sexta-feira, 30 de julho de 2021

Mt.9.9-13 - EVANGELIZAÇÃO.

EVANGELIZAÇÃO Mt.9.9-13 Introd.: O N.T. mostra que o evangelho se espalhou, principalmente, por meio dos relacionamentos. “André (ouviu falar de Jesus) achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo)”, Jo.1.41. “Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno...”, Jo.1.45. Nar.: O texto apresenta Mateus ou Levi, o cobrador de imposto em Cafarnaum oferecendo um jantar evangelístico em sua casa para os seus amigos. Propos.: A evangelização se faz com a força de todos os membros da igreja. Trans.: É preciso evangelizar... 1 – Os doentes. Não se engane, Deus aceita até mesmo o desprezado “...coletor...” Mt.9.9 de impostos – desonesto, violento para extorquir, roubar os pobres e as viúvas. Deus tinha um plano eterno para o “... homem chamado Mateus...” Mt.9.9 ou Levi, filho de Alfeu. “Jesus (pensava em descansar, mas teve que) partir...” Mt.9.9 da sua cidade para encontrar-se com Mateus “... sentado na coletoria...” Mt.9.9 – Jesus sempre chama pessoas ocupadas. Note bem que “Jesus... viu (percebeu, enxergou que) ... Mateus...” Mt.9.9 necessitava ser curado da alma. Para os judeus, publicanos e pecadores não podiam estar ao lado de um mestre, mas “... Jesus (quebra esse paradigma) e disse (a) Mateus: Segue-me! ...” Mt.9.9. Como Mateus era um ladrão igual a muitos de nossos dias, então, o “... seguir...” Mt.9.9 a Jesus fala sobre uma nova postura de vida, um novo olhar para o futuro, um novo pensar sobre o dia de hoje e amanhã. Deus retirou “... Mateus... (do meio de homens perversos, gananciosos para) se levantar e seguir (a) Jesus” Mt.9.9 para ter uma nova vida, para olhar em favor do pobre, da viúva e dos mais necessitados. “... Jesus (convida Mateus, eu e você para) ouvir (atentamente a sua voz e sair da doença do pecado que afeta a nossa alma porque) os sãos (que se consideram justos, que continuam em seus pecados) não precisam de médico...” Mt.9.12. “... Jesus (sempre) fala: (que é o único) ... médico...” Mt.9.12 da nossa alma. “... Jesus ... (é o) médico... (dos) doentes” Mt.9.12 físicos e espirituais, então, cumpre a cada um de nós levar esta mensagem. Evangelize... 2 – Tornando Jesus conhecido. Vários métodos podem ser tomados para fazer Jesus conhecido: Bíblia, folhetos, testemunho, ou, como “... Mateus... oferecendo um grande banquete em sua casa...”, Lc.5.29. “... Mateus (abriu não somente a porta da sua) casa (coração para Jesus entrar, mas também ofereceu) ... a mesa... (convidando) muitos publicanos...”, Mt.9.10, seus colegas e parceiros na cobrança de taxas ou impostos, classe detestada pelos judeus, tanto por causa de sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar essa tarefa. “... Mateus (convida também para estar à mesa com Jesus os) ...pecadores...”, Mt.9.10 entregues a todo tipo de pecados ocultos e notórios. Pecador para os judeus era aquele que não frequentava a sinagoga. Por isso da “... pergunta (dos) fariseus aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” Mt.9.11. A ideia dos fariseus é que Jesus junto aos “... publicanos e pecadores...” Mt.9.10 se tornaria como um deles. Jesus convidou e convida todos os homens que andam no caminho contrário à salvação para mudarem de vida, de rumo, de propósito, caso contrário, Ele se afasta. Quando os “... publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos” Mt.9.10, Mateus marca um divisor da vida de pecados para a vida com Cristo. Mateus resolve em seu coração não roubar mais, não enganar, não viver uma vida de falsidade. Mateus faz a opção por servir a Cristo Jesus. Leve Jesus até os seus amigos com o seguinte recado... Conclusão: Venha ser um discípulo. Discipular é ensinar, aprender, apontar as instruções deixadas por Cristo Jesus em Sua Palavra. Jesus fala que é preciso eu e você “ir, porém (até Ele), e aprender...” Mt.9.13 em Sua Palavra para ser transmitido o que temos recebido a outros. Mas afinal, o que temos recebido nesse ensino através da Palavra de Deus? Tudo ou nada? Jesus fala sobre “... o que significa... misericórdia...” Mt.9.13, boa vontade ao miserável e aflito, sentimento fraterno diante da miséria. Principalmente sobre a miséria e fraqueza espiritual do outro. “... Misericórdia (é o que Jesus) quer...” Mt.9.13 perceber em cada coração e não a maldade. Jesus jamais deseja “... holocaustos...” Mt.9.13, sacrifícios de animais oferecidos no templo na expectativa de mostrar que tem mais poder, mais dinheiro e que é mais importante que o outro ofertante. É por este motivo que Jesus fala que “... não veio chamar justos (que observa apenas as leis de Deus), e sim pecadores ao arrependimento.” Mt.9.13, que busca mudança de atitude, mente, propósito a fim de evangelizar outros que precisam da graça de Deus. Rev. Salvador P. Santana

O PRÊMIO MAIOR.

O PRÊMIO MAIOR Os jogos Olímpicos de Tóquio ainda não terminaram, mas é possível perceber a alegria dos atletas brasileiros que se empenharam para conquistar as suas medalhas com a “... ajuda (de) Deus... fortalecendo... sustentando com a sua destra fiel.” (Is 41.10) a fim de que subam ao pódio para tremular a bandeira do seu país. Pode-se dizer que é um saldo positivo para o Brasil apesar de serem ainda apenas 07 medalhas conquistadas. Para estes, seus familiares e muitos brasileiros é possível esquecer por pouco tempo a Covid-19 que tem assolado o povo, a corrupção generalizada através do uso da pandemia, aliviar a dor das mortes dos seus entes e amigos queridos que ceifam sem dó a todos quantos encontra pelo caminho. As medalhas dependuradas ao seu pescoço podem tentar esquecer por alguns instantes as lutas entre pais e filhos, amigos e inimigos, policiais e transeuntes, pacientes e seus médicos, empresas e seus empregados. Para ser sincero, quem é o responsável por ganhar tantas medalhas? Sem titubear você pode dizer que foi o atleta que se esforçou e lutou até a exaustão. Outro poderá dizer que estes atletas tiveram a participação maciça das torcidas que, em Tóquio não estão presentes nos estádios ou que, através de seus patrocinadores engordando suas contas bancárias eles conseguiram vencer. Falta pouco para terminar os jogos, então, cada atleta deve voltar para casa e desfrutar um merecido pequeno descanso e começar novas maratonas de treinos para os próximos jogos na esperança de que sairão novamente vitoriosos. Que belo engano! Os mais esforçados não se darão por vencidos; irão continuar treinando cada vez mais. Pode ser que os que não conseguiram subir ao pódio se esforcem com mais garra e dedicação para os próximos jogos, a fim de tremularem a bandeira brasileira que eles tanto almejaram nestes jogos. De igual modo é assim também com a corrida da fé. Aqueles que ficam para trás ou estão pensando em desistir da jornada cristã, precisam perseverar na caminhada como que “... não julgando havê-lo alcançado; mas uma coisa (é preciso) fazer: esquecendo-se das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante estão, prosseguindo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3.13, 14). O pensamento de Paulo é que, ainda que tenha perdido nas batalhas espirituais, não tenha conseguido vencer as lutas, não tenha ganhado a medalha, como ele mesmo diz “... esquecendo-se das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão...” (Fp 3.14). Nem Paulo e muito menos você não pode se dar por vencido, segue em frente. Continua lutando, treinando, neste sentido a linguagem bíblica é buscar “... a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hb 12.14). É bem verdade que em todas as modalidades esportivas ninguém pode deixar de treinar, de buscar o aperfeiçoamento. Mas sabe-se que há muitos que entregam as forças por completo, desistem rapidamente. Muitos declaram com todas as letras que eles são perdedores e inúteis. Sendo assim, o que lhes resta é somente o fracasso, a derrota, a decepção. Perceba que a corrida para o entregador da mensagem aos gentios não se cansa, pelo contrário, “... prossegue para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). O desejo de Paulo vencer não foi somente para si, o seu desejo era que todos os cristãos, em toda parte do mundo se esforçassem ao máximo para ganhar o prêmio maior, a vida eterna. Essa corrida da fé é totalmente diferente das que estão sendo televisionadas nestes últimos dias devido o seu prêmio ser maior que todos quantos são passageiros. O alegrar-se do homem acontece somente depois “... da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). Não é como nos jogos em que o atleta é escolhido por sua capacidade, habilidade, bom desempenho, a dedo pelo técnico ou comitê, pelo contrário, é devido a “... escolha (de Deus em) Jesus antes da fundação do mundo, para serem santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor” (Ef 1.4). Saiba que a escolha do atleta para a corrida cristã a decisão “... não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16). Sim, essa escolha é “... segundo o querer (de) Deus... (que) gera pela palavra da verdade, para que (você seja) como que primícias das suas criaturas.” (Tg 1.18). É a partir da escolha de Deus que todos se põem a correr no estádio da vida. O estádio está repleto de expectadores, os que já morreram em Cristo, incentivando-o a correr mais e mais. Neste momento você precisa se “... desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente o assedia...” (Hb 12.1). Preste bem atenção! O pecado impede de correr com desenvoltura, ele é pegajoso. A finalidade do desprendimento é única: “... correr, com perseverança, a carreira que te está proposta” (Hb 12.1). Daí sim, na chegada você receberá não uma medalha de má qualidade que são entregues nos jogos Olímpicos. Você receberá o prêmio maior que jamais foi oferecido àqueles que não foram escolhidos ou aptos; “... a coroa da vida” (Ap 2.10), isto é, se você for “... fiel até à morte...”, Ap.2.10. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 29 de julho de 2021

2Ts.3.1, 2 - ORAÇÃO.

ORAÇÃO 2Ts.3.1, 2 Introd.: Susana Wesley, mãe de João Wesley, teve 19 filhos. Essa mãe separava duas horas diárias para devoção a sós com Deus. Susanna tomou esta decisão quando já dera à luz nove filhos. Ela “... começou a fazer reuniões de oração em sua cozinha, numa das viagens de seu marido, Samuel Wesley, pastor da igreja local. Era para ser uma breve devocional com os empregados da casa, mas o grupo foi crescendo, crescendo... até que juntou 200 pessoas... orações com toda a família eram realizadas todas as manhãs”. Nar.: Tiago fala que devemos “... orar uns pelos outros, para sermos curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”, Tg.5.16. “... Jesus disse uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:”, Lc.18.1. Propos.: A oração pode modificar qualquer situação em sua vida. Ore! Trans.: Devemos orar... 1 – Uns pelos outros. Conseguimos vencer as dificuldades a partir do momento em que tomamos a decisão de “... orar uns pelos outros, para sermos curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”, Tg.5.16. “Finalmente...”, 2Ts.3.1, daqui por diante, no futuro como já temos o conhecimento a respeito da oração, é nosso dever colocar essa atitude em prática. É preciso ficar ciente de que esse exercício serve para cada “... irmão...”, 2Ts.3.1 que confessa o nome de Cristo Jesus. Paulo fala que não é uma opção é uma obrigação, ao colocar o verbo no modo imperativo: “... orai...”, 2Ts.3.1. A ordem para “... orar (não serve apenas para fazer petições a seu favor, deve ser) por nós...”, 2Ts.3.1, uns pelos outros. A intercessão mútua tem a finalidade, segundo Paulo, “... para que a palavra do Senhor se propague...”, 2Ts.3.1, seja divulgada, anunciada em todos os corações. Quando anunciamos o evangelho, não recebemos tapinha nas costas, pelo contrário é para que “... seja glorificada (exaltada, honrada, estimada a) palavra do Senhor...”, 2Ts.3.1. A “... oração (de uns para com os outros precisa) ...acontecer também... entre nós”, 2Ts.3.1, tal como Susana fez em favor de seus 19 filhos. A oração pode... 2 – Libertar. É possível que muitos continuem ainda presos. A “... libertação (só acontece após cada um se dispor a) conhecer a verdade...”, Jo.8.32. Não é um passo de mágica para se libertar, é preciso que “... o Filho nos liberte, (então) verdadeiramente seremos livres”, Jo.8.36. A oração tem esta finalidade: “... para que sejamos livres...”, 2Ts.3.2. É “... para que sejamos livres dos homens perversos e maus...”, 2Ts.3.2. Mas lembre-se, se eu e você não estivermos “... livres...”, 2Ts.3.2 do ódio, do rancor, do medo, da vingança, de modo nenhum a nossa oração terá efeito. É preciso lembrar “... que (essa) libertação dos homens perversos e maus...”, 2Ts.3.2 só pode acontecer a partir do momento em que eu e você somos libertados de fato. É preciso orar... Conclusão: Por causa da fé. Susana Wesley não conhecia o coração dos seus 19 filhos; então, precisava orar continuamente. Não podemos deixar de orar “... porque a fé não é de todos”, 2Ts.3.2 devido eu e você não saber quem pode ser salvo e não compreender todos os corações. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 23 de julho de 2021

PEDIR SOCORRO.

PEDIR SOCORRO Olhando para o caminhar do findar do mês de julho é possível você fazer uma autoanálise de tudo quanto foi feito em sua vida e isto inclui saúde, educação, vida financeira, conjugal, familiar, profissional e algum tipo de tratamento de choque contra muitas enfermidades e desavenças dentro das quatro paredes com seus parentes. É possível que muitas delas vocês não gostariam que se repetissem daqui para frente até chegar o mês de dezembro para você ter condições de “clamar (mais uma vez) ao Deus Altíssimo, ao Deus que por você tudo executa.” (Sl 57.2). Alguns eventos você deseja que se repitam, mas em condições melhores, e o mais importante, não deseja necessitar de ajuda nem de parente, nem de amigo ou qualquer outra pessoa. A verdade é que cada um ou cada “... alma (deve) ter sede de Deus, do Deus vivo...” (Sl 42.2). Isto é devido porque “... eis que o SENHOR Deus... (é o único que) ajuda...” (Is 50.9). Ao afirmar que você não precisa de ninguém, inconscientemente, está dizendo que você cuida de si mesmo, e que, portanto, não tem que dar satisfação a quem quer que seja. Repense esse seu conceito! Seja sincero: Não precisa falar para ninguém. Basta apenas fazer uma retrospectiva em sua mente e buscar saber qual foi o momento em sua vida que você conseguiu fazer isso ou aquilo com a sua própria força, que você se acha o tal e o melhor deste mundo. Caia na real. Não se iluda! Todas as suas realizações, a mínima ou a máxima que tenha conseguido, não foi com a sua própria força. Sempre existirá um que está por trás de todas as suas realizações. E essa pessoa que comanda, foi e é o responsável de mais este mês estar chegando ao fim e você ser vitorioso. É claro, só é possível obter essa vitória com a ajuda, o apoio e a orientação d’Aquele que deixou registrado: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10). Assim, como as grandes instituições financeiras precisaram recorrer as grandes operações de resgate e as economias de mercado buscando socorro junto às instituições financeiras maiores, também o homem pecador precisa buscar ajuda urgente e constante “... naquele que pode salvar e fazer perecer...” (Tg 4.12). Ora, se o texto bíblico fala que “... Deus... te ajuda...” (Is 41.10) se torna impossível o homem viver neste mundo sem pedir socorro diário àquele que é poderoso para “... te ajudar, e te sustentar...” (Is 41.10). Esta ação de Deus é sinal de que Ele jamais irá deixá-lo sozinho e, “... porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5). Dá para notar como Isaías fornece um amparo legal para viver em meio às lutas? O texto é muito claro ao declarar: “Não temas...” (Is 41.10). Ainda que o momento da saúde dos homens não seja dos melhores, ainda que a palavra Coronavírus tenha sido escrita em todos os jornais e revistas, ainda que as perspectivas para o findar deste ano em curso sejam as piores alistadas pelos científicas, a ênfase do texto é: “... Eu sou contigo...” (Is 41.10). É possível que as incertezas da sua saúde, do contágio de pessoas próximas, de uma vida melhor ou de um futuro mais sossegado venham te assustar; a resposta bíblica é: “... Não te assombres...” (Is 41.10). O motivo principal para não ficar nessa incerteza é único: “... Porque eu sou o teu Deus...” (Is 41.10). Essa afirmação bíblica é das mais impactantes de todas, mesmo porque, ela se torna, quando lida, uma declaração de fé no único Senhor da vida, o próprio Deus. É por causa do senhorio de Deus sobre a vida do homem pecador que Ele mesmo pode declarar: “... Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10). Querido leitor! Se por acaso até este mês de julho você tentou levar a vida de qualquer maneira sem pedir ajuda a quem pode te socorrer, é bom reprogramar os seus conceitos. Em Jesus você pode ter a certeza de que a mão protetora d’Ele em momento algum até o findar deste mês, do ano ou da sua vida, de maneira nenhuma deixará de dirigir ainda que seja a mínima ação em sua vida. Busque-O com todo o seu coração e verá que a sua vida será de fato bem melhor para você e sua família, ainda que possam haver turbulências na saúde física, familiar, material, espiritual ou financeira. Que o pedido de socorro chegue até você através da “... graça (de Deus), multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.” (2Co 4.15) em seu modo de viver neste mundo para “... exaltar sobremaneira... o nome que está acima de todo nome,” (Fp 2.9), Jesus Cristo. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Ec.7.1-14 - A ALEGRIA E A TRISTEZA NO COTIDIANO.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Marcos Roberto Inhauser. A ALEGRIA E A TRISTEZA NO COTIDIANO, Ec.7.1-14. Tópicos para reflexão. Há várias propostas de abordagem ao livro de Eclesiastes. Gianfrancesco Ravasi (Coletânea Coleção Pequeno Comentário Bíblico, SP, Edições Paulinas, 1993, pag. 29-35) cita os que consideram o autor de Eclesiastes um cético (descrente), desiludido, desesperado, filósofo da mediocridade e, ou, ainda, um pregador da alegria. Isso mostra a dificuldade de se definir, com precisão, a mensagem e propósito desse livro. O autor da lição entende que Salomão, quando escreve Eclesiastes, é uma pessoa de avançada idade. Como “... Davi (tinha) trinta anos de idade quando começou a reinar; e reinou quarenta anos (e) ... Salomão”, 2Sm.5.14 fora o décimo filho de Davi, e este “morreu em ditosa velhice (70 ou 80 anos) ... e Salomão, seu filho, reinou em seu lugar”, 1Cr.29.28, é possível que Salomão começou a reinar com 30 ou 40 anos. Então, Salomão termina seus dias sem entusiasmo, pois o mesmo “... reinou quarenta anos... em Jerusalém sobre todo o Israel”, 1Rs.11.42. Talvez seja por este motivo que ele alerta aos “jovens (para se) alegrar... na sua juventude, e recrear... o seu coração nos dias da sua mocidade; andar pelos caminhos que satisfazem ao seu coração e agradam aos seus olhos; sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do seu coração o desgosto e remove da sua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade”, Ec.11.9,10. Como Salomão não soube aproveitar a vida, chega a um estágio da sua vida descontente, deprimido, amargurado, triste, pois “sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai”, 1Rs.11.4. Mas, sabemos que ele pediu para Deus “... sabedoria e conhecimento, para... conduzir... (o) povo...”, 2Cr.1.10 no início do seu reinado. Precisamos saber que ele era tão humano quanto nós, porque ao lê-lo, nos identificamos com suas experiências – mulheres, bebidas, festas, poder, trabalho, frustrações e conclusões de que somos passageiros neste mundo. Quando se fala do binômio alegria/tristeza, todos nós temos experiência. Quando o texto discorre a respeito da alegria e da tristeza, Salomão fala que “o coração dos sábios está na casa do luto (“... pois (nesta) ... se vê o fim de todos os homens...”, Ec.7.2, daí, nos leva a pensar melhor em como aproveitar a vida), mas o dos insensatos (sem juízo estão) ... na casa da alegria”, Ec.7.4 tentando desfrutar de uma alegria passageira, pois tudo nesta vida “... é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente... porque (muitos não sabem se divertir) comem o pão da impiedade (incrédulo) e bebem o vinho das violências. No dia da festa... se tornam doentes com o excitamento (provocação) do vinho...”, Sl.90.10; Pv.4.17; Os.7.5. Por este motivo “é melhor ouvir a repreensão do sábio (que pode oferecer “o conselho do SENHOR (que) dura para sempre...”, Sl.33.11) do que ouvir a canção do insensato (a qual “Deus (pede para se) afastar (dele) ... porque (Deus) não ouve as melodias das suas liras”, Am.5.23)”, Ec.7.5. Para o homem que não sabe aproveitar das bênçãos de Deus, ele é comparado “... qual o crepitar (estalo sem sentido) dos espinhos debaixo de uma panela (que serve para virar cinza), tal é a risada do insensato; também isto é vaidade”, Ec.7.6. Tópicos para reflexão. 1 – A alegria e a tristeza se alternam. Quando Salomão fala que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”, Ec.3.1 o escritor sagrado quer nos mostrar que a vida de todos os homens é dirigida por Deus. Na verdade, a vida dos “... justos... e (dos) sábios... os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro”, Ec.9.1. Então, para todos nós, tem “tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria”, Ec.3.4. Sendo assim, ao homem é impossível ficar triste e alegre ao mesmo tempo. Quando passamos por tristezas, ainda que haja algum motivo para a alegria, parece que elas nos sufocam ou nos cegam para as coisas boas. Percebemos com muita facilidade que, quando há motivo de alegria e, em seguida, surge algo que nos entristece, parece que a tristeza tem mais força que a alegria; e prevalece nos nossos sentimentos. Talvez seja por este motivo que Salomão fala que “é melhor o fim das coisas (pois quando chegamos ao fim, nos deparamos com o acontecido se é bom ou ruim) do que o seu princípio (bom ou mau); melhor é o paciente (tal como “... o lavrador (que) aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas”, Tg.5.7. Este é melhor) do que o arrogante (orgulho que não sabe esperar)”, Ec.7.8. Como rir e chorar, alegrar e entristecer faz parte da experiência humana, então, “no dia da prosperidade (satisfeito, feliz, próspero), goza do bem (alegrar); mas, no dia da adversidade (ruim, desagradável, miséria, aflição), considera em que Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele”, Ec.7.14. Quando “Jesus chorou”, Jo.11.35, Ele se identificou com cada um de nós, mostrando que temos os mesmos sentimentos. No cotidiano da nossa vida... 2 – A alegria e a tristeza são circunstanciais e temporárias. É interessante olhar para o texto básico e perceber que “verdadeiramente, a opressão (exploração que no momento pode trazer alegria) faz endoidecer (comporta-se como louco) até o sábio (tanto este como o sem juízo) “... amontoa tesouros e não sabe quem os levará”, Sl.39.6, daí), ... o suborno (presente, vantagem que ele adquire) corrompe (também) o (seu) coração”, Ec.7.7, mas tudo isso é temporário. Nem todos escolhem ficar triste; entretanto, mesmo assim a tristeza ocorre. Muitos desejam eternizar a alegria, ainda assim, não consegue. Como “... há tempo para todo propósito e para toda obra”, Ec.3.17 neste mundo, então, “... ao anoitecer, pode vir o choro (tristeza), mas a alegria vem pela manhã”, Sl.30.5, porque a tristeza não é eterna. A percepção humana é de que a alegria é passageira e a tristeza duradoura. Você tem mais alegria ou tristeza na sua vida? A alegria tem a estranha capacidade de nos anestesiar para as demais coisas da vida. É por isso que Salomão fala que “... não (nos) ... lembramos (entorpecimento) muito dos dias da (nossa) ... vida, porquanto Deus (nos) enche o coração de alegria”, Ec.5.20 constantes. Por outro lado, a tristeza tem a capacidade de aguçar nossos sentidos, colocar-nos em alerta geral, fazer-nos pensar em sua causa e em todas as consequências que ela traz. Muitas vezes, “todas as noites fazemos nadar o nosso leito, de lágrimas o alagamos (pois) estamos cansados de tanto gemer”, Sl.6.6. A tristeza tende a ser mais fortalecida durante as noites que passamos em claro, mas calma, alegria e tristeza são circunstanciais e temporárias, saiba que “... tudo passa rapidamente, e nós voamos”, Sl.90.10. 3 – A alegria e a tristeza são benéficas. Alegria e tristeza são benéficas desde quando eu e você “não (nos) ... apressamos em (buscar a) ira (contra o próximo), porque a ira se abriga (cria raízes) no íntimo dos insensatos”, Ec.7.9, mas nós “... somos povo de Deus...”, 1Pe.2.10, “... não (podemos deixar) se por o sol sobre a nossa ira”, Ef.4.26. Alegria e tristeza se tornam benéfica desde quando reconhecemos que “é boa a sabedoria (principalmente “... a sabedoria que desce lá do alto...”, Tg.3.15, pois) havendo herança (a saberia é a melhor) ... e de proveito, para os que veem o sol”, Ec.7.11. É tão maravilhosa “a sabedoria (que ela) protege como protege o dinheiro (pobreza??!!); mas o proveito da sabedoria é que ela dá vida (eterna, paz completa) ao seu possuidor”, Ec.7.12. Como a vida é passageira, “é melhor a boa fama (ser aceito, ter crédito) do que o unguento (óleo perfumado) precioso, e o dia da morte (nos faz refletir sobre a nossa conduta), melhor do que o dia do nascimento (que ainda não conhece nem a alegria e nem a tristeza)”, Ec.7.1. O autor fala que “é melhor ir à casa onde há luto (refletir sobre a vida de alegria e tristeza) do que ir à casa onde há banquete (traz uma aparente alegria), pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração”, Ec.7.2 para aprender a viver e tirar proveito da alegria e da tristeza. Como a alegria e a tristeza são benéficas, então “é melhor a mágoa (tristeza, pesar que nos leva a continuar lutando) do que o riso (que pode nos cegar para a realidade da vida), porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração”, Ec.7.3. 4 – A alegria e a tristeza tem o seu tempo próprio. Se a tristeza e a alegria têm o seu tempo, “jamais (podemos) dizer: Por que foram os dias passados melhores do que estes? ...”, Ec.7.10. Para você, os dias passados foram melhores? Por quê? “Atenta para as obras de Deus (tudo de bom ou ruim que tem acontecido), pois quem poderá endireitar o que ele torceu?”, Ec.7.13. É preciso viver o presente, porque “nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vemos também que isto vem da mão de Deus”, Ec.2.24. Aproveite a sua vida de forma que possa agradar a Deus, isto, porque, devemos “saber que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada; e também que é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho”, Ec.3.12,13. O nosso prazer de viver deve ser a ponto de “... exaltar... a alegria, porquanto para o homem nenhuma coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol”, Ec.8.15. Como tudo vem de Deus, jamais podemos “... nos inquietar com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”, Mt.6.34. Em meio às alegrias e tristezas da vida, precisamos aprender a “ver novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra (vão) passar, e o mar... não (mais) existirá”, Ap.21.1. Devemos “também vê a cidade santa (céu), a nova Jerusalém (morada eterna), que descerá do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo”, Ap.21.2. Ao deixar este mundo, “... ouviremos grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”, Ap.21.3. Como a alegria e a tristeza tem o seu tempo determinado, aproveite, porque chegará um dia em que “... Deus... enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”, Ap.21.4. Você está preparado para esse dia? Discussão: Todas as alegrias são dádivas de Deus? Quais tristezas tem incomodado você nestes últimos dias? Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Jo.8.1-11 - GRAÇA.

GRAÇA Jo.8.1-11 Introd.: Graça é favor imerecido. É o favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede. Nar.: O texto nos mostra as duas faces da graça. Uma meritória – onde o indivíduo só é recompensado mediante o bem que ele faz; a outra é alcançada pela misericórdia de Deus – o individuo só recebe mediante a dependência de Deus. Propos.: A graça de Deus alcança o mais vil pecador. Trans.: A graça... 1 – Não alcança os sábios deste mundo. Neste texto vemos claramente os intérpretes da lei, os separados dos demais judeus, “os escribas e fariseus...”, Jo.8.3. Existia naqueles dias um provérbio de que se duas pessoas entrassem no céu, uma delas havia de ser fariseu. Eles se julgavam os maiores, os intelectuais da época. Não adianta, a graça não alcança os sábios deste mundo na sua prepotência. Aqueles homens, cheios de sabedoria, queriam envergonhar aquela “... mulher... trouxeram-na à presença (de Jesus) ...”, Jo.8.3. A humilharam “... fazendo-a ficar de pé no meio de todos”, Jo.8.3 daí eles começaram a perder a graça. A humilhação fora feita devido ela ter sido “... surpreendida em adultério...”, Jo.8.3 – crime severamente punido. Eles abusaram da autoridade. Jesus fala noutro texto que “... todo o que se exalta será humilhado...”, Lc.14.11. Muitos crentes agem como escribas e fariseus – são agentes secretos de Deus; estes também ficarão sem a graça de Deus. Procuram erros e defeitos em tudo e em todos; como aqueles que “... surpreenderam (aquela mulher em flagrante) adultério...”, Jo.8.3,4. Do mesmo modo que aqueles escribas e fariseus fizeram, muitos de nós fazemos hoje – encontramos resposta bíblica para erros e defeitos cometidos dos outros. Achamos resposta não para acusar, mas para livrar da condenação, corremos a “dizer (para) Jesus: Mestre, esta mulher (este homem) ...”. Jo.8.4 fez tal coisa errada. Por eles serem detentores da lei de Moisés, deviam agir de acordo com a lei. A lei dizia: “... ambos morrerão...”, Dt.22.22 – o adúltero e a adúltera. Eles disseram: “E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas...”, Jo.8.5. Aqueles homens queriam colocar Jesus à prova; “... tu, pois, que dizes?”, Jo.8.5. O outro acusado não iria aparecer, “isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar...”, Jo.8.6. Eis o motivo de Jesus não ter se importado e “... inclinando-se, escrevia na terra com o dedo”, Jo.8.6. Meu irmão, se você simpatizou com essa ação dos escribas e fariseus, saiba de uma coisa, você viverá uma vida sem graça neste mundo e no porvir. A graça... 2 – Alcança o coração quebrantado. Jesus soube tratar aqueles insubordinados escribas e fariseus que “... insistiam na pergunta...”, Jo.8.7. “... Jesus se levantou...”, Jo.8.7 para olhar nos olhos de seus acusadores. Ele apelou para a consciência – Você “... está sem pecado (?) seja o primeiro que lhe atire pedra”, Jo.8.7. O único da multidão que poderia atirar a pedra era Jesus, mas Ele esperou a decisão dos demais. Ele aguardou o fogo acender em suas cabeças “e, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão”, Jo.8.8. Aquela mulher podia se justificar, não o fez, preferiu esperar a graça de Jesus. Quanto aos demais? Tendo “... ouvindo eles a resposta de Jesus... atire a pedra...”, Jo.8.9,7 cada um precisa tomar uma atitude decente. Oh Deus! “... acusa (a nossa) própria consciência...”, Jo.8.9, a nossa voz interior. “... Faça (que) um por um (de nós se) retire, a começar pelos mais velhos até aos últimos...”, Jo.8.9 quando acusamos o nosso irmão. Que “... fique somente Jesus (eu e você) no meio onde estamos”, Jo.8.9 para receber a graça. Jesus se compadece daqueles que se achegam a Ele. E, como Ele sonda os corações, sabe muito bem da sua lealdade e fidelidade para com Ele. O desejo de Jesus não é condenar como os homens fazem, mas derramar a sua graça sobre os nossos corações. Os dois sozinhos; eu/você e Jesus. É assim que devemos estar com Jesus. Nesse momento podemos ter a ousadia de entrar no Santo dos santos e falar das nossas lutas e dificuldades. Dizer aquilo que não dizemos para o nosso semelhante. Abrir e derramar a alma diante dEle. Espera, Jesus “erguer-se...”, Jo.8.10 para atender você, dar-lhe ouvidos. Somente “... Jesus (tem o poder de) não ver... ninguém mais além...”, Jo.8.10 de você recebendo a graça. Somente Jesus pode “... perguntar: ...onde estão aqueles teus acusadores? ...”, Jo.8.10. Aleluia! Ao lado de Jesus “... ninguém (pode) te condenar...”, Jo.8.10. A graça maravilhosa de Jesus nos fala de amor, carinho, dedicação, paciência, amizade e perdão. É isso o que Jesus quer fazer conosco – derramar a sua graça sem fim sobre nós. O homem pode até condenar, mas a resposta de Jesus será sempre a mesma: “... nem eu tampouco te condeno...”, Jo.8.11. Mas Jesus faz uma exigência: “... vai e não peques mais”, Jo.8.11. A graça... Conclusão: De Jesus é estendida àqueles que se humilham diante dEle e desejam mudança de vida. Por isso, constantemente “Jesus (estará voltando) ...para o monte das Oliveiras”, Jo.8.1 lugar do azeite, do Espírito Santo, o seu coração. O seu amor por nós é resultado do seu sacrifício na cruz do calvário. Aqueles escribas e fariseus tiveram a grande oportunidade de mudança de vida, mas rejeitaram. A mulher adúltera não perdeu a oportunidade, ficou quieta aos pés do Senhor Jesus a espera da solução do seu caso. Faça o mesmo, aguarde com paciência a resposta de Cristo pela graça que você tanto deseja. Aceite a graça em sua vida e tenha paz com Cristo Jesus porque Ele, “de madrugada, (horário que você não espera) voltará novamente para o templo (casa de Deus, o seu coração; vai) ter com ele; e, assentado, (você receberá) o seu ensinamento”, Jo.8.2. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 15 de julho de 2021

1Sm.2.1-10 - ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO.

ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO 1Sm.2.1-10 Introd.: Existem várias formas de oração de agradecimento. O salmista poeticamente agradeceu a Deus dizendo: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”, Sl.139.14. Podemos agradecer a Deus pelo dom da vida, pelo dia, pelo alimento posto à mesa, saúde, trabalho, estudos, enfim, podemos agradecer ao Papai do céu por tudo quanto Ele concede a cada um de nós. Nar.: Ana também agradece a Deus. A mãe do profeta Samuel nos ensina um modo diferente de agradecimento a Deus. Em sua alegria ela fala do louvor, da dependência, do reconhecimento e da vitória inesperada que Deus lhe concedera. Propos.: Agradeça a Deus por tudo. Trans.: Na oração de agradecimento... 1 – Existe louvor. Quando falamos de louvor, falamos das qualidades, atos ou atributos de Deus sobre as nossas vidas. Nesta oração Ana nos ensina agradecer a... Deus o que fez por nós. “Então, orou Ana...”, 1Sm.2.1 após “... devolver (o seu filho Samuel) ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pediu...”, 1Sm.1.28. Nesta oração “... Ana... diz... (em agradecimento que) o seu coração se regozija...”, 1Sm.2.1, não por ter deixado o seu filho aos cuidados do profeta Eli, mas porque ela “... se alegrara no SENHOR...”, 1Sm.2.1 que é o dono de tudo, especialmente dos seus servos. “... Ana ora... (reconhecendo que) a sua força está exaltada (não em suas forças, mas) no SENHOR...”, 1Sm.2.1. “... A sua boca se ri dos seus inimigos...”, 1Sm.2.1 que outrora, além de ser a sua “... rival a provocava excessivamente para a irritar...”, 1Sm.1.6. “... Ana... se alegra na salvação (do) SENHOR”, 1Sm.2.1 sobre a sua vida. Agradeça tudo que Deus fez e faz por você. O outro tipo de louvor é o que... Deus é por nós. “... Quem é Deus (para você? ou) ... o teu Deus, onde está?”, 2Sm.22.32; Sl.42.3. Na “... oração (de agradecimento de) Ana (ela reconhece que) ... não há santo como o SENHOR...”, 1Sm.2.1,2, então, ela se julga pecadora, indigna, miserável, pobre, cega e nua de qualquer bem espiritual. O desejo de Ana é que eu e você reconheçamos que “... não há outro SENHOR além dEle...”, 1Sm.2.2. Devemos saber que “... Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus”, 1Sm.2.2, o qual podemos colocar todas as nossas dúvidas e angústias. De fato, Deus é tudo por nós, principalmente a respeito da nossa salvação. A oração de agradecimento exige... 2 – Dependência. Para ser dependente de Deus “não (podemos) multiplicar palavras de orgulho (exaltado e) ... nem sair coisas arrogantes (prepotentes) da nossa boca...”, 1Sm.2.3 diante de Deus e nem diante dos homens, seja ele grande ou pequeno. Essa dependência deve acontecer “... porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os (nossos) feitos na balança”, 1Sm.2.3. Para depender de Deus é necessário saber que “o (próprio Deus) quebra (o) arco dos fortes... porém os débeis (fracos são) cingidos de força”, 1Sm.2.4. Por isso, aqueles “... que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome (são sustentados); até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor”, 1Sm.2.5. Cada um de nós precisa ter total dependência de Deus para todas as coisas neste mundo. A oração de arrependimento fala de... 3 – Reconhecimento. Precisamos reconhecer que “é o SENHOR o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir”, 1Sm.2.6. Também é “o SENHOR (que) empobrece e enriquece (portanto, não depende da esperteza ou da nossa inteligência. Ele) ... abaixa e também exalta”, 1Sm.2.7 todos os homens. Está no poder de Deus “levantar o pobre do pó e, desde o monturo (cinzas), exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória...”, 1Sm.2.8. Reconheça que o mundo não é dos mais espertos, mas “... do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo”, 1Sm.2.8, logo, Ele faz o que quer e quando deseja. É o nosso dever reconhecer que vem de Deus que “... os perversos (sejam) emudecidos (silenciados) nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força”, 1Sm.2.9. Além do mais, “os que contendem com o SENHOR são quebrantados; (isto acontece porque) dos céus troveja contra eles...”, 1Sm.2.10. Não podemos pensar que temos força, logo preciso reconhecer em meu coração que “... o SENHOR (é o único que) julga as extremidades da terra...”, 1Sm.2.10. A oração de agradecimento nos mostra que... Conclusão: Recebemos a vitória de uma forma inesperada. A primeira providência de “Deus (é) guardar os (nossos) pés...”, 1Sm.2.9 para não tropeçarmos na falta de louvor, dependência e reconhecimento de que Ele é tudo para nós. Depois “... o SENHOR... (nos) dá força... e exalta o (nosso) poder...”, 1Sm.2.10 para fazermos esta oração de agradecimento. Rev. Salvador P. Santana

MÁSCARAS.

MÁSCARAS Dizem que as máscaras são usadas desde o séc. XVI. Muitas, desde aquele tempo não têm a mesma finalidade que as atuais. Muitas máscaras da antiguidade serviam para amordaçar, castigar, subjugar uns aos outros, para se livrar das pestes existentes e até mesmo como talismãs a fim de afastar as maldições entre o povo. No carnaval de Veneza a utilização teve início no séc. XV e com o passar do tempo, talvez para esconder o rosto, os ricos e poderosos se misturavam mascarados para não serem reconhecidos entre os mais pobres. Na medicina, o uso começou no ano de 1910 e até hoje é benéfica para toda classe médica. O retorno do uso obrigatório das máscaras alcançou todos os quatro cantos da terra e ninguém ficou de fora. O uso da máscara faz bem a todas as pessoas. Além de evitar a propagação da Covid-19 ela esconde os dentes careados, não escovados, não tratados, evita exalar ou sentir o mau hálito. As máscaras não permitem que você cuspa em alguém para atingir os braços o rosto e o protege desses males. Uma outra máscara, a hipocrisia, muito prejudicial para toda a raça humana está ativa no mundo desde quando Adão e Eva “... ouvindo a voz (de) Deus no jardim... teve medo, e se escondeu.” (Gn 3.10) da presença de Deus. A partir daquele dia fatídico todos os homens “tornaram às maldades de seus primeiros pais, que recusaram ouvir... as palavras (de) Deus...” (Jr 11.10) e, cada um fez a sua própria máscara e a colocou diante de Deus e dos homens para tentar encobrir os seus próprios erros e maldades alojadas em seu coração. Nos dias do ministério de Jesus ele falou a respeito das máscaras que os homens usavam e ainda usam sem prestar atenção ao devido respeito aos homens e a Deus. Certa vez Jesus chamou os fariseus e escribas de “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mt 15.7, 8). Chamou-os de falsos. A máscara na vida espiritual é desnecessária enquanto as demais são benéficas na vida do homem. Jesus foi enfático a respeito dessa máscara que é muito usada diante da sociedade para disfarçar alguma sequela, erro, defeito. Jesus fala da veste da máscara quando alguém resolve “... dar esmola, (é necessário) não tocar trombeta diante de si, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens...” (Mt 6.2). É melhor ficar calado para “... aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio.” (Lm 3.26). Também, a respeito da oração, a reprimenda do Mestre é que, “... quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens...” (Mt 6.5). Para não querer aparecer ou dizer para as pessoas que você é melhor ou mais especial do que elas, Jesus declara que cada um deve “... entrar no seu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.6). A oração pode ser particular e em conjunto, mas o desejo deve ser sincero. É triste, mas é verdade quando Jesus declara que “... escribas e fariseus, (são) hipócritas, porque são semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” (Mt 23.27). Muitos pensam que Deus não vê o que se passa dentro de cada coração. Certa vez “... disse o SENHOR... (que) não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (1Sm 16.7) e o próprio “... Jesus... disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus” (Lc 16.15). Urgente! É preciso “... celebrar a festa... (ao Senhor) com os asmos da sinceridade e da verdade.” (1Co 5.8) para ter coragem de colocar as máscaras úteis no dia a dia e retirar aquelas que prejudicam a sua vida espiritual a fim de “... que (cada um) seja temperante, respeitável, sensato, sadio na fé, no amor e na constância.” (Tt 2.2). Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 14 de julho de 2021

1Jo.3.1-24 - OS FILHOS DE DEUS.

Estudo bíblico adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3. OS FILHOS DE DEUS, 1Jo.3.1-24. Objetivo: Reconhecer os verdadeiros filhos de Deus. Nar.: A Bíblia ensina que a humanidade pode ser dividida em dois grupos distintos: criaturas de Deus e filhos de Deus. Todo ser humano é uma criatura de Deus, mas, nem toda criatura é um filho de Deus. Filhos são somente aqueles que acreditam e recebem a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. O ensino bíblico sobre os filhos de Deus é chamado de doutrina da adoção. – CFW – XII – Adoção – “Todos os que são justificados é Deus servido, em seu único Filho Jesus Cristo e por ele, fazer participantes da graça da adoção. Por essa graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus e gozam a liberdade e privilégios deles: têm sobre si o nome deles, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com confiança ao trono da graça e são habilitados, a clamar ‘Abba, Pai’; são tratados com comiseração (compaixão, piedade), protegidos, providos e por ele corrigidos, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e herdam as promessas, como herdeiros da eterna salvação”. Paulo confirma dizendo que Deus “nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade”, Ef.1.5. A fim de que não haja dúvida quanto a nossa filiação, “... a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”, Jo.1.12. 1 – O ser filho de Deus. O verdadeiro cristão é alguém que conhece a Deus e que “... é nascido (de) Deus”, 1Jo.2.29. O verdadeiro cristão é “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”, 1Jo.3.9. Por este motivo, nós que somos “amados (de Deus, devemos) ... amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7. Eu e você precisamos “... crer que Jesus é o Cristo (daí, somos) ... nascidos de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou (o Pai) também ama ao que dele é nascido”, 1Jo.5.1, os homens escolhidos. O mais importante é “saber que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca”, 1Jo.5.18. O texto áureo começa dizendo: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo”, 1Jo.3.1. Três lições importantes neste verso: O filho foi gerado por Deus. Ser filho de Deus não é apenas uma posição legal, mas de uma geração ou reprodução espiritual. Ser filho de Deus significa ser filho gerado, portanto é preciso que “... a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome.”, Jo.1.12. Observe que a pessoa que recebe a Jesus torna-se um filho de Deus, por meio de um nascimento espiritual. Jesus explica que, “o que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito”, Jo.3.6, “... a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus...”, 1Jo.3.1. Trata-se de um novo nascimento ou um nascimento espiritual produzido pelo Espírito Santo. Ao nos chamar de “amados, (João fala que) agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”, 1Jo.3.2. O filho é uma expressão de amor. João fala que precisamos “ver que grande amor nos tem concedido o Pai...”, 1Jo.3.1. É a concessão do gracioso amor de Deus para conosco. João usa o adjetivo ‘grande’ para descrever o amor de Deus por nós tal como “... Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16. O amor de Deus é grande em seu tamanho porque “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”, Jo.15.13. O amor de Deus é grande em sua durabilidade assim “de longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”, Jr.31.3. O amor de Deus é grande em sua incondicionalidade porque “não nos teve o SENHOR afeição, nem nos escolheu porque fôssemos mais numerosos do que qualquer povo, pois éramos o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR nos amava e, para guardar o juramento que fizera a nossos pais, o SENHOR nos tirou com mão poderosa e nos resgatou da casa da servidão...”, Dt.7.7, 8. O filho não é reconhecido pelo mundo. Pelo fato de João declarar “... de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo”, 1Jo.3.1. Ser filho de Deus é uma intimidade espiritual imperceptível ao mundo. A nossa filiação ainda não é visível devido “a ardente expectativa da criação (que ainda) aguarda a revelação (último Dia) dos filhos de Deus”, Rm.8.19. Por esse motivo, “irmãos, não nos maravilhemos (estranhar) se o mundo nos odeia”, 1Jo.3.13 porque “... não somos do mundo... (e) o mundo nos odeia”, Jo.15.19. Aplicação prática: O filho de Deus nasceu espiritualmente; Deus gera seus filhos motivado pelo amor; A nossa filiação não é reconhecida pelo mundo. 2 – O perfil espiritual de um filho de Deus. João apresenta evidências que comprovam a identidade de um filho de Deus. Há muitas pessoas que se dizem crentes, mas não são. Olhamos para elas e não vemos sinais ou marcas de uma pessoa convertida por Deus. As marcas espirituais que identificam um filho de Deus: O filho de Deus está em processo de santificação. João fala da filiação como algo em desenvolvimento ao falar que somos “amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”, 1Jo.3.2. Neste verso, João apresenta três etapas ou três tempos da nossa filiação: 1 – Passado – Antes da nossa conversão não éramos filhos de Deus, mas “... éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”, Ef.2.3. Após a nossa escolha, “... somos filhos de Deus...”, 1Jo.3.2; 2 – Presente – “... agora, somos filhos de Deus...”, 1Jo.3.2 quer o mundo reconheça ou não, mesmo porque, fomos “... resgatados... a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”, Gl.4.5; 3 – Futuro - “... ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”, 1Jo.3.2. Não sabemos tudo sobre o nosso futuro, mas três coisas temos certeza: 1 – Jesus voltará ou aparecerá de forma visível e gloriosa; 2 – Depois “... veremos como ele é”, 1Jo.3.2 e, 3 – Finalmente, “... seremos semelhantes a ele...”, 1Jo.3.2. O filho de Deus não vive pecando ou na prática habitual do pecado. O verdadeiro filho de Deus foi liberto da escravidão do pecado. O filho de Deus não vive mais pecando de forma deliberada, ele “... a si mesmo se purifica...”, 1Jo.3.3. O pecado em sua vida passa a ser algo que não traz prazer ou satisfação. João usa fortes argumentos espirituais para provar que um crente não deve viver na prática constante do pecado: 1 – Não devemos pecar porque Jesus morreu pelos nossos pecados e destruiu as obras do Diabo. Logo, é preciso “... a si mesmo se purificar todo o que nele tem esta esperança (ver Jesus), assim como ele é puro”, 1Jo.3.3. Precisamos entender que “todo aquele que pratica o pecado também transgride (quebra) a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”, 1Jo.3.4. Então, devemos “saber também que ele (Jesus) se manifestou para tirar os (meus) pecados, e nele não existe pecado”, 1Jo.3.5. É preciso entender que, “aquele que pratica o pecado (de forma contínua) procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”, 1Jo.3.8. 2 – Não devemos pecar, porque o Espírito Santo habita em nós para nos capacitar a vencer as tentações. João fala que “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática (costumeiro) de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente (Espírito Santo); ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”, 1Jo.3.9. Pecar deliberadamente ou não pecar, “... são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça (integridade, pureza de vida, pensamento aceitável diante de Deus) não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão”, 1Jo.3.10. Temos que compreender também que “... aquele que guarda os... mandamentos (de) Deus permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu”, 1Jo.3.24. 3 – Não devemos pecar por causa da nossa condição espiritual. “... O Filho de Deus... se manifestou... para destruir as obras do diabo”, 1Jo.3.8 em nós. E sendo “... nascidos de Deus não vivemos na prática de pecado... porque (somos) ... nascidos de Deus”, 1Jo.3.9. A nossa condição espiritual mostra que “... os filhos de Deus... praticam justiça... (e) ama a seu irmão”, 1Jo.3.10. 4 – Não devemos pecar por causa do nosso caráter. O justo pratica a justiça, e, é por este motivo que João, tratando os servos de Deus como “filhinhos, (diz que) não (podemos) nos deixar enganar por ninguém (que se faz de servo); aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele (Jesus) é justo”, 1Jo.3.7 para nos dar o exemplo. “... Deus é... justo...”, 1Jo.1.9 e “... Jesus Cristo... (é) Justo”, 1Jo.2.1 e os filhos devem viver praticando a justiça. O filho de Deus ama a seu irmão. A fim de entender esse amor, o texto fala que “todo aquele que permanece nele (Jesus) não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”, 1Jo.3.6. João inicia relembrando o mandamento: “Porque a mensagem que ouvimos desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros”, 1Jo.3.11. Amar ao irmão é uma questão de vida ou de morte. O verdadeiro filho de Deus ama a seu irmão. Quatro níveis de relacionamento: 1 – Homicídio: quem ama não mata. Quem ama não mata é “porque a mensagem que ouvimos desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros”, 1Jo.3.11. O exemplo é tirado do V.T. que fala que “não segundo Caim (imitando), que era do Maligno (Diabo) e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas”, 1Jo.3.12 – inveja. 2 – Ódio – quem ama não odeia. É preciso entender que, sendo “irmãos, não (podemos) nos maravilhar (admirar) se o mundo nos odeia”, 1Jo.3.13 e por ele nos odiar não é motivo para odiar a meu irmão. Ao aceitar Cristo Jesus como Senhor da nossa vida, “nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte”, 1Jo.3.14. A verdade é que, “todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, nós sabemos que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si”, 1Jo.3.15. 3 – Indiferença. Quem ama não é indiferente à necessidade do outro porque “nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”, 1Jo.3.16. É por este motivo que, “... aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”, 1Jo.3.17. 4 – Amor cristão. Quem ama faz pelo outro pelo motivo dos “filhinhos (do Papai do céu), não amar de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”, 1Jo.3.18. Quando amamos e praticamos o nosso amor pelos irmãos, recebemos três benefícios espirituais: 1 – Paz ou tranquilidade de coração. O amor ao próximo estando em nosso coração, “... conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele (Deus), tranquilizaremos o nosso coração”, 1Jo.3.19. Logo “pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas”, 1Jo.3.20 para apontar o erro para a nossa transformação. 2 – Respostas às nossas orações. Após a análise e transformação da vida, “amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus”, 1Jo.3.21. E essa confiança nos dará condições sobre “... aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável”, 1Jo.3.22. 3 – Permanência ou estabilidade espiritual. Para permanecer firme em Cristo, o texto aponta para “... o seu mandamento (de Deus que) é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou”, 1Jo.3.23. E o melhor pode acontecer com todos nós, porque “... aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu”, 1Jo.3.24. Aplicações práticas: Você está crescendo em santificação? Você se sente incomodado em não amar ao seu irmão? Rev. Salvador P. Santana

sábado, 10 de julho de 2021

1Jo.5.14 - O QUE PEÇO RECEBO.

O QUE PEÇO RECEBO 1Jo.5.14 Introd.: De fato Deus responde às nossas orações. A Palavra de Deus declara que, se “está alguém entre nós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém entre nós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele... e a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará... Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos”, Tg.5.13-15, 17, 18. A oração pode modificar as pessoas e afetar as circunstâncias. Mas a oração também pode ser uma arma inútil nas mãos de indivíduos carnais e gananciosos, visando propósitos egoístas a ponto de alguém “pedir e não receber, porque pede mal, para esbanjar em (seus)... prazeres”, Tg.4.3. O que você tem pedido à Deus? O que você pede você recebe? Nar.: O texto fala a respeito da intercessão que eu e você precisamos fazer em todos os momentos da nossa vida. Propos.: João rebate a ideia de que nós podemos impor as nossas petições e Deus é obrigado atender. Trans.: O que peço recebo... 1 – Porque tenho confiança. “... Que confiança temos...”, 1Jo.5.14 sendo que exigimos muito mais para os nossos prazeres? “... Que confiança é essa...”, 1Jo.5.14 que ficamos emburrados só por não receber além da conta? “... A confiança que temos...”, 1Jo.5.14 não pode se restringir aos bens materiais, nem mesmo à saúde ou à vida financeira. “... A confiança que temos ...”, 1Jo.5.14 é que qualquer coisa pode ser colocada em oração. “E esta é a confiança (mais preciosa) que (podemos) ter para com ele (Jesus)...”, 1Jo.5.14, de que somos socorridos e alimentados em todos os momentos. “... A (nossa) confiança...”, 1Jo.5.14 precisa se estender à vida eterna oferecida por Cristo Jesus. Aprenda a confiar mais em Jesus. O que peço recebo... II – Segundo a sua vontade. Orar não é impor a nossa vontade a Deus para dobrar a Sua vontade a nossa. Orar é se subordinar ao Senhor. É através da oração que buscamos a vontade de Deus. Pedimos a Deus um monte de coisas e depois, acrescentamos piedosamente: “... Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”, Mt.6.10. Ao acrescentar a oração de Jesus em nossas petições, na verdade, estamos querendo nos livrar de muitas dificuldades e depois falar que foi da vontade dEle. O “... que... (podemos) pedir... (que seja) segundo a... vontade (de) Jesus (?)...”, 1Jo.5.14. Podemos “... pedir alguma (dessas) coisas (:)...”, 1Jo.5.14 amor, consagração, santificação, temor, respeito, mais tempo para orar, desejo de frequentar a casa do Senhor, leitura bíblica, evangelização, serviço com dedicação. Essas “... petições... (é) segundo a... vontade (de) Jesus...”, 1Jo.5.14 para cada um de nós. Na verdade, tem muitas outras “... coisas que (podemos) pedir (que) Jesus...”, 1Jo.5.14 nos dará. Que fique bem lembrado que você pode pedir qualquer “... coisa (mas é preciso saber que vai depender da)... vontade (de) Jesus...”, 1Jo.5.14 responder afirmativamente, negativamente ou que você deve esperar. Lembre-se! Tudo que é de valor espiritual, material e moral é digno de ser incluído em nossas orações e a condição é: “... segundo a... vontade (de) Jesus...”, 1Jo.5.14. Logo, devo orar primeiro, planejar depois. Faça pedido, não dita respostas. Não podemos exigir de Deus, mas “... que... (seja) segundo a... vontade (de) Jesus...”, 1Jo.5.14 em nosso favor. O que peço recebo... Conclusão: Porque Ele ouve. O profeta Isaías disse certa vez: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir”, Is.59.1. Deus está atento às nossas orações. Cada um de nós pode ter “... a confiança que...”, 1Jo.5.14 Deus se interessa pelo nosso bem-estar; “... ele nos ouve”, 1Jo.5.14. “... A confiança que temos...”, 1Jo.5.14 é que Deus se importa com o nosso benefício; “... ele nos ouve”, 1Jo.5.14. “... Jesus nos ouve”, 1Jo.5.14; é o bastante para todos nós. Até mesmo o juízo é um dedo da mão amorosa de Deus, efetuando aquilo que seu amor deseja; “... ele nos ouve”, 1Jo.5.14. O que peço recebo. Aqui está em foco o crente que sabe como orar e sobre o que deve orar. Agora, veja bem: Quem está em pecado e em degradação espiritual, como espera “... que... ele nos ouvirá (?)”, 1Jo.5.14. O evangelho de João afirma “... que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”, Jo.9.31. “... Jesus nos ouve”, 1Jo.5.14 quando pedimos iluminação espiritual, conhecimento de Deus, ser cheio do Espírito Santo, frutificação, gratidão e buscar uma vida de comunhão. Deus tem ouvido a sua oração? O que pedimos recebemos? Saiba que “... esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14. Que Deus abençoe e atenda as nossas orações! Rev. Salvador P. Santana

MORTE.

MORTE Nem todos irão passar pela morte. O próprio Jesus já sabia disso ao dizer: “... alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28). Muitos crentes devem almejar este dia, mas, conforme diz o texto, somente “... alguns...” (Mt 16.28) não irão passar pela morte. Logo é difícil saber se é você, um parente, amigo ou inimigo ao qual está reservada a bênção do transporte (arrebatamento) para o Reino dos céus. Por isso, amados, é dever estarmos preparados para um inevitável encontro com Cristo, seja através de uma morte súbita ou através do arrebatamento. Você está preparado, ou você pensa que é eterno o viver neste mundo? O livro de Jó declara que “o homem, nascido de mulher, vive breve tempo...” (Jó 14.1) e o salmista completa ao dizer que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). Muitos pensam que somente os de mais idade morrem. Estão totalmente enganados. Os fetos, os recém-nascidos, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, todos; exatamente isso, todos morrem. Todos estão “na lista de espera ou na expectativa de ser chamados" para partir deste mundo. Você no mínimo deve se lembrar dos seus dias passados, quando podia curtir junto a seus pais a sua meninice, mas o tempo passa rápido. Com quantos anos você está? Viu como passa depressa? Talvez você já tenha atingido os seus setenta ou oitenta anos, mas como diz o salmista: “... o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). Suponha que você faça parte desses “alguns” relatados no livro de Mateus. Faça uma pergunta a você mesmo. Que dia será esse no qual você será tomado? Está perto ou longe? O que resta saber é se você está preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois “vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). Na realidade nada o homem vale, não passa de pó e, portanto, é preciso ser dependente de Deus. Enquanto estiver neste mundo é dever saber que sempre você estará entre a incerteza e a certeza, ou seja, a incerteza se você irá ou não partir subitamente, seja por morte natural ou por arrebatamento. A certeza é que todos terão que se apresentar diante do trono, montado para prestação de contas. Fique sabendo que muitos irão ficar decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, isto devido à não aceitação da salvação em Cristo Jesus (eleição e regeneração). Não se sabe se é medo da morte em si, ou se é medo do encontro com o Rei dos reis e Senhor dos senhores que muitos têm demonstrado. Mas de uma coisa é preciso ter plena certeza: todos irão partir, de um jeito ou de outro. Prepare-se! Daí, quando esse dia chegar, o Senhor Jesus “... lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4). A morte e o arrebatamento são o único meio de adentrar o céu, isto é, caso você creia unicamente no nome precioso de Cristo Jesus, caso contrário, a pena para aqueles que rejeitam aceitar a salvação em Cristo é o merecido inferno. Portanto, não fique amedrontado tentando fugir, se esquivar dizendo que não quer morrer ou coisa parecida, pois, quando Deus determinar a sua partida, quem irá impedir? Veja o que diz Moisés: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão” (Dt 32.39). A partida deste mundo é algo certo na vida de todo e qualquer ser humano. Faz-se necessário que cada um fique atento e vigilante com a sua vida espiritual, pois o mais precioso aos olhos de Deus é "seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). E mais, “... alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt 16.28). Logo, não tenha medo da morte! Deus nos abençoe. Rev. Salvador Santana

sexta-feira, 2 de julho de 2021

PINTURA.

PINTURA Desde os altos céus até as profundezas da “terra de que cuida o SENHOR... Deus; os olhos do SENHOR... Deus, estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano.” (Dt 11.12) para mostrar ao homem que “no céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” (Sl 115.3). O cuidar de Deus é espetacular e belo. Todas as tardes e manhãs é possível contemplar as “... muitas, SENHOR, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco; ninguém há que se possa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar.” (Sl 40.5). Ao olhar para “... os céus (que) são obra das suas mãos;” (Hb 1.10) é nítido Deus “mostrar as maravilhas da sua bondade...” (Sl 17.7) e a beleza da sua criação para mostrar aos homens que a renovação e transformação, a pintura, a beleza da natureza se renovando a cada manhã pertence a Ele somente. O poder de Deus é tremendo e imensurável diante de toda a natureza. É possível cada homem “levantar ao alto os olhos e ver. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.” (Is 40.26). Dê uma boa olhada no hipopótamo, “ele é obra-prima dos feitos de Deus; quem o fez o proveu de espada.” (Jó 40.19). “Se um rio transborda, ele não se apressa; fica tranquilo ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Acaso, pode alguém apanhá-lo quando ele está olhando? Ou lhe meter um laço pelo nariz?” (Jó 40.23, 24). Ora, se Deus criou todas as coisas, então, é necessário “observar (com mais atenção) as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Sim, o homem tem muito mais valor que todas as coisas criadas neste mundo. Tanto é que “... no dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados.” (Gn 5.1, 2). É por esse motivo que Deus tem total poder para “criar em mim, ó Deus, um coração puro e renovar dentro de mim um espírito inabalável.” (Sl 51.10). Da mesma forma que “Deus é o que edifica as suas câmaras no céu e a sua abóbada fundou na terra; é o que chama as águas do mar e as derrama sobre a terra; SENHOR é o seu nome.” (Am 9.6). Ao olhar para o seu futuro não precisa se preocupar, mesmo porque Deus é “quem farta de bens a sua velhice, de sorte que a sua mocidade se renova como a da águia” (Sl 103.5). É possível acreditar que o único que pode “converter (você é o) ...SENHOR, e (daí você) será convertido; renovado os seus dias como dantes” (Lm 5.21) “... a fim de viver para Deus...” (Gl 2.19). Assim como Deus tem poder sobre toda a natureza para mudar as suas cores, as suas formas, conservar todas as coisas, nutrir, alimentar, sustentar tudo, Ele não “... é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;” (At 17.25). A pintura com que o Senhor pintou “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” (Sl 19.1) desta mesma forma o homem “... não (pode) desanimar; pelo contrário, mesmo que o ... homem exterior se corrompa, contudo, o ... homem interior se renova de dia em dia.” (2Co 4.16) através da “... boa mão de... Deus sobre você.” (Es 7.9). Por todas as pinturas orquestradas pelo dono de tudo é preciso engrandecer “... àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.20, 21). Rev. Salvador P. Santana

Ec.5.8-6.12 - POR QUE ACUMULAR?

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Júlio Paulo Zabatiero Tavares. POR QUE ACUMULAR? Ec.5.8-6.12. Tópicos para reflexão. “Dinheiro na mão é vendaval. Na vida de um sonhador. Quanta gente aí se engana. E cai da cama com toda ilusão que sonhou. E a grandeza se desfaz. Irmão desconhece irmão. Dinheiro na mão é solução e solidão.” – Interpretado por Paulinho da Viola. A letra dessa música aponta para os riscos e fragilidades da riqueza, pois pode acontecer do “rico se deitar com a sua riqueza, abre os seus olhos e já não a vê”, Jó 27.19. A riqueza pode destruir pessoas, amizades e parentescos. A mesma canção, porém, fala que “dinheiro na mão é solução”. Revela a ambiguidade com que tratamos a questão do dinheiro, já que ele é necessário para a sobrevivência e o bem-estar. O texto em análise oferece a reflexão sobre o dinheiro e as riquezas. Ser rico pode ser uma bênção de Deus, porque “... vemos (que) ... boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu (riqueza); porque esta é a sua porção”, Ec.5.18. A riqueza pode não ser uma bênção porque “onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem (pode gerar briga devido um não querer trabalhar); (então) que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os verem com seus olhos? (É como se toda a riqueza escorregasse pelos dedos)”, Ec.5.11. O escritor fala que “é doce o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir (de tanta preocupação de perder em suas aplicações)”, Ec.5.12. Assim como no tempo de Salomão, ainda hoje “vemos grave mal debaixo do sol: as riquezas que seus donos guardam para o próprio dano (isto pode acontecer quando brigam por herança e poder)”, Ec.5.13. No texto, a riqueza é ‘vaidade’ (quatro vezes), contra uma vez afirmando que ela “... é dom de Deus”, Ec.5.19. Talvez eu não queira aceitar, mas Deus é o Senhor de toda a vida humana. Está nas mãos do “... SENHOR empobrecer e enriquecer; abaixar e também exaltar”, 1Sm.2.7. Tópicos para reflexão. 1 – Em que consiste a bênção de Deus? O texto de Ec.5.17-6.1, 2 então em contraste. O primeiro parágrafo mostra o que é a bênção de Deus; o segundo, mostra a sua ausência, a sua negação. Vemos as bênçãos de Deus, ainda que seja “nas trevas (apertos, dificuldades, pobreza, doença, mesmo assim, o homem pode) ... comer em todos os seus dias...”, Ec.5.17. “... Vemos (ainda que a bênção de Deus) ... boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho (salário como recompensa) ... porque esta é a sua porção”, Ec.5.18. As bênçãos de “... Deus (são) conferidas ao homem... (em forma de) riquezas (salário, aplicações) e bens (capital) e lhe deu poder para (não somente administrar, mas também para) deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus”, Ec.5.19. Em outra Escritura ainda fala que “nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho... (como é bênção de Deus, só pode) vir da mão de Deus”, Ec.2.24 essa oportunidade de se alimentar. Parte também das mãos de Deus, a bênção “... do homem... regozijar-se e levar vida regalada”, Ec.3.12. Como tudo vêm das mãos de Deus, então, “... não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras ...”, Ec.3.22 “... porquanto para o homem... (todas essas bênçãos) o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol”, Ec.8.15. A bênção de Deus é que o homem desfrute o resultado do seu trabalho. Este é o critério para o valor do dinheiro e da riqueza: só são legítimos se forem conseguidos pelo trabalho da família. A riqueza conseguida de forma injusta, sem trabalho, não é digna, não pode ser considerado parte da bênção de Deus, ainda que em última análise – também, “... Deus (é) quem confere riquezas (ao) homem, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, mas Deus não lhe concede que disso coma (por ter ganhado de forma fraudulenta); antes, o estranho o come; também isto é vaidade e grave aflição”, Ec.6.2. Deus é o Senhor de todas as coisas, o autor de todas as coisas, ou seja, nada acontece no mundo sem que Deus, mesmo não a realizando diretamente, não seja Senhor. Exemplo disso é que o pecado não é causado por Deus; mas o fato de que o ser humano peca, não nega a soberania de Deus. A soberania de Deus está sobre todas as coisas. Riqueza e pobreza, saúde ou doença, qualquer coisa e todas as coisas da vida, são dom de Deus. Muitas vezes, “... com muito enfado, com enfermidades e indignação (raiva provocada por alguma injustiça)”, Ec.5.17, ainda assim, podemos ser gratos a Deus pelas bênçãos recebidas. É verdade que todos nós enfrentamos “... os poucos dias da vida que Deus (nos) dá ... com ... fadiga debaixo do sol ...”, Ec.5.18, mas nem por isso, podemos negar que Deus nos enche de bênçãos. Sabemos que “... todos os nossos dias se passam ... (tão rápido) como um breve pensamento”, Sl.90.9, daí, nem eu e nem você, “... se lembrará muito dos dias da ... vida (boa ou má), porquanto Deus (sempre) nos encheu o coração de alegria”, Ec.5.20. Muito do que acontece em nossas vidas é consequência de nossos próprios pecados, por este motivo, “vemos que há um mal debaixo do sol e que pesa sobre os homens:”, Ec.6.1 “o homem a quem Deus conferiu riquezas ... Deus não lhe concede que disso coma; antes, o estranho o come; também isto é vaidade e grave aflição”, Ec.6.2. Tudo na vida humana acontece debaixo do senhorio divino, mas nem tudo é bênção de Deus para nós. A bênção de Deus está ligada à justiça na vida do homem. Deus abençoa quem pratica a justiça. A riqueza, ou a não riqueza, é bênção para quem “... afadiga debaixo do sol ...”, Ec.5.18. Trabalhar e usufruir o fruto do trabalho é dom e bênção de Deus, na medida em que são feitos com integridade, justiça e sem opressão, por isso, “se vires em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e da justiça, não te ... maravilhe de semelhante caso; porque o que está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram”, Ec.5.8, mas é preciso saber “... o SENHOR sonda os corações”, Pv.21.2. 2 – A vaidade da vida e o culto a Mamom. Mamom é o termo utilizado para se referir à riqueza e bens materiais. O evangelista Lucas declara que “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas (Mamom, RC)”, Lc.16.13. Então, pode ser perigoso “... acumular para nós ... tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19. Precisamos investir em “... ajuntar para nós ... tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam”, Mt.6.20 para evitar cultuar Mamom, “... não podeis servir a Deus e a Mamom. {ou as riquezas}”, Mt.6.24. Os demais parágrafos do texto de Eclesiastes mostra a vida com riqueza, mas sem a bênção de Deus. A vaidade da vida se dá quando “... alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e se a sua alma não se fartar do bem (com honestidade), e além disso não tiver sepultura (ser expulso de casa, enterrado como indigente, preso), digo que um aborto é mais feliz do que ele”, Ec.6.3. Não haverá bênção de Deus para este homem, “pois debalde (em vão) vem o aborto (inútil o nascimento dessa criança) e em trevas se vai (para não aproveitar a vida desonestamente), e de trevas se cobre o seu nome (por fazer coisas não aprovadas por Deus)”, Ec.6.4. Esse aborto não adorará Mamom, porque “não viu o sol, nada conhece. Todavia, tem mais descanso do que o outro (que entregou a sua vida para as riquezas)”, Ec.6.5. A hipótese de Salomão é se, “ainda que aquele (aborto) vivesse duas vezes mil anos, mas não gozasse o bem (buscando a Deus no lugar da riqueza, ainda assim, fala o Pregador:) ... porventura, não vão todos para o mesmo lugar (sepultura)?”, Ec.6.6. É por este motivo que “todo trabalho (honesto) do homem é para a sua boca (satisfazer o seu paladar); e, contudo, nunca se satisfaz o seu apetite”, Ec.6.7. Dependendo da escolha; Mamom ou o Senhor de todas as coisas, “... que vantagem tem o sábio sobre o tolo (sem juízo)? Ou o pobre que sabe andar perante os vivos?”, Ec.6.8. A desvantagem é para aquele que prefere as riquezas. Para Salomão que experimentou a riqueza, “é melhor a vista dos olhos (apreciar a riqueza, pois não peca ou ficar contente com o que tem) do que o andar ocioso (percorrer) da cobiça (desejo ardente, mas); também isto é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.6.9. Nenhum de nós “... nada ... trouxe para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.7. Muitos daqueles “... que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências (forte desejo) insensatas (sem juízo) e perniciosas (prejudicial), as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9. O acúmulo de riqueza de uns sem a devida bênção de Deus, é fruto do pecado! Somos diferentes das demais criaturas de Deus. Devemos “observar as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, nosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valemos nós muito mais do que as aves? E por que andamos ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam”, Mt.6.26,28. A orientação de Deus é que “... não andemos ansiosos pela nossa vida, quanto ao que havemos de comer ou beber; nem pelo nosso corpo, quanto ao que havemos de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Qual de nós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?”, Mt.6.25,27. Houve um homem muito rico, “... Salomão ... contudo ... em toda a sua glória, não se vestiu como qualquer dos (pássaros ou dos lírios do campo)”, Mt.6.29. Precisamos ter a certeza que, “... se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a nós (que somos) ... homens de pequena fé ...”, Mt.6.30. O conselho é que “... não nos inquietemos, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?”, Mt.6.31. Quem tem essa preocupação são aqueles que não conhecem a Deus e, “... que procuram todas estas coisas; pois nosso Pai celeste sabe que necessitamos de todas elas”, Mt.6.32. A nossa obrigação é “buscar, pois, em primeiro lugar, o ... reino (de) Deus e a sua justiça, e todas estas coisas (pão, veste e bebida) nos serão acrescentadas”, Mt.6.33. Não podemos cultuar Mamom, “... não (podemos) nos inquietar com o dia de amanhã (pensando que irá faltar), pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”, Mt.6.34. Foi por isso que Salomão falou que “quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”, Ec.5.10. Enquanto não reconhecermos que “o proveito da terra é para todos; (e, de que) até o rei se serve do campo”, Ec.5.9, vamos continuar tentando ajuntar riqueza neste mundo e daremos muito mais valor às riquezas. Saiba que “doce é o sono do trabalhador (honesto), quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir”, Ec.5.12 devido a sua ganância e adoração ao seu deus Mamom que não lhe oferece proteção. O nosso Brasil é muito abençoado por Deus, mas a injustiça barra “... socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”, At.20.35. 3 – A ilusão das riquezas e a vida abençoada. A ilusão da riqueza é “grave mal visto debaixo do sol: as riquezas que seus donos guardam para o próprio dano (traficantes, ladrões, desvios verba pública, propinas)”, Ec.5.13. É tão incerta essa ilusão do culto a Mamom, pela simples razão, “e, se tais riquezas se perdem por qualquer má aventura (perda do emprego, aplicação errada, prisão), ao filho que gerou nada lhe fica na mão”, Ec.5.14. Não é à toa que Salomão fala que “... o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem. (Diz ainda que) quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama o vinho e o azeite jamais enriquecerá”, Pv.23.21; 21.17. A ilusão da riqueza precisa se deparar com o homem que, assim “como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e do seu trabalho nada poderá levar consigo”, Ec.5.15. De que adianta servir ao deus Mamom sendo que partirá deste mundo de mãos vazias? É como fala o texto: “Também isto é grave mal: precisamente como veio (nu), assim ele vai; e que proveito lhe vem de haver trabalhado para o vento? (quando coloca em primeiro lugar as riquezas)”, Ec.5.16. Por que acumular riqueza? Conclusão: Salomão encerra o texto falando sobre a fragilidade humana. A vida só tem valor quando é vivida debaixo da soberania de Deus. Tiago fala que “nós não sabemos o que sucederá amanhã. Que é a nossa vida? Somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devemos dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo”, Tg.4.14,15. Na linguagem de Eclesiastes, “... quem sabe o que é bom para o homem durante os poucos dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como sombra? Quem pode declarar ao homem o que será depois dele debaixo do sol?”, Ec.6.12. Nenhum de “nós ... sabe o que sucederá amanhã ...”, Tg.4.14. Somente Deus é que tem controle sobre o futuro. Verdade é que, “a tudo quanto há de vir (na vida do homem) já se lhe deu o nome (todos os acontecimentos), e sabe-se o que é o homem (fraco e passageiro), e que não pode contender com quem é mais forte do que ele (Deus)”, Ec.6.10. Dinheiro na mão é vendaval quando é usado e conseguido em obediência a Mamom. É solução para os nossos problemas quando é adquirido e usado em obediência a Deus. Fique “... certo que há muitas coisas que só aumentam a vaidade (ilusão, desejo falso), mas que aproveita isto ao homem?”, Ec.6.11. Discussão: Sua atitude em relação ao dinheiro e bens materiais corresponde à vontade de Deus, ou é baseada na visa mundana? Quanto mais você deseja de riqueza para viver feliz neste mundo? Você deseja ser “... bem-aventurado ... (em) comer pão no reino de Deus (ou prefere aqui e agora?)”, Lc.14.15. Rev. Salvador P. Santana