terça-feira, 27 de setembro de 2016

MANEIRA PRECIOSA DE ORAR, Mt.6.9-13.


MANEIRA PRECIOSA DE ORAR

Mt.6.9-13



Introd.:            “Ao orarmos Senhor, vem encher-nos com Teu amor, para o mundo agitado esquecer, cada dia Sua vida viver. Nossas vidas vêm, pois, transformar, refrigério prá alma nos dá. E agora, com outros irmãos, nos unimos a Ti em oração”.

Nar.:    A oração ensinada por Jesus enche milhares de corações.

            Ela pode ser cantada, recitada, declamada com gestos ou pregada.

            De todos os modos ela continua sendo a oração ensinada por Jesus.

            É por este motivo que ela é a maneira mais preciosa de cada um de nós orar.

Propos.:           Deus se interessa por cada detalhe em nossa vida.

Trans.:             A maneira preciosa de orar precisa nos levar a [...]

1 – Adorar o Pai.

            A maneira preciosa nos indica que a direção da oração deve ser conduzida somente ao “[...] Pai nosso [...]”, Mt.6.9.

            Deus é “[...] Pai [...]”, Mt.6.9 somente daqueles que aceitam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.

            Deus é “[...] Pai [...]”, Mt.6.9 daqueles que renegam e rejeitam para sempre a outros deuses.

            O endereçamento preciso da oração deve ser apenas ao “[...] Pai nosso, que estás nos céus [...]”, Mt.6.9; sim, porque “no céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada”, Sl.115.3.

            A atitude correta de adorar deve ser apenas para que “[...] seja santificado o seu nome”, Mt.6.9.

            Ao dizer “[...] santificado [...]”, Mt.6.9 reconhecemos que o Pai é santo, é Deus, que a bondade dele deve ser reconhecida e adorado com todo o nosso coração.

            A maneira fácil de “[...] santificar [...] o Pai [...]”, Mt.6.9 é viver de tal maneira que a santidade de Deus se manifeste em cada um de nós.

            Quando Jesus fala que, “portanto, nós (devemos) orar assim [...]”, Mt.6.9, nos remete ao verso anterior que adverte a cada um de nós que “[...] Deus, o nosso Pai, sabe o de que temos necessidade, antes que lho pedimos”, Mt.6.8.

            A maneira preciosa de orar me leva a convidar [...]

2 – Deus para operar na terra.

            O “[...] Pai nosso [...]”, Mt.6.9 é o Senhor absoluto de toda a criação.

            Precisa nascer em nosso coração o desejo de convidá-Lo para “vir [...]”, Mt.6.10 operar por completo em nossa vida.

            Devemos orar pela “vinda (do) reino (literal de) Deus [...]”, Mt.6.10 sobre o nosso coração – família, cidade, país.

            Ao pedir a “vinda (do) reino (precisamos aceitar que) [...] a vontade (de) Deus (deve ser) feita [...]”, Mt.6.10 em cada um de nós.

            Deus deseja “[...] fazer (a) vontade (dEle) [...] na terra [...]”, Mt.6.10 de acordo com a nossa petição.

            Mas lembre-se: “[...] A vontade (de) Deus (necessita ser validada) no céu”, Mt.6.10, pois “[...] esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”, 1Jo.5.14.

            A maneira preciosa de orar fala que [...]

3 – Deus se interessa pelos detalhes.

            Todos nós temos necessidades, e é por este motivo que Jesus nos ensina a pedir “o pão nosso [...]”, Mt.6.11.

            O pão nosso [...]”, Mt.6.11 inclui a disposição para acordar cedo, a força para trabalhar, o talento colocado em nossas mãos, a saúde, o salário, a maneira correta de administrar o que temos.

            Devemos depender inteiramente, fazer a petição “[...] de cada dia [...]”, Mt.6.11 e não um amontoado de dias acumulados.

            Lembra?! O dia de preocupação é hoje e não o de ontem e nem mesmo ficar “[...] inquieto com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados [...]”, Mt.6.34.

            Peça a ajuda de Deus nas questões corriqueiras da vida, “[...] dá-nos hoje”, Mt.6.11 a proteção, o alimento, a paz, a vida, a amizade, o amor em meu coração.

            Consulte o Pai celeste sobre as menores coisas da vida, caso contrário, elas se transformam nas maiores e impossíveis de serem solucionadas.

            A maneira preciosa de orar tem a necessidade de pedir [...]

4 – Perdão,

            Os nossos pecados são reputados como “[...] nossas dívidas [...]”, Mt.6.12 diante de Deus.

            Temos um dever moral de pedir “[...] perdão [...]”, Mt.6.12 a Deus por qualquer ofensa cometida contra Ele, contra o nosso próximo e contra nós mesmos.

            Não temos nada para pagar por essa “[...] dívida [...]”, Mt.6.12.

            Dependemos do “[...] perdão [...]”, Mt.6.12 gratuito de Deus.

            Existem duas áreas do perdão divino:

            1 – Trata da culpa – é quando somos “justificados [...] mediante a fé [...] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.  

            2 – Fala do relacionamento constante com Deus, pois “enquanto calamos os nossos pecados, envelhecem os nossos ossos pelos nossos constantes gemidos todo o dia”, Sl.32.3 – pecou, confessou.

            O “[...] assim como nós [...]”, Mt.6.12 enfatiza a responsabilidade como cristão.

            Note bem que a proporção do “[...] perdão (divino é o tamanho do que) [...] temos perdoado aos nossos devedores”, Mt.6.12.

            E o “[...] ter perdoado [...]”, Mt.6.12 é uma ação terminada antes do perdão recebido de Deus.

            A maneira preciosa de orar conclui pedindo [...]

Conclusão:      Proteção,

            É possível vacilar na vida espiritual, mas devemos insistir na oração pedindo para Deus “[...] não nos deixar cair em tentação [...]”, Mt.6.13, não depender, desejar a nossa própria vontade e de não perdoar.

            Diariamente devemos pedir para Deus “[...] nos livrar do mal [...]”, Mt.6.13 – astúcia do próprio diabo e de pessoas más, perversas.

            Ao pedir proteção devemos aprender a colocar toda a nossa vida nas mãos de Deus, “[...] [pois (de) Deus é o reino (dos céus, das trevas e o nosso reino particular), o poder (de operar tudo e em todos) e a glória (honra, louvor, brilho, majestade pertence ao próprio Deus) para sempre. Amém (assim seja)]!”, Mt.6.13.

            A nossa maneira preciosa de orar.

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

RESTAURAÇÃO


RESTAURAÇÃO

            A obra de restauração de qualquer construção caída ou deteriorada ainda não chegou ao fim por mais reformas que aconteçam ou quanto de recurso financeiro é aplicado.

            Não é por falta de recurso e nem de incentivo ministerial, oração ou cobrança bíblica quando se fala a respeito da reforma espiritual. Muitos deixam a desejar.

            É preciso que cada um faça o máximo de esforço para obter o melhor para essa “[...] lavoura de Deus, edifício de Deus (que) somos nós” (1Co 3.9).

            Não importa se o seu edifício é muito novo ou antigo de construção ou nascimento. O que acontece é que uma parte sã, muitas vezes, tem influenciado ou “[...] contaminado o corpo inteiro [...]” (Tg 3.6), então, os reparos precisam ser constantes em todas as partes.

            E veja, não existe nenhuma parte que se possa afirmar que está totalmente restaurada, perfeita, sem nenhum defeito, mesmo porque, “não há parte sã na sua carne, por causa da [...] indignação (de Deus); não há saúde nos seus ossos, por causa do seu pecado” (Sl 38.3).

            Sendo assim, é preciso que toda estrutura apodrecida, que se chama homem, se disponha para ser restabelecido inteiramente, de corpo e alma.     

            No início, após o homem manter intimidade perfeita com o seu criador, depois de desfrutar dos deleites deixados por Deus neste mundo, logo depois de perceber que “[...] tudo quanto Deus fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn 1.31), simplesmente o homem deu as costas para Aquele que cuidara muito bem do Jardim do Éden e do futuro eterno da humanidade.

            É a primeira vez em toda a história humana que o homem e sua mulher se perdem no lamaçal de pecados. É neste contexto de perdição, seguida de morte física, que “[...] chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?” (Gn 3.9).

            Deus quis e quer saber por onde anda você. Isto é verdade porque muitos “[...] escondem-se da presença do SENHOR Deus [...] por entre as árvores do jardim (tal como Adão e Eva)” (Gn 3.8).

            Após essa pergunta feita pelo próprio Deus eterno, é instalada, no trono celeste, a missão de resgate do homem perdido. É a partir desse momento que Deus se importa com a vida espiritual do homem e sua mulher.

            O desejo único do Criador é restaurar, trazer de volta o homem à vida eterna, que acabara de perder com a sua desobediência e rebeldia.  

            É interessante notar como Deus tem tratado o homem caído desde a sua fuga. Naquele dia, lá no Éden, Deus o trata com amor eterno. A voz suave de Deus ecoa por todo o jardim.

            Além do milagre da criação, Deus providenciou para que o homem, em estado pecaminoso, “[...] ouvisse a voz (de) Deus no jardim [...] porque (ele e sua mulher) estavam nus, tiveram medo, e se esconderam” (Gn 3.10).

            Em nenhum momento do diálogo travado entre o Deus perfeito e o homem pecador, se percebe qualquer palavra de ofensa, desprezo, acusação, reprimenda procedente da boca de Deus.

            Nessa brincadeira de esconde-esconde do homem, o Criador do universo poderia, mas não fez, rejeitar esse boneco de barro soprado e, pelo poder eterno, poderia, caso fosse da sua vontade, criar outro homem, juntamente com a sua mulher, talvez mais perfeito, mais santo, mais chegado ao coração de Deus.

            É bom lembrar que todas essas qualidades eram inerentes ao coração de Adão e Eva antes deles caírem em pecado. Mas a decisão irresponsável deles foi a de rejeitar todo “[...] amor eterno (que) Deus (os) [...] amou [...] (ainda assim) [...] com benignidade (de) Deus (eles foram) atraídos” (Jr 31.3) para lhes conceder não somente o perdão, mas também para acabar com a vergonha que eles sentiram.

            O criador tomou a decisão de “fazer [...] vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gn 3.21). Com esse gesto amoroso de preparar a vestimenta, Deus inicia o pagamento a preço de sangue do cordeiro em favor do homem perdido.

            Desde o dia da queda do homem, jamais o “[...] Cordeiro de Deus (deixou de) [...] tirar o pecado [...]” (Jo 1.29) daquele que se achega a Ele humildemente.

            Por esse motivo, diariamente, o Filho de Deus tem interesse em “[...] levantar o tabernáculo caído [...] reparar as suas brechas; e, levantar das suas ruínas, restaurá-lo como fora nos dias da antiguidade” (Am 9.11).
Salvador P. Santana

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Mt.8.7 - JESUS.



JESUS
Mt.8.7

Introd.:           O nome de Jesus é mencionado 1.139 vezes no N.T.
            No V.T. não aparece em nenhum escrito, mas um profeta anunciou que esse “[...] nome seria (conhecido como): Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”, Is.9.6.
            O mesmo escritor faz outra declaração de que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: [...] (de) que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel (Deus conosco)”, Is.7.14.
Nar.:    O texto de Mateus nos informa sobre “[...] um centurião (comandava 100 soldados do exército romano) [...] (que) implora (apela como sendo a única solução) [...] (ao) Senhor (Jesus) [...] (sobre um certo) criado [...] em (sua) casa, (que estava) de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente”, Mt.8.5,6 – preocupa-se com a dor do outro.
            Como Jesus é o “[...] REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”, Ap.19.16, bem que podia dizer um não.
            Mas, bem sabemos que “[...] Jesus veio para que tenhamos vida e [...] (que seja) em abundância”, Jo.10.10.
            A resposta de Jesus foi clara: “[...] Eu irei [...]”, Mt.8.7.
Propos.:           Você pode contar com Jesus porque Ele “[...] tem (nos) chamado (de) amigo [...]”, Jo.15.15.
Trans.: Jesus [...]
1 – É verdadeiro.
            Eu e você precisamos entender que tudo quanto “Jesus lhe disser [...]”, Mt.8.7 está registrado em Sua Palavra.
            Muitos de nós já recebemos palavras falsas, mentirosas, enganosas, por aquele que algum dia nos falou que era o nosso verdadeiro amigo.
            Seja sincero, o que “Jesus (tem) [...] falado [...]”, Mt.8.7 para você através da Bíblia?
            Jesus (não) [...] fala [...]”, Mt.8.7 nem por sonhos, nem por profecia, nem através da Palavra escrita que você será curado, coberto de riquezas, que não terá problemas e muito menos sobre casamento.
            É preciso saber que “[...] no mundo, passamos por aflições [...]”, Jo.16.33, é o que “Jesus [...] (tem) dito [...]”, Mt.8.7 a cada um de nós.
            É neste momento de aflição que “[...] o SENHOR (fala claramente, desde o V.T.): [...] Eu te ajudo”, Is.41.13.
            Eis o motivo do convite de Jesus: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, Mt.11.28.
            Jesus garante “deixar a sua paz (em nosso coração para não ficarmos) [...] atemorizados”, Jo.14.27.
            Assim como Jesus aprendeu com o Pai celeste, “Ele não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa [...]”, Nm.23.19.
            O que “Jesus [...] disse [...]”, Mt.8.7 para o centurião, Ele cumpriu.
            Foi uma promessa específica.
            Jesus prometeu “[...] enviar da parte do Pai, o Espírito da verdade [...]”, Jo.15.26 para nos consolar, foi cumprido.
            Que fique bem lembrado, o que “Jesus [...] (tem) falado [...]”, Mt.8.7 para você está registrado na Sua própria Palavra, mesmo porque, “nestes últimos dias, (Deus) nos fala pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas [...]”, Hb.1.2.
            Você pode crê por um único motivo: “[...] Estas palavras (de Jesus) são fiéis e verdadeiras”, Ap.21.5 e abençoa o nosso coração.
            Jesus se torna muito mais verdadeiro quando nos “[...] diz (:) [...]”, Mt.8.7 “[...] E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20.
            Jesus é verdadeiro, creia!
            Jesus pode cumprir o que [...]
Conclusão: Prometeu.
            A promessa de Jesus ao centurião é: “[...] Eu irei curá-lo”, Mt.8.7.
            Esta foi uma promessa específica ao centurião e não a você.
            A atitude do centurião deve ser imitada por nós dizendo: “[...] Senhor, não sou digno (merecedor) de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado”, Mt.8.8.
            Em nossos dias Jesus ainda pode muito bem responder lá dos altos céus
            Queremos que o Senhor Jesus venha “[...] curar”, Mt.8.7 as nossas feridas, mas tem que ser do nosso jeito – que Ele apareça em forma visível, mas “[...] a face (de) Deus não [...] veremos”, Ex.33.23.
            Desejamos que “[...] Jesus [...] (venha) curar”, Mt.8.7 o nosso coração, mas continuamos afundados no lamaçal do nosso pecado.
            É preciso pedir a Deus que “[...] Jesus [...] (acabe de uma vez por todas) cure”, Mt.8.7 esse nosso coração cheio de maldade, erro, brigas, discórdias, mas “[...] o meu coração (muitas vezes continua) [...] endurecido”, Mc.6.52 como o dos discípulos.
            Ainda hoje “Jesus [...] (está) dizendo: Eu irei curá-lo”, Mt.8.7.
            Você deseja que Jesus faça isso em sua vida?

            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ALEGRAR O CORAÇÃO.



ALEGRAR O CORAÇÃO
            A solidão tem solapado multidões. Os contextos urbanos com seus condomínios fechados, seus arranha-céus, suas cercas elétricas, suas câmeras espiãs, seus guarda-costas e seus cachorros de estimação ou de proteção, têm impedido muitas pessoas de “[...] habitar um na companhia do outro” (Gn 13.6).
            Tanto é verdade que muitos filhos tem feito a opção por morar sozinho ou voltar para a casa dos pais, exatamente, sem acompanhante. A maioria prefere optar por viver solteiro (a), como dizem: “Antes só do que mal acompanhado”. Mas, todos sabem que esse ditado não é verdadeiro, mesmo porque, jamais o homem foi criado para viver sozinho.
            Isso é tão verdadeiro que após Deus ter terminado de criar todas as coisas, “disse [...]: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (qualificada)” (Gn 2.18).
            Neste mundo não existe ninguém mais especial do que uma mulher para fazer companhia ao jovem solitário. Não dá para acreditar na tomada de decisão do jovem de permanecer independente neste aspecto.
            A verdade é que muitos homens e mulheres estão tentando experimentar viver isolados. Os noticiários, talvez, como incentivo, tem buscado mostrar o lado bom de viver sem ter que dar satisfação a ninguém, de poder chegar a hora que quiser, de comer o que gosta, de gastar o quanto quer.
            Vê-se com clareza que, ao mesmo tempo, esses mesmos que fizeram a opção dos sem ninguém na vida, estão investindo pesado na gravidez individual. Portanto, é impossível buscar a solidão pois, na verdade, outros buscam na adoção de vários filhos, nos relacionamentos ocasionais impensados e traiçoeiros.
            Quem sai perdendo nesse caso é o optante do isolamento. Ora, sendo assim, está sendo em vão a busca pelo afastamento. É preciso, então, fazer uma análise quanto a essa decisão desesperada.  .
            A Palavra de Deus registra várias histórias de homens que fizeram a opção de ter alguém ao seu lado. A fim de que isso fosse possível, tiveram que pagar o preço.
            Jacó por exemplo, por “vinte anos permaneceu [...] (na) casa (de Labão, seu sogro); catorze anos o serviu por suas duas filhas (Lia e Raquel) e [...] (por) dez vezes Labão mudou o (seu) salário” (Gn 31.41).
            Jacó não desistiu de investir para ter uma pessoa ao seu lado. Jacó olhou para o futuro na certeza de que seus pais e seu irmão, um dia iriam partir para a eternidade, que mais cedo ou mais tarde seus cabelos ficariam brancos, que seus filhos sairiam de casa para constituir família e então, não poderia ficar solitário, tinha que ter alguém por perto e essa pessoa nada mais era do que a sua auxiliadora.
            Com a finalidade de você não viver isolado, sem ninguém por perto, ainda que o seu cônjuge tenha partido para a eternidade ou tenha pedido a separação, mesmo que seus pais, filhos, parentes e amigos tenham se afastado de você, faça esforço para não ficar sozinho.
            Faça de tudo e busque se integrar no meio social: Faça um passeio, saia as compras, participe de excursões, procure novas amizades, busque viver ao lado até mesmo dos seus inimigos.
            Ainda que todos estes se afastem de você por razões diversas, ainda que você tenha feito a opção por ficar solteiro no Senhor, tenha um propósito e um lugar muito especial para você, busque “alegrar (o seu coração) quando (você) [...] disser: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122.1) porque Ele jamais irá deixá-lo sozinho.
            Rev. Salvador P. Santana