sexta-feira, 28 de abril de 2017

Mt.19.3-12 - LICITUDE.



LICITUDE 
Mt.19.3-12

Introd.:           Tudo é lícito para o homem.
            Muitos dizem que é lícito você escolher namorar homem ou mulher.
            Alguns mais descarados dizem que é lícito também roubar, desviar recursos, matar, estuprar, denegrir a imagem de todos.
            A Bíblia fala que “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”, 1Co.6.12. 
Nar.:      A discussão do texto é sobre a licitude e o dever ou não de divorciar-se do seu cônjuge.
Trans.:             A licitude aos olhos humanos.
            A solução para um casamento não agradável, cheio de encrenca, em meio às brigas, discussões, o melhor a fazer é o [...]
1 – Repúdio dizem os amigos.
            [...] Repudiar (é libertar de um jugo, deixar ir embora, despedir para não mais voltar, soltar do cativeiro, rejeitar legalmente a esposa, divorciar) [...]”, Mt.19.3.
            Essa é a solução apresentada por “[...] alguns fariseus (e muitos homens de hoje quando) veem a Jesus (por interesse e não por mérito da salvação em Cristo) [...]”, Mt.19.3.
            Na verdade, muitos em nossos dias desejam “[...] experimentar (Jesus, eu, você, a igreja), perguntando (sobre este ou aquele problema dentro do relacionamento conjugal a fim de lhes darem margem para a separação) [...]”, Mt.19.3.
            Preste atenção neste mundo machista onde, para ele “[...] é lícito ao marido repudiar a sua mulher [...]”, Mt.19.3.
            Ou seja, ele exclui a vontade, o desejo, o sofrimento das mulheres.
            E o pior é que ainda em nossos dias muitos homens procuram o divórcio “[...] por qualquer motivo (outra mais nova, atraente, problemas banais – conta bancária, discussões leves, criação de filhos, administração do lar, sexo) [...]”, Mt.19.3.
            A licitude abre brechas para muitas [...]       
2 – Desculpas.
            Desde o pecado de Adão que o homem se esquiva das suas responsabilidades.
            Eu e você agimos da mesma foram.
            Os fariseus “replicaram (a Jesus como se tivessem autoridade para ensinar o Mestre, afirmar com segurança sobre a questão do divórcio, ensinar a quem devia lhes ensinar) [...]”, Mt.19.7.
            A ousadia chegou a tal ponto dos fariseus perguntarem a Jesus o “[...] por que (disto ou daquilo que já está determinado nas Sagradas Escrituras)? [...]”, Mt.19.7.
            A razão principal é que “[...] Moisés, então, mandou dar carta de divórcio [...]”, Mt.19.7.
            Ora, insista com seu pai, sua mãe, seu cônjuge sobre algum assunto; muitos acabam cedendo.
            Se você insiste com Deus para encher a cara de bebida, abandonar o seu lar, participar de alguma orgia; Ele vai permitir.
            E neste caso do “[...] divórcio e (o) repúdio (foi mais uma desculpa da parte dos judeus para se livrarem de suas mulheres)”, Mt.19.7.
            Se por acaso você tem interesse em pedir o divórcio ou inventar desculpas, o melhor é [...]         
3 – Não casar.
            Para muitos hoje, não casar é cômodo.
            Tem casa, comida, roupa lavada pela mãe e sexo com a namorada.
            Sai quando quer, beija quem deseja, deixa os filhos para os avós cuidarem e não paga pensão.
            Assim “disseram (e dizem) os discípulos (atuais; não preciso casar; tenho a vida que pedi a Deus de sexo e vida livre) [...]”, Mt.19.10.
            Alguns homens insistem em “[...] dizer (que não vão gastar dinheiro em cartório) [...]”, Mt.19.10.
            Ora, “[...] se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher (onde não existe cobrança e o sexo está disponível, tem casa, comida, roupa lavada e não precisa se preocupar com outras despesas), não convém casar”, Mt.19.10.
            A licitude aos olhos de Deus [...]
4 – Falta conhecimento bíblico.
            Então, Jesus responde (para todos quantos estão solteiros, casados, separados, recasados e divorciados) [...]”, Mt.19.4.
            O maior problema em nossas vidas é que “[...] não temos lido (as Escrituras Sagradas) [...]”, Mt.19.4.
            A informação bíblica é que “[...] o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher”, Mt.19.4.
            A finalidade dessa criação é explícita quando o criador “[...] disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá (unir, colar, grudar – havendo ruptura, os dois ficam machucados e marcados) a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne [...]”, Mt.19.5 a fim de viverem até que a morte os separe.
            Para Jesus, quando casamos, “[...] já não somos mais dois, porém uma só carne [...]”, Mt.19.6.
            E o mais importante; “[...] o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6.
            Mas, podemos dizer: Eu não conhecia aquela encrenca. Pelo menos algum resquício você percebeu no namoro e noivado.
            Para Jesus, a licitude da separação acontece devido a [...]
5 – Dureza de coração.
            A “resposta (de) Jesus (serve para todos nós para todos os séculos) [...]”, Mt.19.8.
            O motivo principal é “[...] por causa da dureza (maldade) do nosso coração [...]”, Mt.19.8 em relação ao cônjuge.
            [...] É (por este motivo) que Moisés nos permite repudiar nossa mulher [...]”, Mt.19.8.
            [...] Entretanto, (Jesus completa) não foi assim desde o princípio (casou está casado)”, Mt.19.8.
            A licitude é apresentada por Jesus quando existe [...]
6 – Relações ilícitas.
            Mais uma vez “Jesus (entra em ação para rebater o desejo de divórcio em nossos relacionamentos) [...]”, Mt.19.9.
            Jesus [...] nos diz (com muita clareza): quem repudiar (deixar, libertar, despedir, mandar embora) sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (traição, homossexualismo, falta de sexo, pedofilia, estupro, zoofilia, não está apto para o Reino dos céus) [...]”, Mt.19.9.
            A fim de acabar esse desejo de divórcio, “[...] Jesus (fala que, se caso o divorciado se) casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]”, Mt.19.9, ou seja, fica permanece em pecado contra Deus.
            Jesus fala que [...]
Conclusão:      Nem todos são aptos.
            Nem todos os homens e mulheres se casam.
            A “[...] resposta (de) Jesus (serve para todos nós) [...]”, Mt.19.11.
            É verdade que “[...] nem todos são aptos para receber este conceito (de casamento), mas apenas aqueles a quem é dado (por Deus para servir no casamento)”, Mt.19.11.
            Ao olhar em nossa volta percebemos que “[...] há eunucos (castrado, incapacitado para o casamento e para gerar filhos) de nascença; há outros a quem os homens (castraram) fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos (fizeram a opção por não casar), por causa do reino dos céus [...]”, Mt.19.12.
            [...] Quem é apto para o admitir admita (aceitar esse ensinamento)”, Mt.19.12 sobre a licitude de ficar casado ou solteiro para sempre.
           
            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 27 de abril de 2017

PROTEÇÃO CELESTE.



PROTEÇÃO CELESTE
            A Bíblia aponta com muita propriedade que toda riqueza ou falta dela, procede das mãos abençoadoras do sempre fiel, “[...] Senhor Deus, Todo-Poderoso, [...]” (Ap 11.17).
            Isto não quer dizer que aquele que não for agraciado com muito, sentirá falta do básico, daquilo que lhe satisfaz, pois o próprio “[...] Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mt 6.32).
            Somente Ele sabe perfeitamente o que é necessário para este ou para aquele, crente ou incrédulo. Na verdade, todos podem comprovar, assim como o salmista que “foi moço e já, agora, é velho, porém jamais viu o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37.25).
            Sempre vai acontecer do “[...] Senhor [...] (ficar com) os ouvidos atentos [...] à oração do [...] servo [...] que se agrada de temer o nome dEle [...] (para) conceder que seja bem sucedido [...]” (Ne 1.11) em tudo quanto empreender.
            Desta forma aconteceu com “[...] Abrão (que ficou) muito rico; possuía gado, prata e ouro” (Gn 13.2).
            De igual modo saiu dos altos céus a bênção para Isaque “enriquecer [...] prosperar, ficar riquíssimo” (Gn 26.13), mas também, é da permissão divina “[...] nunca deixar de haver pobres na terra [...]” (Dt 15.11), e tanto um como o outro “[...] não sabe o que sucederá amanhã [...]” (Tg 4.14), se é pobreza ou riqueza que o espera.
            Nestes últimos anos todos os brasileiros têm enfrentado com muito dissabor os roubos, assaltos em residências e comércios à luz do dia ou na escuridão da noite com ou sem arma, com ou sem capuz para encobrir a identidade. Pasmem! Muitos políticos estão infiltrados nessa malandragem ou onda de assalto à mão desarmada.
            Estes querem a todo custo ficar ricos. Impossível, porque jamais o homem vai adquirir riqueza com métodos repugnantes aos olhos do “[...] SENHOR [...] (mesmo porque, Ele) odeia a iniquidade do roubo [...]” (Is 61.8) e mais cedo ou mais tarde cada um terá que prestar contas.
            É possível que o desejo de ganhar muito dinheiro esteja fora de cogitação destes roubadores. Talvez queiram “apenas”, conseguir alguns trocados para satisfazer o desejo do coração e alguns sustentarem seus vícios, mas ainda assim, isso é contrário à vontade de Deus, porque Ele tem dito: “Não furtarás” (Ex 20.15).
            É bom lembrar que o desejo de riqueza acontecia, talvez de modo contrário ao atual, na época de Paulo, quando alertou Timóteo para avisar aos da sua época de “[...] que (caso eles) quisessem ficar ricos (muitos iriam) cair em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1Tm 6.9).
            De fato, muitos que se adentram nesse desespero pelo que é alheio ficam afogados no lamaçal do pecado, e para sair desse mal, somente a graça de Deus operando em seu coração.
            Até parece que todos os brasileiros estão à mercê da sorte. Via de regra, todo povo brasileiro precisa saber que cada um devia ser protegido pelo poder público, mas ao que tudo indica, não está acontecendo.
            Ainda que seja em vão, que não obtenha resultados concretos, toda a população precisa se unir para vigiar, denunciar qualquer suspeita na propriedade alheia, mesmo porquê, já está mais que comprovado que cerca elétrica, câmera de vigilância, segurança armada, cães de guarda no quintal, portões automáticos e mais policiais na cidade,tudo isso não está resolvendo e nem combatendo o problema da criminalidade.
            A maior parte da população sofredora de todo o território brasileiro depende não da sorte, mas da verdadeira proteção celeste, pois “[...] se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1).
            Assim como para a salvação da alma não depende de homem algum e nem “[...] depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16), de igual modo é a proteção física e patrimonial de cada morador deste vasto Brasil.
            E, a respeito da proteção, depende de cada coração se “[...] confia no SENHOR (é certo que) está seguro” (Pv 29.25) não de ser roubado, porque pode acontecer com qualquer um. Mas é verdadeiro que “[...] o Maligno não lhe toca” (1Jo 5.18) na alma, e isso é o bastante.
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de abril de 2017

O SERVO DE DEUS E SUAS PRÁTICAS


O SERVO DE DEUS E SUAS  PRÁTICAS

Mt.6.1-8

 

Introd.:           Não basta apenas vir à igreja e dizer para as pessoas que somos servos de Deus.

            As nossas atitudes dentro e fora do templo falam muito para aqueles que nos observam.

Nar.:    Os deveres apresentados por Jesus não são difíceis para serem cumpridos basta desejar e praticar.

            Jesus é o único que tem autoridade e exemplo para nos ensinar a maneira de servir a Deus com fidelidade.

Propos.:           Permita Jesus lhe ensinar as práticas religiosas.

Trans.:             Jesus deseja que seus servos [...]

1 – Comecem a orar.

            E, quando orardes [...]”, Mt.6.5.

            Note bem que Jesus não especifica dias determinados e nem momentos específicos para orar.

            Jamais podemos recorrer a “[...] oração quando [...]”, Mt.6.5 estivermos em apuros, doentes, desanimados, pelo contrário, precisamos “[...] orar [...]”, Mt.6.5 em todo tempo.

            Essa cobrança de Jesus é para “[...] não sermos como os hipócritas [...]”, Mt.6.5; atores que desejam apenas aparecer.

            É como se eles dissessem: Eu “[...] gosto (e sei) orar (e a melhor posição é) em pé nas sinagogas e nos cantos das praças [...]”, Mt.6.5.

            Esse ensaio vale apenas “[...] para (eles) serem vistos dos homens [...]”, Mt.6.5.

            Pode-se orar sentado, deitado, em pé, dentro de um grande peixe, de uma vala, nos ares, no trabalho, de olhos fechados, abertos, mas o principal deve ser obedecido, orar sempre em nome de Jesus.

            Diante de Deus os atores não têm nenhum lucro, porque “[...] eles já receberam a recompensa”, Mt.6.5 do próprio homem – são aplaudidos, tapinha nas costas.

            Veja bem! Se a “[...] verdade (é) dita (por) Jesus [...]”, Mt.6.5 a nossa oração deve ser humilde, confiante e [...]

2 – Em secreto.

            Que fique bem claro: a oração pública não é condenada, mas o tocar trombetas sim.

            A instrução de Jesus é para todos “nós [...]”, Mt.6.6 que cremos nas Sagradas Escrituras.

            Jesus aconselha: “[...] quando você (estiver) orando [...]”, Mt.6.6, agradecendo, suplicando, confessando, derramando o seu coração em lamúria, que seja um assunto particular, “[...] entrando no teu quarto [...]”, Mt.6.6.

            A ordem para este tipo de oração é “[...] fechar a porta [...]”, Mt.6.6, não necessariamente trancafiar-se dentro de quatro paredes, mas pode ser silenciosamente.

            Saiba que a oração particular é o melhor treinamento para a oração pública.

            O desejo de Jesus é que esta atitude de “[...] orar a teu Pai que está em secreto [...]”, Mt.6.6 cada um de nós possa traçar um relacionamento mais íntimo com Deus.

            Exponha os desejos carnais, as fraquezas, pecados, dores, angústias, alegrias e do interesse que temos por Deus.

            Ao expor todos os problemas “[...] em secreto [...] teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”, Mt.6.6.

            A recompensa pode ser uma resposta imediata ou para logo depois sobre alguma petição, mas a salvação para os escolhidos é garantida.

            Orando, não seja [...]

3 – Repetitivo.

            O ensino é dado por Jesus de que quando estivermos “[...] orando, não usemos de vãs repetições [...]”, Mt.6.7.

            A oração não pode ser sem sentido, repetir o que já dissera.

            Dentre tantas, existem palavras insistentes numa só oração, “ó deus, ó deus, ó senhor, ó senhor”, o mantra que se faz através de sons, “hummmm”, silabas ou frases de alguma língua morta, a ladainha dirigida aos chamados santos, o pensamento positivo de que irá ganhar isto ou aquilo.

            Esse modo de orar não é próprio do povo de Deus, são dos “[...] gentios (e nós não podemos) orar como [...]”, Mt.6.7 eles que não tem entendimento.

            Quando oramos de acordo com o ensino de Jesus, sabemos que somos respondidos, mas os “[...] gentios

[...] presumem que pelo seu mundo falar serão ouvidos”, Mt.6.7.

            O assunto da oração não fica restrito apenas a este texto.

            Jesus, Mateus, Paulo, Pedro, João, Lucas, sempre retomam a este assunto.

            Jesus adverte que “não (podemos) nos assemelhar [...] aos gentios [...]”, Mt.6.8.

            Motivo?! Tem de sobra. A oração deles não é dirigida a Deus através de Jesus, são destituídas da iluminação divina, são orações interesseiras.

            A insistência de Jesus para que os filhos de Deus orem é “[...] porque Deus [...] sabe o de que temos necessidade, antes que lhe pedimos”, Mt.6.8.

            Isso quer dizer que a nossa oração não fica vazia, quem escuta é bem informado, e o melhor, Ele é “[...] o nosso Pai [...]”, Mt.6.8.

            O servo de Deus precisa praticar os seus valores a fim de [...]

ConclusãoNão serem vistos.

            A primeira atitude é “guardar-se (proteger, mudar a mente a fim) de exercer (pôr em prática a sua arrogância, o seu próprio nome acima de Jesus) [...]”, Mt.6.1.

            Eis o motivo do pronome possessivo “[...] vossa (nossa ser contrário a) exercer justiça (com as próprias mãos) diante dos homens [...]”, Mt.6.1 – mostrar aquilo que não é ou usar da vingança.

            Esse nosso desejo é “[...] com o fim de sermos vistos (admirados pelos) [...] homens [...]”, Mt.6.1 e retribuídos como sendo servos autênticos de Jesus.

            Agindo de forma contrária a Jesus, ou “[...] doutra sorte, não teremos galardão (prêmio) junto de nosso Pai celeste”, Mt.6.1.

            De igual modo, “quando [...] (eu e você) der esmola (ser misericordioso, piedoso, caridoso em benefício de outrem) [...]”, Mt.6.2, não podemos ser vistos.

            Jesus chega ao extremo ao falar que “[...] não (podemos) tocar trombeta diante de nós [...]”, Mt.6.2 dizendo: Ei! Estou aqui, sou eu, eu sou o benfeitor.

            Esse não é um comportamento cristão.

            Quem gosta de aparecer são “[...] como fazem os hipócritas (atores) [...]”, Mt.6.2.

            Não se engane! Eles são vistos “[...] nas sinagogas (lugar de adoração) e nas ruas, (com o intuito de) [...] serem glorificados (louvados, exaltados) pelos homens [...]”, Mt.6.2.

            Diferentemente dos justiceiros que não recebem o prêmio, estes, a “[...] verdade (confirmada por) Jesus [...] (é) que eles já receberam a recompensa (dos próprios homens – elogios, punição, valor passageiro)”, Mt.6.2 – triste fim.

            A recomendação de Jesus é que “você, porém, ao deres a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita (não permitindo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo fique sabendo)”, Mt.6.3.

            A finalidade dessa ocultação é “para que a tua esmola fique em secreto (somente você e Deus pode saber); e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará (na eternidade)”, Mt.6.4 por tudo o que fizermos.

 

            Rev. Salvador P. Santana

ENCHEU A CASA.


ENCHEU A CASA

                Conta-se que todo final de semana o membro de uma determinada igreja fazia reclamações para o seu pastor. Ele já não aguentava mais o aperto físico que havia em sua casa.

                Dizia que apenas um cômodo servia de sala, cozinha e quarto. Estava para entrar em desespero. O casal não conseguia andar com desenvoltura em meio ao aperto. Cada domingo que adentrava na igreja pedia ao dirigente ou ao pastor para orar a seu favor pedindo providências.

                O pastor, incomodado com essa situação, na segunda-feira, fez uma visita à casa do irmão. Ao chegar, o pastor ficou encostado no batente da porta e travou uma bela conversa com a sua ovelha.

                A fim de tentar solucionar o problema, o ministro deu-lhe uma galinha de presente, aconselhando-o a conservá-la por uma semana dentro de casa. Não satisfeito com mais aperto, queixou-se novamente para o bispo no domingo seguinte.

                Foi acalmado e aconselhado a conservar a galinha por mais uma semana, juntamente com um bode. Nesta semana a compressão foi ainda maior e novo queixume seguido de outro presente, um burrico.

                Não suportando mais a situação, foi ao culto da semana seguinte disposto a falar poucas e boas ao seu conselheiro espiritual. Para sua surpresa, antes que dissesse qualquer palavra, o orientador vendo a sua aflição, disse-lhe: – “eu sei que está apertado, aquenta mais esta semana, e, resolvo dar-lhe um boi para acrescentar aos que você já conserva dentro de casa”.

                Sem entender o motivo, após o culto, foi para casa tocando o seu novo animal. A semana transcorreu na mais perfeita ordem e o discípulo não compareceu ao culto. Preocupado, o orientador foi à procura do aprendiz.

                Quando o ministro chegou, batendo à porta, ouviu uma voz espremida saindo de dentro de casa, daí, o conselheiro pediu-lhe que enxotasse os animais para fora da casa. Feito. Demorou sair o principiante, mas ao sair, suspirando aliviado, disse: – Ufa! Que casa maravilhosa e espaçosa.

                O povo de Deus vive a reclamar contra as dádivas recebidas da “[...] poderosa mão (de Deus) [...]” (Dt 34.12). Ao olhar a história da trajetória do povo de Israel, percebe-se a grande semelhança daqueles, para com estes que vivem nos dias atuais. No deserto “[...] o povo murmurou contra Moisés [...] (perguntando): Que havemos de beber?” (Ex 15.24). Devido a bondade de Deus, nunca faltou água para este povo.

                Logo depois, irrefletidamente, olharam para trás e se “lembraram dos peixes que, no Egito, comiam de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos” (Nm 11.5).

                Que belo engodo! Depressa esse povo esqueceu-se “[...] da ânsia de espírito e da dura escravidão” (Ex 6.9) que amargaram no Egito. Apagaram da memória com muita facilidade que todo alimento ingerido, toda água bebida e toda veste recebida, estava sendo descontados em folha de trabalho forçado.

            Ainda assim “[...] o populacho [...] tinha grande desejo das comidas dos egípcios [...] (e) tornaram a chorar [...] dizendo: Quem nos dará carne a comer?” (Nm 11.4).

            Tem acontecido, constantemente, de Deus, “[...] o SENHOR dos Exércitos [...] abrir as janelas do céu e [...] derramar [...] bênçãos sem medida” (Ml 3.10) sobre o seu povo e as reclamações não param de acontecer.

            Os discípulos ficam tão cheios de bênçãos, que muitas vezes, faz tal como o irmão que encheu a sua casa com presente do seu mestre. Daí, ele fica impedido de sair para cultuar “[...] àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais do que ao pobre; porque todos são obra de suas mãos” (Jó 34.19) e abençoa a quem quer.

            A partir de hoje, “em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para contigo” (1Ts 5.18) porque a sua casa está cheia.
            Rev. Salvador P. Santana