domingo, 9 de janeiro de 2022

ESCREVA A SUA HISTÓRIA

ESCREVA A SUA HISTÓRIA Escrever a sua própria história é benéfico para fazer uma reflexão no findar deste ano a fim de saber se foi próspera ou desafortunada, desfavorecida. É bom escrever a própria história, para cada um saber e poder contar aos outros os erros e acertos adquiridos no decorrer da sua própria vida, com a finalidade de amigos, parentes e inimigos saberem o quanto você lutou ou deixou de lutar, e o melhor: “Jamais dizer: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois não é sábio perguntar assim.” (Ec 7.10). Muitas histórias são trágicas. E, “... o rei Davi... homem segundo o... coração (de Deus)... escreveu na carta (a sua própria história de horror), dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra. (E o pior da história é que) ... Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias.” (2Sm.11.15, 14), esposo de Bate-Seba com a intenção de incriminá-lo, ou melhor, tirá-lo do caminho para continuar com o seu pecado em ação. O pecado de Davi não estava oculto pois “... não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” (Hb 4.13) Por isso, “... isto que Davi fizera foi mal aos olhos do SENHOR.” (2Sm 11.27). O rei teve que voltar a escrever a sua história para haver mudança, conserto, transformação com a intervenção divina, pois sem ela ninguém consegue voltar à normalidade. Foi quando “o SENHOR enviou Natã a Davi... dizendo-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.” (2Sm 12.1), e o rico abusou da sua riqueza para menosprezar, destruir, tirar o pouco que o pobre tinha e tomou a sua única ovelha. Engraçado é que os culpados sempre sentem raiva, rancor, ódio daquilo que eles mesmos fazem, mas os seus corações estão totalmente obscurecidos; e “... o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem (rico; ele mesmo), e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto.” (2Sm 12.5). Davi anuncia “... a sua (própria) sentença; ele mesmo a pronunciou.” (1Rs 20.40). A resposta de Deus foi imediata. “Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul; dei-te a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas.” (2Sm 12.7, 8). Após a sua mente ser esclarecida, aberta para ouvir, pois outrora, na escuridão, “... o deus deste século cegou o (seu) entendimento... para que lhe não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2Co 4.4). “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR... (e a resposta do) SENHOR (foi de misericórdia) ... perdoou o seu pecado; não morrerás.” (2Sm 12.13). Deus viu sinceridade, honestidade no “... seu servo Davi... (que o havia) tomado da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosse príncipe sobre o seu povo, sobre Israel.” (2Sm 7.8) isto porque “... a Glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa.” (1Sm 15.29). Davi escreveu, para memória sua e de todos aqueles que viessem depois dele, a confissão do seu pecado diante de Deus: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.” (Sl 51.1-3). A nossa história precisa ser diferente e bem contada diante de Deus e dos homens, caso contrário “... por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.” (Nm 14.28). Rev. Salvador P. Santana

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