domingo, 8 de novembro de 2009

NÃO TEMER, Is.41.13

NÃO TEMER


Is.41.13



Introd.: Algumas personalidades dizem não ter medo: Nelsinho Piquet não teme consequência de denúncia; Ministro Edson Lobão não teme guerra federativa por recursos do pré-sal; Maradona não teme críticas após derrotas; Dunga não teme violência em Cruzeiro do Sul; Ana Paula Padrão não teme interferência da Universal.

Nar.: Israel estava exilado, humilhado, sofrendo e sem esperança fora do seu país; estava com muito medo.

O profeta anuncia a libertação garantindo que Deus os trará de volta para começar uma nova vida.

Propos.: Você não precisa temer nada neste mundo.

Trans.: Não perca a esperança [...]

1 – Estamos seguros, Is.41.13, “[...] te tomo pela tua mão direita [...]”.

Não podemos ficar temerosos porque “[...] eu sei que o SENHOR é grande e que o nosso Deus está acima de todos os deuses”, Sl.135.5.

Não vou temer “[...] porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia”, 2Tm.1.12.

O profeta usa o pronome pessoal “[...] te [...]”, Is.41.13 para informar que Deus é um ser pessoal e que fala diretamente com seu servo.

Escuta bem! Qualquer situação enfrentada por você Deus pode “[...] te tomar (no sentido de ser persistente, ser apanhado rapidamente, ser urgente, ficar segurando) [...]”, Is.41.13 para “[...] revestir (você) de forças [...]”, 2Tm.4.17.

Tenha a certeza: Quando Deus faz a promessa Ele é file para cumprir.

Ele não faz como o homem; segurando pelos cabelos, braço, perna, pescoço.

Qual é a parte do teu corpo que Deus segura? “[...] pela tua mão direita [...]”, Is.41.13.

A “[...] mão direita [...]”, Is.41.13 fala de direção, que Deus vai “[...] adiante de nós por todo o caminho, para nos procurar o lugar [...] para nos mostrar o caminho por onde havemos de andar [...]”, Dt.1.33.

Precisamos ficar temerosos?

Não temas!

2 – Somos ajudados, Is.4.13, “[...] e te digo: Não temas, que eu te ajudo”.

Aponta um momento em que Deus tenha abandonado você. NUNCA!

Deus age mais uma vez de uma forma pessoal ao usar o pronome pessoal na 2ª pessoa do singular, “[...] te [...]”, Is.41.13 para mostrar que é íntimo, amoroso, que se importa com você.

Quando Deus “[...] disser (alguma coisa): [...]”, Is.41.13, na verdade Ele deseja falar ao seu coração, ordenar algum mandamento ou lhe fazer alguma promessa.

E neste caso é a promessa de “[...] Não temer (qualquer prova, não ficar amedrontado por qualquer situação ou problema) [...]”, Is.41.13.

Sabe por que dessa promessa? Porque “Não há outro [...] semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para [...] ajudar [...]”, Dt.33.26 cada um de nós.

A promessa é pessoal, “[...] eu te (pr) ajudo (socorre, apoia)”, Is.41.13 em todos os momentos.

Qual é a Palavra de Deus para nós neste dia? Não temer.

Por quê? Porque estamos seguros, porque somos ajudados.

Quem faz a promessa?

Conclusão: A promessa não é feita por homens mortais.

A promessa não é feita por deuses estranhos.

A promessa não é feita por criaturas de outro mundo, se é que existe.

A promessa é feita e confirmada pelo “[...] SENHOR (Deus único e verdadeiro. Quem é esse? O) [...] teu Deus (o ser supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo) [...]”, Is.41.13.

A fim de confirmar essa promessa para você não temer, Paulo e o salmista fala: “[...] o Senhor é fiel [...] O SENHOR é fiel em todas as suas palavras [...]”, 2Ts.3.3; Sl.145.13.

Não tema!

ALEGRIA MAIOR

ALEGRIA MAIOR


A volta para casa é um momento muito esperado e, porque não dizer, um dos mais felizes. Tanto para aquele que está chegando quanto para aquele que está aguardando o retorno de alguém existe muita expectativa. Os jornais apresentaram nesta segunda-feira, logo no início da noite, a volta para o lar após o término do feriado prolongado. As notícias foram de que “O trânsito já apresentava lentidão em algumas das principais rodovias paulistas na tarde de hoje, volta do feriado prolongado de Finados (02/11/09)”– HTTP://www.estadao.com.br/noticias. É triste relatar, mas muitas pessoas não conseguem chegar ao destino. Alguns são por pura imprudência, outros não voltam devido a imperícia de terceiros. Uma grande maioria perde a condução ou são impedidos por problemas técnicos. É neste exato momento que o desespero começa a tomar conta de muitos corações devido a não presença do ente querido ou do grande amigo.

A decisão tomada ou forçada de não voltar para o lar se complica ainda mais quando se trata de filho querido, aceito e bem tratado dentro de casa. Neste momento os pais entram em desespero. A situação fica mais complicada quando os pais não sabem qual é o paradeiro do filho, como ele está se alimentando, se está em repouso ou passando por alguma tribulação. Até parece que os dias e a noites ficam paralisadas. A cada dia o sufoco aumenta por não saber notícias. A procura se torna intensa nas casas dos parentes, amigos, vizinhos, hospitais, delegacias e, como que numa última busca incessante, eles são procurados nos necrotérios. Estima-se que, por ano, cerca de 200 mil pessoas desaparecem, destas, 50 mil são crianças e adolescentes. Para todos estes casos não existe outra saída. Nesse momento de luta, desespero, perda total ou parcial é apenas “Confiar os [...] cuidados ao SENHOR, e ele [...] sustentará [...]”, Sl.55.22 o pai desesperado para suportar toda ou qualquer adversidade.

Jesus conta uma parábola (história curta baseada em fatos verdadeiros com o fim de ensinar lições a respeito do Reino de Deus) que terminou com um final feliz. Aconteceu que “[...] Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres”, Lc.15.11,12. A verdade é que muitos filhos agem de caso pensado. Planejam por longos anos como fazer para conquistar uma grana a mais, um bem móvel ou imóvel com mais facilidade. Muitos por meios escusos, ajudados ou não, fazem de tudo para trapacear, roubar e se possível matar seus próprios pais para adquirir o objeto desejado. O filho pródigo (gastador), pelo que tudo indica, já havia planejado o golpe financeiro. O desejo maior dele era somente “[...] ajuntar tudo o que era seu, partir para uma terra distante e lá dissipar todos os seus bens, vivendo dissolutamente (desregrado)”, Lc.15.13 tal como muitos tem feito nestes dias.

Pelos cálculos humanos parecia não haver mais possibilidade de rever o filho dentro de casa. O filho estava afortunado, em terra distante, influenciado pelos amigos, sendo aproveitado e quem sabe, até mesmo sendo “[...] tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atraiu e (o) seduziu”, Tg.1.14. Que bruto golpe! Mas, como todo pai aguarda ansioso o retorno do filho para o seu domicílio original, ele jamais perdeu a esperança. É possível que este pai do filho perdido tenha feito a mesma pergunta do salmista: “E eu, Senhor, que espero? (e a resposta foi das mais surpreendentes) [...]”, Sl.39.7. Exatamente, esse pai aflito não precisou correr atrás, enviar cartas, pedir alguém para procurar o filho perdido. Ele preferiu aguardar e dizer bem alto: “[...] Deus (o Senhor eterno) é a minha esperança”, Sl.39.7. Não deu outra. A partir do momento em que ele esperou, Deus interveio fazendo com que o filho gastador de fortuna “[...] se levantasse, fosse para seu pai. (A reação do progenitor não podia ser outra quando) Vinha (o) filho ainda longe [...] seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou”, Lc.15.20.

Não existe alegria maior do filho de Deus que voltar para servir a Jesus Cristo de todo o coração, mesmo porque, o próprio “Jesus [...] afirma que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”, Lc.15.10.

Rev. Salvador P. Santana