quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

A NATUREZA.

A NATUREZA Ao olhar para a natureza é possível contemplar cada uma das belezas existentes neste mundo. Cada lugar, cada campo, cada povoado tem a sua particularidade e a sua diversidade plantada, ajustada, colocada para mostrar ao homem que tudo aquilo que é natural tem permanecido, quando não danificado pelo próprio homem. Qualquer tipo de plantio de fruta, legume, verdura, planta ornamental, aquática, silvestre, todas elas respondem à própria natureza de forma espontânea, no tempo da sua produção sem jamais perder a sua qualidade. As plantas, onde quer que estejam plantadas, não importa, no tempo procrastinado, cumprirá com o seu papel determinado por Deus. Veja que “no princípio, criou Deus os céus e a terra [...] (e a) [...] luz [...]” (Gn 1.1, 3) a fim de abençoar “toda criatura vivente [...]” (Ez 47.9). O próprio Deus se preocupou em que houvesse a “[...] separação entre águas e águas” (Gn 1.6) com a finalidade de regar a terra a fim de que “[...] produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez” (Gn 1.11) para sustento diário de toda a criação. Após o dilúvio Deus determinou que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22) e isto serve para comprovar que “[...] para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37). Ele é o Deus que cuida, abençoa, guarda, protege, faz sempre o melhor para todos os homens. É incrível, a natureza inanimada obedece plenamente a vontade divina. Mas, quando se fala a respeito do homem, na analogia que se torna antipatia diz-se que “até a cegonha no céu conhece as suas estações; a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR” (Jr 8.7). Em outra Escritura vemos que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1.3). Deus ainda fala que “[...] o SENHOR [...] criou filhos e os engrandeceu, mas eles estão revoltados contra Deus” (Is 1.2). Talvez seja por causa da revolta que os homens não conseguem “produzir, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8) que podem exaltar e glorificar a Deus. O “produzir, pois, frutos dignos de arrependimento [...] (tem a finalidade de) não começar a dizer entre vós [...] (que você) têm por pai a Abraão; porque Jesus [...] afirma que (até mesmo das) [...] pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão” (Lc 3.8) para serem obedientes, “[...] filhos do reino [...] (e não) filhos do maligno” (Mt 13.38). O texto acima remete para o que Paulo fala a respeito da vida frutífera que o servo deve ter diante dos homens e de Deus. Verdade é que frutificar, não é tão simples. Para a fruta natural é preciso adubar, plantar, cuidar, regar, podar, para depois fazer como “[...] o lavrador (que) aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). Após o amadurecimento dos frutos, das hortaliças, dos legumes, é possível o desfrute gustativo e financeiro que cada um proporciona a todos os homens, pobres e ricos. O fruto espiritual, aquele que o texto de Mateus remete a fim de que todo homem possa participar em sua vida moral é relatado através do apóstolo Paulo quando ele fala que “[...] o fruto (é implantado no coração humano através) do Espírito (visto que sem Ele é impossível o homem praticar, pois o seu desejo é carnal, por isso esse fruto) é (em sua totalidade): amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23). A respeito dos frutos Jesus fala algo muito interessante e que se refere a responsabilidade de todos. “[...] Jesus (é) a videira verdadeira, e o Pai é o agricultor” (Jo 15.1), portanto, “se alguém não permanecer em Jesus, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6) para não mais existir, porém, “todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15.2). Peça auxílio ao Espírito Santo para você frutificar diante de Deus e dos homens a fim de “fazer, pois, morrer a sua natureza terrena [...]” (Cl 3.5) e, prontamente, “[...] viver para Deus [...]” (Gl 2.19). Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

1Co.12.12-27 - A igreja Presbiteriana do Brasil

A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, 1Co.12.12-27 A organização para arrebanhar o povo de Deus no Velho Testamento era os israelitas. Hoje a organização que arrebanha o povo de Deus é a igreja. O que é igreja? Um grupo de crentes que forma a “[...] igreja de [...]”, At.13.1 de uma determinada localidade. Foi na cidade de “[...] Antioquia [...] [...] (que) os discípulos foram, pela primeira vez, chamados cristãos”, At.11.26. Havia também “[...] a igreja que (se reunia) [...] na casa [...]”, 1Co.16.19 dos irmãos. Na cidade de “[...] Laodicéia [...] (existia uma) igreja (que se reunia na) casa (de) Ninfa [...]”, Cl.4.15. A “[...] irmã Áfia [...] e [...] Arquipo [...] (hospedava uma) igreja [...] em sua casa”, Fm.2. Chamado de igreja vários grupos de crentes, em diferentes lugares, unidos pela mesma fé, “a igreja [...] (da) Judéia, Galiléia e Samaria [...]”, At.9.31. Igreja é a totalidade daqueles que, no mundo inteiro, professam a Cristo e se organizam para fins de culto, conhecida como “[...] a igreja de Deus”, 1Co.10.32; 1Co.11.22. Igreja é a totalidade dos crentes, quer no céu, quer na terra, que se uniram ou ainda se unirão a “[...] Cristo (como Senhor que) é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”, Ef.5.23. A IPB é uma federação de igrejas locais, espalhadas por todo o território brasileiro, unidas pela mesma fé, pelos mesmos princípios doutrinários e pelo mesmo sistema de governo. 1 - HISTÓRIA. A Bíblia fala que todo crente, após “[...] receber poder, ao descer sobre ele o Espírito Santo [...] (ele) será testemunha (de) Jesus tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”, At.1.8. A primeira tentativa de implantação do Presbiterianismo no Brasil foi feita pelos franceses, que invadiram o Rio de Janeiro em 1557. Pretendiam fundar uma Colônia cujo nome seria França Antártica. Expulsos em 1567. Em 1624 os holandeses invadiram a Bahia. Expulsos em 1625. Invadiram Pernambuco em 1630. Expulsos em 1654. As comunidades evangélicas fundadas por eles desapareceram com o decorrer do tempo. Ashbel Green Simonton chegou ao Rio de Janeiro no dia 12.08.1859. Vinte seis anos, pastor, falava muito pouco português. Evangelizava os estrangeiros que moravam no Brasil e os que por aqui passavam. Esforçou-se para aprender português, e em 22.04.1860 dirigiu o primeiro trabalho em português – ED com três crianças e duas moças. Dois anos depois dois membros são recebidos – um americano e um português. O primeiro brasileiro a se tornar membro da IPB foi Serafim Pinto Ribeiro, recebido por profissão de fé e batismo em 22.06.1862. Alexander Blackford, casado com a irmã de Simonton chegou ao Rio de Janeiro em 25.07.1860. Francis Schneider chega em 07.12.1861. A missão se estabeleceu no Rio de Janeiro, mas os missionários viajavam pelo Brasil para conhecer e divulgar o evangelho. Em 1863 Alexander veio para São Paulo para evangelizar a capital e o interior. Os missionários consideravam que uma igreja estava organizada a partir do dia do batismo dos primeiros convertidos. A IPB do Rio foi organizada no dia 12.01.1862. Brotas-SP – 13.11.1865. Lorena-SP – 17.05.1868. Borda da Mata-MG – 23.05.1869. Primeiro Presbitério-RJ – 1865. Primeiro pastor brasileiro – um ex-padre José Manoel da Conceição. Seminário-RJ – 14.01.1867. Simonton faleceu no dia 08.12.1867. Segundo Presbitério-SP – 13.01.1872. Em 1888 foi organizado o Sínodo. Nesse ano já havia igrejas organizadas em 14 estados. Quatro presbitérios, trinta e dois pastores – 20 estrangeiros e 12 brasileiros. 07.01.1909 – Organizada a Assembleia Geral que, a partir de 1937, passou a se chamar Supremo Concílio. 2 – SISTEMA DOUTRINÁRIO A IPB adota como exposição das doutrinas bíblicas, a confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior e Menor ou Breve Catecismo. A Bíblia é a nossa única de regra de fé e prática. Mas a Bíblia não nos traz as doutrinas já sistematizadas, por isso adotamos a Confissão de Fé e os Catecismos como exposição do sistema de doutrinas ensinadas na Escritura. Estes Catecismos foram preparados por uma Assembleia de clérigos anglicanos, congregacionais, independentes, batistas e presbiterianos. Convocados pelo Parlamento Inglês para elaborar os princípios de governo, doutrina e culto que deveriam reger as atividades religiosas na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi instalada a Assembleia no dia 01.07.1643-1648 com a presença de 69 membros. Fez 1163 sessões, sem contar as reuniões de comissões e subcomissões. A participação média variava entre 60 a 80 membros. A maior presença foi de 96 membros. O local – Abadia de Westminster – Mosteiro. A Confissão de Fé e os Catecismos foram aprovados pelo Parlamento Inglês em 1648. A Igreja Presbiteriana da Escócia, Inglaterra e a dos EUA adotaram a Confissão de Fé e os Catecismos como padrão doutrinário. 3 – GOVERNO A IPB adota o sistema representativo de governo. É um meio termo entre o sistema de governo episcopal, onde o governo é exercido pelo bispo, e o sistema congregacional, onde as decisões são tomadas em assembleias ou sessões, com a participação de todos os membros. O bispo pode tomar decisões não satisfatórias para o povo. No sistema congregacional nem todos estão preparados para tomarem todo tipo de decisão. No sistema Presbiteriano os membros reunidos em Assembleia elegem os seus representantes. Estes cuidarão do governo da igreja. Governo da igreja local. Os membros da igreja elegem os presbíteros e os diáconos para um mandato de 5 anos. Os presbíteros, juntamente com o pastor, formam o conselho, que cuidam do governo e da disciplina da igreja. Os diáconos formam a junta diaconal, que cuida da ordem no templo e seus arredores e da assistência social. A junta diaconal funciona sob a orientação do conselho. Alguns atos do conselho precisam da aprovação dos membros da igreja reunidos em assembleia. Governo da igreja a nível regional. As igrejas de uma determinada região são supervisionadas pelo presbitério, que é constituído pelos pastores e pelos presbíteros representantes das igrejas daquela região. Os pastores são membros do Presbitério. Os presbíteros são nomeados pelos conselhos. Cada conselho é representado por um presbítero, nomeado anualmente. Acima do Presbitério está o Sínodo que é constituído pelos pastores e presbíteros representantes do Presbitério da região. Reúne-se nos anos ímpares. Eles supervisionam, orientam e disciplinam o funcionamento dos Presbitérios. Os Presbitérios elegem 3 pastores e 3 presbíteros para representá-los junto ao Sínodo. Governo da igreja a nível nacional. Este é exercido pelo SC, que é constituído pelos pastores e presbíteros representantes de todos os Presbitérios. O SC se reúne, ordinariamente de 4 em 4 anos. Casa Presbitério envia 2 pastores e 2 presbíteros para representá-lo no SC. A comissão executiva do SC, formada pelo presidente, vice, tesoureiro, e secretário executivo e pelos presidentes de todos os Sínodos, se reúnem uma vez por ano. O conselho, Presbitério, Sínodo e SC são assembleias constituídas de pastores e presbíteros. Essas assembleias recebem o nome de Concílio. Cada Concílio cuida de assuntos de sua competência e supervisiona, orienta, inspeciona e disciplina o concílio imediatamente inferior. Um concílio não poderá determinar a maneira do concílio imediatamente inferior agir em nenhuma matéria de sua exclusiva competência, mas poderá fazê-lo retroceder, reformar ou anular qualquer deliberação que fira algum princípio doutrinário ou constitucional da IPB. Exemplo: Admitir membro na igreja é função do Conselho, mas se a admissão for feita de modo irregular, o Presbitério pode anular ou determinar que o Conselho corrija a irregularidade. A IPB rege-se por sua Constituição, Código de Disciplina e Princípios de Liturgia. A Constituição da Igreja traz as normas administrativas. O Código de Disciplina são normas para disciplina eclesiástica dos membros da igreja, dos pastores e dos concílios. O Princípio de Liturgia são as normas para o culto, a ministração dos sacramentos, as cerimônias eclesiásticas e realização de atos litúrgicos. Cada Concílio compete observar essas normas em seus próprios atos e verificar se elas estão sendo observadas pelos concílios que estão sob sua jurisdição. Todas as reuniões dos Concílios devem se lavrar (escrever) uma ata pormenorizada. Esta ata será submetida ao exame do Concílio imediatamente superior em sua próxima reunião ordinária. Esta é uma das forças pelas quais o Concílio superior exerce a inspeção do Concílio imediatamente inferior. Conclusão: Para o oficialato, diaconato e pastorado, devem ser escolhidas pessoas qualificadas. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A PEDRA.

A PEDRA Existem vários tipos de pedras e todas elas têm alguma finalidade. As valiosas aquecem a economia; as lascadas podem servir para gravuras, construções e em épocas passadas, elas foram utilizadas como instrumento cortante; algumas pedras especiais afiam facas, tesouras, cortam; sem falar naquelas que são usadas em jogos, tabuleiros e muitas para serem atiradas; a pedra no sapato que, por menor que seja, incomoda o seu calcanhar e as mais chutadas podem quebrar o seu pé ou arrancar o tampão do seu dedão do pé; as muitas pedras nos rins, na vesícula que, vira e volta, enche de dores homens e mulheres de surpresa; e “[...] a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular [...]” (Mt 21.42). Infelizmente muitos homens ainda não sabem o que é ser maleável, sensível, cordato, amigo, compassivo, afetuoso, companheiro. Por este motivo, a pedra, por ser dura, pode ser uma característica de muitos homens crentes e não crentes a ponto de eles serem “[...] duros e malignos em todo o seu trato [...]” (1Sm 25.3) não se importando e nem medidom o grau de sua ignorância para com os demais. Agem dessa forma com parentes, amigos ou inimigos. Para eles não existe nada e ninguém que os impeça de fazerem o mal aos outros. A verdade é que muitos “[...] parecem [...] duros (quando) [...] despedem forro (livre algum empregado que por) [...] anos te serviu por metade do salário [...]” (Dt 15.18), surrupiado muitas vezes na falta de depósito do FGTS, dos direitos trabalhistas ou, ainda que, sendo um salário aprovado pelo congresso nacional, muitos patrões requerem parte da minguada rescisão do contrato de trabalho. Fique sabendo que “[...] o jornaleiro (o trabalhador) [...] espera pela sua paga” (Jó 7.2) no findar do dia ou no findar do mês. Sabedor de que muitos continuam “[...] não dando ouvidos, nem atendem (ao clamor de que eles precisam de um coração maleável), porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno; andaram para trás e não para diante” (Jr 7.24). Sendo assim, estes “[...] homens (se tornaram) perversos e impostores indo de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13) pelo próprio coração. Em outra escritura é falado que “[...] povo (de) Deus não [...] quis escutar a voz (do Senhor), e Israel (todos os homens) não o atendeu” (Sl 81.11, então, o resultado não pode ser outro quando Deus os “[...] deixa andar na teimosia do seu coração; seguem os seus próprios conselhos” (Sl 81.11, 12) para serem “[...] levados (a) caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro [...] suplicarem (a Deus), dizendo: Pecamos, e perversamente procedemos, e cometemos iniquidade; e se converterem a Deus de todo o seu coração e de toda a sua alma” (2Cr 6.37). Você, por si só, não consegue transformar o seu coração, renovar a sua vida, mudar o seu comportamento. Somente Deus é capaz de “dar-lhe um só coração, espírito novo por dentro [...]; tirar da sua carne o coração de pedra e lhe dar coração de carne” (Ez 11.19). Deus age dessa forma com o homem porque Ele deseja “[...] firmar (uma) aliança [...] com a casa de Israel (você) [...] diz o SENHOR: Na mente, lhe imprimir as suas leis, também no coração lha inscrever; (então) Deus será o seu Deus, e (você) será o [...] povo (de) Deus” (Jr 31.33). Faça de tudo para você “[...] estar em Cristo, (sendo assim, você será uma) [...] nova criatura; (isto se deve porque) as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17), portanto, “deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Sl 37.8) em sua vida e de todos os seus. A partir da reformulação, de se esforçar por não ser uma pedra tosca, e entregar a alma a Cristo Jesus, cada um, “[...] como pedras que vivem (em Cristo), será edificado (como) casa espiritual para ser sacerdócio santo, a fim de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5). Não importa a pedra que você é, faça um compromisso com Cristo então, “agora, porém, libertado do pecado, transformado em servo de Deus, tendo o seu fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22), “[...] por isso, (desde já) te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreender” (Dt 15.10). Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Ec.2.1-17 - A BUSCA DO PRAZER.

A BUSCA DO PRAZER, Ec.2.1-17. O tema geral da revista é o sentido da vida, mas, afinal, qual é o sentido da vida para você? Salomão responde falando sobre os caminhos que ele percorreu, que são caminhos buscados por aqueles que ainda não encontraram a resposta última – Deus, na tentativa de se sentirem plenamente realizados. Os vários caminhos que Salomão buscou e vivenciou parte da busca incessante do conhecimento. Ao entrar no caminho da sabedoria, percebe que quanto mais se conhece e se desvendam os mistérios da vida debaixo do sol, mas conturbado fica o coração humano. Salomão toma o conhecimento de que o saber, por mais sábio que alguém seja, é limitado e há muito que aprender. Então, a busca do conhecimento não é a realização plena. Conforme Salomão, aumentar o conhecimento é aumentar as frustrações da vida. Salomão não deseja descobrir apenas o conhecimento, busca também saber um pouco mais sobre os prazeres da vida. Os prazeres da vida nos torna bem realizados neste mundo? Tópicos para reflexão. 1 – A inexistência de referencias morais e espirituais. Para encontrar o sentido da vida, Salomão “[...] prova [...] a alegria [...] goza [...] a felicidade [...]”, Ec.2.1 nos prazeres ilimitados, daí, ele abandona os referenciais morais e espirituais. O rei “resolve no seu coração dar-se (seguir) ao vinho [...] entregar-se (segura com firmeza) à loucura (estilo de vida que não está correto diante de Deus), até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida”, Ec.2.3. A fim de obter lucro, o filho de Davi “empreende grandes obras; edifica [...] casas (a ponto de) “[...] ajuntar casa a casa, reunir campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!”, Is.5.8. (Mas, é preciso saber que) “com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará”, Sl.39.6. Ele “[...] planta [...] vinhas”, Ec.2.4, a qual produz o vinho que gera a ira de Deus. Para satisfazer ainda mais o seu prazer, o pregador “fez jardins e pomares [...] e nestes plantou árvores frutíferas de toda espécie. Fez para [...] açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores”, Ec.2.5,6. Por este motivo a rainha de Sabá “[...] não creu (nas palavras que seus súditos tinham dito para ela) [...] até que [...] (ela) viu com os seus próprios olhos (e disse que o rei) [...] sobrepujava em sabedoria e prosperidade a fama [...]”, 1Rs.10.7. O seu luxo chegou a tal ponto de “comprar servos e servas e teve servos nascidos em casa; também possuiu bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de Salomão viveram em Jerusalém”, Ec.2.7. Sobre a riqueza, o filho de Bate-Seba fala que “amontoou também para (si) [...] prata e ouro e tesouros de reis e de províncias [...]”, Ec.2.8 que fizera alianças. Para satisfazer a uma vida sexual desregrada, e a tudo o que seus olhos desejam, o Pregador fez uma “[...] provisão (ordenar) de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres”, Ec.2.8. Assim como Salomão, muitos se tornam adeptos da filosofia hedonista que ensina a busca do prazer como caminho para se encontrar o sentido da vida e da felicidade. O livro, Lições de Godofredo – um ensaio lúdico sobre a vida e seu propósito, Gabriel Lacerda, prega uma espécie de hedonismo cristão. Afirma que um mundo livre de proibições, onde todos se comportassem conforme indicasse o seu desejo genuíno, seria um lugar mais agradável para se viver. Esse autor propõe uma vida sem referências. Ele declara que “o homem é o único animal que ainda não descobriu que o propósito da vida é gozá-la”. Muitos vivem fazendo da busca pelo prazer a razão de viver. Mas, a respeito de viver desregradamente, Salomão “diz com (ele mesmo): [...] também isso (é) [...] vaidade”, Ec.2.1. Jesus fala sobre um homem que depois de enriquecer, tornou-se avarento, daí, perdeu as referências morais e espirituais a ponto de “[...] dizer à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te (diverte)”, Lc.12.19. Não nos enganemos, pois “[...] Deus (nos) diz: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.20. Salomão declara que “[...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más”, Ec.12.14. Podemos até agir como Salomão, se “alegrar [...] (sem pudor/proteger a intimidade) na [...] juventude, e recrear o [...] coração (sem se importar com a adoração a Deus) [...] andar pelos caminhos que satisfazem ao [...] nosso coração e agradam aos nossos olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus nos pedirá contas”, Ec.11.9. Outro exemplo bíblico é do filho pródigo que buscou nos prazeres, o sentido para a vida. Não olhou para os absolutos morais e espirituais, ele apenas “[...] ajuntou tudo [...] partiu para uma terra distante [...] dissipou todos os seus bens [...] consumiu tudo, (mas) sobreveio [...] uma grande fome [...] passou necessidade [...] ele [...] se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos [...] desejava [...] fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (O resultado:) caiu em si [...] levantou [...] (foi) ter com o seu pai, e lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti”, Lc.15.13-18. Qual valor você dá para a sua vida moral e espiritual? A busca do prazer fala que [...] 2 – O prazer sem limites é egocêntrico (prioriza a si). Seguir o caminho do prazer, de modo desenfreado, sem limite, revela que o hedonismo é egocêntrico. O Pregador não se importou com o próximo, apenas com o seu bem-estar. Salomão, no texto base, declara com clareza o seu egoísmo com todas as letras: “Resolvi no meu coração [...] entreguei-me à loucura [...]”, Ec.2.3; “empreendi [...] edifiquei [...] plantei [...]”, Ec.2.4; “fiz [...]”, Ec.2.5, “comprei [...] tive [...] possuí [...]”, Ec.2.7, “amontoei [...] para mim [...] provi-me [...]”, Ec.2.8, “engrandeci-me e sobrepujei [...]”, Ec.2.9, “tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração [...] eu me alegrava [...]”, Ec.2.10, “considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos [...]”, Ec.2.11. Agimos sem importar se o outro vive ou não feliz. Tudo gira em torno de si, por este motivo Salomão declara que ele “engrandeceu e sobrepujou a todos os que viveram antes dele em Jerusalém; perseverou também com (ele) a sua sabedoria”, Ec.2.9. O nosso egocentrismo nos impede de perceber que “o caminho do SENHOR é fortaleza (e perfeito) para os íntegros [...]”, Pv.10.29. Para denunciar o nosso egocentrismo, Jesus conta que “[...] havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado (apenas)”, Lc.16.19-22. As pessoas estão vivendo cada vez mais para si. Justifica-se a busca do prazer como a única forma de se aproveitar a vida. Usufruir o máximo, como fala o Pregador: “Tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com todas as minhas fadigas, e isso era a recompensa de todas elas”, Ec.2.10. A busca do prazer [...] 3 – Promete mais do que dá. No livro Muito além da futilidade (Missão Editora), David A. Hubbard declara o que está nesse título. Ele afirma acerca do prazer: “sua agência de publicidade é mais eficiente que seu departamento de produção. Ele acena com a possibilidade de um fino deleite, mas o melhor que pode oferecer é a pura estimulação. Procura acariciar o espírito do homem, mas não consegue atingir seu âmago”. A declaração de Salomão é que ele “considerou todas as obras que fizera as suas mãos, como também o trabalho que ele (praticara neste mundo) [...]”, Ec.2.11 não lhe trouxe muito benefício. O autor reconhece que a busca do prazer só lhe trouxe “[...] fadigas [...] (de tudo o que) havia feito [...] (para ele) tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol”, Ec.2.11. A busca do prazer alertou o rei de que “[...] passasse a considerar (examinar) a sabedoria (que ele pensara haver adquirido), e a loucura (ação de pecar deliberadamente contra Deus), e a estultícia (falta de juízo) [...]”, Ec.2.12. É possível que todos “[...] os homens que seguirem ao rei (, e não Deus) fará [...] o mesmo que outros já fizeram”, Ec.2.12, ou seja, o prazer os enganará. Devido a busca do prazer e não se satisfazer, o filho do rei Davi declara que “do riso (divertimento) disse: é loucura (fazer de bobo, zombar, pecar contra Deus); e da alegria (vinho e mulheres): de que serve?”, Ec.2.2. Ora, se o prazer promete mais do que dá, então não posso “dizer comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; (urgente, preciso saber que) [...] também isso é vaidade”, Ec.2.1, sendo assim, não alcançamos o sentido da vida no prazer. A busca do prazer [...] Conclusão – Precisa ser reorientada. Se o prazer deste mundo produz prejuízo para a vida moral e espiritual, conduz ao egocentrismo e oferece mais do que esperamos, “então, (precisamos) ver que a sabedoria (do alto) é mais proveitosa do que a estultícia (falta juízo), quanto a luz traz mais proveito do que as trevas”, Ec.2.13. Para não haver acepção de pessoas, o texto declara que “os olhos do sábio estão na sua cabeça (direção), mas o estulto anda em trevas; contudo, entendi que o mesmo lhes sucede a ambos”, Ec.2.14, ou seja, os dois precisam ser orientados por Deus. A conclusão de Salomão, o Pregador, é o “[...] que diz [...] com (ele mesmo): como acontece ao estulto (sem juízo), assim me sucede a mim; por que, pois, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse a mim mesmo que também isso era vaidade”, Ec.2.15. Salomão reconhece que “[...] tanto do sábio como do estulto, a memória (lembrança, fama) não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!”, Ec.2.16 e daí, o que iremos fazer o todo o prazer desfrutado neste mundo? Assim como Salomão, devemos “[...] aborrecer a vida (que não tem futuro eterno), pois me (é) [...] penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.2.17. Discussão. Ser crente em Jesus é incompatível com uma vida prazerosa? Você conhece casos que confirmam que os caminhos do prazer desembocam em sofrimento e morte? Elis Regina – álcool e medicamentos, Jimi Hendrix – álcool e inalação do vômito, Kurt Cobain – heroína, tiro na cabeça, Marilyn Monroe – excesso de pílulas para dormir, Chorão – cocaína, Champignon – suicídio com arma de fogo. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Sérgio Pereira Tavares

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MULHER.

MULHER Muitos advogam que a mulher não tem valor, que a Bíblia é machista, que a mulher, em todos os tempos sempre foi marginalizada, desprezada, deixada para as traças, que não pode sequer, em alguns países, andar ao lado de um homem. Isso é muito degradante e humilhante. Caso todos desprezem você, mulher, fique sabendo que você é uma mulher virtuosa. A Bíblia diz: "mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). E, ainda que o seu pai, irmão, esposo, patrão, amigos ou inimigos a desprezem, ainda assim, por Deus, você continua sendo considerada “a mulher virtuosa (e mais ainda) é a coroa do seu marido [...]” (Pv 12.4). Só para matar a curiosidade, você é uma coroa e a coroa fica sobre a cabeça e chama muito atenção e será vista por aqueles que passam. Se ninguém lhe dá valor, Deus dá. A mulher não foi criada da sola do pé de Adão para ser menosprezada, pisada, massacrada. A mulher não foi tirada da cabeça de Adão para não se sentir superior, ficar prepotente. Deus, conhecedor da prepotência do homem, fez o seguinte: “[...] a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher [...]” (Gn 2.22) para que ambos sejam iguais na vida física, material, espiritual, emocional, moral e financeira. Mulher, pode ter a certeza, por Deus você nunca foi desvalorizada, mas quanto aos homens, eles são imprevisíveis. Ora são carinhosos, ora brutos, maldosos e valentes que chegam ao ponto de machucar profundamente o seu coração. Não é à toa que Salomão fala sobre aquele “[...] que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR” (Pv 18.22). É por esse motivo que “[...] do SENHOR [...] (vem) a esposa prudente” (Pv 19.14) que deve ser amada e cuidada. Falando a respeito de você ser amada e cuidada, Paulo dá ordens aos homens, especialmente aos “[...] maridos (que eles) devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. (E o mais interessante é) porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.28, 29). Ora, instrução dada deve ser cumprida à risca por parte de todos os homens. Nenhum pode ficar de fora. Por isso, fique sossegada. Caso algum homem não cumpra aquilo que está registrado na Palavra de Deus, fique sabendo que “as palavras dos sábios, ouvidas em silêncio valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos” (Ec 9.17) e, neste caso, os tolos, podem ser alguém que esteja tentando menosprezar você. Você, mulher, não pode ficar centrada apenas naqueles que a menosprezam. É preciso você “olhar firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.2), o qual, um dia, “[...] virá [...] (como) o (seu) Libertador e ele apartará de (você) [...] as impiedades” (Rm 11.26), tanto daqueles que não têm reverência para com Deus, quanto aqueles que fazem guerra contra você. Mulher, em todo momento da história da sua vida, Deus está atento ao seu sofrimento ou à sua felicidade. Jeremias faz uma pergunta retórica para você. Todos sabem que é patente aos olhos a grande bondade de Deus sobre a vida dos seus, portanto, “ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu (Deus) não o veja? — diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra? — diz o SENHOR.” (Jr 23.24) que age dessa forma para saber o que se passa até mesmo dentro de cada coração, se algo está bem ou mal no relacionamento familiar, na sua vida financeira, no seu trabalho, nos seus estudos e, principalmente, na sua vida espiritual. Se houver alguma descrença, algum embate com alguém, alguma desilusão, alguma enfermidade, desespero, angústia, “[...] lutas por fora, temores por dentro” (2Co 7.5) da alma. Então, se faz necessário “os seus olhos chorarem, não cessarem, e não haverá descanso, até que o SENHOR atenda e veja lá do céu” (Lm 3.49, 50) “para ouvir o (seu) gemido [...] e libertá-la [...]” (Sl 102.20) de qualquer desilusão ou ainda que seja o menor desprezo que você tenha sofrido. Que Deus abençoe você, mulher presbiteriana! Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

HOMEM.

HOMEM O homem sempre foi bem cuidado por Deus. Prova é que “[...] disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança [...]” (Gn 1.26). É tão espetacular o cuidado de Deus sobre todos os homens que ele os colocou no mais alto pedestal. Deus lhes deu a oportunidade de “[...] ter eles domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). Olhando para a criação do homem, “[...] o SENHOR Deus (do material preexistente) formou ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). Deus não jogou o homem no nada, no vazio, em um campo sem a possibilidade de se sustentar. O SENHOR “[...] Deus (começou) criando os céus e a terra” (Gn 1.1) a fim de que o homem pudesse tirar o seu próprio sustento e se satisfazer. Deus, a fim de abençoar o homem, fez que “[...] houvesse luz; e houve luz” (Gn 1.3) para que ele pudesse enxergar com perfeição as maravilhas operadas por Deus. Em favor do homem Deus, sempre trabalha para que ele seja abençoado com o “[...] firmamento (que é) chamado (de) Céus [...]” (Gn 1.8) e “a porção seca chamada (por) Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom” (Gn 1.10) para trazer alegria a todos os homens. Em momento algum, Deus deixou o homem desamparado, sem alimento, por isso, desde o princípio Deus mandou “[...] produzir a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez” (Gn 1.11) para não deixar este homem sem a apropriada alimentação. Ao olhar para todas essas maravilhas realizadas por Deus é possível notar que em todos os momentos, o Criador, o Deus que sustenta, “[...] o SENHOR, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a seus pais” (Dt 4.31). Interessante notar que muitos reconhecem que é somente “o SENHOR (é que) dá força ao seu povo, o SENHOR (é o único que) abençoa com paz ao seu povo” (Sl 29.11) desde o ventre materno até o seu último dia neste mundo. Veja como é maravilhoso saber que “o SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens” (Sl 33.13). Essa bondade de Deus não está ordenada apenas à algumas pessoas. Deus, “[...] faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Esse homem abençoado por Deus, em todo o tempo precisa “ser grato para com aquele que o fortaleceu, Cristo Jesus [...]” (1Tm 1.12), isto porque, Deus “[...] o supre das bênçãos de bondade; põe-lhe na cabeça uma coroa de ouro puro” (Sl 21.3) para lhe mostrar que ele de fato tem valor perante os céus. É possível que cada um faça mentalmente ou até escreva a sua linha do tempo. Faça de tudo para “[...] trazer à memória o que lhe pode dar esperança” (Lm 3.21). A linha do tempo é você escrever tudo de bom ou ruim que aconteceu em toda a sua vida. Aponta os desastres, acidentes, comemorações, viagens, conquistas para você enxergar com facilidade o quanto “as misericórdias do SENHOR (têm) sido a causa de (você) não ser consumido, porque as [...] misericórdias (de) Deus não têm fim” (Lm 3.22). Homem Presbiteriano, você é tão valioso diante de Deus que Ele o convida para “observar as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Talvez você não saiba, mas “[...] o amor de Deus é derramado em seu coração pelo Espírito Santo, que lhe foi outorgado” (Rm 5.5) e, sendo assim, é por isso que “até os cabelos da sua cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais” (Lc 12.7). Rev. Salvador P. Santana

Tudo RESOLVIDO

TUDO RESOLVIDO Bom, não é bem assim de que tudo está resolvido. Nem todas as coisas foram solucionadas no campo pessoal, familiar, físico, material, científico, espiritual neste mundo. Ainda resta muita coisa para ser solucionada, aperfeiçoada. Alguns dependem de tempo, outros de outras pessoas e, uma infinidade de acontecimentos dependem totalmente de Deus. Não é à toa que “as coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre [...]” (Dt 29.29. Crendo em Deus, fica mais fácil para você saber que “o SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade” (Pv 16.4). Não haverá dúvida em seu coração a respeito de todas as tragédias que já aconteceram e que ainda deve acontecer. É por isso que ainda acontecem “[...] fomes e terremotos [...] porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24.7, 8). Nestes dias acontecem tal como nos dias de Paulo quando disse: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts 5.3). É como as “ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades [...]” (Jd 1.13) e se lançam sobre todos quantos estão na praia. Como Deus está no controle de todas as coisas, aconteceu nos dias de Noé que Deus determinou e “[...] fez chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminou todos os seres que fizera” (Gn 7.4). O derramar das águas teve início “no ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram” (Gn 7.11) e “[...] cresceram as águas e levantaram a arca de sobre a terra” (Gn 7.17) até o tempo determinado por Deus para que baixassem as águas. Deus determinou que “prevalecessem as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu” (Gn 7.19) para fazer cumprir o “[...] exterminar (de) todos os seres que Deus fizera” (Gn 7.4). Deus determinou e assim aconteceu. Deus fez que “[...] fossem exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca” (Gn 7.23). Deus assim agiu porque “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Deus ainda no comando de toda situação, fez que “[...] as águas durassem cento e cinquenta dias predominando sobre a terra” (Gn 7.24). Foi aí, no tempo de Deus, que “lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas” (Gn 8.1). No tempo exato Deus entrou com a Sua providência a fim de preservar, alimentar e cuidar. Deus proporcionou um tempo adequado para Noé, sua esposa, seus três filhos e três noras pensarem um pouco melhor a respeito da vida, do relacionamento familiar, da fé, da confiança que é preciso ter em Deus com a finalidade de “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]” (2Pe 3.18). Noé com toda a sua família só tiveram condições de deixar a arca “[...] aos vinte e sete dias do segundo mês, (foi quando Deus fez que) a terra estivesse seca” (Gn 8.14), ou, um ano e dez dias, dentro do mesmo recinto, olhando para as mesmas pessoas, os mesmos animais a fim de aprenderem a conviver melhor e agradecer a Deus por essa convivência pacifica em família. É possível que Deus ainda conserve o isolamento de todas as pessoas em meio a essa pandemia, mas é preciso saber que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1), portanto, acalma o seu coração porque essa situação de isolamento logo vai passar. E outra, “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Pv 16.9) “[...] para onde queira o impulso do timoneiro” (Tg 3.4), Jesus que, ao “[...] despertar, repreenderá o vento e dirá ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietará, e fara-se grande bonança” (Mc 4.39), daí sim, tudo ficará resolvido. Rev. Salvador P. Santana