ISAQUE E REBECA – Um casal
dividido pelo amor por seus filhos, Gn.25.27,28.
Introd.: Conflitos em nossa vida não é nenhuma
novidade. Lidar com eles é uma necessidade constante, principalmente quando “crescem os meninos [...] (um) sai perito
caçador, homem do campo (trabalhador); [...] (o outro) porém, homem pacato,
habita em tendas (ou seja, não faz nada)”, Gn.25.27.
Não
bastasse esses problemas, ainda temos que enfrentar a influência do pecado em
nossos pensamentos e atitudes.
Dentro
dos lares ainda percebemos o pai, “Isaque
amando a Esaú (trabalhador), porque se saboreava de sua caça; Rebeca (mães),
porém, amando a Jacó (caseiro, trabalhos domésticos??!!)”, Gn.25.28.
Tudo
isso tem que ser administrado no trabalho em equipe, em casa com toda a
família, nos momentos de futebol e também no namoro.
Ainda,
quando as outras pessoas chegam com seus problemas, temos de mediar e orientar
os conflitos a fim de que eles possam chegar a algum acordo.
Muitas
vezes os conflitos afloram porque expomos as nossas ideias e preferências e
elas são contrárias à de outras pessoas. Diante disso, abrimos mão ou não de
nossa posição?
O
problema não é somente ceder ou não em nosso ponto de vista, mas fazer o que é
certo.
Em
todos esses dilemas temos que pedir orientação e ser conduzidos por Deus.
Isaque
e Rebeca nos orientam sobre a administração dos conflitos familiares.
1 – Contexto.
A
fim de entender a historia de Isaque e Rebeca, é preciso saber que “era Abraão já idoso, bem avançado em anos; e
o SENHOR em tudo o havia abençoado”, Gn.24.1, até mesmo no filho
desejado que Deus lhe prometera.
Para
dar continuidade à família da aliança, embora não depende do homem, mas de
Deus, “[...] Abraão (ordenou) ao seu
mais antigo servo da casa (Eliézer, o damasceno) [...]”, Gn.24.2 a
buscar uma esposa para o seu filho Isaque.
Abraão
se preocupou em “[...] não tomar esposa
para seu filho das filhas dos cananeus (feito “[...] maldito [...] (e) servo
dos servos [...]”, Gn.9.25 por seu pai Noé) [...]”, Gn.24.3.
O
desejo de Abraão era que “[...] tomasse
esposa (do meio da) sua parentela (costume da época) [...] para Isaque, seu
filho”, Gn.24.4.
Como
a resposta de um filho herdeiro para “[...]
Abrão (demorou 25 anos, ele pergunta para o) SENHOR Deus [...] (:) que me
haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno
Eliézer?”, Gn.15.2.
“[...] Abrão (e nós não entendemos os planos
de Deus, pensamos que Ele se esquece das promessas feitas a nós e então ele
disse:) [...] não me concedeste descendência [...]”, Gn.15.3.
Para
“[...] Abrão [...] (o) servo nascido na
sua casa (Eliézer era) [...] o seu herdeiro”, Gn.15.3, mas, após 65
anos, este servo trouxe “[...] a esposa
(para) Isaque (quando este tinha) [...] quarenta anos [...]”, Gn.25.20.
Ao
buscar essa moça, Eliézer ora nestes termos: “[...]
Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, rogo-te que me acudas hoje e uses de
bondade para com o meu senhor Abraão!”, Gn.24.12 – é possível que Abraão
testemunhou o poder de Deus sobre a sua vida para com os seus servos.
O
servo de Abraão aprendeu a pedir provas da vontade de Deus quando falou que “[...] estaria ao pé da fonte de água, e (desejava
perceber) as filhas dos homens daquela cidade saindo para tirar água”,
Gn.24.13.
A
prova era: “[...] a moça a quem eu
disser: inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder: Bebe, e darei
ainda de beber aos teus camelos, seja a que designaste para o teu servo Isaque;
e nisso verei que usaste de bondade para com o meu senhor”, Gn.24.14 – Nem
todos conseguem uma namorada desse modo. A experiência espiritual de cada um é
diferente, nem todos são iguais – copeiro do rei Faraó – restabelecido, Gideão
– lã, Carcereiro de Filipos – alicerce sacudido.
Aconteceu
como Eliézer pedira para Deus, “[...]
quando saiu Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de
Abraão (parente, como Abraão pedira), trazendo um cântaro ao ombro (como
Eliézer pediu a prova)”, Gn.24.15.
Parece
que os homens daquela época não gostavam muito de mulheres que não davam o
duro.
Abraão
e Eliézer desejavam uma mulher para Isaque que “[...]
prontamente, baixasse o cântaro (trabalho duro para dar de) beber [...]”,Gn.24.18
a toda a sua casa, e “acabando ela [...]
[...] tiraria água também para os [...] camelos (10, Gn.24.10 x 200 litros de
água de uma só vez), até que todos bebam”, Gn.24.19.
É
preciso lembrar que toda essa trajetória de Eliézer foi coordenada por Deus e
não por Abraão.
Quando o
servo volta com Rebeca, os dois se deparam com “Isaque
(que) saíra a meditar (refletir, conversar, falar, reclamar com Deus) no campo,
ao cair da tarde [...]”, Gn.24.63.
O
gesto de “[...] Rebeca (diante do seu
futuro esposo foi) tomar o véu (amor exclusivo da mulher pelo seu marido) e se
cobrir”, Gn.24.65.
A
busca da esposa para “Isaque (culminou
na) condução (de) Rebeca até à tenda [...] (a fim de validar o casamento,
1Co.6.16) e esta lhe foi por mulher. Ele a amou (consumação sexual) [...]”,
Gn.24.67.
2 – Isaque e Rebeca em família.
Apesar
de essa união ter sido realizada por Deus, devemos lembrar de que se tratava de
duas pessoas diferentes – família, religião, costumes, alimentação, cultura,
característica.
Os
dois viveram sob a influência do pecado, porque “[...]
por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também
a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12, então,
Rebeca e Isaque, eu e você, somos passíveis de erros e temos de lidar com as
nossas dificuldades.
Ao
estudar a vida de Isaque e Rebeca, a lição nos ajuda a administrar os nossos
conflitos.
A
– Um casal monogâmico.
A Bíblia
fala apenas de Rebeca como esposa de Isaque.
Significa
que eles tiveram um casamento segundo o padrão estabelecido por Deus, ou seja,
monogâmico.
Depois
da criação, “[...] disse o homem: Esta
(e não estas), afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne [...] (também,
todo homem deve ser) esposo de uma só mulher [...]”, Gn.2.23; 1Tm.3.2.
Em
toda a Bíblia não encontramos o nome de outra mulher para Isaque, apenas Rebeca
e também, na genealogia, são mencionados apenas Esaú e Jacó, como seus filhos.
B
– Um casamento movido por oração.
Quanto
você tem orado pelo seu casamento e por seus filhos?
Apesar
da esterilidade de Rebeca, Deus continua dirigindo o casamento de Isaque e Rebeca.
Para
que houvesse continuidade da família da aliança, “Isaque orou ao SENHOR por sua mulher, (apresentando o problema) porque
ela era estéril; e o SENHOR lhe ouviu as orações (indica que não foi apenas uma
vez, orou até que) [...] Rebeca, sua mulher, concebeu”, Gn.25.21.
Como
Isaque e Rebeca era “[...] osso dos
meus ossos e carne da minha carne [...]”, Gn.2.23, vivendo debaixo do
mesmo teto, e porque “os filhos lutavam
no ventre (de) Rebeca; então, (orou também Rebeca) dizendo: Se é assim, por que
vivo eu? E consultou (buscou em oração) ao SENHOR”, Gn.25.22.
Como
“[...] o SENHOR responde aos
necessitados [...]”, Sl.69.33 a “resposta
(do) [...] SENHOR (para Rebeca foi): Duas nações há no teu ventre, dois povos,
nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais
velho servirá ao mais moço”, Gn.25.23.
O
casal demonstra fé em Deus e amor de um para com o outro.
De
1 a 10 – quanto você dá de oração e amor pelo seu cônjuge?
C
– Um casal afetuoso.
Isaque
e Rebeca talvez formem o casal mais romântico (sonhador, fantasioso) da Bíblia.
No
dia do encontro de Rebeca com “[...]
Isaque (que) vinha de caminho [...]”, Gn.24.62, ao “sair [...] a meditar (orar) no campo [...]
erguendo os olhos, viu, e eis que vinha [...]”, Gn.24.63 aquela que
seria a sua esposa.
Até
parece que houve uma conexão, porque “também
Rebeca levantou os olhos [...] vendo a Isaque [...]”, Gn.24.64.
Quase
todo namoro começa com um olhar para, logo depois um iniciar a conversa “[...] perguntando [...] quem é aquele homem
que vem [...]”, Gn.24.65.
Mas,
como não havia namoro naquela época, “Isaque
conduziu Rebeca até à tenda [...] e a tomou [...] e esta lhe foi por mulher.
Ele a amou [...]”, Gn.24.67.
A
Bíblia fala que após o casamento, “sobreveio
fome à terra, além da primeira havida nos dias de Abraão, foi Isaque a Gerar,
avistar-se com Abimeleque, rei dos filisteus”, Gn.26.1.
Ali
“perguntaram os homens daquele lugar a
respeito da sua mulher, disse: É minha irmã (repetiu a mentira do pai – prima –
soberania permissiva de Deus); pois temia dizer: É minha mulher; para que,
dizia ele consigo (imaginação), os homens do lugar não me matem por amor de
Rebeca, porque era formosa de aparência (repetição do mesmo erro do pai Abraão)”,
Gn.26.7.
Nem
sempre o ditado, tal pai tal filho é correto, mas em muitos casos vemos como
aconteceu com Abraão que pediu para Sara “dizer
[...] que (ela) era sua irmã (meia verdade, mas ainda assim mentiu pois “[...]
de fato, Sara é também [...] irmã (de) Abraão, filha de seu pai e não de sua mãe;
e veio a ser sua mulher”, Gn.20.12. Essa mentira, conforme Abraão, foi), para
que (os filisteus o) [...] considerasse por amor (dele) [...] e, por [...] causa
(de) Sara [...] conservassem a vida (de Abraão)”, Gn.12.13.
Na
verdade “[...] Abraão (estava com medo
de ser morto e perder) [...] Sara, sua mulher [...] (então, devia dizer em
todos os lugares:) Ela é minha irmã; assim, pois, Abimeleque, rei de Gerar,
mandou buscá-la”, Gn.20.2.
Muitas
tragédias não acontecem em nossas vidas porque Deus intervém. Foi o próprio “[...] Deus que [...] impediu (Abimeleque)
[...] de pecar contra Deus e Deus não permitiu que Abimeleque tocasse (em) Sara”,
Gn.20.6.
Aconteceu
da mesma forma no mesmo reino e com o mesmo rei quando “[...] Isaque (por causa da fome desce para a terra dos
filisteus). Ali permaneceu por muito tempo, (e) Abimeleque, rei dos filisteus,
olhando da janela, viu que Isaque acariciava (rir, brincar, divertir, carinho) a
Rebeca, sua mulher”, Gn.26.8.
Depois
de muitos anos de casados, Isaque e Rebeca continuaram românticos (sonhador,
fantasioso).
Por
causa desse amor o rei “[...]
Abimeleque (descobriu a mentira e) chamou a Isaque e lhe disse: É evidente que
ela é tua esposa; como, pois, disseste: É minha irmã? Respondeu-lhe Isaque (por
amor que tinha à sua esposa ou temendo a morte??!!): Porque eu dizia: para que
eu não morra por causa dela”, Gn.26.9.
Você
demonstra carinho para com o seu cônjuge ou já perdeu a graça de tanto maus
tratos?
3 – Administrando os conflitos.
Apesar
da união de Isaque e Rebeca ter sido planejada por Deus, estavam envolvidas
pessoas com suas naturezas pecaminosas.
Os
conflitos surgiram e devia ser administrado.
Os
conflitos nem sempre são criados pelo casal.
Os
conflitos na vida de Isaque e Rebeca começaram com “os filhos (que, desde o) ventre (de) Rebeca lutavam [...] (como
um desabafo diante do seu esposo e de Deus – depressão??!!) disse Rebeca: Se é
assim, por que vivo eu? (No desespero muitos desejam a morte) E consultou (procurou
com cuidado) ao SENHOR”, Gn.25.22.
A
– Esaú – o primogênito sem o direito de o ser.
“[...] Esaú (heb. Peludo, também foi chamado
de) [...] Edom (heb. Vermelho) [...]”, Gn.36.9 por causa do “[...] cozinhado vermelho (que Jacó havia
feito) [...]”, Gn.25.30.
Dos
gêmeos de Isaque e Rebeca, “saiu o primeiro,
ruivo, todo revestido de pelo; por isso, lhe chamaram Esaú”, Gn.25.25.
“[...] Esaú saiu perito (hábil) caçador, homem
do campo (trabalhador, agitado, destemido); Jacó, porém, homem pacato (não
falta força física, beleza, saudável, mas), habitava em tendas (doméstico, sem
habilidade!!??)”, Gn.25.27.
Talvez
seja por este motivo que os conflitos surgiram.
Esaú
era o primogênito. Na cultura hebraica o filho mais velho tinha o direito de
ser o herdeiro principal da fortuna dobrada da família; os demais ganhavam
presentes.
Ex.
Uma família com nove filhos, o primeiro recebia duas partes e os outros oito
filhos dividiam as sete partes restantes. Quando dois filhos, o primeiro herda
as duas partes sem deixar nada para o irmão.
Cabia
ao primogênito a responsabilidade de protetor da família.
Ainda
que o “[...] filho (fosse de uma
concubina ou) da (mulher) aborrecida (era obrigação do pai) reconhecer (esse
filho) por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto possuía,
porquanto aquele é o primogênito do seu vigor; o direito da primogenitura é
dele”, Dt.21.17.
A
Bíblia fala que “[...] Rúben ([...] era
o primogênito de Israel, mas, por ter profanado o leito de seu pai, deu-se a
sua primogenitura aos filhos de José, filho de Israel; de modo que, na
genealogia, não foi contado como primogênito”, 1Cr.5.1.
Fala
também que “Judá, na verdade, foi
poderoso entre seus irmãos, e dele veio o príncipe (Jesus); porém o direito da
primogenitura foi de José.)”, 1Cr.5.2.
É
por este motivo que “[...] Isaque estremeceu
de violenta comoção [...] (quando descobriu que tinha) abençoado (a pessoa
errada, Jacó), e ele seria abençoado (deu a – “[...] palavra: Sim, sim; não,
não. O que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37)”, Gn.27.33.
A
porção dobrada foi para o segundo filho porque “Jacó
tinha feito um cozinhado (hábil na cozinha), quando, esmorecido, veio do campo (caçador)
Esaú e lhe disse: Peço-te que me deixes comer um pouco desse cozinhado
vermelho, pois estou esmorecido [...]”, Gn.25.29,30.
A
proposta de “[...] Jacó (enganador pegou
Esaú de surpresa): Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura”,
Gn.25.31.
Jacó
desejava toda herança (bênção de Deus) que pertencia a Esaú em troca de uma
simples porção de comida.
Assim
como Esaú, muitos “[...] estão a ponto
de morrer (casais de namorados dão preferência aos companheiros que obedecer a
Deus. Cônjuge preso dentro de casa é melhor que frequentar a igreja porque o
outro faz chantagem. Trabalhadores não se importam com o tipo de trabalho; se
dão testemunho ou não, daí dizem como Esaú:) [...] de que me aproveitará o
direito de primogenitura? (a benção de Deus, a vida espiritual, a leitura
bíblica, a oração, a comunhão com os irmãos)”, Gn.25.32.
Desse
modo, muitos já perderam a comunhão com Deus.
A
consumação da perda da primogenitura (bênção) aconteceu quando “deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de
lentilhas (casamento misto, namoro fora dos padrões bíblicos. É desta forma que
muitos de nós praticamos) [...] comemos e bebemos (sem se importar se faz bem
ou mal para a nossa alma e o pior), levantamos e saímos (da igreja). Assim,
desprezamos [...] o nosso direito de primogenitura (bênção para toda família)”,
Gn.25.34.
O
alerta de Deus é que não “[...] haja
algum impuro (relação sexual ilícita, fornicação) ou profano (lugares não
santificados), como foi Esaú, o qual, por um repasto (refeição, amizade,
bebida), vendeu o seu direito de primogenitura (bênção)”, Hb.12.16.
Pode
ser tarde para muitas pessoas, depois de ter errado o caminho da verdade, “[...] posteriormente (depois do casamento, da
gravidez, do vício de qualquer natureza), querer herdar a bênção, (que pena!) foi
rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o
tivesse buscado”, Hb.12.17.
A
sua bênção está garantida?
B
– Jacó – O primogênito de fato e de direito.
A
primogenitura de Jacó não se deu pela ordem do nascimento, nem pela astúcia
dele e muito menos porque “[...] Jacó
[...] (era) homem pacato, (que) habitava em tendas (afazeres do lar)”,
Gn.25.27.
Quem
determinou a primogenitura não foi nem os pais e muito menos Jacó ou Esaú, foi
a soberania de Deus.
O
nome Jacó tem dois significados: Aquele que “[...]
segura com a mão o calcanhar (ou astuto, suplantador) [...]”, Gn.25.26.
Além
da aparência física e do caráter, Jacó era diferente de seu irmão, Esaú, também
na ambição e na ação.
“Jacó (queria a bênção da primogenitura desde
quando) [...] nasceu [...] (pois) segurava (inconsciente) com a mão o calcanhar
de Esaú (é a demonstração de que ele queria nascer primeiro) [...]”,
Gn.25.26.
“[...] Jacó (almejava a primogenitura. Ele
estava atento às oportunidades – oportunidades trabalhista, estudantil,
conjugal, sentimental, se livrar de algum enrosco. O usurpador não perdeu
tempo) quando fez um cozinhado [...] Esaú veio esmorecido [...]”,
Gn.25.29.
Para
conseguir o intento, o usurpador ofertou o “[...]
cozinhado [...]”, Gn.25.29 em troca da “[...]
venda [...] (do) direito de primogenitura”, Gn.25.31.
Muitas
vezes perdemos as bênçãos porque “[...]
estamos esmorecidos (com a oração, leitura bíblica, frequência aos cultos,
dízimos, ofertas) [...]”, Gn.25.30.
Muitos
de nós “[...] estamos a ponto de morrer
(espiritualmente por falta do conhecimento bíblico, então); de que me aproveita
o direito de primogenitura (bênção de ser batizado, professado a fé, membro da
igreja)?”, Gn.25.32.
Você “[...] vendeu o seu direito de primogenitura (bênção,
pertencer a igreja?)
[...]”,
Gn.25.33, “[...] desprezou [...] o seu
direito de primogenitura (?)”, Gn.25.34.
Jacó
perseguia a bênção de Deus.
Fique
sabendo que “[...] o reino dos céus é
tomado por esforço [...] (e, tudo) que (é) [...] realizado com esforço [...]
recebe completo galardão”, Mt.11.12; 2Jo.1.8.
Quando
“[...] Isaque envelheceu e já não
podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam [...]”, Gn.27.1 Jacó
procurou receber a bênção comprada, se não, Esaú seria “[...] abençoado antes que Isaque morresse”, Gn.27.4.
É
preciso trazer à memória que “[...] o
SENHOR (falara) [...] que o (filho) mais velho serviria ao mais moço”,
Gn.25.23.
“Rebeca (foi apenas um instrumento usado por
Deus para) [...] escutar [...] Isaque [...] (ordenando) Esaú [...] apanhar a
caça e trazê-la”, Gn.27.5 para que o irmão peludo fosse abençoado.
Como
“[...] Rebeca (“[...] amava a Jacó.”, Gn.25.28),
(ela resolveu ajudá-lo na busca da bênção) [...] ”, Gn.27.6 pedindo-o
para “[...] trazer (do) rebanho [...]
dois bons cabritos [...] (a fim de) fazer uma saborosa comida para [...] pai
[...]”, Gn.27.9.
Mesmo
“[...] Jacó (e) [...] Rebeca (sabendo
que) [...] seu irmão Esaú, era homem cabeludo, e Jacó, homem liso”,
Gn.27.11, não se importaram em prosseguir com o disfarce.
Para
conseguir ser de fato e de direito a primogenitura, com a ajuda de “[...] Rebeca (que) tomou a melhor roupa de
Esaú [...] e vestiu a Jacó [...]”, Gn.27.15 e “com a pele dos cabritos cobriu-lhe as mãos e a lisura do pescoço”,
Gn.27.16 para o disfarce não ser notado.
A
trama estava feita, e “[...] Jacó (se
apresenta) a seu pai [...] (dizendo que) é Esaú [...] para que (fosse) [...] abençoado”,
Gn.27.19.
Somos
iguais aos nossos irmãos do passado. Fazemos igual ou pior. Só muda o endereço.
“[...] Isaque [...] (reconhece que) a voz é de
Jacó, porém as mãos são de Esaú”, Gn.27.22.
Notar
que isso se trata de soberania permissiva de Deus a ponto de “[...] não o reconhecer, porque as mãos, com
efeito, estavam peludas como as de seu irmão Esaú. E o abençoou”,
Gn.27.23 conforme não a sua insistência, mas da vontade de Deus.
A
bênção é que “Deus te dê do orvalho do
céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto”,
Gn.27.28.
Para
cumprir o que Deus falou para Rebeca quando os filhos estavam no ventre, Jacó
abençoou declarando a seu filho que os “povos
te sirvam, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos (sobre Esaú), e os
filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e
abençoado o que te abençoar”, Gn.27.29.
Para
você, tudo quanto acontece em sua vida é por desejo seu ou porque Deus abençoa?
4 – Conflito agravado.
Entre
Jacó e Esaú já existia conflitos rivalidades.
Agravou-se
ainda mais quando os pais tomaram partido.
Tanto
“Isaque (que) amava a Esaú, porque se
saboreava de sua caça; (quanto) Rebeca, porém, (que) amava a Jacó”,
Gn.25.28, estavam errados.
Era
um favoritismo explícito a tal ponto de Isaque pedir para Esaú “[...] fazer uma comida saborosa, como ele apreciava
[...] para que (Esaú fosse) [...] abençoado antes (de) [...] morrer”,
Gn.27.4, mas Deus já havia escolhido Jacó para ser abençoado.
Fatos
dessa ordem geram muitos desentendimentos, intrigas, ciúmes, ódio e mortes
entre as famílias.
É
preciso que os pais “[...] governe bem
seus filhos [...]”, 1Tm.3.12 a fim de combater a rivalidade e a
competição entre irmãos.
O
ápice do conflito familiar se dá no momento em que “[...] Jacó (procura ser abençoado por) Isaque [...]”,
Gn.27.21. As fraquezas vêm à tona:
A
– Isaque se escora em seus sentidos falíveis de pedir “[...] uma comida saborosa (cheiro, paladar) [...] (das mãos do
suposto Esaú) [...]”, Gn.27.4, “[...]
come da caça (do quintal) [...] para [...] abençoar [...]”, Gn.27.25.
Isaque
“[...] apalpa (tato) [...] (o) filho
[...] (para) ver se é [...] Esaú ou não”, Gn.27.21, usa a audição para
ouvir “[...] a voz [...] (sabe que é) de
Jacó, porém (usa mais uma vez o tato pegando nas) [...] mãos (e deduz que) são
de Esaú”, Gn.27.22.
Digno
de nota é que Isaque está cego, mesmo “[...]
não reconhecendo Jacó (não tem o interesse de pedir ao empregado fiel, Eliézer,
para testificar a veracidade, ainda assim) [...] abençoa (Jacó sem saber a
verdade)”, Gn.27.23.
Confia
em uma só palavra quando Jacó afirma que era “[...]
seu filho Esaú mesmo [...]”, Gn.27.24.
Isaque
ainda teve a oportunidade, através do tato, saber quem seria abençoado, pois
cada “[...] filho beija (de um modo
diferente e) [...] Isaque [...]”, Gn.27.26 “[...] beijado [...] (tendo a oportunidade de) aspirar (olfato) o
cheiro da roupa [...] e o abençoou [...] (é a prova de) que o SENHOR [...]”,
Gn.27.27 é quem dirige a nossa vida.
B
– Isaque errou em não se impor como líder espiritual de sua casa.
Quando
“Isaque [...] foi desmamado [...] Abraão
deu um grande banquete (possível que tenha sido um culto de agradecimento a
Deus)”, Gn.21.8; Isaque não o faz quando seus filhos são desmamados.
C
– Isaque e Rebeca contribuíram para o problema familiar, porque “Isaque amava a Esaú [...] Rebeca, porém,
amava a Jacó”, Gn.25.28 e nenhum dos dois buscaram correção.
D
– Esaú quebrou o seu juramento a Jacó, porque já havia “[...] vendido [...] o [...] direito de primogenitura”,
Gn.25.31.
Esaú
mostrou o seu desprezo pelas bênçãos da aliança ao “[...] tomar por esposa a Judite [...] (a) heteia, e a Basemate
[...]”, Gn.26.34.
Ora, se “ambas se tornaram amargura de espírito para
Isaque e para Rebeca”, Gn.26.35, quanto custou a afronta diante de Deus?
E
– É possível que “[...] Jacó (sempre
usou da mentira para enganar) a seu pai [...]”, Gn.27.19 e Isaque nunca
o repreendeu.
Conclusão: Apesar de uma família planejada e
abençoada por Deus, sempre houve conflitos.
Não
dá para acreditar quando alguém fala que não tem problemas dentro de casa com o
cônjuge e com seus filhos.
Quando
não existe no lar oração, leitura bíblica, demonstração de carinho, fidelidade
a Deus, as coisas tendem a piorar.
Fique
sabendo que, “se o SENHOR não edificar
a (sua) casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a (sua
família) [...] em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.
Aplicação: Quais conflitos você tem enfrentado
dentro do seu lar?
As
suas decisões têm resolvido ou agravado o problema?
Mesmo
sendo servos de Deus, não estamos isentos de conflitos.
Busque
orientação de Deus para dirigir os seus passos e não tente buscar resolver os seus
problemas conforme a sua vontade.
“Se possível, quanto depender de (você), tenha
paz com todos os homens”, Rm.12.18.
Ore
com os seus amigos e por eles.
Ainda
que alguém de sua família seja “[...]
perito caçador, homem do campo (trabalhador, ou) [...] porém, homem pacato
(belo, habitando em tendas (afazeres domésticos ou sem habilidades)”,
Gn.25.27, não importa, ame essa pessoa e não faça como “Isaque (que) amava a Esaú [...] (e) Rebeca (que) amava a Jacó”,
Gn.25.28.
Adaptado
pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Nossa fé – Casais da Bíblia – CCC –
Rev. José Antônio de Góes Filho.
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