sábado, 13 de agosto de 2011

SOBREVIVÊNCIA DO LAR

SOBREVIVÊNCIA DO LAR


Todos os pais devem solicitar a presença da sua esposa e de seus filhos, hoje, após a Escola Dominical, na sala de jantar, para conversar a respeito da família. O assunto não pode ser outro e nem deve mais ser adiado, pois é preciso buscar o melhor entrosamento entre os pares do lar.

A primeira palavra deve ser dirigida àquela que dia-a-dia “[...] de bom grado trabalha com as mãos” (Pv.31.13) para deixar em ordem o quarto, a sala, a cozinha diariamente e o carinho dedicado a toda a família. Diga-lhe que Deus, pela sua graça, concedeu a você, pai, ser “[...] o cabeça da (sua) mulher [...]” (1Co.11.3) assim “[...] como também Cristo é o cabeça da igreja [...]” (Ef.5.23).

Devido essa autoridade colocada sobre os seus ombros, tenta se esforçar o máximo possível para falar bem de sua esposa para os seus amigos. Deixa bem claro para ela que o seu comentário no trabalho e na rua é de que ela é “[...] virtuosa [...] (e de que) o seu valor muito excede o de finas jóias” (Pv.31.10). É preciso dizer não somente para os de fora, mas também para ela que “o (seu) coração [...] confia nela [...]” (Pv.31.11). Ah! Não se esqueça de falar que ela é trabalhadora, honesta, sincera, exigente, delicada, e que por tudo isso, você “[...] é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra” (Pv.31.23) ouvindo tecer elogios da sua amada.

Do fundo do seu coração, queira desejar a sobrevivência do seu lar. Comece agora com a sua esposa, pois os dois precisam dar exemplo para os filhos. Faça de tudo para alcançar a velhice juntos e que os dois “vejam os filhos de teus filhos [...] (buscando a) paz sobre [...]” (Sl.128.6) sobre si e alcance “[...] até mil gerações [...]” (Ex.20.6). Pense na possibilidade de, quando estiverem com mais idade, sozinhos em casa, se preparando para receber a visita dos filhos, netos e bisnetos, estes irão dar continuidade na posteridade abençoada. Essa atitude será um grande testemunho para toda a vizinhança. Lembre sempre que o início da conversa foi com o desejo da sobrevivência do lar até que a morte os “[...] separe [...]” (Mt.19.6). Não importa o que venha acontecer, mesmo que haja brigas, discórdias, adultério entre os dois. O importante é que se esforcem para viverem juntos e mantenham vivo o seu lar.

Você, cabeça do lar, faça um esforço para se lembrar das palavras proferidas pelo ministro do evangélho no dia do seu matrimônio. Naquele dia fora dito para você repetir que “recebia a jovem que tinha pela mão, por sua legítima mulher, com o propósito de amar, honrar e defender, sustentar, cuidar dela e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido conservar-los ambos com vida”. Tenha a pretensão de realizar essa promessa de acordo com o conselho do apóstolo Paulo quando disse que os “[...] maridos [...] (devem) amar (a sua) [...] esposa [...]” (Ef.5.25). Busque logo a sobrevivência do seu lar.

É preciso que os pais não deixem os filhos de fora dessa conversa. Fale constantemente que você os ama muito e que eles são muito especiais para você e que por este motivo, eles são os melhores filhos do mundo. Sim, é possível falar desse modo porque você nunca recebeu uma intimação policial, jamais os viu bêbados nem drogados. Fale que você não tem sentido cheiro de perfume de mulheres estranhas, não sente o mau cheiro do cigarro, do vinho, da cerveja ou da cachaça. Aprenda a dar graças a Deus pela vida que seus filhos tem levado. Caso tenha acontecido algo de errado com algum deles, que não seja motivo para brigas, discussões, separações. Você pode ajudá-lo a sair dessa para ver o seu lar sobrevivendo na esperança de que Deus “[...] desde o céu [...] abençoa o (seu) povo [...]” (Dt.26.15), a sua família para viver bem e feliz. Por tudo isso, fique alegre por não usar até este momento daquela ordem do estadista Moisés que dissera aos pais que, “se (caso) alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta [...] então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra [...]”, Dt.21.18,19,21.

A fim de que você, pai, junto com sua família chegue ao ponto de viver bem, é necessário ter que caminhar juntos, sofrer juntos, chorar juntos, comer juntos, dormir juntos, mesmo quando em discórdia. E que daqui para frente todas as coisas melhorem e que a sua família sobreviva em meio a tanta desordem familiar neste mundo. E ainda, peça a sua esposa e filhos sugestões para melhorar algo, se isso for necessário.

Pais, vocês têm muito mais o que conversar com esposa e filhos. Faça isso logo e que Deus os abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

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