mais? Nem um, nem outro. Isso depende de cada coração, “porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios”, Mc.7.21.
            Por que o homem chega a esse ponto?
            Pobreza? Ganância? Hobb, cleptomania? Distúrbio psicopatológico que leva a pessoa a roubar coisas diversas, até sem valor.
            Desde quando existe o roubo?
            A proposta do homem é roubar, enriquecer fácil.
            Qual é a proposta de Deus? “Não furtarás”, Ex.20.15.
            O cristão rouba?
            Todos os servos de Deus são fiéis nos dízimos (bruto)?
            O pagamento do salário do seu empregado é justo e em dia?
            As horas do seu trabalho são justas ou você chega tarde e sai mais cedo?
            Biblicamente não furtar é [...]
1 – Um apelo a não opressão.
            “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”, Pv.22.1.
            Este texto tem valor para você?
            “[...] O bom nome [...]”, Pv.22.1 permanece, mas “[...] as muitas riquezas [...] a prata e o ouro”, Pv.22.1 desaparece.
            O dinheiro compra, obriga, faz de tudo um pouco, e quando evapora, então, o que precisa “[...] valer (é) o bom nome [...]”, Pv.22.1.
            Israel estava oprimido e humilhado no Egito, mas quando entrou na terra prometida, foram divididas as terras com o propósito de que cada um evitasse a opressão.
            O desejo de Deus é que eu e você aprendamos a não tirar vantagem do próximo devido a sua fraqueza ou pela falta de instrução que ele tem, tal como “o comprador (que) diz (:) nada vale, nada vale, mas, indo-se, então, se gaba”, Pv.20.14.
            Precisa vender a casa, o carro porque está apertado, o amigo aproveita.
            Contrata menor e estrangeiro sem precisar assinar carteira de trabalho.
            A ordem de Deus é que eu e você aprendamos, “no seu dia, lhe dar o seu salário, antes do pôr do sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra mim ao SENHOR, e haja em mim pecado”, Dt.24.15.
            A experiência que já passei serve para “não roubar ao pobre, porque é pobre, nem oprimir em juízo ao aflito, porque o SENHOR defenderá a causa deles e tirará a vida aos que os despojam”, Pv.22.22,23.
            Como o rico tem poder temporário, ele oprime mais a ponto de “[...] o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos e que por eles foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos [...] (isto acontece porque os ricos) tem vivido regaladamente sobre a terra; tem vivido nos prazeres; tem engordado o seu coração, em dia de matança”, Tg.5.4,5.
            A reprimenda de Deus de um “ai (é para aqueles) [...] que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra! A meus ouvidos diz o SENHOR dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, até as grandes e belas, sem moradores”, Is.5.8,9.
            Vamos dizer não à opressão.
            Jogar limpo é [...]
2 – Um apelo a honestidade.
            Paulo fala que “[...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento”, Fp.4.8.
            Hoje quem age com honestidade não é bem visto no meio da sociedade.
            Precisamos buscar ser como Samuel quando disse: “Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei (reter ou usurpar algum bem ou direito)? A quem oprimi (pressão)? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei. Então, responderam: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém”, 1Sm.12.3,4.
            A honestidade deve fazer parte da vida do cristão a ponto de “manter exemplar o nosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra nós outros como de malfeitores, observando-nos em nossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação”, 1Pe.2.12.
            A honestidade “[...] é (requerida da) [...] vontade de Deus, que, pela prática do bem, façamos emudecer a ignorância dos insensatos; como livres que somos, não usando, todavia, a liberdade por pretexto (ocultar a verdade) da malícia (esperteza), mas vivendo como servos de Deus”, 1Pe.2.15,16.
            Paulo fala sobre “[...] o que nos (deve trazer) preocupação é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens”, 2Co.8.21.
            Você tem sido honesto com você mesmo?
            Tem sido honesto para com Deus? Não adianta mentir, pois “para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”, Sl.139.7.
            Jogar limpo é [...]
3 – Um apelo ao trabalho.
            Qual é o meio mais prático para o cristão ficar rico?
            Desde quando “[...] o SENHOR Deus tomou ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”, Gn.2.15, cada um precisa cuidar da sua própria vida.
            O trabalho engrandece, dignifica, valoriza o homem.
            A ordem de Deus é que todos os homens “trabalhem seis dias e faça toda a sua obra”, Dt.5.13.
            Todos quantos desejam trabalhar acham alguma coisa para fazer: lavar, passar, engraxar, catar latinha.
            Todos nós precisamos “[...] aprender a viver contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11.
            Paulo fala que se cada um de nós “tiver sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”, 1Tm.6.8.
            Jogando limpo com Deus [...]
Conclusão:     Serei transformado.

            Caso algum de nós “[...] furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”, Ef.4.28.
Rev. Salvador P. Santana
Adaptado da Revista Didaquê

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