terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DÊ O MELHOR PARA O ANIVERSARIANTE

DÊ O MELHOR PARA O ANIVERSARIANTE


É natal! O que será que o aniversariante gostaria de receber neste dia? Um abraço, uma palavra amiga, um presente chique ou qualquer objeto? Bem, como se trata de uma pessoa muito especial, que tem o “[...] nome (conhecido como): Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is.9.6) você não vai querer oferecer-Lhe coisas banais, defeituosas, sem serventia, pelo contrário, irá escolher ou comprar o melhor que tem para dedicar ao que está realizando a festa de nascimento. O convidado para a festa é como aquele negociante que “[...] tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (Mt.13.46) e esta pérola de grande valor não pode ser outra a não ser aquele que “[...] tem te chamado (de) amigo, porque tudo quanto (Ele) ouviu do [...] Pai vos tem dado a conhecer” (Jo. 15.15). O dono da festa não merece o melhor? Caso a sua resposta seja negativa então você não pode nem sequer entrar para a festa, porque “[...] o rei ordenará aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt.22.13). Você deseja passar pelo vexame de ser lançado fora? Sendo a sua resposta não, só pode haver uma posição afirmativa de que você dará o melhor que tiver às suas mãos para o Mestre Jesus, porque “Ele é o SENHOR, nosso Deus [...]” (Sl.105.7).

Mas afinal, o que você pode dar ao Mestre dos mestres? Você pensa que Ele precisa de animais de estimação? Não, Ele não precisa porque “[...] são dEle todos os animais do bosque e as alimárias (gado) aos milhares sobre as montanhas” (Sl.50.10). Deseja tomar algo valioso ou sem préstimo que possa existir acima dos céus ou embaixo da terra e dar-Lhe como presente devido a comemoração do Seu dia natalício? O profeta Malaquias faz algumas indagações: “[...] trazeis animal cego para o sacrificardes [...]? trazeis o coxo ou o enfermo [...]?” (Ml.1.8). Daí ele faz uma comparação; “[...] ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml.1.8). É em vão qualquer tentativa de adquirir bens materiais produzidos neste mundo ou fora dele para ser oferecido ao dono de todas as coisas, porque escrito está: “Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há” (Dt.10.14). Ora, então não existe nada neste mundo que possa ser oferecido ao Criador dos céus e da terra. Cautela! Todo cuidado é pouco quando se trata de oferecer o melhor para Deus.

Ao falar sobre a necessidade de dar a Jesus Cristo algo precioso por Ele ter nascido neste mundo e ter “[...] concedido a vida eterna a todos os que (o Pai) lhe deu” (Jo.17.2) se faz necessário excluir bens estimados ou de pouco valor. Qualquer criatura que exista neste mundo ou algum artifício feito pelas mãos habilidosas do homem deve ser excluído também. O que na verdade Jesus deseja de cada um é tão somente que você “dê-Lhe [...] o seu coração, e os seus olhos se agradem dos caminhos (do) Senhor” (Pv.23.26). Você pode dizer: dar o coração é a coisa mais fácil neste mundo. Tudo bem, há concordância nessa sua ideia, mas há que se dar o coração fielmente ou não a Jesus “[...] que sonda mentes e corações [...]” (Ap.2.23). Isso deve ser feito porque nada ficará oculto, “[...] pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem (o homem) tem de prestar contas” (Hb.4.13). Então, com sinceridade de coração, cada um deve ofertar o seu amor à causa de Cristo, a sua dedicação incondicional sem esperar a paga pelo que fez, ofertar o seu “[...] amor a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo [...]” (Mc.12.33). E para continuar tendo um bom relacionamento neste mundo com o próximo e especialmente com Deus, é preciso que você “perdoe (o seu irmão ainda que) se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido [...]” (Lc.17.4). Deu para perceber que você como servo de Jesus, por obrigação, deve estender o perdão? Em dia de festa natalina o perdão se torna um dos presentes mais preciosos diante de Deus.

Aqui se firma um paradoxo: É fácil e difícil presentear Aquele que você ama porque “quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a Jesus não é digno dEle; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a Jesus não é digno dEle” (Mt.10.37).

Um Feliz Natal para todos aqueles que desejam ofertar a vida para Jesus Cristo!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 17 de dezembro de 2011

FOI ASSIM

FOI ASSIM


É interessante notar o relato do evangelista Mateus sobre o nascimento de Jesus Cristo. O relato tem um único propósito; mostrar ao mundo que nasceu o Salvador. O evangelista se preocupa em mostrar aos judeus que Jesus é descendente de Abraão e que o acontecido fora algo sobrenatural.

Em muitos corações tem havido dúvidas quanto à divindade de Cristo. Mas quando o texto bíblico é analisado, percebe-se que está implícita a Sua Filiação, portanto, a Sua Divindade.

Mateus relata que “[...] o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt.1.18). Afinal, como foi esse “[...] assim [...]”? Será que José levou Maria ao hospital mais próximo com toda sofisticação da época? Não! É preciso olhar noutros textos para perceber que o nascimento de Jesus fora um grande sofrimento para José e Maria.

Primeiro sofrimento – Além de Maria ter de passar pela transformação de todo o seu corpo, dores no parto e a intensa preocupação pelo nascimento de seu filho, foi ameaçada de ser deixada sem nenhuma assistência pelo “[...] seu esposo, José, (e esse abandono seria feito) [...] secretamente” (Mt.1.19). Caso “[...] um anjo do Senhor (não tivesse) aparecido (para José), em sonho [...] dizendo: [...] (para) não temer receber Maria [...] porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt.1.20), José teria cumprido o seu intento.

Segundo sofrimento – Maria percorreu uma distância de 120 Km ao “[...] subir [...] da cidade de Nazaré, para [...] à cidade de Davi, chamada Belém [...]” (Lc.2.4), provavelmente em cima do lombo de um burro. (Se um burro andar 30 a 40 km/dia; e no caso de Maria e José, o burro devia ser velho devido as suas posses, eles devem ter gastado mais ou menos 4 dias de viagem).

Terceiro sofrimento – Não havia hospedaria. Como “naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc.2.1), a cidade ficou superlotada, daí, “[...] não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc.2.7).

Quarto sofrimento – “[...] o seu filho primogênito [...] (fora) deitado numa manjedoura [...]” (Lc.2.7), ou seja, num cocho – lugar de colocar comida para os animais. Não existe nada pior para os pais perceberem que seu filho está para nascer e não tem nenhum lugar adequado para o seu repouso. Coloque-se no lugar desse casal!

O nascimento de Jesus foi “[...] assim [...]”, sofrido, dolorido, cheio de dificuldades, e isto, logo após a concepção pelo Espírito Santo de Deus.

Através deste sofrimento é possível aprender lições preciosas para a vida neste mundo. Nem tudo é cheio de flores e maravilhoso neste mundo como muitos imaginam. É preciso saber que o sofrimento faz parte da vida, apesar de que este não é o plano de Deus. É possível aprender que alguém pode negar andar com você a qualquer momento, e, principalmente, quando você mais precisar, e o pior, geralmente aquele em quem você mais confia. Aprenda a andar, se preciso, até “[...] duas milhas (3Km)” (Mt.5.41).

Nem todos os recém nascidos neste mundo irão encontrar um berço esplêndido; muitas vezes o cocho será o repouso, ou, talvez, o próprio chão. E, o melhor aprendizado que o homem pode obter é que o SALVADOR do mundo nasceu para “[...] salvar mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3.5) e tirá-lo do poço de lama de pecado. É dever de casa aprender que o grande amor de Deus pelo homem é sobrenatural, e que, “[...] foi assim [...] o nascimento de Jesus Cristo [...]” (Mt.1.18) o meio pelo qual Deus providenciou a salvação do homem perdido.

Quem conhece essas verdades se esforça para dedicar-se Àquele que “[...] se fez carne e habitou entre nós [...] (o qual) a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo [...]” (Jo. 1.14; Fp.2.7).

Deus te abençoe!

Rev. Salvador Santana

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O LIVRO MAIS VENDIDO

O LIVRO MAIS VENDIDO


A Bíblia é o livro mais vendido em todos os tempos. Neste ano de 2011 a Sociedade Bíblica do Brasil atingiu a marca de 100 milhões de Bíblias produzidas pela gráfica da Bíblia. É um marco histórico para a população brasileira. Embora ela não seja a mais lida, pois caso fosse, a sociedade agiria e pensaria de forma que pudesse “[...] viver e agradar a Deus [...] (e) continuaria progredindo cada vez mais” (1Ts.4.1) na vida espiritual. Isto prova que o povo brasileiro não é dado a leitura. Tanto é verdade que desde tempos antigos, cerca de 721 a.C., o profeta Oséias declarou que “o povo (de) Deus estava sendo destruído, porque lhe faltava o conhecimento [...]” (Os.4.6).

Para reverter essa situação de destruição, não basta apenas frequentar a igreja, participar de reuniões de orações, ser integrante da banda da igreja, ler os textos bíblicos sugeridos nos momentos de estudos, participar de retiros espirituais, gincanas, festas. A primeira atitude a fazer é “entregar o teu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl.37.5). Mas esta atitude não é tão simples como muitos pensam. Essa entrega deve ser incondicional. Não pode ser aquela moeda de troca com Deus, no toma lá, dá cá. É impossível querer um bem material para depois entregar-se a Deus de corpo e alma. Esse modo de agir é chamado de 171 na linguagem policial, e o código penal classifica como o ato de “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio [...]”. E como todos sabem, Deus não fica em desvantagem, logo, o homem não pode se “[...] enganar [...] (mesmo porque) de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl.6.7).

O “entregar o [...] caminho ao SENHOR [...]” (Sl.37.5) precisa ser constante na vida daquele que deseja crescer espiritualmente. É como a necessidade de se alimentar todos os dias e saciar a sede a cada momento que o corpo pede. Este homem deve tomar o desejo dentro do coração de “[...] escrever para si um traslado desta (Bíblia) [...] e a terá consigo e nela lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir” (Dt.17.18,19). É possível que haja cansaço, desânimo, falatório de que você ficará meio maluco por ler constantemente a Palavra de Deus. Mas, o que importa é o seu crescimento espiritual e não o que dizem as pessoas que estão ao seu redor. O que tem mais valor é que cada um se aproxime de Deus e tenha “[...] prazer (na) Sua lei [...] (se não) há muito já teria [...] perecido (o homem) na sua angústia” (Sl.119.92).

A Bíblia não pode ser apenas um livro mais vendido e ficar escondido nas prateleiras, escrivaninhas, carregadas pelos seus possuidores aos templos ou festas e ainda assim continuar fechada ou lida esporadicamente. Não somente neste dia da Bíblia, mas todos os 365 dias do ano precisa nascer dentro do coração humano a necessidade de dizer: “quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” (Sl.119.97), ou, “amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado” (Sl.119.127). Esse amor à Palavra de Deus só pode ser impulsionado quando o servo de Jesus Cristo toma a decisão de “[...] buscar ansiosamente (a) Deus [...] (como) o seu Deus forte [...] (daí) a sua alma terá sede de Deus; (o) seu corpo [...] almeja (Deus), como terra árida, exausta, sem água” (Sl.63.1). Só assim haverá crescimento espiritual na vida do homem de Deus e o Brasil será muito mais abençoado.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 3 de dezembro de 2011

ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA


Eliana Piccoli Zordan fez um estudo em 2008 onde apontou que “quanto a quem solicitou a separação/dissolução constatamos a predominância feminina em 48,9% dos casos, foi solicitada por ambos em 33,7% dos casos. Em relação ao(s) motivo(s) [...] mais frequentes foram brigas e discussões entre o casal (24,7%) e agressões do cônjuge (20,2%). O alcoolismo foi apontado como motivo por 16,3%. O abandono do lar pelo homem e agressões a filhos aparecem com igual porcentagem (7,9%) - www.pucrs.br/edipucrs/online/IIImostra/Psicologia.

O alerta do IBGE para todos os casais é que o “registro civil 2010: Número de divórcios é o maior desde 1984. A taxa geral de divórcio atingiu, em 2010, o seu maior índice, 1,8% (1,8 divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais) desde o início da série histórica das Estatísticas do Registro Civil, em 1984, um acréscimo de 36,8% no número de divórcios em relação a 2009 [...] Já os recasamentos (casamentos em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo) totalizaram 18,3% das uniões, 11,7% a mais que em 2000” – www.ibge.gov.br.

Parece que os separados não aprenderam a lição de casa. Ora, caso o primeiro casamento não tenha dado certo , é impossível garantir que no segundo, terceiro ou décimo quarto, como é o caso da Gretchen, que os pombinhos serão felizes até que a morte os separe. É possível que ao contrair um segundo casamento, ele ou ela não encontrarão os mesmos defeitos e as mesmas qualidades percebidas no casamento passado, mas é mais do que certo que o próximo cônjuge não será uma flor que se cheire o tempo todo. Sempre haverá um defeito, um deslize, uma falta de carinho a ponto do cônjuge não desejar mais ficar ao lado, e o mais breve possível, partir para outro relacionamento. Talvez impere aquela ideia de que novos relacionamentos e com uma nova escorregadela, possam aprimorar e acertar de uma vez por todas os erros do passado.

Sabe-se que aquele modelo de casamento passado em cartório, com a bênção de Deus e dos pais, com a presença de familiares e amigos, já está desatualizado. Fala-se muito mais em ajuntar os panos, viver juntos, do que “[...] tomar a (mão da moça) [...] e esta lhe (ser) [...] por mulher [...]” (Gn.24.67). Caso o homem opte por viver ao lado daquela que ele diz que ama, deve ser de acordo com as leis do país, principalmente se ele for servo de Cristo Jesus. Ora, a ordem é que “todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Rm.13.1,2). Além do homem não cair na condenação de Deus, o casamento civil serve, entre outras coisas, para garantir com mais facilidade um benefício junto ao Inss, a partilha de bens, no caso de herança, e o mais importante, o exemplo para os filhos seguirem.

É preciso acabar com a banalização do casamento nestes últimos tempos. Necessário dizer um basta para o casa-se e separa-se por qualquer motivo. Não se deve aceitar que o amor deve ficar para outra oportunidade, outro companheiro (a) mais novo, mais atraente, mais cheio de posses, com um corpo mais escultural. Aquele desejo de muita oferta e pouca procura de homens e mulheres que não estão compromissados com o dever de casa, ou seja, procurar sentir desejo de “amar cordialmente um ao outro com amor fraternal, preferindo-vos em honra um ao outro” (Rm.12.10) deve ser rejeitado. Urgente! Todos os casais precisam fugir da estatística do IBGE daquela falta desse amor que deve ser primordial em todos os casamentos, e daquela indisposição de muitos casais que não estão dispostos a “[...] perdoar (seja qual for a ofensa) aos (seus) devedores” (Mt.6.12).

Faça de tudo para que você não “[...] seja infiel para com a mulher da sua mocidade” (Ml.2.15). Esforça-te para viver ao lado do seu cônjuge ainda que você tenha encontrado defeitos, deslizes, desavenças, desrespeito.

Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AGUARDE MAIS UM POUCO

AGUARDE MAIS UM POUCO


Ninguém gosta de esperar. Parece que nos últimos dias a espera nas filas dos bancos diminuiu um pouco, mas ainda falta muito para o cliente chegar ao banco, ser atendido rapidamente e voltar para as suas atividades do dia a dia. Os conveniados do INSS sofrem com as marcações de consultas para meses subsequentes, e quando chega a sua vez, o médico não aparece, a data coincide com um feriado nacional ou municipal, ou então, acontece o pior, um acidente grave com a ambulância sucateada ou motoristas bêbados ziguezagueando na pista. Parece que a espera mais angustiante é quando alguma pessoa é acometida de alguma enfermidade e, ela sabe que o final é a morte. A angústia paira em seu coração. Agora, a mais bem aventurada espera, parece que muitos não estão interessados, e logo ficam estressados porque lhe falaram que ele deve aquentar um pouco mais alguma resposta vinda dos altos céus, do trono de Deus, para “[...] receber (muitas vezes até) em dobro das mãos do SENHOR [...]” (Is.40.2) alguma bênção.

Como Deus conhece muito bem o coração humano e sabe que ele não suporta esperar nada neste mundo, foi ordenado aos “[...] homens [santos] falarem da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe.1.21), para deixarem registrados na Palavra de Deus o verbo esperar e seus correlatos. Essa minuciosa anotação não se limitou apenas a uma, duas ou dez vezes, há mais de duzentas e vinte passagens dessa palavra anotada nas linhas bíblicas. Isto fora feito a fim de que o homem leia e repense o seu modo de esperar em Deus. Verdade é que, apesar de muitas leituras e releituras do livro sagrado, ainda assim, “o homem [...] muitas vezes repreendido (continua) endurecendo a cerviz [...]” (Pv.29). Quando o cangote fica endurecido o homem acaba por “esmorecer os (seus) olhos de tanto esperar [...] (pela) promessa (de algum livramento do perigo, do açoite, da amargura, do erro e até mesmo da salvação de alguém muito querido que venha da parte de) Deus, (talvez, por este motivo é que muitos continuam) [...] dizendo: quando me haverás de consolar?” (Sl.119.82) devido não ter recebido esta ou aquela graça no tempo presente.

Ora, “tudo (neste mundo) tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec.3.1). É tão verdadeira essa mensagem que muitos homens nos tempos bíblicos aprenderam a esperar a resposta de Deus para os seus problemas individuais e familiares, angústias, aflições, decepções, sejam de grande ou pequena proporção, para serem resolvidos de acordo com a vontade de Deus. Abraão aguardou cerca de vinte e cinco anos a promessa que Deus lhe fizera de lhe dar “[...] Isaque, seu filho” (Gn.21.5) para ser uma bênção na terra. José do Egito esperou treze anos para ser “[...] feito autoridade sobre toda a terra do Egito” (Gn.41.41). Noemi acreditou por dez anos que “[...] voltaria [...] da terra de Moabe [...]” (Rt.1.22) para a sua pátria terrestre. “Aconteceu que [...] (os israelitas ficaram) quatrocentos e trinta anos (na terra do Egito até que) [...] todas as hostes do SENHOR saíram (dessa) [...] terra [...]” (Ex.12.41) de aflição. Em todos esses apertos que o povo de Deus teve que suportar, a palavra “[...] dita (foi sempre a mesma): "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb.13.5).

Esse Deus é tremendo! Para todos aqueles que continuam na dúvida entre o desejo de esperar e não esperar é bom aceitar o conselho do salmista quando este passava por dificuldades de ordem diversa entre amigos, família e trabalho. Todos, sem exceção, necessitam prestar atenção nos verbos do texto quando Davi fala que “esperou (tem que ser) confiantemente (na pessoa certa, o) [...] SENHOR [...] (daí, o) se inclinar (é do próprio Deus em seu favor para te) [...] ouvir (mas isso deve acontecer) [...] quando (você) clamar por socorro” (Sl.40.1).

Ei! Aguarde mais um pouco, seja paciente para “[...] receber bênçãos da parte de Deus” (Hb.6.7).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FAÇA ISSO E VIVERÁS

FAÇA ISSO E VIVERÁS


O povo brasileiro não é dado a leitura, por isso, tem pouco conhecimento das notícias do mundo, da história de sua cidade, da geografia, dos lugares históricos e, em especial, não tem conhecimento do próprio Deus. Esse homem não conhece nem mesmo os seus próprios problemas, as suas dificuldades e lutas que enfrenta no seu dia-a-dia. Sendo assim, a cada geração que passa, forma-se um povo sem instrução e sem perspectiva de vida próspera.

O servo de Deus precisa mudar essa história. É preciso sair do anonimato, da falta do conhecimento, principalmente, aquele conhecimento do Deus vivo e verdadeiro; pois o profeta Oséias declara que “o povo (de) Deus está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os.4.6). Preste atenção que Oséias não poupa palavras. Ele não se dirige apenas a um grupo social, nem mesmo a alguma religião específica, pelo contrário, a sua palavra é dirigida ao povo de Deus. Essa verdade é bem vista quando o profeta usa o pronome possessivo “[...] o meu povo [...]”. É interessante frisar a colocação desse pronome porque não se trata apenas dos servos de Deus que viveram no tempo do profeta Oséias, mas vale até mesmo para os que vivem neste século XXI. Então, se esta palavra serve para estes dias, é bom saber que também falta conhecimento de Deus nos corações dos homens que se dizem servos. Caso persista esse desconhecimento, haverá recompensa danosa para aqueles que não têm o costume de buscar a Deus. A primeira e única recompensa negativa é a destruição. Não pense o dileto leitor que esta destruição é física ou material, pelo contrário, quem não tem conhecimento do Deus verdadeiro é destruído espiritualmente, pois ele não tem direção, não tem conhecimento de qual caminho é o verdadeiro que conduz à vida eterna. Fique sabendo que saiu dos lábios de Jesus que todo aquele que “[...] conhece a verdade [...] a verdade [...] (o) libertará” (Jo.8.32); e essa verdade não pode ser outra a não ser o próprio Deus encarnado, Jesus Cristo, que veio a este mundo para arrancar do coração humano toda cegueira espiritual. Certa vez o profeta Isaías prenunciou que Jesus viria a este mundo “para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas” (Is.42.7). É provado, biblicamente, que o ser humano de fato não tem conhecimento perfeito do seu criador. O mesmo profeta declara que “o boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel (povo de Deus) não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is.1.3).

O que deve ser feito para acabar com essa falta de conhecimento? Bem, se você tem consciência de que lhe falta conhecimento de Deus, e que o seu futuro não pode ser outro a não ser a morte espiritual, o processo se torna muito simples. Aceite o conselho dado aos reis de Israel e “[...] escreve para si um traslado (cópia) desta lei (Bíblia) num livro [...] e o terá consigo e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir”, Dt.17.18,19. É sério! Você não precisa fazer uma cópia da Bíblia, elas são vendidas a preços módicos, e ainda elas duram muitos anos, isto é, se você tiver todo cuidado para manuseá-la.

Busque conhecer Aquele que pode te sustentar em todos os momentos de sua vida, mas busque somente em Sua Palavra, a Palavra de Deus para “[...] Deus [...] (não) esquecer de teus filhos” (Os.4.6) devido eles imitarem você. Faça isso e viverás!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HOMEM MORTAL

HOMEM MORTAL


Uma das coisas boas maravilhosas que Deus deixou neste mundo foi a morte. É verdade que “[...] alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino” (Mt.16.28). Muitos crentes devem almejar não “[...] passar pela morte [...]” mas, conforme o texto, isso vai acontecer com “[...] alguns [...] [...]”. Logo, é difícil saber se é você, seu cônjuge, filho ou irmão para quem está reservada a bênção do transporte (arrebatamento) para “[...] ver vir o Filho do Homem no seu reino”. Por isso, cada um deve estar preparado para um inevitável encontro com Cristo, seja através da morte súbita ou através do subir para os ares. Você está preparado, ou você pensa que é eterno neste mundo? O homem que passou por enfermidades terríveis declara que “o homem, nascido de mulher, vive breve tempo [...]” (Jó 14:1) e o salmista fala que “os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl.90.10). Não queira pensar que somente os de maior idade é que morrem. Pelo contrário, os fetos, os recém-nascidos, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, todos, exatamente isto. Todos estão “na lista de espera” para partir deste mundo. Você, no mínimo, deve se lembrar dos seus dias passados, quando podia curtir junto aos seus pais da sua meninice; mas e hoje, com quantos anos você está? Viu como passa depressa? Talvez você já tenha atingido os seus setenta ou oitenta anos, mas conforme o texto, “[...] o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos”.

Suponha que você faz parte desses “[...] alguns [...]” que Mateus deixou registrado. Faça uma pergunta a você mesmo. Que dia será esse o qual da sua família será tomado? Está perto ou longe? O que resta é estar preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois o homem “[...] não sabe o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg.4.14). Na realidade o homem é apenas pó, e ele precisa depender de Deus.

Enquanto o homem estiver neste mundo, é necessário saber que sempre estará entre a incerteza de ir ou a certeza não partir subitamente, seja por morte natural ou por arrebatamento. Uma verdade que não pode deixar de ser dita é que todos terão que se apresentar diante do trono, montado para prestação de contas. A certeza é que muitos irão ficar decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, isto devido à não aceitação da salvação em Cristo Jesus (entenda predestinação e regeneração).

Não se sabe se é medo da morte em si ou se é medo do encontro com “[...] o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (1Tm.6.15) que muitos tem de enfrentar. Mas a certeza é que todos vão partir, de um jeito ou de outro. Prepare-se! Quando este dia chegar, o Senhor Jesus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap.21.4).

A morte e o arrebatamento são os únicos meios de se adentrar ao céu, isto é, para aquele que crê unicamente no nome precioso de Cristo Jesus, caso contrário, a pena para aqueles que rejeitam aceitar a salvação em Cristo (entenda reprovação ou preordenação), o merecido é o inferno. Portanto, não fique amedrontado, tentando fugir, se esquivar dizendo que não quer morrer ou coisa parecida pois, quando Deus determinar a sua partida, quem irá impedir? Falando a respeito da morte, Moisés declara que “[...] somente [...] Deus e mais nenhum deus além de dele [...] mata e [...] faz viver [...] fere e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.

A partida deste mundo é algo certo na vida de todo e qualquer ser humano. Que cada um fique atento e vigilante com a vida espiritual, pois o que Deus deseja é que todos “sigam a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb.12.14).

Que Deus te abençoe, homem mortal!

Rev. Salvador Santana

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FIM DE PAPO

FIM DE PAPO


Basta uma única pessoa marcar com o seu colega um encontro em algum botequim do bairro. Este convida outro, que convida outro e outro até que o bar esteja totalmente lotado a ponto de as mesas serem colocadas nas calçadas e debaixo das árvores. E olha que esse encontro se repete pelo menos uma vez na semana, ou se brincar, todos os dias. Basta uma das duas maiores torcidas de futebol saber que os times do Flamengo ou do Corinthians irão jogar neste ou naquele estádio, rapidamente, as torcidas organizadas, de todos os estados brasileiros, superlotam as arquibancadas. As demais atividades também são fáceis de ajuntar várias pessoas ao mesmo tempo. Opa! Vai haver excursão, estou dentro!; vou pescar. Rapidamente os colegas se reunem para arrumar o barco, linha, anzol, chumbada; um churrasco,- Pode deixar que eu levo o fósforo!; uma festa de aniversário,- É só me dizer onde fica!; um comício político, -Gosto de ouvir a opinião de todos; uma pedalada,- Me empresta uma bicicleta; caminhada, -É só colocar o tênis!; estudar,- Gosto de matemática.

Praticamente, em todos os relacionamentos sociais, basta apenas um convite para que o outro participe, mas existe um que, muitas vezes, a solicitação não funciona e o convocado se esquiva de todos os modos ao máximo que pode. Quando se trata de algum convite para participar de um culto religioso, muitas vezes, nem adianta insistir, pois se não houver, da parte de “certa [...] (pessoa convidada o desejo de ser) temente a Deus [...] (para) escutar (com atenção o convite, e se caso) [...] o Senhor (não) lhe abrir o coração para atender às coisas [...] faladas” (At.16.14) a respeito do reino dos céus; tudo isso será “[...] em vão [...]” (Sl.127.1). Caso não haja a operação do Espírito Santo de Deus na vida do homem pecador, este, de modo algum “[...] terá prazer em saber (sobre) os meus caminhos (do Senhor) [...] (nem) terá prazer em se chegar a Deus” (Is.58.2). Eis o motivo de muitos “[...] deixarem de congregar (ou até mesmo de nunca participar, e este) [...] costume [...]” (Hb.10.25) vem de épocas não recentes.

Veja bem como Deus opera desde tempos antigos no coração do homem para que este tenha disposição e “alegria quando (lhe) [...] disserem: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl.122.1). O achegar-se a Deus, ou, simplesmente, a inteira disposição de frequentar a casa de culto “[...] não depende de quem quer ou de quem corre (melhor), mas de Deus usar a sua misericórdia” (Rm.9.16) para este ou aquele participar desta ou daquela atividade na igreja. Foi exatamente desta forma que Deus agiu na vida de Martinho Lutero em 1517. Ninguém precisou falar para o monge alemão sobre o amor de Deus. Após constantes leituras da Bíblia o próprio “[...] Deus se revela (ao jovem reformador) no evangelho [...] (que) o justo viverá por fé” (Rm.1.17) e isso foi o bastante para ele dar início à Reforma Protestante.

Com João Calvino e com todos os homens na face da terra não foi diferente . É preciso Deus tocar em cada coração assim como aconteceu no início do mundo de “[...] o SENHOR Deus chamar ao homem (Adão) [...] perguntando-lhe: Onde estás?” (Gn.3.9). Desta forma Deus fez com o jovem francês, recém formado em advocacia, levando-o à conversão a Cristo no ano de 1533 para dar continuidade, sistematizar a doutrina calvinista e expandir o protestantismo reformado em toda a Europa para depois se espalhar para todos os continentes.

Esse protestantismo espalhado por toda a face da terra é exclusividade de Deus que não falha em sua obra de “[...] conduzir (homens) [...] ao arrependimento [...]” (Rm.2.4). Note bem que se o próprio Senhor da vida não levar o homem a Cristo, jamais este mesmo homem terá condições de levar multidões à igreja como acontece com os encontros que promovem alegria passageira neste mundo. Isto acontece pelo simples motivo de “[...] muitos serem chamados (por Deus), mas (são) poucos (os) escolhidos” (Mt.20.16) e fim de papo.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VARREDURA

VARREDURA


Limpeza total pode ser feita nas delegacias e nos presídios de segurança máxima para detectar se existem armas, drogas ou planos de fuga em massa devido o estopim, as insatisfações e a superlotação em que se encontram os presídios brasileiros.

A varredura também pode ser feita nas ruas, nos becos, nas ladeiras, nas casas humildes, nos palacetes, nos escritórios, nos palácios de governo, nas câmaras municipais, estaduais e federal por causa da grande sujidade encontrada por falta de limpeza decente, com a finalidade de deixar bem limpo e cheiroso o ambiente em que vivem os homens.

No mundo, são gastos bilhões de dólares com a varredura ou limpeza necessária para manter, pelo menos, a boa aparência obrigatória e satisfatória para que todos possam viver sem doenças, epidemias e contágios.

A varredura ou a faxina não deve e não pode ser somente nos prédios públicos, ruas e casas, mas, principalmente, na vida de cada homem, cada mulher, cada jovem, cada criança que se sinta impulsionado para expurgar tudo aquilo que não presta para a sua própria vida e que, porventura venha manchar a vida alheia.

O povo de Deus precisa, urgentemente, zelar pela limpeza espiritual de suas vidas, caso contrário, “[...] em lugar de perfume haverá podridão, e por cinta, corda; em lugar de encrespadura (tornar crespo) de cabelos, calvície; e em lugar de veste suntuosa, cilício (tecido grosseiro); e marca de fogo, em lugar de formosura” (Is.3.24). Essa purificação ou varrição se faz necessária devido à cobrança feita pelo próprio Jesus ao dizer para todos os “[...] cegos [...] (espirituais que cada um deve) limpar primeiro o interior do copo (sede da vida espiritual), para que também o seu exterior fique limpo [...]” (Mt.23.26) para que “[...] do seu interior fluam rios de água viva” (Jo.7.38).

Mas, e se houver negligência nessa área? E se, pelo menos, uma pessoa não buscar a lavagem devida? Ou se todos começarem, ao mesmo tempo, apresentar a sujidade em suas vidas? Bom, nesse caso, todos, exatamente isso, todos serão prejudicados com a sujeira apresentada na vida de quem quer que seja. Todos terão que sofrer as consequências deixadas pelas “[...] ondas bravias do mar, jogando para cima a espuma das suas ações vergonhosas [...]” (Jd.1.13). Devido a falta de observação necessária na vida espiritual, todos terão “[...] de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe.4.5). Mas espera aí! Que culpa alguém tem das ações indecentes praticadas por alguém que sequer tem amizade ou conversa? Não se engane! Todos são responsáveis. Uns pelos outros. Eis a grande necessidade de cada um cobrar do outro tal como “[...] o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, este foi abatido na sua iniquidade, mas o seu sangue demandarei do atalaia” (Ez.33.6).

Querido leitor, saiba que a responsabilidade com a vida espiritual é pessoal e ela não pode ser transferida. A expurgação precisa acontecer, urgentemente, em sua vida. A autoanálise deve ser feita periodicamente, diuturnamente, minuto após minuto porque “aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co.10.12). A introspecção tira aos poucos as olhadelas para a vida alheia, para que, cada um, individualmente, faça um exame completo dentro de si.

Sendo assim, é mister dar início a limpeza do mais humilde servo até chegar ao mais exaltado, competente, letrado, doutor ou alguém parecido. Isso deve acontecer “[...] tanto ao jovem como à virgem, tanto à criança de peito como ao homem encanecido” (Dt.32.25). Ninguém pode ficar de fora dessa extirpação da sujidade, até mesmo a autoridade eclesiástica, civil, militar, parlamentar, governamental. Isso deve ser rápido, pois pode acontecer de até mesmo a Palavra de Deus dizer para você em particular: “[...] Ainda quarenta dias, e [...] (você) será subvertido”, Jn.3.4 e, caso essa palavra se cumpra em você, “[...] prepara-te; porque a espada já devorou o que está ao redor de ti” (Jr.46.14).

Eis o motivo de todos, sem exceção, tomar a inteira decisão, com sinceridade de coração, com desejo ardente de mudança, de limpeza interior, através da varredura de Deus, pedir-lhe que tome a iniciativa de “lavar-me completamente da minha iniquidade e purificar-me do meu pecado [...] purificar-me com hissopo, e ficarei limpo; lavar-me, e ficarei mais alvo que a neve” (Sl.51.2,7), daí, você poderá dizer que “estou limpo, sem transgressão; puro sou e não tenho iniquidade” (Jó 33:9).

Não se deixe enganar! Todos precisam receber uma limpeza completa, caso contrário, as doenças do pecado e as epidemias da desordem espiritual atacarão sem piedade. Então, peça ao Papai do céu, através do Senhor Jesus Cristo que faça uma varredura em sua vida.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 15 de outubro de 2011

APRENDER

APRENDER


Não importa que o dia das crianças já tenha passado. Verdadeiramente, elas são especiais e criativas. Ser criança é uma das coisas mais agradáveis neste mundo. Criança sabe sorrir quando tudo parece mal, brincar nos momentos em que se encontra alegre, e também nos dias de tristezas. Elas cantam qualquer canção inocente, pulam quando enfrentam dificuldades na vida, conquistam aquilo que parece perdido. Criança é demais, pois ela sabe amar aquele que não a ama, perdoar quem a ofendeu, compartilhar um lance, dividir o seu tempo, somar vitórias na vida, multiplicar as amizades, adicionar uma palavra de carinho àquele que não deseja a sua companhia.

Certa vez Jesus falou para os seus discípulos que “[...] quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele” (Lc.18.17). Por mais que alguém queira ser uma criança, é impossível. Até mesmo para aqueles que alcançaram a pré-adolescência, pode ser coisa de dias, horas ou minutos, não dá para voltar a ser criança. A única coisa que o adolescente ou o adulto tem condição de fazer é “pensar nos dias de outrora, trazer à lembrança os anos de passados tempos” (Sl.77.5). Esse pensar pode voltar até mesmo no dia em que ele era um bebe, e daí para trás, as suas imaginações não tem mais valor.

O desejo de Jesus é que não somente o pré-adolescente, mas também “[...] o jovem [...] como o homem encanecido” (Dt.32.25) por vontade própria ou devido a natureza ter esbranquiçado os seus cabelos, que cada um se torne “[...] como uma criança [...]” (Lc.18.17). A finalidade podia ser das mais diversas possíveis. Como muitos são saudosistas, é possível que ele deseje ter saúde para poder voltar a correr, rever os erros cometidos, reavaliar a escolha do cônjuge que lhe faz companhia, melhorar o rendimento escolar, trabalhista e familiar, mas é preciso saber que tudo isso faz parte do passado e não tem como regredir na idade ou nos planos traçados correta ou irreverentemente.

O desejo “[...] de Deus (para que o homem se torne) como uma criança [...]” (Lc.18.17) tem várias vertentes espirituais. Sabe-se que após a criança deixar de ser criança, ela começa querer ser dona do seu próprio nariz. É a partir desse momento que Jesus requer e insiste para que cada um seja “[...]como uma criança [...]” (Lc.18.17) no seu modo de agir para com o seu próximo. Como em todas as épocas aconteceu do “[...] filho desprezar o pai, a filha se levantar contra a mãe, a nora, contra a sogra [...]” (Mq.7.6), Jesus, então, conclama a todos os homens a terem um trato diferente para com o seu semelhante, ou seja, ser “[...] como uma criança [...]” (Lc.18.17) na humildade, simplicidade, carinho, dedicação, companheirismo, ajuda mútua.

Note bem que o interesse de Jesus em que cada homem se torne “[...] como uma criança (é para que ele) [...] receba o reino de Deus [...] (e tenha condições de) entrar nele” (Lc.18.17) para viver eternamente. Mas para que isso de fato ocorra, todos os homens precisam ter a humildade de depender exclusivamente de Deus para todas as coisas, principalmente para a salvação. Cada um deve aprender a ser inocente nas coisas mais horrorosas que possam existir neste mundo, mas sem se deixar contaminar por nenhuma delas. O seu coração deve ter o mesmo “[...] amor que há em Cristo Jesus” (1Tm.1.14) para aprender amar todas as pessoas, não importando se ela é boa ou má. Uma coisa que não pode deixar de ter na mente e no coração deste homem é o interesse “[...] para que possa dedicar-se à Lei do SENHOR” (2Cr.31.4) em qualquer hora e lugar. E, para que tenha uma vida saudável neste mundo, todos os homens necessitam do verdadeiro amigo, Cristo Jesus, a fim de que ele tenha forças para ajudar a todos os necessitados.

Você deseja “[...] entrar (no) reino de Deus (? Aprenda a ser) como uma criança [...]” (Lc.18.17).

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 11 de outubro de 2011

BUSCANDO MUDANÇA

BUSCANDO MUDANÇA


Este mundo está continuamente em mudança. Prova disto são as estações do ano. No outono acontecem as colheitas, o inverno traz o frio intenso, a primavera concede beleza aos campos e o verão fala de praia, férias, descanso para muitos. Tudo isto é proporcionado pelo próprio Deus ao declarar que “enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn.8.22) e Ele tem cumprido fielmente com a Sua palavra e “[...] nada lhe escapa” (Jl.2.3) ao controle.

Este mundo só continua belo, florido, produzindo “[...] porque [...] a mão de Deus [...]” (1Sm.5.11) “[...] está (ainda) estendida sobre todas as nações” (Is.14.26) para abençoar. Nada de pensar que é esta ou aquela nação, este ou aquele homem que foi o grande organizador, abençoador ou protetor dos homens e da natureza. Quando se fala em abençoar, só pode vir das mãos de quem realmente pode fazer isso perfeitamente, “[...] o SENHOR, criador do céu e da terra!” (Sl.134.3). Também é preciso saber que sempre que “[...] o SENHOR [...] abençoa [...] (Ele abençoa) por amor de (alguém que viveu no passado ou no presente por ter sido) [...] servo (do) SENHOR” (Gn.26.24).

Parece que alguns homens têm estacionado o seu crescimento espiritual. Certa vez Jeremias falou algo estarrecedor, mas muitos de sua época não deram ouvidos. O profeta declarou que “até a cegonha no céu conhece as suas estações; a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua arribação (mudança de clima); mas o meu povo não conhece o juízo do SENHOR” (Jr.8.7). Em outra ocasião ele foi mais profundo ao falar abertamente que “deveras, o povo (de) Deus está louco, já não conhece Deus; são filhos néscios e não inteligentes; são sábios para o mal e não sabem fazer o bem” (Jr.4.22). Por tantos outros motivos e “[...] por falta de entendimento (da Palavra) [...] o povo (de) Deus (foi) [...] levado cativo [...]” (Is.5.13).

Deus não ficou satisfeito com essa degradação. Assim como aconteceu naqueles dias de o povo de Deus “[...] não (dar) ouvidos (à sua voz) [...] a [...] alma (de) Deus chorou em segredo por causa da [...] soberba (do povo); chorou os seus olhos amargamente e se desfez em lágrimas, porquanto o rebanho do SENHOR foi levado cativo” (Jr.13.17). Em pleno século XXI Deus continua chorando devido “o seu povo (continuar sendo) [...] enganado (por) um espírito de prostituição, eles, prostituindo-se, abandonam o seu Deus” (Os.4.12), ficando assim cativos. Além dessa prostituição onde o servo de Deus se declara adorador de outros deuses, outras, como as “[...] riquezas (são elevadas acima da) [...] servidão a Deus [...]” (Mt.6.24) machucam o coração de Deus. Ainda existem aquelas onde os homens se tornam mais “[...] amigos do mundo (daí, por este motivo) constituem-se inimigos de Deus” (Tg.4.4).

Como o mundo está sempre em mudança, assim o homem de Deus precisa buscar mudança espiritual. Na verdade Deus está no controle de todas as coisas, mas cada homem é responsável por buscar vida espiritual agradável a Ele. Haverá um dia, após todos os homens terem se “alegrado [...] na (sua) juventude, e recreado o (seu) coração nos dias da (sua) mocidade; andado pelos caminhos que satisfazem ao (seu) coração e agradaram aos (seus) olhos; (eles devem) saber, porém, que de todas estas coisas Deus [...] pedirá contas” (Ec.11.9). Neste grande dia “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, (os vivos também terão que comparecer diante do trono, daí) uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Dn.12.2; 1Ts.4.17; 1Pe.4.5).

O que resta é saber se todos estão “[...] preparados [...] para [...] encontrar com o (seu) Deus” (Am.4.12), ou então, buscar mudança para a sua vida espiritual.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SEJA SANTO

SEJA SANTO


Paulo faz uma declaração que precisa ser falada, meditada, gravada, escrita por todas as mentes crédulas e incrédulas de todas as épocas. A respeito dos salvos e escolhidos para a vida eterna com Deus, o apóstolo fala com toda propriedade que “[...] Jesus [...] escolheu (o homem) antes da fundação do mundo, para ser santo e irrepreensível perante ele; e em amor” (Ef.1.4).

Muitos não sabem ou não querem saber, mas Deus em sua soberana vontade “[...] escolheu [...]” alguns homens. A Sua escolha não depende da vontade humana, mas exclusivamente do “[...] seu amor” infinito para com o homem sem Deus. Sendo assim, fica descartada toda e qualquer tentativa de atribuir ao homem o direito de escolher ser salvo, pois o próprio Deus é enfático ao ordenar Paulo escrever que “assim [...] Deus [...] escolheu (o homem) em Jesus [...]”. É interessante notar que o Filho de Deus, Jesus Cristo, ainda na eternidade, antes da encarnação, exercia o papel salvífico em favor do homem perdido. Esta intervenção aconteceu “[...] antes da fundação do mundo [...]”. Desde a eternidade, ou seja, antes de existir terra e céu, Deus escolhera homens para pertencer à Sua família e separados para a Sua obra.

A escolha de Deus determina alguns alvos para o homem pecador. Dentre tantos, é destacado no texto ora apresentado, o dever de cada um “[...] ser santo [...]”. Na língua original a palavra santo significa consagrado ou dedicado, ainda, separado para adorar e servir a Deus. É interessante notar que muitos se dizem separados ou santos, mas não se dispõem para adorar de todo o coração e nem mesmo trabalhar para a causa do Mestre Jesus, ao contrário, são negligentes e desobedientes à ordem dada por Deus aqui implícita.

Noutro texto Paulo fala que o servo de Cristo deve trabalhar sem “[...] murmuração [...]” (1Co.10.10), mas, no entanto, muitos servos têm pecado nesse aspecto da vida com Deus. Reclamam de tudo e de todos. Sinceramente, essa não é uma atitude cristã decente e correta diante de Deus que “[...] escolheu [...] (o homem dentre tantos perdidos) para ser santo (servir) [...]”, com dedicação, esmero e zelo. É preciso servir urgentemente, pois foi esta a atitude que Jesus Cristo teve, e que deve ser imitada.

O outro objetivo da escolha oferecida por Deus ao homem é que cada um seja “[...] irrepreensível [...]” no sentido de não ter mancha, culpa, não provocando censura, reprimenda ou repreensão por parte daqueles que estão ao seu redor. Essa atitude de não ser repreendido se deve exclusivamente a Cristo Jesus em primeiro lugar, ou seja, “[...] perante ele [...]”, pois caso alguém queira agir somente de modo aparente para mostrar aos homens, não será aprovado por Deus, pois estará enganando a si mesmo, pois todos sabem que Deus conhece o profundo do coração. Mas, o objetivo maior da escolha eterna deve ser observado com inteireza de coração, pois aquele que negligencia esse preceito de Deus “[...] incorre na condenação do diabo” (1Tm.3.6). Por este motivo, o autor do livro de Hebreus insiste para que todos os homens tomem a decisão de “seguir [...] a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, 12.14.

Você que faz parte do corpo de Cristo, não deixe de viver de forma santa e irrepreensível diante de Deus, porque esse é o dever de todo aquele que professa a fé no Deus único e verdadeiro, Cristo Jesus. Agindo dessa forma você estará contribuindo para o engrandecimento do Reino de Deus e a salvação das almas sedentas. É possível que você precise de ajuda para alcançar esses objetivos requeridos por Deus, não se acanhe, peça ajuda, em primeiro lugar a Deus, pois é o único que pode suprir todas as suas necessidades e em segundo lugar, peça ajuda aos irmãos em Cristo, que irão ajudá-lo naquilo que for preciso. Lembre-se! Deus “[...] escolheu [...] (você) para ser santo e irrepreensível perante Ele [...]”. Este é o seu dever e jamais você poderá fugir dessa responsabilidade, pois o poderoso Deus declara noutra Escritura que cada um deve “[...] ser santo [...]” (1Pe.1.16).

Que a graça do Senhor Jesus te cubra com toda sorte de bênçãos e o torne cada vez mais santo.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

RECONHEÇA A BÊNÇÃO DE DEUS

RECONHEÇA A BÊNÇÃO DE DEUS


O cuidado amoroso “[...] do [...] Pai celeste [...]” (Mt.5.45) em favor de toda criação é incomparável e sem limites. Ao olhar para os rios, as matas, os pássaros a voar, para “[...] todos os animais que pululam no campo” (Sl.50.11) e, principalmente, “[...] o homem e (a) mulher criados à imagem (de) Deus [...]” (Gn.1.27), todos, sem exceção, ficam boquiabertos só em pensar e procurar saber como “[...] o SENHOR (lá do) [...] seu trono [...] domina sobre tudo” (Sl.103.19).

A fim de que todos possam contemplar esse valioso prestar atenção do Papai do céu em favor deste mundo, basta “levantar ao alto os olhos e ver (com os próprios olhos) [...] que (só pode ser o próprio) Deus (que) faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar” (Is.40.26). Essa disposição para cuidar é devido “[...] o guarda de Israel (Deus) [...] não dormir, nem dorme [...]” (Sl.121.4) em momento algum. Ele sempre está atento.

Deus faz tudo perfeito, nada escapa a seu controle. Todos têm pelo menos uma percepção de que todas as coisas estão debaixo da poderosa mão do criador para controlar perfeita e milimetricamente tudo. Mas, muitos poderão questionar, talvez, porque tenham sofrido excessivamente, ou, por passar por momentos breves, curtos ou longos difíceis na vida, tal como acontecera com Jó. Este homem chegou a pensar que Deus não se importava com o homem que sofre. Indagou perguntando ao sustentador de todas as coisas: “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?” (Jó 7.17,18).

É causa de grande surpresa em todos os corações quando se percebe com os olhos da fé que “[...] o SENHOR [...] o Deus Todo-Poderoso [...]” (Gn.17.1) cuida muito bem das coisas inanimadas e dos animais irracionais. Logo, é de se supor que o homem não pode ficar de fora desse paterno amor, pois “[...] o SENHOR [...] com amor eterno [...] ama (todos os homens sem se importar qual é o interesse deste para com Ele, mas de uma forma muito especial) [...] com benignidade [...] atrai” (Jr.31.3) os escolhidos para o céu.

Pare para pensar sobre esse Paterno cuidar de Deus sobre a sua vida. Não somente o salmista, mas todos os escritores bíblicos deixam bem claro que a respeito da vida eterna o homem é bem tratado, pois é mais importante que todas as coisas oferecidas neste mundo. Preste muita atenção se de fato “o SENHOR [...] (não tem sido) a (sua) luz e a (sua) salvação [...] (portanto) de quem ter medo? O SENHOR é a fortaleza da (sua) vida; a quem temer?” (Sl.27.1). Agora, quando se trata sobre o viver no dia-a-dia neste mundo de incertezas, parte também da bondade do próprio “[...] Deus (te) preservar da tribulação e [...] cercar [...] (a cada um) de livramento” (Sl.32.7).

Caso você reconheça essa bênção de Deus sobre a sua vida e ainda não tirado um tempo para agradecer a Deus por tudo, esse é o momento oportuno. Mas, caso você continue incrédulo quanto a esse agir de Deus sobre tudo neste mundo e, principalmente, sobre a sua vida, peça ao “[...] Senhor (para) lhe abrir o coração para atender às coisas que [...]” (At.16.14) são faladas na Palavra de Deus e “[...] para entender tudo o que se passa na terra” (2Sm.14.20).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DEUS PRESENTE

DEUS PRESENTE


Em algum dia da semana, do mês ou do ano, é possível a qualquer pessoa, homem ou mulher, acordar sem brilho, sem vontade de viver, sem desejo de sorrir. Pode ser que essa pretensão se arraste a ponto de que, após uma noite mal dormida, uma discussão na noite anterior ou logo pela manhã, um café derramado na toalha da mesa, a canelada no pé da cama, ela queira ficar despenteada, com os dentes sem escovar, sem tirar o pijama, ficar amuada na cama. Caso aconteça de ir para o trabalho, para a escola, em algum passeio, onde parece que tudo dá errado, a ambição gritante no coração é apenas de voltar para dentro de casa e ficar quieto para não olhar para nenhum transeunte. É preciso insistir em “[...] não olhar para baixo. Não andar cabisbaixo, sem coragem de levantar os olhos e ver a realidade das coisas. Não se aflija, nem se angustie, deixando de acreditar em dias melhores [...]” – O aprendizado da esperança, pg.45 – O Rev. Juarez Marcondes Filho.

É certo que nem todos os homens se levantam pela manhã com ares de desespero, preocupação, stress, depressão. Muitos, ao perceber que estão angustiados, desesperados, querendo ir ao chão, se apressam em procurar a melhor maneira de levantar a autoestima, de sair do poço, de caminhar um pouco mais para conquistar o que fora perdido, ou o que está se esgotando. Verdade é que, alguns se restabelecem rapidamente, outros, são mais lentos, sossegados, nem sempre porque querem, mas devido ao modo em que foram criados, ao estilo de vida que optaram por seguir, e pode até mesmo ser por alguma complicação neurológica ou por influências externas dos amigos e parentes.

Ei! Não fique a pensar que você é o único estranho na face da terra. Todos e em todos os lugares enfrentam esse mesmo problema. Uns são mais intensos, outros mais breves e curtos. É preciso saber também que nem todos os desconfortos da vida são provenientes do diabo, mesmo porque, ele não tem nenhum poder sobre qualquer homem neste mundo. Tudo quanto acontece precisa passar pelo crivo de “[...] Deus (para) permitir” (Hb.6.3) esta ou aquela boa ou má situação.

Esses distúrbios emocionais, corporais, sempre aconteceram. Desde os tempos bíblicos, até mesmo homens santos, servos de Deus, passaram por situações nada animadoras, mas, todos eles superaram todos os obstáculos e venceram. Um dentre tantos foi “[...] o rei Davi [...] homem segundo o coração (de) Deus, que fazia toda a vontade (do) Pai celeste” (At.13.22). Em vários momentos de sua vida chegou a orar perguntando a Deus o “até quando estarei eu relutando dentro em minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?” (Sl.13.2). Possível até que o “[...] filho de Jessé [...] forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência [...]” (1Sm.16.18) pensasse que Deus já o havia abandonado por completo. Ora, naquela época, os enfretamentos de guerra eram feitos com lanças, flechas, espadas. Era preciso acreditar no cuidado de Deus e não duvidar do socorro divino.

O rei Davi tirou de letra qualquer enfrentamento em sua vida. Ele nunca se deixou esmorecer. Sempre estava atento ao cuidado divino e jamais perdeu qualquer esperança. Davi chegou ao desespero quando disse que “laços de morte (o) [...] cercaram, torrentes de impiedade [...] (o) impuseram terror” (Sl.18.4). Parecia tudo perdido, mas chegou o momento em que ele reconheceu que somente “Deus é a (sua) [...] fortaleza e a (sua) [...] força e Deus perfeitamente desembaraça o (seu) [...] caminho” (2Sm.22.33).

Devido a presença maravilhosa de Deus é possível não viver debaixo do jugo da enfermidade, da depressão, do desespero, do desconforto, porque o próprio Senhor Jesus pode “saciar (a todos aqueles que confiam nele. E isto pode acontecer) de manhã com a (própria) benignidade (vinda do céu), para que (cada um aprenda a) cantar de júbilo e [...] alegrar todos os [...] dias” (Sl.90.14) neste mundo de incertezas.

Creia! Deus sempre está presente para tirar você dessa enfermidade!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEM O CONCURSO DE DEUS

SEM O CONCURSO DE DEUS


Havia uma propriedade rural abandonada colocada à venda pelo seu dono. Certo homem, com as economias que fizera, durante o seu tempo de trabalho, a comprou. Percebeu que o terreno prometia muitas colheitas e nas horas vagas dos seus afazeres, esforçava-se no preparo da terra, no cultivo das plantações, no refazer da cerca, no trato com o rebanho, no conserto da casa, do paiol. Enfim, a cada dia que passava, cada palmo de terra retornava às mãos do novo dono em forma de bons dividendos em ceifas e aplicações financeiras.

O vizinho, depois de observar atentamente, todos os dias, as benfeitorias aplicadas naquela terra danificada, disse: “[...] parece que o senhor e Deus realmente fizeram algum trabalho aqui [...] (o aventureiro) limpando o suor do rosto, respondeu: – É interessante que o senhor diga isso [...] mas devo dizer-lhe: o senhor devia ter visto este lugar quando Deus cuidava de tudo isto aqui sozinho! [...]” – A busca da excelência – Ted W. Engstrom – Pg. 19.

É, de fato, quando Deus cuidava deste mundo tudo era perfeitamente belo e produtivo. Isto aconteceu “no princípio (a partir do momento em que) Deus criou os céus e a terra” (Gn.1.1). Após esta bela criação, as demais coisas aconteceram automaticamente, com apenas uma palavra, a “[...] terra [...] (os) mares [...] (a) produção (da) relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele [...]” (Gn.1.12) surgiram e perduram até os dias atuais para alimentar e propiciar o melhor deste mundo para o homem.

Não fique pensando que “[...] os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para [...]” (Dn.4.2) com o seu povo terminaram apenas nesta pequena amostra da criação. A Trindade Santa continuou operando de forma esplêndida para o bem-estar do ser humano. O próprio Deus estabeleceu que, “para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas [...] Ele fez os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas [...]” (Gn.1.18.16). E, para contemplar esta terra cheia da graça de Deus, foram “criados [...] (ainda) os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies [...]os animais selváticos [...] e os animais domésticos [...] e todos os répteis da terra [...] (daí) viu Deus que isso era bom” (Gn.1.21,25).

Deus sabia que todas as coisas criadas não teriam sentido sem a presença do homem, principalmente daquele que é considerado “[...] como a menina dos (Seus) olhos” (Dt.32.10), “[...] povo que (é) santo ao SENHOR [...]” (Dt.26.19). Sim, após preparar toda criação, o eterno Pai requisitou a presença do “homem (e o) tomou [...] e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn.2.15). Essa tomada de decisão fora importante neste mundo porque o próprio Deus se ausentou do cuidado, da proteção, para “[...] andar no jardim pela viração do dia [...] (e se encontrar com o) homem e sua mulher [...]” (Gn.3.8) para dar-lhes instruções e ouvir-lhes os muitos agradecimentos.

Sem o concurso de Deus em toda a história é impossível este mundo, ainda que imperfeito, e o homem, pecador, ser guardado, protegido, alimentado, e ainda assim continuar impressionando homens de todos os credos e de todas as raças. Por este motivo Moisés falou que “Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]” (Gn.1.31). O rei Davi declarou que não são somente os homens que ficam estupefatos com toda essa beleza, até mesmo a criação inanimada, como “os céus (que continua) proclamando a glória de Deus, e o firmamento anunciando as obras das suas mãos” (Sl.19.1). É preciso crer que, quando não havia pecado neste mundo, o “[...] jardim (que) o SENHOR Deus plantou no Éden [...]” (Gn.2.8), de fato, era o verdadeiro céu.

Como este jardim já não existe, “[...] salva-te, ó [...] tu que habitas [...]” (Zc.2.7) neste mundo pois Jesus voltará apenas para “[...] buscar e salvar o perdido” (Lc.19.10), levando-o para o céu.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 20 de agosto de 2011

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA

PARA REGISTRAR NA MEMÓRIA


“[...] A dinâmica e terapia do riso funciona como uma forte aliada na rotina de conquistas e sucessos, evitando a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...] sorrir, não só alivia, nem só abre as portas: sorrir abre espaços e cativa o melhor dos outros e do mundo para suas aspirações [...] crie clima para a alegria e descubra como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]” – Terapia do Riso, página 84 – Elzi Nascimento e Elzita Melo Quinta – Editora Harbra.

É interessante notar que para alguém sorrir só é necessário abrir os lábios disfarçadamente ou abertamente para que o outro faça o mesmo. Sorrir contagia o outro. Não é preciso pagar e muito menos fazer empréstimo financeiro para soltar o riso. Soltar umas boas gargalhadas não tem nada a ver com bons ou maus costumes. Quem aprende a sorrir mostra aos demais que a vida não “[...] fica (apenas) sobrecarregada com as [...] preocupações deste mundo [...] como (se fora) um laço” (Lc.21.34) para as tristezas do dia-a-dia e o indivíduo ficar carrancudo até que apareçam as estrelas nas noites mais escuras de sua vida. O homem que faz a opção de sorrir, não somente se distrai, mas também consegue movimentar cerca de quarenta músculos da cabeça e pescoço.

O grande aviso para todos os de sobrancelhas carregadas, rostos sisudos, lábios retraídos, olhos entreabertos fixos no infinito, pescoço enrijecido, ombros erguidos, aparência antipática, é que partiu a ideia do próprio “Deus (de) criar [...] o homem e mulher (segundo) à sua imagem [...]” (Gn.1.27). Isto quer dizer que todos quando nascem, apesar do choro, na verdade, ainda que “[...] ao anoitecer [...] (venha) o choro [...] (os pais podem ter a certeza que, se caso isso acontecer) a alegria vem pela manhã” (Sl.30.5) para contagiar os seus entes queridos. Ora, sendo assim, todos os homens devem viver neste mundo “sempre alegres no Senhor [...]” (Fp.4.4) não por causa das circunstâncias da vida como a riqueza, saúde, a boa amizade, mesmo porque, tudo isso ajuntado não traz felicidade ao coração humano. O sorriso demonstrado no rosto é para declarar para este mundo que, apesar das lutas, dificuldades, enfermidades, aflições que cada um enfrenta nesta vida serve para declarar de forma silenciosa que “O SENHOR é a (sua) rocha, a (sua) cidadela, o (seu) libertador; o (seu) Deus, o (seu) rochedo em que (recebe) refúgio; o (seu) escudo, a força da (sua) salvação, o (seu) baluarte” (Sl.18.2) que, constantemente, “[...] alegra (não somente o seu) coração [...]” (Sl.33.21), mas também “alegra a (sua) alma [...]” (Sl.86.4). Como essa alegria nasceu no coração de Deus, visto que “[...] há júbilo diante dos anjos de Deus [...]” (Lc.15.10) na Mansão Eterna, o próprio Deus deseja que seus filhos sejam sorridentes uns para com os outros neste mundo. Isto deve acontecer, conforme Elzi e Elzita, para “[...] evitar a alienação, a depressão, a síndrome do pânico e tantos outros transtornos que ceifam as possibilidades de vitória para as metas estabelecidas [...]”. Sorria! Isso faz bem para o corpo, para a alma, para os amigos e inimigos, ainda que eles odeiem perceber você se alegrando sozinho ou acompanhado.

Conforme as escritoras da terapia do riso, cada homem precisa “[...] criar clima para a alegria e descobrir como tudo pode ser melhor e mais bem aproveitado [...]”. Por este motivo, como todos sabem que “[...] o fruto do Espírito é [...] alegria [...]” (Gl.5.22) para ser instalada em todos os corações deste mundo, neste mês de agosto o sorriso deve ser triplo dentro e fora do coração do povo presbiteriano. A razão é simples, mas muito antiga. A Igreja Presbiteriana do Brasil completou neste último dia 12 de agosto, 152 anos de implantação em solo brasileiro. A Igreja Presbiteriana de Itapuí realizou culto em agradecimento a Deus pelos seus 104 anos de fundação, neste dia 20 de agosto. A outra comemoração neste mesmo dia na IP de Itapuí, muito valiosa, foi o aniversário da Federação das Saf’s do Presbitério de São Carlos pelos 27 anos de organização na região centrooeste de São Paulo.

Que fique registrado para memória de toda posteridade do povo presbiteriano “[...] que o SENHOR [...] Deus, (até este dia) [...] abençoou [...] todas as obras que as [...] mãos (deste povo) fez” (Dt.14.29) até este dia.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 13 de agosto de 2011

SOBREVIVÊNCIA DO LAR

SOBREVIVÊNCIA DO LAR


Todos os pais devem solicitar a presença da sua esposa e de seus filhos, hoje, após a Escola Dominical, na sala de jantar, para conversar a respeito da família. O assunto não pode ser outro e nem deve mais ser adiado, pois é preciso buscar o melhor entrosamento entre os pares do lar.

A primeira palavra deve ser dirigida àquela que dia-a-dia “[...] de bom grado trabalha com as mãos” (Pv.31.13) para deixar em ordem o quarto, a sala, a cozinha diariamente e o carinho dedicado a toda a família. Diga-lhe que Deus, pela sua graça, concedeu a você, pai, ser “[...] o cabeça da (sua) mulher [...]” (1Co.11.3) assim “[...] como também Cristo é o cabeça da igreja [...]” (Ef.5.23).

Devido essa autoridade colocada sobre os seus ombros, tenta se esforçar o máximo possível para falar bem de sua esposa para os seus amigos. Deixa bem claro para ela que o seu comentário no trabalho e na rua é de que ela é “[...] virtuosa [...] (e de que) o seu valor muito excede o de finas jóias” (Pv.31.10). É preciso dizer não somente para os de fora, mas também para ela que “o (seu) coração [...] confia nela [...]” (Pv.31.11). Ah! Não se esqueça de falar que ela é trabalhadora, honesta, sincera, exigente, delicada, e que por tudo isso, você “[...] é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra” (Pv.31.23) ouvindo tecer elogios da sua amada.

Do fundo do seu coração, queira desejar a sobrevivência do seu lar. Comece agora com a sua esposa, pois os dois precisam dar exemplo para os filhos. Faça de tudo para alcançar a velhice juntos e que os dois “vejam os filhos de teus filhos [...] (buscando a) paz sobre [...]” (Sl.128.6) sobre si e alcance “[...] até mil gerações [...]” (Ex.20.6). Pense na possibilidade de, quando estiverem com mais idade, sozinhos em casa, se preparando para receber a visita dos filhos, netos e bisnetos, estes irão dar continuidade na posteridade abençoada. Essa atitude será um grande testemunho para toda a vizinhança. Lembre sempre que o início da conversa foi com o desejo da sobrevivência do lar até que a morte os “[...] separe [...]” (Mt.19.6). Não importa o que venha acontecer, mesmo que haja brigas, discórdias, adultério entre os dois. O importante é que se esforcem para viverem juntos e mantenham vivo o seu lar.

Você, cabeça do lar, faça um esforço para se lembrar das palavras proferidas pelo ministro do evangélho no dia do seu matrimônio. Naquele dia fora dito para você repetir que “recebia a jovem que tinha pela mão, por sua legítima mulher, com o propósito de amar, honrar e defender, sustentar, cuidar dela e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido conservar-los ambos com vida”. Tenha a pretensão de realizar essa promessa de acordo com o conselho do apóstolo Paulo quando disse que os “[...] maridos [...] (devem) amar (a sua) [...] esposa [...]” (Ef.5.25). Busque logo a sobrevivência do seu lar.

É preciso que os pais não deixem os filhos de fora dessa conversa. Fale constantemente que você os ama muito e que eles são muito especiais para você e que por este motivo, eles são os melhores filhos do mundo. Sim, é possível falar desse modo porque você nunca recebeu uma intimação policial, jamais os viu bêbados nem drogados. Fale que você não tem sentido cheiro de perfume de mulheres estranhas, não sente o mau cheiro do cigarro, do vinho, da cerveja ou da cachaça. Aprenda a dar graças a Deus pela vida que seus filhos tem levado. Caso tenha acontecido algo de errado com algum deles, que não seja motivo para brigas, discussões, separações. Você pode ajudá-lo a sair dessa para ver o seu lar sobrevivendo na esperança de que Deus “[...] desde o céu [...] abençoa o (seu) povo [...]” (Dt.26.15), a sua família para viver bem e feliz. Por tudo isso, fique alegre por não usar até este momento daquela ordem do estadista Moisés que dissera aos pais que, “se (caso) alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedece à voz de seu pai e à de sua mãe e, ainda castigado, não lhes dá ouvidos, seu pai e sua mãe o pegarão, e o levarão aos anciãos da cidade, à sua porta [...] então, todos os homens da sua cidade o apedrejarão até que morra [...]”, Dt.21.18,19,21.

A fim de que você, pai, junto com sua família chegue ao ponto de viver bem, é necessário ter que caminhar juntos, sofrer juntos, chorar juntos, comer juntos, dormir juntos, mesmo quando em discórdia. E que daqui para frente todas as coisas melhorem e que a sua família sobreviva em meio a tanta desordem familiar neste mundo. E ainda, peça a sua esposa e filhos sugestões para melhorar algo, se isso for necessário.

Pais, vocês têm muito mais o que conversar com esposa e filhos. Faça isso logo e que Deus os abençoe!

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 19 de julho de 2011

DENTRO E FORA DE CASA

DENTRO E FORA DE CASA


A Brahma deseja que todos os homens e mulheres frequentem quiosques, bares, restaurantes e seus similares ao invés de ficarem em casa no aconchego da família. Diz o comercial que a copa America no bar tem mais sabor. Essa ideia é mostrada no comercial “bar x casa 2”. A festança corre à solta mostrando homens e mulheres assistindo a copa America. Uns estão bebendo no bar e outros quatro amigos dentro do apartamento. O sindico telefona dizendo que a vizinha de baixo está reclamando e logo aparece ela batendo no teto com o cabo da vassoura. Chegam mais moças no bar, enquanto no apartamento dos rapazes chega o síndico, a vizinha com o policial batendo o cassetete na mão. – http://www.brahma.com.br/sabor/2011/07/copa-america-fica-ainda-melhor-no-bar/#post-content.

Nestes últimos dias a apologia dos maus costumes, da desordem, da maconha, da falsa religião, das bebidas chamadas lícitas, do cigarro, do homossexualismo tem crescido assustadoramente. Não bastasse todo esse tipo de indução, a propaganda da cervejaria Brahma lança em rede nacional a apologia dos homens e mulheres fora de casa, fora da família, fora do convívio entre os seus, fora da mesa de jantar, fora da cama de dormir, fora do carinho. Estes preferem o relento, o canto escuro do bar, as esquinas e calçadas tomadas de cadeiras, os companheiros que se dizem amigos enquanto o outro pague a conta.

Já não existe mais aquela ideia de homem no trabalho e mulher cuidando da casa. Nos dias atuais tanto o homem quanto a mulher têm direitos iguais. Por este motivo um número maior de mulheres é visto à roda de uma mesa de bar bebendo largamente e muitas estão aprendendo dentro de casa. Diante de tanta ausência no lar, ficam os filhos menores e maiores, os pais, os avôs solitários trancafiados dentro de suas casas. Conforme as estatísticas, “[...] o álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7%) [...] é preciso saber que o álcool é a porta de entrada das drogas (chamadas ilícitas)” – http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/etanol5.htm. O pior é que os filhos de pais alcoólatras têm até quatro vezes chances de tornarem dependentes.

Diante de tanta apologia e liberdade muitos “filhos (estão) ficando órfãos [...] e (muitas) esposas/os viúvas/os [...]” (Sl.109.9). Calma! Não precisa necessariamente existir a morte física para tirar um ou outro de dentro de casa. Geralmente, no final de expediente do trabalho, os bares ficam lotados até que as portas sejam baixadas, até que o cansaço se acomode em seu corpo, até que o dinheiro acabe, que a briga comece para dar início da volta definitiva, naquela noite, para casa. Nesse meio tempo os filhos ficam sozinhos, com os avôs, com os vizinhos, com os empregados, daí, somente Deus é quem pode “[...] guardar a sua alma da cova e a sua vida de passar pela espada” (Jó 33.18). Mas, muitos poderão dizer que isso nunca vai acontecer consigo mesmo, até o dia em que “[...] for tomada [...] e apanhada de surpresa [...] (daí) se tornará [...] objeto de espanto entre [...]” (Jr.51.41) os familiares e companheiros de bebida.

Ao escolher entre ir para o bar ou ficar em casa, fique em casa para contrariar a propaganda, para reduzir ao máximo a venda de bebida alcoólica, para evitar a compra de um caixão, para evitar acidentes, para não ser mais um na lista dos acidentados, dos encarcerados, para não ser contado entre os que “[...] bebem o vinho das violências” (Pv.4.17), a fim de que “o vinho (não seja o seu) [...] escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora (no sentido de chorar e ser perturbado a ponto de abandonar a) sabedoria” (Pv.20.1) de Deus.

Ei! Não fique pensando que só pelo fato de ficar em casa você pode fazer o que bem entende. Dentro de casa os bebês ouvem e escutam com mais perfeição que os adultos. É ali que muitos aprendem matar, roubar, espancar, adulterar, levantar falso testemunho, mentir, enganar, beber em excesso até cair para depois ensinar a próxima geração. Não faça apologia do que não presta. Não fique pensando que essa irresponsabilidade dentro e fora de casa ficará impune. Chegará um “[...] dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os segredos dos homens, de conformidade com o [...] evangelho” (Rm.2.16). Por causa de tanto erro e maldade existentes no mundo, “[...] cuida de ti mesmo e da doutrina [...] porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1Tm.4.16).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PROVAR A SINCERIDADE

PROVAR A SINCERIDADE


“[...] Ruth Graham, diz que, se ela e seu marido, Billy, sempre concordassem em tudo, um dos dois seria desnecessário. Se os homens e mulheres fossem idênticos nos seus pensamentos e sentimentos, na maneira de encarar o mundo ou realizar as suas tarefas e na sua contribuição para o casamento, o próprio casamento seria desnecessário. O casamento não é um concurso nem deve ser um campo de batalha, e, sim, duas partes que trabalham juntas, suprindo uma falta aqui, contribuindo com sabedoria ou qualidade ali, recebendo impressões diferentes de uma situação e compartilhando-as, para chegarem a uma conclusão [...]” – O que toda mulher deve saber – Mildred Cooper e Martha Fanning – página 53 - Juerp.

É interessante notar como “[...] Deus [...] permite [...]” (Ex.21.13) cada cônjuge, cada filho, cada habitante neste mundo atuar em certas situações. É bem verdade que cada um é único em seus problemas, dificuldades e alegrias e ninguém, absolutamente ninguém é igual ao outro. Nenhum homem é comparado ao outro na medida da dor, da tristeza, do choro, da riqueza, da pobreza, da compostura, do odor, do ódio, da vingança. Todos, sem exceção “[...] sonha [...] o seu sonho [...] cada sonho com a sua própria significação [...]” (Gn.40.5). Pensando bem, “[...] cada um faz o que acha mais reto” (Jz.21.25) e, é neste aspecto que muitos “[...] caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1Tm.6.9).

Veja bem como acontecem todas as coisas debaixo da infinita “[...] sabedoria (de) Deus, o SENHOR [...] (que) pesa todos os feitos na balança” (1Sm.2.3). É o próprio Deus quem permite as diferenças tal como a que aconteceu com “a mulher (Eva que pôde) ver que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn.3.6). Nada de querer observar se é a mulher ou o homem que é mais propenso ao erro ou as faltas mais desgastantes na face da terra. Os dois são “[...] raça de homens pecadores [...]” (Nm.32.14) e nenhum escapa aos deslizes e manifestações de desagrado diante de Deus.

Essas diferenças, ou, esses pecados diversos que cada um comete, embora nem todos da mesma família sejam propensos aos mesmos erros, são evidências de que um ao outro se complementam. Isto não quer dizer que existe pecado benéfico para alimentar um relacionamento, mesmo “porque o pecado não (pode) ter domínio sobre [...]” (Rm.6.14) o servo de Deus. Ainda mais porque existe “[...] pecado não para morte [...] (e) há pecado para morte [...]” (1Jo.5.16), eis a razão mais contundente para abandonar todo erro e é neste aspecto que um pode ajudar o outro para não seguir no erro ou regularizar o relacionamento.

Caso Deus fechasse os olhos para o relacionamento humano, todos estariam em total desespero e, rapidamente, cada um eliminaria o outro. Mas, como “[...] o SENHOR [...] atenta para (o seu povo) [...] e cumpre [...] (com) a (sua) boa palavra [...]” (Jr.29.10) para abençoar, tal como Deus faz no casamento, permitindo que homens e mulheres não idênticos se relacionem para que um aprenda a cobrar e às vezes exigir do outro mudança, e desta forma, aprenderem a viver melhor neste mundo, Ele faz que homens de costumes diferentes, com pecados diversos, com manias sem fim, com palavras abusivas, com temperamentos agressivos vivam “todos [...] juntos [...]” (At.2.44) a fim de esbarrar ou esmerilar um ao outro para “[...] obter a perfeição [...] (através de) Cristo Jesus” (Fp.3.12).

No lugar onde Deus colocou você há um propósito, pois todos “sabem que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus [...] segundo o propósito dEle” (Rm.8.28). A pessoa que está ao seu lado, um parente mais chegado ou distante, amigo, companheiro de viagem, de trabalho, que comunga a mesma fé, pode ela ser chata, intrigante, briguenta, mexeriqueira, maldizente, revolta, violenta. Ela foi colocada ao seu lado “[...] para provar [...] a sinceridade do (seu) [...] amor” (2Co.8.8), que só é possível “[...] por meio de Jesus Cristo que derramou (o seu sangue) sobre (a cruz em favor do seu povo) [...]” (Tt.3.6).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 2 de julho de 2011

EM BUSCA DE UM LAR

EM BUSCA DE UM LAR


A cada dia que passa, são encontrados jogados nos orfanatos, espalhados pelo território brasileiro, um número cada vez maior, de meninos e meninas abandonados pela falta de responsabilidade de seus pais e da péssima distribuição de renda vergonhosa do país. Essas crianças ficam desesperadas em busca de um lar para receberem carinho, conforto e companheirismo de seus pais adotivos. Ainda, esperam receber pelo menos um prato de comida diariamente, uma peça do vestuário e um teto para abrigá-los adequadamente. Mas que pena! Os escolhidos são aqueles que têm menos idade e de cor clara. Sendo assim, os mais velhos e de cor negra e parda, ficam tentando e buscando um lar para serem acolhidos, quem sabe, primeiro por um europeu, segundo por um asiático e por último, um latino-americano. Que vergonha! Os números nacionais não mentem, pois “[...] grande parte das pessoas desejam adotar só um filho (99%), menor de três anos (83%) e de cor branca (49%), a maioria dos abrigados é de cor negra ou parda (52%), maior de três anos (87%) e possui um ou mais irmãos (56%). São crianças que ninguém quer [...]” - http://www.gaasp.org.br/adocao/adocao_12.html.

É muito difícil apontar o responsável como causador de um filho à procura de um lar. Seriam responsáveis os orfanatos ou os órfãos? Quem sabe não é a situação econômica brasileira. É possível que o sistema burocratizado da justiça que avalia se este ou aquele é a pessoa adequada para ser o pai adotivo. Que nada! Os únicos responsáveis que devem buscar um lar para o seu filho, são os pais. Isto acontece até mesmo entre os mais brutos e ignorantes.

A busca de um lar é vista na vida de Noemi em favor de sua nora Rute. Logo após a morte de seu marido e filho, “[...] Noemi, sua sogra [...] (fez de tudo para) buscar um lar, para (que Rute fosse) [...] feliz [...]” (Rt.3.1). Essa atitude é de grande valor, exemplo e incentivo para os pais biológicos buscarem um lar para seus filhos. A busca do lar para o seu filho não significa deixá-los sair por aí a procura de um namorado (a) que seja bonito (a), rico (a), simpático (a) ou conquistador (a), é preciso muito mais que essas qualidades.

Na busca de um lar para os filhos é preciso que os pais tenham interesse em ver o bem de seus filhos. É necessário que ao olhar para o futuro do filho, você contemple um lar melhor que o seu e mais abençoado. Um lar onde ele tenha condições de conversar com o filho sem gritaria, sem murmurações e que tenha a plena certeza de que o filho vai retornar para os seus braços.

Rute havia deixado para trás o marido morto, o pai, a mãe, os irmãos, daí, a sua sogra Noemi, preocupada com um novo lar, em sua fala declara: “[...] não hei de eu buscar-te um lar [...] ?”. O pronome na primeira pessoa indica uma interferência sábia, sadia e inteligente dos pais no namoro, noivado e casamento a fim de que o seu filho “[...] seja feliz [...]” na busca de um lar. É certo que ao interferir, os pais não irão ditar as regras com o propósito de desfazer o namoro, noivado e casamento de seu filho, mas irão alertá-lo devido a experiência que você tem obtido no decorrer dos anos quanto ao modo de vida daquele (a) que seu filho está prestes a se envolver para buscar um lar. Grave bem! Caso o seu filho insista em namorar, noivar e casar com uma pessoa que você, pai, desaprova, tenha a certeza, ele irá sofrer sérias consequências num futuro bem próximo.

É muito triste saber que muitos pais não estão nem aí com a felicidade de seus filhos. Não se importam e nem procuram saber com quem seus filhos estão se relacionando, se são pessoas de bem, de família, se tem vícios ou não, se servem ao único Deus verdadeiro, se são trabalhadores, estudiosos, responsáveis, respeitadores. Isso prova a falta de cuidado e zelo para com a sua posteridade, pois dentro em breve, “desaparecerá a sua posteridade, e na seguinte geração se extinguirá o seu nome” (Sl.109.13), tudo, porque os pais não se preocuparam em buscar um lar para o seu filho.

Ainda dá tempo para você buscar um lar “[...] feliz [...]” para o seu filho, a fim de não vê-lo abandonado nos orfanatos da vida, desprotegido do carinho dos pais e sem esperança. Queira um lar cheio de alegria e felicidade em Jesus, porque aos pais está ordenado “ensinar a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv.22.6). Não tenha vergonha de pedir ao Papai do céu, em nome de Jesus, que abençoe toda a sua família e que os seus filhos busquem um “[...] lar feliz [...]”.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 25 de junho de 2011

CONVIVA COM ELE

CONVIVA COM ELE


“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como

peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos” – Martin Luther King. O pensamento muitas vezes volta-se para os dias atuais: – ninguém consegue conviver com o outro devido a muita correria, ao desperdício do tempo, ao sucesso profissional, a falta de habilidade de se comunicar, ou, a falta de um momento porque ele se entrega e cuida muito bem do seu bicho de estimação. Neste caso os valores da vida estão cada vez mais invertidos. O animal é amado, cuidado, coberto, bem tratado a ponto de dormir na própria cama do dono, mas o homem, bem, este é tratado como animal irracional para ser apenas estimado, rejeitado, jogado na primeira esquina para ver se algum outro o adota e o leva para casa. Eis o motivo de muitas separações conjugais e filhos desaparecidos das salas de jantar, dos quartos, da companhia dos pais.

A realidade é que, desde que, “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens [...]” (Rm.5.12). É preciso saber que sem Cristo nenhum homem teve mais sossego neste mundo porque todos “[...] estão debaixo do pecado” (Rm.3.9) e, por isso, “[...] nem (ele) mesmo compreende o (seu) próprio modo de agir, pois não faz o que prefere, e sim o que detesta” (Rm.7.15). É por este motivo que muitos “[...] filhos desprezam o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora, contra a sogra; (daí, o resultado é que) os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq.7.6).

Como todos sabem o problema do pecado não é de hoje e nem dos tempos da colonização dos EUA. Cerca de 2000 a.C. houve uma separação porque os homens não souberam viver juntos. Aconteceu de “haver contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló [...]” (Gn.13.7). A solução encontrada por Abrão foi sugerir a seu sobrinho “[...] ir para a esquerda [...] (ou) ir para a direita [...]” (Gn.13.9) e, para que não houvesse mais divisão, discussão, brigas entre pastores, tio e sobrinho, Abrão toma o caminho contrário, permitindo o melhor caminho para ver o seu parente feliz e abençoado. Essa decisão do patriarca é para dar um tapa com luvas de pelica no rosto de muitos homens que insistem em “[...] viver a contender [...]”(2Tm.2.24).

É interessante notar que na época de Jesus todos os homens, exceto o Mestre, não aprenderam a conviver como irmãos. Isto dito “[...] porque os judeus não se davam com os samaritanos [...]” (Jo.4.9). Esse desentendimento acontecia apenas pelo fato destes defenderem de que Deus devia ser “[...] adorado (no) [...] monte (Gerizim, mas os Judeus) [...] diziam que em Jerusalém (era) [...] o lugar onde se devia adorar” (Jo.4.20). Este fato era motivo para desencadear uma série de discussões não somente a respeito da adoração, mas também do próprio relacionamento interpessoal. Não é à toa que Jesus fala para toda a sua igreja de que “[...] quando estiverem orando, se tem alguma coisa contra alguém, (é dever de todos os crentes) perdoarem, para que vosso Pai celeste vos perdoem as vossas ofensas” (Mc.11.25). Mais sério ainda é o caso de algum irmão tendo alguém que o “[...] odeia [...] (por obrigação ele deve) amar (ainda que seja o seu) [...] inimigo [...]” (Lc.6.27).

Quando Martin falou que os pássaros, os peixes são imitados com maestria, ele estava falando para uma nação que havia sido colonizada por homens que diziam que buscavam a Deus na mais perfeita pureza, dedicação, e que estavam fugindo da intolerância religiosa, no entanto, os negros e índios americanos foram massacrados, explorados e rejeitados. Eis a grande revolta de Deus “em chama de fogo, tomando vingança contra [...] os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus (para estes só resta aguardar) [...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos [...]” (2Ts.1.8,7) “[...] para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22.12).

Que fique bem lembrado que o homem, ainda que não sirva a Deus, vale mais que qualquer outra criatura. Conviva com ele o máximo que puder!

Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MARAVILHAS DO CORPO


MARAVILHAS DO CORPO
            “Pedimos a um grupo de estudantes que escrevessem uma lista do que eles pensavam ser “as sete maravilhas do mundo” dos nossos dias. Houve algumas diferenças, mas seguem, os que tiveram o maior número de votos: 1 – As Grandes Pirâmides do Egito; 2 – O Taj Mahal; 3 – O Grande Canyon; 4 – O Canal de Panamá; 5 – O Empire State Building; 6 – A Basílica St. Pierre; 7 A Grande Muralha da China. Enquanto se contavam os votos, a professora nota que um estudante ainda não tinha entregue o seu papel. Então ela pergunta ao jovem se estava tendo dificuldade em fazer a sua lista. Ele respondeu, “sim, um pouco. É difícil de escolher porque existem tantas!” A professora diz-lhe, “Diz o que você já escreveu, talvez eu possa ajudar”. O jovem hesitou, mas depois disse: “Eu penso que as sete maravilhas do mundo são: “1 – Ver; 2 – Ouvir; 3 – Tocar; 4 – Provar; 5 – Sentir; 6 – Rir; 7 – e Amar”. Toda a turma ficou em silêncio absoluto. Estas coisas são de tal maneira simples e corriqueiras que nos esquecemos até que ponto são maravilhosas!” – Autor Desconhecido.
            As sete maravilhas do mundo mudam de acordo com o voto popular. De tempos em tempos aparecem novas maravilhas para serem apreciadas através do turismo ou pelos olhares atentos aos sites e fotos. O interessante é que nunca permanece a mesma maravilha por longos anos, sempre haverá uma que seja mais bela. Dentre todas as “[...] variedades obras (do) [...] SENHOR, (com toda a certeza) [...] todas (foram) [...] feitas com sabedoria; (por este motivo) a terra está cheia das riquezas (de) Deus” (Sl.104.24). Logo, os monumentos esculpidos pelo próprio Deus, como “os altos montes [...] e as rochas [...]” (Sl.104.18), a “[...] imensidade das águas” (Sl.107.23), “os grandes animais marinhos criados [...] (por) Deus e todos os seres viventes que rastejam [...] e todas as aves (cada uma com a sua beleza extraordinária) [...]” (Gn.1.21) tudo isso é incomparável diante de todos monumentos erguidos pelos homens dos séculos passados e atuais.
            Ao olhar para o corpo humano, a maravilha dentre todas as maravilhas que “[...] o SENHOR Deus (havia) formado [...] do pó da terra [...] o homem passou a ser alma vivente” (Gn.2.7) para ser admirado, pesquisado em todos os seus detalhes e ainda assim, é necessário fazer muitos estudos minuciosos para tentar compreender esse mecanismo perfeitamente “[...] que (Deus) criou para (Sua) [...] glória [...]” (Is.43.7), o qual trabalha dia e noite sem descanso, pois assim Deus determina. De fato, “[...] visto que por modo assombrosamente maravilhoso (Deus) formou (o homem é preciso) [...] admirar as obras (do) SENHOR [...]” (Sl.139.14) e agradecer-Lhe por esta maravilha que é o corpo.
            O autor desconhecido tecendo sobre as maravilhas existentes neste mundo declara que “[...] ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar [...]” se tornam incomparáveis a todas aquelas que já foram apresentadas até estes dias. Um emaranhado, mas muito bem traçado de neurônios, veias, artérias, nervos, tendões e outros meios de comunicação com o cérebro que responde milimetricamente e em questão de milésimo de segundos, a fim de que o homem veja não só as maravilhas deste mundo, mas também “[...] verá (com seus próprios) olhos Jesus (vindo) com as nuvens [...]” (Ap.1.7). O mesmo processo acontece para fazer o ouvido “[...] ouvir a palavra de Deus” (At.13.44). É incrível como Deus determinou que o sentido do toque abençoasse o homem, por este motivo, com apenas um “[...] toque na orla da veste (de Jesus) [...] os que tocaram ficaram sãos” (Mt.14.36) de suas enfermidades. Foi o próprio Deus quem formou o homem, logo, Ele não deixou de abençoar o paladar de cada homem para sentir com todas as propriedades, através da “[...] língua [...] o que é doce e o que é amargoso” (Tg.3.6,11). Também estabeleceu Deus para o homem até mesmo o “[...] tempo de rir [...] (para) saltar de alegria” (Ec.3.4) das coisas boas da vida.
            Todas essas maravilhas alojadas no corpo humano, muitas vezes esquecidas, uma das mais excelentes, visto que existem muito mais, é o dever de todo homem “[...] amar a Deus de todo o (seu) coração e de todo o (seu) entendimento e de toda a (sua) força, e amar ao próximo como a si mesmo (para) exceder a todos os holocaustos e sacrifícios” (Mc.12.33) que alguém possa fazer.
            Muito obrigado Pai Celeste por estas maravilhas!
Rev. Salvador P. Santana