quarta-feira, 31 de março de 2021

Ef.1.3-14 - O OUTRO LADO DO PLANO DE SALVAÇÃO.

O OUTRO LADO DO PLANO DE SALVAÇÃO, Ef.1.3-14. Todo homem que se arrepende “[...] crendo e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16. O homem que já “[...] está julgado [...] (é aquele que) não crê no nome do unigênito Filho de Deus”, Jo.3.18. A certeza que temos é que “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”, Nm.23.19. É preciso entender que a “[...] graça (de) sermos salvos [...] (e o verdadeiro arrependimento é) mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8. 1 – A predestinação e o chamado para a salvação. Aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador quando Deus “[...] nos escolheu (em) Jesus antes da fundação do mundo [...] (na eternidade os homens salvos foram) predestinados para Deus, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito (prazer) de sua vontade”, Ef.1.4,5. Esta doutrina está além de nossa compreensão. Erros com relação a essa doutrina. a) Algumas pessoas rejeitam essa doutrina. Afirmam que Deus “[...] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”, 1Tm.2.4, mas Deus não pensa como nós. Eu vejo o lado avesso, Deus vê o lado certo. Deus conhece todas as coisas, “sabe quando me assento e quando me levanto; de longe penetra o meu pensamento”, Sl.139.2. O nosso raciocino é curto, devemos observar o que diz a Palavra de Deus, “[...] porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas”, Rm.9.6. b) Outros afirmam dizendo que Deus é justo e não escolhe uns deixando outros. A verdade é que “todos (os homens) [...] andavam desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho [...]”, Is.53.6. Deus não tem obrigação de escolher todas as pessoas e levá-las para o céu porque “[...] todos [...] estão debaixo do pecado”, Rm.3.9. Devido o homem ser pecador, não “[...] há injustiça da parte de Deus [...] (Ele) tem misericórdia de quem (lhe) [...] aprouve (agradar) ter misericórdia e compadece de quem (lhe) [...] aprouve (agradar) ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Logo, tem Deus misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz (agrada)”, Rm.9.14-16,18. Ninguém pode alegar que Deus tenha escolhido uns e deixado outros. A escolha é feita “porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16. c) Outros usam a predestinação para dar lugar ao pecado. Como já se julgam salvos, “[...] cada qual faz o que achava mais reto”, Jz.17.6. Cada um foi “[...] escolhido [...] para ser santo e irrepreensível (não pode ser acusado) perante ele [...]”, Ef.1.4. d) Dizem que a doutrina da predestinação anula a pregação do evangelho. Como não sabemos quem será salvo, a ordem do “[...] Senhor (é para) [...] falar e não [...] calar [...] pois (Deus) tem muito povo [...] (nas) cidades”, At.18.9,10 para salvar. É preciso entender que “[...] a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”, Rm.10.17. Através da pregação “[...] o Senhor [...] abre o coração (do ouvinte) para atender às coisas [...] ditas”, At.16.14 a respeito de Deus. 2 – A regeneração e a conversão. Regeneração é o início da nova vida espiritual na pessoa que foi predestinada e que está sendo chamada, pela palavra, para a salvação. Jesus e a mulher samaritana conversavam e a certa altura “[...] a mulher, vê (reconhece) que Jesus é profeta”, Jo.4.19. Regenerar é a disposição de viver uma nova vida, onde o Espírito Santo trabalha na mente e no coração do pecador predestinado para servir a “Deus [...] adorando-o em espírito e em verdade”, Jo.4.24. Antes da regeneração o pecado domina o pecador. O regenerado deseja o que é bom e justo, tal como “[...] Zaqueu se levantou [...] resolveu dar aos pobres a metade dos (seus) bens; e [...] restituiu (o que tinha) defraudado) [...]”, Lc.19.8. Sendo regenerado, o pecador se converte, arrepende-se de seus pecados e crê em Cristo como Salvador e Senhor de sua vida. 3 – A justificação e a segurança do salvo. Justificação é ato de Deus anular qualquer “[...] condenação (para todos aqueles) [...] que estão em Cristo Jesus”, Rm.8.1. A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais. A justificação acontece no tribunal de Deus e não muda a vida interior do homem. A justificação acontece uma única através de “[...] Cristo Jesus (que) tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”, Is.53.4. A garantia da nossa salvação. a) O propósito e o poder do Pai garante a nossa salvação porque “[...] somos de Deus [...] porque aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo”, 1Jo.4.4. Deus não muda de propósito, o seu poder garante a nossa salvação. Jesus mostra que o poder do Pai garante a nossa salvação desde quando “as [...] ovelhas ouvem a voz (de) Jesus [...] e elas (o) seguem”, Jo.10.27. Quando “Jesus nos dá a vida eterna; jamais pereceremos, e ninguém as arrebata da mão (de) Jesus (porque) aquilo que (o) [...] Pai dá (para) Jesus é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar”, Jo.10.28,29. b) A morte, a ressurreição e a intercessão de Cristo garante a nossa salvação. Jesus morreu em nosso lugar, ressuscitou como prova de que o Pai aceitou o seu sacrifício e intercede por nós. c) O selo e o penhor do Espírito Santo garantem a nossa salvação. Na antiguidade a função do selo era guardar uma propriedade. O selo era uma marca ou tatuagem. Depois “[...] que ouvimos a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo nele também crido, fomos selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança [...]”, Ef.1.13,14. O penhor era um objeto que garantia o pagamento de uma dívida. O Espírito Santo habita em nós a partir do momento em que cremos em Cristo como Salvador. Após a aceitação de Cristo em nosso coração somos considerados “[...] povo de propriedade exclusiva de Deus [...]”, 1Pe.2.9 o qual cumprirá com a sua promessa. Conclusão: A nossa salvação depende de Deus e não do esforço humano. Nós somos fracos e inseguros. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

sexta-feira, 26 de março de 2021

CARROÇA VAZIA.

CARROÇA VAZIA Você já ouviu em alguma estrada de terra o barulho de uma carroça puxada pelo galope do cavalo? Já teve a oportunidade de, no sítio, escutar ao longe crianças brincando com carrinho de mão? Pois é, nos dois casos é preciso você saber diferenciar uma carroça vazia e outra cheia, um carrinho de mão carregando crianças ou totalmente vazio. Tanto um quanto o outro quando estão vazios pulam mais, ficam mais agitados, fazem mais barulho do que aquele que está cheio, carregado de pessoas ou algum ingrediente necessário. Em todo o mundo existe muitas carroças e carrinhos vazios. Fazem muito barulho, mas sem nenhum conteúdo, nada de boa apresentação, nenhum objeto que valha a pena carregar ou expor aos demais. Esses carrinhos e carroças prejudicam a vida de outros que passam, muitos que prestam atenção e outros que se aliam ajudando carregar, empurrar para fazer mais barulho ainda. A carroça ou o carrinho pode ser comparado aquele “[...] que muito abre os lábios a si mesmo se arruína [...] (por isso) o que guarda a boca conserva a sua alma [...]” (Pv 13.3). Perceba que todo aquele que é falastrão, tagarela ou que, “no muito falar não falta transgressão (tanto para si mesmo quanto para todos quantos estão ao seu redor precisa mudar o seu modo de vida pelo motivo de que, aquele) [...] que modera os lábios é prudente” (Pv 10.19). A carroça ou o carrinho vazio: faça uma análise a respeito da sua vida, não haverá piedade por ele ser comparado a “[...] transgressão dos (seus) lábios o mau (o) [...] enlaçará [...]” (Pv 12.13, tal como o “[...] pecado que tenazmente (o) [...] assedia, (portanto é preciso) correr, com perseverança, a carreira que [...] está proposta” (Hb 12.1) para aprender a viver ou vencer a tagarelice. Veja como é interessante todos os homens “evitarem [...] os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior” (2Tm 2.16). Diante disso é possível que você fique isolado dos demais por verem que você, além de falar demais, pode denegrir e atingir não apenas as outras pessoas que não estejam por perto, mas principalmente aqueles que estão ouvindo a sua fala. Aja rápido! “Não levante altivamente a sua força, nem fale com insolência contra a Rocha” (Sl 75.5), o próprio Jesus. Veja como está interligado Jesus com os seus servos. “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11.23). Perceba que “eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve” (1Jo 4.5) como sendo carroças e carinhos vazios. Sabedor dessa verdade é preciso “desviar-se do caminho (mau), apartar-se da vereda (tortuosa); não [...] falando mais do Santo de Israel” (Is 30.11) ou contra qualquer pessoa. A atenção deve ser redobrada porque, tanto “[...] a autoridade (civil que é ministro de Deus para seu bem [...] porque não é sem motivo que ela traz a espada [...] (como) vingador, para castigar o que pratica o mal” (Rm 13.4), mas principalmente, “[...] o Senhor, (que age) contra todas essas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador [...] nesta matéria (de ser um falastrão contra Deus ou qualquer pessoa), ninguém ofenda nem defraude a seu irmão [...]” (1Ts 4.6). Mais que depressa é preciso encher a carroça ou o carrinho, a sua própria vida, o seu “[...] coração [...] do bom tesouro [...] (a fim de) tirar o bem [...] (em favor daquele que está ao seu redor) porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45), caso “[...] contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hb 10.27) e você pode estar incluído na lista. Faça o possível para “[...] guardar a (sua) boca e a (sua) língua (bem) guardada (a fim de livrar) a sua alma das angústias” (Pv 21.23) neste mundo. Peça a Deus para ajudá-lo a “[...] guardar os seus caminhos, para não pecar com a língua; pôr mordaça à sua boca, enquanto estiver na sua presença o ímpio” (Sl 39.1), o afável e o próprio Deus. Saiba que “[...] pelas suas palavras, serás justificado e, pelas suas palavras, serás condenado” (Mt 12.37), portanto, “não [...] precipites com a sua boca, nem o seu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e você, na terra; portanto, sejam poucas as suas palavras” (Ec 5.2). Encha a sua carroça ou o seu carrinho de mão de “[...] amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22, 23). Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 25 de março de 2021

Tg.4.7, 8 - SUJEITAR-SE A DEUS.

SUJEITAR-SE A DEUS Tg.4.7, 8 Introd.: Escolha uma imagem mais próxima do perfil (contorno, silhueta) do diabo. Em todos os tempos o homem pinta um retrato mitológico do diabo – vermelho, chifre, garfo. A Bíblia fala que “[...] o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça [...]”, 2Co.11.14,15. O diabo deseja que o homem o ignore tal como os filhos de Ceva que eram “[...] exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos (expulsar) por Jesus, a quem Paulo prega. E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa”, At.19.13,16. Outro desejo do diabo é que ele seja muito valorizado tal como aconteceu “durante a ceia, (quando) o diabo já tendo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus”, Jo.13.2. Nem tudo o que acontece de ruim na vida do servo de Deus é coisa do diabo, mas devemos “ser sóbrios e vigilantes. O diabo, nosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8. Você conhece o inimigo? Pensa que ele não pode atuar? Quais são as suas armas? Nar.: O texto de Tiago está no contexto em que se fala a respeito da origem das contendas. E o principal “[...] inimigo (que temos e o mais astuto) [...] é o diabo [...]”, Mt.13.39. Satanás com todos os seus anjos a todo instante “[...] peleja contra os santos (de Deus) [...]”, Ap.13.7. É preciso conhecer os métodos e a ação de Satanás contra os crentes a fim de defender-nos. O único meio para vencer o inimigo é “sujeitar-se [...] a Deus [...]”, Tg.4.7 para conhecer as [...] 1 – Características do inimigo. Para conhecer o inimigo não precisamos participar de cultos de revelações a respeito do Diabo. É muito simples. Precisamos “[...] conhecer a verdade, e a verdade nos libertará”, Jo.8.32 de toda ideia errada. Conhecendo a verdade iremos saber que o diabo “[...] foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade [...] é mentiroso e pai da mentira”, Jo.8.44. Somente a Palavra de Deus é que pode revelar que “[...] Deus não poupou anjos quando pecaram [...] (foram) precipitados (jogou) no inferno, [...]”, 2Pe.2.4. Esses “[...] anjos (foram jogados no inferno porque) não guardaram o seu estado original [...]”, Jd.6. Paulo os chama de “[...] príncipe (governador) da potestade (espírito mau) do ar (espaço) [...]”, Ef.2.2. Satanás governa o “[...] império das trevas [...]”, Cl.1.13. Jesus fala que o diabo é “[...] o príncipe (chefe) do mundo [...]”, Jo.14.30 e o “[...] maioral dos demônios [...]”, Mt.9.34, mas não precisamos ficar preocupados porque ele “[...] já está julgado”, Jo.16.11. O domínio do diabo não é absoluto, é somente “[...] o SENHOR [...] (que) domina sobre tudo”, Sl.103.19. Sujeitar-se a Deus para entender a [...] 2 – Esfera de atuação do diabo. A atuação inimiga começou depois que “houve peleja no céu. Miguel (anjo chefe protetor de Israel e vencedor de Satanás) e os seus anjos [...] (lutaram) contra o dragão [...]”, Ap.12.7. O diabo e seus anjos “[...] perderam; nem mais se achou no céu o lugar deles”, Ap.12.8. Eles “[...] foram expulsos [...] atirados para a terra, e, com ele, os seus anjos”, Ap.12.9. O diabo está na “[...] terra [...] cheio de grande cólera (raiva, furor), sabendo que pouco tempo lhe resta”, Ap.12.12. É por esse motivo que Jesus veio e “[...] entrou na casa do diabo e roubou-lhes os bens [...]”, Mt.12.29. Somente Jesus pode “[...] despojar os principados e as potestades [...] expondo eles ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15. Quando nos sujeitamos a Deus entendemos os [...] 3 – Métodos malignos. Não se deixe enganar; o diabo não se apresenta com a verdadeira face do mal. Pedro alerta: “sede sóbrios (moderado, controlado) e vigilantes. O diabo, nosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge (soltar com força a voz) procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8. É preciso saber que “[...] Satanás (opera) com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira”, 2Ts.2.9. Sob as ordens de Deus, Satanás envia “[...] fogo de Deus caindo do céu, e queima [...] ovelhas e [...] servos [...]”, Jó 1.16. É o próprio Satanás que conserva no “[...] cativeiro (da enfermidade alguns) [...] filhos de Deus [...] (tornando-os) oprimidos do diabo [...]”, Lc.13.16; At.10.38. Ele é “[...] o deus deste século (que) cega o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo [...]”, 2Co.4.4. Muitas vezes “[...] Satanás nos barra o caminho”, 1Ts.2.18. Ele “[...] possui (o corpo de homens e de animais) [...]”, Jo.13.27; Mt.8.31. “[...] O diabo tem o poder da morte [...]”, Hb.2.14 sob a autorização de Deus. Satanás faz de tudo para nos tirar dos retos caminhos por meio de “olhar [...] a árvore (que) é boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento [...]”, Gn.3.6. Ele se infiltra na igreja através de seus servos, pois “[...] o joio são os filhos do maligno”, Mt.13.38. Ao “sujeitar-se [...] a Deus [...]”, Tg.4.7 [...] Conclusão. O Diabo foge de nós. Agora que já conhecemos as características do diabo, a sua esfera de atuação e os seus métodos malignos, é imprescindível “sujeitar-se, portanto, a Deus [...]”, Tg.4.7 com oração e jejum com o fim de ter uma atitude firme de dizer não às tentações e ao mundanismo. É somente após a “[...] resistência (que o) diabo [...] fugirá de nós”, Tg.4.7. O “sujeitar-se [...] a Deus [...]”, Tg.4.7 é o começo, o meio e fim para que o diabo fuja. Outro meio é “chegar-se a Deus [...]”, Tg.4.8. Deus nunca se esquiva daquele que se “achega a Ele (porque) [...] Ele se chegará a nós outros [...]”, Tg.4.8 para nos ajudar em todo momento. Para nos aproximar de Deus é necessário “[...] purificar as mãos [...]”, Tg.4.8 a respeito de tudo quanto fazemos. A purificação é cobrada dos “[...] pecadores; e (daqueles) [...] que (são) [...] de ânimo dobre (inconstante, que vagueia por dois caminhos) [...]”, Tg.4.8. Para vencer o inimigo deve haver a “[...] limpeza (do) [...] coração”, Tg.4.8 através da confissão de pecados. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 24 de março de 2021

Zc.1.1-6 - UM ALVO A SER ATINGIDO.

UM ALVO A SER ATINGIDO Zc.1.1-6 Introd.: “Há três coisas na vida que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida” - Provérbio Chinês. Nar.: “A palavra do SENHOR ao profeta Zacarias (aconteceu no) [...] segundo ano de Dario (que reinou de 522 a 486 a.C) [...]”, Zc.1.1 que foi contemporâneo de do profeta Ageu. Zacarias convoca os repatriados do cativeiro babilônico ao arrependimento e à conversão. Propos.: É preciso buscar “prosseguir para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, Fp.3.14. Trans.: O alvo a ser atingido é [...] 1 – Não enfrentar a ira de Deus. Certa vez “[...] a ira do SENHOR se acendeu contra Moisés [...]”, Ex.4.14 porque este se recusou ser enviado por Deus para resgatar o povo de Israel do Egito. Antes dos israelitas serem enviados para o cativeiro, “[...] o SENHOR dissera [...] que traria males sobre [...] os seus moradores [...]”, 2Rs.22.16. Essa ação de ira é porque os Judeus “[...] deixaram Deus e queimaram incenso a outros deuses, para provocarem Deus à ira com todas as obras das suas mãos, (daí) o seu furor se acendeu contra [...] (Jerusalém) e não se apagou”, 2Rs.22.17. Eis o motivo de “o SENHOR [...]”, Zc.1.2, quase meio século depois, dizer que “[...] se irou (furioso, descontente, bravo) contra [...] os pais”, Zc.1.2 reis, profetas, sacerdotes e o povo em geral. Precisamos evitar que “o SENHOR (fique) [...] irado em extremo contra (nós) [...]”, Zc.1.2 – somos pequenos, fracos, sem experiência e, quem está contra nós é “o SENHOR (único e verdadeiro) [...]”, Zc.1.2. O nosso alvo deve ser de [...] 2 – Voltar-se para Deus. O profeta inicia o verso 3 com a conjunção “portanto [...]”, Zc,1.3 com a intenção de concluir a oração anterior. Devido a “[...] ira (do) SENHOR (ser) contra [...]”, Zc.1.2 nós, precisamos procurar atingir o alvo de “[...] tornar para Deus [...]”, Zc,1.3. A ordem é para “[...] dizer [...]”, Zc,1.3 a verdade para o povo de Deus. Aquele que ordena “[...] tornar [...] (é) o SENHOR (único, verdadeiro) dos Exércitos (vai adiante) [...]”, Zc,1.3. O “[...] tornar (tem o sentido de retornar, arrepender, ser restaurado) para Deus [...]”, Zc,1.3. Ao tomar a decisão de “[...] tornar (fazer o retorno que estava em direção ao pecado) [....] Deus se torna para nós [...]”, Zc,1.3 com amor, misericórdia, perdão, aceitação. Todos nós podemos acreditar, pois é “[...] dito [...] (pelo) SENHOR dos Exércitos”, Zc,1.3. O nosso alvo é [...] 3 – Não seguir os maus exemplos. É dentro de casa que acontece a repetição de comportamento quando os pais fazem uso do álcool e do cigarro e todas as drogas ilícitas. O texto é muito claro ao dizer: “Não sejais como vossos pais [...]”, Zc.1.4 que deram maus exemplos. Aqueles “[...] pais, (assim como nós somos alertados ou) os profetas clamam [...]”, Zc.1.4 contra os nossos pecados. “Não seja como (seus pais, tios, amigos porque) [...] assim diz o SENHOR dos Exércitos [...]”, Zc.1.4 que deseja o melhor para nós. Para não seguir o mau exemplo, é preciso de “[...] conversão [...] dos nossos maus caminhos e das nossas más obras (mudança de vida deixando o pecado e vivendo para Deus) [...]”, Zc.1.4. Essa ação não pode ser deixada para depois, tem que ser “[...] agora [...]”, Zc.1.4. “[...] Mas (o que fazemos?) não ouvimos, nem atendemos (a voz de) Deus, diz o SENHOR”, Zc.1.4. Busque atingir [...] Conclusão: O melhor para a vida. A pergunta do profeta é única, mas ele a faz em duplicidade com a finalidade de ser gravada em nosso coração. “Vossos pais, onde estão eles? E os profetas, acaso, vivem para sempre?”, Zc.1.5. Todos estes enfrentaram a morte. É por este motivo da afirmativa: “[...] Como o SENHOR dos Exércitos fez tenção (má intenção) de nos tratar (cativeiro), segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos fez (Assíria – 722 a.C. reino do norte e Babilônica – 586 a.C. reino do sul”, Zc.1.6. E a pergunta que fica para mim e para você: “Contudo, as minhas palavras e os meus estatutos, que eu prescrevi aos profetas, meus servos, não alcançam [...] (vocês)? Sim, (é preciso que eu e você) [...] se arrepender [...]”, Zc.1.6 dos nossos pecados e buscar o viver para Deus. Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 19 de março de 2021

TIRANDO ISSO ...

TIRANDO ISSO ... Tirando isso ele (a) é uma boa, ótima, maravilhosa pessoa; todo mundo elogia. Tirando a bebida ele (a) é um amor de pessoa para os de fora porque dentro de casa impera a quebradeira, a pancadaria, o xingamento, o desejo não só de espancar, mas expulsar para a rua, falando até mesmo em matar. Se não fosse a cocaína, a maconha, o cogumelo, a merla, o vício do cigarro que os tira do sério quando estão na abstinência; que doçura de pessoas. Quando ele (a) não está sob efeito da droga as pessoas o cercam de amor, brinca com todos, vive bem socialmente, não agride ninguém. A única desavença é dentro de casa e com os familiares mais próximos quando os móveis são virados de cabeça para baixo. O único problema é ele (a) ser mal-educado, respondão, gritar com os de casa, com os seus parentes, ser um cavalo no trato com todos à vista de todos. Mas, fora disso, pense numa pessoa boa, maravilhosa, educada, cheia de vida; você precisa ver o quanto de amor é expandido de dentro do seu coração ao redor. O maior problema é uma mentirinha, uma moeda que ele trouxe pela primeira vez para dentro de casa e isso não parou por aí, as moedas aumentaram e as mentiras também. Você sabe, não faz mal a ninguém nem as moedas trazidas e muito menos as falsidades aplicadas dentro de casa. Muitos casais se dão conta de que, “tirando isso ...”, que um ou outro fazia se avolumou, aumentou de intensidade que já não se suportam mais, já é impossível viverem juntos. O casal, depois de já terem consumido 3.650kg de sal (a OMS fala que o consumo ideal é de 5g/dia) depois de um ano de casados, já não se aguentam mais, não suportam nem olhar um para a cara do outro. Já pedem para voltar para a casa da mamãe com filho no colo para os avós ajudarem a criar. No início do namoro, no decorrer do noivado, faça uma análise dos prós e contras para um relacionamento mais duradouro. Caso você “[...] pretenda construir uma torre (a sua família) [...] se assente primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir [...]” (Lc 14.28) e viver com a pessoa que diz que ama até o seu último dia neste mundo. É no tempo de namoro, noivado que os nubentes têm a oportunidade de conhecer os futuros sogros, os irmãos, primos, tios, sobrinhos. É nessa época que você pode descobrir se ele (a) faz uso de drogas, se é procurado pela polícia, se têm algum envolvimento suspeito com pessoas de má índole. Após o enlace matrimonial as cobranças aparecem, mas é comum em todo relacionamento. É preciso que o nubente faça um trato diante das testemunhas, da noiva e de Deus para “gozar a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Ec 9.9). Pelo menos um milésimo de segundo foi o suficiente para você perceber o defeito, os vícios, os maus costumes, a grosseria no outro, mas preferiu fechar os olhos para abri-lo após o enlace matrimonial. É por este motivo que aquele “[...] que se ajunta a vadios se fartará de pobreza” (Pv 28.19) e “quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13.20). Vale a pena cortar as relações enquanto é tempo para poder continuar com a amizade, viver em respeito mútuo, para não se agredirem verbalmente e fisicamente. Paulo fala que, “se possível, quanto depender de você, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Ao que tudo indica, os pequenos deslizes podem ser aumentados dia a dia caso não haja uma interferência divina em sua vida e caso você “[...] não (tomar a atitude de) se [...] arrepender” (Mt 11.20) urgentemente. Busque mudar a sua história para não ficar enrascado para o resto da sua vida com outra pessoa que você já percebeu algum deslize. Faça de tudo para não ser um “[...] inepto (que) não compreende, e o estulto não percebe [...]” (Sl 92.6) o que os pais, os amigos têm alertado você a respeito do deslize do outro, e de que tirando isso ele é bom. Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 17 de março de 2021

At.2.39 - O BATISMO DE CRIANÇAS.

O BATISMO DE CRIANÇAS, At.2.39 Deus fez o plano para nos salvar e uma organização para nos arrebanhar. Na antiga aliança era a nação de Israel, no entanto, Jesus “veio para o que era seu, e os seus não o receberam”, Jo.1.12. Na nova aliança a igreja é formada pelos servos de Jesus Cristo, porque Deus determinou que “muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus”, Lc.13.29. Essa organização não é somente para os adultos. As crianças não podem ficar de fora. Elas herdaram a culpa e nasceram pecadoras. Não dispõe de condições psíquicas e mentais para entender o evangelho e receber a Jesus como Salvador e Senhor. Biblicamente falando a criança é herdeira espiritual de seus pais pelo motivo de eles serem o representante legal. Quando os pais se rebelam contra Deus as crianças sofrem as consequências. Quando os pais são fiéis, elas são beneficiadas. Por serem herdeiras espirituais de seus pais, tem o direito de receberem o batismo e pertencerem à igreja. 1 – O batismo e a circuncisão. Na antiga aliança ou no V.T. todo israelita fazia “[...] aliança (com Deus), que (tinha que ser) guardada entre Deus e (ele) [...] todo macho [...] (devia) ser circuncidado [...] (ao completar) oito dias (de vida) [...] tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro a [...] aliança estaria na [...] carne e seria aliança perpétua. O incircunciso, que não for circuncidado na carne do prepúcio, essa vida seria eliminada do seu povo; quebrou a aliança (com) Deus”, Gn.17.10,12-14. O pai e o esposo representavam as mulheres; elas não tinham autonomia para tomar decisões. Por isso elas não precisavam receber nenhum sinal do pacto. Quando Jesus estabeleceu a nova aliança, ele instituiu (deu início) o batismo como sinal e selo deste novo pacto. Ele ordenou aos seus servos o dever de “ir [...] fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, Mt.28.19. Portanto, aquele que aceita a Jesus como Senhor deseja passar pelo batismo, pois “quem crer (quer ser) [...] batizado (este) será salvo; quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16. Paulo mostra que em “Jesus [...] somos circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne (libertados do poder da natureza pecadora), que é a circuncisão de Cristo, temos sido sepultados, juntamente com ele, no batismo [...] mediante a fé no poder de Deus [...]”, Cl.2.11,12 ou seja, o batismo tem o mesmo valor que a circuncisão. A relação entre circuncisão e o batismo é bem clara: Para fazer parte da antiga aliança a pessoa tinha que pertencer à descendência de Abraão, por nascimento, por adesão ou pela compra de escravos. Para fazer parte da nova aliança, a pessoa tem que crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. O sinal e selo da antiga aliança era a circuncisão. O sinal e selo da nova aliança é o batismo. Os filhos dos crentes da antiga aliança recebiam o sinal e o selo da aliança. Os filhos dos crentes têm que receber o sinal e o selo desta aliança que é o batismo. Por que Jesus e os apóstolos foram batizados se eles tinham sido circuncidados? Jesus e os apóstolos viveram no período de transição da antiga para a nova aliança. 2 – O batismo de crianças no N.T. O N.T. não fala explicitamente que as crianças devem ser batizadas. a) O texto que coloca a fé como pré-requisito para se receber o batismo não se refere às crianças, mas fala que “[...] para nós [...] é a promessa (de receber o Espírito Santo e é também), para nossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar”, At.2.39. Muitos dizem que as crianças não devem ser batizadas porque elas não têm condições mentais e psíquicas para “[...] crer e [...] ser salva [...]”, Mc.16.16. Mas o texto diz que “[...] quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16. Se o texto se referisse às crianças elas seriam condenadas. Jesus fala que devemos “[...] deixar vir a Ele os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”, Mc.10.14. O texto é dirigido aos adultos que iam ouvir o evangelho. Crendo e recebendo o batismo, são salvos. Não crendo, serão condenados. b) O N.T. registra o batismo de famílias sem mencionar que as crianças não foram batizadas. “[...] Lídia, da cidade de Tiatira [...] temente a Deus [...] escutou (a mensagem pregada) [...] o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa [...]”, At.16.14,15. “[...] (o carcereiro) foi [...] batizado, e todos os seus”, At.16.33. É provável que havia crianças nessas casas. 3 – Os benefícios do batismo de crianças. Na antiga aliança a criança “[...] que não fosse circuncidada [...] essa vida seria eliminada do seu povo [...]”, Gn.17.14. Os pais que não batizam seus filhos estão excluindo-as da nova aliança. É o mesmo que um pai rico não reconhecer o filho. Este é excluído da herança. Em Cristo temos grande herança espiritual e não podemos excluir nossos filhos. Quando se tornam adultos, eles respondem por eles mesmos. “[...] Acã [...] pecou contra o SENHOR [...] tomaram Acã [...] e seus filhos, e suas filhas [...] e tudo quanto tinha e levaram-nos ao vale de Acor [...] e [...] os queimou”, Js.7.20,24,25. Conclusão: O batismo é necessário para as crianças, pois o meu desejo é que elas participem das bênçãos da igreja e do reino dos céus, assim como Deus abençoa o seu povo, “assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”, Nm.6.27. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

sábado, 13 de março de 2021

HUMILDADE.

HUMILDADE Não é fácil ser humilde. A humildade parece que foge de entre os dedos e você não conseguimos dominá-la para ficar mais próximo possível das pessoas, então, a humildade deixa de ser usada em todo momento e em favor de amigos e inimigos. A verdade é que, para ser humilde depende de tempo, disposição, interesse, dedicação total dia e noite e que o bondoso Deus se “[...] disponha a mudar a sorte do seu povo e a sarar a Israel, mas daí se descobre a (sua) iniquidade [...] como também a (sua) maldade [...] porque praticam a falsidade; por dentro (do seu coração) há ladrões (para tirar a sua paz e o desejo de fazer o melhor pelos outros), e por fora rouba a horda de salteadores” (Os 7.1) para destruir qualquer tipo de relacionamento. Muitos dizem que para alguém se tornar arrogante basta apenas uma gilete para ele subir e se sentir grande, poderoso e poder agir em seu próprio nome e subjugar os outros para tão-somente ter domínio sobre aquele que está ao seu lado ou até mesmo outros mais distantes, on-line, por exemplo. Quando se vê e ouve o tom de sua voz, a escrita que ele determina, o seu modo de agir nos gestos, olhares, dá para sentir o cheiro ou o odor da sua prepotência. É possível que você já tenha “visto um ímpio prepotente a expandir-se qual cedro do Líbano. (Mas, você pode ter a certeza, logo depois, talvez um dia ou muitos anos você irá) passar, e eis que desaparecera; (ele foi) procurado, e já não foi encontrado” (Sl 37.35, 36) por causa da sua arrogância, menosprezo feito aos outros. É estranho, mas serve para todos os homens arrogantes, “ainda que a sua presunção remonte aos céus, e a sua cabeça atinja as nuvens (pode ser a mais alta autoridade ou personalidade), como o seu próprio esterco, apodrecerá para sempre (não haverá prosperidade nenhuma neste mundo); e os que o conheceram dirão: Onde está?” (Jó 20.6, 7). O audacioso pode ficar sozinho ou cairá no esquecimento até mesmo pelos seus mais íntimos amigos. Para mudar a sua história antes que todos se afastem de você é preciso buscar com dedicação a humildade. Para ser humilde é preciso você começar buscando “o temor do SENHOR (que) é a instrução da sabedoria [...]” (Pv 15.33) a fim de que você possa entender a vontade de Deus sobre os relacionamentos que devem ser saudáveis. Sem “o temor do SENHOR (que) é o princípio do saber (é impossível você se adequar para buscar ser humilde, por isso) [...] os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1.7) e o pior para a vida deles, bom, você já sabe; eles ficam esquecidos e colocados de escanteio. Aprenda mais que depressa o caminho mais suave para a humildade através do “[...] temor do SENHOR (o qual) consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, (fique sabendo que o próprio) Deus os aborrece” (Pv 8.13). É por isso que muitos não conseguem ser humildes devido as suas palavras, gestos, modo de olhar e tratar as pessoas. Preste atenção porque é “pela misericórdia e pela verdade, (que) se expia a culpa; e pelo temor do SENHOR os homens (podem) evitar o mal” (Pv 16.6) e podem evitar subir em cima de uma gilete para tentar ou supor que é superior ao outro, que manda, ordena ao mais inferior. É melhor você ficar sabendo que, “se vires em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram” (Ec 5.8), mas acima de todos estes, está Deus, por isso, “não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5.2) para ficar “[...] preparado [...] para te encontrares com o teu Deus” (Am 4.12). Aprenda a “[...] temer (o) [...] SENHOR (porque) é a instrução da sabedoria, e a humildade (para qualquer pessoa) precede a honra” (Pv 15.33). Rev. Salvador P. Santana

sábado, 6 de março de 2021

O DIREITO DAS MULHERES.

O DIREITO DAS MULHERES O Dia Internacional da Mulher é comemorado todos os anos para trazer à memória o movimento feminista e a dignidade que elas adquiriram. Alguns historiadores datam essa reivindicação no dia 08 de março de 1857, precisamente, em Nova York, com 129 tecelãs, na fábrica de tecidos Cotton. Dizem que a partir desta data, gradativamente, as mulheres começaram a ser valorizadas. Existem controvérsias, mas a Bíblia os mostra o valor da mulher. Muitos homens julgam que a mulher lhe pertence como qualquer outro objeto, alguns dando muito ou pouco valor. Outros pensam que por elas terem os dotes domésticos, jamais precisam sair de casa, ficando isoladas da sociedade, presas aos deveres do dia a dia, negando-lhes liberdade, cuidado e beleza consigo mesma. Esse trato brutal não está de acordo com a posição que Deus deu às mulheres. Para mostrar aos homens que a mulher é valorizada tanto quanto, “[...] o SENHOR Deus tomou a costela ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn 2.22). Ela não foi criada para ser um objeto de uso descartável, mas para ser “[...] uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2.18). Caso esse relato não seja o bastante para muitos marmanjos valorizarem as mulheres, é bom que cada um procure minuciosamente, nas páginas bíblicas, o quanto “[...] a mulher que teme ao SENHOR [...] (deve) ser louvada” (Pv 31.30), elogiada. Sim, os homens de Deus sempre valorizaram as mulheres dentro e fora de casa, e os do século XXI precisam agir de igual modo com todas as mulheres pelo simples motivo da “[...] mulher (ser considerada) como parte mais frágil, (pois foi Deus quem determinou que elas sejam) tratadas com dignidade (respeito) [...]” (1Pe 3.7), não importando qual seja sua raça, cor ou religião. A fim de que fique bem gravado na mente e no coração dos homens o dever de tratar bem as mulheres, seja ela, esposa, mãe, irmã, namorada, esposa, colega de trabalho ou estudo, de pouca ou muita idade, o livro de provérbios de Salomão teceu alguns comentários a respeito das mulheres. O rei Salomão fala bem da “[...] mulher graciosa (elegante que) alcança honra (respeito, homenagem) [...]” (Pv 11.16) daqueles que estão ao seu redor. Ele declara que “a mulher virtuosa (habilidosa) é a coroa do seu marido [...]” (Pv.12.4) que é vista e respeitada por todos os seus amigos. Para o rei, essa “[...] mulher sábia (aprendeu com as melhores amigas e, principalmente com a sua mãe a) edificar a sua casa [...]” (Pv 14.1). Devido esses dotes aprendidos e repassados, “[...] o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10). Mulher, o seu dia internacional já fora implantado por Deus desde a fundação do mundo. Os seus direitos são iguais aos dos homens, só que muitos não querem reconhecer esse direito adquirido. Mulher, continue insistindo e pedindo forças a Deus para você suportar toda e qualquer adversidade, e creia que você, “em todas [...] (as) coisas [...] (é) mais que vencedora, por meio (de) Jesus que (te) [...] amou” (Rm 8.37) e Ele mesmo “[...] está (com você) [...] todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20) para lhe sustentar, proteger, guardá-la de homens maus e perversos. Pelo Dia Internacional da Mulher, receba pelo menos o beijo de quem mais ama você; Jesus Cristo pois Ele é o único que pode abençoar o seu direito adquirido! Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 5 de março de 2021

Jo.1.19-28 - O BATISMO CRISTÃO.

O BATISMO CRISTÃO, Jo.1.19-28 Deus instituiu (organizou) “[...] e sobre [...] (Jesus) edificou a [...] igreja [...] (é por isso que) as portas do inferno não prevalecem contra ela”, Mt.16.18. É a igreja que arrebanha o povo escolhido de Deus, eis o motivo de “[...] muitos serem chamados, mas poucos, escolhidos”, Mt.22.14. A igreja, tanto o corpo quanto o templo, é o “[...] santuário de Deus [...] (onde) o Espírito de Deus habita [...]”, 1Co.3.16. O batismo é a porta de entrada na igreja e essa decisão é tomada após o homem pecador “[...] aceitar a palavra (para depois ser) [...] batizado [...] (só assim) haverá [...] acréscimo [...] (de) pessoas”, At.2.41 na igreja. O batismo é um sacramento (ordenança instituída por Cristo, aplicada aos crentes que expressam sua fé e obediência). A Palavra de Deus é necessária na vida do homem, ela gera e fortalece a fé e é dirigida a todo mundo. O sacramento (batismo e santa ceia) não é necessário, só pode fortalecer e é ordenado aos que estão no pacto. O batismo serve como sinal e selo do pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e consagração a Deus. Ao ser batizado o neófito declara que está deixando a vida velha e começa uma vida nova, é por este motivo que “[...] Pedro (exige): Arrependimento [...] (para) cada um [...] ser batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos [...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”, At.2.38. 1 – O significado do Batismo. Instituído (deu início) por Cristo. A ordem de Jesus é que nós devemos “ir [...] fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, Mt.28.19. Aquele que aceita Jesus, “[...] crendo (em seu nome tem desejo de) [...] ser batizado [...] quem, porém, não crer será condenado”, Mc.16.16. O batismo corresponde à circuncisão na antiga aliança. Deus fez uma “[...] aliança (com o seu povo. No A.T.) [...] todo macho entre [...] (eles deviam) ser circuncidados [...] por sinal de aliança [...] (quem) não fosse circuncidado [...] essa vida seria eliminada do seu povo; quebrou a aliança (feita com) Deus”, Gn.17.10,11,14. Abraão “[...] recebeu o sinal da circuncisão como selo (garantia) da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso [...]”, Rm.4.11. Após Pedro pregar a mensagem da salvação, os ouvintes tiveram duas atitudes: “[...] compungiu-se-lhes (tristeza por cometer pecado) o coração e perguntaram [...]: Que faremos, irmãos? (a) Resposta [...] (de) Pedro: Arrependam-se [...] e [...] sejam batizados [...] para remissão (perdoar) dos vossos pecados, e recebereis o dom (presente) do Espírito Santo”, At.2.37,38. Significado do batismo. a) O batismo significa e sela a nossa união com Cristo. Ao nascer somos identificados com Adão, porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12. Quando somos alcançados por Jesus passamos a ser identificados com Ele, “porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”, Rm.5.19. É por este motivo “[...] que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”, Rm.6.6. Aquele que é crucificado tem a certeza que “[...] já morreu com Cristo [...] (ele também pode) crer que também com Jesus viverá”, Rm.6.8. Se já estamos “[...] mortos (para o pecado) [...] a nossa vida (tem que) está oculta juntamente com Cristo, em Deus”, Cl.3.3. “[...] Se já morremos com ele, também viveremos com ele”, 2Tm.2.11. Somos unidos com Jesus porque “[...] Ele morreu por todos (escolhidos); logo, todos morreram (para o pecado)”, 2Co.5.14. Aqueles que morrem têm esperança “[...] juntamente com Jesus [...] (de ser) ressuscitado [...]”, Ef.2.6. Aquele que morre para a vida antiga tem como consequência o “[...] sepultamento [...] com Jesus, (esse ato acontece) no batismo, no qual [...] fomos ressuscitados mediante a fé no poder de Deus [...] (é por este motivo que devemos) [...] buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”, Cl.2.12; 3.1. Para ser selado e unido com Cristo é preciso ser “[...] sepultado com ele na morte pelo batismo [...] (só assim podemos) andar [...] em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte (passando pelo batismo), certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição (vida nova)”, Rm.6.4,5. b) O batismo significa e sela a nossa participação nas bênçãos do pacto da graça. O pacto da graça é feito entre o Deus ofendido e o pecador ofensor e essa bênção só foi possível porque “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar [...]”, Gl.3.13. Deus promete a salvação mediante a fé em Jesus Cristo, “[...] a fim de que todo aquele que nele crê [...] não permaneça nas trevas”, Jo.12.46. Deus concede bênçãos temporais quando deixamos de ser “[...] escravo (do pecado e nos abençoa eternamente quando Ele nos torna) [...] filho, também herdeiro por Deus”, Gl.4.7. c) O batismo é um meio da graça. É por meio do batismo que somos abençoados neste mundo – comunhão. 2 – Batismo por Imersão. A forma do batismo não está claramente definida na Bíblia. Homens piedosos concluíram que a forma correta é por imersão. Outros por aspersão. a) Os imersionistas afirmam que a palavra batismo significa imersão. Como testar se as palavras são sinônimas? Substitui uma pela outra. “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés”, 1Co.10.1,2. Substituindo batizar por imergir fica assim: “[...] tendo sido todos batizados (imergidos), assim na nuvem como no mar [...]”, 1Co.10.2. Os israelitas atravessaram o mar a pés enxutos. Eles não foram imersos no mar, nem na nuvem. Deus ordenou que “[...] Moisés, levantasse o [...] bordão, estendesse a mão sobre o mar e dividisse-o, para que os filhos de Israel passassem pelo meio do mar em seco”, Ex.14.16. Batizar não é sinônimo de imergir. b) Dizem que o verbo batizar deriva do grego bapto e baptizo, que significa imergir. Dn.4.25 – “[...] e serás molhado do orvalho do céu [...]”. Na versão grega do A.T. o verbo molhado é bapto. Não é possível imergir ninguém no orvalho do céu. “[...] Jesus não se lavara primeiro [...]”, Lc.11.38. No texto grego lavara é o verbo baptizo. Os Judeus “[...] não comiam sem se aspergirem [...]”, Mc.7.4. Comparando os dois textos o verbo baptizo significa aspergir e não imergir. c) Afirmam que João Batista batizava no rio Jordão por imersão. De fato “[...] João batizava no Jordão [...]”, Jo.10.40, mas o texto apenas identifica a região. d) Diz que João batizava no Enom. Verdade, “[...] João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era batizado”, Jo.3.23, mas o texto apenas identifica a região. e) Falam que Jesus saiu da água. Só pelo falto de Jesus “[...] sair da água [...]”, Mc.1.10 não significa que Jesus foi imerso. f) Dizem que o eunuco e Filipe desceram à água. Pelo fato de “[...] Filipe e o eunuco [...] descerem à água [...]”, At.8.38 não prova que foi batizado por imersão. 3 – O batismo por aspersão. a) Uma pessoa doente ou muito idosa é o método mais prático. b) Multidões eram batizadas por João Batista, quando “[...] saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”, Mt.3.5,6. João não tinha energia física para imergir tanta gente. c) No dia de Pentecostes, os “[...] arrependidos [...] (foram) batizados [...] os que lhe aceitaram a palavra foi [...] um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”, At.2.38,41. Não existe rio em Jerusalém, apenas reservatórios de água para a população. As autoridades não permitiriam imergir quase três mil pessoas nesses reservatórios e os reservatórios não seriam suficientes. d) O carcereiro ouviu as “[...] orações e (os) cânticos (que) Paulo e Silas [...] (faziam) a Deus [...] (na) prisão [...] naquela mesma hora da noite [...] foi (o carcereiro) [...] batizado, e todos os seus”, At.16.25,33. Na prisão só havia reservatório de água para uso da alimentação e limpeza. Conclusão: Batismo não salva ninguém, mas “quem crer e for batizado será salvo [...]”, Mc.16.16. O ladrão na cruz não passou pelo batismo. Foi uma exceção.

Ec.2.18-26 - TRABALHAR COM PRAZER.

Estudo adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical – Vida abundante – Didaquê – Rev. Wilson Emerick de Souza. TRABALHAR COM PRAZER, Ec.2.18-26. Após vários dias, sobrecarregado e revoltado com o seu trabalho, o funcionário exclamou: - Ah, se eu soubesse quem inventou o trabalho! Esse sentimento acompanha muita gente que faz do trabalho um jugo pesado, isso gera estresse e, ataca ferozmente a saúde emocional e física. Trabalhar ao lado de pessoas sem motivação é algo que pode comprometer nossa qualidade de vida. Ficamos indignados em saber que o resultado do trabalho dedicado, de muitos, será repassado a alguns que não fazem por merecer. A reflexão de Salomão é sobre “[...] todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo (é) [...] vaidade e correr atrás do vento”, Ec.1.14. O filho de Davi, a respeito das posses, pensou, a fim de refrescar a nossa memória, sobre o “empreendimento (de) grandes obras; edificações [...] (de) casas [...] (a) feitura (de) jardins e pomares [...] (a) compra (de) servos e servas [...] (o) amontoado [...] (de) prata e ouro e tesouros [...] (a) provisão de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres”, Ec.2.4,5,7,8. A respeito do conhecimento o rei declara que “aplicou o coração a esquadrinhar e a (se) informar com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos homens, para nele os afligir. Atentou para todas as obras que se fazem debaixo do sol [...] engrandeceu e sobrepujou em sabedoria a todos [...] com efeito, o seu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento”, Ec.1.13,14,16. A respeito do prazer o pregador “resolveu no seu coração dar-se ao vinho [...] e entregar-se à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida”, Ec.2.3. Mais uma vez o autor nos convida a refletir sobre “[...] a penosa [...] obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.2.17, porém, desta vez, acrescenta algo novo, pois, além de ser “[...] vaidade é também [...] grande mal”, Ec.2.21. O rei ficou amargurado porque o acúmulo de riquezas não o levou a lugar nenhum. Ele fala que “aplicou o coração a esquadrinhar e a informar com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu [...] atentou para todas as obras que se fazem debaixo do sol (chegou a conclusão de) [...] que tudo (é) [...] vaidade e correr atrás do vento. (Portanto) aquilo que é torto (ambição humana e exploração) não se pode endireitar; e o que falta (sabedoria do alto) não se pode calcular”, Ec.1.13-15. Salomão faz uma análise sobre o drama da vida humana que trabalha e, ao final, sentem que tudo foi em vão. Precisamos resgatar a visão prazerosa do trabalho, algo que dá sentido à vida, pois “[...] tudo o que fizermos [...] (devemos) fazer em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.17. O trabalho será uma bênção na perspectiva de [...] 1 – Conceber uma visão altruísta (pensa nos outros) do trabalho. É muito fácil perceber, em todas as empresas, uma pessoa “[...] aborrecendo a vida, pois lhe foi penosa a obra que se faz debaixo do sol; sim, tudo é vaidade e correr atrás do vento”, Ec.2.17. Não havia motivo para Salomão viver “[...] aborrecido (da) vida [...] (e nem) foi penosa a obra que [...] (ele) fizera debaixo do sol [...]”, Ec.2.17, pois herdara o reino com muitas riquezas. Era impossível para o rei, filho de Davi, ficar “[...] afadigado (sofrer com esforço) debaixo do sol (pois ele comandava de dentro do palácio) [...]”, Ec.2.18 e nem mesmo “[...] o (seu) coração se desesperou (sem esperança) de todo trabalho [...]”, Ec.2.20, pois obteve tudo que desejava. É muito difícil conceber altruísmo (pensar nos outros) quando o trabalhador enxerga “[...] todos os seus dias (como sendo) [...] dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade”, Ec.2.23. O psicólogo Adam Grant, declara que existem três tipos de profissionais: 1 – “O toma lá dá cá – ele não quer devorar os colegas nem ser devorado. Oferece favores, mas espera favores em troca. 2 – fominha – ele vê o ambiente profissional como uma selva. Extrai dos colegas e do entorno mais do que se dispõe a oferecer. 3 – generoso – sem esperar vantagem imediata, dispõe a compartilhar recursos preciosos como ideias e oportunidades” – Época – pag. 71. Muitos trabalhadores em seu orgulho e usura, se fecha em si mesmo, acumula bens e “[...] dizem à sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”, Lc.12.19. Esses trabalhadores não sabem repartir, contribuir e nem dividir com os outros; “assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”, Lc.12.21. Cada um de nós precisa aprender a “trabalhar, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem nos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo”, Jo.6.27. Você trabalha por obrigação só para se sustentar ou é “a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em (você) [...]”, 2Ts.1.12 pelo trabalho exercido? As suas mãos te sustenta ou “[...] Deus é o seu ajudador, o SENHOR [...] (é) quem (te) [...] sustenta a vida (?)”, Sl.54.4. Busque o bem-estar dos outros no seu trabalho [...] 2 – Desfrutando o resultado do trabalho. Após lamentar a sorte, o autor admite que “nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho (desfrutar) [...]”, Ec.2.24. Sabe-se que o desejo de todos os “[...] homens [...] (é) levar vida regalada (satisfeito, próspero)”, Ec.3.12. Mas, a vida próspera “[...] não depende de quem quer ou de quem corre [...]”, Rm.9.16, por isso, devemos entender “[...] que é dom (presente) de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho”, Ec.3.13. Sendo Deus o doador de todas as coisas, então é “[...] melhor o homem [...] alegrar-se nas suas obras, porque essa é a sua recompensa [...]”, Ec.3.22, “[...] gozar [...] do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção”, Ec.5.18. Ao desfrutar o resultado do trabalho, “[...] o homem [...] se alegrará; pois isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da vida que Deus lhe dá debaixo do sol”, Ec.8.15. Como o trabalho é uma bênção, então, “[...] Deus já de antemão se agrada das nossas obras [...] (por isso, devemos também) gozar a vida com a mulher que amamos, todos os dias de nossa vida fugaz, os quais Deus (nos) [...] deu debaixo do sol; porque esta é a [...] porção (daquele que foi agraciado) nesta vida pelo trabalho com que (fica) [...] afadigado debaixo do sol”, Ec.9.7,9. Assim como o povo de Israel, muitos outros ainda trabalham na escravidão. Houve momentos na vida de Israel que, segundo a permissão de Deus, o povo sofreu “[...] terror, a tísica (tuberculose) e a febre ardente, que fazem desaparecer o lustre dos olhos e definhar a vida; e semeavam debalde a [...] semente, porque os [...] inimigos a comiam”, Lv.26.16. Quando existe exploração, trabalho escravo, guerra, não há desfrute do trabalho porque o homem “desposa [...] uma mulher [...] outro homem dorme com ela; edifica casa, porém não mora nela; planta vinha, porém não a desfrutarás [...] o teu boi será morto [...] porém dele não comerá [...] as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos [...] teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo [...] a tua mão nada poderá fazer [...] tu serás oprimido e quebrantado todos os dias”, Dt.28.30,31-33. Para todos aqueles que trabalham Jesus faz uma proposta: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.”, Mt.11.28-30. Este convite é feito para todos aqueles que conseguem e não se habilitam a desfrutar do trabalho de suas mãos, então, é por este motivo que “[...] Jesus veio para que (eu e você) tenha vida e a tenha em abundância”, Jo.10.10. Mas, diante de tanto trabalho, precisamos gravar na mente “[...] que isto vem da mão de Deus”, Ec.2.24. Longe de pensar em uma vida materialista onde “[...] só (prevalece) gozo e alegria [...] matança (de) bois [...] ovelhas [...] (para) se comer carne, beber vinho e se diz: Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” Is.22.13. Devemos ter uma vida prazerosa, mas é preciso “lembrar do (nosso) [...] Criador nos dias da (nossa) [...] mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais diremos: Não tenho neles prazer”, Ec.12.1. Há um equilíbrio possível na realização do trabalho, conciliando a visão altruísta, que nos leva a pensar nos outros, com o desfrute das bênçãos do trabalho diário. O desfrute deve ser para [...] 3 – Honrar a Deus com o trabalho. Todo trabalho é feito “[...] perante o SENHOR, (mas o prazeroso deve ser) com grande regozijo [...] (a fim de que o homem) coma e beba [...]”, 1Cr.29.22 para glorificar a Deus. O viver com prazer não é apenas “[...] comer carnes gordas, tomar bebidas doces (é necessário) [...] enviar porções aos que não têm nada preparado para si [...] (isto precisa acontecer) porque a alegria do SENHOR é a nossa força”, Ne.8.10, por este motivo, para muitos, “[...] tudo lhe sucedeu bem”, Jr.22.15. A fim de honrar a Deus, Paulo declara que “[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31. Quando o nosso trabalho serve para honrar a Deus, é possível desfrutar de tudo quanto temos. Quando “[...] trabalhamos (com prazer) [...] socorremos os necessitados e recordamos as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”, At.20.35. Todo “[...] trabalho (honesto deve ser) [...] feito com as próprias mãos [...] para que tenha com que acudir ao necessitado”, Ef.4.28. Prestar auxílio é uma forma de honrar a Deus, por isso, “se amamos os que nos amam, qual é a nossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizermos o bem aos que nos fazem o bem, qual é a nossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestamos àqueles de quem esperamos receber, qual é a nossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto”, Lc.6.32-34. É o nosso dever, como servos de Deus “amar, porém, os nossos inimigos, fazendo o bem e emprestando, sem esperar nenhuma paga; será grande o nosso galardão, e seremos filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus”, Lc.6.35. Também é o nosso dever “ser misericordioso, como também é misericordioso nosso Pai”, Lc.6.36. Validando este ensino do socorro aos outros para honrar a Deus, Jesus recomenda que “não (devemos) acumular para nós [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas (devemos) ajuntar para nós [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o nosso [...] tesouro, aí estará também o nosso coração”, Mt.6.19-21. Se por acaso eu andar na contramão do ensino bíblico, “também (vou) aborrecer todo o meu trabalho, com que me afadigo debaixo do sol, visto que o seu ganho eu hei de deixar a quem vier depois de mim”, Ec.2.18. Não honrando a Deus com o meu trabalho, então, “[...] quem pode dizer se será sábio ou estulto (o que receberá a minha herança)? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade”, Ec.2.19, pois neste aspecto, tenho mais desejos pelos bens do que por Deus. Eis o motivo do conselho de Paulo “[...] aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”, 1Tm.6.17-19. Trabalhar com prazer precisa [...] Conclusão – Ser feita esta pergunta: “Pois que tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?”, Ec.2.22. O divertimento agradou a Deus? Bens acumulados garante a vida eterna? Ora, se tudo “[...] vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?”, Ec.2.24,25. Discussão – Como aplicar sabiamente os nossos recursos materiais? É possível trabalhar com prazer em um ambiente não cristão? Que tipo de trabalho não agrada a Deus e deve ser evitado pelo cristão?