quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Jd.1, 2 - SERVO.

SERVO
Jd.1, 2
Introd.:           Servo quer dizer escravo e, pensando dessa forma, não é fácil servir pelo simples motivo de, “se alguém serve (a) Jesus, siga-o, e, onde ele estiver, ali estará também o seu servo. E, se alguém (o) [...] servir, o Pai o honrará”, Jo.12.26.
            Você está disposto a servir a Jesus? 
Nar.:    O escritor dessa carta é Judas, o irmão do Senhor Jesus, filho de Maria com José.
            A escrita deve ter acontecido posterior a 70 d.C. e enviada para a igreja católica ou universal de todos os tempos.
            O motivo da escrita é tão somente combater a heresia gnóstica.
Propos.:           A servidão faz parte da vida do servo de Deus.
Trans.:             Cada um de nós deve ser servo [...]              
1 – De Jesus.
            Judas [...]”, Jd.1, embora irmão, se intitulou como sendo “[...] servo de Jesus Cristo [...]”, Jd.1.
            Então, neste caso, não importa qual é a nossa profissão, ofício, ministério ou a sua filiação.
            Judas [...] (para confirmar que é irmão de Jesus, menciona um dos seus) irmãos [...] Tiago (os outros: “[...] José, Simão [...]”, Mt.13.55) [...]”, Jd.1 que haviam se convertido, provavelmente após a ressurreição de Jesus.
            Não importa quem você é no meio da sociedade, o que interessa é que você seja “[...] servo (escravo – perda absoluta da vontade pessoal, sem direito, sem privilégio e vontade própria, dedicação absoluta, presta culto, obedece a) [...] Jesus Cristo [...]”, Jd.1.
            Eu e você só somos “[...] servos de Jesus Cristo [...] (porque fomos) chamados (eleitos na eternidade através de Jesus) [...]”, Jd.1.
            O “[...] servo de Jesus Cristo [...] [...] (é agraciado porque é) amado em Deus Pai [...]”, Jd.1.
            O ser “[...] amado em Deus Pai [...]”, Jd.1 é a base de todo o bem-estar espiritual.
            [...] Amado em Deus Pai [...]”, Jd.1 prova-nos que Jesus foi enviado para morrer em nosso lugar.
            Ser “[...] amado em Deus Pai [...]”, Jd.1 é a prova do sacrifício de Jesus em nosso lugar.
            O ser “[...] amado em Deus Pai [...]”, Jd.1 nos fala que Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou para nos trazer vida.
            Como que um prêmio maior para cada um de nós, por ser “[...] servo (obediente) de Jesus Cristo [...] (somos) guardados em Jesus Cristo”, Jd.1.
            Por causa do “[...] chamado (eterno) [...] (somos) guardados em Jesus Cristo”, Jd.1.
            Devido ao grande “[...] amor (de) [...] Deus Pai (por nós, somos) [...] guardados em Jesus Cristo”, Jd.1.
            Nós como “[...] servos de Jesus Cristo [...]”, Jd.1 devemos entender que não somos de nós mesmos, temos um Senhor que determina o que precisamos fazer através da Palavra de Deus.
            Que neste ano de 2016 sejamos de fato e de verdade “[...] servos de Jesus Cristo [...] (tendo a certeza do) chamado [...] (e do maravilhoso) amador (de) Deus Pai e (que possamos pedir mais ainda ser) guardados em Jesus Cristo”, Jd.1.
            Só pelo fato de ser “[...] servo de Jesus Cristo [...]”, Jd.1.
Conclusão:      Recebemos muito mais bênçãos espirituais.
            A (palavra) misericórdia [...]”, Jd.2 tem como sinônimo a graça.
            Quando somos alcançados pela “[...] misericórdia (de Deus, recebemos bondade e boa vontade a nós que somos miseráveis e aflitos. É Deus mostrando a sua providência, clemência em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo) [...]”, Jd.2.
            [...] A (bênção da) paz (vem da parte de Deus a fim de que eu e você receba a reconciliação com nós mesmos e com o próprio Deus) [...]”, Jd.2.
            [...] E (por fim, o que irá “[...] permanecer [...] (sendo) o maior [...] é [...]”, 1Co.13.13) o amor (que durará eternamente) [...]”, Jd.2.
            Todas essas bênçãos espirituais “[...] nos serão multiplicadas”, Jd.2 se de fato, formos “[...] servos de Jesus Cristo [...]”, Jd.1.

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

SAUDAÇÃO, 3Jo.13.-15

SAUDAÇÃO
3Jo.13-15

Introd.:           A saudação usual em Israel é o “SHALOM com o desejo de cumprimentar, dar boas-vindas, desejar o bem” - BOL.
            A saudação é usada quando “vai ao encontro de uma pessoa; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois” – BOL.
            Na saudação deseja-se prosperidade, saúde em abundância, felicidade, conforto de Deus, longa vida a você, a seus familiares, força, nobreza de coração e renovação da mente.
            Devido essa longa saudação, “frequentemente se atrasava para seus compromissos porque as pessoas se inclinavam, se ajoelhavam, se beijavam” – BOL.
Nar.:    Os versículos 13 e 14 desta epístola são idênticos ao trecho de 2Jo.12.
            O apóstolo encerra a sua mensagem às igrejas da Ásia Menor desejando tudo que há de melhor para aqueles irmãos.
Propos.:           A saudação não pode cair em desuso.
Trans.:             A saudação [...]
1 – Dispensa a escrita.
            Em nossos a entrega de cartas através dos Correios está em declínio.
            No primeiro século João ainda já pensava nesse declínio, pois “tinha muitas coisas que [...] escrever (à Gaio) [...]”, 3Jo.13, seu amigo e companheiro de lutas.
            Era possível que o apóstolo desejasse escrever mais sobre o amor de Deus, perdão, amor ao próximo, viver de forma digna e até mesmo para condenar o agnosticismo.
            Mas, o apóstolo que já estava com seus dias findos, resolveu dispensar a “[...] escrita [...]”, 3Jo.13; não porque estivesse velho, mas o seu alvo era visitar os irmãos.
            É possível que o texto bíblico apontou para os nossos dias de tecnologia onde deixamos as amizades para ficar conectados.
            O desejo de visitar uns aos outros caiu em desuso há muito tempo.
            É por este motivo que João “[...] não quis escrever com tinta (fuligem de vegetais ou minerais) e pena (cana rachada ao meio, para conter a tinta)”, 3Jo.13 porque o seu desejo era visitar irmãos, parentes e amigos.
            Precisamos aprender com o apóstolo João a dispensar a escrita no Facebook, no WatsApp e visitar um pouco mais os amigos, parentes e irmãos.
            Essa atitude radical é necessária porque a saudação [...]
2 – Requer a presença física.
            Por mais que enviemos imagens de corações batendo, partido, a posição do dedo positivo, carinhas alegres, tristes, chorando, não substituirá a nossa presença.
            A presença física é fundamental para reatar amizades, fazer novos amigos, conversar, sorrir, divertir, passear juntos.
            Este desejo em nosso coração deve acontecer, “pois, em breve [...]”, 3Jo.14.
            O nosso problema é que postergamos fazer visitas. Sempre deixamos para depois, mas esse depois pode ser muito tarde, alguém pode morrer e deixar saudades ou sentimentos feridos.
            Quando falamos em requerer a presença física é porque “[...] esperamos ver [...]”, 3Jo.14 a pessoa que amamos ou deixamos de amar.
            A respeito do amor, João sabe fazer cobranças e precisamos colocá-lo em prática.
            A fim de rejeitar as facilidades eletrônicas que existem em nossos dias, precisamos nos esforçar para “[...] conversar de viva voz”, 3Jo.14.
            Procure estar junto daquele que você ama.
            Fique o mais perto possível do seu inimigo, pois assim, ele não terá condições de atacar você.
            A presença física nos dará condições de colocar as desavenças e também a amizade a limpo.
            Faça isso: Prefira fazer uma visita fisicamente para dispensar a escrita.
            A saudação tem a finalidade de promover [...]
Conclusão:      A paz.
            A paz [...]”, 3Jo.15 é prometida por Cristo quando disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo [...]”, Jo.14.27.         
            Cada um de nós deve desejar que “a paz seja com (aquele que vamos visitar) [...]”, 3Jo.15.
            Esse desejo precisa estar em nosso coração para evitar brigas, discórdias, intrigas.           
            Quando há “[...] paz [...] (em nosso coração) os amigos (irão) nos (dar a) saudação (desejando prosperidade, saúde em abundância, felicidade, conforto de Deus, longa vida a você, a seus familiares, força, nobreza de coração e renovação da mente) [...]”, 3Jo.15.    
            A paz (que temos não pode excluir de dar a) [...] saudação (aos) [...] amigos (que fizemos ao longo da nossa história e que seja), nome por nome”, 3Jo.15.

            Que Deus nos abençoe na saudação do decorrer deste novo ano.


            Rev. Salvador P. Santana

domingo, 27 de dezembro de 2015

TESTEMUNHO, 3Jo.9-12.

TESTEMUNHO
3Jo.9-12

Introd.:           Testemunhar é mostrar ao mundo quem somos no corpo de Cristo.
            Alguns crentes se importam em dar um bom testemunho no meio dessa sociedade.
            Outros crentes ao invés de se mostrarem crentes de fato e de verdade, preferem se apresentar como sendo péssimos servos de Jesus Cristo em sua má conduta.
Nar.:    João fala sobre dois homens que viviam na mesma igreja; um de extraordinário exemplo para o povo da sua época, o outro, bem, o outro, apesar de fazer parte da igreja, era na verdade, um servo, não de Deus, mas o seu testemunho demonstrava ser obediente ao próprio Diabo.
Propos.:           Não fique iludido pensando que o seu testemunho não conta para a eternidade.
            Quando Cristo voltar para resgatar o seu povo, eu e você seremos “[...] julgados, um por um, segundo as nossas obras”, Ap.20.13.    
Trans.:             Dentro da igreja ainda existe muitas pessoas que demonstra um [...]
I – Mau testemunho.
            Igreja sou eu e você.
            O mau testemunho se aloja em cada coração.
            João “escreve alguma coisa à igreja [...]”, 3Jo.9 provavelmente a respeito do crescimento da fé, sobre o evangelho, o viver decentemente e a aprender a dar testemunho.
            “[...] Mas [...]”, 3Jo.9 tem algo que não está se movendo de acordo com o evangelho.
            O texto fala sobre “[...] Diótrefes (nutrido por Deus, mas o significado do seu não condiz e não expressa a verdade) [...]”, 3Jo.9.
            É como se perguntássemos o nome de alguma pessoa e acharmos bonito, mas esse nome não combina com a sua personalidade, o seu mau gênio, a sua arrogância, o seu temperamento.
            O texto declara que “[...] Diótrefes [...] gostava de exercer a primazia (primeiro lugar sobre toda a igreja) [...]”, 3Jo.9.
            Sendo assim, “[...] Diótrefes (tomava o lugar de Jesus Cristo, pois com o seu mau testemunho, Jesus não era valorizado em sua vida e muito menos na vida da igreja) [...]”, 3Jo.9.
            “[...] A primazia (de) Diótrefes (“eu sou mais importante”, era exercida) entre (os membros da igreja e os evangelistas itinerantes) [...]”, 3Jo.9.
            Muitas vezes nos sentimos mais importantes que os outros irmãos e isso é um péssimo testemunho que damos.
            “Por essa (atitude má de Diótrefes, João deixa o aviso sobre os seus pecados praticados:) [...] se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele (ou nós) praticamos [...]”, 3Jo.10.
            1 – “[...] Diótrefes [...] não [...] dava acolhida (aos evangelistas itinerantes)”, 3Jo.9.
            2 – Nós e Diótrefes temos o costume de “[...] proferir contra (as outras pessoas) [...] palavras maliciosas (inclinação para o mal, intenção maldosa) [...]”, 3Jo.10.
            3 – A sua arrogância era tal que, ele “[...] não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhia os irmãos, como impedia os que queriam recebê-los [...]”, 3Jo.10.
            É como se viesse um visitante e fazemos de tudo para impedi-lo de servir a Deus com o nosso mau testemunho.
            4 – Após a junção desses pecados, o final é que muitos de nós “[...] expulsamos da igreja”, 3Jo.10 aqueles que veem em nós as obras más em nosso testemunho.
            Mude o foco do seu testemunho, se não, caso contrário, “[...] aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”, 3Jo.11 e não é de Deus.
            Faça uma análise sobre o que você tem falado e como age no meio dessa sociedade.
            O testemunho de cada um de nós deve ser [...]
2 – Bom.
            Um bom testemunho é aquele em que somos considerados “amados [...]”, 3Jo.11 pelas outras pessoas, por Deus e que não haja em nós motivo de queixa.
            É por este motivo que “[...] não (podemos) imitar o que é mau (natureza perversa no modo de pensar, sentir e agir) [...]”, 3Jo.11.
            Cabe a cada um de nós “[...] imitar [...] o que é bom (útil, agradável, amável, alegre, o que é honesto, honrado) [...]”, 3Jo.11.
            O texto fala que “[...] aquele que pratica o bem procede de Deus (como sendo não apenas filho, mas também servo obediente) [...]”, 3Jo.11.
            Quando seguimos o bom exemplo da vida, temos a oportunidade de sermos aceitos no meio da sociedade e recebidos pelo próprio Jesus Cristo na glória.
            Faça o bem como “[...] Demétrio (grego – terra mãe – mitologia, deusa da agricultura e da fecundidade – nome comum entre os gregos e romanos) [...]”, 3Jo.12, mas o seu testemunho foi de grande valor diante de Deus.
            Enquanto “[...] Diótrefes (nutrido por Deus, não expressou nada de bom diante de Deus e da sociedade) [...]”, 3Jo.9.
            Qual é o seu caráter provado diante dos homens e de Deus?
            O nosso testemunho deve ser de acordo com [...]
Conclusão:      A verdade.
            “Quanto a Demétrio (de bom caráter, eu e você, como somos reconhecidos?) [...]”, 3Jo.12.
            Bom, “[...] Demétrio (eu e você, precisamos que) [...] todos (da cidade) [...] e (aqueles que estão dentro da igreja) deem (bom) testemunho (dos nossos atos) [...]”, 3Jo.12.
            O valor maior que podemos receber é quando “[...] até a própria verdade (Jesus Cristo) [...] der testemunho (junto ao Pai celeste) [...]”, 3Jo.12.
            É preciso “[...] saber que o nosso testemunho (precisa ser) verdadeiro (diante da igreja, da sociedade e do próprio Deus)”, 3Jo.12.
            Que Deus possa nos ajudar em nosso testemunho.



            Rev. Salvador P. Santana

DESEJO DE DEUS PARA A SUA VIDA

DESEJO DE DEUS PARA A SUA VIDA
            “Em 2016 teremos apenas 2 palcos ao invés dos três dos anos anteriores, no palco principal do réveillon do samba em Copacabana a apresentação do espetáculo musical "Sambra, o musical", algo inédito nos shows de ano novo em Copacabana, contando a história do samba e depois dos fogos: Zeca Pagodinho, ele mesmo e que deve trazer vários convidados!” – http://copacabana.com/reveillon/.
            Essa é a possível e tão querida festa de final de ano que acontece todos os anos no Rio de Janeiro. Tanto ali como em todo o território nacional e internacional se encontra gente de todas as nações, de todos os credos, de todas as raças misturadas umas às outras, tentando, de alguma forma, se conhecer e fazerem-se conhecidos.
            Em outras palavras, esse é o desejo do ser humano : estreitar o relacionamento interpessoal, porque, na realidade, ninguém é uma ilha e  por isso não consegue viver sozinho.
            A Bíblia diz que “fiel é Deus, pelo qual (alguns homens) foram chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo [...] (o) Senhor” (1Co 1.9). É por causa dessa fidelidade de Deus que o homem ainda procura relacionar-se com o seu próximo.
            Sem a fidelidade de Deus, todos viveriam isolados nos cantos das praças, debaixo de uma árvore a meditar em coisa alguma. Todos estariam nos escuros porões, trancafiados em seus quartos sem esperança de viver e de expor os seus sentimentos.
            Se não fora Deus “[...] na (Sua) terna misericórdia de Cristo Jesus” (Fp 1.8) ter alcançado, chamado e libertado o homem do mal, “[...] há muito já teria [...] perecido na sua angústia” (Sl 119.92).
            Eis a razão de Deus ter “[...] chamado (o homem) à comunhão [...]” (1Co 1.9). Mas afinal, chamado à comunhão de quem? “[...] De seu Filho Jesus Cristo [...] (o) Senhor” (1Co 1.9).
            Sendo assim, buscando comunhão com Jesus, a situação muda de rumo. Mas o que é comunhão? “Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência” – BOL.
            Dá para se perceber de quem é a atitude de convidar o homem para buscar comunhão? Exatamente, de Deus. Somente Ele tem essa ousadia e iniciativa de convidar o homem a ter comunhão com seu Filho Jesus Cristo.
            Tendo essa comunhão com o Filho Jesus, não se pode  viver ao lado dEle sem se envolver, associar-se a ponto de  confiar-Lhe todos os seus bens, segredos e alegrias. Não há como viver ao lado de Jesus sem se envolver com a Sua obra e Ministério. Na verdade todo homem só “[...] vive por meio dele [...] e para ele [...]” (1Jo 4.9); (Rm 11.36).
            Em tudo isso Deus só tem um desejo para a sua vida neste ano de 2016: Que em sua sala de estar, não exatamente em Copacabana, mas dentro do seu lar, na sua igreja, no seu trabalho, na cidade onde você vive, possa haver comunhão perfeita com o “[...] Filho (de Deus) Jesus Cristo [...] (o) Senhor” (1Co 1.9).
            Essa comunhão precisa ser estendida a seu irmão, amigo, inimigo, porque, “se (você) disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20).

            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 19 de dezembro de 2015

FOI ASSIM

FOI ASSIM
            É interessante o relato do evangelista Mateus sobre “[...] o nascimento de Jesus Cristo [...]” (Mt 1.18). A escrita tem um único propósito: mostrar ao mundo que nasceu o Salvador.
            O evangelista se preocupa em mostrar aos judeus que Jesus é descendente de Abraão e que o acontecido fora algo sobrenatural.
            Muitos homens ainda têm dúvidas quanto à divindade de Cristo. Mas quando se faz uma análise do texto bíblico, percebe-se que está implícita a Sua Filiação, portanto, a Sua Divindade é confirmada quando o evangelista avisa que “[...] o nascimento de Jesus Cristo [...] (aconteceu) sem que Maria e José tivessem antes coabitado [...] (o impossível aconteceu) achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18), o inesperado que ninguém acreditava, sobrenatural.
            Mateus relata que “[...] o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt 1.18).  Afinal, como foi esse “[...] assim (?) [...]”. Será que José a levou ao hospital mais próximo com toda sofisticação da época? Não! É preciso olhar em outros textos para se perceber que o nascimento de Jesus fora um grande sofrimento para José e Maria.
            Primeiro sofrimento – Além de Maria ter de passar pela transformação de todo o seu corpo, dores no momento do parto natural e a intensa preocupação com o nascimento de seu filho, foi ameaçada de ser deixada pelo noivo “[...] José, (na época, já considerado) seu esposo, [...] (e isto ele) resolveu [...] secretamente” (Mt 1.19).
            Nem Maria, nem seus pais e nem os pais de José ou algum amigo sabiam desse desejo do carpinteiro. Se não fora a “[...] aparição e (intervenção), em sonho, (de) um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt 1.20) ele teria realizado  o seu intento.
            Segundo sofrimento – Maria percorreu uma distância de mais ou menos 120 km. Eles “[...] subiram da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]” (Lc 2.4) provavelmente em cima do lombo de um burro. Se um burro andar de 30 a 40 km/dia, eles devem ter gasto mais ou menos três dias de viagem. As suas costas e nádegas ficaram prejudicadas.
            Terceiro sofrimento – “[...] Não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc .2.7). Motivo!? “Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1). Por este motivo a cidade ficou superlotada.
            Quarto sofrimento – “[...] Ela [...] enfaixou-o e o deitou numa manjedoura (cocho – lugar de colocar comida para animais) [...]” (Lc 2.7).
            Não existe nada pior do que você ver o seu filho nascendo e não ter um lugar adequado para o seu repouso. Imagine o sofrimento dessa mãe e desse pai? Em toda essa consternação permitida por Deus, ainda assim, o infante nasceu com perfeita saúde.
            É impossível, querido leitor, você procurar amenizar o sofrimento do nascimento do menino Jesus. “[...] O nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt 1.18) mesmo, cheio de sofrimento, de dor, cheio de dificuldades, e isto, foi feito com um único propósito: “[...] Veio para [...] dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45).
            Através desse sofrimento “[...] de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1.1) você aprende lições preciosas para o seu viver diário. 1 – Nem tudo na vida pode ser considerado como sendo “mil maravilhas” como muitos pensam; 2 – O sofrimento faz parte do cotidiano, apesar de este não ser o plano de Deus para a vida humana; 3 – Alguém pode querer te abandonar, rejeitar, geralmente aquele em quem você mais confia; 4 – Muitas vezes você não vai encontrar um berço esplêndido para repousar, pode ser até mesmo um cocho; e o melhor ensino que você pode ter é que: 5 – O SALVADOR do mundo veio para te salvar e te tirar do lamaçal de pecados; 6 – Aprenda que o grande amor de Deus por você é maravilhoso.
            “[...] Foi assim [...] o nascimento de Jesus Cristo [...]” (Mt 1.18).
            Aceite-O como seu único Salvador e Senhor da vida.

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A IGREJA DIVIDIDA, 1Co.1.1-17.


A IGREJA DIVIDIDA, 1Co.1.1-17.

 

Introd.:           Dissensões (separar) e divisões (cortar em duas partes) sempre ocorreram em todas as igrejas.

            É comum encontrar dentro da igreja situações que abalam relacionamentos e interferem na unidade do corpo de Cristo.

            Por que essas coisas acontecem no meio do povo de Deus?

            As divisões não são próprias daqueles que não pertencem a Cristo?

            Igrejas divididas podem ser consideradas verdadeiras?

            Como combatê-las e evitá-las?

1 – A realidade das divisões.

            A igreja tem uma imagem paradoxal de aparente contradição (John Stott – O chamado para líderes cristãos - ECC).

            Expondo 1Coríntios, Stott lembra que Paulo retrata a igreja numa tensão entre o que ela diz ser e o que parece ser, entre o ideal divino e a realidade humana, entre o discurso romântico sobre a “noiva de Cristo” e a agressiva comunidade cristã, nada romântica, atraente ou consagrada, que sabemos ser a igreja.

            Esse paradoxo retrata o “já” e o “ainda não”; retrata a igreja em seu estado real, aqui neste mundo, e a igreja segundo o ideal de Deus no novo céu e nova terra.

            Paulo (se relaciona com a igreja de Corinto como sendo) [...] apóstolo de Jesus Cristo, chamado pela vontade de Deus [...]”, 1Co.1.1 para lhes entregar uma mensagem.

            Essa comunidade [...] em Corinto (é chamada de) igreja de Deus [...] [...]”, 1Co.1.2 assim como nós o somos.

            Ao olhar para a igreja de Corinto, temos a visão realista da igreja que nos leva a evitar frustrações e decepções.

            Muitos abandonam a igreja, decepcionados, pois se depara com uma igreja que não é o que deveria ser [...]

            A. Santificados, mas precisando de santificação.

            O texto fala que a [...] igreja de [...] Corinto [...] (é) santificada em Cristo Jesus, chamada para ser santa [...]”, 1Co.1.2, mas falta viver a santificação.

            Não é somente a igreja de Corinto que não vive a santificação, também eu e você ficamos a desejar, pois todos nós somos [...] chamados para sermos santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”, 1Co.1.2.

            Temos algumas ambiguidades, assim como a igreja de Corinto as tinha.

            Primeira ambiguidade:

            Os crentes da cidade de Corinto e nós, fomos “[...] encomendados ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para nos edificar e dar herança entre todos os que são santificados”, At.20.32, mas não investimos nessa santificação.

            Deus nos clama a santificação a fim de que eu e você tenhamos “[...] os olhos abertos e (sejamos) [...] convertidos das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebamos [...] remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Jesus”, At.26.18; ainda assim negamos.

            É preciso entender que “[...] alguns de nós [...] (fomos) santificados [...] em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.11, mas continuamos endurecidos.

            Como o nosso crescimento é um processo, Deus deseja “[...] que (cada um de nós) [...] seja santificado [...] (de) uma vez por todas”, Hb.10.10.

            Mas ao mesmo tempo em que somos exortados a buscar a santificação, não são santos, é por isso que Deus “[...] nos escolheu [...] antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”, Ef.1.4.

            Cabe a cada um de nós “seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

            Dá para notar que não é somente a igreja de Corinto que precisa se santificar por causa da divisão?

            É por este motivo que somos advertidos como “[...] justo (a) continuar na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se”, Ap.22.11.

            Todos quantos fazem parte da [...] igreja de [...] Cristo Jesus [...] em todo lugar (deve) invocar o nome de nosso Senhor Jesus Cristo [...] (e buscar a) santificação [...]”, 1Co.1.2, pois a qualquer momento podemos ser motivo de divisão e contendas.

            Como igreja de Deus, cada cristão deve deixar as divisões, as disputas, o orgulho, a permissividade, a imoralidade.

            A nossa igreja precisa ser transformada, pois é possível encontrar em nosso meio muito desobediente à Palavra do Senhor.

            É por este motivo que existem divisões nas igrejas.

            Embora sejamos santificados em Cristo, ainda enfrentamos o pecado e suas consequências.

            Temos que mudar muita coisa em nossa vida.

            É verdade que a graça [...] e a paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”, 1Co.1.3 está em nós conduzindo-nos à santificação, mas embora [...]

            B. Capacitados, ainda imperfeitos.

            Muitas falhas são encontradas na igreja de Corinto, mas em nós também.

            A respeito da igreja de Corinto, Paulo sempre dá graças a [seu] Deus a [...] a propósito da sua graça (salvação), que nos foi dada em Cristo Jesus”, 1Co.1.4.

            Esse agradecimento é porque [...] o testemunho de Cristo tem sido confirmado em nós”, 1Co.1.6 e não testemunho dado por nós mesmos.

            Para a igreja de Corinto e para nós, [...] não nos falta nenhum dom (individualmente não possui todos os dons) [...]”, 1Co.1.7.

            Estamos equipados como a igreja de Corinto, mas ainda continuamos imperfeitos.

            Paulo fala que assim como Corinto, nós também precisamos [...] confirmar até ao fim, para sermos irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo”, 1Co.1.8.

            O ser irrepreensível não acontece pelos nossos méritos, mas porque fiel é Deus, pelo qual fomos chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”, 1Co.1.9.

            Todas as igrejas são iguais nesse aspecto. Não adianta querer enganar, Deus sabe de todas as coisas.

            A igreja é completa, possui tudo de que necessita no momento, contudo, aguarda ainda a manifestação de Cristo, quando então será definitiva e plenamente irrepreensível.

            Toda a igreja é [...]

            C. Uma em Cristo, mas dividida.

            A igreja de Cristo é única, mas problemática.

            Para demonstrar que a igreja é única, falando aos efésios, Paulo fala que devemos “nos esforçar diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, Ef.4.3.

            Como a igreja é única, “há somente um corpo e um Espírito [...] há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”, Ef.4.4-6.

            Essa unidade se expressa em todas as igrejas como sendo uma “[...] lavoura de Deus, edifício de Deus somos nós”, 1Co.3.9.

            Acima de tudo, “[...] somos (também) santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em nós [...]”, 1Co.3.16 “[...] e (o melhor), individualmente, (somos) membros desse corpo”, 1Co.12.27, mas somos muito divididos.

            Paulo rogo (insiste e chama os) [...] irmãos (para um acordo), pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que falem todos a mesma coisa (a respeito da fé) e que não haja entre nós divisões; antes, sejamos inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”, 1Co.1.10.

            Assim como na igreja de Corinto, também em nosso meio é possível obter a [...] informação [...] de que há contendas entre nós”, 1Co.1.11 por motivos banais.

            Muitas vezes, [...] cada um de nós dizemos (a respeito de escolhas pastorais): Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo”, 1Co.1.12.

            Ainda que eu e você façamos preferência por pastores, precisamos entender que [...] Cristo (não) está dividido [...] (que) Paulo (ou qualquer pastor não) foi crucificado em favor de nós [...]”, 1Co.1.13.

            Precisamos continuar a dar graças [a Deus] (principalmente eu) porque a nenhum de nós batizei, exceto (Davi e Kazu) [...]”, 1Co.1.14 – Davi ainda vem à igreja devido o esforço dos avós.

            Não podemos nos vangloriar ou dividir a igreja por causa de pastores que fizeram ou deixaram de fazer algum ministério.

            Para que ninguém diga que foram batizados em meu nome (Davi e Kazu)”, 1Co.1.15, fiz a profissão de fé [...] de (Heros, Aparecida e Oivan) [...] além destes, não me lembro se batizei algum outro”, 1Co.1.16.

            Reconheço que [...] não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo”, 1Co.1.17.

            A igreja de Jesus continua unida, mas ainda enfrenta divisões. Nenhuma igreja está livre disso.

            Não podemos desistir da igreja, nem nos frustrar com ela.

2 – As causas das divisões.

            O alvo da igreja de Cristo é que todos vivam em união, evitando as divisões.

            Não é possível alcançar a perfeição nesta vida.

            A igreja de Cristo sempre enfrentará problemas dos mais diversos, até o retorno de seu Senhor.

            O conselho de Paulo é que, mesmo com as nossas diferenças, possamos “[...] pensar concordemente (viver bem), no Senhor”, Fp.4.2.

            Não basta apenas o nosso esforço, se faz necessário que um “[...] fiel companheiro de jugo [...] (nos) auxilie, pois juntos se esforçam [...] no evangelho [...]”, Fp.4.3.

            É por isso que devemos “fazer tudo sem murmuração nem contenda”, Fp.2.14.

            A fim de se esforçar para manter a unidade, cada servo deve buscar viver “o amor [...] sem hipocrisia (fingimento). Detestando o mal, apegando-se ao bem”, Rm.12.9.

            Quando acontecer de eu e você “amar cordialmente (sinceramente) uns aos outros [...]”, Rm.12.10, será possível viver melhor neste mundo.

            É por isso que Paulo nos aconselha a “não tornar a ninguém mal por mal; esforçando-nos por fazer o bem perante todos os homens”, Rm.12.17.

            E, “se possível, quanto depender de nós, ter paz com todos os homens; (com a finalidade de) não nos vingueis a nós mesmos [...] mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”, Rm.12.18, 19.

            Outro conselho que recebemos é que devemos [...] falar todos a mesma coisa e que não haja entre nós divisões; antes, sejamos inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”, 1Co.1.10.

            A fim de que a igreja se mantenha unida, é preciso que, “[...] se alguém for surpreendido nalguma falta, nós, que somos espirituais, (precisamos) corrigi-lo com espírito de brandura; e guarda-nos para que não sejamos também tentados. (Se faz necessário) levar as cargas uns dos outros e, assim, cumprir a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana”, Gl.6.1-3.

            Para não vivermos divididos, “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecemos, pois, firmes e não nos submetamos, de novo, a jugo de escravidão”, Ef.5.1.

            E, para não viver debaixo do jugo da escravidão, precisamos “revesti-nos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando uns aos outros, perdoando-nos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoamos nós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição (para nos manter unidos e, para isso aconteça, que) seja a paz de Cristo o árbitro em nosso coração [...] (e que) a palavra de Cristo [...] (nos) instrua e aconselhando-nos mutuamente em toda a sabedoria (para vencer a divisão) [...] e tudo o que fizermos, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”, Cl.3.12-17.

            A unidade na igreja pode acontecer quando aceitamos ser “[...] instruídos por Deus que devemos amar-nos uns aos outros [...] praticando isso mesmo para com todos os irmãos [...](a fim de) progredirmos cada vez mais [...]”, 1Ts.4.9, 10.

            Para não haver divisão, precisamos “seguir a paz com todos e a santificação [...] não ser faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, nos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”, Hb.12.14, 15.

            É por este motivo que deve “ser constante o amor fraternal[...] (porque) o Senhor é o nosso auxílio, não temeremos; que me poderá fazer o homem?”, Hb.13.1, 6.

            A solução para acabar com as divisões é reconhecer que “[...] procedem guerras e contendas que há entre nós [...] dos prazeres que militam na nossa carne [...] (isto porque) cobiçamos e nada temos; matamos, e invejamos, e nada podemos obter; vivemos a lutar e a fazer guerras [...] (então, precisamos) sujeitar-nos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de nós”, Tg.4.1-7.

            Então, para pôr fim às divisões, “[...] todos (devem) ser de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fomos chamados, a fim de recebermos bênção por herança. Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; 

aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”, 1Pe.3.8-12.

            João fala sobre “aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos”, 1Jo.2.9-11.

            A unidade ou união entre os irmãos é uma virtude em perigo.

            Faz-se necessário “viver, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...] lutando juntos pela fé evangélica”, Fp.1.27.

            Na igreja dos filipenses “[...] Evódia e [...] Síntique [...] juntas se esforçaram [...] no evangelho (mas por alguma razão surgiu entre elas um desentendimento. Foi preciso) [...] auxiliá-las [...]”, Fp.4.3 com a finalidade de “[...] pensarem concordemente, no Senhor”, Fp.4.2.

            A causa das divisões pode ser por [...] 

            A. Falta de cultivo da unidade.

            Em Fp.2.1 Paulo começa o texto dizendo: “Se há, pois [...]”, Fp.2.1, não duvidando que existissem entre eles algumas condições relacionadas à união com Cristo.

            Nada faltava a eles para que vivessem unidos e sem divisões, pois havia “[...] exortação em Cristo [...] consolação de amor [...] comunhão do Espírito [...] afetos e misericórdias”, Fp.2.1.

            Falta na vida dos crentes o desejo de “completarem a [...] alegria [...] (o desejo e o) modo que pensar a mesma coisa, ter o mesmo amor, ser unido de alma, ter o mesmo sentimento (entender, reagir, opinar)”, Fp.2.2.

            Muitos de nós abandonamos esse alvo para a nossa igreja, não pelo fato de não possuirmos as condições necessárias, mas por não nos esforçarmos para isso.

            Cada um de nós, apesar dos nossos desentendimentos, somos pessoas dignas diante de Deus.

            A unidade deixa de ser cultivada por causa do nosso egoísmo e nossos melindres.

            A causa das divisões acontece por [...]

            B. Falta de humildade ou disposição.

            Paulo fala da necessidade de “nada fazer por partidarismo (facção, colocar-se acima como chefe) ou vanglória (glória vã, autoestima, amor próprio) [...]”, Fp.2.3.

            Ao agir “[...] por humildade (submissão) [...]”, Fp.2.3 evitamos muitas desavenças e brigas.

            Essa “[...] humildade (tem que nos levar a) [...] considerar [...] os outros superiores a (nós) [...] mesmos”, Fp.2.3 a fim de que possamos considera-lo melhor do que nós.

            Faltando “[...] humildade [...]”, Fp.2.3 começamos a lutar por nossas opiniões até as últimas consequências.

            As divisões são por [...]         

            C. Falta de solicitude.

            A falta de solicitude (preocupação exagerada, desejo alcançar o fim proveitoso) não se faz presente quando “[...] tem (em) cada um (de nós) [...] o que é propriamente seu [...]”, Fp.2.4.

            O individualismo é responsável por divisões.

            É preciso que “[...] cada um tenha em vista [...] o que é dos outros”, Fp.2.4.

            Devemos cultivar o altruísmo, ceder a vez, dar lugar, preferência para o outro agir, responder, falar, se aproximar.

            A igreja dividida precisa ser [...]       

3 – Exortada à unidade.

            A carta aos Filipenses apresenta exortações quanto a práticas que contribuam para a manutenção da unidade da igreja.

            Atendê-las é fundamental para o fortalecimento e edificação da igreja que deseja glorificar a Deus.

            A igreja precisa de [...]  

            A. Firmeza, unidade e intrepidez.

            Cada um de nós deve “viver, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...]”, Fp.1.27 para não se desviar do propósito eterno.

            Esse “viver [...] (tem a finalidade de nos manter) firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos (unidos) pela fé evangélica”, Fp.1.27.

            É por isso “[...] que em nada (precisamos) estar intimidados pelos adversários (que adquirimos por nossa culpa ou por culpa deles) pois o que é para eles (ou para nós) prova evidente de perdição (pode ser) [...] para nós (ou eles) [...] de salvação, e isto da parte de Deus”, Fp.1.28; então, todo cuidado é pouco quando se fala a respeito de divisão.

            Precisamos lutar pela firmeza, unidade e intrepidez da igreja “porque nos foi concedida a graça de padecer por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            As divisões precisam sessar porque devemos [...]

            B. Imitar a Cristo Jesus.

            A falta de cultivo da unidade, humildade e a solicitude são a causa para as divisões que ocorrem na igreja de Cristo.

            Paulo fala que deve “ter em nós o mesmo sentimento (modo de entender, sentir, reagir e opinar) que houve também em Cristo Jesus”, Fp.2.5 em relação às outras pessoas, caso contrário, iremos entrar em desacordo.

            A partir do momento em que imitamos a Jesus, os nossos desentendimentos são superados e resolvidos.

            Não é à toa quando Jesus fala que devemos “tomar sobre nós o [...] jugo (de) Jesus e aprender (dele) [...] porque ele (é) manso e humilde de coração [...] (então) acharemos descanso para a nossa alma”, Mt.11.29.

            Faz-se necessário nascer em nosso coração o desejo de servir “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir [...]”, Mt.20.28.

            Para evitar e combater as divisões, precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo.

Conclusão:

            Na igreja de Cristo, as divisões podem ocorrer e são um perigo constante para a manutenção de sua unidade.

            Não deve haver em nós frustração e nem desânimo, mas é preciso identificar suas causas e desenvolver atitudes que combatam as divisões.

            No texto base, 1Co.1.5, Paulo fala que [...] em tudo, fomos enriquecidos nele (Jesus), em toda a palavra e em todo o conhecimento”, 1Co.1.5 para crescimento e viver nesta igreja que ainda insiste em viver dividida.

Aplicação: Vamos identificar as divisões que temos em nossa igreja e tentar de todos os modos combatê-la.

            Ore e faça de tudo para que a nossa igreja não seja dividida.

           Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Valdemar Alves da Silva Filho.