segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DESEMBARAÇAR PARA NÃO AFUNDAR

DESEMBARAÇAR PARA NÃO AFUNDAR


“[...] A verdade é que, com frequência, a pessoa espiritual é culpada por fornecer o que a outra quer e de projetar nela um anseio autêntico por Deus que pode não existir de fato [...] não é fácil a pessoa estar casada e descobrir que toda a orientação espiritual depende somente dela e que seu parceiro não a acompanhará nessa jornada [...] você precisa de uma pessoa que seja espiritualmente autônoma quando você mesmo tropeçar. Você precisará de alguém que conte com Deus e siga o caminho dele quando você passar por momentos de fraqueza, erro e dúvida. Não há nada pior do que mergulhar em águas espirituais turvas com uma pessoa que também esteja afundando [...]”– Limites no namoro, página 58 – Dr. Henry Cloud e Dr. John Townsend – Editora Vida.

O escritor de limites no namoro fala algo muito preocupante sobre a vida espiritual de muitos que estão “[...] mergulhando [...] com uma pessoa que também esteja afundando [...]”. É muito triste perceber como muitos servos de Deus tem se deixado levar por outros caminhos contrários aos “[...] caminhos do SENHOR [...]” (2Cr 17.6). Na verdade muitos nem chegam a começar o namoro, mas mesmo assim já estão levando muitos tombos com outros que “[...] caem (não somente por causa da) bebida [...]” (Pv 23.21), mas por causa da conduta que eles levam neste mundo. Todos sabem que “[...] Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29) por causa das amizades indesejadas com “[...] homens maus (que) não entendem o que é justo [...]” (Pv 28.5). O pior na vida de muitos filhos de Deus é que eles escolhem “[...] trazer consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçam a cidade e, (o pior, entram na onda dos) assaltos [...]” (At 17.5) de várias naturezas. Talvez eles pensam que agindo desta forma estão conseguindo vencer todas as batalhas da vida, são os melhores, os mais espertos e que eles jamais serão pegos de surpresa em seus delitos. Puro engano! Acontecem com eles como dizem muitos policiais: “nunca vi um assaltante aposentado, a morte ou cadeia os espera, quem não é disciplinado dentro de casa é espancado na rua”.

A Palavra de Deus é repleta de aconselhamentos para todos os homens que vivem desprevenidos e são presas fáceis das garras inimigas. Muitos destes se tornam “[...] perversos e impostores (razão porque) irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13). A única solução para o homem não cair com o outro que está caindo é seguir os conselhos bíblicos. O salmista é determinante ao dizer que é “bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1). Veja como deve ser o crescimento de responsabilidade que o homem feliz deve alcançar. É preciso tomar uma atitude radical em seu coração de “[...] não andar no conselho dos ímpios [...]” (Sl 1.1). É preciso saber que todo aquele que não leva Deus a sério não tem bons conselhos, então, deve haver uma ruptura completa para “[...] não se deter no (seu) caminho [...] (pois é) pecador [...]” (Sl 1.1) que não reconhece os seus erros diante de Deus, aí mora o perigo. Ao tomar esses dois passos é dever de cada um que ama a Deus e tenta fazer a Sua vontade de todo o seu coração não querer “[...] nem se assentar na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1) que muitas vezes está recheado dos prazeres carnais.

Faça de tudo para não afundar com aqueles que já estão afundados ou afundando e que seja costume em sua vida “[...] desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente [...] (o) assedia, corra, com perseverança, a carreira que [...] está proposta” (Hb 12.1) para você “[...] viver [...] (com) Cristo [...]” (Fp 1.21).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 18 de fevereiro de 2012

INFIDELIDADE DO POVO

INFIDELIDADE DO POVO


Carnaval é a maior festa popular brasileira conhecida mundialmente. Quando o crente participa do carnaval ele se torna infiel para com Deus. As origens do carnaval – No Egito antigo festejava suas grandes divindades, o boi Ápis e Isis. O povo participava com procissões e oferendas, músicas e danças, num misto de devoção e euforia coletivas. Costumava-se fazer a festa ao boi Ápis pintando um boi branco com vários símbolos e cores, saiam pelas ruas com toda sociedade egípcia fantasiada ou mascarada e em grande devassidão, até que, finalmente, no rio Nilo, afogasse esse boi. Na Grécia antiga a festa era oferecida em forma de culto a Dionísio, o deus do vinho, e em sua homenagem o povo bebia e se embriagava, saía em grandes procissões com toda sensualidade e devassidão (imoralidade sexual). No império romano havia vários costumes para agradar a todos, daí, o início de carnavais.

Dezembro era a festa à Saturno. Em fevereiro as lupercais: cortejo dos sacerdotes do deus Pã, chamados lupercos, que despidos e sujos de sangue, misturavam-se às multidões. Março: com grande algazarra se fazia a festa ao deus Baco, os conhecidos bacanais, que era possivelmente, a maior celebração popular antiga. Os participantes, embriagados, cometiam todo tipo de crime. Nessa festa os participantes, tais como os hindus, usavam máscaras e invocam seus antepassados mortos e lhes prestavam homenagem. As diversas classes sociais se misturavam desfazendo as igualdades. A ordem pública é quase abolida, o comércio e as repartições públicas fecham as portas e a imoralidade domina.

O carnaval veio para o Brasil com os colonizadores. No início estava vinculado à classe mais nobre e com o tempo começou a ser celebrado por todas as classes sociais – regiões mais influentes do período colonial – Bahia e Rio de Janeiro. Reinado de momo – mitologia grega – deus, filho do deus Sono e da deusa Noite, que no Olimpo (mais alta montanha da Grécia), criticou as maravilhas feitas pelos deuses Netuno, Vulcano e Minerva, o que provocou a sua expulsão de Olimpo, vindo para o reino dos homens na terra, sorrindo como se nada tivesse acontecido. Perdido neste mundo com seus olhos escondidos por uma máscara, passou a observar todas as ações divinas e humanas, e nelas encontrou motivos para se divertir e fazer suas zombarias. No carnaval predomina toda espécie de escárnio, zombaria bizarra, exatamente como o comportamento de Momo, considerado o rei do carnaval.

Deus manda Moisés acusar o povo de infidelidade ao dizer que “[...] o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se”, Ex.32.6. Seis semanas haviam passado desde a saída do povo do Egito. O desejo aguçou os seus corações por uma imagem visível. O povo achou difícil andar pela fé no Deus vivo, logo, pediram para “[...] Arão fazer deuses feitos (com as próprias mãos) que vão adiante de nós [...]” (Ex 32.1) – tal como os carros alegóricos. O povo caiu na infidelidade. Não seja infiel para com Deus. A infidelidade do povo se mostra através da servidão a outros deuses quando Arão “[...] recebeu das mãos (do povo), trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito” (Ex 32.4). Um mês e meio foi o prazo para o povo escolher “[...] um bezerro fundido [...]” (Ex 32.4) em lugar do Deus criador. Israel tropeçou no segundo mandamento, pois “não (devia) fazer para (si) imagem de escultura [...]”, Ex.20.4. Ao invés de um líder humano, Moisés, ou um líder forte, o Senhor dos Exércitos, o povo buscou “[...] um bezerro [...]” (Ex 32.4). O povo se rendeu à idolatria só pelo fato de “[...] ver [...] que Moisés tardava em descer do monte [...] (e) não saber o que lhe teria sucedido”, Ex.32.1. Toda responsabilidade caiu sobre a vida de “[...] Arão (que foi) acercado (ameaçado) [...]” (Ex 32.1). O povo não pediu um sacrifício ao Senhor e nem confessou seus pecados, o desejo era de “[...] deuses feitos [...]” (Ex.32.1). Parece que “[...] Arão [...] (tentou barrar esse pecado ao pedir-lhes:) Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei” (Ex.32.2), mas o povo insistiu em cultuar outros deuses “[...] tirando das orelhas as argolas e as trouxe a Arão” (Ex 32.3). Essas argolas eram usadas como amuletos e associadas a práticas supersticiosas. Devido a esse pecado, de ser um “[...] povo de dura cerviz [...] (foram obrigados a) tirar [...] os atavios [...]” (Ex 33.5). O povo desejava voltar ao passado. Não caia na idolatria de participar do carnaval.

O povo se tornara infiel adotando o sincretismo religioso. “Arão [...] edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR” (Ex 32.5). O desejo era servir ao Senhor e ao deus estranho ao mesmo tempo. Na “[...] madrugada (hora das orgias eles) [...] se assentaram para comer e beber e (se) levantaram para (se) divertir” (Ex 32.6). O primeiro mandamento fora violado pois é obrigação dos servos de Deus “não ter outros deuses [...]” (Ex 20.3); eles preferiram o bezerro. Quebraram o segundo mandamento, o qual ordena para “não fazer [...] imagem de escultura [...]” (Ex 20.4); eles fizeram um bezerro. O terceiro mandamento foi afrontado brutalmente, pois “não (deviam) tomar o nome do SENHOR [...] Deus, em vão [...]” (Ex.20.7); disseram que fariam uma festa ao Senhor. O sétimo mandamento traz a ordenança para “não adulterar” (Ex 20.14); “levantaram-se para divertir-se” – divertir no hebraico se refere a prática sexual. Na entrega total a bebedice é possível se ver a nudez. Para abrandar a ira de Deus o povo “[...] edificou um altar [...]” (Ex 32.5). “No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas [...]” (Ex 32.6). Os homens de hoje copiaram com muita facilidade os pecados desse povo. Saem para folia os quatro dias, na quarta-feira, tentam levantar um altar.

A infidelidade do povo é condenada pelo Senhor. Deus não está feliz com aqueles que já planejam pular nos dias deste carnaval. A resposta de Deus para esses é única: “[...] deixa-me, para que se acenda contra eles o meu furor [...]” (Ex 32.10). Insistindo na infidelidade “[...] eu os consumirei [...]” (Ex 32.10) em meio às drogas, prostituição, acidente, sofrimento, desordem familiar. Deus agiu assim porque já não os considerava como seu povo ao “[...] dizer [...] (para) Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu” (Ex 32.7). O coração daquele e deste povo “[...] depressa se desviou do caminho que Deus o havia ordenado [...]” (Ex 32.8). Em quem a pessoa pensa quando está pulando carnaval? No “[...] bezerro (deus) e o adora, e [...] sacrifica [...] dizendo: São estes [...] os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito” (Ex 32.8).

Cuidado com a festa que você tem participado. Não seja infiel. É possível que “[...] o SENHOR [...] tenha visto [...] (você como) povo de dura cerviz” (Ex 32.9), e, por este motivo, Deus pode tomar outro em seu lugar “[...] e [...] fazer (dele) uma grande nação”, Ex.32.10 e você pode ficar de fora. Não seja infiel.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 11 de fevereiro de 2012

HOMEM E MULHER

HOMEM E MULHER

Toda imagem fala por si só. A que está acima retrata o valor negativo para todos aqueles que fazem uso do entorpecente letal em longo prazo. Isto quer dizer que “quando um cigarro é aceso algumas substâncias são inaladas pelo fumador e outras se difundem pelo ambiente. O fumo do cigarro é constituído por quase 5 mil substâncias tóxicas, dessas substâncias, 80 são cancerígenas, a nicotina, o monóxido de carbono e o alcatrão são algumas dessas substancias. Nicotina - considerada droga pela OMS é uma droga psicoativa e é responsável pela dependência do fumador. Atua ao nível do sistema nervoso central, diminui a chegada do sangue aos tecidos e causa dependência química. Monóxido de Carbono (CO) - diminui a quantidade do oxigênio no sangue. Alcatrão: é altamente cancerígeno, dando início à formação de tumores” – Portal São Francisco.

Para falar um pouco sobre o dia do homem e da mulher presbiterianos, comemorados no primeiro e segundo final de semana, respectivamente, deste mês de fevereiro, a propaganda acima traz um alerta para todas as famílias que servem a Deus ou que apenas fingem servi-Lo. Verdade é que para lançar-se e fazer uso das drogas mais potentes que levam à morte em pouco tempo de uso, para aqueles que estão no vício do cigarro é um pequeno salto e uma grande oportunidade para o Diabo e seus anjos. Sim, Jesus deixou bem explícito que “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir [...]” (Jo 10.10). Esta artimanha Satanás sabe fazer com maestria. É por este motivo que todo cuidado é pouco para que o homem e a mulher presbiterianos “[...] tenham bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio (insulto, desonra, vergonha) e no laço do diabo” (1Tm 3.7). Talvez seja por este motivo que todos sabem, mas parecem ignorar que o fumo faz mal para a vida física do homem e um estrago eterno na vida espiritual daquele que nega as verdades bíblicas e rejeita para sempre a mensagem da salvação oferecida por Jesus Cristo.

Todo aquele que tem o vício de fumar tem a plena consciência de que é difícil abandonar esse mal. A família e os amigos tem papel muito importante na tarefa de ajudar o viciado a se livrar dessa garra. Acima de tudo, o individuo deve buscar o desejo em seu coração para que fique mais fácil esse processo de abstinência total. É possível que, aplicando todos esses métodos de ajuda familiar, ainda assim haja falhas. É nesse estágio da vida que entra o homem e a mulher presbiterianos em ação. Caso o dependente faça parte da igreja é muito justo ele não “[...] encobrir as suas transgressões [...] mas (caso ele) [...] as confesse e deixe (é mais certo que da parte de Deus ele) alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

O homem e a mulher presbiterianos devem ser contaminados, não pelo vício do tabagismo, mas “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica [...]” (Ef 6.18) para não ser iludido pelo vício que leva à morte física e espiritual. Necessário também “[...] escrever para si um traslado [...] (do) livro (da) lei [...] e o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir” (Dt 17.18,19) e saber evitar os males da vida. E para que esse homem e essa mulher cresçam espiritualmente, eles “não (podem) deixar de congregar, como é costume de alguns [...]” (Hb 10.25).

Homem e mulher presbiterianos, deixem todo e qualquer vício por amor a Cristo Jesus para viver aqui e na eternidade.

Rev. Salvador P. Santana