sábado, 22 de janeiro de 2011

ESFORÇO E DEDICAÇÃO

ESFORÇO E DEDICAÇÃO


Os homens alimentam desejos internos e outros externos impostos pela sociedade, por isso tornam-se competitivos. Atualmente, cresce o número de pessoas que procuram os melhores cursos, as melhores universidades, bons empregos com melhores salários. Ainda continua na moda a procura por corpos perfeitos, academias bem mais preparadas para atender ao público e que consigam oferecer um corpo perfeito. Outros tantos investem nas cirurgias plásticas, no “[...] adorno (enfeite) [...] que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato (luxo) de vestuário” (1Pe.3.3), com o desejo de andarem na moda. Ei! Nada de pensar que você deve andar desgrenhada, amassada, mal cheirosa, pelo contrário, faz-se necessário cuidar muito bem do corpo físico.

Conforme o relato do rei Salomão é preciso que cada um “considere todas as obras que fizeram as suas mãos, como também o trabalho que você, com fadigas, [...] fez; e eis que tudo é vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito há debaixo do sol” (Ec.2.11). Salomão quer transmitir a ideia de que neste mundo “[...] tudo passa rapidamente, e você voa” (Sl.90.10) e que “[...] nada (você) tem trazido para o mundo, nem coisa alguma pode levar dele” (1Tm.6.7).

Em meio a tanta correria e busca por algo passageiro, muitos se esquecem de buscar o principal para a vida neste mundo e para logo depois da morte, a eternidade. Alguns pensam e recitam o provérbio de que “[...] é só gozo e alegria que se veem (diante dos olhos, pois); matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Come e bebe, que amanhã morrerás” (Is.22.13). Na verdade o homem prefere viver neste mundo com dificuldades, dores, angústias, perturbações, perdas, sofrimentos do que “[...] alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts.5.9). Todos devem saber que a salvação em Cristo Jesus é mais perfeita, mais querida e necessita ser “[...] mais desejável do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e (essa salvação deve ser) [...] mais doce do que o mel e o destilar dos favos” (Sl.19.10).

Outro desejo precisa nascer dentro do coração humano para ser buscado e alimentado, visto que muitos deste mundo não têm esperança de viver eternamente, mesmo porque lhes falta a “[...] fé [...] sem (a qual) é impossível agradar a Deus [...] (todos, sem exceção) que se aproxima de Deus (deve) crê que ele existe [...]” (Hb.11.6) para insistir “[...] na [...] perseverança [...] (a fim de) ganhar a sua alma” (Lc.21.19). Mas, alguns poderão dizer que para alcançar o reino de Deus não tem necessidade de esforço próprio, basta apenas crer e obedecer. Pelo contrário, cada um tem a responsabilidade de “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd.1.3). Sim, essa disposição para buscar o bem espiritual deve nascer em cada coração, pois “[...] os mortos, os grandes e os pequenos, (estarão) postos em pé diante do trono [...] e (cada um será) [...] julgado, segundo as suas obras, conforme o que se achar escrito nos livros” (Ap.20.12).

Essa disposição deve ser “[...] diligentemente [...]” (Jd.1.3), ou seja, com esforço e dedicação. Sendo assim, é impossível outra pessoa fazer por você, logo, cada um é responsável pelos seus atos diante de Deus.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MUITO OU POUCO RECURSO

MUITO OU POUCO RECURSO


A pobreza é muito relativa. Alguns são “[...] pobres, mas enriquecem a muitos; (outros) nada tem, mas possui tudo”, 2Co.6.10. Humanamente falando é muito estranho pensar desta forma porque mais de 90% da população mundial não “[...] possui recurso deste mundo, e [...] (a todo instante) padece necessidade [...]”, 1Jo.3.17. Muitos destes, além de não terem o que comer e vestir, são privados do teto, do saneamento básico, do trabalho, da assistência médica, do direito à educação, ao lazer e até mesmo do descanso. O restante da população, cerca de 10%, detém toda a riqueza da terra, é possível até que eles costumem “[...] dizer: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, (mas é preciso) [...] saber que (segundo o conceito de Deus, esse homem) [...] é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”, Ap.3.17.

O filho de Deus não tem necessidade de possuir bens materiais deste mundo para ser considerado rico. Para o bem da verdade, tudo quanto o homem possui não é dele, pois todas as coisas “[...] que agora existem e a terra [...] têm sido entesourados para fogo [...]”, 2Pe.3.7 e ninguém poderá levar nada daquilo que tenha conseguido ajuntar. O próprio Jesus aconselha a “não acumular [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19. Não queira pensar que, a partir deste momento, você deva mudar-se para uma choupana, que volte a usar o fogão a lenha, trocar a rede elétrica por lamparina, os vestidos de sedas por saco de algodão, o carro completo por uma charrete, a cidade pela roça, não. Deus não deseja que seus filhos retrocedam ao lugar de pobreza de onde vieram. Caso “[...] a sua riqueza (tenha) prosperado, não ponha nela o coração”, Sl.62.10, pois em muitos casos, aqueles “[...] que querem ficar ricos caem em tentação, e ciladas, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9, ou seja, se a riqueza atrapalha a sua comunhão com Deus; abandone-a para que “[...] o Deus da esperança te encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejas rico de esperança no poder do Espírito Santo”, Rm.15.13.

Ao falar sobre esperança, Paulo aponta para a “[...] pátria (que) está nos céus, de onde também (os servos de Deus podem) aguardar o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”, Fp.3.20. É por este motivo que o Deus de todo poder quer o bem para os seus. Isto é mostrado quando o “[...] Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de (todo o seu povo) [...] para que, pela sua pobreza, (muitos se) [...] tornassem ricos”, 2Co.8.9 espirituais. Veja bem, ainda que o seu recurso financeiro neste mundo seja pouco, contudo, “[...] a riqueza da glória (do Pai celeste) [...] concede que (cada um) seja fortalecido com poder [...]”, Ef.3.16 para suportar as adversidades da vida. A partir de então, cada um terá a ousadia de dizer como Paulo: “tudo posso naquele que me fortalece”, Fp.4.13 para “[...] aprender a viver contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11. Logo, a riqueza ou pobreza não tem poder de trazer felicidade a qualquer homem deste mundo,

Ter muito ou pouco recurso deste mundo não tem muita importância “porque para [...] Deus não há acepção de pessoas”, Rm.2.11, principalmente para aquele que busca servir a Deus com fidelidade, mesmo porque, o que tem mais valor é a “[...] escolha (que) Deus (faz dentre todos aqueles que estão no) [...] mundo [...] (o) pobre (não necessariamente de bens, mas de espírito), para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam [...]”, Tg.2.5. Eis o motivo de Jesus insistir com os seus servos para “[...] ajuntar [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam”, Mt.6.20, daí sim, estes serão riquíssimos.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 8 de janeiro de 2011

O ALVO DE JESUS CRISTO

O ALVO DE JESUS CRISTO


Em quase todas as oportunidades que Jesus esteve com seus discípulos, Ele contava parábolas (história curta ou comparação baseada em fatos verdadeiros com o fim de ensinar lições a respeito do Reino de Deus, ou de sabedoria ou moral – Bol).

Anterior ao pronunciamento do “ide [...] fazei discípulos de todas as nações [...]”, Mt.28.19, Jesus alertou a todos os seus discípulos sobre a possibilidade de algum “[...] homem [...] possuir cem ovelhas [...]”, Lc.15.4. O número é extremamente expressivo, visto que, é suficiente para sustentar uma grande família. Não precisa nem colocar na ponta do lápis para fazer contas, basta apenas medir pela produção da lã, do leite, da carne, do couro e outros derivados. Na verdade o que Jesus deseja é mostrar aos filhos de Deus a urgência e a necessidade da evangelização dos perdidos e o resgate daqueles que estão afastados. Ao olhar para o Reino de Deus o Mestre declara que “[...] perdendo uma (das) ovelhas [...]”, Lc.15.4, ainda que a porcentagem seja insignificante, 1%, ela tem grande valor para o Reino Eterno. Cada um que faz parte “[...] da família da fé”, Gl.6.10, ainda que esteja temporariamente afastado, é preciso reconhecer que “a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso”, 1Co.12.7. Ao falar sobre o ser proveitoso Paulo deseja que na mente do cristão esteja impregnado o anseio por ajudar, produzir e ser útil ao seu próximo. Não importa se ele já passou pela igreja, se está afastado ou, ainda que seja um incrédulo. Todos devem receber total atenção e incentivo para participar e ter a oportunidade de ouvir dos lábios do próprio “[...] Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”, Mt.25.34.

O grande amor de Jesus Cristo em favor do homem perdido, é que, caso alguma ovelha se extraviar, a porcentagem maior, 99%, ou seja, “[...] as noventa e nove (são) deixadas no deserto [...]”, Lc.15.4. Isto não quer dizer que estas ficarão desnutridas, desamparadas, entregues ao perigo. Não, além dos textos correlatos, são assegurados aos servos do Mestre, de que, “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali estará no meio deles”, Mt.18.20. A presença santa de Cristo é a mais perfeita proteção para, até mesmo, aquele que “ainda que [...] ande pelo vale da sombra da morte, não (deve) temer mal nenhum, porque (o) SENHOR estará [...]”, Sl.23.4 com ele.

O grande alvo de Jesus Cristo em contar parábolas aos membros da IPB de Itapuí é para mostrar-lhes que cada um tem o dever de ir “[...] buscar [...] (a) ovelha que se perdeu, até encontrá-la [...]”, Lc.15.4 a fim de todos “[...] estarem junto a Deus [...]”, Sl.73.28.

Rev. Salvador P. Santana