sexta-feira, 30 de maio de 2014

EXEMPLO DE VIDA, 1Co.10.32,33.



EXEMPLO DE VIDA
1Co.10.32,33

Introd.:           “É um lugar comum, entre os filósofos, dizer que os indivíduos que buscam a sua própria felicidade não a encontram; pois é buscando a felicidade de outros que cada homem encontra a sua própria felicidade”.
Nar.:   O capítulo 10 da carta aos Coríntios fala sobre o mau exemplo dos israelitas no tempo do Êxodo.
            Paulo fala que “[...] Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto (por quarenta anos)”, 1Co.10.5.
            O desagrado de Deus fora pelo motivo de “[...] alguns deles (se tornarem) idólatras [...] (quando se) assentaram para comer e beber e levantaram-se para divertir-se. E (também) [...] praticaram imoralidade (“[...] prostituindo com as filhas dos moabitas”, Nm.25.1) [...]”, 1Co.10.7,8.
            Paulo instrui os novos convertidos a serem exemplo devido a corrupção moral e a libertinagem que havia entre os cidadãos daquela época, por isso, “todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”, 1Co.10.23 quando levo alguém a tropeçar.
Propos.:          A vida exemplar está em extinção.
Trans.:           Seja um exemplo de vida para [...]
1 – Não causar tropeço.
            O “não [...] tropeçar (ser induzido a pecar, bater contra, conduzir outros a pecar) [...]”, 1Co.10.32 deve nascer, primeiro, dentro do meu coração.
            O “[...] mandamento (de) Jesus (é) [...] que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos amou [...]”, Jo.13.34.
            É somente a partir desse primeiro estágio amoroso por nós mesmos é que vamos aprender a “não nos tornar causa de tropeço (bater contra ou conduzir outros a pecar pelo modo de vida que levamos) [...]”, 1Co.10.32.
            O “não [...] tornar causa de tropeço (não deve ser somente contra a minha pessoa) [...]”, 1Co.10.32.
            Preciso saber que faço parte de uma família, vivo em meio a sociedade.
            O texto é bem claro ao falar que “não nos tornemos causa de tropeço nem para judeus (o povo Judeu nasceu de um único tronco, Abraão-Isaque-Jacó-12, portanto, a minha família está em jogo neste caso) [...]”, 1Co.10.32.
            A nossa “[...] causa de tropeço [...]”, 1Co.10.32 dentro do nosso lar fala do modo que agimos, o ambiente que frequentamos, as brigas que buscamos, as nossas palavras, os xingamentos, a falta de respeito, amizades, vícios – tudo isso é visto pelos nossos.
            É nosso dever também, “não [...] (ser) causa de tropeço [...] nem para gentios (incrédulo, vizinho, trabalho, comércio quando compra e não paga) [...]”, 1Co.10.32.
            Como “[...] filhos de Deus [...] (devemos) nos tornar irrepreensíveis (sem culpa, sem censura) e sinceros [...] no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual (precisamos) resplandecer (brilhar, se expor) como luzeiros no mundo”, Fp.2.15.
            Não nos tornar causa de tropeço (não deve ser apenas contra a nossa família ou os nossos amigos. O texto declara que) nem tampouco para a igreja de Deus”, 1Co.10.32.
            Os nossos irmãos em Cristo não pode ficar prejudicados pelo nosso mau testemunho.
            A nossa igreja não pode ser difamada, ser mal vista, prejudicada por nossa culpa.
            Não (seja uma) [...] causa de tropeço [...]”, 1Co.10.32, seja um “[...] homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”, 1Tm.6.11.
            O exemplo de vida nos conduz para a [...]
2 – Agradabilidade.
            Precisamos distinguir o “[...] ser agradável [...]”, 1Co.10.33 da concordância das coisas erradas.
            [...] Não (podemos) ser cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovamos. (Devemos) ouvir [...] (a) voz do céu, dizendo: Retirai-vos (do meio) dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos”, Ef.5.11; Ap.18.4.
            Para eu e você apresentar exemplo de vida, precisamos fazer “assim como Paulo também procurou [...]”, 1Co.10.33 fazer “[...] sempre (com) consciência pura diante de Deus e dos homens”, At.24.16 atos de gratidão, servidão, humildade, cordialidade, agradabilidade.
            Temos que entender que “[...] Paulo procurou [...] em tudo, ser agradável (com esforço) [...]”, 1Co.10.33 aos familiares, amigos e a sua igreja.
            A “[...] agradabilidade (deve ser para) [...] todos [...]”, 1Co.10.33, então, não podemos excluir nenhum da família, da sociedade e nem da igreja.
            Esse modo de dar exemplo é para eu e você “[...] não buscar o nosso próprio interesse [...]”, 1Co.10.33, mas com o desejo de contribuir com o outro para ajudá-lo reerguer, sair da masmorra em que vive.
            Note bem que Paulo enfatiza que são “[...] muitos (os que precisam perceber em nós que) somos agradáveis (interesse em ajudar o outro, vê-lo feliz) [...]”, 1Co.10.33.
            O meu exemplo de vida pode [...]
Conclusão:      Levar muitos para o céu.
            No momento em que eu e você “não [...] causar [...] tropeço [...] para judeus (família), nem para gentios (vizinhos, amigos, colegas, inimigos), nem tampouco para a igreja de Deus (os meus irmãos)”, 1Co.10.32, é possível que sejamos “[...] em tudo, [...] agradáveis a todos [...] (e o resultado, não depende de nós, mas de Deus) para que sejam salvos (alguns da família, dos amigos e dos irmãos)”, 1Co.10.33.
            Seja um exemplo de vida! Busque a felicidade do outro, assim, você irá encontra a sua felicidade.

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 28 de maio de 2014

RUMO À FELICIDADE, Ec.9.1-12.



RUMO À FELICIDADE, Ec.9.1-12.

Tópicos para reflexão.
            Eclesiastes fala da insatisfação do ser humano para com a vida no mundo criado por Deus.
            Para Salomão, tudo quanto se passa debaixo do sol não passa de inutilidade, enorme canseira, desprovida de todo e qualquer significado, quando o homem vive longe de Deus.
            O objetivo da reflexão do rei é sobre a vida. Seus referenciais são religiosos enquanto:
            * O ser humano do seu tempo distanciava-se do projeto inicial de Deus, pois a declaração de fé para todo o povo judeu era única: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”, Dt.6.4,5.
            * Essa profissão de fé, tanto para o povo judeu, quanto para nós, tem a proposta de dar sentido à vida humana, a fim de que todas as atividades exercidas pelo homem sejam feitas com prazer e que tenham sempre um fim a alcançar.
            Ao olhar para Deus, reconhecemos que é “porque dele (Jesus), e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.
            O filho de Davi declara que “deveras (verdadeiramente) se aplicou a todas estas coisas para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro”, Ec.9.1.
            Como “nós não sabemos o que sucederá amanhã [..] (porque) somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”, Tg.4.14, a certeza de Salomão é que “tudo sucede igualmente a todos (“porque os vivos sabem que hão de morrer [...]”, Ec.9.5) [...]”, Ec.9.2.
            O final é igual para todos e independe da conduta moral do ser humano. É por este motivo que o Pregador usa a antítese (contrário): “[..] justo/perverso; bom/puro/impuro; sacrifica/não sacrifica; bom/pecador; jura/teme o juramento”, Ec.9.2.
            Precisamos aprender a viver bem neste mundo enquanto “[..] vivemos e não vemos a morte [..] ou (enquanto estamos) [..] livres [..] das garras do sepulcro [..]”, Sl.89.48.
            O mesmo autor já havia falado que todos nós precisamos “[...] provar [...] a alegria; gozar [...] a felicidade [...]”, Ec.2.1 com toda a nossa família.
Tópicos para reflexão.
1 – Plenitude de esperança.
            Quanto maior a esperança, melhor a valorização da nossa vida.
            O livro de Jó declara que “[...] há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos”, Jó 14.7.
            Salomão também declara que, “para aquele que está entre os vivos há esperança [...]”, Ec.9.4 de dias melhores.
            Para todo aquele “[...] que crê em o nome de [...] Jesus Cristo [...]”, 1Jo.3.23, temos o “[...] Senhor [...] (como) a nossa esperança”, Sl.39.7.
            Para demonstrar a plenitude de “[...] esperança [...] (o Pregador fala que) vale mais um cão (animal desprezível) vivo do que um leão (símbolo de poder e realiza) morto”, Ec.9.4 que não tem nenhuma utilidade.
            A esperança de uma vida abençoada é o que pode nos dá direção, isto se deve “porque os vivos sabem que hão de morrer [...]”, Ec.9.5 e, enquanto não chega o dia da morte, precisamos continuar tendo esperança de buscar uma vida melhor física, financeira e espiritual.
            A esperança pode morrer se caso eu e você estiver “[...] morto (espiritualmente, daí,) não sabemos coisa nenhuma, nem tampouco temos [...] recompensa, porque a nossa memória jaz no esquecimento”, Ec.9.5.
            É por este motivo que “amor, ódio e inveja para (os mortos espiritualmente) [...] já pereceram [...]”, Ec.9.6.
            São pessoas que já perderam a esperança de viver, lutar, buscar o melhor para si mesmo e para os seus.
            Essa atitude de desânimo em muitas pessoas é “[...] para sempre (em suas vidas) [...]”, Ec.9.6.
            A plenitude de esperança precisa ser regatada porque muitos homens “[...] não têm [...] parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”, Ec.9.6 – trabalho feito com dedicação, diversão sadia, boas amizades, relacionamento familiar, desejo de buscar a Deus.
            A busca da esperança nos incentiva [...]
            1.1 – Na formação e manutenção de valores.
            Existe um “[...] valor espiritual [...]”, Rm.15.27 que todo homem que busca a Deus precisa buscar.
            Além desse valor, é preciso investir em [...]
            A. Ética no conhecimento.
            Ter e adquirir conhecimento não constitui privilégio dos vivos sobre os vivos, muito menos sobre os mortos.
            A grandeza do homem é pedir para Deus que ele seja “ensinado (a ter) bom juízo e conhecimento (vindo do alto para servir o bem comum de todos) [...]”, Sl.119.66.
            O rumo à felicidade nos fala sobre o [...]     
            B. Respeito pela memória dos que já partiram.
            Os que já partiram merecem o nosso respeito.
            Devemos saber que todos os “[...] mortos [...] (tem direito a uma) sepultura [...]”, Gn.23.6.
            O que não se pode fazer é “ferir a nossa carne pelos mortos (como se estivéssemos respeitando ou fazendo-lhes uma homenagem) [...]”, Lv.19.28 e “[...] nem [...] consultar os mortos (para nos dá direção ou auxílio, pois eles estão mortos)”, Dt.18.11.
            Cada um de nós deve “pensar nos dias de outrora, trazer à lembrança os anos de passados tempos”, Sl.77.5 sobre “o que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais”, Sl.78.3.
            Rumo à felicidade é [...]
            C. Desnudar dos sentimentos.
            Precisamos saber sobre aqueles que “já pereceram (que eles não) amam, (não) odeiam e (nem tem) inveja [...]”, Ec.9.6; isto nos mostra que estamos vivos e nós podemos sentir tudo isso.
            Então, é preciso reconhecer o “amor (de verdade que nasce em Cristo e procurar entender o) ódio e (a) inveja (que existe dentro de nós) [...]”, Ec.9.6 para saber administrar e lidar com todas as pessoas.
            Rumo à felicidade nos fala que devemos andar [...]
            1.2 – Na transformação concreta da vida.
            Como sabemos que para muitos “já pereceu (o) amor (pelos amigos), (o) ódio (a cada dia aumenta em seu coração) e (a) inveja (é constante) [...]”, Ec.9.6, então, o que nos resta fazer é buscar a “[...] transformação pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.
            Não podemos ser como mortos “[...] para sempre (que) não têm [...] parte (desconhece porque não vive) em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”, Ec.9.6.
            Precisamos ser “[...] libertados do pecado, transformados em servos de Deus, ter o [...] (o) fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna”, Rm.6.22.
            Só assim teremos uma transformação concreta para a vida.
            Você está disposto a ser transformado?
            Quando decidimos caminhar rumo à felicidade, somos [...]
2 – Gratos na celebração da vida.
            Seria ingênuo pensar que nosso viver pode converter-se em festa ou banquete perpétuo.
            Enquanto estiver neste mundo, “vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras”, Ec.9.7.
            Mas, é bom lembrar que, participando dos prazeres deste mundo, “em todo tempo (deve) ser alvas (purificar) as nossas vestes (agir lealmente e com fidelidade), e jamais falte o óleo (azeite, Espírito Santo) sobre a nossa cabeça”, Ec.9.8.
            A gratidão é porque Deus nos concede os prazeres mais simples e universais da vida cotidiana como resultado da graça divina.
            Essa gratidão aponta também para a família.
            Salomão fala de “gozar (dar atenção, contemplar) a vida com a mulher que (você) ama [...]”, Ec.9.9 – carinho, dedicação, respeito, cuidado.
            Esse “[...] amor (não pode ser apenas no dia do casamento ou em dias especiais, deve ser) todos os dias de tua vida fugaz (passageiro), os quais Deus te deu debaixo do sol [...]”, Ec.9.9.
            A nossa gratidão é devido o desfrute que temos neste mundo, “[...] porque (a nossa família) [...] é a [...] porção (que recebemos) nesta vida pelo trabalho com que nos afadigamos debaixo do sol”, Ec.9.9.
            É por este motivo que “tudo quanto te vier à mão para fazer (em favor da sua família), faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”, Ec.9.10.
            Rumo à felicidade, precisar ter a [...]
3 – Consciência das alegrias e agonias da vida.
            A nossa primeira consciência é procurar em nossa “visão (de que) ainda (estamos) debaixo do sol [...]”, Ec.9.11, logo, ainda não alcançamos o céu; falta muito tempo.
            Ao olhar para uma sociedade que privilegia os bem-sucedidos, vale a observação de que os sucessos e as desgraças da vida não são determinados pelo acúmulo das nossas habilidades.
            Salomão já reconhecia “[...] que não é dos ligeiros (leve, rápido) o prêmio, nem dos valentes (forte, corajoso), a vitória, nem tampouco dos sábios (trabalho, administração, habilidoso), o pão, nem ainda dos prudentes (encarar situação com cuidado, discernir), a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (oferecido por Deus) e do acaso (alcançar o alvo com persistência e fé em Deus)”, Ec.9.11.
            Essa falta de conhecimento do bem ou mal que nos sobrevirá é pelo simples motivo que “[...] o homem não saber a sua hora (da felicidade/ infelicidade ou vida/morte) [...]”, Ec.9.12.
            Assim, todos nós somos “[...] como os peixes que se apanham com a rede traiçoeira e como os passarinhos que se prendem com o laço [...]”, Ec.9.12.
            Desta forma somos nós quando enfrentamos tristezas e alegrias neste mundo, vêm de quando não pedimos as angústias, dificuldades e “[...] assim se enredam (atrapalham, caem em armadilha) também os filhos dos homens no tempo da calamidade (desgraça, desastre), quando cai de repente sobre nós”, Ec.9.12.
            Ao tomar o rumo da felicidade, nos “[...] aplicamos a todas estas coisas para claramente entender tudo isto (que acontece no mundo) [...]”, Ec.9.1.
            Como não entendemos muito bem o que acontece neste mundo, precisamos aceitar “[...] que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus [...]”, Ec.9.1, pois “tudo Deus faz como lhe agrada (pelo razão de que Ele) está no céu (e nós somos apenas criatura) [...]”, Sl.115.3.
            Qual de nós pode saber “[...] se é amor ou se é ódio que está à nossa espera (?), homem (nenhum) o sabe. Tudo nos está oculto no futuro”, Ec.9.1.
            Ruma à felicidade [...]
Conclusão:     Eu e você ainda vamos encontrar “estes [...] males que há em tudo quanto se faz debaixo do sol [...]”, Ec.9.3.
            Se o texto fala que “[...] a todos sucede o mesmo (então eu e você estamos incluídos; não tem como escapara) [...]”, Ec.9.3.
            Mas, é preciso saber “[...] também (que) o coração dos homens está cheio de maldade [...]”, Ec.9.3, eis o motivo de muitas tragédias em nossas vidas.
            Não fique preocupado com o que você irá encontrar rumo à felicidade, porque também, aqueles homens que fazem o mal, em muito deles “[...] há desvarios (desordem mental) enquanto vivem; depois, (todos os homens, sem escapar um, estará indo) rumo aos mortos”, Ec.9.3, daí, “[...] ressuscitarão, uns para a vida eterna (onde Deus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4, mas para) [...] e outros (a ressurreição será) para vergonha e horror eterno”, Dn.12.2.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Saulo Marcos de Almeida.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

RESPEITO ÀS AUTORIDADES, Rm.13.1-7.



RESPEITO ÀS AUTORIDADES
Rm.13.1-7

Introd.:           Falei para Deus que no ano passado, a presidente da República e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foram vaiados, na abertura da Copa das Confederações. 
            Disse também que, no dia 03 de maio, na Expozebu, em Uberaba, MG, novamente a presidente foi vaiada.
            Aconteceu no dia 02 de maio, que o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande e os prefeitos de Vitória, Luciano Rezende e de Cariacica, Luizinho, receberam fortes vaias.
            O descontentamento com as autoridades a cada dia se agrava ainda mais em todo este mundo.
            O que o Senhor Deus tem a dizer sobre isso?
Nar.:   Deus pergunta: Os agressores são filhos de Deus?
            Respondi que não os conhecia.
            Disse Deus: A carta que inspirei o apóstolo Paulo a escrever foi endereçada aos romanos que estiveram em Jerusalém no dia de Pentecostes, estes, se converteram ao Senhor Jesus, e por serem romanos, teriam que moldar aos costumes bíblicos e não aos costumes pagãos de seus pais.
            A transformação espiritual deve começar com o devido respeito às autoridades civis.
Propos.:          Respeitar as autoridades? Perguntei. E se caso elas forem perversas, roubadores, malignos, amidos dos prazeres da vida, corruptos, enganadores?
Trans.:           Então Deus interrompeu dizendo [...]
1 – Toda autoridade é instituída (fixada) por Deus.
            Todo homem (salvo em Cristo deve) estar sujeito às autoridades superiores (pela dupla razão:) [...] porque não há autoridade que não proceda (origem) de Deus (seja ela má ou perversa, honesta ou desonesta) [...]”, Rm.13.1.
            A outra razão é que todas “[...] as autoridades que existem (neste mundo) foram por Deus instituídas (fixadas, imposição)”, Rm.13.1.
            Ora, se a autoridade procede de Deus “[...] aquele que se opõe (batalhar contra) à autoridade resiste (mais uma vez batalha contra) à [...] Deus [...]”, Rm.13.2.
            É preciso saber que, “do modo que (o governo age é da) [...] ordenação de Deus; e os que resistem (batalhar contra) trarão sobre si mesmos condenação (punição)”, Rm.13.2.
            Muitas vezes Deus nos pune através de governos autoritários para reconhecermos que o céu comanda.
            O respeito às autoridades nos levar a reconhecer que [...]
2 – O governo civil promove o bem e previne o mal.
            O texto declara que “[...] os magistrados (qualquer autoridade) não são para temor (medo, terror), quando se faz o bem [...]”, Rm.13.3, andar de modo justo, com integridade.
            O homem de Deus respeita a lei civil pelo motivo de “[...] que (toda) [...] autoridade é ministro de Deus para nosso bem (útil, saudável) [...]”, Rm.13.4.
            É preciso “[...] sim (ter) temor (medo, terror) [...] quando se faz o mal (pensar, sentir e agir de modo perverso, destrutivo) [...]”, Rm.13.3.
            Quem age de forma contrária às leis civis é certo que este homem “[...] não quer temer a autoridade (civil que é ordenada por Deus) [...]”, Rm.13.3, então, “[...] se fizeres o mal, teme (medo, terror); porque não é sem motivo que ela traz a espada (prender, ferir, maltratar) [...]”, Rm.13.4.
            A desobediência é castigada por aquele que “[...] é ministro de Deus, (ele atua como) vingador (persegue), para castigar (com raiva ou sob medida) o que pratica o mal”, Rm.13.4.
            Para escapar da condenação eu e você precisamos “[...] fazer o bem e teremos louvor (aprovação da) autoridade”, Rm.13.3.
            Deus permite as autoridades agirem dessa forma a fim de promover o nosso bem e prevenir o mal contra nós.
            O respeito às autoridades é um [...]
3 – Dever de consciência.
            O nosso respeito às autoridades “[...] não (é) somente por causa do temor (medo, pavor) da punição (castigo, prisão, retaliação) [...]”, Rm.13.5.
            Diante de todas as autoridades, do Policial Militar até a Presidente do país, “é necessário que lhe estejamos sujeitos (submeter ao controle, obedecer – termo militar – ainda que superior seja mais novo que eu) [...]”, Rm.13.5.
            Vemos que nem a “[...] sujeição (a ordem para obedecer e nem o) [...] temor (medo) da punição (de ser condenado tem impedido os homens de praticar crimes. Ora é) [...] também por dever de consciência (diferenciar entre o que é moralmente bom e mau)”, Rm.13.5.
            A minha voz interior ou o Espírito Santo irá mover os meus atos e pensamentos para aquilo que agrada a Deus.
            Fazer ou deixar de fazer alguma coisa não pode ser por causa do outro, mas por temor a Deus.
            Todas as autoridades estão no poder “[...] porque (elas) são ministros (empossados) de Deus [...]”, Rm.13.6.
            É “por esse motivo, também (que) pagamos tributos (imposto para eles punirem em nosso lugar os “[...] os homens [...] egoístas, avarentos, jactanciosos (orgulho), arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados (sem amor), implacáveis (não faz acordo), caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados (orgulho), mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”, 2Tm.3.2-4)[...]”, Rm.13.6.
            Estes, se não respeitam as autoridades, os “[...] ministros [...] atendem, constantemente, a este serviço (de punição dos desobedientes)”, Rm.13.6.
            Como servo de Deus, vamos respeitar as autoridades [...]
Conclusão:     Cumprindo com os nossos deveres.
            Pagando a todos o que lhes é devido [...] (amor, dedicação, serviço, amizade, companheirismo, respeito)”, Rm.13.7.
            Todos os crentes no Senhor Jesus precisam respeitar as autoridades.
            A ordem bíblica de “pagar [...] tributo (taxa indireta sobre mercadoria) [...] imposto (contribuição obrigatória que o governo exige) [...]”, Rm.13.7, não tem como escapar.
            No Brasil, a carga tributária é de 35% do PIB.
            PIB é a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano.
            Isso significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz.
            Em respeito às autoridades, temos que “pagar [...]”, Rm.13.7 essa carga tão pesada.
            O que fazer? Clame a Deus e mostre a sua insatisfação nas eleições, mas continue “pagando [...] a quem respeito (consideração para com aquele que ocupar o poder), respeito; a quem honra (prestada a toda autoridade), honra (avaliação, preço, reverência)”, Rm.13.7 para sermos considerados filhos de Deus obedientes.

            Rev. Salvador P. Santana