sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

FELICIDADE

FELICIDADE
                “Conta-se a história de um rei que tinha tudo, menos felicidade. Além desta, nada mias lhe faltava. Seu país estava em paz. E, no entanto, ele não era feliz. Quando todas as possíveis medidas falharam, seus amigos resolveram experimentar o conselho de um sábio. Este sugeriu que o rei usasse uma camisa do homem mais feliz do reino. Pouco tempo depois, o homem foi encontrado. Contudo, o problema permaneceu sem solução, pois o homem não possuía uma camisa sequer” – Coletânea de ilustrações.
                A Bíblia fala que são “bem-aventurados os que choram [...]” (Mt 5.4), não por causa de uma enfermidade, desgraça na vida, a morte de um ente querido, pelo contrário, chorar por reconhecer que “[...] todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Este homem será feliz quando “[...] ele conhecer as suas (próprias) transgressões, (pois) [...] o seu pecado está sempre diante de [...] (si)” (Sl 51.3).
                Para ser “bem-aventurado (o homem de Deus precisa ser) [...] manso [...]” (Mt 5.5). Essa mansidão fala de uma pessoa que é fácil de se lidar, dócil no trato com os outros. O Pentateuco declara que “[...] o varão Moisés (era) mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Ao olhar para a vida desse servo de Deus, percebe-se que o seu modo de agir, a sua bondade para com o povo guiado no deserto, fora extraordinário. Por agir desse modo ele era feliz. Certa vez fora falado que “Israel (era um) povo feliz [...] (e, além disso) salvo pelo SENHOR [...]” (Dt 33.29).
                Outra qualidade de um homem feliz é aquela que deseja e busca a paz interior e para todos os que estão ao seu redor. Um dos evangelistas revela que haverá de ser “bem-aventurado o pacificador [...]” (Mt 5.9). Isto se deve pelo fato de Jesus ter “deixado a paz, a Sua paz [...] dada [...] não [...] (ao) mundo (por que este a rejeita, mas oferecida aos filhos de Deus) [...]” (Jo 14.27). É por este motivo que o antigo cobrador de imposto completa o texto dizendo que os “[...] pacificadores [...] serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).
                Diante de um mundo cheio de maldade, brigas, discórdias e desavenças, é preciso que haja também, a fim de que o homem seja “bem-aventurado (a disposição, que deve partir de dentro do coração, com o desejo de ser) [...] misericordioso [...]” (Mt 5.7). Conforme o dicionário bíblico, misericórdia fala de bondade, amor, graça de Deus para com todos, em especial, a favor do ser humano. Sabe-se que Deus manifesta completamente o seu perdão, nasce em seu próprio coração o desejo de proteger e auxiliar  todos aqueles que se achegam para lhe pedir ajuda. Desta forma o cristão precisa agir em favor de todos aqueles que se acham aflitos, angustiados, cheios de inquietação. Verdade é que, “[...] os misericordiosos [...] alcançarão misericórdia” (Mt 5.7).
                O rei procurou alegria por todos os cantos do seu reino, não encontrou. Quando achou a suposta resposta para a sua felicidade, não foi possível que essa fortuna lhe acertasse o coração. Os seus súditos suspeitaram de que, o rei vestindo a camisa do homem mais feliz do reino, pudesse reparar essa falta em sua vida. Que engano, o homem mais feliz do seu reino não possuía nenhuma camisa. Assim são muitos nestes dias à procura da sorte de serem alegres. Só a encontram dentro do coração aqueles que são agraciados com “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade [...]” (Gl 5.22).
                Que a felicidade possa encher o seu coração e de todos quantos estão ao seu redor. Deus te abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GRAÇA, Jo.8.1-11.

GRAÇA
Jo.8.1-11

Introd.:           Graça é favor imerecido. É o favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede.
Nar.:   O texto nos mostra as duas faces da graça. Uma meritória – onde o indivíduo só é recompensado mediante o bem que ele faz; a outra é alcançada pela misericórdia de Deus – o individuo só recebe mediante a dependência de Deus.
Propos.:          A graça de Deus alcança o mais vil pecador.
Trans.:           A graça [...]
1 – Não alcança os sábios deste mundo.
            Neste texto vemos claramente os intérpretes da lei, os separados dos demais judeus, “os escribas e fariseus [...]”, Jo.8.3.
            Existia naqueles dias um provérbio de que se duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu.
            Eles se julgavam os maiores, os intelectuais da época.
            Não adianta, a graça não alcança os sábios deste mundo na sua prepotência.
            Aqueles homens, cheios de sabedoria, queriam envergonhar aquela “[...] mulher [...] trouxeram-na à presença (de Jesus) [...]”, Jo.8.3.
            A humilharam “[...] fazendo-a ficar de pé no meio de todos”, Jo.8.3 – eles começaram a perder a graça.
            Isto feito devido ela ter sido “[...] surpreendida em adultério [...]”, Jo.8.3; crime severamente punido.
            Eles abusaram da autoridade.
            Jesus fala noutro texto que “[...] todo o que se exalta será humilhado [...]”, Lc.14.11.
            Muitos crentes agem como escribas e fariseus – são agentes secretos de Deus; estes também ficarão sem a graça de Deus.
            Procuram erros e defeitos em tudo e em todos; como aqueles que “[...] surpreenderam (aquela mulher em flagrante) adultério [...]”, Jo.8.3,4.
            Do mesmo modo que aqueles escribas e fariseus fizeram, muitos de nós fazemos hoje – encontramos resposta bíblica para erros e defeitos cometidos.
            Achamos resposta não para acusa, mas para livrar da condenação, corremos a “dizer (para) Jesus: Mestre, esta mulher (este homem)[...]”. Jo.8.4 fez tal coisa errada.
            Por eles serem detentores da lei de Moisés, deviam agir de acordo com a lei.
            A lei dizia: “[...] ambos morrerão [...]”, Dt.22.22.
            Eles disseram: “E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas [...]”, Jo.8.5.
            Aqueles homens queriam colocar Jesus à prova; “[...] tu, pois, que dizes?”, Jo.8.5.
            O outro acusado não iria aparecer, “isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar [...]”, Jo.8.6.
            Eis o motivo de Jesus não ter se importado e “[...] inclinando-se, escrevia na terra com o dedo”, Jo.8.6.
            Meu irmão, se você simpatizou com essa ação dos escribas e fariseus, saiba de uma coisa, você viverá uma vida sem graça neste mundo e no porvir.
            A graça [...]
2 – Alcança o coração quebrantado.
            Jesus soube tratar aqueles insubordinados escribas e fariseus que “[...] insistiam na pergunta [...]”, Jo.8.7.
            “[...] Jesus se levantou [...]”, Jo.8.7 para olhar nos olhos de seus acusadores.
            Ele apelou para a consciência – Você “[...] está sem pecado (?) seja o primeiro que lhe atire pedra”, Jo.8.7.
            O único da multidão que poderia atirar a pedra era Jesus, mas Ele esperou a decisão dos demais.
            Ele aguardou o fogo acender em suas cabeças “e, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão”, Jo.8.8.
            Aquela mulher podia se justificar, não o fez, preferiu esperar a graça de Jesus.
            Quanto aos demais? Tendo “[...] ouvindo eles a resposta de Jesus [...] atire a pedra (!) [...]”, Jo.8.9,7.
            Oh Deus! “[...] acusa (a nossa) própria consciência (voz interior) [...]”, Jo.8.9.
            “[...] Faça (que) um por um (de nós se) retire, a começar pelos mais velhos até aos últimos [...]”, Jo.8.9 quando acusamos o nosso irmão.
            Que “[...] fique somente Jesus (eu e você) no meio onde estamos”, Jo.8.9 para receber a graça.
            Jesus se compadece daqueles que se achegam a Ele.
            E, como Ele sonda os corações, sabe muito bem da sua lealdade e fidelidade para com Ele.
            O desejo de Jesus não é condenar como os homens fazem, mas derramar a sua graça sobre os nossos corações.
            Os dois sozinhos; eu/você e Jesus.
            É assim que devemos estar com Jesus.
            Nesse momento podemos ter a ousadia de entrar no Santo dos santos e falar das nossas lutas e dificuldades.
            Dizer aquilo que não dizemos para o nosso semelhante.
            Abrir e derramar a alma diante dEle.
            Espera, Jesus “erguer-se [...]”, Jo.8.10 para atender você, dar-lhe ouvidos.
            Somente “[...] Jesus (tem o poder de) não vê [...] ninguém mais além (de você) [...]”, Jo.8.10 recebendo a graça.
            Somente Jesus pode “[...] perguntar: [...] onde estão aqueles teus acusadores? [...]”, Jo.8.10.
            Aleluia! Ao lado de Jesus “[...] ninguém (pode) te condenar [...]”, Jo.8.10.
            A graça maravilhosa de Jesus nos fala de amor, carinho, dedicação, paciência, amizade e perdão.
            É isso o que Jesus quer fazer conosco – derramar a sua graça sem fim sobre nós.
            O homem pode até condenar, mas a resposta de Jesus será sempre a mesma: “[...] nem eu tampouco te condeno [...]”, Jo.8.11.
            Mas Jesus faz uma exigência: “[...] vai e não peques mais”, Jo.8.11.
            A graça [...]
Conclusão:     De Jesus é estendida àqueles que se humilham diante dEle e desejam mudança de vida.
            Por isso, constantemente “Jesus (estará voltando) [...] para o monte das Oliveiras”, Jo.8.1 lugar do azeite, do Espírito Santo, o seu coração.
            O seu amor por nós é resultado do seu sacrifício na cruz do calvário.
            Aqueles escribas e fariseus tiveram a grande oportunidade de mudança de vida, mas rejeitaram.
            A mulher adúltera não perdeu a oportunidade, ficou quieta aos pés do Senhor Jesus a espera da solução do seu caso.
            Faça o mesmo, aguarde com paciência a resposta de Cristo pela graça que você tanto deseja.
            Aceite a graça em sua vida e tenha paz com Cristo Jesus porque Ele, “de madrugada, (horário que você não espera) voltará novamente para o templo (casa de Deus, o seu coração; vai) ter com ele; e, assentado, (você receberá) o ensinamento”, Jo.8.2.



            Rev. Salvador P. Santana

VIDA FRUTÍFERA, Jo.15.1-11.

VIDA FRUTÍFERA
Jo.15.1-11

Introd.:           Ao olhar para as plantas frutíferas podemos admirar e ao mesmo tempo aprender como o nosso Pai Celeste cuida tão bem da natureza.
            Olhando para a nossa vida espiritual percebemos o cuidado paterno de Deus sobre nós.                
Nar.:   João nos apresenta as condições para uma vida frutífera. 
Propos.:          A vida de frutificação deve ser buscada.
Trans.:           Como obter uma vida frutífera?
1 – Passando pelo processo de purificação.
            O único meio de purificação é quando “todo ramo que, estando em Jesus, não der fruto (amor, alegria, paz ...), (a providência de Deus é somente) o corte [...]”,Jo.15.2.
            Esse corte acontece por dois motivos: 1 – Porque Jesus, que é “Jesus (que é) [...] a videira verdadeira [...]”, Jo.15.1, o qual vive e dá vida aos ramos, não aceita impureza;
            2 – Porque o “[...] Pai é o agricultor”, Jo.15.1 que cuida e conhece os ramos defeituosos, os falsos crentes.
            Essa poda pode ser uma enfermidade, a morte física, uma dificuldade, ou, até mesmo, a morte espiritual dos crentes infrutíferos, mesmo porque, se alguém não permanecer em Jesus, será lançado fora, à semelhança do ramo [...]”, Jo.15.6.
            O processo de purificação é doloroso, mas necessário, pois sem produção de uvas a videira só serve para “[...] secar [...] (ser) apanhada (e) lançada no fogo (para ser) queimada”, Jo.15.6.
            Não havendo produção de frutos vem o fogo como juízo sobre a esterilidade, mas lembre-se, não é um abandono à eterna destruição.          
            A vida frutífera é manifestada na atitude de [...]
2 – Permanência na videira.
            A única condição para uma vida frutífera é “permanecer em (Jesus)[...] (para Ele) permanecer em você [...]”, Jo.15.4.
            Permanecer em Cristo se resume em:
            Não ter pecado conhecido não confessado;
            Ter interesse de que Jesus participe da nossa vida diária; e,
            Levar todos os fardos, preocupações, lamentações e queixumes a Ele.
            Vida frutífera é permanecer e reconhecer que [...] o ramo (não pode) produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem nós o podemos dar, se não permanecermos em Jesus”, Jo.15.4.
            Permanecer fala da vontade, da decisão de depender de Cristo para ser limpo, pois [...] todo o que dá fruto limpa [...]”, Jo.15.2.
            Aqui é a ação de Deus disciplinando a igreja para remover os crentes inúteis.
            É certo que muitos de nós precisamos ser modificados, cortados, diminuídos, aumentados ou melhorados, após esse ajuste, Jesus declara que nós já estamos limpos pela palavra que (Ele) nos tenho falado”, Jo.15.3.
            O viver permanente em Cristo proporciona aumento de produção, pois “[...] todo o que dá fruto [...] produz mais fruto ainda”, Jo.15.2.
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            É preciso haver dependência completa para que haja mais produção, e isso acontece somente, quando, “[...]quem permanece em Jesus, e Jesus, nele, esse dá muito fruto; porque sem Jesus nada podemos fazer”, Jo.15.5.
            Quando fazemos a opção de permanecer, “nisto é glorificado [...] (o) Pai (celeste), em que (cada um de nós) demos muito fruto; e assim nos tornaremos discípulos (de) Jesus”, Jo.15.8.
            Os nossos frutos tendem a glorificar a Deus, por isso da insistência de Jesus de que “como o Pai O amou, também Ele nos ama; (por isso devemos) permanecer no seu amor”, Jo.15.9.
            Amar é a prova da espiritualidade.
            O amor é o item principal no fruto que o Pai está preocupado em achar nos seus filhos.
            O amor está ligado à verdadeira obediência e permanência em Deus.
            Daí, o resultado do permanecer são os horizontes abertos da oração eficaz, pois, “se permanecermos em Jesus, e as sua palavras permanecerem em nós, pediremos o que quisermos, e nos será feito”, Jo.15.7.
            Teremos sucesso na oração – é Deus fazendo a sua vontade sobre nós.
            Quem tem vida frutífera [...]
Conclusão:     Obedece.
            É preciso haver reciprocidade pelo motivo de quem [...] guarda os mandamentos (de) Jesus, permanece no meu amor [...]”, Jo.15.10.
            Este modelo de obediência é encontrado em Jesus que “[...] também [...] tem guardado os mandamentos do [...] Pai e no seu amor permanece”, Jo.15.10.
            Aqui é expresso um relacionamento de amor mútuo, onde a obediência é alegria espontânea e não obrigação penosa.
            Por isso de Jesus dizer: [...] digo estas coisas (tenham uma vida frutífera, aceitem o processo de purificação e permaneçam em mim) para que o gozo (de) Jesus esteja em vocês, e o seu gozo seja completo”, Jo.15.11.
            Mas é preciso saber que essa vida frutífera só acontece quando “[...] Jesus permanecer (verdadeiramente) em nós [...] (isto acontece porque) Jesus (é) [...] a videira, nós, os ramos [...]”, Jo.15.4,5.


            Rev. Salvador P. Santana

A BUSCA DO PRAZER, Ec.2.1-17.

A BUSCA DO PRAZER, Ec.2.1-17.

            O tema geral da revista é o sentido da vida, mas, afinal, qual é o sentido da vida para você?
            Salomão responde falando sobre os caminhos que ele percorreu, que são caminhos buscados por aqueles que ainda não encontraram a resposta última – Deus, na tentativa de se sentirem plenamente realizados.
            Os vários caminhos que Salomão buscou e vivenciou parte da busca incessante do conhecimento.
            Ao entrar no caminho da sabedoria, percebe que quanto mais se conhece e se desvendam os mistérios da vida debaixo do sol, mas conturbado fica o coração humano.
            Salomão toma o conhecimento de que o saber, por mais sábio que alguém seja, é limitado e há muito que aprender.
            Então, a busca do conhecimento não é a realização plena.
            Conforme Salomão, aumentar o conhecimento é aumentar as frustrações da vida.
            Salomão não deseja descobrir apenas o conhecimento, busca também saber um pouco mais sobre os prazeres da vida.
            Os prazeres da vida nos torna bem realizados neste mundo?
Tópicos para reflexão.
1 – A inexistência de referencias morais e espirituais.
            Para encontrar o sentido da vida, Salomão “[...] prova [...] a alegria [...] goza [...] a felicidade [...]”, Ec.2.1 nos prazeres ilimitados, daí, ele abandona os referenciais morais e espirituais.
            O rei “resolve no seu coração dar-se (seguir) ao vinho [...] entregar-se (segura com firmeza) à loucura (estilo de vida que não está correto diante de Deus), até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida”, Ec.2.3.            
            A fim de obter lucro, o filho de Davi “empreende grandes obras; edifica [...] casas (a ponto de) “[...] ajuntar casa a casa, reunir campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!”, Is.5.8. (Mas, é preciso saber que) “com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará”, Sl.39.6.
            Ele “[...] planta [...] vinhas”, Ec.2.4, a qual produz o vinho que gera a ira de Deus.
            Para satisfazer ainda mais o seu prazer, o pregador “fez jardins e pomares [...] e nestes plantou árvores frutíferas de toda espécie. Fez para [...] açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores”, Ec.2.5,6.
            Por este motivo a rainha de Sabá “[...] não creu (nas palavras que seus súditos tinham dito para ela) [...] até que [...] (ela) viu com os seus próprios olhos (e disse que o rei) [...] sobrepujava em sabedoria e prosperidade a fama [...]”, 1Rs.10.7.
            O seu luxo chegou a tal ponto de “comprar servos e servas e teve servos nascidos em casa; também possuiu bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de Salomão viveram em Jerusalém”, Ec.2.7.                     
            Sobre a riqueza, o filho de Bate-Seba fala que “amontoou também para (si) [...] prata e ouro e tesouros de reis e de províncias [...]”, Ec.2.8 que fizera alianças.
            Para satisfazer a uma vida sexual desregrada, e a tudo o que seus olhos desejam, o Pregador fez uma “[...] provisão (ordenar) de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres”, Ec.2.8.
            Assim como Salomão, muitos se tornam adeptos da filosofia hedonista que ensina a busca do prazer como caminho para se encontrar o sentido da vida e da felicidade.
            O livro, Lições de Godofredo – um ensaio lúdico sobre a vida e seu propósito, Gabriel Lacerda, prega uma espécie de hedonismo cristão. Afirma que um mundo livre de proibições, onde todos se comportassem conforme indicasse o seu desejo genuíno, seria um lugar mais agradável para se viver.
            Esse autor propõe uma vida sem referências. Ele declara que “o homem é o único animal que ainda não descobriu que o propósito da vida é gozá-la”. Muitos vivem fazendo da busca pelo prazer a razão de viver.
            Mas, a respeito de viver desregradamente, Salomão “diz com (ele mesmo): [...] também isso (é) [...] vaidade”, Ec.2.1.
            Jesus fala sobre um homem que depois de enriquecer, tornou-se avarento, daí, perdeu as referências morais e espirituais a ponto de “[...] dizer à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te (diverte)”, Lc.12.19.
            Não nos enganemos, pois “[...] Deus (nos) diz: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.20.
            Salomão declara que “[...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”, Ec.12.14.
            Podemos até agir como Salomão, se “alegrar [...] (sem pudor/proteger a intimidade) na [...] juventude, e recrear o [...] coração (sem se importar com a adoração a Deus) [...] andar pelos caminhos que satisfazem ao [...] nosso coração e agradam aos nossos olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus nos pedirá contas”, Ec.11.9.
            Outro exemplo bíblico é do filho pródigo que buscou nos prazeres, o sentido para a vida. Não olhou para os absolutos morais e espirituais, ele apenas “[...] ajuntou tudo [...] partiu para uma terra distante [...] dissipou todos os seus bens [...] consumiu tudo, (mas) sobreveio [...] uma grande fome [...] passou necessidade [...] ele [...] se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos [...] desejava [...] fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (O resultado:) caiu em si [...] levantou [...] (foi) ter com o seu pai, e lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti”, Lc.15.13-18. 
            Qual valor você dá para a sua vida moral e espiritual?
            A busca do prazer fala que [...]
2 – O prazer sem limites é egocêntrico (prioriza a si).
            Seguir o caminho do prazer, de modo desenfreado, sem limite, revela que o hedonismo é egocêntrico.
            O Pregador não se importou com o próximo, apenas com o seu bem-estar.
            Salomão, no texto base, declara com clareza o seu egoísmo com todas as letras:   “Resolvi no meu coração [...] entreguei-me à loucura [...]”, Ec.2.3; “empreendi [...] edifiquei [...] plantei [...]”, Ec.2.4; “fiz [...]”, Ec.2.5, “comprei [...] tive [...] possuí [...]”, Ec.2.7, “amontoei [...] para mim [...] provi-me [...]”, Ec.2.8, “engrandeci-me e sobrepujei [...]”, Ec.2.9, “tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração [...] eu me alegrava [...]”, Ec.2.10, “considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos [...]”, Ec.2.11.
            Agimos sem importar se o outro vive ou não feliz. Tudo gira em torno de si, por este motivo Salomão declara que ele “engrandeceu e sobrepujou a todos os que viveram antes dele em Jerusalém; perseverou também com (ele) a sua sabedoria”, Ec.2.9.
            O nosso egocentrismo nos impede de perceber que “o caminho do SENHOR é fortaleza (e perfeito) para os íntegros [...]”, Pv.10.29.
            Para denunciar o nosso egocentrismo, Jesus conta que “[...] havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado (apenas)”, Lc.16.19-22.
            As pessoas estão vivendo cada vez mais para si. Justifica-se a busca do prazer como a única forma de se aproveitar a vida.
            Usufruir o máximo, como fala o Pregador: “Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas”, Ec.2.10.
            A busca do prazer [...]
3 – Promete mais do que dá.
            No livro Muito além da futilidade (Missão Editora), David A. Hubbard declara o que está nesse título. Ele afirma acerca do prazer: “sua agência de publicidade é mais eficiente que seu departamento de produção. Ele acena com a possibilidade de um fino deleite, mas o melhor que pode oferecer é a pura estimulação. Procura acariciar o espírito do homem, mas não consegue atingir seu âmago”.
            A declaração de Salomão é que ele “considerou todas as obras que fizera as suas mãos, como também o trabalho que ele (praticara neste mundo) [...]”, Ec.2.11 não lhe trouxe muito benefício.
            O autor reconhece que a busca do prazer só lhe trouxe “[...] fadigas [...] (de tudo o que) havia feito [...] (para ele) tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”, Ec.2.11.
            A busca do prazer alertou o rei de que “[...] passasse a considerar (examinar) a sabedoria (que ele pensara haver adquirido), e a loucura (ação de pecar deliberadamente contra Deus), e a estultícia (falta de juízo) [...]”, Ec.2.12.
            É possível que todos “[...] os homens que seguirem ao rei (, e não Deus) fará [...] o mesmo que outros já fizeram”, Ec.2.12, ou seja, o prazer os enganará.
            Devido a busca do prazer e não se satisfazer, o filho do rei Davi declara que “do riso (divertimento) disse: é loucura (fazer de bobo, zombar, pecar contra Deus); e da alegria (vinho e mulheres): de que serve?”, Ec.2.2.
            Ora, se o prazer promete mais do que dá, então não posso “dizer comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; (urgente, preciso saber que) [...] também isso é vaidade”, Ec.2.1, sendo assim, não alcançamos o sentido da vida no prazer.
            A busca do prazer [...]
Conclusão – Precisa ser reorientada.
            Se o prazer deste mundo produz prejuízo para a vida moral e espiritual, conduz ao egocentrismo e oferece mais do que esperamos, “então, (precisamos) ver que a sabedoria (do alto) é mais proveitosa do que a estultícia (falta juízo), quanto a luz traz mais proveito do que as trevas”, Ec.2.13.
            Para não haver acepção de pessoas, o texto declara que “os olhos do sábio estão na sua cabeça (direção), mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos”, Ec.2.14, ou seja, os dois precisam ser orientados por Deus.
            A conclusão de Salomão, o Pregador, é o “[...] que diz [...] com (ele mesmo): como acontece ao estulto (sem juízo), assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade”, Ec.2.15.
            Salomão reconhece que “[...] tanto do sábio como do estulto, a memória (lembrança, fama) não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!”, Ec.2.16 e daí, o que iremos fazer o todo o prazer desfrutado neste mundo?
            Assim como Salomão, devemos “[...] aborrecer a vida (que não tem futuro eterno), pois me (é) [...] penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.2.17.

Discussão.
            Ser crente em Jesus é incompatível com uma vida prazerosa?
            Você conhece casos que confirmam que os caminhos do prazer desembocam em sofrimento e morte? Elis Regina – álcool e medicamentos, Jimi Hendrix – álcool e inalação do vômito, Kurt Cobain – heroína, tira na cabeça, Marilyn Monroe – excesso de pílulas para dormir, Chorão – cocaína, Champignon – suicídio com arma de fogo.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana – Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Sérgio Pereira Tavares

O ALIMENTO DO SERVIÇO, Mc.10.35-45.

O ALIMENTO DO SERVIÇO, Mc.10.35-45.

Introd.:           Comer e beber são necessidades básicas do ser humano. Ninguém vive sem se alimentar.
            Comer também é um dos grandes prazeres desta vida.
            “[...] Jesus [...] disse (a seus discípulos sobre) [...] uma comida (que) tinha para comer, que eles não conheciam”, Jo.4.32.
            “[...] Os discípulos (ficaram curiosos a ponto de) uns aos outros (perguntarem): Ter-lhe-ia, porventura, alguém trazido o que comer?”, Jo.4.33.
            Mas “[...] Jesus (revela que) [...] a sua comida consiste em fazer a vontade daquele que (o) [...] enviou e realizar a sua obra”, Jo.4.34.
            Para Jesus, como “[...] está [...] escrito no rolo do livro a seu respeito; agrada-lhe fazer a vontade (do) Pai [...] dentro do seu coração [...]”, Sl.40.7,8.
            Somos alimentados quando “[...] servimos (ao) nosso Deus [...]”, Dn.3.17.
Exposição
1 – Somo salvos para servir.
            O verdadeiro cristão é um servo de Deus.
            A Bíblia fala a respeito do povo “[...] de Israel (que eles) [...] são servos [...] os quais (foram) tirados da terra do Egito [...] (portanto) Deus é o SENHOR [...]”, Lv.25.55.          É preciso partir do coração do filho de Deus o desejo, assim como o salmista declarou: “[...] deveras sou teu servo [...]”, Sl.116.16.
            Jesus fala que “[...] depois de havermos feito quanto nos foi ordenado, dizemos: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”, Lc.17.10.       
            Deve haver em cada coração o desejo de se “[...] oferecer como servos para obediência [...] (a Cristo Jesus, pois foi através dele que fomos) libertos do pecado, fomos feitos servos da justiça. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, temos o nosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna”, Rm.6.16,18,22.           
            A nossa “[...] pregação (deve ser a de que) [...] somos servos (de) Cristo Jesus como Senhor [...]”, 2Co.4.5. 
            Servo é uma posição de confiança e honra na presença de Deus.
            Foi um privilégio para “[...] Abraão [...] (ser chamado de) servo (de Deus)”, Sl.105.42.       “[...] Moisés [...] (é considerado de) servo (do) SENHOR”, Ex.14.31.           
            É falado de “[...] Josué [...] (como) servo do SENHOR [...]”, Js.24.29.         
            De “[...] Davi (se fala que era) [...] servo [...] (do SENHOR)”, Sl.132.10.           
            A Bíblia fala a respeito de Jesus “[...] que (era) [...] Servo (sofredor, o qual) [...] seria exaltado e elevado [...] (mas, ao mesmo tempo) era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”, Is.52.13; 53.3.
            Ainda existem muitos servos de Deus que vivem “[...] encarcerados [...] sofrem maus tratos [...] (outros) que sofrem segundo a vontade de Deus [...] (quando) praticam [...] (o) bem (mas, cada um) obterá o fim da (sua) [...] fé: a salvação da (sua) [...] alma”, Hb.13.3; 1Pe.4.19; 1Pe.1.9.           
            No texto básico Jesus faz uma distinção entre o serviço prestado pelos irmãos na igreja e pelos funcionários de uma instituição secular:
            “[...] Jesus (fala que na empresa, ou,) [...] os que são considerados governadores dos povos (querem ser servidos, pois) tem sob seu domínio (o empregado), e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade (manda)”, Mc.10.42, “mas entre nós (igreja) não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre nós, será esse o que [...] serve (e obedece)”, Mc.10.43, pois “[...] quem quiser ser o primeiro entre nós será servo de todos”, Mc.10.44.      
            Hoje nas igrejas, os que frequentam, agem como consumidores ao pé do balcão; pedem e desejam logo serem atendidos.
            Muitos esquecem que servir é um alimento que nutre a alma.
2 – Motivos para servir.
            Há cinco razões básicas para servirmos:
            2.1 – Devemos servir seguindo o exemplo do Chefe.
            Enquanto não aceitarmos que “[...] o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, Mc.10.45, vamos continuar querendo ser servidos.
            É preciso deixar gravado em nosso coração que “[...] Jesus [...] diz que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado (Jesus), maior do que aquele (Pai) que o enviou”, Jo.13.16.
            Assim como “[...] Jesus nos deu o exemplo [...] como ele nos fez, façamos nós também”, Jo.13.15.
            O que Jesus fez foi algo simples, “[...] lavou os pés (dos discípulos), tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? ”, Jo.13.12.
            Será que estamos dispostos a abrir a porta do carro, ceder o lugar, lavar as louças, pedir perdão, aceitar os erros?
            Muitas vezes “nós chamamos Jesus (de) o Mestre e o Senhor e dizemos bem; porque ele o é”, Jo.13.13, mas, será que estamos aceitando o conselho de sermos servos?
            É preciso saber que “[...] se Jesus, sendo o Senhor e o Mestre [...] lavou os pés (dos discípulos), também nós devemos lavar (abaixar, humilhar, servir) os pés uns dos outros”, Jo.13.14, principalmente a nossa família.
            A partir do momento em que “[...] sabemos destas coisas, bem-aventurados somos se as praticarmos”, Jo.13.17.
            Vamos tentar imitar Jesus?
            2.2 – Devemos servir porque somos servos.
            Quando “lembro [...] (que sou) servo (de Deus e que) [...] ele não (se) [...] esquece de mim”, Is.44.21 estou “ciente de que receberei do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estamos servindo”, Cl.3.24.
            É por este motivo que devemos “servir uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (portanto) [...] se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”, 1Pe.4.10,11.
            Esse servir é uma consequência natural daquilo que somos, servos de Cristo Jesus.
            2.3 – Devemos servir porque temos uma tarefa para cumprir.
            Quando reconhecemos que “não foram nós que escolhemos a Jesus; pelo contrário, ele nos escolheu a nós outros (o propósito maior de Jesus em nós é que o sirvamos, pois) [...] Jesus nos designou para [...] dar fruto, e o nosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirmos ao Pai em nome (de) Jesus, ele no-lo conceda”, Jo.15.16.
            Essa disposição para servir não nasce de nós mesmo, “pois somos feitura (de) Deus, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, Ef.2.10.
            2.4 – Devemos servir porque fomos capacitados espiritualmente por Deus.
            A nossa capacitação é do “[...] homem que, ausentando-se do país (Jesus) [...] nos confiou os seus bens (ministério, evangelização). A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu”, Mt.25.14,15.
            A tarefa que recebemos é somente “[...] pela graça (de Deus) que nos foi dada [...] segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um (sendo assim) temos [...] diferentes dons (presente) segundo a graça que nos foi dada: se profecia (mensagem), seja segundo a proporção da fé; se ministério (serviço), dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta (chamar para o meu lado, encorajar, confortar) faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência (dedicação); quem exerce misericórdia, com alegria”, Rm.12.3,6-8.
            Quando somos capacitados por Deus, desejamos “servir uns aos outros [...] conforme o dom que recebemos, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (portanto) [...] se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”, 1Pe.4.10,11.
            2.5 – Devemos servir porque seremos recompensados por Deus.
            A recompensa, “[...] assentar-se à direita (de) Jesus ou à sua esquerda (prêmio) [...] é para aqueles a quem está preparado”, Mc.10.40, por isso, longe de pensar que somos merecedores, pois “[...] não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor [...]”, Ec.9.11, “[...] Deus é quem opera tudo em todos”, 1Co.12.6.
            Quando julgamos merecedores de qualquer recompensa, muitos ficam “[...] indignados [...] contra (nós) [...]”, Mc.10.41.
            É por este motivo que “[...] Jesus [...] (nos) chama para junto de si (através da Sua Palavra), dizendo: Sabeis que os que são considerados governadores (querem ser servidos, pois) tem sob seu domínio (o empregado), e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade (manda)”, Mc.10.42.
            Quanto aos servos de Deus, “tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que receberemos do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estamos servindo”, Cl.3.23,24.
            Ao servir a Jesus, sabemos que “[...] Deus não é injusto para ficar esquecido do nosso trabalho e do amor que evidenciamos para com o seu nome [...]”, Hb.6.10; seremos recompensados.
            Kent M. Keith, em seu livro “Faça a coisa certa apesar de tudo”, apresenta os paradoxos para nos motivar:
            Ame as pessoas, apesar de tudo; faça o bem, apesar da maldade; busque o sucesso, apesar dos demais o desanimarem; seja honesto, apesar da desonestidade; pense grande, quando outros não desejam; lute pelos oprimidos, ainda que todos sejam contra; construa, quando outros destroem; ajude as pessoas, mesmo que elas não façam nada por você; dê ao mundo o melhor, ainda que você não receba nada.
3 – Os riscos em servir.
            Servir não é algo fácil.
            Servir é algo contrário à natureza humana e pecadora.
            Queremos ser servidos pelos outros, mas nunca servir.
            No texto estudado Jesus aponta alguns perigos relacionados ao serviço cristão.
            3.1 – O perigo de desejarmos uma posição de privilégio na igreja, usando influências políticas ou familiares.
            “[...] Tiago e João, filhos de Zebedeu se aproximaram (de) Jesus [...] (apenas por interesse) dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos concedas o que te vamos pedir”, Mc.10.35.
            Amigo do gerente de banco para facilitar empréstimo, médico para conseguir uma cirurgia.
            Ora, como a pessoa é sua amiga, a resposta/pergunta dela será a mesma que Jesus deu aos discípulos: “[...] Que quereis que vos faça?”, Mc.10.36.
            O que queremos é poder sobre os demais, mandar, que possamos receber “[...] permissão que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”, Mc.10.37.
            Na igreja muitos não querem ser eleitos diáconos, mas desejam o presbiterato.
            3.2 – O perigo de uma família querer ser a dona da igreja.
            Muitos laços de sangue sobrepujam os laços espirituais.
            “[...] Jesus [...] disse (para os filhos de Zebedeu, Tiago e João que eles) [...] não sabiam o que pediam (destaque, posição. Em breve Jesus passaria pela morte, tal a simbologia do) [...] beber o cálice (receber na alma o que serve para fortalecer) [...] ou receber o batismo (de calamidades, aflições) [...]”, Mc.10.38.
            Muitos de nós, assim como os filhos de Zebedeu “disseram (para) Jesus: Podemos (PF - frequentar a igreja, dizimar, orar, ler a Bíblia). Torna [...] Jesus (a nos dizer): (podemos) beber o cálice (passar pela sombra da morte, mas somos fortalecidos por Deus) [...] e receber o batismo (enfrentar calamidades, aflições) com que Jesus (passou) [...]”, Mc.10.39, mas, “quanto, porém, ao assentar-se à minha direita ou à minha esquerda (ser e agir como dono da igreja) [...] Jesus não [...] concede; porque é para aqueles a quem está preparado”, Mc.10.40 e o único preparado e dono da igreja “[...] é Cristo [...] o cabeça da igreja, (além de ser o dono é) [...] o salvador do corpo [...] (e) o cabeça de todo principado e potestade”, Ef.5.23; Cl.2.10.
            3.3 – O perigo de disputas pessoais por cargos e posições de liderança na igreja.
            “[...] Jesus [...] (nos) chama para junto de si (através da Sua Palavra), dizendo: Sabeis que os que são considerados governadores (querem ser servidos, pois) tem sob seu domínio (o empregado), e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade (manda)”, Mc.10.42.
            Essa disputa por cargos posições e lideranças acontece nas empresas, “mas entre nós (na igreja) não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar- se grande entre nós (mandar), será esse o que [...] serve”, Mc.10.43 tal como Jesus fez.
            Quando você oferece uma festa ou participa de alguma confraternização na igreja, você é o primeiro a se servir?
            Jesus ordena aquele que “[...] quiser ser o primeiro entre nós será servo de todos”, Mc.10.44.
            Você está disposto a servir ou ser servido?
            3.4 – O perigo de servir apenas para aparecer.
            Com a ânsia de servir, podemos correr o risco de querer aparecer, daí, não é aceito por Deus.
            Quando “[...] o Filho do Homem (veio a este mundo) não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, Mc.10.45 e, a “[...] oferta e sacrifício (que) Cristo (fez) [...] Deus [...] (aceitou como) aroma suave”, Ef.5.2.
            O único que deve “[...] crescer (na igreja e em nossas vidas é) Jesus e que eu diminua”, Jo.3.30.
            3.5 – O perigo de usarmos o discurso do serviço apenas para nos servirmos da igreja.
            Muitos se servem da igreja para ganhar uma cesta básica, estudos, aperfeiçoar a língua estrangeira – missionários.
            “[...] O Filho do Homem [...] (foi além) deu a sua vida em resgate por muitos”, Mc.10.45, não ficou apenas nas palavras, Ele cumpriu.
            E nós, ficamos apenas na palavra ou cumprimos com o nosso discurso?
Conclusão:      O cristão que trabalha, cresce, então, vamos “[...] seguir a verdade em amor, crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”, Ef.4.15,16.
            1 – Você tem agido como servo de Deus?
            2 – Quais são as suas maiores dificuldades para servir?
            3 – Você tem usado o serviço cristão para se promover?



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Dieta espiritual – Z3 Editora – Rev. Arival Dias Casimiro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

BOA PARTE, Lc.10.38-42.

BOA PARTE
Lc.10.38-42

Introd.:           Vivemos neste mundo a procura de fazer ou conquistar coisas boas para o nosso bem-estar.
            Muitos conseguem aquilo que almejam com esforço, mas, sempre com a ajuda de Deus.
            Algumas pessoas são agraciadas pela visita inesperada do bondoso Mestre Jesus.
Nar.:   Esta é a história de Marta e Maria.
            No texto são vistas duas grandes verdades: uma negativa e outra positiva.
            Marta se esforça pelo trabalho doméstico.
            Maria se empenha em ouvir atentamente a voz suave de Jesus Cristo.
Propos.:          A boa parte sempre estará ao nosso alcance, basta procurar.
Trans.:           A verdade negativa nos fala que a boa parte [...]
1 – Pode ser impedida pela inquietação.
            Dizem, e é certo, que muita atividade pode se tornar um ardil para nos impedir de servir a Deus e obter aquilo que é bom para a nossa alma.
            O texto fala que “Marta agitava-se (separar, afastar, distrair) [...]”, Lc.10.40 com este mundo, a impedia de estar aos pés de Jesus.
            “Marta [...] de um lado para outro [...]”, Lc.10.40 pensa que a vida consiste apenas de trabalho, canseira, enfado.
            “Marta [...] ocupada em muitos serviços [...]”, Lc.10.40 deixara de lado o que é de mais especial, mais superior, a vida espiritual.
            Salomão fala que “todo trabalho do homem é para a sua boca; e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite”, Ec.6.7, então, o melhor é “buscar, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus [...]”, Mt.6.33.
            Não podemos ficar distraídos do Reino de Deus pelo fato de muito servir.
            A palavra de Jesus dirigida à Marta (eu e você) é uma reprimenda a tanta atividade e nada de vida espiritual.
            Quando “o Senhor Jesus respondeu (ele enfatiza): Marta! Marta! (eu e você) [...]”, Lc.10.41 somos conhecidos internamente pelo próprio Jesus.
            Além da “[...] agitação [...] muitos serviços [...]”, Lc.10.40, “[...] andamos inquietos (ansioso) [...]”, Lc.10.41 com as coisas deste mundo sem nos importar com a vida espiritual.
            O verdadeiro trabalho não é se “[...] preocupar com muitas coisas”, Lc.10.41 deste mundo.
            Isto não quer dizer que se preocupando com este mundo você não é servo de Deus, pelo menos, acalme, relaxe, busque mais a vida eterna.
            Dê ouvidos à voz doce de Jesus Cristo.
            A boa parte nos fala da verdade positiva [...]
2 – Hospedar o Mestre.
            Por qualquer “caminho (que homens estão) indo [...] Jesus [...]”, Lc.10.38 os acompanham, pois “para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?”, Sl.139.7.
            A qualquer momento “[...] Jesus (pode) entrar num povoado (coração) [...]”, Lc.10.38.
            Assim como aconteceu com “[...] certa mulher, chamada Marta, (que) hospedou Jesus na sua casa”, Lc.10.38, podemos fazer o mesmo.
            Não basta apenas hospedar, se faz necessário “[...] quedar-se (ao lado) assentada aos pés do Senhor [...]”, Lc.10.39 para dar-lhe atenção.
            Marta apenas hospedou, mas “ela tinha uma irmã, chamada Maria [...]”, Lc.10.39 que deu valor, atenção ao hóspede Jesus.
            O texto fala que “[...] Maria [...] ouvia os ensinamentos (de) Jesus”, Lc.10.39 para aquietar a sua alma, dedicar-lhe submissão.
            Essa boa parte deve ser imitada – adoração, oração, comunhão, perdão, desenvolvimento espiritual.
            Jamais podemos pensar que Jesus condena a diligência, pelo contrário, Ele falou para Marta: “Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa [...]”, Lc.10.42, não precisa ficar desesperado para trabalhar.
            Muitas vezes estamos tão atarefados com o serviço secular ou religioso que esquecemos a comunhão com Cristo, “[...] escolhe a boa parte, e esta não lhe será tirada”, Lc.10.42.
            O que podemos aprender dessa mensagem?
Conclusão:     “Marta agitava-se [...]”, Lc.10.40, “[...] Maria [...] quedava-se [...] a ouvir os ensinamentos (de) Jesus”, Lc.10.39.
            Quem é você nessa história?
            Ao descobrir se você é como Marta ou Maria, “[...] se aproxima de Jesus e diga: Senhor, não te importa de que [...] (eu) tenha deixado [...] (de te) servir [...] ordena-me [...] que (eu) venha [...]”, Lc.10.40 para junto de Ti procurar a boa parte.
            Trabalhe para suprir as suas necessidades e aprenda a escolher a boa parte, estar ao lado de Jesus Cristo.


            Rev. Salvador P. Santana