sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DEUS PRESENTE

DEUS PRESENTE


Em algum dia da semana, do mês ou do ano, é possível a qualquer pessoa, homem ou mulher, acordar sem brilho, sem vontade de viver, sem desejo de sorrir. Pode ser que essa pretensão se arraste a ponto de que, após uma noite mal dormida, uma discussão na noite anterior ou logo pela manhã, um café derramado na toalha da mesa, a canelada no pé da cama, ela queira ficar despenteada, com os dentes sem escovar, sem tirar o pijama, ficar amuada na cama. Caso aconteça de ir para o trabalho, para a escola, em algum passeio, onde parece que tudo dá errado, a ambição gritante no coração é apenas de voltar para dentro de casa e ficar quieto para não olhar para nenhum transeunte. É preciso insistir em “[...] não olhar para baixo. Não andar cabisbaixo, sem coragem de levantar os olhos e ver a realidade das coisas. Não se aflija, nem se angustie, deixando de acreditar em dias melhores [...]” – O aprendizado da esperança, pg.45 – O Rev. Juarez Marcondes Filho.

É certo que nem todos os homens se levantam pela manhã com ares de desespero, preocupação, stress, depressão. Muitos, ao perceber que estão angustiados, desesperados, querendo ir ao chão, se apressam em procurar a melhor maneira de levantar a autoestima, de sair do poço, de caminhar um pouco mais para conquistar o que fora perdido, ou o que está se esgotando. Verdade é que, alguns se restabelecem rapidamente, outros, são mais lentos, sossegados, nem sempre porque querem, mas devido ao modo em que foram criados, ao estilo de vida que optaram por seguir, e pode até mesmo ser por alguma complicação neurológica ou por influências externas dos amigos e parentes.

Ei! Não fique a pensar que você é o único estranho na face da terra. Todos e em todos os lugares enfrentam esse mesmo problema. Uns são mais intensos, outros mais breves e curtos. É preciso saber também que nem todos os desconfortos da vida são provenientes do diabo, mesmo porque, ele não tem nenhum poder sobre qualquer homem neste mundo. Tudo quanto acontece precisa passar pelo crivo de “[...] Deus (para) permitir” (Hb.6.3) esta ou aquela boa ou má situação.

Esses distúrbios emocionais, corporais, sempre aconteceram. Desde os tempos bíblicos, até mesmo homens santos, servos de Deus, passaram por situações nada animadoras, mas, todos eles superaram todos os obstáculos e venceram. Um dentre tantos foi “[...] o rei Davi [...] homem segundo o coração (de) Deus, que fazia toda a vontade (do) Pai celeste” (At.13.22). Em vários momentos de sua vida chegou a orar perguntando a Deus o “até quando estarei eu relutando dentro em minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?” (Sl.13.2). Possível até que o “[...] filho de Jessé [...] forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência [...]” (1Sm.16.18) pensasse que Deus já o havia abandonado por completo. Ora, naquela época, os enfretamentos de guerra eram feitos com lanças, flechas, espadas. Era preciso acreditar no cuidado de Deus e não duvidar do socorro divino.

O rei Davi tirou de letra qualquer enfrentamento em sua vida. Ele nunca se deixou esmorecer. Sempre estava atento ao cuidado divino e jamais perdeu qualquer esperança. Davi chegou ao desespero quando disse que “laços de morte (o) [...] cercaram, torrentes de impiedade [...] (o) impuseram terror” (Sl.18.4). Parecia tudo perdido, mas chegou o momento em que ele reconheceu que somente “Deus é a (sua) [...] fortaleza e a (sua) [...] força e Deus perfeitamente desembaraça o (seu) [...] caminho” (2Sm.22.33).

Devido a presença maravilhosa de Deus é possível não viver debaixo do jugo da enfermidade, da depressão, do desespero, do desconforto, porque o próprio Senhor Jesus pode “saciar (a todos aqueles que confiam nele. E isto pode acontecer) de manhã com a (própria) benignidade (vinda do céu), para que (cada um aprenda a) cantar de júbilo e [...] alegrar todos os [...] dias” (Sl.90.14) neste mundo de incertezas.

Creia! Deus sempre está presente para tirar você dessa enfermidade!

Rev. Salvador P. Santana

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