sexta-feira, 30 de março de 2018

Mt.13.31-35 - PARÁBOLA.

PARÁBOLA

Mt.13.31-35




Introd.:           “Parábola geralmente é uma história curta ou comparação baseada em fatos verdadeiros com o fim de ensinar lições a respeito do Reino de Deus, ou de sabedoria ou moral. Encontramos 44 parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos”.

Nar.:    Jesus sabe sobre todas as coisas e neste texto Ele fala sobre botânica, culinária e principalmente sobre a nossa vida espiritual.

Trans.:             Parábola [...]

1 – Do grão de mostarda.

            A “outra parábola [...]”, Mt.13.31 anterior Jesus falou sobre o joio, erva ruim entre o trigo, os servos de Deus.

            Agora “outra parábola [...]”, Mt.13.31 que ilustra os mistérios do reino dos céus.

            Nesta “[...] parábola [...]”, Mt.13.31 Jesus ilustra o desenvolvimento, a influência, a propagação do reino dos céus através de mim e você.

            É preciso ficar atento sobre o que Jesus “[...] nos propõem [...]”, Mt.13.31 a respeito da nossa vida espiritual, a nossa comunhão, dedicação, servidão ao reino dos céus.

            Fique atento quanto ao que Jesus irá “[...] dizer [...]”, Mt.13.31 sobre o nosso modo de viver neste mundo.

            Jesus começa “[...] dizendo (sobre) [...] o reino (o poder real de onde procede o domínio, o governo mundial, a autoridade para governar sobre todos os reinos, o poder real de Jesus como o Messias triunfante sobre tudo e todos) [...]”, Mt.13.31.

            É preciso lembrar que esse “[...] reino (não é terreno, não muda, pelo contrário, é) dos céus (da morada de Deus, de onde virá Jesus para resgatar a sua igreja) [...]”, Mt.13.31.

            A “[...] parábola (fala que esse) reino dos céus é semelhante (parecido) a um grão (2 mm de diâmetro) de mostarda (chega alcançar 9 a 14 metros de altura) [...]”, Mt.13.31.

            O poder do evangelho com o nosso testemunho é incomparável diante desse mundo de trevas.

            Notar “[...] que um homem (Jesus é que tem poder para) tomar (esse) grão (insignificante – eu e você) e plantar (instalar) no seu campo (o mundo a fim de produzir “[...] os frutos nos seus devidos tempos”, Mt.21.41)”, Mt.13.31.

            O qual (remete ao) grão de mostarda [...]”, Mt.13.32, 31 que, depois de cuidado por Jesus, pode influenciar amigos, parentes, vizinhos e até inimigos.

            Perceba que esse grão “[...] é, na verdade, a menor de todas as sementes [...]”, Mt.13.32 e assim somos nós, pequenos, falhos, defeituosos e que precisa ser tratado e cuidado com o grande amor de Jesus.

            Sabemos que, sendo cuidados por Jesus depois de “[...] crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore (a fim de dar sombra, abrigo), de modo que as aves (de influência maligna, benéfica) do céu vêm aninhar-se nos seus ramos”, Mt.13.32 para procurar refúgio.

            Parábola [...]

2 – Do fermento.

            Como a “[...] parábola (é uma história curta baseada em fatos verdadeiros com o fim de ensinar lições a respeito do Reino) Jesus diz (mais uma vez sobre) [...] o reino dos céus [...]”, Mt.13.33, o qual não podemos desistir de alcançá-lo.

            [...] O reino dos céus (a permanência do Espírito Santo em nós) é semelhante ao fermento (influência maléfica ou benéfica a depender do “[...] pendor da (nossa) carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida [...]”, Rm.8.6) [...]”, Mt.13.33.

            Esse “[...] fermento que uma mulher (igreja) tomou (congrega) e escondeu (do poder das trevas) em três medidas de farinha (BOI), até ficar tudo levedado (crescimento espiritual - santificação)”, Mt.13.33.

            Parábola [...]

Conclusão:      Tem a sua finalidade.

            Não é à toa que “Jesus diz todas estas coisas disse Jesus às multidões [...]”, Mt.13.34 incluindo eu e você.

            Como as “[...] parábolas (falam sobre o reino dos céus, logo, o céu não é para todos, então por este motivo) [...] sem parábolas nada Jesus nos diz”, Mt.13.34 “porque o coração deste povo (eu e você) está endurecido, de mau grado ouvem com os ouvidos e fecham os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por Jesus curados”, Mt.13.15.

            A segunda finalidade é “para que se cumpra o que foi dito por intermédio do profeta (Asafe – diretor de música – 1.000 a.C.) [...]”, Mt.13.35.

            Fora anunciado que Jesus “[...] abriria em parábolas a sua boca [...]”, Mt.13.35 para uns entenderem a mensagem e outros endurecerem os seus corações.

            Então Jesus mandou “[...] publicar coisas ocultas desde a criação [do mundo]”, Mt.13.35 a fim de que muitos não sejam salvos.



            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 28 de março de 2018

RESSURREIÇÃO.


RESSURREIÇÃO

            “Ele (Jesus) não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.6). Este versículo é a síntese da vida “[...] para (aquele) que [...] crendo (em) Jesus [...] não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16) é por este motivo que, “[...] quem ouve a [...] palavra (de) Jesus e crê [...] (no) Pai que o enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passa da morte para a vida” (Jo 5.24).

            O que diferencia o cristianismo das demais religiões é a ressurreição de Jesus pelo motivo de “Ele (Jesus) não estar (mais) aqui [...]” (Mt 28.6). Até parece que a expectativa da não ressurreição de Cristo era a mais esperada daqueles dias, mas aconteceu, para contradizer as autoridades, principalmente “[...] os saduceus (que) declaravam não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito [...]” (At 23.8).

            Outros ainda duvidaram e ainda continuam nestes dias hesitando. Foi o caso de Tomé, de alguns discípulos duvidosos, das mulheres, de José de Arimateia que cedeu o túmulo, as multidões que ficaram extasiadas dizendo ao mesmo tempo: “Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele” (Mt 27.42).

            O texto áureo é enfático: “Ele (Jesus) não está aqui [...]” (Mt 28.6). A ressurreição de Jesus alarmou e acalmou ao mesmo tempo todo misto de gente que duvidou do amanhecer glorioso de Cristo no domingo da ressurreição.

            Provavelmente que esse fato esplendoroso tenha ocorrido no dia 05 de abri do ano 33 da era cristã. José de Arimateia cedeu o sepulcro novo não porque acreditava na ressurreição, mas porque fora predito pelo profeta Isaías ao dizer que “designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte [...]” (Is 53.9).

            As mulheres foram ao sepulcro, após “[...] o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo” (Mc 16.1), guardarem o seu corpo para sempre e jamais para verem o Cristo ressurreto.

            Com a ressurreição de Jesus tudo foi mudado de uma hora para outra. Isto foi comprovado por “[...] Maria Madalena e a outra Maria [...] (ao) ver o sepulcro (vazio)” (Mt 28.1). Foi corroborado por “[...] Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas [...]” (Lc 24.10) de que “Jesus não estava (ali) [...]” (Mt 28.6).

            O discípulo mais impetuoso “Pedro [...] saiu [...] (com) outro discípulo e foram ao sepulcro” (Jo 20.3) verificar a autenticidade da informação da ressurreição de Jesus.

            Logo em seguida, não por vontade própria dos discípulos, mas por vontade soberana do Pai, que proporcionou o encontro de Jesus ressurreto, “naquele mesmo dia, (com) dois (dos discípulos que) [...] estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús [...] aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles” (Lc 24.13, 15).

            A ressurreição de Jesus não pôde ficar oculta, até mesmo porque “[...] começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21).

            Jesus ressuscitou dentre os mortos para calar as vozes contrárias e todo tipo de desconfiança que havia naqueles corações. Jesus ressuscitou para silenciar a dúvida que muitas vezes paira nos corações dos homens atuais. Ressuscitou para trazer paz e alegria ao coração humano.

            Jesus ressuscitou com a finalidade de habitar em cada coração contrito e arrependido do seu pecado.

            Hoje você pode verificar que no túmulo “Jesus não está (ali) [...] [...] onde ele jazia. [...]  Vinde ver (!) [...]” (Mt 28.6).
            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 23 de março de 2018

Mt.12.22-32 - O REINO DE DEUS.

O REINO DE DEUS

Mt.12.22-32




Introd.:           A frase “o reino de Deus” está registrado no N.T. 35 vezes. Nos evangelhos, 28 vezes.

            Algumas vezes o reino de Deus se refere a Pessoa de Jesus Cristo, outra ao reino implantado por Ele neste mundo e ao reino celeste, a morada de Deus para onde irá o povo de Deus.

Nar.:    Este texto nos apresenta a controvérsia sobre o exorcismo no ministério de Jesus ao curar o homem cego e mudo e a rejeição das autoridades judaicas sobre o poder que Jesus tem sobre as hostes do mal.

Propos.:           O reino de Deus é do nosso Senhor Jesus Cristo.

Trans.:             O reino de Deus [...]

1 – Liberta a humanidade.

            O texto anterior fala que “os fariseus se retiraram [...] (por um pouco, mas para) conspirarem contra Jesus [...]”, Mt.12.14 “então [...]”, Mt.12.22, nesse meio tempo, homens que confiavam e acreditavam em Jesus, se aproximam com novos pedidos, novas dificuldades, novos episódios de desesperos da vida.

            Estes homens, possível que fossem parentes, “[...] trouxeram (a) Jesus [...]”, Mt.12.22 algo difícil para ser solucionado, até mesmo pelos seus apóstolos.

            Jesus se depara com “[...] um (homem) endemoninhado (sob o poder de um demônio, afligido por enfermidades severas, tanto corporais como mentais, seus corpos eram invadidos com males, a fim de destronar a razão e tomar seu próprio lugar) [...]”, Mt.12.22.

            Nota-se que esse “[...] endemoninhado (é) cego e mudo [...]”, Mt.12.22; isto não quer dizer que todos os cegos fisicamente da atualidade sejam possuídos pelo Diabo.

            O “[...] cego (pode ser espiritualmente sem desejo de perceber as grandezas de Deus) e (o) mudo (o homem sem interesse de confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor) [...]”, Mt.12.22.

            Mas não importa, tanto o “[...] cego (espiritual ou físico quanto o) [...] mudo (físico ou espiritual) [...] Jesus [...] (ainda pode) curar [...]”, Mt.12.22 perfeitamente.

            E desta forma, eu e você pode ser liberto quando Jesus nos fizer “[...] passar (de) [...] mudo a falar (sobre as grandezas de Deus) e a ver (com os olhos da fé a salvação em Cristo Jesus)”, Mt.12.22.

            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.12.23 aponta para o resultado dessa manifestação de Jesus na vida do homem necessitado de libertação espiritual.

            Verifica que “[...] toda a multidão [...]”, Mt.12.23, excluindo os fariseus, reconheceu o poder de Jesus em libertar vidas.

            [...] A multidão se admirava (surpreendida, ficar atônito, estar espantado, maravilhado, fora de si pela maravilha operada por Jesus na vida do homem preso pelo Diabo) [...]”, Mt.12.23.

            [...] E (daí, o que podemos) dizer (a respeito desse reino de Deus operando em nossos corações? Fomos libertos? Renovados? Transformados em servos) Salvos em Cristo Jesus?) [...]”, Mt.12.23.

            É preciso haver mudança em nossas vidas a partir do momento em que somos libertos por Cristo Jesus.

            A “[...] multidão [...] (afirmando em forma de pergunta) disse: É este, porventura, o Filho de Davi (o Messias, o enviado de Deus a este mundo e que tem poder para nos libertar)?”, Mt.12.23.

            Todos, exceto os fariseus acreditaram que Jesus pode nos libertar de qualquer jugo.

            O reino de Deus [...]

2 – Encontra obstáculos.

            Desde o Éden o reino de Deus é confrontado com mentiras, trapaças e violações das leis de Deus.

            A conjunção aditiva “mas [...]”, Mt.12.24 aponta para os obstáculos, oposições contra o reino de Deus.

            Os inimigos são “[...] os fariseus (reconheciam na tradição oral um padrão de fé e vida, procuravam reconhecimento e mérito através da observância externa dos ritos, formas de piedade e aparência de piedade a fim de ganhar popularidade) [...]”, Mt.12.24.

            Ao “[...] ouvirem isto (a pergunta da multidão), murmuraram (censurar ou falar em voz baixa com o intuito de denegrir, rebaixar, desprezar a imagem de Jesus) [...]”, Mt.12.24.

            A ideia dos “[...] fariseus (e de muitos em nossos dias é que) Jesus não expele demônios senão pelo poder de Belzebu (senhor das moscas), maioral dos demônios (Satanás)”, Mt.12.24.

            Em nossos dias é como se você dissesse: Quem efetuou a cura em mim foi não foi Jesus.

            Muitos dizem ser curados pelos chamados santos, algum ente do espiritismo, candomblé, os astros, pelo contrário, “[...] Deus (e) somente Deus, e mais nenhum deus além de dele [...] Ele mata e [...] faz viver [...] Ele fere e [...] sara; e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39. 

            Reconheça o poder de Jesus em curar e libertar até mesmo das cadeias infernais.  

            O reino de Deus [...]  

3 – Mostra o poder de Jesus sobre Satanás.

            Precisamos saber que “Jesus (é o filho de Deus, o Salvador da humanidade, o Deus encarnado que pode vencer todas as nossas batalhas) [...]”, Mt.12.25.

            A conjunção adversativa “[...] porém [...]”, Mt.12.25 mostra a atitude contrária de Jesus em relação aos fariseus que o acusavam de ser aliado do Diabo.

            Fique sabendo que “Jesus [...] conhece os (nossos) pensamentos [...]”, Mt.12.25 maus ou bons em relação ao reino de Deus.

            Por este motivo “Jesus [...] (continua) dizendo [...]”, Mt.12.25 a mim e a você sobre as inverdades do reino das trevas.

            Como Jesus fora acusado de ser parceiro de Satanás, “Jesus [...] (faz a defesa do reino de Deus apontando que) todo reino (terreno ou espiritual) dividido contra si mesmo ficará deserto [...]”, Mt.12.25 porque uns se levantarão contra os outros.

            Da mesma forma, “[...] toda cidade (prefeitos contra vereadores) ou casa (pais contra filhos) dividida contra si mesma não subsistirá (não estabelece, não fica de pé, não permanece para sempre)”, Mt.12.25.

            Onde houver divisão, haverá desolação, destruição, divisão e brigas completas.

            Outra proposição de Jesus é que, “se Satanás (o maioral, o chefe, o guardião do inferno) expele (manda embora) a Satanás (ele mesmo ou algum dos demônios, (na verdade ele) está dividido contra si mesmo [...]”, Mt.12.26 perdendo os seus subalternos e almas humanas fiéis a ele.

            Jesus então pergunta: “[...] como, pois, subsistirá (permanecerá, firmará) o [...] reino (de) Satanás?”, Mt.12.26.

            Se caso o nosso lar ficar em pé de guerra com brigas, discórdias, não ficará em firme em Jesus.

            Como Satanás não tem poder nem sobre si e muito menos sobre os seus anjos, então, a afirmativa de que Jesus era aliada de Satanás é mentirosa.

            A conjunção aditiva “e, (mostra que o poder de Jesus não está aliado às obras satânicas) [...]”, Mt.12.27.

            A outra conjunção condicional “[...] se (demonstra a possibilidade de) Jesus expulsar demônios por Belzebu (senhor das moscas) [...]”, Mt.12.27.

            Essa acusação seria como se, em nossos dias, você atribuísse um milagre em sua vida a algum “[...] ídolo [...] (do lar. Daí Paulo declara) que as coisas que (você) [...] sacrifica, é a demônios que as sacrifica e não a Deus [...]”, 1Co.10.19, 20.

            Jesus faz um contra-ataque perguntando aos fariseus: “[...] por quem (ou a mando de quem) seus filhos (discípulos) expulsam (os demônios)? [...]”, Mt.12.27.

            Daí, Jesus responde: “[...] Por isso, eles mesmos (os discípulos dos fariseus) serão os seus juízes”, Mt.12.27 mostrando que vocês estão errados fazendo essa falsa acusação.

            A defesa apresentada por Jesus é que, “se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus [...]”, Mt.12.28 isto é prova de que Jesus é maior, é vencedor sobre todas as obras demoníacas.

            Por este motivo, “[...] certamente é chegado o reino de Deus sobre vós (aquele que crê, serve e busca a Deus com todo o seu coração)”, Mt.12.28.

            A outra defesa de Jesus é sobre o poder de alguém roubar bens duráveis e não duráveis.

            A partícula de distinção entre os termos “ou (aponta para a possibilidade de um ser mais forte, mais poderoso, mais ágil, mais esperto, mais chegado a Deus e principalmente, o próprio Deus) [...]”, Mt.12.29.

            Então, Jesus pergunta: “[...] como pode alguém (Jesus) entrar na casa do valente (Satanás; forte, violento, firme, seguro, poderoso sobre os seres vivos)? [...]”, Mt.12.29.

            Como o Diabo tem nas mãos muitos corações, então Jesus “[...] entra e roubar-lhe (saquear, espoliar) os (seus) bens (homens dominados pelo poder satânico) [...]”, Mt.12.29.

            Nota-se que antes do “[...] roubo [...] Jesus amarra primeiro Satanás [...]”, Mt.12.29, não com cadeias eternas, mas provisórias até o Dia final.

            [...] E, então, (é devido esse poder de Jesus sobre as forças malignas que o Filho de Deus) [...] saqueia a casa (de Satanás quando resgatou eu e você)”, Mt.12.29.

            No reino de Deus [...]

Conclusão:      Não pode existir neutralidade.

            A afirmação de Jesus é simples: “Quem não é por Jesus (discípulo, servo, obediente, íntegro) é contra Jesus [...]”, Mt.12.30 na comunhão, no obedecer aos mandamentos, no servir uns aos outros.

            [...] E quem (com) Jesus não ajunta (para ser filho de Deus, trabalhar na obra, ser testemunha) espalha (espana, afasta, nega a Jesus por motivos simples – Bíblia, oração, irmãos)”, Mt.12.30.

            Presta atenção na força da preposição “por isso [...] (na) declaração (de Jesus de um assunto pouco comentado em nossos dias) [...]”, Mt.12.31.

            Pensa, faça uma análise sobre a possibilidade de “[...] todo pecado e blasfêmia (calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém) serem perdoados aos homens [...]”, Mt.12.31.

            Agora, imagina essa mesma “[...] blasfêmia (caluniar, difamar, injuriar contra a majestade divina) contra o Espírito (de Deus) [...]”, Mt.12.31.

            A resposta é única: “[...] não será perdoada (essa) blasfêmia [...]”, Mt.12.31.

            O reino de Deus fala que, “se (por acaso) alguém (eu e você) proferir alguma palavra contra o Filho do Homem (Jesus Cristo) [...]”, Mt.12.32 enquanto ainda neste mundo, “[...] ser-lhe-á isso perdoado [...]”, Mt.12.32 porque Jesus é o nosso advogado e amigo fiel.

            Agora, presta atenção na conjunção aditiva “[...] mas [...]”, Mt.12.32 quando houver algum desvio maior, alguma transgressão que por, vontade própria negamos, rejeitamos, e “[...] se (esse) alguém (eu e você) falar contra o Espírito Santo [...]”, Mt.12.32 negar o Seu poder de transformação espiritual, negar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, a situação sairá do controle.

            A resposta bíblica para essa negação é: “[...] não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir”, Mt.12.32, ou seja, inferno na certa, viverá para toda a eternidade sem o reino de Deus.





            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 20 de março de 2018

NAMORO.


NAMORO

            Namoro é o preparo para uma relação mais duradoura que se desenrola até ao ponto de noivado. Através do noivado o casal desenvolve um relacionamento mais firme, mais consistente, duradouro para o casamento, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.6), ou seja, terão que viver até que a morte os separe.  

            Ao olhar para textos bíblicos que falam sobre casamento dos homens de Deus, percebe-se que houve comprometimento por parte, principalmente do rapaz em relação à moça.

            Esse empenho de comprometimento do namoro até ao casamento é bem nítido na vida de Jacó com Raquel. A prova de amor de Jacó para com Raquel foi o seu esforço e trabalho duro em favor do seu sogro. O texto declara que “[...] por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos (a seu sogro); e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gn 29.20).

            Se faz necessário em tempos atuais que a moça não aprecie apenas a aparência física do rapaz, se é bonito, se veste-se bem, se usa perfume, se tem carro... É preciso saber se ele é um homem trabalhador, honesto, educado, gentil, amoroso e de boa fama. Saber se de fato esse pretendente é homem de verdade para cumprir com as suas responsabilidades.

            Por outro lado, os rapazes precisam olhar não somente se a moça tem um corpo bonito, mas principalmente, se ela trabalha, se é honesta, gentil, amorosa, de boa fama como foi o caso de Raquel.

            O texto bíblico fala que “[...] Raquel chegou com as ovelhas de seu pai; porque era pastora” (Gn 29.9) dedicada, responsável e ativa. Isto é de fundamental importância para que um relacionamento de namoro até o casamento tenha resultados positivos.

            A proposta da Palavra de Deus é que cada um procure namorar aquele que professa a mesma fé. Essa atitude deve acontecer pelo motivo de nem um e nem outro “não (se) por em jugo desigual com os incrédulos; (o maior motivo é) [...] que pode (não) haver sociedade [...] entre a justiça e a iniquidade [...] ou que (não haverá) comunhão, da luz com as trevas” (2Co 6.14). Em poucos casos dessa comunhão Deus tem misericórdia e salva o cônjuge perdido.

            Agora, se você não acha relevante esses conselhos, saiba que na maioria dos casos em que o rapaz chuta a lata o dia todo, ou a moça fica espreguiçando na cama, ou ainda que esta ou aquela não serve a Jesus; é possível que o casamento sobreviva apenas alguns meses ou poucos anos.

            Procure um namorado (a) que tenha condições de fazer perdurar o relacionamento, ser frutífero, abençoador para a sociedade, principalmente para você mesmo e procure viver de acordo com os padrões estabelecidos para a sua vida.

            Que Deus tenha misericórdia de sua vida e que você seja feliz e abençoado em seu relacionamento!

            Rev. Salvador P. Santana

segunda-feira, 19 de março de 2018

Cl.1.1-12 - NOSSA SUFICIÊNCIA EM CRISTO.


1
 
NOSSA SUFICIÊNCIA EM CRISTO, Cl.1.1-12.



Objetivo:         Reconhecer que somos dependentes de Cristo.

Nar.:    O estudo da carta aos Colossenses:

            1 – Nos motiva a crer na suficiência da pessoa e obra de Jesus Cristo;

            2 – Nos adverte quanto à tentação de voltar a praticar os pecados da nossa vida sem Jesus. Precisamos viver como pessoas que morrem para o pecado e agora vivem para Deus;

            3 – Nos recomenda valorizar e respeitar os verdadeiros líderes espirituais. Há pastores fiéis que devem ser honrados e imitados;

            4 – Nos capacita a enfrentar as heresias, principalmente, aquelas que negam a excelência da pessoa de Jesus.

            Paulo (fala que ele) plantou (o evangelho, outro) [...] regou; mas o crescimento vem de Deus”, 1Co.3.6.

            Paulo residiu em Éfeso, cidade estratégica, e dali, “durante [...] dois anos, deu ensejo (oportunidade) a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos”, At.19.10 sendo evangelizados.

            A igreja de Colossos foi plantada provavelmente neste período, “segundo (eles) foram instruídos por Epafras (companheiro de Paulo na prisão, Fp.1.23) [...] amado conservo (de Paulo) e, quanto (aos Colossenses, Epafras foi) [...] fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

            Paulo “[...] estava algemado”, Cl.4.3 em Roma. Ele não conhecia pessoalmente os irmãos de Colossos, pois eles “[...] não [...] viram Paulo face a face”, Cl.2.1.

            O apóstolo ficou sabendo que o falso ensino ameaçava aquela igreja, e prontamente escreveu a carta aos Colossenses.

            O seu objetivo foi combater o falso ensino, que negava o Evangelho de Jesus Cristo.

            Provável que as cartas de Colossenses, Filemom e Efésios foram transportadas numa mesma viagem aos seus respectivos destinos por Tíquico e Onésimo, Cl.4.7-9; Ef.6.21, 22; Fm.10-12.

1 – Paulo apresenta-se aos irmãos.

Remetente.

            Em todas as 13 cartas “Paulo [...]”, Cl.1.1 se apresenta como aquele que teve um encontro com Jesus Cristo na estrada de Damasco, At.9.3.

            Com o termo “[...] apóstolo [...] Paulo [...]”, Cl.1.1 apresenta as suas credenciais de mestre autorizado por Deus e “[...] designado pregador [...]”, 1Tm.2.7 para ensinar e pastorear.

            Ao falar que é “[...] de Cristo Jesus [...]”, Cl.1.1 ele reconhece e deve a Jesus a sua nomeação e a sua autoridade como “[...] instrumento escolhido para levar o [...] nome (de) Jesus perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel”, At.9.15.

            É bom lembrar que essa nomeação foi “[...] por vontade de Deus [...]”, Cl.1.1 a fim de que, aqueles que ouvissem o evangelho, conforme a determinação de Deus, estes seriam regenerados.

            Paulo [...] (fala sobre) o irmão Timóteo”, Cl.1.1 que o amava, conhecido em Listra, na segunda viagem missionária, At.16.1-3.

Destinatário.

            O destino da carta é “aos santos (que professam a mesma fé e que foram separados por Deus para viverem uma vida de santificação) e fiéis (no cumprimento da lei de Deus) irmãos em Cristo (que o confessam como Senhor e Salvador) que se encontram em Colossos (oeste na atual Turquia) [...]”, Cl.1.2.

Saudação.

            [...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2 é o mínimo que podemos oferecer.

            É bom lembrar que essa “[...] graça e paz (é oferecida) a nós outros [...]”, Cl.1.2 que cremos em o nome do Senhor Jesus.

            Algo muito importante saber é que “[...] graça e paz [...] (vem) da parte de Deus, nosso Pai”, Cl.1.2 e não das nossas meras palavras.

            [...] Graça e paz [...]”, Cl.1.2 resumem todas as bênçãos espirituais desfrutadas pelos cristãos.

Aplicações:     Aprendemos que a carta aos Colossenses foi escrita para combater os falsos ensinos.

            Aprendemos que Paulo escreveu aos Colossenses sem conhecê-los pessoalmente.           

2 – Paulo ora agradecendo.

            O texto declara que Paulo “sempre dá graças a Deus [...]”, Cl.1.3.

            Em outra Escritura ele fala que “em tudo, (ele) dá graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.

            O texto faz menção “[...] a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo [...]”, Cl.1.3, o qual é o idealizador de todas as coisas através do seu Filho.

            Ser “[...] grato a Deus [...] (se manifesta) quando (Paulo) ora [...]”, Cl.1.3 “desde que ouviu da [...] fé (uma das virtudes dos Colossenses) [...]”, Cl.1.4 produzida pelo Espírito Santo.

            Notar que a “[...] fé (desses irmãos era) em Cristo Jesus [...]”, Cl.1.4, por isso, jamais devemos acreditar em outra criatura para a nossa salvação.

            Outra virtude implantada pelo Espirito Santo é o “[...] amor que (os Colossenses) tinham para com todos os santos (irmãos)”, Cl.1.4, virtude essa que falta em muito corações em nossos dias.

            Essas virtudes foram anunciadas aos Coríntios de que “[...] permaneceria a fé, a esperança (que aos Colossenses não fora mencionada) e o amor [...] (precisamos saber que as) três [...]”, lCo.13.13 virtudes simbolizam a maturidade espiritual de cada crente no Senhor Jesus.

            Após a oração com o anúncio das virtudes, Paulo fala sobre o evangelho que chegou aos Colossenses possuía sete características:

É o evangelho ou a boa notícia de Deus.

            A palavra “[...] evangelho”, Cl.1.5 significa boa notícia que nos veio do céu.

            É o anúncio da salvação cujo conteúdo é Jesus Cristo.

            Paulo foca que o evangelho se baseia na “[...] morte (de) Jesus Cristo [...] pelos nossos pecados [...] e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, lCo.15.3, 4.

            É “por causa da esperança que nos está preservada nos céus [...]”, Cl.1.5, a ressurreição de Cristo, que somos salvos.

É a palavra da verdade.

            Assim como os Colossenses, nós também “[...] antes (de aceitar a Cristo) ouvimos pela palavra da verdade do evangelho”, Cl.1.5 a nós pregado.

            O evangelho é a palavra da verdade em contraste com o falso ensino.

            É o evangelho verdadeiro em sua essência ou natureza, Jesus Cristo.

            Jesus é a verdade que, após “[...] conhecê-lo (como sendo) a verdade [...] (essa) verdade nos libertará”, Jo.8.32.

É o evangelho universal ou para toda criatura.

            O mesmo evangelho “que chegou até (os Colossenses) [...] também [...] (chega) em todo o mundo [...]”, Cl.1.6 mudando vidas, renovando corações, resgatando a alma daquele que está preso ao Diabo.

            É por este motivo que Jesus “[...] disse [...] (que devemos) ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15.

É o evangelho produtivo ou que gera resultados crescentes.

            O evangelho “que chegou até nós [...] está produzindo fruto [...]”, Cl.1.6 do Espírito. Bom, isto é o que imaginamos para todos os crentes.

            O mesmo evangelho “que chegou até nós [...] também [...] (nos faz) crescer [...]”, Cl.1.6 espiritualmente.

            Assim como o evangelho fez Paulo prosperar espiritualmente, ele desejava que “[...] tal acontecesse entre (os Colossenses) [...]”, Cl.1.6.

            Na Igreja Primitiva, “[...] os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo (numérico) naquele dia de quase três mil pessoas”, At.2.41.

            Devemos saber que o “[...] evangelho [...] é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê [...]”, Rm.1.16.

É o evangelho da graça de Deus.

            Outra verdade que precisamos entender é que, “[...] desde o dia em que ouvimos e entendemos a graça (favor imerecido) de Deus na verdade”, Cl.1.6 é que somos salvos da perdição.

            A salvação é um dom de Deus que “[...] veio por meio de Jesus Cristo”, Jo.1.17.

            Não é à toa que Paulo declara que é “[...] pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.

É o evangelho transmitido pela instrumentalidade humana.

            O evangelho de Deus é proclamado através da instrumentalidade humana.

            Paulo declara que os Colossenses, “[...] foram instruídos por Epafras [...]”, Cl.1.7.

            Deus usou “[...] Epafras (o) [...] amado conservo [...]”, Cl.1.7 de Paulo para evangelizar e doutrinar a igreja de Colossos.

            [...] E, quanto (a atuação de) Epafras (aos Colossenses, ele foi) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7 anunciando a verdade.

            Precisamos entender que “[...] todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Mas) como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”, Rm.10.13, 14.

            Por este motivo Deus usou “[...] Epafras [...] (como) fiel ministro de Cristo”, Cl.1.7.

É o evangelho que produz amor entre as pessoas.

            O evangelho produz “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor [...]”, Gl.5.22.

            Paulo chama “[...] Epafras [...] (de) amado [...]”, Cl.1.7, “o qual também [...] relatou (a Paulo) do [...] amor (dos Colossenses) no Espírito”, Cl.1.8 em favor uns dos outros.

            O amor entre os irmãos é o “[...] mandamento (que) Jesus nos dá: que nos amemos uns aos outros; assim como Jesus nos amou, que também nos amemos uns aos outros. Nisto conheceremos todos que somos [...] discípulos (de Jesus): se tivermos amor uns aos outros”, Jo.13.34, 35.

Aplicações:     Devemos ser gratos a Deus por sermos alcançados pelo Evangelho;

            Aprendemos que o evangelho transforma vidas de forma radical;

            Aprendemos que o evangelho por si só é poderoso, então “[...] não nos envergonhamos do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”, Rm.1.16.

3 – Paulo ora intercedendo.

            Após orar agradecendo, Paulo “[...] ora [...] pedindo que (os Colossenses) transbordem de pleno conhecimento da [...] vontade (de) Deus [...]”, Cl.1.9 em suas vidas.

            Por esta razão [...]”, Cl.1.9 o [...] amor (dos Colossenses) no Espírito”, Cl.1.8 em favor dos irmãos “[...] também (Paulo) [...] desde o dia em que [...] ouviu (a respeito), não cessou de orar (pelos Colossenses) [...] que transbordem [...] em toda a sabedoria e entendimento espiritual”, Cl.1.9 para o crescimento e dedicação a Deus.

            [...] O pleno conhecimento da [...] vontade divina [...]”, Cl.1.9:

            1 – Significa conhecimento espiritual ou sobrenatural devido alguns terem “[...] desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entrega a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”, Rm.1.28;

            2 – Paulo pede a Deus usando o verbo na voz passiva, revelando que esse tipo de “[...] de pleno conhecimento de Deus (vem por meio da) [...] sua vontade [...]”, Cl.1.9.

            Esse conhecimento espiritual é concedido por Deus que passa pela mente, mas com consequências práticas na vida de quem o recebe, a fim de “[...] não nos conformar com este século, mas transformar-nos pela renovação da nossa mente, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”, Rm.12.2.

            É “por esta razão [...] (que podemos ser bem sucedidos) em toda a sabedoria e entendimento espiritual”, Cl.1.9 devido a intercessão do outro e aceitação da vontade de Deus.

            O objetivo desse conhecimento é “a fim de vivermos de modo digno (apropriado, acertado, adequado) do Senhor [...]”, Cl.1.10.

            Esse viver para Deus serve “[...] para o [...] inteiro agrado (de) Deus [...]”, Cl.1.10 através do nosso modo de viver neste mundo.

Uma vida frutífera e cheia de boas obras.

            O nosso modo de viver deve ser “[...] frutificando (frutos do Espírito) em toda boa obra (em favor do próximo) [...]”, Cl.1.10 sendo instruídos através das Sagradas Escrituras.

            As boas obras não são de nós mesmo “porque (é) pela graça (que) somos salvos, mediante a fé; e isto não vem de nós; é dom de Deus;  não de obras, para que ninguém se glorie”, Ef.2.8, 9.

Uma vida de crescimento espiritual.

            A fim de que o homem “[...] cresça no pleno conhecimento de Deus”, Cl.1.10 se faz necessário Deus iniciar essa obra em nossa vida na conversão que acompanha o crente em toda a sua trajetória de santificação.

            A ordem bíblica é de que devemos “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]”, 2Pe.3.18.

Uma vida fortalecida pelo poder de Deus.

            Quanto mais conhecemos a Deus, mais “seremos fortalecidos com todo o poder [...]”, Cl.1.11 vindo dos céus para vencer as lutas.

            O profeta Daniel declara que “[...] o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo (trabalho, produção na obra de Deus)”, Dn.11.32.

            Notar que é “[...] segundo a força da sua glória (de Deus e não a nossa é que seremos) fortalecidos [...]”, Cl.1.11.

            Mas, para que sejamos “[...] fortalecidos [...] (se faz necessário) em toda a perseverança (em servir a Deus) e longanimidade (capacidade de suportar, paciência diante das adversidades) [...]”, Cl.1.11.

            A vida “[...] fortalecida com todo o poder [...] (irá produzir dentro do nosso coração) [...] alegria”, Cl.1.11 de viver para Deus.

Uma vida de gratidão ao Pai.

            Cada um de nós precisa aprender a “dar graças ao Pai [...]”, Cl.1.12 “em tudo (mesmo em meio à tribulação) [...] porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.

            O motivo de ser “[...] grato [...] (é) que Deus nos fez idôneos (suficientes, adequados, equipados para realizar as obrigações) [...]”, Cl.1.12.

            Interessante notar que cada crente é um participante “[...] à parte que nos cabe da herança dos santos na luz”, Cl.1.12, ou seja, “[...] outrora, éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor; (devemos então) andar como filhos da luz”, Ef.5.8.

Aplicações:     Aprendemos a importância de orar uns pelos outros, focando principalmente, nas nossas carências espirituais;

            Aprendemos que há uma relação entre o conhecimento de Deus e o nosso fortalecimento espiritual.

            Aprendemos que frutificação, crescimento, força e gratidão são evidências de crescimento espiritual.

           



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.