sexta-feira, 28 de maio de 2021

VICIADOS EM ÁLCOOL.

VICIADOS EM ÁLCOOL A ingestão de álcool é um grande fator de risco para toda a população. Acidentes automobilísticos acontecem diariamente. Brigas entre casais podem chegar às vias de fato. Feminicídio pode acontecer dentro e fora de casa. É possível a família ficar totalmente afetada quando o desarranjo surgir dentro de casa, ao chegar um ou todos embriagados. A polícia pode ser acionada para tentar resolver qualquer situação desanimadora que tenha acontecido. Não é fácil se desvencilhar desse mal que impera em todo o mundo. Muitos se apegam às crendices populares, outros correm em busca de soluções mirabolantes e sem comprovação científica. A verdade é que todo aquele que cair na desgraça do vício do álcool pode levar consigo outros tantos que estão ao seu redor para a desconstrução da sua vida moral, sua ética e sua espiritualidade. Sua família cairá num profundo lamaçal que não dá pé. Diante desse quadro desolador, é melhor você “não ter inveja dos homens malignos, nem queira estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal.” (Pv 24.1, 2) como desejo de que você seja totalmente arrastado para a desgraça da vida e completamente derrotado na vida espiritual. Não é à toa que todos precisam “não olhar para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.” (Pv 23.31). Dando brecha, não apenas olhando, mas se embriagando, “os seus olhos verão coisas esquisitas, e o seu coração falará perversidades.” (Pv 23.33). Este homem “será como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirá: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber.” (Pv 23.34, 35). Toda essa balbúrdia é “para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada.” (Pv 23.30). Estes e tantos outros que assim procedem, conforme o profeta chorão, “serão envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto, cairão com os que caem; quando Deus os castigar, tropeçarão, diz o SENHOR.” (Jr 8.12). Como que um alerta para os embriagados, a declaração de Jesus é enfática: “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.” (Ap 16.15). Por isso "não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte.", Pv.31.4. Paulo reclama dizendo: “Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha.” (Ef 5.12) para si próprio, para a família e para toda a sociedade. O conselho bíblico é: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” (Is 55.7). Por outro lado, há um álcool no mercado que todos devem usar e abusar sem fazer cerimônia: é o álcool em gel. Em qualquer ambiente comercial, residencial ou repartições públicas é possível encontrá-lo exposto, a fim de que você possa se precaver dos males da Covid-19. Hoje, no mundo, são quase 170 milhões de infectados, 3,5 milhões de mortos, sem contar com os casos dos assintomáticos. Por este motivo, se faz necessário o uso constante nas mãos a fim de evitar transtornos indesejados para você e toda a sua família. O álcool em gel é o único que pode ser usado sem medida com outros ingredientes, não misturado, mas separadamente, de uso constante, a água e o sabão. Mesmo antes da invenção do álcool em gel, os homens usavam com abundância a “... água para lavar os pés ...” (Gn 24.32), os “...vasos de barros (e utensílios da cozinha eram ...esfregados e lavados na água.” (Lv 6.28). E, o principal, era obrigação de todos “...lavarem-se ...banhar o corpo...” (Lv 17.16) com a finalidade “... de se purificar lavando as vestes ...banhar-se com água e ser limpo ...” (Lv 14.8). A sugestão foi lançada. Portanto, “... faça-a na esperança de receber a parte que lhe é devida.” (1Co 9.10). Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 26 de maio de 2021

1Jo.2.3-11 - IDENTIFICANDO O VERDADEIRO CRISTÃO.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. IDENTIFICANDO O VERDADEIRO CRISTÃO, 1Jo.2.3-11. Objetivo: Identificar as características do verdadeiro cristão. Precisamos trazer à memória que todo cristão é um imitador de Cristo. Nar.: O texto bíblico apresenta como deve ser conhecido o cristão dentro da igreja e no meio da sociedade. A pirataria é atualmente um dos crimes mais praticados no Brasil. Ela se refere à cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria. A pirataria é um crime de rouba e falsificação. Cerca de 42% da população utiliza algum tipo de produto pirateado. E os produtos mais pirateados são os CDs, DVDs, óculos, relógios, software, roupas, calçados, brinquedos e remédios. P.F. – a pirataria está relacionada ao crime organizado, como assaltantes, traficantes de armas, narcotraficantes e ligada até ao terrorismo, movimentando mais de meio trilhão de dólares por não. No Brasil, a pirataria é um crime que causa grande prejuízos a quem produz corretamente, impede mais de 2 milhões de empregos formais e deixa de arrecadar mais de 10 bilhões de reais aos cofres públicos. O falso cristão é também uma ameaça ao bem-estar espiritual da igreja. E o Diabo é o responsável em produzir e infiltrar na igreja a pirataria espiritual. Paulo fala que existem “[...] falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras”, 2Co.11.13-15. O apóstolo João apresenta três testes para identificarmos o verdadeiro cristão: 1 – O teste da obediência. O texto inicia dizendo: “Ora, sabemos que o temos conhecido [...]”, 1Jo.2.3. Ele usa a palavra “[...] conhecimento [...]”, 1Jo.2.3 para descrever a comunhão do verdadeiro crente com Deus. “[...] Conhecer (a) Deus [...] se (dá a partir do momento em que) guardamos os seus mandamentos”, 1Jo.2.3. “[...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 é ter “[...] a vida eterna [...] que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”, Jo.17.3. “[...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 é “[...] permanecer na sua palavra [...] (para) conhecer a verdade, e a verdade (o) [...] libertará”, Jo.8.31, 32. “[...] Conhecer (a) Deus [...]”, 1Jo.2.3 só é possível através da revelação espiritual concedida por Cristo, porque “tudo [...] foi entregue (a) Jesus por seu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”, Mt.11.27. João usa um teste para saber se alguém conhece a Deus e se é discípulo verdadeiro. O servo de Deus: A – “[...] Guarda os [...] mandamentos”, 1Jo.2.3 de Jesus. O verdadeiro crente pratica a Palavra de Deus; B – “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”, 1Jo.2.4. Todo falso crente será desmascarado pela Palavra de Deus, ou seja, por sua incoerência entre o falar e o obedecer aos mandamentos de Deus; C – “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele”, 1Jo.2.5. O crente verdadeiro cresce e amadurece espiritualmente por meio do amor. Na época de Jesus, muitos o seguiam impressionados com a sua mensagem ou apenas interessados em seus benefícios materiais. Jesus fez um discurso e, “à vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele”, Jo.6.66. Ainda hoje é preciso ouvir a “[...] pergunta (de) Jesus [...] (à cada um de nós): Porventura, querem também vocês [...] retirar-se?”, Jo.6.67. Quem é de fato um discípulo ou um verdadeiro seguir de Jesus Cristo? A – Um discípulo verdadeiro é alguém que Deus levou a Jesus. “[...] Jesus sabe, desde o princípio, quais (são) [...] os que não creem [...] ninguém poderá vir a Jesus, se, pelo Pai, não lhe for concedido”, Jo.6.64, 65. Cada cristão é alguém que Deus deu a Jesus quando Ele “manifestou o [...] nome (do) Pai aos homens que (o Pai) lhe deu do mundo. Eram (de Deus e o próprio Pai os) [...] confiou (por isso) [...] eles têm guardado a [...] palavra”, Jo.17.6 de Deus. B – Um discípulo verdadeiro não abandona a Jesus e anda com Ele. “[...] Muitos dos [...] discípulos (de) Jesus o abandonam e já não anda com ele (mas, a respeito de nós) [...] para quem iremos? Jesus tem as palavras da vida eterna”, Jo.6.66, 68. Quem é de Jesus não o troca por outro; C – Um discípulo verdadeiro fundamenta a sua fé na Palavra de Deus. “[...] Pedro (declara para o) [...] Senhor [...] (que somente Ele é que) tem as palavras da vida eterna [...] (por isso) temos crido e conhecido que Jesus é o Santo de Deus”, Jo.6.68, 69. O discípulo verdadeiro “[...] recebe a palavra [...] que é de Deus, acolhe não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus [...]”, 1Ts.2.13. Aplicações práticas: Você conhece um falso cristão? 2 – O teste ético ou comportamental. João é muito claro ao afirmar sobre “aquele que diz que permanece nele (Jesus), esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.6. Devemos nos comportar seguindo o exemplo de Jesus, “[...] aperfeiçoando o amor [...] pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo”, 1Jo.4.17. Se faz necessário “[...] andarmos na luz, como ele está na luz [...~]”, 1Jo.1.7. É preciso que eu e você busque “[...] se purificar [...] assim como ele é puro”, 1Jo.3.3. Devemos ser humildes e servirmos uns aos outros “porque Jesus nos deu o exemplo, para que, como Jesus nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15. É urgente “[...] perdoar uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32. A ética (tudo que faz ou deixa de fazer) cristã é o comportamento humano determinado pelo comportamento de jesus Cristo. Em qualquer área da nossa vida, devemos fazer o que Jesus faria, “porquanto para isto mesmo fomos chamados, pois que também Cristo sofreu em nosso lugar, deixando-nos exemplo para seguirmos os seus passos”, 1Pe.2.21. O segredo para seguir o exemplo de Jesus é permanecer nele ou viver pela fé. Paulo declara que “[...] morremos para a lei, a fim de vivermos para Deus. Estamos crucificado com Cristo [...] logo, já não somos nós quem vive, mas Cristo vive em nós; e esse viver que, agora, temos na carne, vivemos pela fé no Filho de Deus, que nos amou e a si mesmo se entregou por nós”, Gl.2.19, 20. Quando Jesus viver a vida por meio de nós, conseguimos agir e andar como Ele. Aplicações práticas: Quando for tomar uma decisão, pergunte: o que Jesus faria se estivesse em meu lugar? 3 – O teste do amor. A declaração de João aos “amados (aos que creem, é que) [...] não nos escreve mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivemos. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvimos”, 1Jo.2.7. O mandamento do amor é tanto antigo como novo. Como entender isto? A língua grega usava o termo novo com dois sentidos: novo no sentido de idade ou tempo e novo no sentido de qualidade ou modelo. Ex.: você pode comprar um carro (0Km), mas o seu modelo é antigo. É por isso que, “todavia, (João continua) nos escrevendo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele (Jesus) e em nós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha”, 1Jo.2.8. O mandamento do amor desde a lei do A.T. é que, devemos “amar, pois, o SENHOR, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de toda a nossa força”, Dt.6.5. É preciso ainda, além de “amar [...] o SENHOR, nosso Deus [...] (também devemos) todos os dias guardar os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”, Dt.11.1. É por este motivo que desde o A.T. o servo de Deus “não (pode) se vingar, nem guardar ira contra os filhos do seu povo; mas amar o seu próximo como a si mesmo [...]”, Lv.19.18. A ordem de “[...] amar uns aos outros (é como) novo mandamento (que) Jesus nos dá [...] assim como ele nos amou, que também nos amemos uns aos outros”, Jo.13.34. Essa ordem é repetida doze vezes no Novo Testamento. O evangelho continua dizendo que assim “como o Pai [...] amou (Jesus), também Jesus nos ama; (logo, devemos) permanecer no seu amor”, Jo.15.9 E “o [...] mandamento (de) Jesus é este: que nos amemos uns aos outros, assim como Ele nos amou”, Jo.15.12 sem restrição, sem cobrança. E Jesus “nos manda isto: que nos ameis uns aos outros”, Jo.15.17. Paulo, falando aos Romanos disse que “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8. Aos Tessalonicenses é falado que, “no tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que Paulo [...] escreva, porquanto eles mesmos estavam por Deus instruídos que deviam amar uns aos outros”, 1Ts.4.9. Pedro fala que devemos “[...] amar, de coração, uns aos outros ardentemente”, 1Pe.1.22. O apóstolo do amor declara que “[...] a mensagem que ouvimos desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros”, 1Jo.3.11 “[...] segundo o mandamento que nos ordenou”, 1Jo.3.23. Somos orientados a “[...] amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7. Por este motivo, “[...] se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”, 1Jo.4.11. Como “ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado”, 1Jo.4.12. O “[...] pedido (de João a cada um de nós é) [...] que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.1.5. O mandamento do amor é novo ou inédito de cinco maneiras: A – É novo em sua proeminência (sobressai, superior). O amor é colocado como o mandamento excelente. O amor é a raiz de todo ato de bondade e generosidade. Segundo “[...] Jesus (todo cristão deve) amar o Senhor [...] Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amar o nosso próximo como a nós mesmos”, Mt.22.37-39 Os dons espirituais e os maiores sacrifícios nada significam sem o amor. Por este motivo Paulo declara: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo (prato) que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.”, 1Co.13.1-3, 8. Logo, “a ninguém fiquemos devendo coisa alguma, exceto o amor com que nos amemos uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”, Rm.13.8. E, “[...] o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia”, 1Tm.1.5. O mandamento do amor [...] B – É novo em seu referencial. Jesus Cristo é o nosso referencial de amor, pois este é o “novo mandamento (que Jesus) nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Ele nos amou, que também nos amemos uns aos outros”, Jo.13.34. Por isso, em outro lugar, João fala que “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13. Paulo declara que devemos “[...] andar em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós [...]”, Ef.5.2. E João, outra vez fala que “nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”, 1Jo.3.16. Sendo assim, “[...] já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl.2.20. O mandamento do amor [...] C – É novo em sua demonstração. O amor não é um sentimento, mas uma atitude. O amor deve ser expresso não por palavras, mas por ações concretas, então, “[...] aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”, 1Jo.3.17. O amor é um princípio ativo a ponto de “recordar, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da nossa fé, da abnegação (dedicação) do nosso amor e da firmeza da nossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Ts.1.3. Demonstrando amor, “[...] Deus não é injusto para ficar esquecido do nosso trabalho e do amor que evidenciamos para com o seu nome, pois servimos e ainda servimos aos santos (em boas obras)”, Hb.6.10. Eis a razão de que “o amor jamais acaba [...] (logo) permanecerá a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”, 1Co.13.8, 13. Esta é a razão da nossa “[...] fé [...] atuar pelo amor”, Gl.5.6. O mandamento do amor [...] D – É novo em sua esfera de ação. Somente “aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”, 1Jo.2.10. Mas, “aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas”, 1Jo.2.9. E, “aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”, 1Jo.2.11. Três consequências trágicas na vida de um cristão quando ele não ama o seu irmão: A – Ele põe em dúvida a sua conversão; B – Ele se torna uma pedra de tropeço; C – Ele não progride espiritualmente. O mandamento do amor [...] E – É novo em sua capacitação. Não conseguimos amar a Deus e ao nosso próximo sem a capacitação do Espírito Santo, por isso, “[...] o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade”, Gl.5.22. Então, precisamos de que “[...] o Senhor conduza o nosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo”, 2Ts.3.5. O Deus que nos ordena amar é o mesmo que derrama o seu amor no nosso coração, capacitando-nos à obediência. Paulo fala que “[...] a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado (dado)”, Rm.5.5. O Espírito Santo torna o mandamento do amor uma experiência real na nossa vida. Aplicações práticas: A obediência, o comportamento e o amor devem ser vistos na vida de um cristão; O mandamento do amor não é novo em termos de tempo, mas de qualidade. Rev. Salvador P. Santana

sábado, 22 de maio de 2021

Ec.3.16-22; 4.1-16 - A VIDA EM SOCIEDADE.

Estudo adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical – Vida Abundante – Didaquê – Rev. Eneziel Peixoto de Andrade. A VIDA EM SOCIEDADE, Ec.3.16-22; 4.1-16. Após a criação, “[...] o SENHOR Deus (projetou que) [...] o homem esteja (vivendo em sociedade, tanto é que) [...] fê-lo uma auxiliadora [...]”, Gn.2.18 e “depois [...] teve filhos e filhas”, Gn.5.4. Esse viver em sociedade, conforme o desejo de Deus, é para todos viverem numa perfeita, agradável e construtiva relação de interdependência. Os desajustes refletem o desvirtuamento do plano divino, provocado pelo próprio homem, que se recusa a viver segundo a vontade de Deus. É verdade “[...] que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias (esperteza, habilidade de enganar)”, Ec.7.29. A reflexão do filho de Davi é que ele “viu ainda debaixo do sol que no lugar do juízo (ato de Deus absolver ou condenar) reinava a maldade (imoralidade, criminalidade no meio da sociedade) e no lugar da justiça (agir corretamente), maldade ainda”, Ec.3.16 entre os homens. A “visão (de Salomão é direcionada para) [...] todas as opressões que se fazem debaixo do sol: [...] as lágrimas dos que foram oprimidos, sem que ninguém os consolasse; [...] a violência na mão dos opressores, sem que ninguém consolasse os oprimidos”, Ec.4.1. Se o lema é sofrimento para aquele que vive em sociedade, então, são “[...] mais felizes os que já morreram, mais do que os que ainda vivem”, Ec.4.2. Muito “[...] mais [...] felizes (são) aqueles que ainda não nasceram e não viram as más obras que se fazem debaixo do sol”, Ec.4.3 quando vivemos em meio a uma “[...] geração incrédula e perversa [...]”, Lc.9.41. Não bastasse viver em meio aos infelizes, Salomão ainda “[...] vê que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo [...]”, Ec.4.4. Talvez, algum de nós pode dizer que viver em sociedade não compensa, decide, então, viver solitário, mas “o tolo (sem juízo) cruza os braços (sem desejo de trabalhar) e come a própria carne, dizendo: Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento”, Ec.4.5,6. O terceiro rei de Israel “[...] considera outra vaidade debaixo do sol, isto é, um homem sem ninguém (solitário), não tem filho nem irmã; contudo, não cessa de trabalhar, e seus olhos não se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, se nego à minha alma os bens da vida (desfrutar)? Também isto é vaidade e enfadonho trabalho”, Ec.4.7,8. A conclusão do rei é que, a opção pelo companheirismo, o investimento nos relacionamentos, é o caminho mais viável. Mesmo tendo dificuldades em relacionar com as pessoas, a declaração de Deus continua sendo de que todo homem precisa viver em sociedade, porque “melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho”, Ec.4.9. O desejo é que o homem viva de modo que, “[...] se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante”, Ec.4.10. A vantagem de viver em sociedade é que, “[...] se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”, Ec.4.11 e, “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras (Deus entre eles) não se rebenta com facilidade”, Ec.4.12. Outra questão abordada pelo rei Salomão é o reconhecimento de que “é melhor o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato (sem juízo), que já não se deixa admoestar (censurar, repreender, aconselhar)”, Ec.4.13 para resolver os problemas da sociedade. Pode acontecer “ainda que aquele saia do cárcere para reinar ou nasça pobre no reino deste”, Ec.4.14, ainda assim, a sociedade não ficará satisfeita. Salomão “vê todos os viventes que andam debaixo do sol com o jovem sucessor, que ficará em lugar do rei”, Ec.4.15 para, politicamente, assegurar à sociedade a verdadeira felicidade. No entanto, “era sem conta todo o povo que ele dominava; tampouco os que virão depois se hão de regozijar nele (ou seja, quem vai agradecer o que ele fez?). Na verdade, que também isto é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.4.16. Fica evidente nas reflexões do Pregador, a compreensão de que o destino de todos os homens, tanto “[...] o justo e o perverso [...] Deus julgará (ninguém escapa); pois há tempo para todo propósito e para toda obra”, Ec.3.17. Quando negamos que Deus está no controle, negamos a vida, “pelo que temos por mais felizes os que já morreram, mais do que os que ainda vivem [...] (e ainda) teremos por felizes aqueles que ainda não nasceram e não viram as más obras que se fazem debaixo do sol”, Ec.4.2,3. Objetivos desse estudo: a) Apontar alguns males presentes na sociedade hoje, com os quais não podemos nos conformar e contra os quais devemos lutar; b) Levar à compreensão de que a solidariedade é essencial para a vida em sociedade; c) Desfazer ilusões quanto a projetos políticos e messiânicos que prometem a construção de uma nova sociedade apenas pelas vias políticas. Tópicos para reflexão 1 – A opressão rouba a beleza da vida. Salomão fala sobre algumas atitudes que os homens tomam na vida que causam indignação e angústia; é a opressão existente na sociedade. O brilho e a beleza da vida se esvaem quando a injustiça triunfa. Um sentimento de impotência invade a alma do Pregador quando percebe “[...] que no lugar do juízo (ato de Deus absolver ou condenar) reina a maldade (imoralidade, criminalidade no meio da sociedade) e no lugar da justiça (agir corretamente), maldade ainda”, Ec.3.16. O que aconteceu no tempo de Salomão, “vemos ainda [...] as opressões (extorsão/tirar algo de alguém, perseguição, exploração) [...] as lágrimas dos [...] oprimidos (porque foram defraudados, violentados, prejudicados-INSS, casa própria, usar nome dos aposentados para fazerem empréstimos) [...] vemos a violência (daqueles que tem poder, assaltantes) [...]”, Ec.4.1. “[...] Todas (essas) [...] opressões vemos [...] debaixo do sol [...]”, Ec.4.1. O profeta Jeremias fala que muitos “serão envergonhados, porque cometem abominação (o que deve ser rejeitado) sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto, cairão com os que caem; quando Deus os castigar, tropeçarão, diz o SENHOR”, Jr.6.15. Diante dessa situação caótica do coração humano e maldoso, é que o rei “[...] tem por mais feliz o que já morreu, mais do que o que ainda vive”, Ec.4.2. Devido a opressão tirar a beleza da vida, o filho de Davi declara que é “[...] mais [...] feliz aquele que ainda não nasceu e não viu as más obras que se fazem debaixo do sol”, Ec.4.3. Com toda essa opressão roubando a beleza da vida, não precisamos ficar amedrontados, aterrorizados, pois “[...] Deus julgará o justo e o perverso [...]”, Ec.3.17. É interessante notar essa opressão do homem contra o homem “[...] que Deus [...] os prova (a fim de que) [...] eles vejam que são em si mesmos como os animais”, Ec.3.18, “porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais (no aspecto da morte) [...]”, Ec.3.19. Precisamos aprender a viver em sociedade sem opressão, porque “todos (homens e animais) vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão”, Ec.3.20. Uma dúvida é que ninguém “[...] sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra [...]”, Ec.3.21 – eu e você não sabe qual é o destino do nosso próximo e muito menos dos animais. A beleza da vida não pode ser roubada pela opressão, então, para ter uma vida bela, “[...] não (pode) haver coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua recompensa [...]”, Ec.3.22. Devemos denunciar toda e qualquer opressão, mas é bom saber que a vida é dom de Deus, é tão verdade que “[...] Jesus veio para que (eu e você) tenha vida e a temos em abundância”, Jo.10.10. 2 – A ganância sacrifica a fraternidade. Jesus fala que não é somente “[...] os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza [...] (mas também) as demais ambições (desejo pelo que é proibido) [...] sufocam a palavra (recebida no coração), ficando ela infrutífera”, Mc.4.19. Salomão fala em outro texto que o “[...] espírito de ganância tira a vida de quem o possui”, Pv.1.19. A ambição desenfreada leva o homem a ver o seu semelhante como inimigo, isto, porque, “[...] todo trabalho e toda destreza (rapidez, habilidade) em obras provêm da inveja do homem contra o seu próximo [...]”, Ec.4.4. É possível que trabalhando muito, não serve para satisfazer as nossas necessidades, mas, para superar uns aos outros. Entramos num círculo de disputa gerada pelo poder do sistema, com o sentido de acumular mais do que o outro e de consumir mais do que é o necessário. Quando a ganância determina as relações sociais, a fraternidade acaba sendo sacrificada. A reflexão do pregador é “[...] que todo trabalho (gerado pela ganância) [...] é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.4.4. Vemos como Salomão que num extremo está o ganancioso, pesando somente em si e, do outro, encontramos uma pessoa “[...] tola (sem juízo que) cruza os braços e come a própria carne (se consome de miséria), dizendo: Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento”, Ec.4.5,6. É verdade que o homem preguiçoso não contribui em nada para melhorar a sociedade, “então, (precisamos) considerar (que isso também é) outra vaidade debaixo do sol”, Ec.4.7. Ao mesmo tempo, encontramos “[...] um homem sem ninguém, não tem filho nem irmã; contudo, não cessa de trabalhar, e seus olhos não se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, se nego à minha alma os bens da vida? Também (devemos saber que esse tipo de ganância) [...] é vaidade e enfadonho trabalho”, Ec.4.8. 3 – A solidariedade promove a dignidade (honra, respeito). Ser solidário contribui para a vida em sociedade. Quando o Pregador fala que “e melhor serem dois do que um [...]”, Ec.4.9, o texto bíblico está apontando para que os homens vivam em comunidade. Assim como os “[...] dois [...] têm melhor paga do seu trabalho”, Ec.4.9, fica mais fácil “[...] acudir ao necessitado [...]”, Sl.41.1. Esse é o remédio contra qualquer opressão, ambição de viver neste mundo isolado dos demais homens, sufocando-os. Deus deixou algo maravilhoso no coração humano, o desejo de, “[...] se (caso um ou outro) cair, um levanta o companheiro (mas) [...] ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante”, Ec.4.10, então, viver em sociedade faz bem. Essa solidariedade é tamanha que “[...] se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?”, Ec.4.11. Pode acontecer ainda, “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; (mas algo muito mais importante) o cordão de três dobras (Deus habitando e abençoando a família) não se rebenta com facilidade”, Ec.4.12. Ser solidário não nasceu no coração humano, Deus determinou que “[...] não (se deve) rebuscar os cantos do [...] campo, nem colher as espigas caídas da [...] sega (colheita); para o pobre e para o estrangeiro as deixará. (É determinação do) [...] SENHOR, nosso Deus”, Lv.23.22. A solidariedade mais perfeita foi oferecida por Jesus Cristo a ponto de “[...] todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Essa solidariedade só foi possível ser cumprida porque) [...] o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito (único gerado) do Pai”, Jo.1.12-14. No texto básico, fala que “[...] Deus julgará o justo e o perverso [...]”, Ec.3.17, sendo assim, é muito justo Jesus colocar a solidariedade cristã como um dos critérios a serem observados por ocasião do severo julgamento que sobrevirá. Todo cristão deve ser solidário pelo motivo do “[...] Filho do Homem vir na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; (ninguém escapará) [...] todas as nações serão reunidas em sua presença [...] o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino [...] porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me [...] perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Como ninguém fica de fora) [...] também o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; e eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: [...] sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. (O mais trágico é que) [...] estes irão para o castigo eterno, porém (haverá alegria para) os justos, (irão) para a vida eterna”, Mt.25.31,32,34-37,40-42,44-46. Não podemos ser solidários apenas para não enfrentar o dia do juízo final, devemos ser solidários para amenizar as necessidades dos que sofrem e promover a sua dignidade. Quando praticamos a solidariedade, a dignidade (honra, respeito) é promovida na sociedade. 4 – Na busca de uma sociedade melhor, nenhum projeto político é perfeito e definitivo. Em algumas nações, a vida em sociedade alcançou níveis elevados de civilidade, em função de modelos políticos adequados, executados por pessoas competentes e íntegras. Há modelos políticos mais justos e democráticos, tais como: 1ª – Dinamarca, 3ª – Finlândia e 4ª – Suécia – Norte da Europa, 2ª – Nova Zelândia – Oceania. Existe também os mais injustos e ditatoriais, tais como: 1ª – Somália – África Oriental, 2ª – Coreia do Norte – Leste da Ásia, 3ª – Afeganistão – Ásia Central Sul. O Brasil está em 72ª, nota menos que 50. O país é reprovado no ranking dos mais justos entre 177 países. O Brasil não está fazendo o dever de casa para combater o problema da corrupção. Não existe modelo político perfeito em que irá surgir um salvador da pátria, político, para melhorar a situação em 100% dos seus moradores. Salomão compara “[...] o jovem pobre e sábio [...] (com) o rei velho e insensato, que já não se deixa admoestar”, Ec.4.13. Tanto um quanto o outro no poder, culminará na mesmice. É o vaivém da política que, com o passar do tempo, vai adquirindo os vícios que sempre a caracterizaram. “Um governo absolutizado se distancia do povo e está a caminho da ruína. Alguém do povo se tornará líder e chegará ao poder, renovando a vida social. Mais tarde, porém, a mesma coisa se repetirá” – Bíblia Sagrada Edição Pastoral. Geralmente, pensamos que escolhemos o melhor entre os políticos, mas, “ainda que aquela saia do cárcere para reinar ou nasça pobre no reino deste”, Ec.4.14, a impressão que temos é que um ensina ao outro em como ser “[...] perverso e impostor indo de mal a pior, enganando e sendo enganados”, 2Tm.3.13. É por este motivo que tanto Salomão, quanto “todos os viventes que andam debaixo do sol com o jovem sucessor (bajulando, querendo um lugar de destaque, um salário extra), veem que (também esse jovem) ficará em lugar do rei”, Ec.4.15 e agirá igual ou pior, principalmente, no Brasil. É verdade que existem homens justos, mas a política não trará nenhum projeto perfeito para os homens. Algo muito comum acontece em todos os países. Pode ser “[...] sem conta todo o povo que (o) rei domina (com mão de ferro – Coreia do Norte, Venezuela, Cuba ou, com benevolência – Suécia é a que mais investe em educação); tampouco os (súditos) que virão depois se hão de regozijar (alegrar com o seu governo. Sempre haverá reclamação) nele [...]”, Ec.4.16. A construção da nova sociedade não acontecerá neste mundo por meios políticos. Cada servo de Cristo precisa “buscar, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”, Mt.6.33, somente pelo motivo de que, o poder político, o mais justo que possa existir, continua sendo “[...] vaidade e correr atrás do vento”, Ec.4.16. É em vão pensar que o homem terá uma sociedade justa através do governo, visto que o fator político é extremamente necessário para a transformação da sociedade, devemos entender, contudo, que somente o evangelho de Cristo é capaz de produzir a nova sociedade, que passa pela transformação das estruturas iníquas, mas começa com a transformação do homem, tal como disse Jesus: “[...] o reino de Deus está dentro de vós”, Lc.17.21. Após a instalação do Reino de Deus dentro do coração humano, é possível haver mudança na vida social, então, precisamos continuar orando: “venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”, Mt.6.10. A partir desse estágio, a vida em sociedade será mais vida e mais sociedade. Discussão: A nossa igreja é solidária? Como? Nós, como servos de Deus, sabemos viver em comunidade? Ex. – não concordamos com a atitude de algum irmão, discutimos, voltamos às pazes ou ficamos emburrados? Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de maio de 2021

UM PONTO.

UM PONTO Um ponto final é o suficiente para o leitor saber que a frase foi terminada. Ao adicionar o ponto de interrogação é possível entender que o autor deseja a sua resposta. O ponto de exclamação é sinal de que você ou o escritor deve e precisa ficar admirado, abestado, indignado, com raiva ou espantado com o assunto falado. Os dois pontos podem indicar que um dos personagens vai iniciar a sua fala, mas serve também para enumeração ou sequência de palavras. Reticências trazem a ideia de dúvida, hesitação e um corte abrupto. E a vírgula adverte a respeito da pausa na frase e outros tantos pontos que muitos desconhecem ou se conhecem não fazem o uso adequado. É preciso entender que tanto no advérbio quanto no substantivo masculino a palavra não, será sempre uma negativa em qualquer situação. As regras não podem ser mudadas em hipótese alguma. Por isso, quando o “não “ aparece no texto bíblico, é preciso entender que é uma negativa muito assertiva e determinante para a vida do homem. Muitos não acreditam, mas Deus fala que na criação do mundo “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra... porque o SENHOR Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.” (Gn 2.5). Deus estava terminando a sua obra que deixaria para habitação de todos os homens, mas a verdade é que ainda é possível ficar “admirado (com a) ...incredulidade...” (Mc 6.6) de muitos homens que fazem de tudo para influenciar outros a “... não crer (daí, o resultado é que eles) serão condenados.” (Mc 16.16). E o pior, eles serão “... julgados... pelo Senhor, para... serem condenados com o mundo.” (1Co 11.32). Um ponto ou um “... não comerás...” (Gn 2.17) é o suficiente para você “[...] obedecer à voz do SENHOR... Deus.” (Dt 8.20) “... a fim de não cair no opróbrio (desonra, vergonha, vexame) e no laço do diabo.” (1Tm 3.7). Ao olhar para as negativas dos mandamentos de Deus é possível que um ou outro venha discordar veementemente das verdades ali expostas para que o homem consiga viver em paz uns com os outros e, principalmente, ter paz com Deus. Os quatro primeiros mandamentos falam do relacionamento do homem com Deus. É como um ponto que pode falar a quem entende sobre o assunto. Aquele que não entende é como se escrevesse um tratado sistematizado, mas ainda assim ele será como “.... homens iletrados e incultos...” (At 4.13) que “... nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas,” (1Tm 6.4). É preciso entender como se entende um ponto de que o relacionamento vertical, do homem com Deus, sempre se pauta na dinâmica de “não ter outros deuses ... não fazer para si imagem de escultura... não as adorar... (e) não tomar o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Ex 20.3-5, 7). Diante desse relacionamento entre o homem e Deus o único texto em que não aparece uma negativa é quando o escritor declara que é dever do homem “lembrar-se do dia de sábado, para o santificar (consagrar, colocar à parte).” (Ex 20.8). Quando não houver entendimento haverá sérios problemas. A conexão horizontal, o homem se relacionando com o homem, ao iniciar as ordens baixadas, o texto não traz uma negação, mas declara que a família deve ser o princípio da busca de um bom relacionamento quando o filho, dentro do lar aprende a “honrar... pai e... mãe, para que se prolonguem os seus dias na terra que o SENHOR, seu Deus, te dá.” (Ex 20.12). A partir desse entendimento e respeito é possível um influenciar outro através do exemplo. Os demais textos apontam para a negação de “não matar. Não adulterar. Não furtar. Não dizer falso testemunho contra o seu próximo. Não cobiçarás a casa do seu próximo. Não cobiçarás a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.” (Ex 20.13-17). Se com um ponto é necessário entender uma escrita, então é possível com uma Palavra da Bíblia você “... entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.” (Dt 8.3). Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 19 de maio de 2021

1Jo.1.1-2.6 - A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE.

Adaptado para Estudo bíblico – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE, 1Jo.1-2.6. Objetivo: Conhecer e viver a verdadeira espiritualidade. Nar.: João testemunha e anuncia a vida eterna. Não é possível datar com precisão a primeira carta de João. É provável que foi escrita entre os anos 80 a 90 d.C., na cidade de Éfeso, pelo apóstolo João. Provável que João mudou-se para Éfeso à época da Guerra Judaica (66-70 d.C.) – testemunho de Polícrates, bispo de Éfeso. Ele escreveu aos crentes da sua época, com o objetivo de motivá-los a enfrentar o falso ensino. Os falsos mestres questionavam a pessoa e a obra de Jesus bem como a segurança da salvação daqueles que criam no Filho de Deus. Três motivos para estudar a primeira carta de João: 1 – Ela nos ensina a melhorar a nossa comunhão íntima e pessoal com Deus e, consequentemente, aumentar o amor pelos nossos irmãos; 2 – Ela nos instrui quanto a ter convicções doutrinárias sólidas a respeito da pessoa de Deus (Trindade), da identidade do cristão e da conduta que agrada a Deus; 3 – Ela nos fornece critérios para podermos avaliar e rejeitar o falso ensino, bem como identificar aqueles que se dizem filhos de Deus, mas na realidade não são. Rev. Augustus Nicodemus Lopes fala de três testes para saber se você é falso cristão ou falso mestre: 1 – O teste de uma vida santa – teste moral; 2 – O teste do amor ao irmão (teste social); 3 – O teste da verdade sobre a pessoa de Jesus – teste doutrinário. Warren W. Wiersbe fala de dois testes: 1 – O teste da verdadeira comunhão: Deus é luz, cap. 1-2; 2 – O teste da verdadeira filiação: Deus é amor – cap. 3-5. A verdadeira espiritualidade fala que devemos ser [...] 1 – Introduzidos à comunhão. João inicia a carta de forma objetiva e direta. João dispensa apresentações e saudações. Há três pontos importantes que precisam ser destacados aqui: 1 – A autoridade do autor. João era um dos doze apóstolos de Jesus. João fala sobre “o que era desde o princípio (Jesus Cristo, “[...] antes que Abraão existisse, EU SOU”, Jo.8.58) [...]”, 1Jo.1.1 “[...] Jesus (que) é o primeiro e o último [...] aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe [...]”, Ap.1.17; 10.6. João, o apóstolo declara sobre “[...] o que temos (12) ouvido (durante o ministério terreno de Jesus), o que temos visto com os nossos próprios olhos (milagres, mortos ressuscitados, vidas transformadas), o que contemplamos (pesca maravilhosa, andar sobre o mar, morte, sofrimento, ressurreição, assunção), e as nossas mãos apalparam (sentir, andar juntos, dormir, tomar as refeições), com respeito ao Verbo da vida (Jesus, o Filho de Deus)”, 1Jo.1.1. João anuncia sobre o que “([...] a vida se manifestou (em seu tempo, no meio deles, a fim de lhes mostrar o poder de Deus) [...]”, 1Jo.1.2. 2 – O anúncio do autor. Quando ele menciona que “[...] e nós (12) [...] temos visto [...] a vida (de Jesus), e dela damos testemunho, e vos anunciamos [...]”, 1Jo.1.2, ele aponta para a autoridade de um apóstolo que conviveu junto, ao lado, testificou as obras do Mestre Jesus que envolvia testemunho e proclamação. Ou seja, o “[...] anúncio (dos 12 é sobre) [...] a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada (através do Seu Filho Jesus)”, 1Jo.1.2. 3 – O objetivo do autor. É por este motivo que João fala que “o que temos (12) visto e ouvido anunciamos também a vós outros (até nossos dias), para que nós, igualmente, mantenhamos comunhão conosco (igreja atual) [...]”, 1Jo.1.3. Daí ele conclama que “[...] a nossa comunhão (associação, relacionamento) é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, 1Jo.1.3, o qual teve experiência real, sob a autoridade de um apóstolo. Todas “estas coisas (que João presenciou, participou), pois, nos escreveu para que a nossa alegria seja completa”, 1Jo.1.4 em Jesus Cristo devido a nossa salvação. João proclama o evangelho com o propósito de que eu e você “[...] [...] mantenha comunhão conosco [...] (comunhão horizontal e a comunhão vertical) com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”, 1Jo.1.3. E o resultado dessa comunhão é para que tenhamos “[...] alegria [...] completa”, 1Jo.1.4 e perfeita. A verdadeira espiritualidade fala que devemos [...] 2 – Preservar a comunhão. João nos apresenta três lições importantes: 1 – A origem da mensagem. “Ora, a mensagem (não é do apóstolo) [...] (veio) da parte dele [...]”, 1Jo.1.5 de “[...] Jesus [...] (que) é a luz do mundo; quem (o) [...] segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”, Jo.8.12. 2 – O conteúdo da mensagem. É somente aquela que “[...] temos ouvido e [...] anunciamos é esta: que Deus é luz [...]”, 1Jo.1.5 que dissipa todo pecado, todo mal. 3 – A aplicação da mensagem. Devemos entender que “[...] não há (em) Jesus treva nenhuma”, 1Jo.1.5, portanto, os nossos pecados serão denunciados e logo precisamos de conserto, mudança, renovação. A pureza de Deus denuncia os nossos pecados, pois a luz e as trevas não podem coexistir porque “[...] não há (em) Jesus treva nenhuma”, 1Jo.1.5. Três mentiras relacionadas ao pecado. São ensinos falsos difundidos pelos hereges (contrário) gnósticos (conhecimento) de sua época. Estas mesmas ideias ainda são ensinadas hoje e precisam ser combatidas. 1 – Eu posso viver no pecado e ter comunhão com Deus. A resposta de João é simples e clara: “Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade”, 1Jo.1.6. Não “[...] pode haver sociedade entre a justiça e a iniquidade (não reconhece o direito de cada um, em não ser correto, ser perverso) [...] (nem mesmo) comunhão, da luz com as trevas [...]”, 2Co.6.14. É verdade quando a Bíblia fala “[...] que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as nossas iniquidades fazem separação entre nós e o nosso Deus; e os nossos pecados encobrem o seu rosto de nós, para que nos não ouça”, Is.59.1, 2. Há muitos que se dizem cristãos ou evangélicos hoje e continuam na prática de vários pecados, achando que isto é normal e não prejudica o seu relacionamento com Deus. Grave engano! Por este motivo, “se, porém, andarmos na luz, como ele (Deus) está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7. A outra ideia é que [...] 2 – Eu não sou pecador. Os gnósticos ensinavam que não temos pecado ou não há pecado inerente (ligado de forma inseparável) à natureza humana. João responde dizendo que, “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo.1.8. João reafirma o ensino bíblico de que o homem é pecador por natureza, porque “nós nascemos na iniquidade, e em pecado nos concebeu nossa mãe”, Sl.51.5. Por isso, “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Rm.3.12. Precisamos saber que é “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”, Mc.7.21-23. Por este motivo se faz necessário “se confessarmos os nossos pecados, ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9. A outra ideia deste mundo é que [...] 3 – Eu não tenho cometido pecados. Essa é a mais grave heresia dos gnósticos em negar que pecamos na prática. A resposta bíblica é “se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo (Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós”, 1Jo.1.10. A verdade é que “todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer”, Sl.14.3. Logo, João nos chamando de “filhinhos seus, (fala sobre) estas coisas (que) nos escreve para que não pequemos. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1. Devemos entender que “todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele (Jesus) a iniquidade de nós todos”, Is.53.6. Aplicações práticas. Cada cristão deve ser honesto consigo mesmo, com os outros e com Deus. Todo ensino que nega a realidade do pecado humano é falso e mentiroso. A verdadeira espiritualidade aponta três atitudes para com o pecado. 1 – Andar na luz. Quando fomos alcançados por Deus, como “[...] raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus [...] (na verdade Deus) nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”, 1Pe.2.9. Sendo assim, “[...] nós todos somos filhos da luz [...]”, 1Ts.5.5, logo, devemos “[...] andar como filhos da luz”, Ef.5.8. É por este motivo que João declara que, “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7. A outra atitude para com o pecado é: 2 – Confessar os pecados cometidos. A atitude correta do cristão com o pecado é o seu reconhecimento, confissão e abandono. Aquele que tenta esconder os seus pecados não terá sucesso na vida espiritual, mas “se confessarmos os nossos pecados, ele (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9. Mas, “o que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”, Pv.28.13. A terceira atitude é: 3 – Não pecar. Foi por este motivo que João “[...] nos escreveu [...] estas coisas [...] para que não pequemos. (Mas infelizmente caímos) se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1. O crente mesmo cometendo pecado, tem a certeza que “[...] ele (Jesus) é a propiciação (ato realizado para aplacar a ira de Deus. No A.T. realizada por meio dos sacrifícios) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2. Quando peca, o crente prejudica a sua comunhão com Deus, mas não perde a condição de filho de Deus. Aplicações práticas. Aprendemos que podemos esconder ou confessar e vencer o pecado. Confessar o pecado é dizer sobre ele a mesma coisa que Deus diria sobre tal transgressão. O verdadeiro cristão é aquele que luta para não pecar. A verdadeira espiritualidade [...] Conclusão: Guarda os mandamentos. “Ora, sabemos que [...] temos conhecido Jesus por isto: se guardamos os seus mandamentos”, 1Jo.2.3 haverá recompensa espiritual a cada um de nós. João fala sobre “aquele que diz: Eu o conheço (professa a fé, batiza) e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade”, 1Jo.2.4. “Entretanto, aquele, que guarda a sua palavra (no coração), nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado (perfeito, completo) o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele”, 1Jo.2.5 para adorá-Lo. É por este motivo que “aquele que diz que permanece nele (em Jesus), esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.6 “[...] em novidade de vida”, Rm.6.4. Lute em favor da sua verdadeira espiritualidade. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 14 de maio de 2021

HOSPITAL.

HOSPITAL Para muitos, a rotina é constante e diária. Acordar ainda de madrugada para pegar o primeiro coletivo e muitas vezes sair na noite anterior para garantir o lugar na fila e, se for abençoado, ser um dos primeiros a ser atendidos no posto de saúde mais próximo ou de especialidades. O próximo passo, o hospital, é mais dolorido e sacrificante para toda a família. Muitos são enviados pelos postos de saúde, outros são acidentados e levados às pressas para a emergência, alguns devido a algum tratamento de pouca ou longa data têm que ir e vir dia a dia, semana a semana ou mês a mês. Todos, por algum motivo, são levados para algum tipo de tratamento. Ao olhar ao redor do hospital, veem-se filas formadas desde o dia anterior, ou no começo da madrugada, para serem atendidas sem hora de entrada na triagem e saída, para retornarem às suas casas com uma cura superficial, completa ou em um carro do IML. A igreja é um hospital onde se recebe toda sorte de enfermos e atormentados indo e vindo todos os dias. Não é à toa que “desde a planta do pé até à cabeça não há... (no homem) coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.” (Is 1.6). A tendência, se não procurar um tratamento adequado, é que “a sua alma aborrecerá toda sorte de comida, e chegará às portas da morte.” (Sl 107.18) por inanição ou outra complicação mais grave. Procuram ou são levados aos hospitais aqueles que “no dia das festas... os (considerados) príncipes se tornaram doentes com o excitamento do vinho, e ele dá a mão aos escarnecedores.” (Os 7.5) com o fim de zombar, ridicularizar, menosprezar as “palavras agradáveis (que) são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” (Pv 16.24) para encontrar a verdadeira restauração e cura para que voltem para casa sãos e salvos. Interessante notar o movimento na porta dos hospitais. Para os curiosos ou ambulantes, repórteres que estão à espreita, percebem apenas o que acontece da rua até a portaria. Longe dos seus olhos somente os atendentes, maqueiros, técnicos, enfermeiros, médicos sabem qual o destino de cada um. Assim como os que estão entrando nas igrejas, somente Deus é quem sabe quais “...ressuscitarão... para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” (Dn 12.2) É possível contar alguns poucos que são barrados na triagem, outros seguem para os consultórios e, daí em diante, para os quartos para dar continuidade em seu tratamento. Alguns precisam ir para as salas de cirurgias, UTIs ou para o necrotério. Muitos na igreja “...serão... aqueles (que) desde a sua mocidade dispersam-se, cambaleantes (em seus pecados, doença incurável), cada qual pelo seu caminho; (daí) ninguém te salvará” (Is 47.15) da angústia que o acometerá dentro ou fora da igreja. Todos precisam estar cientes de que Jesus “não veio chamar justos (sem qualquer moléstia), e sim pecadores...” (Lc 5.32), doentes, inválidos, cegos, “cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm 1.29-31). Todos, sem exceção, têm algum ou alguns males dentro de si, isso se deve “porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). Portanto, precisam “...ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração, se converter e serem por Jesus curados” (Mt 13.15). Preste atenção quando você sair de casa com suspeita de alguma enfermidade, estando na fila do posto de saúde, fazendo a ficha de atendimento no hospital, adentrando para o consultório, indo para o quarto ou UTI com a finalidade de fazer um tratamento mais específico, fique sabendo que somente Jesus é quem “...pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus...” (Hb 7.25), isto porque, “...todos (estão) doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E Jesus (pode) curar” (Mt 4.24). Venha para o hospital da sua alma, a “...casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15). Rev. Salvador P. Santana

domingo, 9 de maio de 2021

Rm.12.1, 2 - MÃE E A SUA VIDA CRISTÃ.

MÃE E A SUA VIDA CRISTÃ Rm.12.1,2 Introd.: Os crentes não devem viver despercebidos com os compromissos, nem afastados da comunhão ou relaxados com o amor ao próximo. Esta não é a vida cristã que Deus deseja para nós. Essa conduta nenhum de nós deve observar. Todo aquele que age de forma desordenada diante de Deus está rejeitando a busca da santidade. A vida cristã é simplesmente, ser um cristão e agir como um cristão, em cada seguimento da vida. Nar.: Para Paulo o crente deve ser crente. O seu pensamento é voltado para os sacrifícios do V.T. quando ele fala que devemos “[...] apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1. “[...] O [...] sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1 está em contraste com os sacrifícios antigos cuja vida era tirada antes de ser apresentada sobre o altar. Paulo insiste que devemos “[...] apresentar o nosso corpo [...] vivo [...]” e não morto em sacrifício, Rm.12.1. Para Paulo, a vida cristã não é apenas um simples sacrifício onde Deus aspira o cheiro suave do holocausto, mas deve ser um viver contínuo na presença de Deus onde se consagra corpo e mente. Propos.: A vida cristã deve ser vivida de forma simples diante de Deus. Trans.: A vida cristã deve ser [...] 1 – Oferecida em sacrifício. Ao falar sobre sacrifício vem à mente andar de joelhos, carregar uma cruz, o autoflagelo, jejuns de quarenta dias, orações das seis às 18h. Paulo não fala desse tipo de sacrifício e nem a Bíblia ensina desse modo. O texto começa insistindo, “rogando (convoco para o meu lado), pois, irmãos [...]”, Rm.12.1 a que, cada um leve a sério a questão da conduta cristã diária. Nessa época era tempo de perseguição, portanto, difícil viver a vida cristã autêntica diante do mundo. Paulo desejava apenas que os “[...] irmãos [...] (convocados pudessem) apresentar o [...] corpo por sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1. Esse sacrifício não era como o do V.T. que eram mortos para serem apresentados a Deus, pelo contrário, a vida precisa ser apresentada viva como testemunha diante de Deus. Sacrificar é perder prazeres das atividades pecaminosas. Segundo Paulo o homem só tem condições de se oferecer em sacrifício “[...] pelas misericórdias de Deus [...]”, Rm.12.1 que pode sustentá-lo neste mundo de pecado. Somente Deus é quem pode ter compaixão daqueles que não tem uma conduta cristã decente. O texto mostra que quanto mais o cristão aprende, mais dificuldade terá, por este motivo deve se “[...] apresentar [...] por sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1. O “[...] sacrifício [...] (fala de) santidade [...]”, Rm.12.1. Ser cristão é lutar para estabelecer novos padrões de vida. Ser cristão é necessário se entregar inteiramente. Nenhuma alma dedica-se completamente a Deus, a menos que seu corpo seja consagrado para ser “[...] agradável (exclusividade) a Deus [...]”, Rm.12.1. O sacrifício é recebido por Deus como “[...] culto (serviço) racional (razoável, lógico, pensado)”, Rm.12.1. A vida cristã é vivida [...] 2 – Pela renovação da mente. A igreja tem exibido sua moda mundana no vestuário, na música, nos padrões morais, nas ambições, nos alvos e nos costumes. Paulo é muito claro ao dizer: “E não vos conformeis com este século [...]”, Rm.12.2 quando o servo é dedicado sacrifício. O não conformar é não tomar a forma, o padrão dos outros. O congresso é todo corrupto, “[...] não (tomo a forma) [...]”, Rm.12.2 dele. Todos fumam, eu “[...] não [...] (tenho o mesmo padrão) [...]”, Rm.12.2. O meu amigo tem boca suja, participa de todas as festas, eu “[...] não (vou tornar-me modelo deles) [...]”, Rm.12.2. Eu não sou escravo do mundo. O desejo de Deus é que a nossa mente seja renovada neste aspecto, ou seja, “[...] transformar pela renovação da nossa mente [...]”, Rm.12.2. Ao ter “[...] a mente renovada [...]”, Rm.12.2 passo obedecer a vontade divina. A renovação não está relacionada em mudar o mundo, mas a si próprio; somente Deus pode mudar este mundo. A “[...] renovação da [...] mente [...]”, Rm.12.2 fala do arrepender-se – liberto do pecado, fala de santificação – despir do poder do pecado – fala de desenvolvimento espiritual – leitura bíblica, oração, comunhão. A vida cristã [...] Conclusão: Adquire experiência. Experiência nada mais é do que aprender a viver de forma cristã saudável. Você vai “[...] experimentar qual seja a boa (o que Ele tem feito da) [...] vontade de Deus”, Rm.12.2. Vai “[...] experimentar qual seja a [...] agradável (prosperidade da) [...] vontade de Deus”, Rm.12.2. E por fim a mãe vai “[...] experimentar qual seja a [...] perfeita (completa, não precisa de acréscimo da) vontade de Deus”, Rm.12.2 para a sua vida. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 6 de maio de 2021

MÃE.

MÃE Todos as mães estão sempre prontas para atender o choro da criança, levar ao hospital, à escola, aos passeios debaixo de chuva ou sol, dar banho em seus filhos, limpar a casa, passar as roupas, cozinhar a comida preferida do filho, ajudar nas tarefas escolares, atender aos caprichos dos maridos e ficar sempre atenta a qualquer embate, intrigas ou outros afazeres que possam surgir durante o dia ou a noite dentou ou fora do seu lar. Elas são profissionais excelentes de múltiplas tarefas. Dizem os pais e os filhos que elas conseguem fazer entre três a cinco tarefas ao mesmo tempo sem perder a oportunidade de ouvir o que você está dizendo ao celular; só falta elas conseguirem ler a mensagem sem olhar na tela, e, por incrível que pareça, nenhuma das atividades são desperdiçadas. Diferente acontece com os homens: colocam um litro de leite ao fogo para ferver (com a única obrigação de cuidar dele para não derramar). Xiiii! Derramou! Não deu nem tempo de pensar. Pode escrever em letras garrafais: Todas as mães são como a “mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10) entre pais, filhos, parentes e até mesmo diante dos seus pretensos inimigos. A mãe é tão especial que, na administração do lar não tem igual. Elas superam pais e filhos que se intitulam os melhores administradores dentro de qualquer empresa, mas em sua casa, para onde eles retornam para descansar, com certeza, “o coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho” (Pv 31.11) na questão da economia doméstica, no cardápio do dia a dia, no administrar filhos pequenos, no ensino àqueles que lhe servem. É por este motivo que as mães, sejam ricas ou pobres, negras, brancas, inculta, universitária ou doutoranda, “ela (sempre) [...] faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12) para pais, filhos e todos os seus parentes. Faça uma análise a respeito! Por mais bem instruídos os homens da casa, não importa, a mãe é sempre habilidosa em tudo quanto faz. Todas as mães são exímias mercadoras quando “buscam lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos” (Pv 31.13) para o sustento daqueles que estão impossibilitados de trabalho por algum tipo de enfermidade, devido a idade avançada ou por preguiça de querer sair à caça de alguma ocupação para que tenha condições de “[...] sustentar (a si mesmo) e com que [...] se vestir [...]’ (1Tm 6.8). Mais que urgente é preciso valorizar as mães que corajosamente, sem medir esforços, sem dar moleza ao cansaço do corpo, ainda que recém operadas, sim, porque os homens ficam desajeitados, cansados quando têm apenas uma gripe, elas são “[...] como o navio mercante: de longe trazem o seu pão” (Pv 31.14) para o sustento da família. São mães que sem se importar com o isolamento social, sem medir esforços para enfrentar os infectados pela Covid-19 que estão ao seu redor em seus trabalhos domésticos, nas reciclagens, nos semáforos, em escritórios de alto padrão, nos trabalhos que outros não desejam enfrentar, depois de um breve sono que não repara as suas forças, “é ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas” (Pv 31.15). É verdade que “[...] nunca deixará de haver pobres na terra [...]” (Dt 15.11) e que também “[...] nunca deixará de haver escravos, rachadores de lenha e tiradores de água [...]” (Js 9.23). Isso acontece porque existem aqueles que “[...] aumentam os seus bens com juros e ganância [...]” (Pv 28.8) a ponto de “[...] edificarem as suas casas com injustiça e os seus aposentos, sem direito! Que se vale do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário” (Jr 22.13). As mães provedoras fazem de tudo e o melhor pelos seus. Não importa se ela tem pouco ou muita idade, elas se desdobram para “examinar uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho” (Pv 31.16) para sustentar, capacitar, dar estudos e abençoar os seus com roupa, pão e abrigo. Os “filhos (precisam se) levantar [...] e lhe chamar ditosa (falar bem); seu marido a louva (elogia), dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Pv 31.28, 29). Caso você, mãe, não esteja sendo elogiada dentro de casa, fique sabendo que, mesmo “[...] sendo pobre e necessitada [...] o Senhor (é o Deus que) cuida [...]” (Sl 40.17) muito bem e a elogia. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 5 de maio de 2021

1Jo.2.1 - O ADVOGADO DIVINO.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. O ADVOGADO DIVINO, 1Jo.2.1. Objetivo: Reconhecer que precisamos da ajuda de Deus para vencermos o pecado. Nar.: O filme Advogado do Diabo conta a história de Kevin Lomax, um bem-sucedido advogado do interior da Flórida, que nunca perdeu uma causa. O seu sucesso atraiu a atenção de um poderoso empresário de Nova York, Jon Milton (Al Pacino) que o convidou para trabalhar em sua empresa, com um alto salário e muitas regalias. O fascínio das riquezas e dos bens materiais, contudo, não produzira a felicidade da família do advogado. A sua esposa Mary Ann, oprimida por forças e visões demoníacas é levada ao suicídio. Lomax descobre então que Milton é seu pai. Sua mãe havia sido seduzida por ele durante um congresso evangélico em New York. No fim da trama, John Milton quer que Lomax possua a sua filha, para que o anticristo seja gerado. Desesperado, Lomax se mata com um tiro na cabeça. Este filme traz um retrato da nossa sociedade, sem Deus e sob a influência espiritual do Diabo. Mostra como o Diabo usa a vaidade e a avareza para destruir pessoas e famílias. Satanás, com sutileza e sedução, explora o orgulho humano. A frase que mais se destaca no filme, usada sempre pelo Diabo, é “a vaidade é o meu pecado preferido”. Texto: João fala que por causa da nossa natureza pecaminosa precisamos da ajuda de Deus para vencermos o pecado. Precisamos do advogado divino: Jesus Cristo. 1 – Ninguém vive sem pecar. João declara que, “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1 para interceder por nós e fazer a nossa defesa diante de Deus “[...] que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado [...]”, Nm.14.18. Jesus defende a nossa causa no tribunal celestial. Três destaques importantes neste versículo: Um Pai amoroso. “Filhinhos (teknia) [...]”, 1Jo.2.1 é um tratamento carinhoso do apóstolo João com os seus leitores. Revela a idade avançada do autor e demonstra o seu amor pelo desenvolvimento espiritual dos seus filhos na fé. O termo “filhinhos [...]”, 1Jo.2.1 aparece sete vezes em 1Jo.2.1, 12, 28; 3.7, 18; 4.4; 5.21. A sua melhor tradução é “meus queridos filhos [...]”, 1Jo.2.1. João ouviu essa expressão dos lábios de Jesus quando Ele disse aos seus discípulos: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir”, Jo.13.33. Outro destaque importante neste versículo: Filhos que podem errar. O objetivo de João ao escrever para os seus filhos é duplo: motivá-los “[...] para que não pequem [...]”, 1Jo.2.1 e consolá-los quando, para que, “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1. O amor de um pai não deve ser motivo para cegá-lo quanto aos erros e defeitos dos seus filhos. João está ciente da nossa fragilidade e de como somos influenciáveis a pecar. Ele faz três abordagens sobre o pecado: I – Podemos tentar encobrir os pecados, mas “[...] Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo.1.5, 6, 8; II – Podemos confessar os pecados. É por isso que, “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. (E) se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.7, 9. III – Podemos conquistar ou vencer nossos pecados. É por este motivo que João “[...] nos escreve estas coisas para que não pequemos (essa é a nossa vitória). Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”, 1Jo.2.1-3, 5, 6. Outro destaque importante no texto é que temos [...] Um advogado divino. Advogado, “[...] Consolador (paracletos) [...]”, Jo.14.16 significa ajudador ou aquele que nos defende. Esse substantivo no evangelho de João aplica-se ao “[...] Espírito Santo, o Consolador [...] a quem o Pai enviou em [...] nome (de) Jesus, (o qual) [...] nos ensinará todas as coisas [...]”, Jo.14.26. Ele age dentro de nós e põe argumentos e súplicas em nosso coração e “[...] nos ensinará todas as coisas e nos fará lembrar de tudo o que nos tem dito (Jesus)”, Jo.14.26. “[...] O Espírito (Santo é o nosso advogado que) [...] nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele (Deus) que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”, Rm.8.26, 27. A figura do advogado ganha sentido no contexto de um júri. A sala do júri é sala do Trono onde “[...] Jesus (se) sentou com seu Pai no seu trono”, Ap.3.21. Ali comparece o promotor injusto, Satanás, mas, será “[...] expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que (nos) [...] acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus”, Ap.12.10. Satanás aponta para Deus os nossos defeitos e pecados, assim como “os principais sacerdotes e os escribas [...] acusaram (a) Jesus [...] como agitador do povo [...]”, Lc.23.10, 14. Jesus porém é o nosso advogado. Ele defende a nossa causa no tribunal celestial. Assim como Jesus defendeu os seus discípulos quando do seu ministério na terra, “[...] rogando ao Pai, e ele lhes deu outro Consolador, a fim de que estivesse para sempre com eles”, Jo.14.16, do mesmo modo “[...] Cristo Jesus é [...] também [...] quem [...] intercede por nós”, Rm.8.34. Diante do advogado divino [...] 2 – Todos têm direito à defesa. O texto é claro ao afirmar que “[...] temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”, 1Jo.2.1. Extraímos da figura do advogado algumas características da pessoa de Jesus. Ele foi constituído pelo Juiz. Todo réu tem direito a defesa. Caso o réu não tenha recursos para constituir um advogado, a corte designa um advogado gratuito para ele. Na condição de pecadores, já estamos condenados pela lei de Deus, sem nenhuma condição de nos defender. Por isso Jesus foi constituído por Deus para ser o nosso advogado, “[...] o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”, Rm.8.34. Fique sabendo que o Diabo nunca cessa de acusar-nos e muita gente gostaria de nos condenar. Até mesmo “[...] o nosso coração nos acusa, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas”, 1Jo.3.20. Mas, não fiquemos preocupados, pois “quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou [...]”, Rm.8.33. A etimologia de advogado (parakletos) sugere que sempre foi empregado no sentido passivo. 1 – O advogado nunca é convocado, “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviou em [...] nome (de) Jesus [...]”, Jo.14.26; 2 – Notar que “[...] o Consolador (foi) [...] enviado (por) Jesus [...] da parte do Pai [...]”, Jo.15.26; 3 – Após “[...] Jesus rogar ao Pai [...] ele nos deu outro Consolador (parakleto), a fim de que esteja para sempre convosco”, Jo.14.16; 4 – A plena certeza que temos é de que “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; nós o conhecemos, porque ele habita conosco e estará em nós”, Jo.14.17. Ele é o advogado perfeito. João revela que “[...] Jesus Cristo, o Justo (é o nosso) Advogado [...]”, 1Jo.2.1. O adjetivo “[...] Justo (qualifica o nosso) Advogado [...]”, 1Jo.2.1 de três maneiras: I – Ele é justo em sua natureza perfeita. Jesus não é pecador. O título de “[...] o Justo (foi aplicado a) Jesus Cristo [...]”, 1Jo.2.1. O livro de Atos dos apóstolos declara que os judeus “[...] negaram o Santo e o Justo e pediram que lhes concedessem um homicida. (Declara também que) [...] eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual [...] agora (se) [...] tornassem traidores e assassinos”, At.3.14; 7.52. É como advogado sem pecado que Jesus nos representa no tribunal divino. Pedro fala que “[...] Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito”, 1Pe.3.18. Existem três lições neste verso: 1 – O sacrifício de Jesus foi perfeito em sua quantidade, “pois [...] Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados [...]”, 1Pe.3.18. O sacrifício foi único e irrepetível. Os sacrifícios da lei cerimonial eram imperfeitos e se repetiam anualmente; mas o sacrifício de Jesus “[...] não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu”, Hb.7.27; 2 – O sacrifício de Jesus foi perfeito por causa do caráter santo de quem realizou “pois também Cristo [...] (é) o justo (que sofreu) pelos injustos [...]”, 1Pe.3.18, o que morreu em lugar dos pecadores; 3 – O sacrifício de Jesus foi perfeito pelo resultado. “[...] Cristo morreu [...] para conduzir-nos (introduzir, providenciar acesso, construir um relacionamento perfeito com) Deus [...]”, 1Pe.3.18. Aqui denota (significa) a apresentação de uma pessoa perante um tribunal, perante uma corte, para ser absolvido e totalmente perdoado “[...] por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe [...]”, Ap.10.6. II – Ele é justo em comportamento. “Jesus [...] não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca”, 1Pe.2.22. O Seu proceder é correto e perfeito a ponto de, ao ser julgado, a “[...] mulher (de Pilatos) mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo [...] (e) Pilatos [...] (que Jesus é) [justo] [...]”, Mt.27.19, 24. No período em que Jesus viveu neste mundo, em sua vida não houve deslize pelo qual pudesse ser censurado. III – Ele é justo porque conhece a fundo a vida do cliente. Jesus “[...] não precisa de que alguém lhe dê testemunho a respeito do homem (eu e você), porque ele mesmo sabe o que é a natureza humana”, Jo.2.25. Jesus sabe o que se passa porque Ele “sonda [...] e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos”, Sl.139.23. O conceito de advogado está relacionado ao conceito bíblico de sacerdócio. O sacerdote é algum que intercede a Deus pelo pecador. É por este motivo que “temos [...] Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus [...] santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus”, Hb.4.14; 7.26 para interceder por nós. Sendo assim, devemos nos “achegar, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”, Hb.4.16. Aplicações práticas: Deus constituiu a Jesus para ser o advogado de cada crente. Sob a defesa de Jesus “[...] já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, Rm.8.1. Todo crente tem dois intercessores: “[...] O Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis (não expresso em palavras)”, Rm.8.26. Temos também “[...] Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”, Rm.8.34. Rev. Salvador P. Santana

domingo, 2 de maio de 2021

Sl.119.132 - PETIÇÃO

PETIÇÃO Sl.119.132 Introd.: Conta-se que um homem fazia a sua primeira viagem de navio. Todo o seu dinheiro fora gasto na compra da passagem. Ele sentia o cheiro do alimento vindo da cozinha e sempre dava uma passada no corredor que levava para o restaurante. Voltara imediatamente para o seu quarto, tirava de dentro da mala farinha e rapadura para matar a sua fome. Último dia de viagem um garçom perguntou-lhe o motivo de não ir ao restaurante fazer as suas refeições – “não tenho como pagar”, respondeu. Dê-me a sua passagem – “o valor pago pela passagem lhe dá o direito a todas as refeições”. O irmão do Senhor Jesus disse: “[...] Nada tendes, porque não pedis”, Tg.4.2. Nar.: O Salmo 119 é um poema e uma meditação engenhosa e apaixonada sobre a lei do Senhor. Essa lei não pode ser confundida com qualquer código legal. Este Salmo tem 176 versículos. Todos os versículos menciona a Palavra de Deus, exceto os versos 90, 121, 122 e 132. Propos.: Aprenda a pedir. Trans.: Peça [...] 1 – A volta do Senhor, Sl.119.132, “Volta-te para mim e tem piedade de mim, segundo costumas fazer aos que amam o teu nome”. A ideia de pedir a “volta [...]” do Senhor é comum na vida pastoril, Sl.119.132. A criação de ovelhas de certa forma é fácil porque o pastor “[...] faz sair todas as (ovelhas) que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz”, Jo.10.4. Pode acontecer de você ficar para trás envolvido com “[...] os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições [...]”, Mc.4.19 daí, você precisa pedir: “Volta-te para mim (Senhor) [...]”, Sl.119.132. Caso o “[...] homem violento [...] se empenha por [...] desviar os (seus) passos”, Sl.140.4 é preciso gritar: “volta-te para mim e tem piedade (graça, pena, dó) de mim [...]”, Sl.119.132. Por que o salmista pede para Deus “[...] ter piedade (graça, pena, dó?) [...]”, Sl.119.132 Porque nesse momento Jesus “[...] estará comigo [...] (usando) o [...] bordão (vara) [...]”, Sl.23.4. Para as crianças – para que serve a vara? Por este motivo Jesus fala para a igreja: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”, Ap.3.19. É possível que você não esteja arrependido e “[...] caiu à beira do caminho [...] (está sendo) pisado [...] caiu sobre a pedra [...] e [...] secou por falta de umidade [...] (ou) caiu no meio dos espinhos; e estes [...] a sufoca”, Lc.8.5-7. O que você acha que “[...] Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas [...]”, Hb.13.20 vai fazer nesse momento de dor? Ora, se humildemente você pediu “volta-te para mim e tem piedade de mim [...]”, Sl.119.132 é mais do que certo que “ainda que [...] (você) ande pelo vale da sombra da morte, não (precisa) temer mal nenhum, porque Jesus está comigo [...] (daí, como ele já usou) o [...] bordão (vara; você levou uma surra, uma lição de vida e ainda assim não se aprendeu. Me fale: o que você precisa agora? Do) cajado (bordão com a ponta superior arqueada (curva) para te) [...] consolar (sofre porque foi preciso disciplinar, anima para voltar a obedecer, alivia curando as feridas)”, Sl.23.4. Por que Deus nos trata dessa forma? Porque pedimos. Você está disposto? Não coma apenas rapadura com farinha; peça a Deus para “voltar para mim e tem piedade de mim [...]”, Sl.119.132. Quem recebe a resposta da petição? Conclusão: Aquele que ama, “[...] aos que amam o teu nome”, Sl.119.132. Jesus apresenta uma regra para saber se você ama a Deus de verdade; “aquele que tem os meus mandamentos (ordem, regra) e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”, Jo.14.21. Presta atenção nesta palavra de Deus para o pedinte: “[...] segundo costumas (segundo o julgamento, ou seja, de acordo com a lei de Deus) fazer [...]”, Sl.119.132. Por este motivo eu e você devemos a todo instante pedir: “volta-te para mim e tem piedade de mim, segundo costumas fazer aos que amam o teu nome”, Sl.119.132. Rev. Salvador P. Santana