quinta-feira, 29 de julho de 2010

GASTE O MÁXIMO

GASTE O MÁXIMO


“O custo das operações militares dos EUA pós-11 de Setembro ultrapassou US$ 1 trilhão [...] fazendo da ‘guerra ao terror’ a segunda mais cara desde a segunda mais cara desde a independência (em 1776), atrás apenas da Segunda Guerra. O valor gasto até agora, que exclui assistência financeira a aliados e benefícios pagos a veteranos [...] US$ 1.147.000.000.000” – Guerra ao terror já custo US$ 1 trilhão – De Nova York – A 12 – Mundo – Folha de São Paulo, quarta-feira, 21 de julho de 2010.

Caso ajuntassem todo montante gasto em guerras de todos os tempos, daria para suprir a necessidade básica, moradia, educação e saúde de todos os povos em extrema pobreza espalhados ao redor deste mundo. Não haveria um necessitado que dependesse da revirada do lixo, da dependência das ONGs, das assistências sociais, do auxílio do governo, da mendicância exagerada. Bom, esta é a ideia, o desejo de todos os homens que não aguentam mais observar tanto sofrimento em meio a tanto gasto com a guerra. Por outro lado, quando se observa atentamente a Palavra de Deus, se percebe claramente que “[...] nunca deixará de haver pobres na terra [...] (sendo assim, é) ordenado (pelo próprio Deus para que todos) [...] livremente, abra a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra”, Dt.15.11. A Bíblia não esclarece o motivo de uns terem mais que os outros. A verdade é que está nas mãos do “[...] SENHOR empobrecer e enriquecer; abaixar e também exaltar”, 1Sm.2.7 a quem Ele deseja, e essa escolha não compete ao homem decidir. É possível que seja este o motivo do próprio Deus determinar que uns abram as suas mãos para muitos os necessitados.

Caso você tenha prestado atenção, em algum tempo da história, tanto presente quanto passado, Deus tem “castigado o mundo por causa da sua maldade e os perversos, por causa da sua iniquidade; (Ele mesmo é quem) faz cessar a arrogância dos atrevidos e abate a soberba dos violentos”, Is.13.11. É possível que esse abatimento, muitas vezes, tem acontecido por meio da guerra, visto que muitos não têm aberto a mão para ajudar o necessitado, logo, precisam investir, e o meio mais prático é guerrear. O grande investimento em guerras pode ser o desejo de muitas potências para fazer uma limpeza étnica, destroçar o inimigo, acabar com os pobres, algo impossível, “pois nunca deixará de haver pobres na terra [...]”, Dt.15.11, e outra, “[...] os pobres, sempre os tendes convosco [...]”, Mt.26.11 para serem alvos das contribuições financeiras tanto por meio do trabalho quanto na derradeira precisão em meio à pobreza.

O custo das operações “contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (são mais caras que o gasto em guerras praticadas entre os homens) porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso”, Ef.6.12. Essa guerra um dia vai acabar, “e, então, virá o fim, quando Jesus entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder”, 1Co.15.24, desse momento em diante, todo aquele que for “[...] arrebatado [...] entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares [...] estará para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17. Glória a Deus! Mas por enquanto, “todas as coisas (estão) sujeitas debaixo dos pés (de) Jesus [...]”, Hb.2.8, e, enquanto isso, é preciso ficar “[...] sóbrio e vigilante [...] (motivo?) O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”, 1Pe.5.8.

Tenha cuidado com a sua vida espiritual! Gaste o máximo que você puder “[...] contra as forças espirituais do mal [...]”, Ef.6.12.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MAIS UM ALERTA

MAIS UM ALERTA


“CERVEJA NOSSA DE CADA DIA... 40% dos líderes evangélicos afirmam consumirem bebidas alcoólicas socialmente e esse número aumenta a cada dia. 60% dos evangélicos afirmam beberem socialmente, conhecidos como os “santos que bebem um golinho”. A pesquisa da Lifeway constatou que 90 por cento dos que bebem álcool, levam outros crentes a tropeçarem ou ficarem confusos. As comunidades que trabalham na recuperação de alcoólatras reconhecem a tragédia que o álcool traz para uma família. No meio dos alcoólatras há uma constatação surpreendente, 95% começaram a consumir bebidas alcoólicas socialmente. Será que no futuro teremos uma igreja de alcoólatras, onde a oração do Pai Nosso terá que ser mudada para “a cerveja nossa de cada dia”. Que Deus nos livre desse mal!!!!” – Rev. Osni Ferreira – Missionário no Oriente Médio.

Por mais que a pessoa seja aconselhada, parece que ela não entende ou se faz de não entendida. O duro é que depois, muitos anos após o conselho, o cidadão cai na real. Até parece que ele estava como muitos celulares, ‘fora de área’. A consciência pesada perturba somente depois que acontece o acidente automobilístico, o assassinato inesperado. E mais uma vez, na delegacia, o indivíduo fala para o carcereiro: – Onde estou? Como cheguei aqui? O que aconteceu? É somente pagar a fiança e ir embora? Daí, a dura resposta, não do carcereiro, mas do advogado: – É meu amigo, a tragédia dessa vez foi pior. Você estrangulou o seu cachorro, feriu o policial, espancou a sua esposa, bateu tanto em seu filho que foi levado à UTI e o seu melhor amigo, o seu pai, foi empurrado, bateu a cabeça no muro; sinto muito, ele está morto. Você será transferido para o presídio. Neste momento, gritos de desespero, puxões de cabelo, xingamentos ao dono do bar, ao colega que ofereceu o último gole. É tarde demais.

O Brasil e o mundo têm assistido nos noticiários televisivos histórias semelhantes a esta fictícia. O pior é que o individuo não deu ouvidos ao conselho de Salomão que sempre lhe falara para “não olhar para o vinho [...]”, Pv.23.31 e para “não ter inveja dos homens malignos [...]”, Pv.24.1. Pelo contrário, e, com muito pesar, muitos homens e mulheres que frequentam a igreja tem procurado os mais perversos, os de nenhuma índole, os mais beberrão, os que procuram bares, drogas, os piores companheiros. Vale a pena ouvir mais uma vez o conselho bíblico para “o homem (ser) bem-aventurado (quando) [...] não andar no conselho dos ímpios, não se deter no caminho dos pecadores, nem se assentar na roda dos escarnecedores”, Sl.1.1. Mas você pode ainda dizer: – isso é radicalismo. Sim, para viver ao lado de Jesus Cristo é preciso até mesmo “[...] negar a si mesmo (o que de mais preciso possa ter) tomar a sua cruz e seguir (a) Jesus”, Mc.8.34. Teve um momento que Jesus falou aos seus ouvintes que “[...] é melhor entrar na vida aleijado do que [...] ser lançado no inferno”, Mc.9.45. Qual é o motivo desse merecimento? Cabe a cada um “examinar as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Jesus”, Jo.5.39.

Pode ser que você, dileto leitor, tenha todos os argumentos, as melhores defesas em favor da bebida alcoólica, seja ela social ou em grandes tonéis e de que nada, absolutamente nada, pode acontecer com você e com os seus amigos, mesmo porque muitos tem se tornado imune a grandes tragédias. Lembre-se, é possível que tenha “[...] saído um espírito, e se apresentado diante do SENHOR, e disse: Eu o enganarei [...]”, 2Cr.18.20 e você caiu bonito. E mais um alerta: Todo cuidado é pouco quando crentes bêbados sociais ou não “[...] fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em Jesus, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar”, Mt.18.6.

Que nunca a oração do Pai Nosso seja mudada. Que seja sempre “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje”, Mt.6.11 pedido por todos os cristãos.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 8 de julho de 2010

MUITAS LÁGRIMAS

MUITAS LÁGRIMAS


As lágrimas rolaram no rosto de muitos brasileiros. “[...] Com os olhos marejados e um abatimento jamais visto desde que assumiu o comando da seleção, há quase quatro anos, Dunga foi cortês, assumiu a responsabilidade pela derrota e pôs um fim à sua era no cargo [...] o Brasil perdeu o controle após sofrer o gol de empate e que a situação piorou com o gol da virada [...]” – Ele sabe perder – Dos enviados a Port Elizabeth – D 6 – Copa 2010 – Folha de São Paulo, sábado, 3 de julho de 2010.

A Palavra de Deus ainda continua sendo verdadeira quando fala que o homem “[...] não sabe o que sucederá amanhã [...]”, Tg.4.14. Eis, portanto, o grande erro de muitos cantarolarem a vitória antecipada, erguerem as taças, ainda que simbólicas, nos estádios, ou programarem as festas para o dia da chegada da seleção vitoriosa. Que pena! Foram derrotados bem antes de chegarem ao fim. Embora alguns supostos técnicos de futebol deem seus palpites, de que a vitória seria certa com este ou aquele time, ainda assim precisa prevalecer a verdade eterna de que “[...] o que sucederá amanhã [...]”, Tg.4.14 não pertence ao “[...] homem (que) é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa”, Sl.144.4. É preciso “[...] gravar com um ponteiro de ferro e com diamante pontiagudo na tábua do [...] coração (não) o pecado, (mas) [...]”, Jr.17.1 a certeza de que é impossível o homem prever se vai ganhar ou perder alguma competição. Todo conhecimento antecipado está exclusivamente sob as mãos do “[...] SENHOR [...] (que) abaixa e também exalta”, 1Sm.2.7 diante de qualquer um que se julgue grande demais ou muito pequeno.

Ouve-se constantemente dizer de que o Brasil é o país do futebol. É daqui que saem craques para todos os continentes. Foram nestas terras que eles foram bem treinados. É possível acreditar que está no sangue de cada garoto saído das favelas ou dos blocos de concreto da classe média alta, que os melhores do mundo nascem “no país tropical”. Que pura enganação. Nunca o homem pode se exaltar a ponto de dizer que são invencíveis. Toda a criação divina mostra que nem mesmo “O cavalo não (pode) garantir (a) vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar”, Sl.33.17. Ainda que “O cavalo se prepare para o dia da batalha, mas a vitória (não) virá [...]”, Pv.21.31 dele, mesmo porque, ele pode sofrer um acidente no percurso, outro pode passar-lhe a dianteira ainda que este não tenha se preparado como o seu concorrente. Logo, não é somente de terras brasileiras que saem os melhores jogadores do mundo. É preciso acabar com essa mentira de ser o mais perfeito, o melhor treinado ou treinador, o melhor país, e continuar deixando as lágrimas descerem pelo rosto. O motivo desse choro é muito simples, todo povo brasileiro tem “visto ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende [...]”, Ec.9.11 do “[...] SENHOR (que) frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos”, Sl.33.10.

Sim, se faz necessário descer muitas lágrimas quando o homem perdido não souber responder para “[...] Deus (quando Este) lhe dizer: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”, Lc.12.20. Neste momento muitos não saberão responder ou mesmo enfrentar o “[...] julgamento (de) todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”, 2Ts.2.12, se divertiram com a miséria dos fracassados, dos derrotados, dos menos profissionais. É possível que muitos homens arrogantes, exaltados, prepotentes, neste dia que tiverem que chorar ou deixar de chorar em algum momento da vida, serão “[...] lançados na fornalha acesa; (sim) ali haverá choro e ranger de dentes”, Mt.13.42 para todo o sempre, daí sim, esse choro será eterno e será impossível secar as lágrimas.

Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ENSINANDO A ALIANÇA

ENSINANDO A ALIANÇA, Sl.127 – Escola Dominical – 04/07/10 – CCC – Nossa Fé – O Lar Segundo Deus.


Introdução.

A “[...] filha de Billy Graham estava sendo entrevistada [...] quando a apresentadora [...] lhe perguntou [...] Como DEUS permitiria algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001? [...] Anne Graham [...] respondeu [...] "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? [...] acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas [...] Eu creio que tudo começou desde que Madalyn [...] uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião [...] alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas [...] A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos [...] o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima. E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio. Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal [...] nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo [...] alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto [...] e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão [...] deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem" – Internet – João Cruzue.

Cada vez mais crianças entram no mundo do tráfico, roubo, assassinato, estupro, sequestro.

Sociólogos, psicólogos e educadores estão cada vez mais preocupados com o comportamento das crianças.

Inversão de valores – crianças e adolescentes saem às 22h00, fazem uso de droga, bebida alcoólica, sexo livre, celulares, internet, TV por assinatura e ninguém é possível barrá-los – polícia, ministério público, conselho tutelar, professores, pais.

Os valores para o comportamento são buscados fora dos padrões bíblicos, daí, surgem grandes erros.

O conselho bíblico é “Se alguém tiver um filho contumaz (teimoso) e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos (tribunal) da cidade, à sua porta, e lhes dirão: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz, é dissoluto (conduta vergonhosa) e beberrão”, Dt.21.18-20.

“Projeto de Lei 2.654/03 da deputada federal Maria do Rosário, do PT/RGS [...] os pais ficarão proibidos de dar uma simples palmada nos filhos” – Jornal Opção Online.

As teorias atuais estão em total desarmonia com os princípios bíblicos.

Todos nós, pais, mães, educadores somos responsáveis por exercer influência sobre a vida dos nossos filhos.

É preciso retornar aos princípios bíblicos porque [...]

1 – Os filhos são bênçãos do Senhor.

Os filhos são uma bênção para os pais a partir do momento em que aceitamos que a “Herança (que recebemos) os filhos (primeiramente) são do SENHOR [...]”, Sl.127.3.

O bem mais importante que temos são os filhos e como eles não são nosso, é de Deus, tem que ser tratado com muito carinho porque eles são o nosso “[...] galardão (presente) o fruto do ventre [...]”, Sl.127.3.

“Os filhos da mocidade (precisam ser) como flechas na mão do guerreiro”, Sl.127.4 para proteger seus pais na velhice.

Por este motivo, nos tempos bíblicos, era “feliz o homem que enchia [...] (de filhos) a sua aljava; (os pais) não [...] (ficavam) envergonhados, quando pleiteava com os inimigos à porta”, Sl.127.5.

Estamos num mundo caído, cheio de pecado, a geração de filhos continuou, apesar de Deus ter “[...] multiplicado sobremodo os sofrimentos da mulher (na) gravidez; (ainda assim) em meio de dores (a mulher continua) dando à luz filhos [...]”, Gn.3.16.

O Deus da criação não anulou a primeira ordem de “[...] abençoar [...] (a) fecundação, multiplicar, encher a terra [...]”, Gn.1.28.

Após o homem ser expulso do Jardim do Éden, Deus proporcionou ao “homem coabitar com Eva, sua mulher [...] (tornando uma bênção os filhosquando a mulher) concebeu e deu à luz a Caim [...] (Eva reconhece que) adquiriu um varão com o auxílio do SENHOR”, Gn.4.1.

Depois do primeiro homicídio “[...] Deus (continuou) [...] concedendo [...] descendentes [...]”, Gn.4.25 ao homem.

A bênção de filhos não é exclusividade do povo de Deus, “[...] Ismael [...] (também foi) abençoado [...] (foi) fecundo e [...] multiplicou extraordinariamente [...] (foi) feito uma grande nação”, Gn.17.20.

Todos os filhos são sempre uma bênção, torna-se pecado quando deixamos de apresentar nossos filhos a Deus.

Devemos tomar o exemplo de “Jó (que) chamava a seus filhos e os santificava [...] (para) oferecer holocaustos [...] (a Deus) Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”, Jó 1.5.

Para você, os seus filhos são uma bênção ou uma desgraça em sua vida?

Lembre-se! “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão (presente)”, Sl.127.3.

2 – A educação deve ser exercida com alegria.

Estupros, espancamentos, cárcere privado, proibição de estudar, fome, nudez, pedofilia.

Educar é um dos processos mais difíceis na face da terra.

Dois irmãos, “[...] Caim [...] (e) Abel [...] (foram criados juntos, mas) sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou”, Gn.4.8 – não dá para entender tanta maldade no coração humano.

Muitos pais têm negado que Deus colocou “[...] o homem [...] (como) o cabeça da mulher [...]”, 1Co.11.3.

Mulheres não aceitam ser “[...] uma auxiliadora [...]”, Gn.2.18 na criação dos filhos.

A responsabilidade é do homem, mas a mulher é que tem assumido o papel de educar o filho.

Outra negligência é a falta de disciplina.

Se R$ 0,05 não é motivo para disciplinar o filho, quando chegar com um carro 0 Km ou um carro forte na porta, tudo é normal.

É como fala Salomão: “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”, Pv.29.15.

O conselho bíblico é para “Corrigir [...] o [...] filho [...] (para) te dá descanso [...] delícias à tua alma”, Pv.29.17.

Não podemos negligenciar os métodos divinos, todos os pais precisam “Castigar o seu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”, Pv.19.18.

3 – O sucesso na educação é medido pela ação dos pais.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6.

“A criança ensinada [...] não se desviará dele (?)”, Pv.22.6.

O texto enfatiza que “a criança (recebendo o) ensino no caminho em que deve andar [...] quando for velho, não se desviará dele”, Pv.22.6, ou seja, são lembrados os ensinos recebidos.

Pais que seguem os princípios bíblicos na educação, mais tarde os filhos seguem os mesmos princípios.

Toda atitude dos pais para educar seus filhos, não garante a salvação delas, mesmo porque, é somente “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.

O nosso dever e compromisso - “Ensinar a criança [...]”, Pv.22.6 através do exemplo e pela instrução direta.

Não podemos fazer como “[...] Adão (que culpou) a mulher que Deus (lhe) deu por esposa [...]”, Gn.3.12, nem culpar amigos, escola, professores, irmãos da igreja pela falta de instrução dos filhos.

O texto é claro para os pais: “Ensina a criança no caminho em que deve andar [...]”, Pv.22.6.

Todo mau exemplo sai de dentro de casa, tal como “[...] Abraão (falou) de Sara, sua mulher: Ela é minha irmã [...]”, Gn.20.2, o seu filho Isaque “[...] a respeito de sua mulher, disse: É minha irmã [...]”, Gn.26.7.

Todos os pais devem “[...] oferecer (bom) exemplo [...] para [...] (ser) imitado”, 2Ts.3.9.

Na maioria das vezes os pais são responsáveis pelos atos dos filhos.

4 – Assuma a influência educacional sobre seus filhos.

A instrução de Deus a respeito da educação dos filhos sempre será: “Ouvi, filhos, a instrução do pai [...]”, Pv.4.1 e não para ser entregue para a creche, babá, escola, avós, TV, internet, o pai é responsável pelo ensino que ele recebe – depois não pode reclamar.

Desenhos animados – Pica Pau sempre ganha com astúcia.

Novelas – apresenta a pior vida família.

Professores – não acreditam na Bíblia.

Colegas – criados com total liberdade com seus vícios.

A ação do diabo é “[...] somente para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10.

A tarefa da educação é responsabilidade do pai de ouvir “[...] palavras que [...] (Deus) ordena (de) estar (primeiro) no [...] coração; (para) [...] as inculcar a teus filhos, e delas falar assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”, Dt.6.6,7.

Essa tarefa não pode ser transferida para mais ninguém.

Devemos tomar como exemplo “o povo do SENHOR (que O) serviu todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel [...] e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel (o resultado foi trágico) [...] fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o SENHOR; pois serviram aos baalins [...] (e) naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto”, Jz.2.7.10,11; 21.25 tal como acontece em nossos dias.

Assuma sua responsabilidade de pai.

Conclusão: Mas, primeiro é preciso aceitar que, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.

Meditação: Os pais são responsáveis pela criação dos filhos.

Que fique bem lembrado: “Inútil (você) [...] levantar de madrugada (entregar seu filho para alguma instituição, família, babá), repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes (com esforço) [...]”, Sl.127.2 e perder o seu filho para as drogas, prostituição, pedofilia, tráfico, polícia.

Não dá para negar que todos “nós nascemos na iniqüidade (não reconhece o direito de cada um), e em pecado me concebeu minha mãe”, Sl.51.5.

Por este motivo, pais e educadores precisam reconduzir todo filho “[...] à obediência de Cristo”, 2Co.10.5.

Pais e educadores não podem “Negligenciar o mandamento de Deus [...]”, Mc.7.8 de educar com alegria seus filhos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

AMENIZE O SOFRIMENTO

AMENIZE O SOFRIMENTO


“[...] A gente foi construindo aos pouquinhos e entregando para os filhos [...] Terminei a última casa e entreguei na maior felicidade [...] Todo mundo morava lá perto do rio, de mim e da minha mulher [...] Mas aí veio a água e levou tudo embora” – Minha História Cícero Oscar da Silva, 60 – A situação vai melhorar – Fábio Guibu – Enviado especial a União dos Palmares (AL) – Cotidiano – C 4 – Folha de São Paulo, domingo, 27 de junho de 2010.

Mais uma vez, o povo nordestino está enfrentando dificuldades. Desta vez, não é a seca que os castiga, são as águas. É possível que muitos, na mente, desejem achar o culpado dessa tragédia. Alguns acusam o governo pela negligência de não barrar as construções em risco, outros apontam para os moradores dizendo que eles são os grandes responsáveis, devido, a irresponsabilidade de construir em qualquer lugar sem o consentimento e o acompanhamento de homens capazes pela aprovação e cálculos precisos e do poder público. Devido a tragédia, este não é o momento de apontar os culpados. Chegou a hora de levantar recursos para ajudar aquele que sofre, é o momento de colocar a mão no bolso para “dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes”, Mt.5.42.

Em meio a tantas tragédias, a igreja não pode ser omissa e cruzar os braços como se nada estivesse acontecendo. Assim como aconteceu com o Cícero, muitos outros têm passado por momentos difíceis com perdas de casas, móveis, documentos, local de trabalho, roupas, família, e o pior, a grande maioria deles estão amontoados em prédios públicos sem nenhuma privacidade, e o mais trágico, para se alimentar dependem da boa vontade daqueles que estão sensibilizados.

A igreja de Jerusalém, no primeiro século, teve uma ação social em nada parecido aos dias atuais. Naqueles dias não aconteceu nenhuma enchente, seca, vendaval, tsunami, o que sobreveio foi uma grande fome a ponto de alguns irmãos “venderem as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”, At.2.45. Calma! Não tem necessidade de pensar que você deve vender os seus bens para acudir aos desabrigados dos estados de Pernambuco e Alagoas. Basta apenas você se esforçar para que “[...] nenhum necessitado haja entre eles [...]”, At.4.34 de água, comida e veste. Ninguém está pedindo para você esvaziar o seu bolso para satisfazê-los, verifique somente “[...] cada um conforme as suas posses [...] (para) enviar socorro aos irmãos que moram [...]”, At.11.29 nas cidades afetadas.

O povo nordestino não pode continuar rebuscando o lixo, as prateleiras enlameadas, aguardar a boa vontade do governo federal, estadual ou municipal. É impossível também esperar que eles “[...] comprem para si o que comer”, Mc.6.36, mesmo porque, eles não tem dinheiro e o comércio também ficou grandemente afetado. Imagine você toda a população danificada, ser obrigada a conviver com o mau cheiro, o lixo, os estragos daquilo que tiveram e ainda ser obrigado a ouvir o ronco da barriga. Por este e outros motivos o povo de Deus não pode ficar despreocupado, ficar inerte e não contribuir.

Amenize um pouco mais o sofrimento, a dor de muitos outros da Silva que estão sem casa, sem dinheiro, sem roupa, sem o que comer. Neste domingo, no momento da Escola Dominical, ou do culto noturno, você, como cristão pode “[...] contribuir segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”, 2Co.9.7.

Rev. Salvador P. Santana