sábado, 28 de julho de 2018

Mt.17.24-27 - IMPOSTO.


IMPOSTO

Mt.17.24-27



Introd.:           O Brasil tem a maior carga tributária da América Latina, 35,13% do PIB e supera a dos países ricos na média.

            Segundo um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em serviços públicos de qualidade à população.

            Entre os 30 países com as taxas tributárias mais altas, o Brasil ficou pela quinta vez consecutiva na última colocação do ranking. A carga tributária da Argentina 31,1% e do Uruguai 26,3%.

Nar.:    Jesus fala sobre o imposto que era cobrado para efeito de sustento da adoração no templo.

            Herodes Antipas reconstruiu o templo que estava em ruínas e permitiu que os romanos cobrassem esse imposto entre os homens judeus, de 20 anos para cima.

            O texto também fala sobre a responsabilidade que temos ante as autoridades civis de pagar imposto. 

Propos.:           Somos responsáveis diante das autoridades civis a fim de não sermos pedra de tropeço.

Trans.:             Para cada imposto [...]

1 – Não falta cobradores.

            A expressão: “O quinto dos infernos” surgiu no século XVIII, com o Ciclo do Ouro no Brasil despertando brasileiros e portugueses buscarem enriquecimento.

            A Coroa Portuguesa estabeleceu pesados impostos para lucrar com a atividade: todo o ouro encontrado passou a ser encaminhado para as Casas de Fundição, derretido e transformado em barras, nas quais havia o selo da Coroa (uma espécie de autorização).

            Nesse processo já era cobrado um imposto: o “quinto”, 20% de todo o ouro encontrado.

            Os cobradores romanos eram enviados de NS/LO para efetuarem o recebimento do imposto do templo.

            Nota-se que, “tendo eles (Jesus e seus apóstolos) chegado a Cafarnaum (apesar desta cidade ser próspera, na Galileia viviam gentios, naturalmente atrasados e pobres) [...]”, Mt.17.24, eles não escaparam da cobrança de impostos – Brasil – 5 meses de trabalho para pagar imposto.

            [...] Pedro (Pedra, de Betsaida, mudou-se para Cafarnaum, cidade próspera. Pobre, foi escolhido para que) os que cobravam impostos se dirigissem (a ele) [...]”, Mt.17.24 com a finalidade de o experimentar sobre o respeito às autoridades romanas.

            [...] O imposto (autorizado por Herodes Antipas aos judeus para manutenção do templo era) cobrado [...]”, Mt.17.24 de todos os judeus de 20 anos para cima.

            [...] O imposto das duas dracmas (denário – 1 dia de trabalho) [...]”, Mt.17.24, abusivo para uma população pobre – Brasil – cada brasileiro – R$ 8.000,00 por ano.

            Veja bem a “[...] pergunta (capciosa com a finalidade de enganar dos) cobradores (de) impostos [...]”, Mt.17.24 talvez com o desejo de causar discórdia com os romanos.

            Perceba que a “[...] pergunta (não era em relação a) Pedro (mas) não paga o seu Mestre as duas dracmas (denário)?”, Mt.17.24 como se eu fosse o responsável pela sua vida financeira.

            Pagar imposto [...]

2 – Todos sabem dessa responsabilidade.

            Pedro (não mente) responde (a verdade com o) “[...] sim, sim [...] o que disto passar vem do maligno”, Mt.5.37 [...]”, Mt.17.25; 5.37.

            Perceba que “[...] ao entrar Pedro em casa [...]”, Mt.17.25 é possível que tenha sido a casa de Mateus; Jesus surpreende a todos os ouvintes.

            [...] Jesus se lhe antecipa [...]”, Mt.17.25 como sendo o “[...] SENHOR (que) examina [...] prova [...] e [...] sonda o coração e os pensamentos”, Sl.26.2 dos homens.

            O “[...] dizer (de) Jesus [...]”, Mt.17.25 sobre qualquer assunto serve ainda para mim e você.

            [...] Dizendo (a) [...] Simão (é como o nosso representante na família de Deus) [...]”, Mt.17.25.

            Sim [...] que nos parece (qual a nossa opinião a respeito dos impostos que temos que pagar)? [...]”, Mt.17.25.

            Muitos dirão que estão cansados, fartos de tantos desvios, enojados dos absurdos que pagamos em cada item adquirido.

            A pergunta de “[...] Jesus (é): De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo (sinônima. Roma – despesa de guerra)? [...]”, Mt.17.25.

            Em qualquer parte do mundo todo cidadão naturalizado é obrigado pagar imposto, mas neste texto Jesus faz uma ressalva ao perguntar se são cobrados “[...] dos seus filhos ou dos estranhos?”, Mt.17.25.

            A “resposta (de) Pedro [...]”, Mt.17.26 mostra que ele tinha conhecimento a respeito da cobrança de impostos, tributos e taxas.

            Ele bem sabia que “[...] dos estranhos [...]”, Mt.17.26 são cobrados impostos, mas havia um porém, um adendo, uma ressalva, um que não podia ou não estava incluso para ser um dos devedores do estado.

            [...] Jesus [...] diz (a mim e a você que esse jogo, essa malandragem, essa falcatrua ainda continua [...]”, Mt.17.26.

            Era e ainda continua sendo costume dos reis não cobrarem impostos e tributos de uma classe privilegiada; “[...] logo, estão isentos os filhos”, Mt.17.26 dos reis, políticos, poderosos, magistrados.

            No pagamento de impostos [...]

3 – Jesus dá exemplo.

            O “mas (de Jesus serve para mim e você como exemplo para ser imitado, copiado, buscado com força para mostrar a este mundo que somos de Deus) [...]”, Mt.17.27.

            Jesus fala que é “[...] para que não [...] escandalizemos (pedra de tropeço) [...]”, Mt.17.27 os reis, poderosos, políticos e aqueles que não servem a Deus.

            A atitude de Jesus foi dizer a Pedro: “[...] vai ao mar (Galileia lugar dos gentios, onde impera a pobreza e que os moradores são culturalmente atrasados) [...]”, Mt.17.27, ali haverá uma surpresa para fazer calar aos poderosos.

            O deslumbramento é que, “[...] lançando o anzol [...]”, Mt.17.27, algo corriqueiro para Pedro, os presentes, incrédulos, não esperassem uma pesca produtiva.

            Mas, o inesperado, que a princípio parecia normal foi Jesus falando sobre “[...] o primeiro peixe que fisgar, tira-o [...]”, Mt.17.27; então há esperança.

            [...] E, (a certeza de que Jesus é o Senhor de tudo, foi:) abra a boca (do) peixe, acharás um estáter (4 denários) [...]”, Mt.17.27.

            Pagando o imposto [...]

Conclusão:      O discípulo pode ser abençoado.

            Entenda que a bênção de Deus alcança quem ele quer, onde estiver e quando quiser.

            Aqui o texto mostra que Jesus fala especificamente à Pedro: “[...] toma (o) estáter (quatro denários) e entrega (aos) “cobradores de impostos” por Jesus e por Pedro”, Mt.17.27 apenas.

            A sua bênção chegará no tempo de Deus. Espere e pague o imposto do templo!





            Rev. Salvador P. Santana

Cl.2.8-23 - CRISTO E OS FALSOS ENSINOS.


CRISTO E OS FALSOS ENSINOS, Cl.2.8-23.



Objetivo:         Discernir os falsos ensinos.

Nar.:    O falso ensino sempre despreza a simplicidade da fé cristã.

            Os falsos mestres reivindicam possuir um ‘conhecimento superior’, ‘uma revelação maior’, um melhor sistema de espiritualidade’.

            Cristo é tudo na epístola aos Colossenses:

            Ele nos libertou do império das trevas [...]”, Cl.1.13;

            Jesus “[...] é a imagem do Deus invisível [...]”, Cl.1.15;

            Em “[...] Jesus foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”, Cl.1.16;

            Ele é a cabeça do corpo, da igreja [...]”, Cl.1.18;

            Jesus é a nossa “[...] redenção, a remissão dos (nossos) pecados”, Cl.1.14;

            [...] Cristo em nós, (é) a esperança da glória”, Cl.1.27;

            Em Jesus todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”, Cl.2.3;

            [...] Cristo é tudo em todos”, Cl.3.11.

            É por este motivo que “[...] não (podemos) reter a cabeça (Jesus Cristo), da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus”, Cl.2.19.

1 – A Pessoa e a Obra de Jesus.

            O alerta do texto é para ter “cuidado que ninguém nos venha a enredar (enlaçar, atrapalhar, levar como um prisioneiro ou cativo, raptar, desviar alguém da verdade e colocá-la na escravidão do erro) com sua filosofia (sabedoria humana em contraste com o conhecimento de Deus) e vãs (vazio) sutilezas (engano, falsidade), conforme a tradição (informações, costumes) dos homens, conforme os rudimentos (primeiras lições) do mundo e não segundo Cristo”, Cl.2.8 com o seu ensino.

            Muitos adicionam à fé alguns elementos estranhos: astrologia, visões espirituais, adoração aos anjos e santos.

            Em outro texto Paulo se “admira que (muitos) estejam passando tão depressa daquele que nos chamou na graça de Cristo para outro evangelho (falso)”, Gl.1.6.

            A pergunta de Paulo continua em nossos dias sobre “[...] quem nos fascinou (falou mal, caluniou, difamou) a nós [...] (que) Jesus Cristo (foi) exposto como crucificado [...]”, Gl.3.1.

            A declaração bíblica é de que “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não nos submetais, de novo, a jugo de escravidão”, Gl.5.1.

            O objetivo dos heréticos (ensino contrário) é conquistar e escravizar aqueles que Jesus havia liberto.

            Ora, se fomos “[...] sepultados [...] com (Jesus) no batismo [...] fomos ressuscitados mediante a fé no poder de Deus [...]”, Cl.2.12.

            Precisamos entender que todos “[...] nós [...] estávamos mortos pelas nossas transgressões [...] (Deus) nos deu vida juntamente com Jesus, perdoando todos os nossos delitos”, Cl.2.13.

            Devido esse grande amor de Deus, “temos cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.

            Antes de combater estes elementos estranhos, Paulo fala de Cristo:

            Em[...] Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”, Cl.2.9.

            Jesus Cristo é Deus em toda a sua plenitude. Ele é igual ao Pai e ao Espírito Santo, em sua natureza e consubstancialidade, “porque aprouve (satisfação) a Deus que, nele, residisse toda a plenitude (presença completa)”, Cl.1.19.

            Jesus é o verdadeiro e eterno Deus, “pois ele, subsistiu em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus”, Fp.2.6.

            Por isso Jesus se “[...] tornou tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”, Hb.1.4.

            Em Jesus estamos aperfeiçoados.

            Também, nele (Jesus), estamos aperfeiçoados (tornar cheio, completo, preencher até o máximo, fazer abundar) [...]”, Cl.2.10.

            Se em “[...] Jesus habita [...] toda a plenitude da Divindade”, Cl.2.9 e estamos unidos com a Jesus, já experimentamos de sua plenitude.

            Isto acontece “porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça”, Jo.1.16.

            Jesus é a fonte que fornece todas as bênçãos para esta vida e a futura.

            Não precisamos de adendos e acréscimos espirituais.

            Em Jesus temos já temos tudo que precisamos.

            Jesus é a maior autoridade que existe porque “[...] Ele é o cabeça de todo principado (espírito bom ou mau) e potestade (espírito bom ou mau)”, Cl.2.10.

            Ele é autoridade suprema no mundo espiritual, de tal maneira que, fora dele, os anjos bons não podem prestar auxílio, e por causa dele os demônios não podem fazer mal aos crentes.   

            Isto se deve a “[...] Jesus (que tem) toda a autoridade [...] dada (pelo Pai) no céu e na terra”, Mt.28.18.

            E o melhor é que “[...] nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”, Cl.1.16.

            Em Jesus fomos circundados espiritualmente.

            Nele, também fomos circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne (abandonar o pecado), que é a circuncisão de Cristo (em cada coração)”, Cl.2.11.

            A circuncisão que os falsos mestres queriam que os crentes fizessem era uma pequena cirurgia, externa, com o objetivo de remover o excesso de pele no membro reprodutor masculino.

            A circuncisão de Cristo é uma operação do Espírito Santo, realizada no coração do crente, removendo toda a sua natureza pecaminosa.

            Em Jesus fomos sepultados e ressuscitados.

            O texto fala: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos”, Cl.2.12.

            Deus é o autor da vida espiritual.

            E o processo de vivificação [e semelhante à morte e ressurreição de Jesus Cristo.

            Assim como Cristo morreu, ressuscitou e vive para Deus, o cristão deve se “[...] morrer para a lei, a fim de viver para Deus. Estará crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”, Gl.2.19, 20.

            O poder que ressuscitou a Cristo é o mesmo que opera eficazmente em nós.

            Em Jesus recebemos a vida.

            Precisamos saber que todos “[...] nós [...] estávamos mortos pelas nossas transgressões e pela incircuncisão (sem mudança) da nossa carne (exterior) [...]”, Cl.2.13.

            É por isso que Deus “[...] nos deu vida juntamente com Jesus, perdoando todos os nossos delitos (deslize, desvio, falta de compromisso com Deus)”, Cl.2.13.

            Na verdade, todo homem só pode “[...] ser salvo [...] pela graça [...] (através de) Cristo [...]”, Ef.2.5.

            Recebemos vida porque “[...] Deus [...] (é) rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou”, Ef.2.4.

            Em Jesus fomos perdoados.

            Tendo (verbo no passado) cancelado o escrito de dívida (exigência da lei que aponta os nossos pecados sem porém removê-los), que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.

            A vida espiritual vem acompanhada do perdão de pecados.

            Foi “[...] Deus quem propôs, no seu sangue, como propiciação (aplacar a ira de Deus), mediante a fé, para manifestar a sua justiça [...], Rm.3.25.

            Por isso, devemos “[...] ser uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-nos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nos perdoou”, Ef.4.32.

            Eis o motivo de “agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, Rm.8.1.

            Em Jesus obtemos a vitória sobre Satanás.

            É maravilhoso saber que Jesus “[...] despojou (desarmar, tirar, despir) os principados (anjos bons e maus) e as potestades (anjos bons e maus), publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15.

            Na cruz Jesus cumpriu a promessa de que foi “posto inimizade entre (Satanás) e a mulher (igreja), entre a [...] descendência (de Satanás) e o [...] descendente (da igreja). Este (Jesus) [...] ferirá a cabeça (de Satanás), e (Satanás) [...] ferirá o calcanhar (de Jesus tentando afastá-lo da cruz)”, Gn.3.15.

            Fique sossegado, “[...] não chore; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu [...]”, Ap.5.5 por todos nós.

Aplicações práticas:    Cuidado para não ser envolvido e desviado pelos falsos ensinos;

            Em Jesus temos todos os recursos espirituais que necessitamos para viver;

            A obra realizada por Jesus na cruz concretiza a nossa vitória sobre o pecado, sobre a morte, sobre a lei e sobre os demônios.

2 – Jesus é melhor.    

            Paulo enfrenta o falso ensino em Colossos apresentando a superioridade de Jesus sobre a filosofia, o legalismo, o misticismo e o ascetismo (abster de prazeres e conforto material).

            Os argumentos que Paulo usa são os da pessoa e obra de Jesus.

            O que Jesus é e o que Ele realizou na cruz revelam perfeição espiritual.

            E aquilo que é perfeito não preciso de acréscimos.

            Jesus é melhor que filosofia.

            Filosofia é sabedoria humana (humanismo) e envolvia qualquer sistema de pensamento, incluindo o religioso.

            As seitas do judaísmo (essênios – envolto em mistérios, fariseus e saduceus) eram consideradas filosofias.

            A filosofia “[...] guardava a tradição dos homens [...] rejeitavam o preceito de Deus para guardardes a [...] própria tradição”, Mc.7.8, 9.

            Por isso, “[...] o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”, 1Tm.4.1.

            Em Cristo temos “[...] todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento [...]”, Cl.2.3.

            Tanto sabedoria quanto conhecimento adquirimos através de “toda a Escritura (que) é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”, 2Tm.3.16.

            A respeito da sabedoria, Paulo fala que “ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre nós se tem por sábio neste século, faça-se estulto (tolo) para se tornar sábio”, 1Co.3.18.

            [...] Jesus (fala que o) [...] Pai, Senhor do céu e da terra [...] oculta (certas) [...] coisas aos sábios e instruídos e as revela aos pequeninos”, Mt.11.25 de mente e coração voltados para Deus.

            Jesus é melhor que o legalismo.

            Legalismo é o ensino que defende que um homem pode ser salvo obedecendo a uma lei ou praticando boas obras.

            Os falsos mestres exigiam a circuncisão como pré-requisito para a salvação.

            Mas, Paulo fala que “nele (Jesus), também fomos circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne (deixando o pecado e buscando a santificação), que é a circuncisão de Cristo”, Cl.2.11.

            Os legalistas são “todos os que querem ostentar-se na carne, esses nos constrangem a nos circuncidarmos, somente para não sermos perseguidos por causa da cruz de Cristo”, Gl.6.12.

            Paulo afirma que a lei ou observância da lei cerimonial eram “[...] sombra das coisas que haviam de vir [...] (o qual) é [...] Cristo”, Cl.2.17.

            Desse modo, a nossa “[...] salvação (é) pela graça [...] mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.

            Paulo alerta que Jesus Cristo é suficiente:

            [...] Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”, Cl.2.9;

            [...] Nele, estamos aperfeiçoados [...]”, Cl.2.10.

            Nele, também fomos circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo”, Cl.2.11 para a nossa salvação;

            Em Jesus “temos sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fomos ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos”, Cl.2.12.

            Por causa de Deus, “[...] nós que estávamos mortos pelas nossas transgressões e pela incircuncisão da nossa carne, nos deu vida juntamente com ele (Jesus), perdoando todos os nossos delitos”, Cl.2.13.

            Foi o próprio Jesus que, “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças (lei), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”, Cl.2.14.

            Sendo assim, foi “[...] despojado os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15.

            Jesus é melhor que o misticismo.

            O misticismo é um termo difícil de definir.

            No contexto de Colossos, refere-se às práticas de astrologia, revelações esotéricas e cultos a anjos.

            O conselho de Paulo é que “ninguém se faça árbitro contra nós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal”, Cl.2.18.

            Os falsos mestres se gloriavam de visões, revelações especiais e acessos a novas esferas espirituais.

            Tudo não passava de soberba espiritual, pois “tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético (isolamento); todavia, não têm valor algum contra a sensualidade (paixões que levam à imoralidade)”, Cl.2.23.

            Quem tem Jesus e se relaciona pessoalmente com ele, vive a verdadeira espiritualidade.

            A base desta relação é: “[...] Se alguém [...] ama Jesus, guardará a sua palavra; e seu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”, Jo.14.23.

            Não se trata de esoterismo ou meditação interior, mas o homem tem “[...] prazer [...] na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”, Sl.1.2.

            Jesus é melhor que ascetismo.

            Ascetismo significa “exercício”, “treinamento” num sentido de autonegação.      

            O ascetismo gnóstico defendia que o corpo era o “cárcere da alma”. O corpo é mau e o espírito é bom.

            Quanto mais rápido o espírito se libertar do corpo, melhor. Logo, os abusos contra o corpo eram estimulados pela licenciosidade (se opõe à decência e ao pudor) ou pelo ascetismo.

            Em Colossos, os falsos mestres queiram estabelecer regas ascéticas “[...] por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados (então Paulo fala) ninguém, pois, nos julgue [...]”, Cl.2.16.

            A defesa de Paulo é que, “se morremos com Cristo para os rudimentos (primeiras lições) do mundo, por que, como se vivêssemos no mundo, nos sujeitamos a ordenanças [...]”, Cl.2.20.

            O desejo dos falsos mestres era que, “não (devia) manusear isto, não provar aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens [...] (Paulo declara) [...] que todas estas coisas, com o uso, se destroem”, Cl.2.21, 22.

            Para os falsos ensinos “tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade (paixões que levam à imoralidade)”, Cl.2.23.

Aplicações práticas:    Jesus Cristo é tudo para mim?

            Com Jesus não precisamos de complemento espiritual.

            Em vez de acrescentar algo a Cristo, devemos aprender mais dele.

            Precisamos aprender a “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”, 2Pe.3.18.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.


quarta-feira, 25 de julho de 2018

SONHAR.


SONHAR

            Alguém sonhou que lia um texto bíblico e acordou. Ao acordar ainda balbuciava algumas palavras desse sonho, mas já era tarde demais porque o sono despertara por completo. Que pena, fora apenas um sonho.

            Sonhar faz bem, principalmente quando o sonho se relaciona com as coisas sagradas. Melhor ainda, quando ele se realiza como o que aconteceu com os sonhos de José do Egito. Ele chegou a vice-rei do Egito, providência de Deus, e cuidou de toda a sua família.

            O juiz Gideão teve um sonho, o sonho de libertar Israel das mãos opressoras do midianitas que lhes saqueavam todo produto semeado. Isto aconteceu “[...] por sete anos [...] (porque) fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; por isso, o SENHOR os entregou nas mãos dos midianitas [...]” (Jz 6.1). Gideão, com “[...] trezentos homens [...] (venceu) [...] porque o SENHOR entregou o arraial dos midianitas nas [...] mãos” (Jz 7.16, 15) do juiz Gideão.

            Outro sonhador em favor do povo foi o rei “Salomão (que) amava ao SENHOR [...] (este lhe) apareceu [...] a Salomão [...] em sonhos. Dizendo-lhe Deus: Pede-me o que queres que eu te dê. (O pedido do filho de Davi foi que Deus lhe) desse, pois [...] coração compreensivo para julgar a seu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal [...]” (1Rs 3.3, 5, 9). Salomão alcançou e foi bem sucedido.

            É, o sonho do sagrado, do bem-estar espiritual, do amor à família, da felicidade do próximo está cada dia mais distante dos travesseiros. Tudo indica que os sonhos estão mais relacionados com o bem-estar financeiro, saúde física perfeita e com o futuro promissor dos filhos em estudar, conseguir os melhores empregos para ficarem ricos, do que a vida espiritual individual de cada um.

            Já não se ouve mais falar em sonhos reais sobre a leitura da Palavra de Deus conforme a exortação de Paulo a Timóteo de que se deve “[...] aplicar-se à leitura, à exortação, ao ensino” (1Tm 4.13).

            Parece que ninguém deseja sonhar com grupos de orações em imitação à Igreja Primitiva quando “todos (os apóstolos) [...] perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.14).

            Caiu no esquecimento o sonho de ver esta nação totalmente evangelizada, que foi imposta a cada cristão o dever de levar a mensagem da salvação para “[...] fazer discípulos de todas as nações [...]” (Mt 28.19).

            Os sonhos de uma vida mais abençoada espiritualmente se esvaem a cada dia. As preocupações atuais são mais com o físico e o financeiro, o que é totalmente contrário ao ensino Paulino de que “bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que [...] tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3) cada servo de Jesus.    

            É preciso aprender sonhar muito mais com as bênçãos de Deus, sobre a vida daqueles que servem ao Senhor. É necessário que todos aprendam não somente sonhar de verdade, mas que, acima de tudo, peçam a Deus para “olhar desde a sua santa habitação, desde o céu, e abençoar o seu povo, a Israel, e a terra [...] como juraste (aos) [...] pais, terra que mana leite e mel” (Dt 26.15).  

            Não deixe de sonhar com a sua vida espiritual transformada pelo poder de Deus, pois só assim, a sua vida será “[...] aperfeiçoada, firmada, fortificada e fundamentada” (1Pe 5.10) nos preceitos de Deus.

            Peça a Deus sonhos como os de José do Egito que lutou por uma vida profissional abençoada. Insista com Deus para sonhar os sonhos de Gideão que dependeu de Deus para guerrear contra os seus inimigos. Sonhe como Salomão em ter um “[...] coração compreensivo para julgar [...] para [...] discernir entre o bem e o mal [...]” (1Rs 3.9).

            Sonhe para o seu próprio bem espiritual. Sonhe com mudanças internas e externas em sua vida, em sua família e em favor da sua igreja.
                Rev. Salvador P. Santana

1Jo.2.2 - O REMÉDIO PARA O PECADO.


O REMÉDIO PARA O PECADO, 1Jo.2.2.



Objetivo:         Entender que o único remédio para combater o pecado é o sangue de Cristo.  

Nar.:    O pecado é a pior doença que existe.

            O pecado é uma doença hereditária, universal, contagiosa, deformadora e mortal.

            O pecado não fazia parte da natureza humana quando o homem foi criado por Deus.

            Quando o homem cometeu o primeiro pecado, toda a raça humana foi infectada com o vírus da morte, por isso, “[...] assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12.

            O pecado gerou as mortes espiritual, física e eterna.

            O pecado mata, rouba e destrói a felicidade humana.

            O pior: não há cura humana para o pecado.

            Nenhum laboratório farmacêutico pode produzir o remédio para o pecado.

            Nenhuma religião pode absolver a culpa do pecado.

            O profeta Jeremias pergunta: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal”, Jr.13.23.

            A Bíblia ensina que a doença do pecado humano só pode ser curada por Deus. E o remédio divino para o nosso pecado é o sangue de Cristo.

            O apóstolo João apresenta três ensinamentos acerca do poder do sangue de Jesus.

1 – O sangue de Jesus Purifica.

            A declaração de João é que, “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7.

            Ele cita o sangue de Jesus. Este é o tema central da Bíblia, de Gênesis a Apocalipse.

            No A.T., o sangue de Jesus foi prefigurado através da “[...] oferta [...] (por) holocausto de gado [...] macho sem defeito [...] para que [...] seja aceito perante o SENHOR”, Lv.1.3.

            Assim como “[...] o novilho (foi) imolado [...] perante o SENHOR [...]”, Lv.1.5, Jesus também foi imolado “[...] para fazer expiação [...] pelos filhos de Israel, por causa dos seus pecados [...] como o SENHOR ordenara [...]”, Lv.16.34.

            No N.T., “[...] o [...] sangue (de) Jesus [...] (é a garantia) da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, Mt.26.28.

            O “[...] sangue [...] de Jesus Cristo [...] nos liberta dos nossos pecados”, Ap.1.5.

            É por causa do “[...] sangue de Cristo [...] (que) nós, que antes estávamos longe (de Deus), fomos aproximados [...]”, Ef.2.13.

            Por este motivo “temos [...] (a) intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus”, Hb.10.19.

            Por meio do “[...] grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança”, Hb.13.20, Ele “nos aperfeiçoa em todo o bem [...]”, Hb.13.20, 21.

            E a Palavra de Deus afirma que “[...] sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar, livrar da escravidão)”, Hb.9.22.

            A purificação fazia parte das cerimônias religiosas no A.T.

            Os sacerdotes e Levitas “[...] Arão e seus filhos (se purificavam) [...] lavando com água”, Ex.29.4 para se consagrarem “[...] e purificarem [...] aspergindo sobre eles a água da expiação [...]”, Nm.8.6, 7.

            Vestiam [...] a túnica (como a de Jesus, Jo.19.24) [...]”, Lv.16.4.

            Os leprosos curados precisavam “banhar o seu corpo em água no lugar santo [...] e ofereciam o seu holocausto [...]”, Lv.16.24.

            Os judeus usavam “[...] a água [...]”, Nm.19.9 ou água misturada com “[...] metade do sangue [...]”, Ex.24.6 para purificarem o povo e objetos.

            A “[...] leitura (do) Livro da Aliança [...] ao povo (era essencial) [...]”, Ex.24.7.

            [...] Aquele sangue (simbolizando o sangue de Cristo foi) [...] aspergido sobre o povo [...]”, Ex.24.8 a fim de que fossem purificados.

            Assim como no V.T., “todo aquele que [...] não se purificar (no sangue de Jesus), contamina o tabernáculo (corpo) do SENHOR; essa pessoa será eliminada [...]”, Nm.19.13.

            Mas, “um homem limpo (Jesus) tomará [...] (a) água (purificadora) aspergirá [...] sobre as pessoas (escolhidas) que ali estiverem [...]”, Nm.19.18 para ficarem limpas.

            Da mesma forma, como “[...] Moisés proclamou todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, (Jesus) tomou o sangue [...] e aspergiu [...] sobre todo o povo (salvo)”, Hb.9.19.

            No N.T., dava-se grande importância para as purificações a ponto de “[...] judeus usarem para as purificações [...] (as) talhas (cântaro) de pedra [...]”, Jo.2.6 e muitas vezes “[...] suscitava-se [...] contenda com respeito à purificação”, Jo.3.25.

            Mas todas essas purificações eram insuficientes, porque, “[...] ainda que (nos) [...] lavemos com salitre (sabão) e amontoemos potassa (mais fraco que a soda cáustica), continua a mácula (mancha) da nossa iniquidade perante [...] o SENHOR Deus”, Jr.2.22.

            As purificações do A.T. apontam ou ilustram a purificação pelo sangue de Cristo.

            Por este motivo, “[...] para a época presente [...] se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto”, Hb.9.9.

            Os sacrifícios do V.T. “[...] não passavam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções (lavagem, purificação através da água), impostas até ao tempo oportuno de reforma”, Hb.9.10.

            Então, “quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção (aos filhos de Deus)”, Hb.9.11, 12.

            Somente em Jesus Cristo, “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7.

            Precisamos saber que “não (é) por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”, Tt.3.5.

            Foi “[...] derramado sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador”, Tt.3.6 a purificação do nosso pecado.

            O nosso “[...] pecado (pode) ser como a (manchado de) escarlata (vermelho, mas) [...] o SENHOR (nos) diz [...] eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”, Is.1.18 por meio de Cristo Jesus.

            O pecado contamina, mas “se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, 1Jo.1.7.

Aplicações práticas:    O sangue de Jesus é o tema central da Bíblia.

            Sem o sangue de Jesus não há remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecado.

            Somente pelo sangue de Jesus podemos ser purificados.

2 – O sangue de Jesus Perdoa.

            Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.

            O perdão de pecados só é possível mediante o sangue de Jesus.

            A garantia do perdão “[...] é o [...] sangue (de) Jesus, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”, Mt.26.28.

            Foi o próprio “[...] Deus quem propôs, no seu sangue, como propiciação (aplacar a ira de Deus), mediante a fé [...]”, Rm.3.25.

            Por isso, no sangue de Jesus “[...] temos a redenção, a remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos pecados”, Cl.1.14.

            O perdão pelo sangue resulta em Deus “desfazer as nossas transgressões como a névoa e os nossos pecados, como a nuvem; (por este motivo devemos nos) tornar para Deus, porque Ele nos remiu (perdoar, livrar da escravidão)”, Is.44.22.

            Jesus fala que “[...] perdoados [...] são os nossos muitos pecados, porque (a partir do momento em que nós) muito amamos (a Deus) [...]”, Lc.7.47.

            [...] O perdão (pelo sangue é motivo), para que [...] (eu e você) tema (reverência, medo)”, Sl.130.4 a Deus.

            A “[...] remissão (perdoar, livrar da escravidão) dos nossos pecados (é para aquele que se) arrepende (mudar a mente, o coração) [...]”, At.2.38.

            O perdão é para quem “confessa o seu pecado e a sua iniquidade não mais oculta (daí, o) [...] SENHOR [...] perdoa a iniquidade do nosso pecado”, Sl.32.5.

            Precisamos saber que “[...] todo aquele que nele (Jesus) crê recebe remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, At.10.43.

            Cristo assumiu o nosso lugar na cruz como nosso fiador, substituto e representante.

            Ele morreu em nosso lugar e sofreu o nosso castigo.

            Jesus pagou a nossa dívida. Por causa do sacrifício de Jesus, somos “[...] justificados pelo seu sangue, (por isso) seremos por ele salvos da ira (de Deus)”, Rm.5.9.

Aplicações práticas: O sangue de Jesus é o preço do nosso perdão;

            Para receber o perdão de Deus eu preciso reconhecer e confessar o meu pecado;

            Sob o sangue de Jesus é o lugar mais seguro que existe.

3 – O sangue de Jesus Propicia.

            João continua dizendo que “[...] ele (Jesus) é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2.

            Este versículo fala da natureza e da extensão da expiação ou da propiciação (aplacar a ira de Deus) através de Jesus Cristo.

            A propiciação (aplacar a ira de Deus) é a obra de Cristo que satisfaz todas as exigências da justiça e santidade divinas, para que Deus pudesse agir em benefício dos pecadores.

            E é o sangue de Cristo que faz a propiciação (aplacar a ira de Deus) tal como no A.T. o sacerdote “tomava do sangue do novilho e, com o dedo, o aspergia sobre a frente do propiciatório; e, diante do propiciatório, aspergia sete vezes do sangue, com o dedo”, Lv.16.14.

            Mas o livro de Hebreus declara que, “entretanto, nesses sacrifícios faziam-se recordação de pecados todos os anos”, Hb.10.3.

            Paulo declara que “[...] Deus propôs, no seu sangue, como propiciação (aplacar a ira de Deus), mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”, Rm.3.25.

            O ensino bíblico da propiciação (aplacar a ira de Deus) através de Jesus Cristo, pode ser resumido:

            A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus.

            Jesus sabia que a sua morte era para satisfazer a justiça de Deus.

            Ele morreu para agradar ao Pai, por isso o livro de Hebreus declara que, “[...] se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”, Hb.9.13, 14.

            A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus por causa do pecado humano.

            Foi por causa do pecado humano que “[...] Cristo [...] (se) ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”, Hb.9.28.

            Isaías profetizou que Jesus, através do seu “[...] penoso trabalho [...] justificaria a muitos (e não todos como é costumeiro alguns dizerem), porque as iniquidades deles levou sobre si”, Is.53.11.

            Por este motivo o evangelho de João declara que “[...] Jesus dá a sua vida pelas ovelhas”, Jo.10.15 porque “[...] Cristo ama a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25.

            Jesus sabia por quem estava morrendo.

            Mas, como explicar o que João está dizendo que “[...] Jesus é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2.

            A colocação “[...] do mundo inteiro”, 1Jo.2.2 significa de todos aqueles que têm comunhão com Deus, ou que confessam os seus pecados.

            O sacrifício de Jesus Cristo é suficiente para salvar o “[...] mundo inteiro”, 1Jo.2.2, mas eficiente para salvar somente os eleitos de Deus.

            Jesus repete essa fala quando da instituição da Santa Ceia ao dizer que “[...] o seu sangue [...] (foi) derramado em favor de muitos (não de todos), para remissão (perdoar, livrar da escravidão) de pecados”, Mt.26.28.

            A propiciação (aplacar a ira de Deus) foi oferecida a Deus pelo sangue.

            Todos nós estaríamos perdidos caso Jesus não tivesse morrido por nós, isto porque, “[...] sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar, livrar da escravidão)”, Hb.9.22.

            Jesus ofereceu a Deus o seu sangue, ou seja, aquilo que seria aceito por Deus como meio de propiciação (aplacar a ira de Deus).

            Devemos ser gratos a Deus porque “sabemos que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados do nosso fútil [...] mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”, 1Pe.1.18, 19.

            O sangue de Cristo tem valor incomparável, indispensável e infinito.

            O lugar da propiciação (aplacar a ira de Deus) foi o corpo de Jesus, pendurado na cruz.

            O corpo de Jesus tornou-se o lugar da propiciação (aplacar a ira de Deus). O seu sangue era o meio e o seu corpo era o lugar.

            Pedro falando a esse respeito declara e enfatiza que Jesus “carregou ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fomos sarados”, 1Pe.2.24.

            Observe a ênfase de Pedro que foi “[...] em seu corpo [...]”, 1Pe.2.24 que Jesus “[...] tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”, Is.53.4.

            O corpo de Cristo é comparado à tampa que cobria a ara da aliança, onde o sangue era derramado, Lv.16.15.       

            É por isso que João defende com veemência que “[...] Jesus Cristo veio em carne (contrapondo os) [...] muitos enganadores (que) [...] saíam pelo mundo fora [...] não confessando Jesus Cristo [...]”, 2Jo.7.

            Precisamos estar atentos aos ensinos de João de que “[...] não devemos (dar) crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconhecemos o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual temos ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo”, 1Jo.4.1-3.

Aplicações práticas:    O remédio para o nosso pecado é “[...] ele (Jesus que) é a propiciação (aplacar a ira de Deus) pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”, 1Jo.2.2.

           



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.