terça-feira, 1 de dezembro de 2015

CURSO NOIVADO, 1Co.7.27.

CURSO NOIVADO.

            Estás casado? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures casamento”, 1Co7.27.
           
Introdução.
            Fazer todos os exames pré-nupciais no posto de saúde.
            Alistem em ordem alfabética os nomes e idade dos parentes do seu futuro cônjuge.
            Como você se relaciona com seus pais, irmãos, primos, tios, cunhados? Brigas, perseguições, amor, amizade, companheirismo, severo demais ou trata com brutalidade?
            Cuidado! O que você aprende com seus pais e parentes você pode levar para dentro do seu futuro lar.
            Entre os seus pais, quem é o líder?
            Em seu futuro lar, quem será o líder? A Bíblia fala que “[...] o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja [...] como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas (sujeitar, submeter) ao seu marido”, Ef.5.23,24.
            Você, futura esposa, deseja se sujeitar?
            “Mosuo – nordeste da China, a sociedade é matriarcal – elas são responsáveis pelas decisões, administram o dinheiro e a propriedade, líderes políticas e religiosas. Não existe casamento entre os musuo. Quando um homem e uma mulher se apaixonam, não passam a viver juntos: a mulher continua na sua casa e o homem na dele, ao final do dia o homem vai à casa da mulher e, se ela quiser, o deixa entrar. Ele jamais dorme na casa dela. Os filhos dessa relação são criados sempre pela mãe, aliás, não existe a palavra ‘pai’ no idioma mosuo” – https://contrademocracia.wordpress.com/2011/01/12/mosuo-%E2%80%93-a-sociedade-liderada–por-mulheres/.
            Qual é o mais importante: A preparação para a festa de casamento ou a construção de um bom relacionamento? Por quê?
            A festa de casamento pode ser comemorada em apenas um dia; é passageiro.
            Quanto tempo vocês pretendem ficar casados?
            Quanto tempo de casados tem os seus pais? São separados? Qual é o exemplo na vida deles?
            Para vocês o relacionamento matrimonial é indissolúvel ou por qualquer motivo pode pedir a separação?
            Jesus fala que, após o casamento, vocês “[...] já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6.
            Cola e duas folha de papel. Colar as duas folhas e descolar em 1 minuto.
            É preciso saber que “[...] o homem (deve) deixar pai e mãe e se unir à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.
            “[...] O Senhor Deus disse: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”, Gn.2.18.
A construção do lar.
            O primeiro passo é “[...] o homem deixar pai e mãe [...]”, Gn.2.24, mas precisa continuar “honrando seu pai e sua mãe, para que se prolonguem os seus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”, Gn.20.12.
            A construção do lar não nasce no coração humano, nasce em Deus, porque Ele sabe da real necessidade humana.
            Foi por isso que Deus instituiu o casamento entre um “[...] homem [...] (e uma) mulher [...]”, Gn.2.22 devido um completar o outro.
            Na construção do lar marido e mulher precisam querer Deus como companheiro constante no relacionamento “pois (Ele é o único que pode) livrar (a sua) alma da morte [...] livrar da queda os seus pés, para que (você) [...] andar na presença de Deus [...]”, Sl.56.13.
            O lar precisa ser construído na base e na orientação dada por Deus, a fim de que nenhum dos cônjuges se “[...] ponha em jugo desigual com os incrédulos (bêbados, drogados – todos os tipos, presidiários, traficantes, pedófilos, homossexuais) [...]”, 2Co.6.14 a fim de não reclamar da sorte depois de anos de casados.
            O lar construído deve ser baseado no “[...] amor (dos cônjuges) [...]”, Gn.24.67, pois a demonstração para serve para demonstrar que foi “revestido, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando uns aos outros, perdoando mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai [...] acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”Cl.3.12-14.
            Construindo o lar, cada um dos cônjuges precisa aprender que é “[...] o [...] Espírito Santo (que derrama) o fruto (do) amor [...]”, Gl.5.22 em cada coração, pois o amor não nasce em nós ou por nós.
            Esse “[...] amor (não pode ser aquele que fala: “se você ama você faz”, pelo contrário) o amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana (gabar, exibir), não se ensoberbece (inchar), não se conduz inconvenientemente (indecorosamente), não procura os seus interesses, não se exaspera (irritar, provocar), não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (ele cresce a cada dia) [...]”, 1Co.13.4-8.
            É preciso “[...] amar uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo.4.7.
            Para construir o seu lar procure uma “[...] moça (rapaz) [...] formosa (bonita aos seus olhos) de aparência, virgem, a quem nenhum homem (mulher) havia possuído [...]”, Gn.24.16 para depois não colocar defeito e reclamar.
            Escolha uma pessoa responsável, que “[...] dá a beber (trabalha honestamente para) [...] tirar água [...] para os [...] camelos (cada camelo toma 200 litros de água de uma só vez. A comitiva de Eliézer estava com 10 camelos, Gn.24.10. Rebeca tirou 2.000 litros de água) [...]”, Gn.24.19.
            O lar para ser construído, precisa de uma petição do rapaz, no caso de Rebeca, o servo enviado, Eliézer, pediu aos pais de Rebeca para “[...] usar de benevolência e de verdade para com o seu senhor (Abrão), fazendo-o saber (sobre a aceitação ou não do pedido de casamento) [...] então, responderam Labão e Betuel: Isto procede do Senhor, nada temos a dizer fora da sua verdade. Abençoaram a Rebeca [...]”, Gn.24.49,50,60.
            Os “maridos [...] (devem) amar (sua) mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25 para construir o seu lar na disposição de entrega e doação.
            Um lar bem construído, marido e mulher devem “andar (os) dois juntos [...] havendo entre eles acordo [...]”, Am.3.3, caso contrário, haverá ruptura e separações.
            Um lar bem construído é aquele em que “[...] eu e a minha casa serviremos ao Senhor”, Js.24.15.
            É a partir da servidão a Cristo que tanto o marido quanto a esposa irá buscar um “[...] olhar de amigo (para) alegrar ao coração (do cônjuge) [...]”Pv.15.30 – seja gentil, paciente, tolerante, dedica tempo um ao outro.
            Construa o seu lar com o desejo de “não ter cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros (fazendo o outro feliz)”, Fp.2.4.
            Para o seu lar ser feliz não deixe que a “dureza do seu coração [...] permita repudiar a (sua) mulher [...] (porque) não foi assim desde o princípio”, Mt.19.8.
As crises do casamento.
            Muitas crises no casamento nascem na situação financeira, na incompatibilidade de gênios, nos maus hábitos de vida, desinteresse sexual e vários outros.
            Nas crises pode acontecer de um e outro se tratar na base do vale tudo.
            Dentro das quatro paredes, longe dos olhares alheios, se encontra com muita facilidade as "[...] inimizades, porfias (contenda de palavras), ciúmes, iras, discórdias, dissensões (divergência), facções, invejas", Gl.5.20, 21 e em alguns casos pode gerar agressão física e morte.
            Essas crises acontecem porque “as coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas [...]”, Gl.5.19-21.
            Muitos que não recorrem a golpes físicos para acertar uma rivalidade usam de trapaça, engano, duplicidade, astúcia, perfídia, mexerico, calúnia e o que mais possa vir-lhes à mente para conseguir seu intento.
            Tiago fala que “[...] onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. (Então, o melhor a fazer é buscar) a sabedoria [...] lá do alto (que) é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”, Tg.3.16, 17 a fim de que as crises sejam enfrentadas com amadurecimento.
            Na vida do casal pode também acontecer a crise do:
            Primeiro ano – Conhecendo um ao outro – adaptação.
            Surge o desmascaramento. Como ele (a) lida com os afazeres de casa – lavar, passar, cozinhar, roupa íntima, escova e pasta dental, preferência aos pais, amigos, parentes em detrimento (prejuízo) do cônjuge, roncos e a falta de delicadeza.
            Buscar ajuda com os pais e com os mais sábios.
            Terceiro ano – Chegada de filhos – readaptação.
            Um terceiro entra no relacionamento e assim é preciso dividir os cuidados e atenção.
            É preciso refazer os votos, viajar, fazer encontros, tarefas com amigos, parentes, anotar qualidades do cônjuge e reafirmá-las.
            Seja honesto, sincero e não deixe de usar a comunicação saudável e verdadeira.
            Sétimo ano – Distanciamento – filhos um pouco independentes com a vida escolar.
            O amadurecimento dá lugar a pequenos conflitos por causa dos filhos na vida escolar e desentendimentos com amigos e parentes – muitos pais tomam o lugar dos filhos.
            A idade dos cônjuges favorece a procura ainda de novos relacionamentos – pode acontecer o adultério.
            Reaproximar um do outro e investir um pouco mais no casamento e aconselhamento a respeito da criação de filhos.
            Décimo quinto ano em diante – Para viver não depende do cônjuge – Filhos adolescentes, jovens – estudos e casamento.    
            Surgem muitos questionamentos da vida sexual dos cônjuges ao chegar à meia idade.
            Invista em viagens e namoros mais frequentes com aquele que você escolheu.
            Busque interessar-se pelo outro.
Motivos que pode causar a separação.
            1 – Adultério – “Jesus, porém, nos diz: quem repudiar seu (cônjuge) [...] não sendo por causa de relações sexuais ilícitas (adultério, homossexualismo, relação com animais), e casar com outra(o) comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]”, Mt.19.9;
            Neste e em outros casos, a separação acontece “[...] por causa da dureza do nosso coração é que Moisés nos permitiu repudiar [...] entretanto, não foi assim desde o princípio. Responde Jesus (para cada um de nós)”, Mt.19.8;
            Ainda que aconteça o adultério, é preciso lembrar que, “[...] o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6;
            Outro meio que pode causar a separação é [...]
            2 – A privação do sexo – por isso, “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não nos privar um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para nos dedicarmos à oração e, novamente, nos ajuntar, para que Satanás não nos tente por causa da incontinência”, 1Co.7.3-5;
            Também pode levar à separação o [...]
            3 – Abandono do lar – caso o cônjuge fique “[...] aborrecido [...] o deixar, tornando para a casa de seu pai [...] (porém é possível) se levantar e (ir) [...] após (o cônjuge) para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-lo [...]”, Jz.19.2, 3;
            4 – Agressões físicas, emocionais, sexuais ou quando – “[...] o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus nos tem chamado à paz”, 1Co.7.15;
            A única separação aceita pela Palavra de Deus é a [...]
            5 – Morte – Pois, enquanto o cônjuge “[...] casado estiver ligado pela lei ao [...] (cônjuge), enquanto ele(a) vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigados ficarão da lei conjugal”, Rm.7.2;
            Caso acontecer “[...] viver ainda o [...] (cônjuge) unir-se com outro(a) [...] será considerado adúltero(a) [...] porém, se morrer o (cônjuge) [...] estará livre da lei e não será adúltero(a) se contrair novas núpcias”, Rm.7.3.
            Em todos os casos de separação é bom lembrar que: “E, quando estiverem orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai (lembrar sem sentir a dor), para que nosso Pai celestial nos perdoe as nossas ofensas”, Mc.11.25.
            A fim de tentar amenizar a situação nas crises é preciso fazer uso constante do [...]
Diálogo.
            O diálogo não pode se basear na mentira.
            Para que haja um bom diálogo se faz necessário usar da fidelidade, honestidade, transparência para tentar resolver o problema da melhor forma possível e ajudar também os filhos nessa comunicação.
            Salomão fala que “a mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”, Pv.14.1.
            É por este motivo que as nossas palavras precisam ser bem dirigidas para não ferir o cônjuge, isto porque, “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”, Pv.15.1.
            As nossas palavras devem ser de respeito.
            Aprenda a dizer: – eu te amo, me perdoe, eu errei.
            Aceite o defeito do outro, porque pode acontecer, no passar dos anos, do “[...] seu hálito (ser) [...] intolerável à (seu cônjuge) [...] e pelo mau cheiro ser repugnante [...]”, Jó 19.17.
            Então, converse o máximo possível.
Segurança no lar.
            Não existe um lar totalmente seguro, dependemos muito de Deus, portanto, “se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”, Sl.127.1.
            É possível acontecer de alguém em sã consciência ou não, querer invadir o nosso lar para roubar não somente pertences, mas principalmente a paz e a alegria.      
            Na medida do possível o marido deve proporcionar “[...] proteção (à esposa) sob (o) seu teto”, Gn.19.8.
            Essa proteção fala do bem-estar físico, sexual, emocional e financeiro da pessoa que você ama.
            O homem de Deus “[...] vive tranquilamente, cuida do que é seu e trabalha com as próprias mãos [...]”, 1Ts.4.11.
            O servo de Jesus vive seguro dentro do lar com a sua família a partir do momento em que ele aceita a “[...] ordem: [...] se alguém não quer trabalhar, também não coma”, 2Ts.3.10.
            Quando há negligência física, sexual, emocional e financeira, é certo que “[...] não terá cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, (esse) tem negado a fé e é pior do que o descrente”, 1Tm.5.8.
            A mulher tem a responsabilidade de manter o seu lar seguro.
            Ela deve “[...] ser sensata (juízo), honesta, boa dona de casa, bondosa, sujeita ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada”, Tt.2.5.
            Cabe aos “filhos (buscar um lar seguro), obedecendo a seus pais no Senhor, pois isto é justo”, Ef.6.1.
            A obrigação de cada filho é “honrar (respeito) a seu pai e a sua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”, Ef.6.2.
            A recompensa aos filhos: “Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”, Ef.6.3.
            Mas, para que os filhos alcancem essa segurança se faz necessário que os “[...] pais, não provoquem seus filhos à ira (impulso violento contra), mas criai-os na disciplina e na admoestação (censurar, repreender, aconselhar) do Senhor”, Ef.6.4.
            Então, você que deseja um lar seguro, tome cuidado com “o vinho (pois) é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora (perturba); todo aquele que por eles é vencido não é sábio”, Pv.20.1.
            E fique sabendo que “[...] não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte”, Pv.31.4.
            Busque a todo custo um lar seguro.
Intimidade e sexualidade.
            Aos “maridos (lhes são ordenados a) [...] viver a vida comum do lar, com discernimento (entre o que é certo e errado); e, tendo consideração (avaliar) para com a (sua) [...] mulher como parte mais frágil, tratando-a com dignidade (honra, respeito) [...]”, 1Pe.3.7.
            Tanto “o marido (deve) conceder à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3.
            Algo muito importante na vida do casal é evitar falar de fracassos dele ou dela para os amigos e parentes.
O cristão e o sexo.
            A fim de entender a respeito do sexo, precisamos saber que “[...] Deus [...] criou homem e mulher [...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]”, Gn.1.27, 31.
            Sabemos que a nossa sociedade é obcecada (dominada) pelo sexo.
            Para você é normal o sexo fora do casamento, a homossexualidade, a masturbação, o sexo em grupo, o estupro, a prostituição infantil?
            O sexo é usado por todos os meios de comunicação.
            Como manter uma ética (moral) cristã sexual em meio a uma sociedade tão pervertida sexualmente?
O Ensino Bíblico Acerca do Sexo.
            O sexo é o instinto que atrai um sexo para o outro; é a soma total de todas as diferenças físicas e anatômicas que distinguem o homem da mulher.
            A Bíblia ensina três coisas acerca do sexo:
            1 – O sexo foi criado por Deus e é bom.
            “[...] Deus [...] criou homem e mulher [...] viu [...] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom [...]”, Gn.1.27, 31.
            Paulo fala que “[...] tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável”, 1Tm.4.4, inclusive o sexo.
            2 – O sexo é poderoso.
            O sexo é poderoso para “[...] fecundar, multiplicar, encher a terra [...]”, Gn.1.28
            Mas o sexo precisa ser controlado.
            O poder do sexo precisa ser canalizado para a felicidade do homem.
            O casamento é o meio escolhido por Deus para dirigir e regular o grande poder do sexo, “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Gn.2.24.
            Os três verbos indicam três propósitos do casamento:
            Deixar – Separação dos pais no sentido físico, financeiro e geográfico, e a união legal entre marido e esposa.
            Unir – Significa aderir ou juntar, como se você colasse duas folhas de papel. Ao separar rasga.
            Tornar – Envolve sexo e o compartilhar de todo o ser, bens materiais, emoções, sentimentos e pensamentos.
            O casamento é o meio estabelecido por Deus a fim de controlar o sexo.
            3 – A função do Sexo.
            É visto em três ângulos:
            A – A função do sexo antes do casamento
            O sexo antes do casamento serve apenas para destruir sentimentos.
            O sexo antes do casamento é chamado biblicamente, na tradução brasileira de “[...] fornicação [...]”, Gl.5.19 e, o dever de todos os servos de Jesus é “fugi da fornicação [...]”, 1Co.6.18.
            A relação sexual já inicia um casamento.
            Em conversa com Jesus, a mulher samaritana lhe disse: “[...] Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido [...]”, Jo.4.17, 18.
            Se o sexo não for constituído dentro de um compromisso vitalício, constitui-se em um ato de fornicação ou prostituição, isto porque, precisamos “[...] saber que aquele que se une com a prostituta faz-se um corpo com ela [...] porque [...] os dois serão uma só carne”, 1Co.6.16.
            Não existe relação sexual pré-nupcial na Bíblia.
            A prostituição é um casamento ilegítimo.
            A sociedade estimula a sexualidade fora do casamento.
            B – A função do sexo no casamento.
            União conjugal.
            A união conjugal acontece quando “[...] os dois (homem e mulher) se tornam uma só carne”.Gn.2.24.
            Jesus, citando o texto de Gênesis declara “[...] que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, Mt.19.5,
            O casamento é o ideal divino para se atingir esse objetivo.
            Recreacional.
            O sexo proporciona prazer físico e satisfação mútua.
            O prazer só é obtido da reafirmação e do reforço da união que o casamento efetuou no início, por isso, “[...] é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido. (E para satisfazer um ao outro) o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência (tentação, adultério)”, 1Co.7.1-5.
            Procriação.
            O “coabitar (do) homem com (sua mulher) concebe e dá à luz (ao filho) [...] com o auxílio do SENHHOR”, Gn.4.1.
            O fruto da união no casamento é o nascimento de “[...] filhos; o fruto do ventre [...]”, Sl.127.3.
            C – A função do sexo fora do casamento.
            Os resultados obtidos com o sexo fora do casamento: Desarmonia, intrigas, separações, filhos indesejados, brigas e até mortes.
            O adultério, a prostituição, a fornicação e a homossexualidade são práticas condenadas por Deus.
            Adultério e prostituição abrangem toda relação sexual extramarital de um homem com uma mulher casada ou vice-versa.
            No Antigo Testamento, “se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera”, Lv.20.10.
            Até hoje, no Oriente Médio, em alguns países, essa lei ainda vigora.
            No Brasil não existe essa pena, mas as consequências são trágicas.
            Em Israel, o adultério era uma preocupação pública, pois ele ofendia os alicerces da família e a lei de Deus.
            Deus odeia o repúdio.
            Jesus fala “[...] que (um homem e uma mulher casados) já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”, Mt.19.6.
            Então, o adultério e a prostituição são errados por duas razões:
            1 – Tentativa de levar a efeito vários relacionamentos íntimos ao mesmo tempo, o que é impossível.
            2 – Visa apenas uma união temporária, ao passo que Deus deseja que a união seja duradoura e permanente.
            A fornicação e as “[...] relações sexuais ilícitas (prostituição, adultério, sexo com animais) [...]”, Mt.19.9 é condenada porque é um casamento fora do casamento.
            Também a homossexualidade é condenada por dois motivos:
            1 – Não reproduz novos seres;
            2 – É uma inversão da natureza e o pior, “[...] os injustos não herdarão o reino de Deus [...] nem efeminados (recebe carícias), nem sodomitas (homossexual)”, 1Co.6.9.
            Deus nos fez criaturas sexuais, portanto, a sexualidade é boa e não pecaminosa.
            Tudo que contraria a vontade de Deus constitui pecado.
            Não existe ninguém forte na área sexual, então, “aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.
            Os pecados sexuais ou qualquer outro pode ser perdoado quando a pessoa se aproxima de Jesus, “se confessar o (seu) [...] pecado, ele é fiel e justo para [...] perdoar os pecados e [...] purificar de toda injustiça”, 1Jo.1.9.
            O único lugar adequado para o intercurso sexual é no casamento.
            Sexo envolve compromisso mútuo por toda a vida. (Extraído de “O Mediador” – Revista Educação Cristã – Vol. V – Inteligência Moral – Socep).
Vida financeira.
            Para viver bem financeiramente devemos saber que “[...] nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele”, 1Tm.6.7.
            Aprenda “estar contente (com o seu) sustento e com [...] (o seu) vestir)”, 1Tm.6.8.
            Não “[...] queira ficar rico (é perigoso) cair em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas (sem juízo) e perniciosas (prejudicial), as quais afogam os homens na ruína e perdição”, 1Tm.6.9.
            Jamais tenha “[...] amor [...] (ao) dinheiro porque é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”, 1Tm.6.10.
            Saiba disso: “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”, Pv.22.1.
Administrar o salário.
            Precisamos “[...] aprender a viver contente em toda e qualquer situação”, Fp.4.11, pois vivemos em um país injusto em termos salariais e encargos sociais.
            Salário mínimo – R$ 788,00 – 8% empregado assalariado – 20% autônomo sobre o que ganha.
            Despesas fixas: água, luz, prestação da casa ou aluguel.
            Quem ganha salário mínimo não tem condições de adquirir telefone celular ou fixo.
Dízimo            -           10%     -           R$   78,80
Alimentação   -    35 a 50%   -           R$ 394,00      
Vestimenta     -           15%     -           R$ 118,20 – poupar.
Educação        -           10%     -           R$   78,80 – poupar.
Despesas fixas            15%     -           R$ 118,20
Total                          100%  -           R$ 788,00
Conclusão:     Busque o melhor para o seu lar.
            Não permita que seus pais, parentes e amigos interfiram em seu relacionamento ditando ordens ou que invadem a sua privacidade.
            Visitas quando convidadas podem entrar na cozinha, saindo daí para os seus lares.
            Faça de tudo para não depender dos seus pais financeiramente, fisicamente e emocionalmente – corte o cordão umbilical.
            Faça de tudo para cuidar dos seus próprios filhos – onde você estiver, esteja com eles.
            Qualquer infidelidade, pedindo perdão a Deus, será perdoada.
            Perdoar é lembrar sem sentir a dor – como um corte no corpo.


            Rev. Salvador P. Santana

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