sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEM O CONCURSO DE DEUS

SEM O CONCURSO DE DEUS


Havia uma propriedade rural abandonada colocada à venda pelo seu dono. Certo homem, com as economias que fizera, durante o seu tempo de trabalho, a comprou. Percebeu que o terreno prometia muitas colheitas e nas horas vagas dos seus afazeres, esforçava-se no preparo da terra, no cultivo das plantações, no refazer da cerca, no trato com o rebanho, no conserto da casa, do paiol. Enfim, a cada dia que passava, cada palmo de terra retornava às mãos do novo dono em forma de bons dividendos em ceifas e aplicações financeiras.

O vizinho, depois de observar atentamente, todos os dias, as benfeitorias aplicadas naquela terra danificada, disse: “[...] parece que o senhor e Deus realmente fizeram algum trabalho aqui [...] (o aventureiro) limpando o suor do rosto, respondeu: – É interessante que o senhor diga isso [...] mas devo dizer-lhe: o senhor devia ter visto este lugar quando Deus cuidava de tudo isto aqui sozinho! [...]” – A busca da excelência – Ted W. Engstrom – Pg. 19.

É, de fato, quando Deus cuidava deste mundo tudo era perfeitamente belo e produtivo. Isto aconteceu “no princípio (a partir do momento em que) Deus criou os céus e a terra” (Gn.1.1). Após esta bela criação, as demais coisas aconteceram automaticamente, com apenas uma palavra, a “[...] terra [...] (os) mares [...] (a) produção (da) relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele [...]” (Gn.1.12) surgiram e perduram até os dias atuais para alimentar e propiciar o melhor deste mundo para o homem.

Não fique pensando que “[...] os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para [...]” (Dn.4.2) com o seu povo terminaram apenas nesta pequena amostra da criação. A Trindade Santa continuou operando de forma esplêndida para o bem-estar do ser humano. O próprio Deus estabeleceu que, “para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas [...] Ele fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas [...]” (Gn.1.18.16). E, para contemplar esta terra cheia da graça de Deus, foram “criados [...] (ainda) os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies [...]os animais selváticos [...] e os animais domésticos [...] e todos os répteis da terra [...] (daí) viu Deus que isso era bom” (Gn.1.21,25).

Deus sabia que todas as coisas criadas não teriam sentido sem a presença do homem, principalmente daquele que é considerado “[...] como a menina dos (Seus) olhos” (Dt.32.10), “[...] povo que (é) santo ao SENHOR [...]” (Dt.26.19). Sim, após preparar toda criação, o eterno Pai requisitou a presença do “homem (e o) tomou [...] e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn.2.15). Essa tomada de decisão fora importante neste mundo porque o próprio Deus se ausentou do cuidado, da proteção, para “[...] andar no jardim pela viração do dia [...] (e se encontrar com o) homem e sua mulher [...]” (Gn.3.8) para dar-lhes instruções e ouvir-lhes os muitos agradecimentos.

Sem o concurso de Deus em toda a história é impossível este mundo, ainda que imperfeito, e o homem, pecador, ser guardado, protegido, alimentado, e ainda assim continuar impressionando homens de todos os credos e de todas as raças. Por este motivo Moisés falou que “Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn.1.31). O rei Davi declarou que não são somente os homens que ficam estupefatos com toda essa beleza, até mesmo a criação inanimada, como “os céus (que continua) proclamando a glória de Deus, e o firmamento anunciando as obras das suas mãos” (Sl.19.1). É preciso crer que, quando não havia pecado neste mundo, o “[...] jardim (que) o SENHOR Deus plantou no Éden [...]” (Gn.2.8), de fato, era o verdadeiro céu.

Como este jardim já não existe, “[...] salva-te, ó [...] tu que habitas [...]” (Zc.2.7) neste mundo pois Jesus voltará apenas para “[...] buscar e salvar o perdido” (Lc.19.10), levando-o para o céu.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 20 de agosto de 2011

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA


“[...] A dinâmica e terapia do riso funciona como uma forte aliada na rotina de conquistas e sucessos, evitando a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...] sorrir, não só alivia, nem só abre as portas: sorrir abre espaços e cativa o melhor dos outros e do mundo para suas aspirações [...] crie clima para a alegria e descubra como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]” – Terapia do Riso, página 84 – Elzi Nascimento e Elzita Melo Quinta – Editora Harbra.

É interessante notar que para alguém sorrir só é necessário abrir os lábios disfarçadamente ou abertamente para que o outro faça o mesmo. Sorrir contagia o outro. Não é preciso pagar e muito menos fazer empréstimo financeiro para soltar o riso. Soltar umas boas gargalhadas não tem nada a ver com bons ou maus costumes. Quem aprende a sorrir mostra aos demais que a vida não “[...] fica (apenas) sobrecarregada com as [...] preocupações deste mundo [...] como (se fora) um laço” (Lc.21.34) para as tristezas do dia-a-dia e o indivíduo ficar carrancudo até que apareçam as estrelas nas noites mais escuras de sua vida. O homem que faz a opção de sorrir, não somente se distrai, mas também consegue movimentar cerca de quarenta músculos da cabeça e pescoço.

O grande aviso para todos os de sobrancelhas carregadas, rostos sisudos, lábios retraídos, olhos entreabertos fixos no infinito, pescoço enrijecido, ombros erguidos, aparência antipática, é que partiu a ideia do próprio “Deus (de) criar [...] o homem e mulher (segundo) à sua imagem [...]” (Gn.1.27). Isto quer dizer que todos quando nascem, apesar do choro, na verdade, ainda que “[...] ao anoitecer [...] (venha) o choro [...] (os pais podem ter a certeza que, se caso isso acontecer) a alegria vem pela manhã” (Sl.30.5) para contagiar os seus entes queridos. Ora, sendo assim, todos os homens devem viver neste mundo “sempre alegres no Senhor [...]” (Fp.4.4) não por causa das circunstâncias da vida como a riqueza, saúde, a boa amizade, mesmo porque, tudo isso ajuntado não traz felicidade ao coração humano. O sorriso demonstrado no rosto é para declarar para este mundo que, apesar das lutas, dificuldades, enfermidades, aflições que cada um enfrenta nesta vida serve para declarar de forma silenciosa que “O SENHOR é a (sua) rocha, a (sua) cidadela, o (seu) libertador; o (seu) Deus, o (seu) rochedo em que (recebe) refúgio; o (seu) escudo, a força da (sua) salvação, o (seu) baluarte” (Sl.18.2) que, constantemente, “[...] alegra (não somente o seu) coração [...]” (Sl.33.21), mas também “alegra a (sua) alma [...]” (Sl.86.4). Como essa alegria nasceu no coração de Deus, visto que “[...] há júbilo diante dos anjos de Deus [...]” (Lc.15.10) na Mansão Eterna, o próprio Deus deseja que seus filhos sejam sorridentes uns para com os outros neste mundo. Isto deve acontecer, conforme Elzi e Elzita, para “[...] evitar a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...]”. Sorria! Isso faz bem para o corpo, para a alma, para os amigos e inimigos, ainda que eles odeiem perceber você se alegrando sozinho ou acompanhado.

Conforme as escritoras da terapia do riso, cada homem precisa “[...] criar clima para a alegria e descobrir como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]”. Por este motivo, como todos sabem que “[...] o fruto do Espírito é [...] alegria [...]” (Gl.5.22) para ser instalada em todos os corações deste mundo, neste mês de agosto o sorriso deve ser triplo dentro e fora do coração do povo presbiteriano. A razão é simples, mas muito antiga. A Igreja Presbiteriana do Brasil completou neste último dia 12 de agosto, 152 anos de implantação em solo brasileiro. A Igreja Presbiteriana de Itapuí realizou culto em agradecimento a Deus pelos seus 104 anos de fundação, neste dia 20 de agosto. A outra comemoração neste mesmo dia na IP de Itapuí, muito valiosa, foi o aniversário da Federação das Saf’s do Presbitério de São Carlos pelos 27 anos de organização na região centrooeste de São Paulo.

Que fique registrado para memória de toda posteridade do povo presbiteriano “[...] que o SENHOR [...] Deus, (até este dia) [...] abençoou [...] todas as obras que as [...] mãos (deste povo) fez” (Dt.14.29) até este dia.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de agosto de 2011

SOBREVIVÊNCIA DO LAR

SOBREVIVÊNCIA DO LAR


Todos os pais devem solicitar a presença da sua esposa e de seus filhos, hoje, após a Escola Dominical, na sala de jantar, para conversar a respeito da família. O assunto não pode ser outro e nem deve mais ser adiado, pois é preciso buscar o melhor entrosamento entre os pares do lar.

A primeira palavra deve ser dirigida àquela que dia-a-dia “[...] de bom grado trabalha com as mãos” (Pv.31.13) para deixar em ordem o quarto, a sala, a cozinha diariamente e o carinho dedicado a toda a família. Diga-lhe que Deus, pela sua graça, concedeu a você, pai, ser “[...] o cabeça da (sua) mulher [...]” (1Co.11.3) assim “[...] como também Cristo é o cabeça da igreja [...]” (Ef.5.23).

Devido essa autoridade colocada sobre os seus ombros, tenta se esforçar o máximo possível para falar bem de sua esposa para os seus amigos. Deixa bem claro para ela que o seu comentário no trabalho e na rua é de que ela é “[...] virtuosa [...] (e de que) o seu valor muito excede o de finas jóias” (Pv.31.10). É preciso dizer não somente para os de fora, mas também para ela que “o (seu) coração [...] confia nela [...]” (Pv.31.11). Ah! Não se esqueça de falar que ela é trabalhadora, honesta, sincera, exigente, delicada, e que por tudo isso, você “[...] é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra” (Pv.31.23) ouvindo tecer elogios da sua amada.

Do fundo do seu coração, queira desejar a sobrevivência do seu lar. Comece agora com a sua esposa, pois os dois precisam dar exemplo para os filhos. Faça de tudo para alcançar a velhice juntos e que os dois “vejam os filhos de teus filhos [...] (buscando a) paz sobre [...]” (Sl.128.6) sobre si e alcance “[...] até mil gerações [...]” (Ex.20.6). Pense na possibilidade de, quando estiverem com mais idade, sozinhos em casa, se preparando para receber a visita dos filhos, netos e bisnetos, estes irão dar continuidade na posteridade abençoada. Essa atitude será um grande testemunho para toda a vizinhança. Lembre sempre que o início da conversa foi com o desejo da sobrevivência do lar até que a morte os “[...] separe [...]” (Mt.19.6). Não importa o que venha acontecer, mesmo que haja brigas, discórdias, adultério entre os dois. O importante é que se esforcem para viverem juntos e mantenham vivo o seu lar.

Você, cabeça do lar, faça um esforço para se lembrar das palavras proferidas pelo ministro do evangélho no dia do seu matrimônio. Naquele dia fora dito para você repetir que “recebia a jovem que tinha pela mão, por sua legítima mulher, com o propósito de amar, honrar e defender, sustentar, cuidar dela e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido conservar-los ambos com vida”. Tenha a pretensão de realizar essa promessa de acordo com o conselho do apóstolo Paulo quando disse que os “[...] maridos [...] (devem) amar (a sua) [...] esposa [...]” (Ef.5.25). Busque logo a sobrevivência do seu lar.

É preciso que os pais não deixem os filhos de fora dessa conversa. Fale constantemente que você os ama muito e que eles são muito especiais para você e que por este motivo, eles são os melhores filhos do mundo. Sim, é possível falar desse modo porque você nunca recebeu uma intimação policial, jamais os viu bêbados nem drogados. Fale que você não tem sentido cheiro de perfume de mulheres estranhas, não sente o mau cheiro do cigarro, do vinho, da cerveja ou da cachaça. Aprenda a dar graças a Deus pela vida que seus filhos tem levado. Caso tenha acontecido algo de errado com algum deles, que não seja motivo para brigas, discussões, separações. Você pode ajudá-lo a sair dessa para ver o seu lar sobrevivendo na esperança de que Deus “[...] desde o céu [...] abençoa o (seu) povo [...]” (Dt.26.15), a sua família para viver bem e feliz. Por tudo isso, fique alegre por não usar até este momento daquela ordem do estadista Moisés que dissera aos pais que, “se (caso) alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta [...] então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra [...]”, Dt.21.18,19,21.

A fim de que você, pai, junto com sua família chegue ao ponto de viver bem, é necessário ter que caminhar juntos, sofrer juntos, chorar juntos, comer juntos, dormir juntos, mesmo quando em discórdia. E que daqui para frente todas as coisas melhorem e que a sua família sobreviva em meio a tanta desordem familiar neste mundo. E ainda, peça a sua esposa e filhos sugestões para melhorar algo, se isso for necessário.

Pais, vocês têm muito mais o que conversar com esposa e filhos. Faça isso logo e que Deus os abençoe!

Rev. Salvador P. Santana