quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Jo.1.1-5 - JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO Jo.1.1-5 Introd.: A respeito da vida de Jesus Cristo muitos têm dúvida quanto à sua Pessoa. “Chegou... aos ouvidos do rei Herodes (que) Jesus... expelia... demônios e curava... enfermos... porque o nome de Jesus já se tornara notório; e alguns diziam: João Batista ressuscitou dentre os mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas. Outros diziam: É Elias; ainda outros: É profeta como um dos profetas”, Mc.6.14,13, 15. Alguns pensam que Ele foi um grande homem, um filósofo, um revolucionário ou até mesmo um grande estadista Judeu. O homem dá muito mais valor a Nostradamus, ao Fantástico, ao Big bang – a grande explosão, do que na Palavra de Deus. Nar.: O apóstolo João nos apresenta Jesus como sendo Deus, que, “por intermédio dele, foram feitas todas as coisas, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”, Jo.1.3. Jesus é o único que pode trazer vida ao homem e expulsar toda escuridão espiritual. Propos.: Jesus Cristo é o meu viver. Trans.: Jesus Cristo... 1 – É Deus. Se você aceita a Bíblia como única regra de fé e prática, então é possível acreditar que Jesus é Deus. O texto fala que “no princípio (de todas as coisas) era o Verbo (Jesus) ...”, Jo.1.1. Outro texto fala que “Jesus é antes de todas as coisas...”, Cl.1.17. Mas, antes que houvesse mundo “... o Verbo (Jesus) estava com Deus...”, Jo.1.1. Interessante fazer essa anotação para entender que Jesus também é Deus, Ele faz parte da Trindade. Quando “... disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem... desçamos e confundamos ali a sua linguagem...”, Gn.1.26; 11.7, fala sobre a reunião do Pai, do Filho e do Espírito Santo para tomar certas decisões. É por este motivo a reafirmação de que “... o Verbo (Jesus) era Deus.”, Jo.1.1 no princípio. Para confirmar essa verdade Jesus “... disse que Deus é seu próprio Pai... (e que) Ele e o Pai são um.”, Jo.5.18; 10.30. Eis o motivo do evangelista João falar que “Jesus estava (no princípio) com Deus”, Jo.1.2 e, “... que não teve princípio de dias, nem fim de existência...”, Hb.7.3. Esse mesmo Jesus... 2 – Fez todas as coisas. Jesus esteve “... junto do Pai... antes que houvesse mundo.”, Jo.17.5. Sendo assim é fácil perceber que Jesus participou do conselho de “todas as coisas...”, Jo.1.3, “no princípio, criando... os céus e a terra (e) também... o homem à sua imagem, conforme a sua semelhança...”, Gn.1.1,26. Quando a Bíblia fala que “todas as coisas foram feitas...”, Jo.1.3, nada pode ficar de fora. Em “... Jesus, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos (espirituais e humanos), sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.”, Cl.1.16. É interessante notar que “... por intermédio (de) Jesus...”, Jo.1.3, eu e você “... vivemos, e nos movemos, e existimos...”, At.17.28. Isto acontece porque “na mão (de) Jesus (o próprio Deus) está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano.”, Jó 12.10. Que possamos aceitar que “... sem Jesus, nada do que foi feito se fez.”, Jo.1.3, principalmente a vida diária na presença de Deus. Jesus Cristo... 3 – É vida para o homem. Já fora dito que “... assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.”, Jo.5.26. Sabe-se que “... Jesus é o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Ele.”, Jo.14.6. “Jesus é a porta. Se alguém entrar por Ele, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.”, Jo.10.9. É por este motivo que João fala que “a vida estava nele...”, Jo.1.4 “... antes da fundação do mundo... (quando fomos) escolhidos nele... para sermos santos e irrepreensíveis...”, Ef.1.4. Quando somos alcançados, ou melhor, “... a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;”, Jo.1.12. Essa vida só é alcançada quando “... a vida (que é Jesus) é a luz dos homens.”, Jo.1.4, e, aquele que “... segue (a) Jesus não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.”, Jo.8.12. Todo “aquele que tem o Filho de Deus tem a vida...”, 1Jo.5.12, logo... Conclusão: Jesus expulsa toda escuridão espiritual. A escuridão espiritual nem eu e nem você consegue expulsar. O único que tem poder é Jesus. Como Jesus é Deus, então Ele é “a luz (que) resplandece (torna evidente o que está) nas trevas...”, Jo.1.5 e não consegue enxergar a vida eterna. Jesus Cristo é “... a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.”, Jo.1.9 sem direção. Jesus Cristo sendo o “... mais valente do que (o valente), vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava...”, Lc.11.22 “... e as trevas não prevalecem contra a luz (que é) Jesus Cristo...”, Jo.1.5. Creia em Jesus Cristo! Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A MELHOR ESCOLA

A MELHOR ESCOLA Todos os homens, de qual profissão for, têm que passar pela sala de aula e dar respostas aos seus professores a respeito do dever de casa, da tarefa em sala ou para resolver alguma questão referente a qualquer matéria em foco que ele consiga ou não desenvolver, com ou sem maestria. Embora nestes últimos dias, os professores não recebem o respeito e nem o salário que merecem, é preciso dizer que eles são excelentes como “... trabalhadores... dignos... do seu salário...” (Lc 10.7) e todos os alunos e ex-alunos precisam considerá-los pelo que fazem. Outros professores foram escolhidos para exercerem um papel fundamental para o reino de Deus. “Porque eu (Deus) os escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois (de você), a fim de que guarde o caminho do SENHOR e pratique a justiça (agir de acordo com os mandamentos de Deus) e o juízo (julgamento feito de acordo com a vontade de Deus) ...” (Gn 18.19). Estes, chamados de mestres, por terem sido “... instruídos por Deus que devem amar uns aos outros;” (1Ts 4.9) não têm a mesma conquista que os professores seculares têm, de receberem um salário mensal pelo trabalho desenvolvido. Os professores que trabalham para o crescimento do reino de Deus não têm nenhuma proposta de aumento salarial, mesmo porque, trabalham por amor e não recebem qualquer ajuda financeira, apenas o material didático e um "muito obrigado". Muitos destes tutores são advindos das escolas públicas e particulares ou são pessoas que, além de serem doutrinadas por Jesus, se esforçam para aprenderem mais e, daí, transmitem os seus conhecimentos obtidos em sala de aula. Eles fazem parte do corpo docente e discente da rede de ensino da Escola Bíblica Dominical. Dá para notar que a Escola Dominical é bem diferente da secular. Nesta, geralmente, quem sabe é o catedrático e naquela, os dois se ensinam mutuamente. A comemoração do dia da Escola Dominical é um marco para homens e mulheres que se esforçam para transmitir os ensinos bíblicos. Esse esforço aconteceu em 1780, no coração do inglês Robert Raikes. Ele, desejoso de atender às necessidades das crianças nas ruas de Gloucester, proporcionou a elas o direito à educação moral e cívica, a ler e a escrever. E para alimentar a vida espiritual, ensinou-lhes também o catecismo da igreja. Daí, nasceu a Escola Dominical. No Brasil, o seu início se deu em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis – RJ, com cinco crianças. Deus usou poderosamente esses missionários escoceses da Igreja Congregacional, Robert Read Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley. Estes não tiveram a preocupação que o inglês tivera do ensino secular, mas concentraram esforços para ensinar a seus alunos lições que valorizavam a vida religiosa e espiritual de cada pessoa. Com o decorrer dos anos, foi se aprimorando ainda mais o ensino e estendeu-se aos adultos, jovens e adolescentes. Nos dias atuais, cada IPB tem a preocupação, de todos os domingos, se reunir com o propósito de transmitir os ensinos da Palavra de Deus a fim de inculcar na mente e no coração os verdadeiros valores do reino dos céus. Afinal, qual escola é melhor para criar o seu filho? As duas. Tanto a secular como a Dominical. Mas, é preciso saber diferenciar uma da outra. A escola convencional prepara o aluno para o mercado de trabalho, a vida acadêmica e, algumas vezes, para o relacionamento pessoal competitivo. A escola bíblica conduz o homem até Cristo. Esta era a função da lei: “de maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.” (Gl 3.24). Aio era um “tutor, isto é, um guardião e guia de meninos. Entre os gregos e os romanos, o nome era aplicado a escravos dignos de confiança que eram encarregados de supervisionar a vida e a moralidade dos meninos pertencentes à elite. Aos meninos não era nem mesmo permitido sair de casa sem a sua companhia, até que alcançassem a idade viril. No caso dos judeus, o menino completava a maioridade aos treze anos”. Deus sempre se interessou por educar o homem por completo. É interessante notar que nos primórdios dos tempos, em especial, na época de Abraão, cerca de 2.500 a.C., não havia prédios escolares como os atuais. Somente em 722 a.C. é que os judeus começaram a construir sinagogas que serviram para o ajuntamento de crianças e adultos com uma finalidade específica: adorar e orar a Deus e estudar as Escrituras. Note bem a diferenciação de uma escola para a outra. Nesta, a chamada bíblica, crianças e adultos participam juntos e aprendem juntos sobre as Santas Escrituras. Naquela, oferecida pelo governo ou particular frequentada apenas segundo a faixa etária, eles não estudam a Palavra de Deus. Antes de haver prédios públicos, o ensino acontecia dentro dos lares. A responsabilidade estava sobre os ombros dos pais. A ordem era simples: aprenda primeiro, para depois ensinar. É exatamente isto o que está registrado por Moisés: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt 6.6,7). O salmista corrobora com estas palavras, ao dizer: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Sl 78.3, 4). A Escola Dominical é mais que preciosa, é de fato a melhor escola implantada neste mundo porque nela e através dela, as famílias se ajuntam e podem “... aprender a temer ao SENHOR todos os dias que na terra viver e as ensinar(á) a seus filhos.” (Dt 4.10). Mais que depressa, pais e filhos devem e precisam participar da Escola Bíblica Dominical a fim de “... crescerem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2Pe 3.18). Rev. Salvador P. Santana

Mt.24.15-28 - OS DIAS FINAIS.

OS DIAS FINAIS Mt.24.15-28 Introd.: O que você espera para os dias finais de sua vida neste mundo ou, que destino você terá quando Cristo voltar para resgatar a sua igreja? Fique sabendo que “... o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé... (e) nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”, 1Tm.4.1; 2Tm.3.1. Nar.: O texto aponta para o futuro, principalmente em relação a Israel, sobre a invasão romana, mas também, lança luz para o Dia em que Jesus voltará para resgatar a Sua igreja. Propos.: “... Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”, Am.4.12. Trans.: Nos dias finais... 1 – Haverá profanação do sagrado. Transforma em pergunta o “quando...”, Mt.24.15 do texto para você. “Quando...”, Mt.24.15 haverá a profanação do sagrado? Houve e haverá profanação em várias épocas. Antíoco Epifânio (215 a.C. – 162 a.C.), governou a Síria (175 a.C. – 164 a.C.). Em 170 a.C. – 167 a.C. Antíoco Epifânio sacrificou um porco sobre um altar a Zeus (religião grega – deus dos céus) sobre o altar do holocausto em Jerusalém. “... Os livros da lei... (foram) atirados ao fogo depois de rasgados... (quem) praticava a circuncisão... (era) levado à morte...”, 1Mb.1.56, 61. “Quando, pois, vemos...”, Mt.24.15 a profanação em nossos dias? Falar contra Deus, menosprezar a Bíblia, fazer chacota, piada, menosprezar o nome de Cristo. “... O abominável (sujo, horrível, detestável de ídolos continua com a sua) ... desolação...”, Mt.24.15 como sendo uma devastação querendo varrer o evangelho e o povo de Deus da face da terra – como aconteceu na Alemanha nazista. Essa profanação “... de que falou o profeta Daniel...”, Mt.24.15, 530 a.C. Babilônia, Dn.9.27 acontece em nossos dias, além dos incrédulos investir contra, vemos o culto irracional, mirabolante, trocas de favores, campanhas. Perceba que “... no lugar santo...”, Mt.24.15, templo físico e do Espírito Santo, o coração, ainda impera todo tipo de pecado. O conselho de Jesus serve para mim e você; “... (quem lê entenda)”, Mt.24.15 o que acontece em sua vida, no seu lar, dentro do templo e no meio da sociedade. No dia final... 2 – Haverá fuga. A “... fuga...”, Mt.24.16 aconteceu no ano 70 d.C. “porque... (foram) dias... de vingança (do próprio Deus), para se cumprir tudo o que está escrito”, Lc.21.22. “Então... (essa) fuga...”, Mt.24.16 pode acontecer de várias maneiras: menosprezar a comunhão, rejeitar a Bíblia, o não desejo para a oração e por fim, abandonar a fé. Faça uma análise sobre “... os que estiverem na Judeia...”, Mt.24.16, eu e você, a parte fiel a Deus na separação das tribos. A “... fuga para os montes”, Mt.24.16 aponta para um aproximar-se mais de Deus em oração e entrega. Perceba que, “quem estiver sobre o eirado...”, Mt.24.17, no mais alto nível espiritual, continue se santificando, fazendo justiça, se entregando, obedecendo com mais fervor. É por este o motivo que eu e você “... não (podemos) descer...”, Mt.24.17 ao mais baixo nível espiritual. Busque não querer “... tirar de casa (física, o coração) alguma coisa”, Mt.24.17 que impeça o seu crescimento espiritual – pornografia, palavras indecorosas, queixume, discórdia. A fuga vale também para “... quem estiver no campo...”, Mt.24.18, remete para o Salmo 23 onde fala a respeito da alimentação, do cuidado e das vestes de santificação. A orientação do Mestre é que “... não voltemos atrás (desistindo, rejeitando, negando o cuidado) para buscar a sua capa.”, Mt.24.18, o bem mais precioso nos tempos bíblicos. Quanto o texto aponta para a interjeição “ai...”, Mt.24.19, fala sobre a tristeza, o pesar, a preocupação de Jesus que ainda serve para os nossos dias. “Ai das que estiverem grávidas...”, Mt.24.19 porque os filhos foram arrancados, tirados à força – 70 d.C. e na volta de Cristo – e dos filhos gerados para o evangelho. “Ai... das que amamentarem naqueles dias!”, Mt.24.19, de última hora tentando buscar a Cristo – filhos mortos e muitos no retorno de Cristo morrerão eternamente. Diante desse quadro de pavor, desespero, angústia, Jesus ordena que todo o seu povo deve começar a “orar...”, Mt.24.20. “Orai para que a vossa fuga (tentar escapar da ira de Deus) não se dê no inverno (chuva, tempestade enviada por Deus que pode impedir transitar com facilidade), nem no sábado”, Mt.24.20, dia de adorar, servir, buscar a Deus – encontro nos ares; acontecerá a separação eterna. O “porque nesse tempo haverá grande tribulação...”, Mt.24.21 fala sobre o ato de prensar, imprensar, pressão, opressão, aflição, angústia apontando muito mais para o Dia final, quando Cristo voltar para resgatar a sua igreja. Pode ser no último tempo “porque... como (fala Jesus) desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.”, Mt.24.21 a fuga para tentar escapar da ira de Deus; então virá o fim. Antes do dia final... 3 – Deus concede a Sua misericórdia. O advérbio de negação “não (tem a finalidade de negar o verbo) tivessem...”, Mt.24.22 acontecido no passado, na eternidade pelo próprio Deus, para marcar os eleitos. Veja que “... aqueles dias... não tendo... sido abreviados...”, Mt.24.22, mutilados, encurtados, reduzidos, diminuídos haveria problema eterno, porque “... ninguém seria salvo...”, Mt.24.22. “... Mas, por causa dos escolhidos (na eternidade), tais dias serão abreviados.”, Mt.24.22 para extirpar a dor, o sofrimento, a angústia. Nos dias finais... 4 – Haverá enganação. Você tem ouvido os charlatões? Presta atenção nas ofertas: sair da crise, enriquecer, ser curado, restabelecer o casamento depois que o outro está casado. “Então...”, Mt.24.23, você acredita nessas dádivas? A resposta de Jesus é clara e simples: “... se alguém nos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;”, Mt.24.23, suspeita, desconfia do santo que faz muito milagre. Veja que a razão é descomplicada, “porque surgirão (futuro) falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais (prevê eventos notáveis) e prodígios (milagres; finalidade:) para enganar, se possível (o salvo não cai, mas pode balançar), os próprios eleitos”, Mt.24.24; caia fora! Muitos, “portanto, (podem ser enganados) se lhes disserem: Eis que ele está no deserto (que fala de sede, fome, morte)!, não saia. Ou: Ei-lo no interior da casa (dizendo que é a única que pode servir a Deus com fidelidade)!, não acredite”, Mt.24.26. Nos dias finais... Conclusão: Todos serão alertados. “Veja (com os olhos da fé) de que Jesus nos tem predito.”, Mt.24.25 desde os tempos antigos através da Sua Palavra. Leia a Bíblia! Perceba “porque (Jesus alerta e alertou a todos, devido a urgência da missão), assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.”, Mt.24.27 para resgatar a Sua igreja. “Onde estiver o cadáver (dos ímpios, mortos, condenados ao inferno), aí se ajuntarão os abutres.”, Mt.24.28, urubus a procura de carniça para “... serem atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”, Ap.20.10. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

1Cr.4.10 - MUDAR A HISTÓRIA.

MUDAR A HISTÓRIA 1Cr.4.10 Introd.: Falamos diversas vezes: Essa pessoa não muda mesmo. É possível mudar a nossa história, mas é preciso haver interesse do portador da mudança. Vemos em nossas vidas a reprodução de muitos erros que nossos pais cometeram. Alguns filhos rejeitam por completo os vícios, a vida devassa, a bebida, os erros matrimoniais tais como “Asa (que) fez o que era reto perante o SENHOR, como Davi, seu pai”, 1Rs.15.11. Outros “fazem o que é mau perante o SENHOR... andando no caminho (perverso de seus pais) ... e no seu pecado...”, 1Rs.15.34. Nar.: Ao fazer a leitura de primeiro Crônicas o autor, que é o próprio Deus, começa dizendo: “Os filhos de Judá foram: Perez, Hezrom...”, 1Cr.4.1, mas, no verso nove parece haver uma interrupção, uma mudança de pensamento, daí, retorna novamente no verso onze com a genealogia. A Bíblia fala sobre “Jabez (que) foi mais ilustre (honrado, importante) do que seus irmãos...”, 1Cr.4.9 e ele também é descendente de Judá. É possível que Deus queira nos mostrar que muitas vezes ficamos com vergonha da nossa própria família pensando que somos os únicos errados na face da terra. Não é somente em minha família que existem pessoas de má fama, perverso, ladrão, prostituta, traficante, adúltero, mãe solteira, procurado pela justiça, barraqueiro. Até mesmo na família de Jesus existem pessoas de má índole. Judá é o quarto filho de Jacó com Lia, “... mas Jacó amava mais a Raquel do que a Lia...”, Gn.29.30. Jacó teve quatro mulheres: Raquel, Lia, Zilpa e Bila, mas Judá rejeitou esse mau exemplo do pai de ter várias mulheres e se casou com uma “... mulher Cananeia...”, Gn.38.2. Foi da brilhante ideia de Judá “... vender (José) aos ismaelitas (e) ... seus irmãos concordaram”, Gn.37.27. Algo mais trágico acontece na vida de Judá: Ele “... possuiu... a sua nora... havia gêmeos no seu ventre”, Gn.38.16, 27, Perez e Zera. Em meio a toda essa desordem no seio da nossa família “... Deus (pode) escolher as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolher as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;”, 1Co.1.27. E assim Deus fez, escolheu Judá para ser o antepassado de Jesus Cristo. Assim relata o livro de Mateus: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque; Isaque, a Jacó; Jacó, a Judá e a seus irmãos; Judá gerou de Tamar a Perez e a Zera...”, Mt.1.1-3 e Jabez. Propos.: Vamos evitar repetir a história perversa dos nossos pais. Trans.: Procure mudar a sua história... 1 – Invocando a Deus. “Jabez (fez a opção por) invocar (clamar, gritar, convocar) o Deus (Trindade santa) de Israel...”, 1Cr.4.10 para o seu auxílio. Devemos pedir ajuda ao Senhor para sermos homens de verdade, tal como “... Jó... (que era) homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal”, Jó 1.1. Busque mudar a história... 2 – Pedindo riqueza. O pedido de auxílio feito por “Jabez... a Deus...”, 1Cr.4.10 não era para ganhar o prêmio acumulado da Mega-Sena ou da lotofácil. “Jabez... (pede que) Deus... o abençoe [...]”, 1Cr.4.10 na vida física, material, espiritual, familiar e financeira. É preciso destacar o que “Jabez... (está querendo) dizer: Oh! Tomara (que situações possíveis e impossíveis, em qualquer tempo) ...”, 1Cr.4.10, que eu seja “... abençoado (por) Deus...”, 1Cr.4.10, principalmente com a bênção da salvação. Mas “Jabez (eu e você estamos neste mundo, portanto, precisamos pedir a) ... Deus... que... me alargues as fronteiras (salário, bens, saúde, vida estudantil e família) ...”, 1Cr.4.10. Mudar a história é pedir... 3 – Proteção. Assim como “Jabez (eu e você devemos pedir) ... que seja comigo a mão (de) Deus...”, 1Cr.4.10 para nos conduzir, acariciar, pegar no colo e “... me fazer repousar em pastos verdejantes. Levar-me para junto das águas de descanso; refrigerar-me a alma. Guiar-me pelas veredas da justiça por amor do nome (de) Deus”, Sl.23.2, 3. Junto a essa proteção “... Deus (pode) ... me preservar (produzir o antídoto contra o) ... mal...”, 1Cr.4.10. Assim como Jesus orou: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”, Jo.17.15 contra homens perversos, homossexualismo, “... prostituição, impureza, lascívia (desejo sexual), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias...”, Gl.5.19-21. Quando Deus nos protege, serve para “... que (de) modo (algum) não me sobrevenha aflição...”, 1Cr.4.10 ferido, magoado, aborrecido descontente com os pecados praticados. É possível mudar a nossa história quando... Conclusão: “... Invocamos a Deus...”, 1Cr.4.10 com todo o nosso coração. Pedimos a “... bênção (de) Deus (para) alargar as nossas fronteiras...”, 1Cr.4.10 de amor, perdão, companheirismo, disposição para o serviço na casa de Deus. Clamar para “... que a mão (de) Deus seja conosco (para) ... nos preservar do mal... (e) não... sobrevenha aflição [...]”, 1Cr.4.10 sobre a nossa vida por andarmos em caminhos tortuosos. Sim, você pode mudar a sua história porque “... Deus lhe concede o que (você) tem pedido”, 1Cr.4.10. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

2Jo - AGARRE-SE À VERDADE.

AGARRE-SE À VERDADE, 2Jo.1-13. Objetivo: Motivar a andar na verdade. Nar.: A estratégias das seitas (partido separa de um grupo maior) é o trabalho de visitação aos lares. Duplas vão de casa em casa, distribuindo literatura e divulgando os seus ensinos – Testemunhas de Jeová e Mórmons. O segredo dessa estratégia: a família é o campo mais eficaz para se lançar a semente de ideias religiosas. Nos tempos do apóstolo João, o cristianismo cresceu com o trabalho “diariamente perseverando... de casa em casa... não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo. Jamais deixando de... anunciar coisa alguma proveitosa...”, At.2.46; 5.42; 20.20. Os falsos mestres ensinavam heresias (pensamento diferente), no entanto, a Palavra de Deus alerta de que eles são “... insubordinados (não submetem a nenhuma autoridade apostólica), palradores (falador de palavras ferinas) frívolos (vão) e enganadores... (a ordem) é fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe (vergonha) ganância ($)... entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões”, Tt.1.10, 11; 2Tm.3.6. O objetivo de João foi encorajar aqueles irmãos a permanecerem firmes na fé e na verdade. A orientação é que, “se alguém vier ter conosco e não trouxer esta doutrina (de salvação), não o recebamos em casa, nem lhe demos as boas-vindas”, 2Jo.10. Esta carta é conhecida como “o cartão postal” de João, por causa da sua brevidade e dos seus ricos detalhes. A carta nos incentiva a andar na verdade. 1 – Conhecemos a verdade. João inicia a carta falando sobre “... presbítero... senhora eleita... filhos e... a verdade”, 2Jo.1. A escrita é “por causa da verdade que permanece (entre eles) em nós e conosco estará para sempre”, 2Jo.2 a fim de ser divulgada a todos os homens. O texto apresenta três destaques: A – O remetente. Primeiro, o evangelista se apresenta como “o presbítero...”, 2Jo.1, como autor ou remetente da carta. A palavra “... presbítero...”, 2Jo.1 significa “ancião” ou “aquele que é mais velho”. Trata-se de um termo bíblico bastante conhecido entre os apóstolos. Paulo plantava igrejas “e, promovia-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros...”, At.14.23. O primeiro concílio da Igreja Primitiva “... reuniram os apóstolos e os presbíteros...”, At.15.6. Há qualificações espirituais para alguém ser eleito e ordenado presbítero: “... Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário... que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo... é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo”, 1Tm.3.1-7. Cada igreja local possuía um conselho de anciãos ou de presbíteros; em “... Éfeso... (tinha) os presbíteros da igreja. (Paulo ordenou a Tito que) ... em cada cidade, constituísse presbíteros...”, At.20.17; Tt.1.5. Os presbíteros se dividiam entre o trabalho de governar e o de ensinar, pois eles eram “... considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidiam bem, com especialidade os que se afadigavam na palavra e no ensino”, 1Tm.5.17. Os presbíteros também são homens de “... oração...”, Tg.5.17. João, portanto, se apresenta como “o presbítero...”, 2Jo.1, prática comum entre os apóstolos, tal como o exemplo de Pedro, “... presbítero como eles...”, 1Pe.5.1. B – Os destinatários. Os destinatários são “... à senhora eleita e aos seus filhos...”, 2Jo.1. “... A senhora eleita...”, 2Jo.1 refere-se a uma igreja local conhecida por João, sendo “... seus filhos...”, 2Jo.1, os membros individuais que dela participavam. Pedro usou termo semelhante ao dizer sobre “aquela que se encontra em Babilônia, também eleita...”, 1Pe.5.13. Ele não estava falando acerca da sua esposa, mas usou o termo feminino para descrever a igreja de Cristo. O mais interessante é a descrição que João faz da Igreja ao dizer que “... amava na verdade e não somente ele, mas também todos os que conhecem a verdade”, 2Jo.1 buscam amar uns aos outros. A palavra “... verdade...”, 2Jo.1 aparece quatro vezes referindo-se à realidade divina, aquilo que é real em última análise, o próprio Deus. Há quatro lições importantes aqui: A – A “... verdade (existe) ...”, 2Jo.1. Ela não é subjetiva, mas objetiva. A “... verdade...”, 2Jo.1 não é relativa, mas absoluta. Ela não é individual, mas universal. A “... verdade...”, 2Jo.1 não é abstrata, mas pessoal. Deus é a verdade. Jesus é “... a verdade...”, Jo.14.6, “... a palavra (de) Deus é a verdade”, Jo.17.17 e, “o Espírito (é a) ... verdade, que o mundo não pode receber...”, Jo.14.17; B – A “... verdade...”, 2Jo.1 pode ser conhecida. Ela não é inacessível e vem até nós por meio da revelação pessoal de Jesus e a iluminação do Espírito Santo; C – O conhecimento da “... verdade...”, 2Jo.1 produz o amor ou nos dá acesso ao amor divino, isto porque “a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor”, 2Jo.3; D – O conhecimento e a permanência na “... verdade...”, 2Jo.1 é algo eterno e duradouro. A “... verdade...”, 2Jo.1 estará conosco para sempre. Fomos introduzidos pela fé e devemos “... crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo...”, 2Pe.3.18. João saúda a igreja com “a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor”, 2Jo.3. Aqui João apresenta dois aspectos da verdade: A – O acesso à verdade – Temos acesso à verdade por meio da “... graça... (e da) ... misericórdia...”, 2Jo.3. Paulo fala que temos acesso à verdade pelo motivo de “... Deus, ser rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça somos salvos”, Ef.2.4, 5. Através desse grande amor de Deus, “... mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1. É preciso saber que somos salvos pela graça de Deus. Só podemos ter acesso, porque Deus decidiu se autorrevelar, porque “tudo... foi entregue (a) Jesus por seu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”, Mt.11.27; B – A fonte da verdade – vem “... da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai...”, 2Jo.3. A fonte dessa “... graça... misericórdia e a paz... (é o próprio) Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai...”, 2Jo.3. João associa a Pessoa de Jesus com a Pessoa de Deus, isto porque, “Jesus e o Pai são um”, Jo.10.30. “... Jesus (nos trouxe) a graça e a verdade...”, Jo.1.17 para ser colocada em nosso coração. 2 – Andemos na verdade. João vai direto ao principal assunto da sua carta: “... andar na verdade...”, 2Jo.4. “... Andar na verdade...”, 2Jo.4 significa viver ou comportar-se de forma obediente a Deus e à sua Palavra, em todas as áreas da vida. João faz um elogio: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai”, 2Jo.4. Na terceira carta João repete essa mesma alegria: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade”, 3Jo.4. João faz uma petição: “E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.5. A explicação: “E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor”, 2Jo.6. Três lições: A – Um mandamento: “... que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.5. Trata-se de uma ordem antiga de Deus: “não se vingar, nem guardar ira contra os filhos do seu povo; mas amarás o seu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR. Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus”, Lv.19.18, 34. Este é o “... mandamento novo... o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.5. Amar não é uma opção é uma ordem coletiva de Deus; B – A definição do mandamento: “... O amor (significa viver) ... andar... (de acordo com) os mandamentos...”, 2Jo.6 do Pai; C – A prática do mandamento: “... é que andemos nesse amor”, 2Jo.6. Amor e obediência são inseparáveis, pois quem ama obedece. O amor cristão é um ato de volição (escolher), e não um sentimento meloso. 3 – Permaneçamos na verdade. Alerta à igreja: “Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo”, 2Jo.7. Quatro perguntas: Quem são eles? “... Muitos enganadores...”, 2Jo.7 ou pessoas que fazem outras cometerem atos errados, e não apenas terem ideias erradas – Westcott, e o pior, ele “... têm saído pelo mundo fora...”, 2Jo.7. O ensino falso corrompe a mente e a conduta. Eles também são “... o anticristo”, 2Jo.7 ou pessoas que são contra ou querem ocupar o lugar de Cristo. O que eles não confessam? Eles “... não confessam Jesus Cristo vindo em carne...”, 2Jo.7. Em todo tempo “... não (podemos) dar crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”, 1Jo.4.1. Eles negam a humanidade de Jesus. De onde eles saíram? Eles “... têm saído pelo mundo fora...”, 2Jo.7. “... Dentre nós mesmos, se levantam homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”, At.20.30. “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”, 1Jo.2.19. Quantos são? Eles são “... muitos enganadores... e o anticristo”, 2Jo.7. O número de enganadores é muito maior do que “... discípulos (de Jesus): A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos”, Mt.9.37. João exorta aos irmãos a permanecer firmes na verdade ou fiéis às doutrinas fundamentais da fé cristã. Ele ordena: “Acautelai-vos...”, 2Jo.8. Significa olhai, contemplai ou vigiai. Há três perigos que precisam ser vigiados: A – O perigo “... para não perder aquilo que temos realizado com esforço, mas para recebermos completo galardão”, 2Jo.8 que se conquistou espiritualmente. O discurso do falso mestre é que ele está nos oferecendo algo novo que não temos, mas na verdade, eles estão roubando a nossa fé. O texto deseja que eu e você “... receba completo galardão”, 2Jo.8. B – O perigo de ir além do que é ensinado na Bíblia. “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”, 2Jo.9. Ultrapassar o que ensina a Bíblia é tão perigoso quanto o ficar aquém do ensino bíblico. É perigoso fazer acréscimos à Palavra de Deus. C – O perigo de ser condescendente (desviar) com os falsos mestres. A reprimenda de João é que, “se alguém vem ter conosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas”, 2Jo.10. A explicativa: “Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más”, 2Jo.11. A Bíblia fala que devemos ser “... hospitaleiro”, Rm.12.13 abrindo as portas aos visitantes. A respeito do falso mestre, o que “... não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas”, 2Jo.10, pois sendo hospitaleiro com os falsos crentes, “... dando-lhes (as) boas-vindas fazemos cúmplices das suas obras más”, 2Jo.11. João era inflexível sobre este assunto por três motivos: A – Não dá ao falso mestre a impressão de que a sua doutrina herética é aceitável; B – Que o filho de Deus não seja contaminado pelo contato e possíveis amizades com o falso mestre; C – Não dá ao falso mestre a munição para usar no próximo lugar onde parasse. João encerra a carta destacando a importância da comunhão e da alegria cristã. Ele fala que o assunto para se precaver do falso mestre não acabou, pois “ainda tinha muitas coisas que lhes escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois esperava ir ter com eles, e conversaria de viva voz, para que a... alegria (deles) seja completa”, 2Jo.12. Ele quer dizer que nada substitui o contato humano. A igreja é uma comunidade relacional. E as relações não devem ser virtuais, mas presenciais. O texto finaliza dizendo que “os filhos da tua irmã eleita (igreja onde João estava) te saúdam”, 2Jo.13. Aplicações práticas: Permaneça na verdade. Seja fiel à sã doutrina. Fica alerta, pois o mundo está cheio de enganadores espirituais. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

1Jo.5.14 - RELAÇÕES FAMILIARES - CASAIS

RELAÇÕES FAMILIARES - CASAIS I João 5.14 Textos básicos: Mt 22.39 I Co 7.4 Gn 1. 27, 28 Ef 5.22 a 33 Gn 2.18 Cl 3. 18, 19 Gn 2. 24 I Pe 3. 1, 7 Gn3. 8 a 20 O QUE É UM CASAL Idôneo: (extraído de um dicionário hebraico) defronte; frente-a-frente; em oposição à; às vistas de; sempre na memória - lembrando sempre; confrontando com a memória; correspondente; mesmo nível; oposto em paralelo; ter em mente. Ou seja: “DOIS IGUAIS, COMPLEMENTARES E OPOSTOS”. Entende-se então que a intenção de Deus na criação do 1O. casal é que eles vivessem "UMA RELAÇÃO COMPLEMENTAR E RELACIONAL DE IGUAL PARA IGUAL". E quanto ao homem ser "cabeça"? A liderança é do homem!!! Mas o que significa esta liderança ??? ELE "deixa pai e mãe" e vai EM DIREÇÃO à mulher. Ser o cabeça não significa colocar a mulher "embaixo", mas compreender que ela está submissa ao marido (submissa = sob a mesma missão) "Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações." I Pe 3.7 "E ambos estavam nus, o homem e sua mulher; e não se envergonhavam." Gn 2.25 UMA SÓ CARNE ESTAVAM NÚS E NÃO SE ENVERGONHAVAM TRANSPARÊNCIA - SINCERIDADE - INTEGRIDADE - RESPEITO Desse modo podemos entender que relações de poder no casamento, disputas de poder, não estavam no plano original de Deus !!! FAMÍLIA FUNCIONAL Funcionalidade NÃO É IGUAL A Estabilidade Funcionalidade: ser exatamente aquilo para que se foi criado. Família Funcional: otimiza todas a funções e faz isso com esforço e alegria CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA FUNCIONAL: 1. Quando entra em crise responde positivamente a ela 2. Têm uma compreensão clara de quem são - não negam passado negro, não mascaram a história, sabem conviver com os defeitos. - enfrentam juntos os conflitos (história do "Lobo de Gúbio"- São Francisco de Assis) 3. Passam tempo juntos 4. A comunicação é clara - regras, funções, papéis, rituais (lugar na mesa, 'bênção') claros e bem definidos - há respeito pelos sentimentos e necessidades individuais, inclusive das crianças. 5. Valorizam uns aos outros - "Lar, doce lar", - aceitação, segurança, proteção, acolhimento, amor, respeito, carinho, etc. 6. Tem contato físico de carinho e afeto. FAMÍLIA DISFUNCIONAL Apresentam o inverso e tudo acima, mais algumas outras características: CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA DISFUNCIONAL 1. Problemas de comunicação - mensagens de DUPLO-SIGNIFICADO, sinais contraditórios e inconsistentes - resultados possíveis: mentirosos, esquizofrênicos, ciumentos crônicos 2. Mascaram a situação - fingem que não há nada de errado, negam as crises, negam as "histórias feias". - resultados possíveis: manias de mentir (mitomania) e roubar (cleptomania) 3. Têm relacionamentos rígidos - papéis e funções no grupo familiar são rigidamente impostos, não há abertura para negociações, o que complica com a adolescência dos filhos - resultados possíveis: comportamentos compulsivos como medo, ansiedade e fobias 4. Desenvolvem relacionamentos de co-dependencia (tipo "sádico x masoquista") - um não vive sem o outro, anulam suas personalidades individuais - resultados possíveis: pessoas frias, que não se envolvem com o mundo exterior, distantes e cínicas; por outro lado podem surgir os "coitadinhos" cobertos de autocomiseração, ou ainda o alcoólico 5. Resistência a Mudanças - faz-se uma opção pela estabilidade e não pela funcionalidade - opta-se pelo "ruim" conhecido, temendo mudanças - resultados possíveis: medo do futuro, ansiedade, insegurança 6. Falta de diferenciação - famílias "frouxas", sem limites, com confusão e papéis, valores frouxos - num extremo oposto há a família tão rígida que nada pode mudar, são os únicos certos do planeta - resultados possíveis no primeiro caso: baixa auto-estima, personalidades fragilizadas, estresse e hipertensão decorrentes de uma vida ativista e descontrolada. - resultados possíveis no outro extremo: pessoas que "não podem errar", perfeccionistas, não admitem a fragilidade e se enchem de angústia e ansiedade sem fim. COMO SALVAR UM LAR/ UMA FAMÍLIA ?  Compreender que a FAMÍLIA é um projeto de DEUS, portanto Ele quer que sejam funcionais. E se Ele quer assim, também agirá para que isso se efetive. ORE POR ESTE OBJETIVO  Seu casamento pode não estar dando certo por causa de feridas que cada um dos cônjuges carrega dentro de si e isso pode estar impedindo a funcionalidade da família. É importante que cada um faça uma reflexão sobre a situação da família e sobre a sua própria, e assim se esforcem na direção de um recomeço, uma restauração  Busque comunicar-se realmente com seu cônjuge UM GIRASSOL PODE QUERER QUE O SOL PARE PARA QUE ELE SE SATISFAÇA COM SUA LUZ ? - O girassol muda sua posição, ele levanta a cabeça e busca o sol, sua fonte de vida. Façamos o mesmo. Se nós percebemos o problema, se nos incomodamos com ele, não adianta muito querer mudar o(a) nosso(a) cônjuge. A mudança, a ação deve começar de nossa parte. ESCOLHA SALVAR SUA FAMÍLIA E FAÇA ALGO POR ELA, MAS COMECE POR VOCÊ ! NO MÍNIMO ... "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" Sl 37.5

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

JESUS CRISTO E A EVANGELIZAÇÃO

JESUS CRISTO E A EVANGELIZAÇÃO Em quase todas as oportunidades em que Jesus esteve rodeado por homens, mulheres, crianças, autoridades civis, políticas e religiosas, Ele contava parábolas; “e sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos.” (Mc 4.34). A explicativa de Jesus é simples e clara quando “Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas, para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.” (Mc 4.11, 12). Anterior ao pronunciamento do “ide... fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28.19) Jesus alertou a todos os seus discípulos sobre a possibilidade de algum “... homem... possuir cem ovelhas...” (Lc 15.4). O número é extremamente expressivo, visto que, é suficiente para sustentar uma grande família. Não precisa nem colocar na ponta do lápis para fazer as contas, basta apenas medir pela produção da lã, do leite, da carne, do couro e outros derivados. Na verdade, o que Jesus deseja é mostrar aos filhos de Deus a urgência e a necessidade da evangelização dos perdidos e o resgate daqueles que estão afastados. Ao olhar para o Reino de Deus o Mestre declara que, se caso, “... perdendo uma (das) ovelhas...”, Lc.15.4, ainda que a porcentagem seja insignificante, 1%, ela tem grande valor para o Reino Eterno. Cada um que faz parte “... da família da fé” (Gl 6.10), ainda que esteja temporariamente afastado, é preciso reconhecer que “a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1Co 12.7), o qual pode trazê-lo de volta ao redil. Ao falar sobre o ser proveitoso Paulo deseja que na mente do cristão esteja impregnado o anseio por ajudar, produzir e ser útil a seu próximo. Não importa se ele já passou pela igreja, se está afastado ou, ainda que seja um incrédulo. Todos devem receber total atenção e incentivo para participar e ter a oportunidade de ouvir dos lábios do próprio “... Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mt 25.34). O grande amor de Jesus Cristo em favor do homem perdido, é que, caso alguma ovelha se extraviar, a porcentagem maior, 99%, ou seja, “...]as noventa e nove (são) deixadas no deserto...” (Lc 15.4). Isto não quer dizer que elas ficarão desnutridas, desamparadas, entregues ao perigo. Não, além dos textos correlatos, são assegurados aos servos do Mestre, de que, “... onde estiverem dois ou três reunidos em nome (de) Jesus, ali estará no meio deles.” (Mt 18.20). A presença santa de Cristo é a mais perfeita proteção para, até mesmo, aquele que “ainda que... ande pelo vale da sombra da morte, não (deve) temer mal nenhum, porque (o) SENHOR estará...” (Sl 23.4) com ele. O grande alvo de Jesus Cristo em contar parábolas às criaturas e a todos os seus filhos é para mostrar-lhes que cada um tem o dever de ir “... buscar... (a) ovelha que se perdeu, até encontrá-la...” (Lc 15.4) a fim de todos “... estarem junto a Deus...” (Sl 73.28) no dia final. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Ec.8 - DA VAIDADE AO QUE TEM SENTIDO.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Eneziel Peixoto de Andrade. DA VAIDADE AO QUE TEM SENTIDO, Ec.8. Tópicos para reflexão. Estamos nos tempos da inversão de valores. Valoriza-se mais a forma do que o conteúdo; mas a aparência do que a essência. Vivemos sempre a buscar as coisas materiais que pode proporcionar prazer. Por outro lado, observa-se, porém, que os dias atuais se caracterizam por um grande vazio existencial. Vivemos em um mundo de ilusões, mas não percebemos. Um mundo em que virtual se confunde com o real. Daí a dificuldade para escapar da vaidade, isto é, da futilidade, rumo ao que de fato tem sentido na vida. Muitos correm, mas não alcançam nada, pois estão correndo atrás do vento. Devemos buscar uma vida centrada; uma vida acima das futilidades deste mundo; uma vida marcada pelo equilíbrio entre o que é material e o que é espiritual, entre o que faz parte da temporalidade e o que é da eternidade. O rei Salomão “viu tudo isso quando se aplicou a toda obra que se faz debaixo do sol (trabalho e relacionamento pessoal. O Pregador fala que) ... há tempo em que um homem tem domínio sobre outro homem, para arruiná-lo”, Ec.8.9. É tão verdadeira esta Palavra que até hoje vemos homens dominando sobre o seu semelhante. Salomão fala dessa forma porque ele “... impôs jugo pesado (sobre o povo de Israel. Também) Roboão (seu filho) ainda... aumentou... Salomão os castigou com açoites, porém Roboão os castigou com escorpiões”, 2Cr.10.11. O rei, filho de Davi, se “aplicou a conhecer a sabedoria (vinda do alto??!!) e a ver o trabalho que há sobre a terra (opressão, escravidão, porque ele “designou (dos estrangeiros) setenta mil para levarem as cargas (madeira, pedra), oitenta mil para talharem pedras nas montanhas, como também três mil e seiscentos para dirigirem o trabalho do povo”, 2Cr.2.18. O próprio Salomão reconhece que os trabalhadores) — ... nem de dia nem de noite vê o... sono nos seus olhos —”, Ec.8.16. O que tem sentido para você? Tópicos para reflexão. 1 – “Para todo propósito há tempo e modo” – a vida prudente. Salomão inicia o texto perguntando: “Quem é como o sábio? ...”, Ec.8.1. O sábio pode ser entendido de duas formas: 1 – “Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas, ou, o conhecimento secular, humano” – BOL; 2 – Pode ser apontando para “... Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria...”, 1Co.1.30 para todos nós. Sendo assim, “... quem sabe a interpretação das coisas? ...”, Ec.8.1, perfeitamente é somente Jesus Cristo. É por este motivo que “... a sabedoria do homem (que sabe onde buscar, ela) faz reluzir (brilho, iluminado) o seu rosto, e muda-se a dureza (física, social e política) da sua face”, Ec.8.1. Quando o homem age dessa forma, faz para não se expor ao perigo. Como Salomão reinava, tinha poder sobre todos, “ele... dizia (aos seus súditos): observa o mandamento do rei (podia condenar à morte), e isso por causa do... juramento (do povo) feito a Deus”, Ec.8.2, pois Deus já havia declarado sobre “... o direito do rei que houvesse de reinar sobre eles”, 1Sm.8.9, daí o povo aceitou e “... o SENHOR... (ordenou que) atendesse à... voz (do povo) ... estabelecendo-lhes um rei...”, 1Sm.8.22. Quando alguém estivesse em julgamento, “não (podia se) ... apressar em deixar a presença do (rei), nem se obstinar (ser teimoso) em coisa má, porque (o rei) ... faz o que bem entende”, Ec.8.3. Como todos nós desejamos viver prudentemente ou encarar qualquer situação com cuidado, quando estiver diante de qualquer autoridade, deve saber que “... a palavra do rei tem autoridade suprema; e quem lhe dirá: Que fazes?”, Ec.8.4. É por isso que “quem guarda o mandamento...”, Ec.8.5 pois “todo homem (deve) estar sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”, Rm.13.1. Quando seguimos a instrução de Deus ‘... não experimentamos nenhum mal (condenação, miséria, calamidade, aflição); e o coração do sábio (que busca em Deus) conhece o tempo (de falar) e o modo”, Ec.8.5, de agir diante das autoridades – roupa social. Como acontece nos tribunais diante do juiz, o réu tem o seu “... tempo (de falar) e modo (de agir diante da autoridade) porque (esse é o) ... propósito (de Deus para o homem – autoridade ordenada por Deus) ... porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem”, Ec.8.6 que deve respeitar, cumprir com as ordens. A vida prudente requer dos “... moços... que, em todas as coisas, sejam criteriosos”, Tt.2.6, ter mente sã, saudável, autocontrole, abater as paixões. Logo, todos os homens precisam “... ver prudentemente como andar, não como néscios (ignorante), e sim como sábios (busca em Deus), remindo (aproveitar) o tempo, porque os dias são maus”, Ef.5.16. Devemos buscar a vida prudente porque “... o fim de todas as coisas está próximo; (então, o melhor é) ser... criterioso...”, 1Pe.4.7, ter mente sã, saudável, autocontrole, abater as paixões. É preciso encarar as situações com cuidado “porque (nós) ... não sabemos o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que (nos) ... declare”, Ec.8.7 como será o dia de amanhã. Sendo assim, “... não (podemos) nos conformar (moldar) com este século, mas transformar-nos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2. O que tem sentido deve ser seguido com cautela... 2 – “Debaixo do sol” – o tempo e o lugar das oportunidades. Eclesiastes repete 27 vezes a expressão: “Debaixo do sol”. Pode indicar tanto um lugar, quanto um tempo. Refere-se ao período de vida do homem sobre a terra. Na visão do Pregador, este é o tempo e o lugar das oportunidades. Pode ser por este motivo que o rei fala que “não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega”, Ec.8.8. “Então, (como não sabemos qual é o dia da morte e nem temos poder sobre as obras de Deus) Salomão exalta a alegria (enquanto vive neste mundo), porquanto para o homem nenhuma coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se (desfrute do) ... trabalho (que) o acompanha nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol”, Ec.8.15. Neste mundo, todos nós podemos “... contemplar toda a obra de Deus e ver que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol (pois é perfeita a obra de Deus); por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a entenderá; e, ainda que diga o sábio (deste mundo) que a virá a conhecer, nem por isso a poderá achar”, Ec.8.17. Neste mundo temos a... 2.1 – Oportunidade para refletir sobre a vida. O ser humano é o único animal que levanta questionamentos e se entrega à busca de respostas. “O Pregador (não foi diferente. Ele), além de sábio, ainda ensinou ao povo o conhecimento; e, atentando e esquadrinhando (exame mais detalhado), compôs muitos provérbios”, Ec.12.9, poemas. “... Debaixo do sol...”, Ec.8.9 “o pregador procurou achar palavras agradáveis (para tentar agradar ao homem??!! Dessa forma não tem como refletir sobre a vida neste mundo) e escreveu com retidão palavras de verdade”, Ec.12.10 segundo o querer de Deus. A fim de refletir sobre a vida, precisamos usar “as palavras do sábio (que busca orientação em Deus) ... como aguilhões (ferrão), e como pregos bem fixados (sobre) as sentenças coligidas (que pode dominar, ser proprietário, as quais são) ... dadas pelo único Pastor”, Ec.12.11, Jesus Cristo. Caso o nosso conhecimento for apenas para a nossa satisfação, não estamos sabendo refletir sobre a nossa vida neste mundo, sendo assim, “... não haverá limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado (cansaço) da carne”, Ec.12.12. A oportunidade que temos para refletir sobre a vida é “ouvir de tudo o que se tem (neste mundo, mas), a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem”, Ec.12.13. Deus é a única razão do nosso viver, eis, então, a... 2.2 – Oportunidade de temer a Deus. A argumentação de muitos é que “ainda há outra vaidade sobre a terra (de que o destino tanto dos bons, os) ... justos (quanto) dos perversos (recebe o mesmo tratamento. Esse olhar é apenas aparente, pois vemos apenas o que se passa neste mundo. Verdade é que aos) justos... sucede segundo as obras dos perversos (são castigados), e (aos) perversos... sucede segundo as obras dos justos (são premiados). Digo que também isto é vaidade”, Ec.8.14, pois não conhecemos o futuro. Devemos saber que “... Deus é bom para com (o seu povo) ... para com os de coração limpo (vamos entender o que acontece neste mundo com os justos e ímpios, somente quando) ... entrarmos no santuário de Deus e atinar com o fim...”, Sl.73.1,17 dos perversos. Salomão tinha a plena certeza dessa bondade de Deus ao afirmar: “Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus”, Ec.8.12. Cada um de nós, também sabe, que “... o perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias; será como a sombra, visto que não teme (reverência) diante de Deus”, Ec.8.13. “Assim (como Salomão) também veremos os perversos receberem sepultura (lápide bem trabalhada) e entrarem no repouso (sepultura da qual não tornará), ao passo que os que frequentam o lugar santo (casa de Deus) foram esquecidos (pelos homens) na cidade onde fizeram o bem; também isto é vaidade”, Ec.8.10. A oportunidade que temos para temer a Deus é porque ainda “vemos como se não executa logo a sentença sobre a má obra (desvios de verbas públicas – por isso), o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal”, Ec.8.11 devido a injustiça que vemos com o desejo de imitá-los. Precisamos aprender que a diferença que existe neste mundo entre o justo e o perverso, não pode interferir em nosso temor a Deus, isto se deve porque “... sabemos com certeza que bem sucede aos que temem a Deus”, Ec.8.12. Muitas vezes “as nossas palavras (são) ... duras para Deus, diz o SENHOR; mas nós dizemos: Que temos falado contra ti?”, Ml.3.13. A resposta de Deus é que “nós dizemos: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos?”, Ml.3.14. Para muitos que estão dentro da igreja o seu pensamento é que “... nós reputamos (considera, acha) por felizes os soberbos (arrogante); também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam”, Ml.3.15. Esse pensamento de que Deus não cuida de nós se esbarra até o momento em que decidimos “... temer ao SENHOR (e) falamos uns aos outros... (que) o SENHOR atentava e ouvia (quando orávamos, pois) ... havia (desde a eternidade) um memorial (livro) escrito diante (de) Deus para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome”, Ml.3.16. A todos os que temem a Deus, “eles serão para Deus particular tesouro, naquele dia que (foi) preparado (volta de Cristo), diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve”, Ml.3.17. É neste dia, no encontro com o Senhor, que “... veremos outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve”, Ml.3.18. Ainda bem que temos a oportunidade de temer a Deus e também temos a... 2.3 – Oportunidade de trabalhar. A vida neste mundo tem a ver com o trabalho. É tão verdadeiro que “o SENHOR DEUS tomou, pois, ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar (preparar a terra) e o guardar”, Gn.2.15. Em todo o livro de Eclesiastes Salomão repete a palavra “trabalho” por 25 vezes. O rei chega a conclusão de que, trabalhar por “trabalhar também (é) aborrecido... (isto porque) ele (se) afadiga debaixo do sol, visto que o seu ganho eu (e você) havemos de deixar a quem vier depois de nós”, Ec.2.18. Quem faz da vida uma oportunidade só para o trabalho pode chegar a conclusão que todo esse empenho “... debaixo do sol... é (apenas) vaidade (correr atrás do vento)”, Ec.2.19. O homem de Deus pode chegar a essa conclusão só pelo fato de procurar saber se aquele que virá depois dele “... será sábio ou estulto (para administrar a herança que está deixando. Isto acontece porque é) ... ele (a sua posteridade – filho ou parente próximo é que) terá domínio sobre todo o ganho das suas fadigas e sabedoria...”, Ec.2.19 que obteve para ajuntar toda riqueza. Caso eu e você não olhar para Deus, “então, o (nosso) coração (ficará) ... empenhado por.... se desesperar de todo trabalho... debaixo do sol”, Ec.2.20. Esse desespero é porque não damos valor a nossa vida ao lado de Deus, mas preferimos as coisas deste mundo. O pior virá quando esse “... homem (perceber que o seu) ... trabalho é feito com sabedoria (vinda de Deus), ciência (soma de conhecimento prático da vida, estudos) e destreza (rapidez, habilidade, talento); contudo, deixará o seu ganho como porção a quem por ele não se esforçou (filho rebelde, separação com litígio); também isto é vaidade e grande mal”, Ec.2.21. Salomão pergunta para si mesmo e para todos nós: “Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?”, Ec.2.22. É possível eu e você responder que temos isto ou aquilo de riqueza, “mas Deus nos dirá: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.20. A oportunidade que temos para “... trabalhar (não pode) ... ser todos os... dias dores, e... desgosto... (e muito menos) até de noite não descansar o... coração...”, Ec.2.23 de tanta preocupação com o trabalho e rejeitando Deus em nosso relacionamento. O trabalho que Deus nos deu não pode ser um peso para nós, sendo assim, “nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho (sem se esquecer de buscar a Deus). No entanto, vi também que isto (o trabalho abençoado) vem da mão de Deus”, Ec.2.24. Por isso é que “tudo quanto nos vier à mão para fazer, façamos conforme as nossas forças, porque no além, para onde nós vamos, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”, Ec.9.10. Ora, se Deus é o nosso alvo maior, então, “será inútil... levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes (esforço); aos seus amados (são abençoados) ele o dá enquanto dormem”, Sl.127.2. O que tem sentido é a... 2.4 – Oportunidade de desfrutar as coisas boas da vida. Assim como Salomão, todos nós podemos “... exaltar (engrandecer, tornar famoso) ... a alegria (por desfrutar de tudo que recebemos das mãos de Deus), porquanto para o homem nenhuma coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol”, Ec.8.15. No desfrute do bem, precisamos saber que tudo quanto temos foi adquirido “... pela graça que (Deus) nos... dá, (por isso não podemos) dizer... (e nem) pensar de (nós) ... mesmos além do que convém (porque não somos nada); antes, pensemos com moderação (evitar exageros), segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um”, Rm.12.3. Ao desfrutar das coisas boas da vida, tem que “ser (com) ... moderação (evitar exageros na comida, bebida e vestes e precisa ser) conhecida de todos os homens. (Agimos dessa forma porque por) perto está o Senhor”, Fp.4.5 nosso Deus. É verdade que não vamos viver para sempre neste mundo, então... 3 – Além do sol – uma visão da vida a partir de outra perspectiva. Todos os homens foram criados para “... viver eternamente...”, Jo.6.51, mas para que esse homem seja agraciado com a eternidade, é preciso olhar para muito mais além deste mundo O meio mais prático de olhar para o futuro é através da “... fé (que) é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”, Hb.11.1. Ao olhar para o futuro que é o próprio Deus, podemos “... contemplar toda a obra de Deus e vê que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol (dificuldades que passamos); por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a entenderá; e, ainda que diga o sábio que a virá a conhecer, nem por isso a poderá achar”, Ec.8.17. Aquele que viveu como todos nós, Jó, pôde dizer que “... sabia que o seu Redentor vivia e por fim se levantaria sobre a terra”, Jó 19.25 para contemplar e viver para sempre na presença de Deus. Assim como Jó, “depois (que tiver) ... (o) nosso corpo revestido da nossa pele (cheia de chaga, podemos ter a certeza que) ... veremos a Deus”, Jó 19.26. É verdade que “vê-lo-emos por nós mesmos, os nossos olhos o verão, e não outros; de saudade... desfalece o coração dentro de nós”, Jó 19.27. Conclusão: Para escapar da vaidade precisamos saber que... “... Tudo passa rapidamente, e nós voamos”, Sl.90.10, então, é melhor “confiar os nossos cuidados ao SENHOR, e ele nos susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”, Sl.55.22. Rev. Salvador P. Santana

Hb.1.4-14 - A SUPERIORIDADE DE CRISTO.

A SUPERIORIDADE DE CRISTO Hb.1.4-14 Introd.: Pelo teor do texto dá a entender que os hebreus praticavam algum culto ou adoravam a anjos, ou ainda, tinham exagerada importância aos anjos dentro do seu sistema religioso. Em nossos dias o culto aos anjos são destaque. Os ditos, louvores de fogo cantam: “Desceu Miguel, e lá vem Gabriel, para tua benção entregar... Olha o anjo aí, tocando em tua cabeça e curando a enfermidade... Desceu um anjo de fogo com a espada na mão, ele veio te dizer que não precisa temer... Vixe, começou o mistério do anjo que marcha no templo, em suas mãos a bandeja com o rolo para te entregar...”. Quem é superior: os anjos ou Cristo Jesus? Nar.: O autor declara que Jesus é “... superior aos anjos...”, Hb.1.4. No A.T. as aparições angelicais sempre aconteceram em situações específicas com o objetivo de anunciar uma intervenção direta de Deus na vida de seu povo. Não se deixe enganar, os anjos “... são... espíritos ministradores, enviados...”, Hb.1.14 por Deus. Propos.: O autor mostra a elevada majestade de Jesus, o Filho de Deus. Trans.: Hebreus deixa claro que... 1 – Jesus é Filho; os anjos são servos. O lugar de destaque sempre foi de “... Jesus (que) é... (o) Filho (de) Deus...”, Hb.1.5; os anjos são apenas servos. Essa afirmação é de perfeita harmonia, “pois a... (nenhum) dos anjos (Deus) jamais disse...”, Hb.1.5 sobre eles serem filhos. É também sobre o “... Filho (que o) Pai... (declara:) eu hoje te gerei...”, Hb.1.5 para “... o... fazer... habitar entre nós, cheio de graça e de verdade...”, Jo.1.14. Como os anjos são apenas servos e criaturas, “... outra vez diz (o texto): Eu lhe serei Pai, e ele (Jesus) me será Filho...”, Hb.1.5. Quando o texto declara que “tendo-se tornado tão superior aos anjos...”, Hb.1.4, Deus quer nos revelar a posição de Cristo que está acima de todo principado e potestade. É por este motivo que Jesus “... herdou mais excelente nome do que (os) anjos”, Hb.1.4, pois quando Ele ordena, todos obedecem. Por causa da superioridade de Jesus “... todos os anjos de Deus o adoram”, Hb.1.6 e, em nenhum outro lugar das Escrituras é falado que devemos adorar a anjos. Essa adoração a Jesus acontece porque, além de Jesus ser o Filho de Deus, somente “... o Primogênito (o primeiro de toda criação foi) introduzido... no mundo...”, Hb.1.6 para trazer-nos a salvação. Portanto, “ainda, quanto aos anjos, (o próprio) Deus... (os) faz ventos (para soprar onde queira), e a seus ministros (ordenados por Deus), labareda de fogo”, Hb.1.7 para queimar o que deseja. A sua crença está baseada em quem? Em Jesus Cristo como o Filho de Deus ou nos anjos que são servos do próprio Jesus? A superioridade de Cristo declara que... 2 – Jesus é Rei; os anjos são súditos (subordinado). Em uma sala de aula, na hora da chamada, se o seu nome não estiver na lista, você não pertence aquela sala. Chegando ao cinema para assistir a sessão, sem ingresso, você será barrado. Não levar o convite para a festa, o segurança não o deixará entrar. O texto fala apenas “... acerca do Filho...”, Hb.1.8; os anjos são completamente excluídos. O “... Filho (de Deus é o único que tem) ... o... trono...”, Hb.1.8. O “... Filho... (assumiu esse) trono... (não por alguns dias, meses ou anos, mas) é para todo o sempre...”, Hb.1.8. É interessante notar que “... o Cetro (vara que rege com tirania, severidade, mas no caso do) Filho... (é) de equidade (retidão, justiça, imparcial) é o cetro do seu reino”, Hb.1.8 que pode abençoar o seu povo. Esse modo do Filho reger o Seu povo é pelo simples motivo de Ele “amar a justiça (aceitável diante de Deus) e odiar a iniquidade...”, Hb.1.9 não cumpre e transgride a lei de Deus. “... Por isso, Deus, o (nosso) ... Deus... ungiu (consagrou) Jesus com o óleo de alegria (devido a Sua coroação, por ter assumido o trono) como a nenhum dos teus companheiros”, Hb.1.9 aconteceu de ser coroado; principalmente os anjos que são apenas súditos. A superioridade de Cristo fala que... 3 – Jesus é o criador; os anjos são criaturas. Aconteceu “ainda...”, Hb.1.10 outro fato na eternidade que muitos de nós desconhecemos. “... No princípio... (de acordo com o Evangelho de João, foi o próprio) Senhor Jesus...”, Hb.1.10 que estava presente na criação de todas as coisas. O próprio “... Jesus (com o Pai e o Espírito Santo) lançou os fundamentos...”, Hb.1.10 para sustentar todas as coisas, até eu e você. É maravilhoso saber que “... os fundamentos da terra, e os céus são obra das... mãos (de) Jesus”, Hb.1.10 como sendo o criador de todas as coisas. Entenda que o texto está falando que Jesus é tudo em todos e que os anjos, “eles perecerão...”, Hb.1.11. “... Sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados...”, Hb.1.11, 12 pois os mesmos não irão mais nos servir quando cada um de nós entrar na Mansão Eterna. Mas, e quanto a Jesus? “... Ele, porém, permanece...”, Hb.1.11 para sempre como criador e Rei de todo o Seu povo. A garantia da eternidade e criação é porque “... Jesus é o mesmo, e os seus anos jamais terão fim”, Hb.1.12 na vida dos seus filhos e servos. A superioridade de Cristo nos mostra que os anjos... Conclusão: São apenas ministradores. O que os anjos não são? Anjos não são filhos; são servos. Anjo não é rei; é súdito, submisso. Anjos não são criadores; são criaturas. É por este motivo que “... a (nenhum) ... dos anjos jamais Deus disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés...”, Hb.1.13. Jesus recebeu esse assento. Precisamos saber e gravar em nosso coração que “... todos (os) anjos são espíritos ministradores...”, Hb.1.14 para prestar um serviço ao Seu Senhor. Algo muito especial que Jesus determinou a “... todos (os seus) anjos (eles) são... enviados para serviço (repetição) a favor dos que hão de herdar a salvação...”, Hb.1.14. Portanto, nenhum de nós tem um anjo da guarda e eles trabalham quando são enviados por Jesus. Jesus deve ser tudo e superior para o seu povo. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

INDEPENDÊNCIA.

INDEPENDÊNCIA Meses depois do Grito do Fico, no dia 07 de setembro de 1822, Dom Pedro foi aclamado imperador do Brasil com o título de Dom Pedro I. Com esse ato, o próprio imperador com todos os brasileiros deu por encerrada a governabilidade de Portugal sobre o país independente. A história mostra que muitos já lutaram, sofreram e padeceram em prol da nação. Algum tempo depois os mesmos que incentivaram Dom Pedro I a assumir o cargo de chefe de estado, o forçaram a passar essa responsabilidade para seu filho, Dom Pedro II. Desta forma aconteceu com outros heróis deste solo. É um grande engano pensar que os costumes mudaram, que houve melhora e sustentabilidade para o necessitado, que os impostos foram reduzidos, que a saúde, segurança, moradia e educação tenham progredido, que a malandragem dos políticos em satisfazer o ego tenha mudado. Só mudou a cara, a feição, mas os atos são iguais ou piores que os anteriores. Ao olhar para todo esse emaranhado de problemas que existem deste o descobrimento do Brasil, acha-se vários conselhos de Deus registrado nas Santas Escrituras para o seu povo. Um de grande relevância está relacionado a este mundo é que “não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.” (1Pe 4.15, 16). O desejo de Deus para os corações é que todos seus filhos possam agir de forma a dar preferência ao nome do Soberano Senhor Jesus. Essa honra é cobrada porque “... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome (Jesus) que está acima de todo nome,” (Fp 2.9). A homenagem se dá através dos atos que cada um faz durante a sua permanência neste mundo. O texto diz que nenhum daqueles que foram alcançados pela graça salvadora deve “... sofrer... como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem;” (1Pe 4.15). Entre outras palavras, isso quer dizer que aqueles que são “... peregrinos e forasteiros...” (1Pe 2.11) em hipótese alguma podem se envolver nas tramas dos assassinatos, ainda que seja com um leve pensamento. Estes não podem planejar, incentivar ou apoiar roubos, furtos, desvios de verbas públicas ou privadas. É vedado também o modo de pensar, sentir e agir com o intuito de fazer ou levar amigos, parentes ou mesmo desconhecidos a praticarem malefícios contra o seu próximo. Além desses pecados, biblicamente falando, existem vários outros que são igualmente condenáveis. Mas ainda neste texto, o autor é categórico em dizer que você “não sofra... como quem se intromete em negócios de outrem;” (1Pe 4.15) ou melhor, deixe o outro cuidar da própria vida e cuide melhor da sua, caso contrário, você irá influenciar outros a praticarem males que são inaceitáveis perante a face de Deus. É certo que quem cuidar em andar nestes deveres terá menos probabilidade de sofrer inutilmente. Sabedor que todos neste “... mundo, passam por aflições...” (Jo 16.33) não convém sofrer por uma causa injusta, sem valor e sem esperança de um futuro melhor. Conforme o apóstolo Pedro é bem melhor “... sofrer como cristão...” (1Pe 4.16). É melhor sofrer dentro de um lar por ser tachado de crente bobo, que não sabe se divertir, não se mistura com aqueles que se embrenham noite à dentro nas festanças, bebedices e orgias de toda sorte. É bem melhor “... como cristão, não se envergonhar... (de andar com Cristo) antes, glorifique a Deus com esse nome” (1Pe 4.16) porque o povo brasileiro ainda continua independente e, nesta data que será comemorada todo o povo deve se tornar independente de armas, palavras, ofensas, o desejo mal contra o próximo a fim de que “... Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.” (2Co 2.11). Fique alerta! Seja Independente deste mundo mau e olhe para o “Senhor [...] (porque dEle) depende o seu espírito; portanto, (peça a Ele) restaura-me a saúde e faze-me viver”, Is.38.16. Rev. Salvador P. Santana

2Co.4.16-5.10 - FORÇA PARA VIVER.

FORÇA PARA VIVER 2Co.4.16-5.10 Introd.: Quem não tem problemas? Todos se encontram expostos a situações que geram preocupações e até mesmo desânimo. Há momentos em nossa caminhada que se acumulam problemas de toda sorte, tumultuando a nossa caminhada e levando-nos a perder a perspectiva de vida. Muitos se sentem fracos e desanimados e pensam até em desistir, como diz a canção: “Há momentos que na vida pensamos em olhar para trás, é preciso pedir ajuda para pode continuar”. O que devemos fazer quando nos depararmos com tais situações? Muitos pregam que depois de aceitarmos a Cristo, não enfrentaremos mais nenhum problema difícil. Por ser cristão, somos isentos de situações difíceis e provações? O simples fato de sermos cristãos já nos acarreta uma série de dificuldades. Nar.: Paulo teve grandes experiências, tais como: perigos, fome, nudez, naufrágios, perseguições e prisões. Mesmo passando por várias tribulações, Paulo “... não desanimou; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16. Paulo recebia força do Senhor para viver. Desta forma podemos nos sentir encorajado pelo Senhor a prosseguir em nossa caminhada. Em Deus podemos encontrar força para viver. Neste texto Paulo faz algumas comparações opostas (antítese) como: homem interior x homem exterior; visível x invisível; temporal x eterno; morada terrestre x habitação celeste; vestidos x nus. Em todas elas o apóstolo encara os desafios da vida como oportunidades para o fortalecimento de seu ministério e crescimento de sua fé. A partir da experiência de Paulo ele transmite encorajamento aos Coríntios que também viviam dias difíceis de tribulação. É pela fé que a pessoa encontra força para viver e consegue enfrentar as tribulações. O que nos dá força para viver é... 1 – A força interior. As provações que temos neste mundo respondem pela corrupção do “... nosso homem exterior...”, 2Co.4.16. Passa o tempo e o nosso corpo mortal tende a se desgastar e desfazer. Mas “... o nosso homem interior se renova de dia em dia”, 2Co.4.16. Ele cresce e se desenvolve. A fé se estabelece no coração, de onde procedem as fontes da vida. O cultivo da vida interior nos capacita a enfrentar as lutas e adversidades da vida, “porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”, 2Co.4.17. O apóstolo faz comparações entre o visível e o invisível, ou entre o que é transitório e o que é eterno, “... coisas que se veem... nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas”, 2Co.4.18. Essas figuras comunicam a mensagem do cultivo de uma vida interior, íntima e profunda com Deus. Esse cultivo é centrado não em aparências ou exterioridades, mas plantada e desenvolvida no coração humano. Somente aqueles que possuem uma fé viva em Cristo é que podem suportar as dificuldades. O que nos dá força para viver é... 2 – A visão do futuro. O presente só faz sentido quando se cultiva a perspectiva do futuro onde “... temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus”, 2Co.5.1. Para ilustrar, Paulo recorre à figura da “... nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfazendo...”, 2Co.5.1. A morada terrestre é passageira, que um dia será trocada por um belo edifício definitivo. Faça uma pergunta: Você “... tem da parte de Deus um edifício (?) ...”, 2Co.5.1. Compare o “... neste tabernáculo...”, 2Co.5.2 com o futuro eterno, onde um dia eu e você “... seremos revestidos da... habitação celestial”, 2Co.5.2. Não queira ficar aqui para sempre, pois aqui “... gememos, aspirando (desejo ardente) por... (uma) habitação celestial”, 2Co.5.2. Fique preparado; “seja ... encontrado vestido e não nu”, 2Co.5.3. Expressão figurada que implica em estar devidamente preparado para a eternidade, por isso de Paulo dizer que “... na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida”, 2Co.5.4. Então, um dia todo o sofrimento cessará, o corpo se revestirá de incorruptibilidade, tudo se fará novo. É a promessa do “... próprio Deus que nos preparou para isso, outorgando-nos o penhor (garantia) do Espírito”, 2Co.5.5. O futuro certo nos dá força para viver; essa é uma promessa que fortalece a nossa caminhada. Força para viver é somente com o... 3 – O poder da esperança. O verso 6 fala que “temos, portanto, sempre bom ânimo...”, 2Co.5.6, coragem, ousadia. Coragem, ousadia para quê? Para “... saber que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor”, 2Co.5.6. Ainda não estamos 100% protegidos. Ainda não estamos seguros por completo, é preciso “... andar por fé e não pelo que vemos”, 2Co.5.7. Creia no que a Palavra de Deus já lhe disse para que “... esteja em plena confiança...”, 2Co.5.8 em Deus. É preciso ter confiança tanto para viver neste mundo, e passar por sofrimento, quanto para “... deixar o corpo e habitar com o Senhor”, 2Co.5.8. Cada um está numa situação de espera, gemendo, aspirando. Está esperando uma morada eterna; “é por isso que também nos esforçamos...”, 2Co.5.9. Esse nosso esforço, “... quer presentes (vivendo neste mundo), quer ausentes (indo para o céu; deve ser) para nos ser agradáveis”, 2Co.5.9, agradar a Deus. O motivo pelo qual Deus nos dá força para viver é único... Conclusão: No dia final haverá prestação de contas. Não são apenas os rejeitados que terão que comparecer perante o trono de Deus, o texto fala “... que todos nós compareceremos perante o tribunal de Cristo...”, 2Co.5.10. Não haverá privilégios, não existirá dispensa. O texto é enfático ao afirmar: “Porque importa...”, 2Co.5.10, ou seja, é necessário, correto para não haver reclamação, dizer que houve favoritismo, negligência, falta de zelo. Esse “... comparecimento... (serve) para que cada um receba segundo o bem (útil, saudável) ou o mal (pensar, sentir, agir venenoso, pernicioso) que tiver feito por meio do corpo”, 2Co.5.10. A força para viver é ter a certeza de que, após o julgamento, todo o sofrimento terá um fim. Rev. Salvador P. Santana