sábado, 29 de janeiro de 2022

AS TRÊS VIRTUDES.

AS TRÊS VIRTUDES As virtudes de confissão, choro e prostração são praticamente esquecidas em dias atuais. A primeira, a confissão fala do reconhecimento da falta cometida. A segunda, chorar é um tipo de tristeza causada pela primeira virtude. E a terceira, prostrar fala da virtude que o homem deve tomar em relação Àquele que foi ofendido, o próprio Deus. Essas virtudes cristãs muitas vezes se tornam difíceis de serem praticadas devido à vergonha daquilo que foi feito. Outras vezes é por causa do orgulho impregnado no coração, portanto, não sabe, não quer e não deseja se humilhar diante dAquele que foi ofendido. O livro de Esdras registra a história dos Israelitas que contraíram núpcias com mulheres estrangeiras. Isso foi um laço de perdição para eles, pois o intento do inimigo era que o povo se afastasse dos caminhos do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ao perceber tal intento, Esdras, o sacerdote, toma a atitude de confessar, chorar e se prostrar. Eis o que diz o texto: “Enquanto Esdras orava e fazia confissão, chorando prostrado diante da Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças; pois o povo chorava com grande choro.” (Ed 10.1). Nessa tríade virtude do sacerdote Esdras se pode observar a influência causada em “... mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças...”. Essa mesma atitude pode ser tomada em dias atuais, pois a confissão recheada com choro e contrição não é uma obrigação somente dos homens dos tempos Bíblicos. Essa tríade virtude ainda vale para os dias em que você se encontra em dificuldade diante de Deus. A partir do momento em que pastores, presbíteros, diáconos e demais membros tomarem essa posição de confessar, chorar e se prostrar, você pode crer, outros tantos de homens, de mulheres e de crianças irão fazer o mesmo, basta você iniciar. Quando se fala de confissão, logo vem à mente aquela ideia de que os pecados mais escandalosos não são praticados, portanto, não precisa confessar. Engano, pois conforme o texto Bíblico “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” (1Jo 1.8), logo, todos devem confessar. Mais perigoso ainda é com respeito ao choro. Dizem, e não é verdade, que homem não chora. Davi exclamou certa vez: “... Ao anoitecer, pode vir o CHORO, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Ora, Davi tinha problemas iguais aos seus problemas atuais, logo, todos são iguais, e principalmente quando se fala a respeito daquele choro de tristeza devido ao pecado, aí sim é dever chorar, prantear, derramar lágrimas com todo o seu coração. Bom, com respeito a se prostrar você pode crer que não é necessário falar nada, pois essa virtude só cabe diante do grande e eterno Deus. Mas pensando bem, será que todos os servos do Senhor têm se prostrado diante de Deus? Por culpa da coluna fora do lugar, do joelho ferido, da obesidade demasiada, do filho no colo e da falta de reverência, a maioria não tem se prostrado diante do Senhor dos senhores e Deus dos deuses, o verdadeiro Mestre Jesus Cristo. É bom lembrar que Esdras se prostrou para deixar exemplo, de igual modo os pais precisam agir com uma atitude de humildade diante de Deus. Amados, faz bem não deixar essas três virtudes: confissão, choro e prostração. Lembre-se que a confissão de pecado se faz necessária para o verdadeiro convívio com Deus. Não esqueça que é bom chorar de tristeza devido aos pecados cometidos. Melhor ainda quando cada um se põe prostrado diante dAquele que tem poder para perdoar os seus pecados confessados e que tem poder para enxugar do seu rosto toda lágrima derramada em choro devido a sua maldade cometida de dEle. Deus tenha misericórdia de homens pecadores! Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

CONFIANÇA SEM LIMITES

CONFIANÇA SEM LIMITES Você chega na casa do parente, amigo, desconhecido e vai logo perguntando: – Já tomou a vacina contra a Covid-19? O outro responde de imediato: – Já estou vacinado com a segunda dose ou a terceira dose. Estou são e salvo; totalmente imunizado. Outros ao receberem a visita dizem logo ao abrir a porta: – Pode tirar a máscara; todos aqui estão vacinados. Ou alguns mais afoitos dizem: – Esse vírus não tem lugar em nossa família; fique a vontade. A Palavra de Deus mostra a história de várias pessoas que confiaram demais no homem, por isso, em qualquer situação, seja quem for, o mais íntimo amigo, o seu parente mais chegado, é dever de todos “não confiar em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.” (Sl 146.3). A desconfiança deve ser constante devido “não haver homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.” (Ec 7.20). Mas, alguns poderão dizer: – Muitos homens tiveram pessoas em quem confiar e se deram bem na vida em família e socialmente. Sim, mas é como achar uma agulha no palheiro. Dentre tantos mencionados na Bíblia, “... Aitofel (traidor), o gilonita, (fazia parte) do conselho de Davi... (até o momento em que se) tornou poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão.” (2Sm 15.12) para tomar o trono de Davi. Nem todos sabem, mas “o coração do homem pode fazer planos, mas (todos precisam saber que) a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.” (Pv 16.1) e não da vontade humana, então é preciso reconhecer “porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.” (Rm 7.18). Desta forma agiu “... Aitofel (que) estava entre os que conspiraram com Absalão. (Mas houve intervenção de) ... Davi... que disse: Ó SENHOR, peço-te que transtornes em loucura o conselho de Aitofel.” (2Sm 15.31). Deus atendeu a oração de Davi “... pois ordenara o SENHOR que fosse dissipado o bom conselho de Aitofel, para que o mal sobreviesse contra Absalão.” (2Sm 17.14). Outro que acabou em tragédia foi “... Abel... (que confiou demais em) seu irmão (Caim que) disse: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.” (Gn 4.8) por ciúme, traiçoeiramente sem que nem seu pai e nem a sua mãe estivessem por perto para os apartar. Um estava por perto, mas não apartou a briga, não impediu que um matasse o outro porque o homem não é um robô, não é uma marionete nas mãos do Senhor. Deus “... deixou-o andar na teimosia do seu coração; seguindo os seus próprios conselhos.” (Sl 81.12) e daí o primeiro homicídio. Deus “... permite que todos os povos andem nos seus próprios caminhos;” (At 14.16) por isso, “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” (Pv 14.12). Todo cuidado é pouco para se precaver contra as ciladas dos homens e, principalmente, para “... não cair no opróbrio e no laço do diabo.” (1Tm 3.7). A mesma pergunta quando “disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gn 4.9), continua até esses dias em relação a falta de zelo, cuidado consigo mesmo e com os demais, a não higienização, o desprezo por aqueles que foram infectados com o vírus da Covid-19 ou suas variantes. Chegou a hora quando “... vier o temor... (da enfermidade, de ficar prostrado, inválido, com sequelas, de morrer sem a certeza da salvação, é preciso) confiar em Deus.” (Sl 56.3). Diante das tribulações da vida “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem.” (Sl 118.8). Agir desta forma é ter falta de sinceridade, dize-lo e principalmente “do amor (que) não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Rm 13.10). “Confiai nele (sem limites), ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio.” (Sl 62.8). Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

1Pe.2.11, 12 - CRENTE SUBMISSO

CRENTE SUBMISSO 1Pe.2.11, 12 Introd.: “Não importa o que temos por fora, se não tivermos nada no interior. Os outros, mesmo os não cristãos, podem enxergar através da casca de nossa vida”. “Precisamos mais do que uma bonita fachada. Isto não quer dizer, naturalmente, devemos destruir a estrutura de nossas vidas. Antes, quer dizer que devemos enriquecer nossas fontes interiores de fé, amor e moralidade para condizer com a aparência exterior”. “Muito mais que aparência externa, carecemos de força moral, beleza, bondade e santidade” – Coletânea de Ilustrações, pag. 60. Nar.: O texto lido aponta o caminho que os servos de Deus precisam tomar em direção à maturidade espiritual. Propos.: A submissão fala de dependência. Trans.: O crente submisso... 1 – É peregrino. O texto é direcionado aos “amados ...”, 1Pe.2.11 em Cristo Jesus. Esses escolhidos e “amados (por Deus são) ... exortados...”, 1Pe.2.11, chamados para o lado, convocados, encorajados, fortalecidos a fazer um grande reconhecimento e esforço para o seu crescimento espiritual. “... Como (servos do Senhor Jesus devemos reconhecer que somos) peregrinos...”, 1Pe.2.11, estranhos neste mundo, vivemos em uma terra sem direito a cidadania, vivemos distante do nosso lar – a mansão eterna. “... Sendo... peregrinos e forasteiros...”, 1Pe.2.11, refugiados, não podemos nos envolver com a corrupção deste mundo a ponto de sermos acusados falsamente. Esse homem faz de tudo para manter um bom testemunho diante dos homens. É o nosso dever buscar a paz e falar bem do nosso país de origem – o céu. O servo de Jesus é um embaixador em potencial, defende a qualquer custo o seu país. O crente submisso... 2 – Se mantém distante das paixões. Todos nós precisamos saber que essa “exortação (chamar para perto, são para os) amados... peregrinos (estranhos neste mundo que vive em terra sem direito a cidadania, distante do seu lar) e forasteiros (refugiados) que somos, a nos abster...”, 1Pe.2.11, guardar, refrear de tudo aquilo que nos conduz para longe de Deus. “... Abster-se...”, 1Pe.2.11, precisa nascer dentro de cada coração. “... Abster-se (ou afastar-se) das paixões carnais...”, 1Pe.2.11 para não se contaminar com este mundo. Paulo fala que essas “... paixões carnais...”, 1Pe.2.11 “... são: prostituição, impureza (desejo sexual), lascívia (ações indecentes sexuais), idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias (contenda), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (divisão), facções (tomar partido), invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”, Gl.5.19-21. Esse conselho é para nos livrar da “... guerra contra a (nossa) alma que essas paixões carnais (nos conduz a) fazer-nos...”, 1Pe.2.11 para pecar contra Deus. Para ficar longe dos prazeres é necessário... 3 – Fazer diferença neste mundo. Cada um de nós precisa fazer diferença, “mantendo (segurando) exemplar (sendo bonito, gracioso, precioso) o nosso procedimento...”, 1Pe.2.12, a conduta, o modo de vida, o comportamento diante dos homens. Muitos dizem que são crentes apenas para Deus, pelo contrário, é nosso dever ter um bom “... procedimento no meio dos gentios...”, 1Pe.2.12, diante dessa sociedade corrompida. A finalidade é “... para que, naquilo que falam contra nós outros...”, 1Pe.2.12, seja apenas o bem. Nenhum de nós pode ser conhecido “... como... malfeitor...”, 1Pe.2.12, perverso, que comete qualquer tipo de crime. Devemos deixar a mentira, o dolo, a hipocrisia, a falsidade, a desonestidade, a falta de caráter, se realmente somos filhos de Deus. O crente submisso... Conclusão: É observado a todo instante. Somos “... observado...”, 1Pe.2.12, principalmente por Deus, o “Senhor ... (que) nos sonda e nos conhece. Sabe quando... assentamos e quando... levantamos; de longe penetra os nossos pensamentos.”, Sl.139.1, 2. A permissão que Deus oferece aos nossos “... observadores (é para, tão somente saber como anda as) ... nossas boas obras...”, 1Pe.2.12 em favor da humanidade. E ao “... observarem-nos... (eles serão conduzidos a) glorificarem a Deus no dia da visitação.”, 1Pe.2.12, levados a Cristo através da morte ou, no dia do julgamento final. A beleza que temos por fora não tem nenhum valor diante de Deus, isto porque, “... o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.”, 1Sm.16.7. Seja um crente submisso! Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

1Sm.1.26-28 - DEVOLVA O FILHO

DEVOLVA O FILHO 1Sm.1.26-28 Introd.: Disputas judiciais envolvendo filhos de pais separados – devolva o filho. A decisão em muitos casos leva anos e o desgaste na família não compensa – devolva o filho. Qual seria a solução? Um dos dois entregar o filho para não ser preciso gastar tempo e dinheiro. Mas, qual é a mãe que tem coragem de devolver o filho sem disputas? Aquela “... mulher (prostituta) cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o amor materno se aguçou por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis...”, 1Rs.3.26. Nar.: O texto apresenta Ana, a mãe de Samuel, devolvendo seu filho Àquele que sabe cuidar melhor que qualquer um de nós. Propos.: O propósito de Ana era tão somente resguardar a integridade (honestidade) e o futuro de seu filho. Trans.: Devolva o filho... 1 – Antes de ser concebido (gerado, engravidar). Muitos pais vão dizer que seu filho já passou dos cinquenta anos. Não importa! Você precisa devolver o filho a Deus em oração antes da “... cobiça... (ser) concebida...”, Tg.1.15, gerada, engravidada dentro dele ou de você. Ore a Deus entregando o seu filho antes que a cobiça “... dê à luz o pecado...”, Tg.1.15. Insista na oração para deixá-lo nas mãos de Deus antes que “... o pecado, uma vez consumado, gere a morte.”, Tg.1.15. Entrega a Deus em oração o seu filho antes que o pedófilo, a prostituta, o homossexual, o traficante o adote sem você saber. Como que num suspiro de alívio “... Ana disse: Ah! Meu senhor ...”, 1Sm.1.26, Deus é a solução para o meu problema. A atitude “... daquela mulher (antes de engravidar foi de) ... orar ao SENHOR.”, 1Sm.1.26. O seu filho é muito precioso para ser deixado neste mundo de pecado. O seu filho não pode ser esquecido neste mundo de trevas, o valor dele é o “... preço de sangue.”, Mt.27.6. Antes de ser concebida a vida ou o pecado, devolva-o para Deus; esse filho não é seu. Ana relembra o sacerdote Eli do incidente que tinha ocorrido cerca de três anos antes; “... eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo...”, 1Sm.1.26. Eu fiz um voto antes do meu filho ser concebido e vim devolvê-lo a Deus. Devolva o filho... 2 – Antes do desenvolvimento físico ou espiritual. Muitos pais são teimosos em deixar seus filhos dormir até mais tarde no domingo. É a falta da devolução antes do crescimento físico ou espiritual. É a falta do “eu orava por este menino...”, 1Sm.1.27 todos os dias. É a desconfiança de que “... o SENHOR (não vai) me conceder a petição...”, 1Sm.1.27. Os pais não sabem qual é o tamanho do crescimento espiritual de seu filho, por isso, “ore por este menino...”, 1Sm.1.27. Devolvendo o seu filho a Deus em oração “... o SENHOR (vai) conceder a petição que (você) lhe fizer.”, 1Sm.1.27. Devolva o filho para melhorar o desenvolvimento físico e espiritual que agrada a Deus. Devolva o filho antes que ele cresça no mundo das drogas, da prostituição, dos vícios e da mentira. Devolva o filho Àquele que sonda os corações, caso contrário, Deus o tomará de você. Ana disse que “... o SENHOR lhe concedeu a petição que ela lhe fizera.”, 1Sm.1.27. Ore, faça a sua petição a Deus em favor do seu filho. Creia! Deus vai lhe conceder “... tudo quanto pedirdes em nome (de) Jesus, isso (Ele) fará, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.”, Jo.14.13. Antes mesmo do desenvolvimento físico e espiritual de seu filho, devolva-o para Deus. Antes que seja tarde demais, coloque-o no altar do Senhor. Desde o primeiro momento em que Ana desejou ter um filho, ela, decididamente, e em oração o apresentava diante do Senhor. Você pode estar pensando: tudo está perdido, mas Ana não desistiu, ela “orava... e o SENHOR... concedeu a petição...”, 1Sm.1.27. Está faltando é ação. Está faltando é você confiar mais em Jesus. Devolva o filho a Deus e aceite o conselho de “desejar ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação”, 1Pe.2.2. O que você espera? Devolva o filho... Conclusão: Em consagração ao Senhor. Nos tribunais encontramos muitos pais brigando pela guarda de seus filhos. Nem o pai, nem a mãe entram em acordo para a entrega do filho. Na vida espiritual é tudo diferente. Na gravidez ou crescimento temos que “... trazer (os nossos filhos) como devolvido ao SENHOR...”, 1Sm.1.28. Eles não são nossos, são herança de Deus. Essa devolução precisa ser de caráter permanente, “... por todos os dias que viver...”, 1Sm.1.28 o seu filho. A devolução deve ser como reconhecimento e gratidão pela bondade de Deus, por ter atendido a sua oração, “... pois do SENHOR (você) o pediu...”, 1Sm.1.28. Devolva o seu filho em consagração a Deus e todos da sua casa irão “... adorar... ao SENHOR.”, 1Sm.1.28. Faça como Ana, a mãe do profeta Samuel: Devolva o seu filho a Deus, pois Ele sabe cuidar melhor que você. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

ONDAS REVOLTOSAS

ONDAS REVOLTOSAS Em toda zona costeira brasileira, nestes dias de grandes chuvas, vendavais acontecem com mais frequência “... ondas e vagas passando sobre...” (Sl 42.7) muitos que estão dentro do mar ou à beira mar. Em algumas cidades as ondas do mar transbordam as barreiras naturais ou construídas pelas prefeituras chegando até as calçadas, asfaltos, para invadirem casas, garagens dos prédios construídos além dos seus limites estabelecidos pela natureza. Diante dessa situação é preciso, em oração, pedir a Deus que “não nos arrastes a correntes das águas, nem nos trague a voragem, nem se feche sobre nós a boca do poço.” (Sl 69.15). É dever continuar orando para que “sobre nós (não) pese a... ira... (de Deus, isto é devido porque) Deus me abate com todas as suas ondas.” (Sl 88.7). É preciso saber que diante das grandes dificuldades e ondas bravias lançadas sobre a natureza e o homem, a certeza que se pode ter é que o próprio Deus é quem “domina a fúria do mar; quando as suas ondas se levantam, Ele (mesmo) as amainas.” (Sl 89.9). Sim, Deus traz a tempestade, mas “... ele (mesmo), despertando, repreende o vento e diz ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquieta, e faz-se grande bonança.” (Mc 4.39). Ainda que o medo assole as pessoas, todos precisam ter a certeza de que é o Senhor quem determina ao mar: “... até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas...” (Jó 38.11). Mas, as intervenções humanas transtornam, destroem e danificam completamente a natureza criada e sustentada por Deus. Deus é o único que tem poder para “... aplacar o rugir dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes.” (Sl 65.7) que a todo instante investem nas paredes rochosas ou construções aleatórias a fim de ficarem mais próximo às praias, daí o avanço da cidade danifica completamente o ambiente natural. Ora, se diante do poder de Deus Ele “fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmam.” (Sl 107.29), Imagine as pequenas coisas que acontecem neste mundo de ordem material, espiritual, financeira, conjugal ou familiar? Pode-se dizer que as demais coisas que surgem em sua vida é fichinha para Deus. Veja só; a começar pela proteção da sua alma é preciso insistir em oração: “Tomara de Sião viesse já a salvação de Israel! Quando o SENHOR restaurar a sorte do seu povo, então, exultará Jacó, e Israel se alegrará.” (Sl 14.7). Perceba que até mesmo quando o homem está desesperado, desemparado, cercado por inimigos, mesmo que “todo o seu povo anda gemendo e à procura de pão; deram eles as suas coisas mais estimadas a troco de mantimento para restaurar as forças; (ainda assim Deus) verá, (o) SENHOR... contemplará...” (Lm 1.11) e lhe dará a verdadeira libertação no devido tempo. Fique sossegado! Não tema! Deus está atento à todas as suas dores, enfermidades, dificuldades, desesperos, medos de qualquer tipo, isto porque, “... —diz o SENHOR; não tremereis diante de mim, que pus a areia para limite do mar, limite perpétuo, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não o traspassarão.” (Jr 5.22). Assim como Deus cuida perfeitamente de toda natureza Ele fará o mesmo com todos os homens “... porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mt 5.45). Não importa se você está resfriado, gripado, com dengue, Covid-19, infectado com a ômicron; o desejo de Deus é que você “não... (precise se) preocupar com coisa alguma...” (Gn 45.20) porque “... Deus conhece... (não apenas) o seu coração...” (Lc 16.15), mas todas as coisas que tem incomodado e preocupado você e toda a sua família. Que Deus continue cuidando e abençoando você e toda a sua família em toda e qualquer onda revoltosa que tem passado sobre a sua vida! Rev. Salvador P. Santana

domingo, 9 de janeiro de 2022

ESCREVA A SUA HISTÓRIA

ESCREVA A SUA HISTÓRIA Escrever a sua própria história é benéfico para fazer uma reflexão no findar deste ano a fim de saber se foi próspera ou desafortunada, desfavorecida. É bom escrever a própria história, para cada um saber e poder contar aos outros os erros e acertos adquiridos no decorrer da sua própria vida, com a finalidade de amigos, parentes e inimigos saberem o quanto você lutou ou deixou de lutar, e o melhor: “Jamais dizer: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim.” (Ec 7.10). Muitas histórias são trágicas. E, “... o rei Davi... homem segundo o... coração (de Deus)... escreveu na carta (a sua própria história de horror), dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra. (E o pior da história é que) ... Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias.” (2Sm.11.15, 14), esposo de Bate-Seba com a intenção de incriminá-lo, ou melhor, tirá-lo do caminho para continuar com o seu pecado em ação. O pecado de Davi não estava oculto pois “... não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hb 4.13) Por isso, “... isto que Davi fizera foi mal aos olhos do SENHOR.” (2Sm 11.27). O rei teve que voltar a escrever a sua história para haver mudança, conserto, transformação com a intervenção divina, pois sem ela ninguém consegue voltar à normalidade. Foi quando “o SENHOR enviou Natã a Davi... dizendo-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.” (2Sm 12.1), e o rico abusou da sua riqueza para menosprezar, destruir, tirar o pouco que o pobre tinha e tomou a sua única ovelha. Engraçado é que os culpados sempre sentem raiva, rancor, ódio daquilo que eles mesmos fazem, mas os seus corações estão totalmente obscurecidos; e “... o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem (rico; ele mesmo), e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto.” (2Sm 12.5). Davi anuncia “... a sua (própria) sentença; ele mesmo a pronunciou.” (1Rs 20.40). A resposta de Deus foi imediata. “Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul; dei-te a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas.” (2Sm 12.7, 8). Após a sua mente ser esclarecida, aberta para ouvir, pois outrora, na escuridão, “... o deus deste século cegou o (seu) entendimento... para que lhe não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2Co 4.4). “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR... (e a resposta do) SENHOR (foi de misericórdia) ... perdoou o seu pecado; não morrerás.” (2Sm 12.13). Deus viu sinceridade, honestidade no “... seu servo Davi... (que o havia) tomado da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosse príncipe sobre o seu povo, sobre Israel.” (2Sm 7.8) isto porque “... a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa.” (1Sm 15.29). Davi escreveu, para memória sua e de todos aqueles que viessem depois dele, a confissão do seu pecado diante de Deus: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.” (Sl 51.1-3). A nossa história precisa ser diferente e bem contada diante de Deus e dos homens, caso contrário “... por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.” (Nm 14.28). Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Ec.11.7-12.14 - O SENTIDO DA VIDA.

Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Vida abundante – Didaquê – Rev. Carlos Ribeiro Caldas Filho O SENTIDO DA VIDA, Ec.11.7-12.14. Eclesiastes é um texto difícil e diferente de todos os outros livros bíblicos. A exposição do livro apresenta a vida de maneira por demais realista. Eclesiastes é uma reflexão sobre o sentido da vida. “O Pregador, além de sábio, ainda ensinou ao povo o conhecimento; e, atentando e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.”, Ec.12.9 sem rodeios, para nos mostrar como devemos viver neste mundo. Além disso, “o pregador procurou achar palavras agradáveis (trazer aos nossos ouvidos aquilo que Deus deseja; tanto é que ele) ... escreve com retidão palavras de verdade.”, Ec.12.10, doutrina. Como a verdade está de acordo com a doutrina bíblica, “as palavras dos sábios são como aguilhões (ferrão para guiar as ovelhas), e como pregos bem fixados (não pende) as sentenças (declaração de pena imposta por um juiz) coligidas (proprietário, senhor), dadas pelo único Pastor.”, Ec.12.11, Jesus Cristo. Aparentemente a vida não tem propósito, pois “geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre.”, Ec.1.4, para receber outros depois de nós, mas é preciso saber que chegará o fim. O sentido da vida fala que “ainda veremos debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes (discernir), a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo (futuro contínuo) e do acaso.”, Ec.9.11, alcançar o alvo. Além de todas essas coisas que acontecem, “tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao perverso; ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao que sacrifica como ao que não sacrifica; ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.”, Ec.9.2, ou seja, ninguém escapa das agonias da vida. Assim como Salomão, todos nós continuamos a “ver tudo isto nos dias da nossa vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há perverso que prolonga os seus dias na sua perversidade.”, Ec.7.15 até o dia de se encontrar com o Senhor da vida. Pode ser por este motivo que o rei fala que “não há nenhum homem que tenha domínio sobre o vento para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem há tréguas nesta peleja; nem tampouco a perversidade livrará aquele que a ela se entrega.”, Ec.8.8. Um sentimento de impotência invade a alma do Pregador quando percebe “... que no lugar do juízo (ato de Deus absolver ou condenar) reina a maldade (imoralidade, criminalidade no meio da sociedade) e no lugar da justiça (agir corretamente), maldade ainda.”, Ec.3.16. Tanto Salomão quanto nós “veremos ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol: veremos as lágrimas dos que foram oprimidos, sem que ninguém os console; veremos a violência na mão dos opressores, sem que ninguém console os oprimidos...”, Ec.4.1, daqueles que estão debaixo do poder ou dos ladrões. O mal crescerá a ponto de “se vermos em alguma província opressão de pobres e o roubo em lugar do direito e da justiça, não (podemos) ... maravilhar de semelhante caso; porque o que está alto tem acima de si outro mais alto que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram.”, Ec.5.8 Eu e você ainda vamos encontrar “esses... males que há em tudo quanto se faz debaixo do sol...”, Ec.9.3. Se o texto fala que “... a todos sucede o mesmo...”, Ec.9.3, então eu e você estamos incluídos; não tem como escapar. Mas é preciso saber “... também (que) o coração dos homens está cheio de maldade...”, Ec.9.3, eis o motivo de muitas tragédias em nossas vidas. Sabemos que nos homens maldosos “... há desvarios (desordem mental) enquanto vivem; depois, (todos os homens, sem escapar um, estará indo) rumo aos mortos.”, Ec.9.3. É interessante saber disso, “porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento.”, Ec.9.5. Mesmo sabendo dessa verdade, “ainda há outra vaidade sobre a terra: justos a quem sucede (castigados) segundo as obras dos perversos, e perversos a quem sucede (castigados) segundo as obras dos justos. (Salomão) diz que também isto é vaidade”, Ec.8.14. É assim “então, (que continuamos a) contemplar toda a obra de Deus e vemos que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a entenderá; e, ainda que diga o sábio que a virá a conhecer, nem por isso a poderá achar.”, Ec.8.17. Nem Salomão, “assim como nós não sabemos qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabemos as obras de Deus, que faz todas as coisas.”, Ec.11.5 e nem mesmo porque acontecem todas essas maldades e bondades no mundo. Sabedor dessa verdade, “o pregador procurou achar palavras agradáveis (trazer aos nossos ouvidos aquilo que Deus deseja; tanto é que ele) ... escreve com retidão palavras de verdade.”, Ec.12.10, com base do querer de Deus. Este estudo mostra o contraste entre a juventude e a velhice e que, portanto, precisamos aprender a viver melhor neste mundo. Tópicos para reflexão. 1 – A beleza da juventude. Salomão começa apresentando a beleza da juventude. Ele declara que os dias da mocidade são “doce... luz... agradável aos olhos...”, Ec.11.7, cheios de “alegria... recreio... que satisfaz... (o) coração e agradam aos... olhos...”, Ec.11.9 e que também é a “... primavera (beleza, flores) da vida...”, Ec.11.10. Esses dias foram descritos pelo poeta mineiro Flávio Venturini, como “nossa linda juventude, páginas de um livro bom. Nesses dias, a vida é “doce... (e) agradável aos olhos...”, Ec.11.7 e que também, a “... juventude... (é tempo para) satisfazer ao... coração...”, Ec.11.9 das coisas que a vida oferece”. Mas, no decorrer da vida, é necessário “lembrar-se do nosso Criador nos dias da nossa mocidade...”, Ec.12.1. O teólogo evangélico equatoriano, Jorge Atiencia, fala que “lembrar-se do... Criador...”, Ec.12.1 “não é só contar com um assessor, confessor, mentor ou legislador; é contar com um “... Criador...”, Ec.12.1, com alguém que assegura que em meus dias de juventude haja criação, gênesis, projetos, utopias (civilização ideal), construção. Tudo que se faz terá como finalidade o criar; nessa perspectiva, estão demarcados a vocação, as energias, as amizades, o trabalho, a escolha do cônjuge, a opção política. Dessa maneira, colocam-se as bases para um futuro de alegria e contentamento. Que ao olhar para trás, adverte o autor, não te reproves de haver usado mal o tempo”. Não podemos pensar que Deus é um “estraga prazeres”; antes, deseja que seu povo aproveite os bens e os dons que ele mesmo criou para o desfrute dos homens e mulheres que ama. Salomão não ensina um liberalismo de costumes. É comum os jovens pensarem que, para aproveitar a vida, é preciso se entregar a excessos, e que tudo é permitido. O texto é claro ao dizer que o “jovem (deve se) alegrar... na sua juventude, e recrear o seu coração nos dias da sua mocidade; andar pelos caminhos que satisfazem ao seu coração e agradam aos seus olhos; (agora, uma advertência:) sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.”, Ec.11.9. Você está “... preparado... para te encontrares com o teu Deus... (?)”, Am.4.12. Após a beleza da juventude, vem... 2 – O peso da velhice. O que você espera da sua velhice? Uma boa aposentadoria, caderneta de poupança como reserva, casa espaçosa com piscina, carro 0km, filhos unidos, viagens internacionais, boa saúde. Com que vigor você chegará aos 60, 70 ou 80 anos? A velhice depende não somente da alimentação, de como desfrutou a vida, mas principalmente do “... Espírito de Deus (que) nos fez, e o sopro do Todo-Poderoso (que) nos deu vida.”, Jó 33.4. Todos nós sabemos que à medida que o tempo passa, diminuem-se a energia e o vigor da juventude. Em compensação, com o envelhecimento, há a possibilidade de a pessoa crescer em maturidade e sabedoria de vida. É preciso se preparar para os anos dos cabelos que ficam brancos e as rugas aparecem no rosto. Quem não se prepara para a velhice, demonstra falta de sabedoria. Salomão, neste texto, apresenta as limitações provenientes da velhice. Nesta fase da vida, já não tenho muita ousadia para falar porque “... os meus lábios... (estão) se fechando (sim, vai chegar um) dia em que não poderei falar em alta voz...”, Ec.12.4; é verdade, a minha voz está desaparecendo. Parece que aqueles que estão ao meu redor não me escutam. Estou confuso, eu mesmo não sei se estou surdo ou se falo baixo demais. Estranho! “... A voz das aves levantadas...”, Ec.12.4 ou aquele canto suave pela manhã dos passarinhos me desperta e perturba o meu sono. Já não posso mais descansar à vontade. Dei conta de que estou ficando surdo – isto é pura ironia “... todas as harmonias (sons simultâneos), filhas da música, (estão) diminuindo;”, Ec.12.4. Por muitos anos formei um hábito de acordar bem cedo, e agora? Nada tenho a fazer, exceto continuar ali, deitado. “Lembra-te do teu Criador... antes que se escureçam o sol (cegueira), a lua e as estrelas do esplendor da tua vida...”, Ec.12.1,2 fique enjoado com toda riqueza acumulada. “Lembra-te do teu Criador... antes que se... tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro;”, Ec.12.1,2 e a mesmice volte acontecer em nossa vida. Sentimos a velhice chegar quando, “no dia em que tremerem os guardas da casa, os nossos braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as nossas pernas, e cessarem os nossos moedores (dentes arrancados) da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os nossos olhos (fracos) nas janelas;”, Ec.12.3. É possível que temos em grande apreço os cabelos, hoje, estão “... embranquecidos...”, Ec.12.5. Cabelo branco fala que definitivamente o dia da minha juventude terminou. O fruto da “... amendoeira (nozes) ...”, Ec.12.5, delicioso, mas devido a idade avançada, o estômago não aceita mais alimentos saborosos. Aquela vontade de comer já se foi e está “... perecendo (acabando) o apetite...”, Ec.12.5. Parece que a vida abandona o homem no momento em que a natureza ressuscita. E a robustez? Era forte, vigoroso, um atlético, agora um “... gafanhoto (é) um peso...”, Ec.12.5. Qualquer coisa é motivo de cansaço. Já não existe mais gosto por nada nesta vida, por isso de ficar sempre encostado pelos cantos, na espreguiçadeira ou na cama. Mais que depressa temos que pensar no futuro próximo, “... porque vamos à casa eterna...”, Ec.12.5. Ó Deus, o sepulcro, o lugar do silêncio está prestes a me apanhar de surpresa. Estranho! Mas é a pura verdade, “... os pranteadores (meus vizinhos) andam rodeando pela praça;”, Ec.12.5 esperando a minha morte. É por este motivo que, “... quando (caminhando) tememos o que é alto, e nos espantamos no caminho...”, Ec.12.5 por saber que os nossos dias estão se findando. O “lembrar-se do nosso Criador... (deve acontecer) antes que (eu e você) venha ...dizer: Não tenho neles prazer;”, Ec.12.1. O peso da velhice me fala que está chegando a hora, “antes que se rompa o fio de prata...”, Ec.12.6. A minha e a sua vida está por um fio. O fio de prata é aquela experiência fora do corpo, que entra nos primeiros estágios da morte, que se chama experiência de quase morte. É como se fosse usado um fio de prata para suspender uma taça preciosa ou outro objeto de decoração. Esse “... fio se rompe ... (o enfeite) se despedaça...”, Ec.12.6 no chão tornando-se inútil. Esse enfeite nada mais é do que “... o copo de ouro...”, Ec.12.6, a minha vida. Ah! Senhor a minha vida vale ouro. O prazer de viver está esgotando como quando “... se quebra o cântaro junto à fonte...”, Ec.12.6. A minha vida é comparada a um pote quebrado acidentalmente nas mãos de uma mulher que o levara à fonte. Quando quebrado, não mais contém água em seu interior. Assim estamos nós, quebrado, partido, não temos mais valor para este mundo porque a vida está indo embora. Perdemos o que temos de mais precioso neste mundo, o vigor. Estamos ainda como que um sarilho quebrado quando “... se desfaz a roda junto ao poço,”, Ec.12.6. O prazer de viver está indo embora aos poucos. Esse cordão umbilical espiritual está tentando separar o meu corpo da alma. Essa linguagem de Salomão cheia de floreios nos lembra do irreversível ciclo descrito em Gênesis de “... que tornaremos à terra, pois dela fomos formado; porque nós somos pó e ao pó tornaremos.”, Gn.3.19. No entanto, a morte não é o fim, pois quando “... o pó voltar à terra, como o era, (também) ... o espírito voltará a Deus, que o deu.”, Ec.12.7. Precisamos dar sentido a nossa vida neste mundo, mesmo na velhice, porque “quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”, Rm.8.35-39. Salomão declara que “ainda que o homem viva muitos anos, (é preciso) regozijar-se em todos eles; contudo, devemos lembrar de que há dias de trevas (escuridão profunda), porque serão muitos. (Mas, devemos saber que) tudo quanto sucede é vaidade.”, Ec.11.8, ilusão, vapor, falso. Assim como a juventude, também a velhice passará e cada um de nós vai se encontrar com Deus. Você está preparado para este dia? Então, dê... 3 – Sentido à sua vida. Para o Pregador, aparentemente nada faz sentido, porque, mais uma vez, ele fala que “vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.”, Ec.12.8. Não no sentido de que a vida que o Senhor nos dá neste mundo não tenha valor, mas, que este mundo não é digno de viver nele para sempre. A vida não é um absurdo que aparenta ser. Eu e você precisamos nos esforçar para “aplicar o coração a esquadrinhar e a informar-nos com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu (coisas boas e ruins); este enfadonho trabalho impôs Deus aos filhos dos homens, para nele (nos) ... afligir.”, Ec.1.13. Então, “o que é já foi (o trato com todos os homens de lhe oferecer comida, veste e bebida), e o que há de ser também já foi (o bem concedido a todos nós, haverá de ser igual para os que vierem depois); Deus fará renovar o que se passou (tal como Salomão já havia escrito: “o que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.”, Ec.1.9)”, Ec.3.15. É interessante notar “... que Deus... nos prova (a fim de) ... vermos que somos... como os animais.”, Ec.3.18, “porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais...”, Ec.3.19, no aspecto da morte. “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.”, Ec.12.13. Juventude e velhice deve nos direcionar para buscar o sentido da vida. Devemos agir dessa forma porque... Conclusão: É o dever de cada homem e outra, “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.”, Ec.12.14. Discussão: A sua juventude foi bem preparada para a sua velhice? Se você pudesse voltar atrás, o que você não faria de novo? Qual é o sentido da sua vida daqui para frente? Assim como Salomão, muitos de nós já estamos entrando na velhice, então, o Pregador fala: “Demais, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.”, Ec.12.12. O Rev. Augustus Nicodemus comenta esse texto: “O que teria levado um pesquisador tão brilhante a considerar o resultado de seu trabalho enfadonho, tristeza e vaidade? É que ele percebeu que a busca do conhecimento e da ciência por si não é capaz de satisfazer os anseios mais profundos da alma humana. Quando, porém, percebeu que o conhecimento deve ser buscado dentro de um contexto maior, em que Deus é o referencial, conseguiu perceber sentido na vida e achar o seu fator unificador”, ou seja, “lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade (e nos dias da velhice), antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer;”, Ec.12.1. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

2Cr.20.7; Js.1.1; 2Cr.8.14 - CARTÃO DE VISITAS

CARTÃO DE VISITAS 2Cr.20.7; Js.1.1; 2Cr.8.14 “... Abraão, teu amigo... Moisés, servo do SENHOR... Davi, o homem de Deus.”, 2Cr.20.7; Js.1.1; 2Cr.8.14. Introd.: Cartão de visita. Nele é “impresso o nome do seu dono, por vezes trazendo endereço, profissão e telefone, e que alguém entrega em sinal de anúncio de visita ou para indicar a sua residência”. (Dic. Aurélio). Nar.: “Já naquele tempo, Abraão, Moisés e Davi usavam cartões de visita. No cartão de Abraão estava escrito: “... Abraão, teu amigo ...”, 2Cr.20.7. No cartão de Moisés; ... Moisés, servo do SENHOR ...”, Js.1.1. E no de Davi; “... Davi, o homem de Deus”, 2Cr.8.14 - Ultimato-jul/ago/2000. Abraão é considerado o pai de todo aquele que crê. Moisés foi o libertador de Israel. Davi escreveu a maior parte dos salmos. Estes três homens entraram para a história por terem comunhão íntima com Deus. Mas sabemos que eles cometeram erros, dos quais se arrependeram e se converteram ao Senhor. Propos.: O que está escrito no meu e no seu cartão de visitas? Trans.: Qual foi a especialização desses homens para merecerem um cartão de visitas? 1 – Abraão fez doutorado em fé. “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia.”, Hb.11.8. Abraão se especializou na área da crença em Deus, “pela fé...”, Hb.11.8. Mas para isso foi-lhe necessário “... quando chamado, obedecer...”, Hb.11.8 A recompensa pela fé foi a inauguração da nação de Israel, “... a fim de ir para um lugar que devia receber por herança...”, Hb.11.8. Por causa dessa fé Deus o chamou “... de... meu amigo,”, Is.41.8. Por causa da fé “... Abraão... foi chamado amigo de Deus.”, Tg.2.23. Aqueles que se tornam amigos confidenciam um ao outro, aprende a confiar, oferece o ombro, ouve as mágoas, ajuda no que for preciso. Você está disposto a mudar as letras do seu cartão de visitas? Você quer ser chamado amigo de Deus como Abraão o foi? Lembre-se! Abraão viveu por volta do ano 2000 a.C. Ele saiu de uma terra idólatra para possuir uma terra da qual ele não conhecia, “... e partiu sem saber aonde ia.”, Hb.11.8 por causa dessa fé ele “... foi chamado amigo de Deus.”, Tg.2.23. Faça um autoexame da sua fé. No cartão de visitas de Moisés estava escrito... 2 – Moisés, servo de Deus “Preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.”, Hb.11.25, 26. Servo quer dizer empregado, escravo, aquele que serve aos outros. Quando Moisés estava no Egito, era-lhe impossível servir com fidelidade a Deus. Foi preciso “preferir ser maltratado junto com o povo de Deus...”, Hb.11.25. Moisés fez a opção de não “... usufruir prazeres transitórios do pecado;”, Hb.11.25. Para ser servo de Deus, Moisés “... considerou (examinou com atenção) o opróbrio (a vergonha) de Cristo...”, Hb.11.26. O seu único desejo era adquirir no céu “... maiores riquezas do que os tesouros do Egito...”, Hb.11.26. Por isso Moisés recebeu o cartão de visitas de Deus com letras garrafais: “... Moisés, servo do SENHOR...”, Js.1.1. Esse cartão foi ganho não porque ele mandara imprimir numa gráfica, mas porque o servo de Deus foi ensinado na lei. O cartão foi entregue nos dias de Josué, “... depois da morte de Moisés...”, Js.1.1. Na época dos reis o cartão de visitas foi entregue dizendo que “... Deus... por intermédio do... servo Moisés... tirou do Egito a nossos pais.”, 1Rs.8.53. Neemias, no ano 500 a.C. e 1.500 depois de Moisés obteve uma cópia desse cartão dizendo que o povo “tinha procedido... corruptamente contra Deus, não... guardou os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que (Deus) ordenara a Moisés...”, Ne.1.7. Sem contar que o livro dos Salmos, Daniel, Malaquias e o livro de Apocalipse o menciona. Servo de Deus! Isso é o que todos precisam para “... contemplar o galardão.”, Hb.11.26 como aconteceu com “... Moisés, servo do SENHOR...”, Js.1.1. Moisés viveu por volta de 1500 a.C. e até hoje ele é conhecido como servo do Senhor. Você será conhecido como servo do Senhor até quando? É somente quando está nos arredores do templo? Quando está com a Bíblia na mão? Quando o pastor está por perto? Quando alguém lhe faz alguma cobrança a respeito da firmeza da sua fé ou da dedicação a Deus? Servo do Senhor! É o que precisamos ser. Davi também foi contemplado com o cartão de visitas dizendo: 3 – Davi, homem de Deus. “Também, segundo a ordem de Davi, seu pai, dispôs os turnos dos sacerdotes nos seus ministérios, como também os dos levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e servirem diante dos sacerdotes, segundo o dever de cada dia, e os porteiros pelos seus turnos a cada porta; porque tal era a ordem de Davi, o homem de Deus.”, 2Cr.8.14. Todos os especialistas em música receberão este cartão? Será que Davi o recebeu somente por ter escrito a maior parte dos Salmos? Ou por ter se dedicado à música? Ou ainda por inaugurar a monarquia de Israel? Para ser conhecido como “... homem de Deus.”, 2Cr.8.14 e receber um cartão de visitas com essas letras, é preciso ter coragem. Sim. Davi teve coragem para ficar de frente com o gigante Golias e lhe dizer: “... eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.”, 1Sm.17.45. Se fosse outro teria ido com as suas próprias forças. Teria resolvido os problemas em casa aos murros. Deixaria de ser homem de Deus para ser um homem carnal. Davi foi corajoso como homem de Deus para ouvir a sua acusação quando ele pecou contra Deus. O profeta Natã lhe disse: “... tu és o homem...”, 2Sm.12.7. “... Davi (como) homem de Deus”, 2Cr.8.14 teve coragem de confessar; “... pequei contra o SENHOR...”, 2Sm.12.13. Mais corajoso ainda em dizer: “Compadece-te de mim, ó Deus ... apaga as minhas transgressões ... lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado... faze-me ouvir... cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável.”, Sl.51.1, 2, 8, 10. Você se julga como um homem de Deus? Tem agido como um homem de Deus? Tem dado testemunho como um homem de Deus? No seu cartão de visita... Conclusão: O que você tem escrito? Será que não chegou o momento de você renovar seu cartão de visitas? Rev. Salvador P. Santana

sábado, 1 de janeiro de 2022

ROSEIRA

ROSEIRA Plantar uma roseira não é tão simples assim. É preciso a muda bem escolhida, a mão certa para o plantio, o vingar não depende de quem plantou, o cuidado diário se faz necessário, a poda no tempo devido para não danificar ou matar a roseira. Rosas!? Pode escolher a sua cor preferida. São rosas, beges, vermelhas, amarelas, violetas, brancas, pretas e as mais imagináveis que se possam enxertar para encher os olhos das belezas expostas nos jardins, vasos, riachos e por onde queira Deus que elas nasçam. Não adianta querer pensar que as suas próprias mãos é que oferecem beleza às roseiras. Pode acontecer de, “o que nascer de si mesmo na tua... (terra) não segarás...” (Lv 25.5) ou não contemplarás “porquanto te esqueceste do Deus da tua salvação... (que faz todas as coisas) ... ainda que faças plantações formosas e plantes mudas...” (Is 17.10) ou enxertos de toda espécie “e, no dia em que as plantares, as fizeres crescer, e na manhã seguinte as fizeres florescer, ainda assim a colheita (da rosa) voará...” (Lc 17.11) e não terás oportunidade de observar ou mostrar aos seus toda beleza da natureza que foi criada por Deus. Nada o homem pode fazer “... se de cima não te for dado...” (Jo 19.11). Todos precisam entender que o próprio Deus é quem “... dá... a um cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade...” (Mt 25.15). Veja que o único que pode “... encher (é o) Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício,” (Ex 31.3) o coração de todos os homens. É tão perfeito esse cuidado de Deus que ao criar todas as coisas, todas as rosas estavam incluídas quando “disse também Deus:... produza a terra relva, ervas que deem semente... assim se fez.” (Gn 1.9, 11). Deus pensou em cada detalhe e até mesmo “... a sua raiz estava junto às muitas águas” (Ez 31.7) para buscar os nutrientes e absorver a água para fortalecer o seu crescimento. É possível que seja por este motivo que, “saindo, porém, o sol, a queima; e, porque não tem raiz, seca-se.” (Ez 31.7; Mt 13.6). Fique sabendo que o caule fortalecido, cuidado e alimentado pelo próprio Deus têm grandes finalidades. É para ninguém tocar ou danificar a perfeita rosa. Somente o tempo é capaz de determinar o fim da roseira. Ao olhar para a vida do homem muitos pensam que ele não tem valor. O próprio Jesus mandou “observar as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (Mt 6.26). Em outra oportunidade Jesus disse que “até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais.” (Lc 12.7). Assim como as rosas no jardim sem o cuidado do homem crescem, produzem e “... morrem e voltam ao seu pó.” (Sl 104.29) Deus determinou que “há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;” (Ec 3.2). Assim como Deus cuida muito bem das rosas onde quer que elas estejam, da mesma forma é a vida do homem nas mãos de Deus. Certa vez Deus falou que “achou (você) numa terra deserta e num ermo solitário povoado de uivos; rodeou-o e cuidou (de você), guardando-o como a menina dos olhos.” (Dt 32.10). Os espinhos colocados ao redor são para ninguém estragar a bela rosa que você é diante de todos os demais homens que são cuidados também. O problema é que muitos, sem a permissão de Deus, retiram ou pedem para retirar, danificando assim a proteção natural que os espinhos ao redor ou as dificuldades que servem para a sua proteção. Daí o resultado não pode ser outro, “pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente, será quebrantado, sem que haja cura.” (Pv 6.15). É preciso prestar atenção em todas as dificuldades que você enfrentou e irá enfrentar neste ano. Nada escapa ao olhar abençoado de Deus sobre a sua vida. É tão verdade “... que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8.28) que pode trazer não apenas bênçãos, mas também proteção à sua vida espiritual, financeira, familiar, estudantil e trabalhista. Creia! Deus sabe o que faz. E outra, quando você passar por lutas, angústias, aflições, fique sabendo que “... o SENHOR, teu Deus, te guia no deserto (da vida) ... para te humilhar, para te provar, para saber o que está no seu coração, se guardarás ou não os seus mandamentos.” (Dt 8.2). Fique sabendo que você é a roseira preferida de Deus! Rev. Salvador P. Santana