quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

A NATUREZA.

A NATUREZA Ao olhar para a natureza é possível contemplar cada uma das belezas existentes neste mundo. Cada lugar, cada campo, cada povoado tem a sua particularidade e a sua diversidade plantada, ajustada, colocada para mostrar ao homem que tudo aquilo que é natural tem permanecido, quando não danificado pelo próprio homem. Qualquer tipo de plantio de fruta, legume, verdura, planta ornamental, aquática, silvestre, todas elas respondem à própria natureza de forma espontânea, no tempo da sua produção sem jamais perder a sua qualidade. As plantas, onde quer que estejam plantadas, não importa, no tempo procrastinado, cumprirá com o seu papel determinado por Deus. Veja que “no princípio, criou Deus os céus e a terra [...] (e a) [...] luz [...]” (Gn 1.1, 3) a fim de abençoar “toda criatura vivente [...]” (Ez 47.9). O próprio Deus se preocupou em que houvesse a “[...] separação entre águas e águas” (Gn 1.6) com a finalidade de regar a terra a fim de que “[...] produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez” (Gn 1.11) para sustento diário de toda a criação. Após o dilúvio Deus determinou que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22) e isto serve para comprovar que “[...] para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lc 1.37). Ele é o Deus que cuida, abençoa, guarda, protege, faz sempre o melhor para todos os homens. É incrível, a natureza inanimada obedece plenamente a vontade divina. Mas, quando se fala a respeito do homem, na analogia que se torna antipatia diz-se que “até a cegonha no céu conhece as suas estações; a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR” (Jr 8.7). Em outra Escritura vemos que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1.3). Deus ainda fala que “[...] o SENHOR [...] criou filhos e os engrandeceu, mas eles estão revoltados contra Deus” (Is 1.2). Talvez seja por causa da revolta que os homens não conseguem “produzir, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8) que podem exaltar e glorificar a Deus. O “produzir, pois, frutos dignos de arrependimento [...] (tem a finalidade de) não começar a dizer entre vós [...] (que você) têm por pai a Abraão; porque Jesus [...] afirma que (até mesmo das) [...] pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão” (Lc 3.8) para serem obedientes, “[...] filhos do reino [...] (e não) filhos do maligno” (Mt 13.38). O texto acima remete para o que Paulo fala a respeito da vida frutífera que o servo deve ter diante dos homens e de Deus. Verdade é que frutificar, não é tão simples. Para a fruta natural é preciso adubar, plantar, cuidar, regar, podar, para depois fazer como “[...] o lavrador (que) aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). Após o amadurecimento dos frutos, das hortaliças, dos legumes, é possível o desfrute gustativo e financeiro que cada um proporciona a todos os homens, pobres e ricos. O fruto espiritual, aquele que o texto de Mateus remete a fim de que todo homem possa participar em sua vida moral é relatado através do apóstolo Paulo quando ele fala que “[...] o fruto (é implantado no coração humano através) do Espírito (visto que sem Ele é impossível o homem praticar, pois o seu desejo é carnal, por isso esse fruto) é (em sua totalidade): amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23). A respeito dos frutos Jesus fala algo muito interessante e que se refere a responsabilidade de todos. “[...] Jesus (é) a videira verdadeira, e o Pai é o agricultor” (Jo 15.1), portanto, “se alguém não permanecer em Jesus, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6) para não mais existir, porém, “todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15.2). Peça auxílio ao Espírito Santo para você frutificar diante de Deus e dos homens a fim de “fazer, pois, morrer a sua natureza terrena [...]” (Cl 3.5) e, prontamente, “[...] viver para Deus [...]” (Gl 2.19). Rev. Salvador P. Santana

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