sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A CORAGEM PARA SER MODELO NA FAMÍLIA.

A CORAGEM PARA SER MODELO NA FAMÍLIA
            Se expor como modelo a ser imitado é seguramente o grande desafio do verdadeiro discípulo de Cristo, principalmente diante da família.
            É preciso aceitar que todos precisam ser modelo e referência em sua casa e na sociedade à qual pertencem. Quer queira ou não, sempre haverá alguém mais próximo observando o comportamento do outro, e até mesmo tentando imitar o seu estilo de vida.
            Para esta “[...] tão grande nuvem de testemunhas que (cada um) tem a rodear [...] (é preciso que todos façam o esforço de) desembaraçar-se de todo peso e do pecado que tenazmente (os) assedia [...]” (Hb 12.1). Sendo assim, Paulo fala que você deve “ser [...] imitadores, como também Paulo é de Cristo” (1Co 11.1).
            É possível que algum dos leitores tenha ouvido a expressão: – “Olhe para Jesus”. Ela é normalmente usada no sentido de desviar para a Pessoa de Cristo todas as questões que o homem deve assumir como responsabilidades de uma vida autêntica e pessoal. Em outras palavras, é muito mais fácil e cômodo dizer: – “Não olhe para mim, olhe para Jesus”. Pode ser que essa pessoa queira dizer: – “No momento não sou exemplo em que você deva se espelhar”.
            Esta realidade está presente seguramente no seio familiar, onde nada passa despercebido. Tudo está às claras, tudo é visto e nada ou quase tudo não passa despercebido.
            Se existe um lugar no mundo onde o homem é o que é, este lugar é dentro da própria família. Por este motivo é que Paulo fala com muita propriedade: “[...] sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. (Outra vez): [...] tornem imitadores nossos e do Senhor [...]” (Fp 3.17; 1Ts 1.6).
            É na família onde o marido e pai cumpre o seu sacerdócio ou não. É no seio familiar que o marido ama e respeita a sua esposa com dignidade ou não. Dentro da sua própria casa é onde a esposa se mostra companheira e amiga de todas as horas ou não. Nas quatro paredes os filhos são obedientes ou não. No aconchego do lar é possível verificar se os pais instruem seus filhos de acordo com a Palavra de Deus ou não.
            Em todas essas situações dentro ou fora do lar é que você pode se mostrar um “[...] verdadeiro adorador adorando o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4.23).
            É bom notar que os imitadores de Cristo têm autoridade e respeito dentro e fora de sua casa, os quais poderão com cabeça erguida dizer como Jesus: “porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15).
            Não existe lugar mais aconchegante do que o lar, a sua casa, para você executar mudanças de hábitos para melhorar todo relacionamento familiar. Sendo assim, será necessário que cada um dê bons exemplos diante de seus filhos e cônjuge. Isto se fala sobre hábitos alimentares, palavras, gestos, e a rejeição de qualquer vício lícito e ilícito.
            Procure ter um coração maleável, ensinável, tratável a ponto de dizer: “[...] tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o seu pensamento” (Fp 4.8).
            Não pense que fazendo todas as coisas às mil maravilhas ou de acordo com a Palavra de Deus não haverá discórdia, desavença, desvios; pelo contrário, sempre haverá um que rejeita, que renega o caminho certo.
            Fique sabendo que somente Deus é quem pode moldar, transformar, renovar, levar esse “[...] alguém (até) [...] Cristo, (sendo assim ele será) nova criatura; as coisas antigas (o que não condiz com o evangelho de Cristo) já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17).
            “Torna-te, pessoalmente, padrão (modelo) de boas obras (para a sua família, para os seus amigos, no seu trabalho, na sua escola). No ensino, mostra integridade, reverência” (Tt 2.7).          
            Rev. Salvador P. Santana

Gn.19.1-11 - FILHO PROTEGIDO.


FILHO PROTEGIDO
Gn.19.1-11

Introd.:           Geralmente se houve entre as famílias sobre um filho que é mais protegido que outro.
            Na verdade, o filho mais problemático, aquele que se mete em mais confusão, é o mais protegido, o mais cuidado entre todos da família.
            Observando bem, veremos que os filhos protegidos por Deus, em toda a história bíblica, todos ou quase todos se meteram em muitas encrencas, daí, Deus, de uma forma bondosa, cuidou, alimentou, livrou, libertou esse filho.           
Nar.:    Vemos Ló tendo sido cuidado, amparado e livrado pelo anjo do Senhor, quando da destruição de Sodoma e Gomorra.     
Propos.:           Veja no decorrer de toda história de sua vida que Deus sempre tem protegido você.            
Trans.:             Filho protegido [...]
1 – Precisa adorar.
            Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, quando estamos despreocupados com os afazeres diários, é o momento em que podemos nos encontrar, falar, derramar o nosso coração perante Deus.
            Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, podemos meditar sobre tudo quanto Deus fez e fará em nosso favor.
            Ao anoitecer [...]”, Gn.19.1, é dever de cada um reservar um tempo para falar com Deus.
            O texto fala que “[...] vieram os dois anjos [...]”, Gn.19.1, subtende que havia ficado o Senhor em conversa da intercessão de Abraão.
            [...] Os dois anjos (tinham uma grande missão, destruir) [...] Sodoma [...]”, Gn.19.1 devido o pecado dominante na cidade.
            Possível que o sobrinho de Abraão “[...] (atuava como juiz da cidade, mesmo porque) a cuja entrada estava Ló assentado [...]”, Gn.19.1 para dar direção às demandas, corrigir os erros, apontar as direções.
            É bom saber que “[...] Ló (estando em) Sodoma (no meio do pecado) [...]”, Gn.19.1, ele não se misturou, não se entregou às práticas pecaminosas.
            Mas, por outro lado, muitos pais, filhos, homens de negócios sabem dirigir seus negócios, mas esquecem da vida espiritual e se misturam, se aliam, se lambujam aos pecados do grupo a fim de não serem excluídos.
            [...] Ló, quando viu os anjos [...]”, Gn.19.1 não partiu dele próprio ter esse encontro; Ló fora procurado, visitado; o próprio Deus tomou a iniciativa.
            Perceba na atitude de “[...] Ló levantar-se [...]”, Gn.19.1 em sinal de respeito a alguém mais importante.
            Veja que a primeira atitude é de Deus, procurar o homem perdido, mas a segunda atitude é do homem “[...] e, indo Ló ao [...] encontro (dos) dois anjos [...]”, Gn.19.1 para confirmar a escolha eterna.
            Aprenda que no “[...] encontro, Ló prostrou-se (inclinar, adorar), rosto em terra”, Gn.19.1 para reconhecer a autoridade divina.
            Filho protegido [...]
2 – Precisa servir.
            Serve quem é servo.
            Jó se antecipa em sua fala: “E disse (aos anjos com desejos serviçais) [...]”, Gn.19.2.
            O servo não espera a atitude do outro, portanto, seja o primeiro “[...] eis agora (a minha dedicação, o meu oferecimento) [...]”, Gn.19.2.
            Algumas atitudes que confirma a servidão de Ló:
            [...] Meus senhores [...]”, Gn.19.2, ou seja, estou à disposição;
            [...] Vinde para a casa do seu servo [...]”, Gn.19.2, hospitaleiro.
            [...] Pernoitai (em minha) casa [...]”, Gn.19.2, oferece abrigo;
            [...] E lavai os pés [...]”, Gn.19.2, se preocupa com o asseio pessoal;
            [...] Levantai de madrugada e seguireis o seu caminho [...]”, Gn.19.2, busca oferecer descanso adequado.
            Veja que diante da recusa dos anjos ao “[...] responderem eles: Não; passaremos a noite na praça”, Gn.19.2, Ló não se dá por satisfeito em servir pela metade.
            Perceba que na sequência, Ló “insta (pressiona, empurra) muito (com os anjos) [...]”, Gn.19.3, oferecendo o seu serviço voluntário;
            [...] E (os anjos) foram e entraram em casa (de) Ló [...]”, Gn.19.3, aceitando o seu serviço.
            [...] Ló deu-lhes um banquete, fez assar uns pães asmos (sem fermento), e eles comeram”, Gn.19.3, repartindo ainda que seja pouco.
            Filho protegido [...]
3 – Enfrenta oposição.
            Mas [...]”, Gn.19.4, pensamos que por sermos protegidos, não haverá oposição, rejeição.
            Mas, antes que se deitassem [...]”, Gn.19.4, Ló e os anjos, o estopim começa para logo depois dar início a destruição de Sodoma.
            [...] Os homens daquela cidade cercaram a casa [...]”, Gn.19.4, até esse momento tudo bem, podia ser para dar as boas-vindas.
            Mas [...] (pelo contrário, o texto é bem claro:) os homens de Sodoma (ardente homossexualidade) [...]”, Gn.19.4.
            Veja que toda a “[...] cidade (estava corrompida) tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados”, Gn.19.4 se aliaram ao pecado homossexual.
            O desejo dos homens perversos não era apenas “[...] chamar por Ló [...]”, Gn.19.5.
            O “[...] dizer (dos sodomitas são repetidos ainda em nossos dias): Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em sua casa? [...]”, Gn.19.5.
            A péssima intenção: “[...] Traze-os fora a nós para que abusemos (sexualmente) deles”, Gn.19.5.
            Filho protegido [...]
4 – Pensa que pode resolver a situação que envolve o pecado.
            Talvez em desespero, “saiu-lhes, então, Ló à porta, fechou-a após si”, Gn.19.6, como que, dando proteção a quem não precisa ser protegido, os anjos.
            A tentativa de solucionar um problema espiritual é que Ló “[...] disse [...]”, Gn.19.7 aos perversos pecadores sodomitas algo que não pode ser resolvido humanamente falando.
            [...] Rogar (implorar, suplicar, e principalmente chamá-los de) meus irmãos [...]”, Gn.19.7, é uma afronta diante de Deus.
            Pior ainda é pedir-lhes “[...] que não façam mal (desagradável, ofensivo, perverso)”, Gn.19.7; é impossível sem a transformação espiritual.
            Na tentativa de destruir o pecado, Ló fala que “tem duas filhas, virgens [...]”, Gn.19.8; homossexuais não gostam de mulheres.
            Por este motivo foi em vão dizer que “[...] traria (para fora as filhas); tratando-as como lhes parecesse [...]”, Gn.19.8 em qualquer abuso.
            A boa intenção de Ló era que “[...] porém nada (os sodomitas) fariam a estes homens (anjos) [...]”, Gn.19.8.
            No oriente é comum o hospedeiro “[...] porquanto (quando) se achar (alguém) sob a proteção de seu teto”, Gn.19.8, tem de fato a inviolabilidade do lar.
            Nenhum dos argumentos de Ló foi suficiente.
            Eles (sodomitas), porém (desejavam continuar não apenas com o interesse, mas principalmente praticar a sodomia) [...]”, Gn.19.9.
            Por isso “[...] disseram: Retira-te daí (sai do nosso meio). E acrescentaram: Só ele é estrangeiro (filho protegido por Deus), veio morar entre nós e pretende ser juiz em tudo (que se refere ao pecado)? [...]”, Gn.19.9.
            O desejo sodomita ia além; “[...] a ti, pois, faremos pior do que a eles (além do abuso, morte) [...]”, Gn.19.9.
            A intenção maldita foi “[...] arremessarem-se contra o homem, contra Ló, e se chegaram para arrombar a porta”, Gn.19.9 e cumprir com o intento da maldade.
            Filho protegido [...]
Conclusão:      É socorrido no momento certo.
            A conjunção “porém [...]”, Gn.19.10 fala de todas as tentativas de Ló, da oposição, do desejo de servir e adorar a Deus.
            Caso “[...] os homens (anjos e o próprio Deus não agir todos estaremos metidos em confusão) [...]”, Gn.19.10.
            Porém os homens (anjos e Deus sempre) estende a mão, [...]”, Gn.19.10 para socorrer e abençoar.
            A ação é benéfica; “[...] fizeram entrar Ló e fecharam a porta”, Gn.19.10 para não sofrer danos, não ser atacado, não cair no mesmo pecado.
            E (para dar prosseguimento ao proposto por Deus) feriram de cegueira aos que estavam fora (sodomitas a fim de serem castigados pelo pecado cometido) [...]”, Gn.19.11.
            E (o pior) [...] desde o menor até ao maior (começaram a sentir o início da dor, sofrimento, do castigo), de modo que se cansaram à procura da porta”, Gn.19.11.
            Saiba que somente Jesus Cristo pode libertar eu e você.


            Rev. Salvador P. Santana


terça-feira, 27 de agosto de 2019

ORE EM SEU FAVOR.


ORE EM SEU FAVOR
            “O cigarro eletrônico [...] (se) acha (para comprar) na internet [...] (e) funciona por meio de um vaporizador que libera a nicotina ou do tabaco aquecido, inserido no objeto por meio de cápsulas ou tubos [...] (e) sua comercialização é proibida no Brasil desde 2009. O jovem que não fumava está suscetível ao apelo [...] (e) o vapor do cigarro eletrônico não é um vapor de água. Ele contém nicotina [...] (a) Philip Morris Brasil anunciou [...] que deixará futuramente de produzir os cigarros comuns e terá como um de seus focos os cigarros eletrônicos [...]” – Revista Época, Cortina de fumaça, no 1100, 05.08.19, pg.67-69.
            É sempre assim, por um lado, algumas poucas pessoas tentam a todo custo diminuir a incidência de males na vida do ser humano. Por outro lado, é possível perceber o quanto a indústria tabagista investe pesado para tornar jovens e adultos dependentes químicos.
            Neste aspecto é preciso falar sobre o dever de todos lutarem em prol do não aumento da poluição através de homens sorrateiramente aliciados através de mais uma invenção tabagista. Verdade é que aqueles que forem atraídos para esse o vício do cigarro eletrônico irão contribuir para a sua autodestruição. É preciso sentir dó de cada um deles.
            As ações maléficas e benéficas não entrelaçadas, mas caminhando em meio à multidão, fazem lembrar as palavras de Jesus quando disse que “o ladrão (personificado em forma de uma empresa que se diz responsável pelo bem estar da população) vem somente para roubar, matar e destruir; Jesus (pelo contrário) vêm para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10). É necessário dar mais valor a Jesus que ao vício.
            Na verdade, as decisões tomadas através dos órgãos do governo, especialmente, no caso do cigarro eletrônico, da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, precisam ser mais céleres a respeito da proibição da não venda pela internet; talvez seja possível para não destruir e manchar a moral, o corpo e o convívio familiar de muitas famílias que caíram no vício do cigarro eletrônico.
            É preciso lembrar que, quando o vício do cigarro eletrônico penetra o corpo e a mente do sujeito, a pessoa está perigosamente contribuindo para a proliferação entre amigos e parentes, daí o caminho para outras drogas ilícitas pode ser um caminho sem volta.
            A Philip Morris Brasil não está preocupada com a saúde humana. O interesse dessa indústria é tão somente aliciar e dominar através do vício homens incautos com o propósito de alcançar outros. Eles ainda podem dizer: – não estamos prejudicando a vida de ninguém.
            Fuja do vício de qualquer espécie! Não caia na lábia de muitos dizerem que pecado é apenas roubar e matar, e que os demais não são computados na lista de delitos contra Deus, e nem contra o seu próximo.
            Faça uma análise criteriosa nas Escrituras Sagradas e busque em Deus orientação para a sua vida espiritual. Fique sabendo que só pelo fato de o homem “[...] saber que deve fazer o bem e não o fizer nisso está pecando” (Tg 4.17).
            Converse sinceramente com Deus a respeito do fazer o bem ao próximo. Seja sincero junto ao trono de Deus, mesmo porque, “[...] o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá” Sl 1.6).
            Falar com Deus através da oração é o meio mais prático para apresentar diante dEle os problemas que tanto assolam este mundo. Falar com Deus se faz necessário para que parentes e amigos não caiam no golpe da falsa nicotina aspirada eletronicamente e que faz o mesmo malefício do cigarro convencional.
            Certa vez Davi, preocupado com o seu país, e em especial com o seu povo, fez uma petição. É possível que o rei tenha se posicionado do alto do seu palácio, a fim de que todos os seus súditos fixassem os olhos no rei para ouvir a solicitação de “orar pela paz de Jerusalém! [...]” (Sl 122.6).
            Ao assumir o reinado de Israel, Davi tinha em mente buscar o melhor pelo seu povo. A certeza era que, apenas um pode “[...] fazer a paz [...] (reinar em cada coração) o SENHOR [...]” (Is 45.7).
            Deus pode atender a sua oração! Que cada um fique responsável por se ajuntar a outros com o desejo de requerer diante de Deus o bem da sua família. Faça de tudo para que “[...] sejam prósperos os que [...]” (Sl 122.6) fazem parte da sua família.
            Ore principalmente pela sua saúde espiritual!
            Rev. Salvador P. Santana  

sábado, 24 de agosto de 2019

Gn.18.22-33 - FILHO INTERCESSOR.


FILHO INTERCESSOR
Gn.18.22-33

Introd.:           O número de vezes em que aparece o verbo interceder e suas variantes em toda a Bíblia é cerca de quatorze vezes.
            Esse pequeno número é suficiente para incentivar e nos mostrar o quanto é importante eu e você interceder junto ao trono de Deus em favor do próximo.             
Nar.:    Abraão intercede em favor do seu sobrinho Ló, e até mesmo por homens ímpios e pecadores.      
Propos.:           A intercessão deve fazer parte da vida do servo de Deus.            
Trans.:             Filho intercessor [...]
1 – Fala direto com Deus.
            Então [...]”, Gn.18.22, precisamos saber a quem eu e você estamos dirigindo a nossa oração.
            O advérbio “então [...]”, Gn.18.22, mostra que houve uma modificação, não nos planos de Deus em relação ao seu povo, mas a respeito de uma determinação divina a respeito de Sodoma e Gomorra.
            O texto fala que “[...] partiram (omitindo por enquanto “[...] os dois anjos [...]”, Gn.19.1 – a omissão aponta para a divindade aqui presente) [...]”, Gn.18.22.
            [...] Partiram dali (os anjos do encontro de Deus com o intercessor) [...]”, Gn.18.22.
            No texto, “[...] aqueles homens (anjos não têm capacidade, autoridade, nem influência perante Deus para resolver problemas, responder orações; apenas um – Jesus Cristo) [...]”, Gn.18.22.
            [...] Aqueles homens (tinham uma missão específica; a destruição de uma cidade pecaminosa) [...]”, Gn.18.22.
            [...] Aqueles homens [...] foram para (o destino certo) Sodoma (ardente; de onde saia um “[...] clamor [...] até Deus [...]”, Gn.18.21) [...]”, Gn.18.22.
            Presta atenção na conjunção adversativa “[...] porém Abraão permaneceu (para colocar a vida em ordem, falar o que quiser, ouvir o que precisa) [...]”, Gn.18.22.
            [...] Abraão permaneceu ainda (por algum tempo suficiente, sozinho com Deus) [...]”, Gn.18.22.
            É “[...] na presença do SENHOR (que eu e você devemos ficar, permanecer para ter intimidade constante)”, Gn.18.22.
            Filho intercessor [...]
2 – Toma a iniciativa.
            E [...]”, Gn.18.23 eu e você temos tomado a iniciativa de apresentar a nossa oração diante de Deus?
            O exemplo de Abraão foi de “[...] aproximar-se a Deus (Pai a fim de derramar o seu coração, apresentar a sua queixa diante de Deus) [...]”, Gn.18.23.
            [...] Dizer (o quê para Deus em momentos de dificuldades, pecados meus e de outros?) [...]”, Gn.18.23.
            Abraão foi sincero diante de Deus ao “[...] dizer: (Vai) destruir (consumir, capturar a minha vida por causa do pecado, da desobediência, do desprezo, da falta de zelo, de compromisso?) [...]”, Gn.18.23.
            Todos devem tomar a iniciativa de apresentar diante de Deus a nossa oração: “[...] Destruirás o justo com o ímpio?”, Gn.18.23.
            Pergunte para você mesmo: Sou “[...] justo [...] (ou) ímpio?”, Gn.18.23.
            Filho intercessor [...]
3 – Apresenta os motivos.
            O número dos justos é de grande valor diante de Deus.
            Faça uma contagem em sua mente.
            Quantos justos têm dentro do seu lar, da sua família, da sua vizinhança, do seu trabalho, da sua cidade?
            Segundo a sua contagem, “se houver, porventura, cinquenta justos na cidade (no lar, na família; “[...] a misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.24.
            Na hipótese de faltarem cinco para cinquenta justos “[...] a misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.28.
            Disse-lhe ainda mais Abraão (eu e você): E se, porventura, houver ali quarenta? “[...] a misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.29.
            Insista: Não se ire o Senhor, falarei ainda: Se houver, porventura, ali trinta? “[...] A misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.30.
            Continuou Abraão (eu e você): Eis que me atrevi a falar ao Senhor: Se, porventura, houver ali vinte? “[...] A misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.31.
            Disse ainda Abraão (eu e você): Não se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez: Se, porventura, houver ali dez? “[...] A misericórdia (de Deus) o assistirá”, Sl.32.10) [...]”, Gn.18.32.
            Insista com Deus a respeito da justificação.
            Somos “justificados (justo, correto) [...] mediante a fé [...] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.
            Eu preciso, você precisa, o mundo precisa ser justo diante de Deus.
            A insistência de Abraão, eu e você, é para Deus não “[...] destruir [...] (é para Deus) poupar o lugar (lar, família, cidade) por amor dos cinquenta justos que nelas se encontram [...]”, Gn.18.24.
            A nossa oração é que fique “longe de Deus o fazeres tal coisa, matar o justo com o ímpio, como se o justo (que dá exemplo, testemunho, age de forma honesta) fosse igual ao ímpio [...]”, Gn.18.25.
            Peça em oração para ficar “[...] longe de Deus (a destruição do seu lar, da sua família, da sua cidade) [...]”, Gn.18.25.
            Insista para que “[...] o Juiz de toda a terra [...] faça justiça (a favor da sua família) [...]”, Gn.18.25.
            Filho intercessor [...]
4 – Aguarda a resposta.
            O advérbio “então, (mostra Deus modificação, transformando, julgando a vida de todos os homens) [...]”, Gn.18.26.
            [...] Disse o SENHOR (serve para mim e você as admoestações) [...]”, Gn.18.26.
            [...] Se o SENHOR achar em Sodoma (seu lar, sua família) cinquenta justos dentro da cidade, o SENHOR poupará a cidade toda por amor deles (justos)”, Gn.18.26.
            Para certificar-se da resposta de Deus, pergunta novamente: “[...] destruirás por isso toda a cidade? O SENHOR responde: Não a destruirei se eu achar ali quarenta e cinco (justos. Esforça-te)”, Gn.18.28.
            Peça para Deus a “[...] resposta (e Ele dirá): Não o farei por amor dos quarenta”, Gn.18.29.
            Presta atenção; “[...] o SENHOR não o fará se Ele encontrar ali trinta”, Gn.18.30
            [...] O SENHOR não [...] destruirá (você, a sua família) por amor dos vinte”, Gn.18.31.
            Pela sexta vez “[...] responde o SENHOR (a mim e a você): Não a destruirei por amor dos dez”, Gn.18.32.
            Leva em consideração a resposta de Deus para a sua vida espiritual.
            Diante da resposta de Deus, seja humilde.
            Aprenda com “Abraão (quando) disse mais (uma vez): Eis que me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza (insignificante diante de um Deus que conhece e abençoa perfeitamente a minha vida)”, Gn.18.27.
            Filho intercessor [...]
Conclusão:      Não impõe nenhuma regra.
            Perceba que a ação é de Deus “ter cessado de falar a Abraão [...]”, Gn.18.33.
            Parte do próprio “[...] SENHOR [...] retirar-se (porque Ele, somente Deus sabe qual é o momento que deve ser encerrada a conversa, a petição, a oração) [...]”, Gn.18.33.
            [...] E (agora) Abraão (eu e você) volte para o seu lugar (seu lar, sua família, seu trabalho, sua escola e dê exemplo de cristão)”, Gn.18.33.

            Rev. Salvador P. Santana


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Is.64.8 - A VONTADE DE DEUS PARA CADA UM.

A VONTADE DE DEUS PARA CADA UM, Is.64.8.

Objetivo:         A base bíblica que incentiva cada crente a descobrir e compreender sua identidade no Corpo de Cristo.
            Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos”, Is.64.8.
Nar.:    A Bíblia fala sobre a vontade de Deus para o crente.
            Nos dez mandamentos: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura [...] não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão [...] lembra-te do dia de sábado [...] honra teu pai e tua mãe [...] não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho [...] não cobiçarás a casa do teu próximo [...]”, Ex.20.3, 4, 7, 8, 12-17.
            Temos no N.T. o sermão do monte dizendo que “nós somos o sal da terra [...] nós somos a luz do mundo [...]”, Mt.5.13, 14.
            O ensino pessoal de Jesus e sua divulgação pelos apóstolos.
            A Bíblia está repleta de ensino sobre a vontade de Deus para aqueles que o reconhecem como Senhor.
            Nós nos incentivamos a fazer a vontade de Deus no namoro, casamento, emprego, estudo.
            Recorremos à oração, à Palavra de Deus ou conselhos para descobrir o que Deus quer de nós e para nós.
            Tudo isso é indispensável, mas não é suficiente.
            Deus talhou em cada homem a Sua vontade.
1 – Somos uma obra de artesanato de Deus.
            O texto base fala: “Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos”, Is.64.8.
            Cada um de nós somos uma obra única da mão do Grande Artesão, mesmo porque, “[...] nós somos o barro, e (o) SENHOR, o nosso oleiro; e todos nós, obra das suas mãos”, Is.64.8.                     
            Sendo uma peça única, nenhum “[...] homem [...] (pode) discutir com Deus [...] (porque) o objeto (não) pode perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”, Rm.9.20, 21.                              
            Somos uma obra de artesanato de Deus porque “[...] cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus [...]”, At.15.11, então, cada filho de Deus passa por um novo nascimento, uma recriação em Cristo.
            Somos redirecionados e equipados para realizar os planos de Deus, para todos, e para cada um individualmente.
            Temos que compreender que “[...] somos feitura (de) Deus, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, Ef.2.10.                         
            Redirecionados.
            Paulo e seus contemporâneos conheciam bem o sacrifício de animais e aves, como uma maneira de cultuar a Deus.
            O sacrifício era “[...] apresentado diante do sacerdote (tudo quanto) [...] se oferecia ao SENHOR, tudo quanto dele se dava ao SENHOR seria santo”, Lv.27.8, 9; não pertencia mais ao ofertante. Era imolado e dedicado totalmente a Deus.
            Paulo fala aos romanos “[...] que (devemos) apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm.12.1.
            A transformação que Paulo fala só ocorre quando Cristo toma seu devido lugar porque “Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste”, Cl.1.17.
            Devo ser transformado porque “[...] Cristo é tudo em todos”, Cl.3.11.
            Tudo que nos pertence passa a girar em torno de Jesus, “porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”, Rm.11.36.
            O “[...] sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1 é aquele que conhece e aceita a vontade de seu Senhor.
            Perspectiva equilibrada.
            O “[...] sacrifício vivo [...]”, Rm.12.1 reconhece que não saiu de nenhum molde de crente, e sim da mão de Deus, projetado não apenas para obedecer ao Seu Senhor em tudo, mas também para realizar os planos específicos e individuais de Deus para sua vida e através de sua vida.
            Não podemos alimentar ideias exageradas acerca de nossa importância, isto “porque [...] cada um [...] (de) nós [...] não (deve) pensar de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”, Rm.12.3.                       O sacrifício vivo fala que precisamos “[...] crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”, Ef.4.15.
            Para não correr o risco de alimentar ideias exageradas acerca da nossa importância, é preciso reconhecer que o “[...] corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo (em) [...] Cristo [...]”, 1Co.12.12.                               
            Para desmitificar/desmascarar a nossa estimação, Paulo dá o exemplo do “[...] pé [...] dizendo): Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo”, 1Co.12.15.
            Talvez o pé com a sujeira acumulada das deformações com calos, joanetes, artrites, ele se desvaloriza diante da mão que se gaba com seus cinco dedos elegantes, úteis, que toca instrumentos, que acaricia.                         
            Precisamos compreender que “[...] em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo [...] e a todos nós foi dado beber de um só Espírito [...] (e o próprio) Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve.
O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. (Portanto) para que não haja divisão no corpo [...] cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros”, 1Co.12.13, 18, 20, 25.                     Na igreja não faz sentido nós nos compararmos “[...] perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?”, Mt.18.1.
            O Corpo de Cristo.
            Veja que o próprio Deus “[...] pôs todas as coisas debaixo dos pés (de) Jesus, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo [...]”, Ef.1.22, 23.           
            Paula lança mão da figura do corpo humano para tornar inteligível e compreensível o funcionamento daquilo que ele denomina o “Corpo de Cristo”.
            O que é este Corpo?
            O corpo é todo aquele que “[...] está (em) Cristo [...]”, Rm.8.10 pela fé, nasceu de novo.
            Um corpo, para funcionar, precisa contar com a cooperação espontânea de vários membros para o bem geral, para isso, é preciso que “[...] cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros”, 1Co.12.25.
            O bem de todos pode exigir sacrifício de um ou outro membro para o bem comum.
            O corpo de Cristo consiste de pessoas dotadas por Deus de dons espirituais a ponto da “[...] manifestação do Espírito (ser) [...] concedida a cada um visando a um fim proveitoso”, 1Co.12.7.
            Todos os membros devem estar de prontidão para entrar em campo na hora apropriada.                                    
            O valor dos dons espirituais.
            Cada parte do corpo humano é única, individual e necessária. O mesmo se dá com dons espirituais no Corpo de Cristo.
            Deus não deixou ao bel-prazer do homem escolher seus dons, “mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve (quer, pretende)”, 1Co.12.18.
            Percebemos aquela vontade de Deus quando descobrimos nossos dons espirituais – O’Connor.
            O que fazer com os dons?
            Servir! Glorificar a Deus!
            Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, 1Pe.4.10.
            A vontade do Senhor é que cada um sirva “[...] segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”, Ef.4.16.                               
            Deus nos fez, a cada um, obra de artesanato, como “[...] feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, Ef.2.10.                         
            E o Senhor coordena tudo. Coordenar, no grego, significa misturar cores.
            Cada um de nós é uma tonalidade de cor insubstituível, tal como “[...] somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”, 2Co.2.15.
            Nós não somos um acidente; fomos planejados “assim como Deus nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”, Ef.1.4.                                
            Devemos usar aquilo que recebemos para “[...] brilhar [...] a nossa luz diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos céus”, Mt.5.16.
            Ser um canal.
            O possuidor de dons espirituais é um simples canal como “[...] um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro”, Gn.49.22.                           
            O membro do Corpo de Cristo não tem tempo ou interesse para se vangloriar e nem para se desvalorizar.
            O servo no Corpo de Cristo que usa os dons deve ser:
            Um “[...] homem de Deus [...] perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”, 2Tm.3.17;
            Deve ter “[...] amor [...] sem hipocrisia. Detestando o mal, apegando-se ao bem”, Rm.12.9;
            Ainda que [...] tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que [...] tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada será”, 1Co.13.2;
            Por este motivo, o servo no Corpo de Cristo tem “[...] o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade”, Gl.5.22;
            O servo de Deus se “alegra sempre no Senhor [...]”, Fp.4.4 em servir com seus dons.
            Conclusão:      Exercer seus dons espirituais, estando Cristo no centro de sua vida, é “[...] experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2 para você.
            A “[...] perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2 para cada um resulta na união dos membros do Corpo entre si, coordenados por Deus para o Seu serviço, e na realização do fim principal do homem: “Glorificar a Deus”.
Aplicação:       Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos”, Is.64.8.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Quem é você no Corpo de Cristo – Mis. Lida E. Knight – LPC.