sexta-feira, 30 de outubro de 2020

AMAR.

AMAR

           Em tempos de confinamento, em muitos lares, a falta de amor é demonstrada de uns para com outros.

            Esse sentimento, o amor, é um dos mais belos encontrados na vida do homem, mas muitos têm se perdido nesse amor e não sabem conquistar ou demonstrar de uns para com outros.

            Através do amor, você pode reaproximar vidas, conquistar corações, reatar amizades repartidas, reparar rupturas que antes causaram feridas amargas e profundas. 

            O apóstolo João, em sua primeira epístola, deseja que cada coração fique cheio do amor de Deus a fim de que outros possam ser contaminados com esse amor.

            Todos os homens são imperfeitos, sem amor próprio, então, João conclama aos “amados [...]” (1Jo 4.7), aqueles que fazem parte da família divina que deseja compartilhar o amor, para lutarem juntos.

            O clamor do apóstolo é para que todos aprendam a “[...] amar uns aos outros [...]” (1Jo 4.7) sem discriminação. Por isso, é dever que cada um “[...] ame [...] porque o amor procede de Deus [...]” (1Jo 4.7), que é a fonte originária de todo o bem.

            O amor é a prova de que “[...] todo aquele que ama (o próximo) é nascido (escolhido, resgatado, restaurado, santificado) de Deus [...]” (1Jo 4.7) e prova a sua ligação com a natureza divina.

            Além dessa escolha divina, o servo do Senhor “[...] conhece a Deus” (1Jo 4.7) de uma forma experimental através do Filho, quando o contempla em seu coração através da Bíblia. Logo, sem Deus ninguém adquire esse amor.

            É por esse motivo que “aquele que não ama [...]” (1Jo 4.8) não tem conhecimento espiritual, não tem vida alimentada por Cristo. Caso você “[...] não ame (o texto é muito enfático), não conhece a Deus [...]” (1Jo 4.8) o qual pode transformar qualquer coração com o verdadeiro arrependimento.

            “[...] O amor procede de Deus porque [...]” (1Jo 4.7) “[...] Deus é amor” (1Jo 4.8), de onde retira o sustento para ser amoroso. “[...] O amor procede de Deus porque [...]” (1Jo 4.7) é “nisto (que) consiste o amor (que tem dentro dos homens): não em que você tem amado a Deus, mas em que ele [...] ama [...]” (1Jo 4.10) primeiro para você ser influenciador.

            Quando João fala: “Nisto (ele remete os homens para a encarnação de Jesus Cristo quando) “[...] ele (já havia determinado) salvar o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21) [...]” (1Jo 4.9).

            Quando Cristo “[...] se manifestou [...]” (1Jo.4.9) neste mundo, se tornou claro que o homem vive apenas por meio de Jesus.

            Esse viver em Cristo é devido ao “[...] amor de Deus [...]” (1Jo.4.9) ficar instalado, mesmo o homem sendo pecador e negligente para com Ele.

            Viver por meio de Jesus só é possível porque “[...] houve em Deus (o desejo de) enviar o seu Filho [...]” (1Jo.4.9) para resgatar o homem do laço do Diabo.

            Quando “[...] Deus [...] enviou o seu Filho [...]” (1Jo.4.10) foi como marco na demonstração do seu grande amor em seu favor.

            “[...] O envio (do) seu Filho (teve) como (objetivo a) propiciação (aplacar a ira de Deus, conciliar o homem perdido com o Pai celeste por causa dos) [...] pecados” (1Jo 4.10).

            Então, o que resta é lembrar que “[...] o Filho (é) unigênito [...]” (1Jo 4.9), único gerado, e não os muitos filhos que Deus tem neste mundo, ou seja, Jesus é muito especial para você estar e viver com e por Ele.

            O homem só tem condições de “[...] viver (neste) mundo [...] (apenas) por meio (de) Jesus” (1Jo 4.9) que pode guardar e oferecer a vida eterna.

            O amor deve ser aprendido. O maior exemplo que como “amados (irmãos que se dedicam, vem de) [...] Deus [...]” (1Jo 4.11). O Seu amor é “[...] de tal maneira [...]” (1Jo 4.11), tanto quanto o seu modo de agir e sua extensão, que nem mesmo o homem pode compreender.

            Como não pode ser entendido, você precisa aprender como Ele “[...] amou [...]” (1Jo 4.11) incondicionalmente, o qual inspira todos os homens.

            O modelo de Deus é o suficiente, pelo qual “[...] deve você também amar... aos outros” (1Jo 4.11) pelo exemplo deixado através de Jesus Cristo.

            A fim de que o seu exemplo como servo do Senhor alcance outras pessoas, o texto encerra dizendo que “ninguém jamais viu a Deus, [...]” (1Jo 4.12) desconhecido, inacessível, exceto através de Jesus Cristo. Mas, para demonstrar que Deus é o seu maior exemplo, você tem que “[...] amar... aos outros [...]”, 1Jo.4.12.

            É a partir desse sentimento que “[...] Deus permanece em você [...]” (1Jo 4.12) quando você for transformado.

            O resultado na vida é que: “[...] O amor (de) Deus é, em você, aperfeiçoado” (1Jo 4.12) impulsionando a buscar mais e mais esse amor.

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ECONOMIA.

ECONOMIA

            “Max Weber, procura [...] mostrar que os países onde o Calvinismo não teve influência, onde as virtudes cultivadas pelos seguidores da ética calvinista não tiveram lugar, são exatamente o oposto do que se verifica onde eles se implantaram e dominaram. O reino da absoluta falta de escrúpulo na busca de interesse pessoal, por fazer dinheiro, tem sido uma caraterística específica precisamente daqueles países onde o desenvolvimento do capitalismo burguês, avaliado pelos padrões ocidentais, tem permanecido atrasado [...]” – João Calvino: Vida, influência e teologia – Wilson Castro Ferreira – pag. 220, 221 - LPC.

            Na pandemia, muitos resolveram “[...] fazer uma reorganização financeira severa. Comida, só preparada em casa. Ar-condicionado, só quando indispensável. Hoje, mesmo com menos aulas e recebendo menos, saiu do negativo para uma situação em que consegue economizar um pouco [...] o brasileiro é um dos povos que menos poupa no planeta. Mesmo países com populações com nível de renda menor têm mais poupança, como a China. ” – Revista Época – Mais razão, menos impulso, menos prazer – por Constança Tatsch – pag. 39, 43.

            Quando se fala de economia é o mesmo que falar sobre educação financeira a curto, a médio e a longo prazo a fim de que a vida possa ser melhorada dentro e fora do lar.

            A economia não pode ficar estagnada. Para que a economia seja impulsionada é preciso “mais valer o (seu) bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22.1) que você possui.

            Veja que, a todos os homens, é necessário fazer uma opção para viver e não morrer, por isso, “aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28).

            Perceba que não é fácil fazer a economia girar, prosperar, redesenhar o sustento familiar que continua ainda precário em todo território brasileiro. Para uns é fácil manter o sustento, mas outros, os mais necessitados, dependem do auxílio emergencial que ainda é incerto continuar com o mesmo valor que foi oferecido.

            Conservar “[...] o bom nome [...]” (Pv 22.1) para você, que conseguia manter a sua vida financeira em ordem, pode ser fácil, mas aqueles que, antes da pandemia, já se encontravam endividados em seus boletos, cartões de crédito, empréstimos consignados, financiamento de casa e carro, se torna um tanto difícil.

            Perceba que a maior contribuição para a economia girar é você “[...] não furtar mais [...] (ter o dever de) trabalhar, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). O necessitado pode ser um dos seus ou até mesmo aquele que você nem conhece.

            A economia não pode parar e para não ficar estancada, Deus cobra desde o Decálogo: “Não furtarás” (Ex 20.15). O desejo de Deus ordenar não furtar é que, cada homem deve ter a oportunidade de trabalhar honestamente para “não cobiçará a casa do seu próximo [...] a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo” (Ex 20.17), então, a economia anda, faz prosperar famílias inteiras e, consequentemente, o próprio país.

            Para não acontecer de uns terem mais e outros passarem necessidade, Deus ordenou que, “quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 23.22).

            É bom notar que o fazendeiro não colhia os alimentos para levar à casa do necessitado. O desprovido tinha o dever e, consequentemente, o desejo de “[...] chegar-se ao campo e apanhar após os segadores [...]” (Rt 2.3) aquilo que fosse necessário para a sua sobrevivência e manutenção.

            É preciso que todos os brasileiros se esforcem para não roubar, “[...] cuidar do que é seu e trabalhar com as próprias mãos [...]” (1Ts 4.11) com a finalidade da economia crescer para que todos sejam abençoados e, se ainda não estão economizando, comecem já fazendo uma reserva financeira para o seu futuro.

            Que Deus abençoe as suas economias!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

FEROCIDADE.

 FEROCIDADE

            A ferocidade acontece muito entre os animais irracionais. Leões atacam suas presas desde hienas até elefantes. Cachorros e gatos se digladiam em praças públicas. Cavalos disputam territórios. Pássaros com seus voos e enfrentamento encantam as fêmeas.

            O que não dá para acreditar é na ferocidade do animal racional contra o animal racional, o próprio homem.

            A ferocidade do homem é tão prejudicial que ele, com “[...] a língua (sendo) [...] fogo; (de onde sai um) [...] mundo de iniquidade; (como) a (sua) língua está situada entre os membros de seu corpo, (ele consegue) [...] contaminar o (seu próprio) corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno” (Tg 3.6).

            Todos precisam saber que toda essa brutalidade dentro do coração humano aconteceu desde quando “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).

            Imediatamente “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).

            Não é à toa que “estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12.53). Logo, devido o homem “[...] desprezar [...] se levantar contra [...] os inimigos do homem são os da sua própria casa” (Mq 7.6).

            Então, todo cuidado é pouco quando se trata do homem que é violento. É preciso se precaver e se “[...] guardar dos caminhos do (homem) violento” (Sl 17.4).

            Veja que até mesmo “se o homem sábio discute com o insensato, quer este se encolerize, quer se ria, não haverá fim” (Pv 29.9). Por isso, “não respondas ao insensato segundo a sua estultícia, para que não te faças semelhante a ele” (Pv 26.4).

            Para você não ser agredido ou não agredir o outro é preciso compreender que “as primeiras palavras da boca do tolo são estultícia, e as últimas, loucura perversa” (Ec 10.13) que pode chegar a ponto de matar o outro.

            Perceba à sua volta que vocês não são “[...] mais [...] como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento [...] pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef 4.14) com desejos perversos de brigar, bater um no outro.

            É hora de mudar, buscar ser agradável aos outros. Portanto, “[...] sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância” (Tt 2.2) para com todos os seus semelhantes “[...] para evitar os laços da morte [...] a fim de evitar o inferno, embaixo” (Pv 14.27; 15.24) e desgraças na vida com pais, filhos, amigos e até mesmo inimigos.

            Continua usando a sua ferocidade contra tudo e todos? Aprenda a “deixar a ira, abandonar o furor; não (ficar) [...] impaciente; certamente, isso acabará mal. (Esse modo de agir deve acontecer) porque a ira do louco o destrói, e o zelo do tolo o mata. (Então, você pode ficar) irado e não pecar; não (deixe) se pôr o sol sobre a sua ira” (Sl 37.8; Jó 5.2; Ef 4.26) a fim de você viver melhor neste mundo.

            Que Deus conceda graça a você em todo o seu trato com as pessoas, esse modo de agir e tratar as pessoas deve ser “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).

            Trate as pessoas com doçura e não com crueldade!

Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Gn.30.37-43 - FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO.

FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO

Gn.30.37-43

 

Introd.:        O analfabetismo no Brasil é grande.

         16 milhões são analfabetos – não saber ler e escrever.

         38 milhões são analfabetos funcionais – saber ler e escrever, mas não compreende o texto.

         42 milhões têm curso superior, mas não é garantia de salário para suprir as suas necessidades.

Nar.:  Jacó resolve lutar pelo seu salário para cuidar da sua própria família.

Propos.:       Lute de forma honesta pelo seu futuro.                 

Trans.:        Filho luta pelo seu salário [...]                         

1 – Acreditando em superstição.

         É um grande entrave as superstições no meio evangélico.

         Precisamos tomar cuidado com a superstição, mesmo porque, “o temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal [...]”, Pv.8.13 que pode nos conduzir a erros grotescos diante de Deus.

         “[...] Jacó [...]”, Gn.30.37, pode ser eu e você, com o desejo de enriquecer faz de tudo para conquistar a melhor posição profissional – engana, mata, rouba, trapaceia, mente, participa de jogo da loteria, de azar, do bicho, enfim, faz qualquer negócio para se dar bem.

         “[...] Então, Jacó [...]”, Gn.30.37, eu e você, como estamos trabalhando para conquistar o nosso salário?

         O engano para conquistar o melhor para a vida profissional é tão maléfico quando “[...] Jacó [...] tomou [...] varas verdes [...]”, Gn.30.37, não para apascentar, conduzir as ovelhas, mas para praticar uma crença falsa, sem entendimento bíblico.

         Para “[...] Jacó (as) varas verdes de álamo [...]”, Gn.30.37, que é apenas uma árvore frondosa usada para adoração pagã; Jacó a transforma em superstição para a reprodução animal.

         “[...] Jacó [...] tomou varas verdes [...] de aveleira [...]”, Gn.30.37 que era apenas uma árvore nativa da Síria e Palestina, mas sem poder de reprodução, mas o filho resolve superestimar e pensa que pode enriquecer com a sua vã superstição.

         Outra “[...] vara [...] tomada (foi) de plátano [...]”, Gn.30.37 que produz apenas cachos de flores, de grande porte, muito valorizada, mas sem poder de procriação – apenas crendice popular.

         Precisamos saber que, “[...] removendo a casca (das) varas verdes de álamo, de aveleira e de plátano [...]”, Gn.30.37 não vai influenciar na procriação de qualquer ser vivo neste mundo – o crente não acredita em crendices populares – todo servo de Deus sabe que “[...] Jesus (é o único para realizar tudo quanto Ele deseja, portanto) [...] tudo é possível ao que crê”, Mc.9.23.

         Superstições bizarras chega ao ponto de dizer que, se abrir “[...] em riscas abertas (as árvores), álamo [...] aveleira [...] plátano [...] deixando aparecer a brancura das varas”, Gn.30.37, haverá sucesso e sem a interferência de Deus.

         A fim de combater a superstição o salmista declara: “Contudo, tu (Deus) és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe”, Sl.22.9.

         Portanto, “as quais, (as “[...] riscas abertas [...]”, Gn.30.37) assim escorchadas [...]”, Gn.30.38, descascadas não têm nenhuma serventia para procriar animais; o motivo é porque “[...] Deus somente, e mais nenhum deus além dele [...] mata e [...] faz viver [...] e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.

         Não é coincidência quando Jacó, eu e você “[...] pomos [...] em frente do rebanho [...]”, Gn.30.38 as “[...] varas verdes [...] lhes removendo a casca, em riscas abertas [...]”, Gn.30.37 e pronto, está solucionado o nosso problema – entenda que Deus é quem está no comando de tudo.

         Entenda que “[...] nos canais de água e nos bebedouros [...]”, Gn.30.38 não brotam fecundidade; foram criados por Deus para matar a nossa sede, tomar banho e afazeres domésticos e nada mais.

         Perceba que o texto é claro; “[...] aonde os rebanhos vinham para dessedentar-se [...]”, Gn.30.38, matar a sede, portanto não existe a possibilidade de acreditar em superstição.

         A única fala que talvez, na falta do conhecimento bíblico é que os “[...] rebanhos conceberam quando vinham a beber”, Gn.30.38 e isso nada têm de anormal ou que você deva acreditar em crendices populares.

         Muitas pessoas acreditam em crendices populares sem analisar o que está dizendo o texto bíblico. 

         “E concebia o rebanho [...]”, Gn.30.39 foi determinado por Deus a fecundação de todos os animais, portanto nada de crendice.

         “[...] O rebanho diante das varas [...]”, Gn.30.39 acontece em todos os lugares que Deus espalhou neste mundo.

         “[...] E as ovelhas (criadas por Deus) davam crias listadas, salpicadas e malhadas”, Gn.30.39.

         Este texto fala sobre a transmissão das características, genética, de um ser para outro quando “[...] Deus [...] (mandou) produzir a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie [...]”, Gn.1.24.

         Abandona toda crendice popular.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

2 – Usando da astúcia.

         A astúcia tem dois sentidos no grego: “num bom sentido, apto para empreender e executar algo, destro, sábio, sagaz, hábil; num mau sentido, astuto, esperto, enganoso, traiçoeiro, fraudulento”.

         “Então [...]”, Gn.30.40, Deus sabe para qual lado você pende a respeito da sua astúcia; agora é preciso você saber e compreender que precisa de mudança caso você se enveredar para o lado mau, desonesto, fraudulento, enganador.

         O sentido que “[...] Jacó (pode ser eu e você) separou [...]”, Gn.30.40 não é agradável diante dos homens porque é um mau testemunho e não é bom diante de Deus devido o nosso pecado.

         Como já foi mostrado, “[...] Jacó (deixou de confiar em Deus para acreditar em superstições, logo) os cordeiros [...]”, Gn.30.40 foram concebidos por obra já pré-estabelecida por Deus e não por homens.

         A verdade é que “[...] Jacó (foi quem) separou os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos listados e dos pretos nos rebanhos de Labão [...]”, Gn.30.40, mas não existe aqui uma magia, uma superstição que torna os filhotes listados e pretos – aqui se trata de genética/hereditariedade estipulada por Deus.

         É preciso cair por terra qualquer dúvida quando “[...] Jacó pôs as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas”, Gn.30.41 – varas, plantas e árvores estão onde estão os animais, portanto, você não deve acreditar em superstições, mas deve saber que o poder de Deus é sobre toda a natureza.

         O que devemos? “E, (qual é a malandragem que você está apresentando diante da sociedade e de Deus, isto porque) Jacó, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes [...]”, Gn.30.41 ele fazia de tudo para toma-las para si – roubo, falcatrua, tomar o que é do outro.

         Jacó, embora incrédulo de que Deus abençoou geneticamente o rebanho, ele soube “[...] por o seu rebanho à parte [...]”, Gn.30.40 – é como no supermercado você comprar laranja lima e pedir para pesar com o valor da laranja pera.

         “[...] E não [...] juntou [...] o (seu rebanho) com o rebanho de Labão”, Gn.30.40 – preferindo usar de astúcia, mentira, engano a fim de que o outro empobreça e você enriqueça.

         A conjunção adversativa, “porém [...]”, Gn.30.42 mostra que existem muitos homens fraudulentos, espertos para o mal, desesperados para enganar o outro.

         Muitos querendo apenas o seu bem, “[...] quando o rebanho é fraco, não as põem [...]”, Gn.30.42 para beneficiar o irmão, o amigo, inimigo, sócio porque o seu desejo é enriquecer à custa de outros.

         “[...] Assim, (a sociedade e Deus espera que) as fracas (não sejam as) [...] de Labão, e as fortes, (sejam somente) de Jacó”, Gn.30.42.

         Um conselho de Jesus: “[...] Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”, Lc.3.11.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

ConclusãoEnriquecendo.

         Como você deseja ficar rico: herança, trabalho, jogos de azar, político corrupto ou roubando?

         “E o homem (eu e você) se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43.

         Faça uma análise a respeito de como você conquistou a sua riqueza – de um salário mínimo ou de 10.000 salários mínimos.

         “E o homem se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43 deve ser na honestidade dentro ou fora da empresa, na fidelidade a Deus, em respeito ao próximo, no cuidar da família.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 não é mérito seu.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 está nas mãos de Deus.

         Por isso “não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. (Saiba que é) o SENHOR (que) empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. (Logo) antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas [...]”, Dt.8.17; 1Sm.2.7; Dt.8.18.

         Filho, luta pelo seu salário de uma forma honesta para abençoar a sua família.

 

          Rev. Salvador P. Santana  

sábado, 10 de outubro de 2020

1Co.10.12 - ADVERTÊNCIA.

ADVERTÊNCIA

1Co.10.12

Introd.:           As placas de sinalização servem para advertir pedestres e motoristas.

            Elas avisam que mais à frente pode existir algum perigo.

Nar.:    Paulo adverte que a história do Velho Testamento é um exemplo e instrução para a igreja atual.

            Eles pecaram e caíram, portanto, o comportamento deles naquele tempo nos adverte para nos mantermos fiéis porque “[...] Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto [...] estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”, 1Co.10.5,6.

Propos.:           Deus adverte: não caia no erro.

Trans.: Aviso [...]

1 – Fique de pé,

            “Aquele, pois, que pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.

            Advertência é para quem “[...] pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.

            É para aqueles que “[...] pensam [...]”, 1Co.10.12 possuir a graça de Deus.

            Aqueles que “[...] pensam [...]”, 1Co.10.12 adquirir a total proteção contra qualquer pecado.

            O VT é exemplo e motivo para nos advertir de “[...] que os da casa de Israel, por causa da sua iniquidade, foram levados para o exílio, porque agiram perfidamente (traíram) contra Deus, e Ele escondeu deles o rosto, e os entregou nas mãos de seus adversários, e todos eles caíram à espada”, Ez.39.23.

            Deus avisa: Fique de pé. Nada de “[...] pensar [...]”, 1Co.10.12 que já obteve o prêmio, porque “[...] na verdade, todos correm no estádio, mas um só leva o prêmio [...] (devemos) correr de tal maneira que o alcancemos”, 1Co.9.24.

            Não fica “pensando (eu) estou de pé [...]”, 1Co.10.12; é preciso “[...] tratar o meu corpo duramente e obrigá-lo a ser completamente controlado para que, depois de ter chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado [...]”, 1Co.9.27.

            Fique de pé! A tentação sempre nos leva para nos afastar do modo correto da vida.

            Na vida espiritual existem algumas fases “daquele, pois, que pensa estar em pé [...]”, 1Co.10.12.

            1ª fase – Murmuração (reclamar em voz baixa).

            Muitos reclamam das pessoas que são chatas, dos visitantes que lhes toma o lugar, dos bancos duros, daqueles que lhe fazem cobranças, do som, dos levitas, do pregador, isso aconteceu com “todos os filhos de Israel (que) murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!”, Nm.14.2.

            Paulo aconselha: “Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador”, 1Co.10.10.

            2ª fase – Enxerga o defeito nos outros.

            Ele precisava ouvir essa mensagem, olha como ela se veste, ele não sabe falar, ele é um burro.

            A resposta de Jesus para todos estes é perguntando: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão”, Lc.6.41,42.

            3ª fase – Orgulho (Narcisismo).

            Eu me amo, já conheço a Bíblia, sou o melhor que ora, não preciso de conselhos, nem dos irmãos.

            Deus adverte: Você “[...] pensa (que) está em pé [...]”, 1Co.10.12, portanto, “não multiplique palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança”, 1Sm.2.3.

            Reconheça como o salmista que disse: “O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, nele fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei”, Sl.28.7.

            Fique de pé. Nada de trocar a fé pela unção com o óleo, nem pensar que a oração de joelhos vale mais que a fé.

            Fique de pé para você [...]

2 – Não cair.

            “[...] veja que não caia”, 1Co.10.12.

            Por não ouvir as advertências e as lições da história, os crentes de Corinto estavam no perigo de cair.

            Eram desunidos, briguentos, tinham sociedade com os incrédulos, levava irmãos na justiça comum, eram sensuais, privava o relacionamento matrimonial e participavam de ritos idólatras.

            Muitos crentes pensam que pode viver no prazer da carne.

            Paulo adverte: “[...] não pratique imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil”, 1Co.10.8.

            “[...] veja que não caia”, 1Co.10.12 estamos sujeitos.

            A segurança cristã contra o pecado é desconfiar de si mesmo.

            Deus não promete que o crente não caia, é preciso “ter cuidado de si mesmo e da doutrina [...] porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”, 1Tm.4.16.

            Busque o Senhor “seguindo a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”, Hb.12.14.

            Apesar de ser batizado, participar da ceia e frequentar a igreja, ainda assim pode cair em pecado.

            A queda é gradativa; não é como um cair físico.

            1ª fase – Fadiga.

            Pressão da sociedade, trabalho, igreja, cansaço, tristeza, decepção, lutas, só lhe resta abrir mão das coisas prioritárias.

            Enquanto não caiu, “busque, pois, em primeiro lugar, o reino (de) Deus e a sua justiça [...]”, Mt.6.33.

            2ª fase – Distância de Deus, proximidade do mundo.

            Faz oração de vez em quando, faz leitura Bíblica forçadamente, participa da ceia, usam adesivos, camisetas, a linha de contato com Jesus se arrebenta (videira), mais cedo ou mais tarde perde contato com Deus, relacionamentos são desfeitos, bebe socialmente, fuma, participa de baladas, identifica-se com o mundo.

            3ª fase – Negação.

            O pecado toma conta – passa a ser normal, fica cego, não levanta a cabeça, sofre interiormente, joga fora a única opção de vida; Jesus Cristo.

            “[...] veja que não caia”, 1Co.10.12.

Conclusão:      É preciso acontecer a restauração.

            Caia em si, busque vida em Jesus Cristo, pois “nós [...] não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”, Hb.10.39.

            Hoje você foi advertido quanto a sua posição diante de Deus, se você é “daqueles [...] que pensa estar em pé veja que não caia”, 1Co.10.12.

 

 

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

DEPRESSÃO.

DEPRESSÃO

            Depressão não é coisa do Diabo. Ninguém neste mundo está isento da depressão. Ficar depressivo não é exclusivo para ricos. Pobre também fica depressivo. Tanto faz você ter plano de saúde, ser atendido pelo SUS ou ficar sem atendimento, não importa, a depressão pode assolar a vida de muitas pessoas num piscar de olhos.

            É possível que a depressão fique por alguns instantes e logo vá embora. A depressão pode durar uma vida inteira a ponto de danificar e tirar a própria vida, prejudicar e machucar o coração da família e dos amigos.

            Algumas atitudes de má línguas de famílias, amigos e até mesmo inimigos costumam dizer dos depressivos: – ele não tem nada; vai trabalhar que passa; você precisa agradecer por tudo que tem; ele faz isso para chamar atenção; quanta reclamação; darei um jeito na sua depressão. Esse tipo de preconceito só atrapalha, menospreza, coloca você no mais alto nível de saúde e pode levar o outro ao suicídio. Ajude, ao invés de destruir uma vida.

            A Bíblia mostra escancaradamente a vida depressiva de vários servos de Deus que sofreram, mas que muitos e não todos foram recuperados. Os relatos fazem calar a boca de muitos que dizem que crente não tem depressão.

            Moisés, depois de “[...] descer (do monte Sinai viu que) [...] o [...] povo [...] se corrompeu” (Ex 32.7) e, de tanta raiva, quando “[...] se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças; então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte” (Ex 32.19).

            Moisés viu que Deus “[...] acendeu contra eles (o povo) o seu furor [...] e (desejava) [...] fazer (de Moisés) uma grande nação” (Ex 32.10), este ficou depressivo quando pediu a Deus: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Ex 32.32).

            A resposta de Deus pode servir para todos os homens depressivos ou não. Pare de se preocupar com a vida do outro. Deus é quem pode tratar com todos os corações por isso, diz Deus: “[...] riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim. (E a você que ficou depressivo por conta do outro) vai, pois, agora, e conduze o povo para onde te disse; eis que o meu Anjo irá adiante de ti; porém, no dia da minha visitação, vingarei, neles, o seu pecado” (Ex 32.33, 34).

            Alguns acontecimentos podem levar um homem não somente ao desespero, mas também a depressão. “[...] Houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá (Elimeleque) saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher (Noemi) e seus dois filhos” (Rt 1.1), Malom e Quiliom. “Morreu Elimeleque, marido de Noemi [...] morreram também ambos, Malom e Quiliom (deixando viúva suas esposas), ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido” (Rt 1.3, 5).

            Parece que Noemi enfrentou a situação com naturalidade, mas ao “[...] chegarem a Belém (Noemi e Rute) [...] toda a cidade se comoveu por causa delas [...]” (Rt 1.19). Mesmo diante do amolecimento do coração, apoio do povo da cidade em favor de Noemi, ainda assim ela fica depressiva ao “[...] dizer: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso” (Rt 1.20). O texto bíblico não fala se Noemi foi curada da depressão, mas seu neto, Obede, avô de Davi foi o “[...] restaurador da sua vida e consolador da sua velhice [...]” (Rt 4.15). Aprenda amar e consolar aquele que sofre.

            Outros servos de Deus passaram pelos mesmos problemas de depressão. O rei Saul, Davi, o profeta Samuel. O profeta Elias ficou tão depressivo que “[...] se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (1Rs 19.4).

            Judas Iscariotes foi ao fundo do poço em sua depressão. “[...] Judas [...] vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.3-5).

            Um, somente um pode curar totalmente ou ajudar você a superar e suportar qualquer adversidade. É preciso lembrar que Jesus “[...] curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades [...]” (Mc 1.34). Mas também, em outras ocasiões Jesus “[...] não fez (e não faz) [...] muitos milagres, por causa da incredulidade [...]” (Mt 13.58).

            Jesus curando ou não a sua depressão, não deixe de procurar um psicólogo, terapeuta ou até mesmo um psiquiatra para ajudar você.

            Que Deus abençoe você!

Rev. Salvador P. Santana


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Gn.30.27-36 - FILHO INVESTE NA FAMÍLIA.

 FILHO INVESTE NA FAMÍLIA

Gn.30.27-36

 

Introd.:           O investimento na família não tem preço que possa recompensar.

            Investir na educação, na saúde, companheirismo, amor, trabalho e na vida financeira da família é obrigação de todos, mas o pai é o maior responsável.

            Pais que deixam de investir em seus filhos, principalmente, na vida estudantil, não terão a oportunidade de verem seus filhos crescerem profissionalmente.    

Nar.:    Após o pedido de contas do trabalho, o patrão percebe que o empregado fora bem-sucedido e resolve recontratá-lo novamente.      

Propos.:           O investimento familiar requer a bênção e a sabedoria vinda de Deus.

Trans.: Filho investe na família [...]                         

1 – Com apoio do sogro.

            Precisamos fazer uma análise a respeito do nosso relacionamento entre parentes.

            É dever reconhecer que a família do cônjuge é muito importante para o desenvolvimento familiar. 

            “Labão [...]”, Gn.30.27, o sogro, tem predisposição para ajudar, abençoar e fortalecer os laços familiares.

            Perceba que as filhas de “Labão [...]”, Gn.30.27, Raquel, Lia e suas escravas Zilpa e Bila podiam passar fome caso ele não se prontificasse em ajudar.

            “Labão lhe respondeu [...]”, Gn.30.27; portanto é preciso pergunta para você qual será a sua resposta ao genro, nora, filho a respeito de trabalho, finanças, cuidado familiar.

            A “[...] resposta (de) Labão (é de nos encher de vergonha): Ache eu mercê (favor, graça, aceitação) diante de ti [...]”, Gn.30.27.

            A “[...] resposta (de) Labão [...]”, Gn.30.27 é como se ele dissesse: eu preciso de você, do seu trabalho, sua ajuda, sua companhia, sua amizade.

            O sogro “Labão [...] responde: [...] fica comigo [...]”, Gn.30.27 ao invés de pais expulsarem, espancarem, renegarem seus filhos.

            “Labão [...] (homem idólatra reconhece que) tinha experimentado [...]”, Gn.30.27, observar, aprender por experiência o que Deus fizera em favor do seu genro.

            Cada um precisa reconhecer e “[...] experimentar que o SENHOR nos abençoou [...]”, Gn.30.27 em todas as coisas.

            “[...] O SENHOR me abençoou por amor de você”, Gn.30.27; deve ser uma realidade em nossas vidas a presença de Cristo a fim de que o testemunho seja completo.

            A respeito do seu testemunho o que o seu sogro ou o seu patrão podem “[...] dizer ainda [...]”, Gn.30.28 a respeito de você?

            Labão não sabia, mas Deus estava no controle da situação em relação ao futuro de Jacó, por isso, o sogro declara: “[...] Fixa o teu salário [...]”, Gn.30.28.

            “[...] Fixa o teu salário [...]”, Gn.30.28; este não é costume das empresas, mas muitas delas, no preenchimento do pedido de vaga de emprego é possível você colocar a sua pretensão salarial, mas aqui, no texto, partiu do patrão Labão.

            Você precisa se preocupar com o futuro dos seus familiares.

            Perceba o compromisso firmado de Labão; eu “[...] te pagarei”, Gn.30.28.

            Aqui fala de acordo, honestidade, testemunho, palavra bem firmada e cumprida na íntegra.

            Caso você não for honesto como membro da sua família, todos perecerão.

            Você é exemplo de apoio para todos os seus.

            Filho investe [...]       

2 – Trabalhando em favor da família.

            Uns trabalham para investir na família; outros trabalham para investir em pessoas que não fazem parte da família; muitos trabalham para investir na desgraça da vida com seus vícios.

            “Dizendo Jacó [...]”, Gn.30.29 e se dirigindo ao sogro Labão, Jacó deseja mostrar que o seu maior bem é a sua família.

            “[...] Jacó (por 14 anos trabalhou por um prato de comida, veste e local para dormir, por isso ele) disse: Tu (Labão) sabes [...]”, Gn.30.29 do esforço para abençoar a família.

            A sua família precisa “[...] saber [...]”, Gn.30.29 a respeito da sua dedicação em favor do seu cônjuge e filhos – trabalho doméstico, trabalho braçal, dedicação total.

            “[...] Como (você) [...] vem servindo [...]”, Gn.30.29 na empresa onde você trabalha?

            “[...] Como te venho servindo [...]”, Gn.30.29 no decorrer destes anos que nos conhecemos?

            “[...] E como cuidei do seu gado”, Gn.30.29, dos seus negócios, do seu dinheiro (dizimo), dos bens confiados a mim?

            Jesus declara: “quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito”, Lc.16.10.

            O modo como você cuida dos bens do outro pode refletir em sua vida e família.

            Faça uma análise a respeito do seu trabalho.

            “Porque o pouco que (o seu patrão) tinha [...]”, Gn.30.30 minguou, foi roubado, desapareceu, deixou alguém desviar ou você fez aumentar como José do Egito?

            “Porque Jacó (com) o pouco que Labão tinha antes da sua vinda (com o contrato de trabalho) foi aumentado [...]”, Gn.30.30.

            Faça uma autocrítica a respeito do seu trabalho, do seu desenvolvimento, da sua honestidade, fidelidade, principalmente a Deus.

            Jacó fez “[...] aumentar grandemente [...]”, Gn.30.30 os bens do sogro, o seu patrão – faça o mesmo.

            Jacó reconhece que foi “[...] o SENHOR (e não ele que) [...] abençoou (Labão) por seu trabalho [...]”, Gn.30.30 – Deus é o único que pode abençoar o seu trabalho, portanto, não confia em diplomas, títulos, cursos; Deus é o único que pode capacitar.

            Ao mencionar: “[...] Agora, pois, quando hei de eu trabalhar também por minha casa?”, Gn.30.30, Jacó toma para si a responsabilidade de chefe, mordomo, provedor de sua família – faça melhor que seus pais.

            Filho investe na família [...]  

3 – Ajustando o salário.

            Em qualquer empresa você pode, antes de começar, ajustar o seu salário.

            “Então, Labão (o empregador e ao mesmo tempo sogro) [...] perguntou (a) Jacó) [...]”, Gn.30.31 a respeito do seu futuro, dos seus desejos, sonhos.

            Ao ler os evangelhos percebemos que Jesus enche os seus discípulos de pergunta – faça o mesmo com aqueles que estão ao seu redor, que desejam trabalhar, ajudar você.

            Labão e o seu patrão quer saber: “[...] Que te darei? [...]”, Gn.30.31 como salário para você não roubar, desviar recursos.

            Daí é o momento de você “[...] Jacó [...] responder: Nada me darás (??!!) [...]”, Gn.30.31. Ninguém trabalha de graça, todos têm um preço.

            Veja a proposta de Jacó: “[...] tornarei a apascentar e a guardar o seu rebanho [...]”, Gn.30.31, mas agora não é somente por casa, comida e veste.

            Jacó coloca uma condição; “[...] se me fizeres isto”, Gn.30.31 para lucrar ou para ludibriar o seu patrão?

            A sua esperteza pode influenciar a sua família para o bem ou para o mal.

            “Passarei hoje por todo o seu rebanho [...]”, Gn.30.32 como que conhecendo a empresa, sabendo dos pontos fracos e fortes para conseguir mensurar o estrago ou melhorar a empresa – trabalhe na empresa como se estivesse trabalhando para Deus.

            É possível que Jacó tenha ficado aborrecido em receber apenas veste, pão e casa para morar nos 14 anos de trabalho.

            Para ser recompensado Jacó planeja “[...] separar (do) rebanho (de Labão) os salpicados e malhados [...]”, Gn.30.32.

            Jacó não deixa de “[...] separar [...] todos os negros entre os cordeiros, e o que é malhado e salpicado entre as cabras [...]”, Gn.30.32.

            O acordo entre patrão e empregado serve para Jacó cuidar da sua família.

            O que já havia “[...] separado [...] será isso o seu salário”, Gn.30.32 para não haver reclamação futura.

            A comprovação da “[...] justiça (retidão de Jacó, a minha e a sua não acontece de imediato, somente) [...] no dia de amanhã [...]”, Gn.30.33 quando houver prestação de contas – seja honesto.

            Todos devem “[...] responder [...] (pelos seus atos) quando vieres ver o seu salário diante de [...]”, Gn.30.33 todos – enriquecimento ilícito, desvio de recursos.

            É vergonhoso quando “[...] o que não for salpicado e malhado entre as cabras e negro entre as ovelhas, esse, se for achado (em suas mãos), será tido por furtado”, Gn.30.33 não apenas diante dos homens, mas principalmente diante de Deus.

            O que irá “dizer Labão [...]”, Gn.30.34 a respeito do seu ajuste de salário, da sua honestidade ou falsidade?

            “[...] Labão (respondeu) [...] sim [...]”, Gn.30.34 para Jacó. Você é correto no seu proceder.

            O seu patrão, seus amigos, seus parentes confiam em você?

            A sua integridade deve “[...] ser conforme a sua palavra”, Gn.30.34, portanto “seja, porém, a sua palavra: Sim, sim; não, não. O que disso passar vem do maligno”, Mt.5.37.

            Filho investe na família [...]  

Conclusão:      Tem exemplo de fazer imediatamente.

            Existem pessoas que sabem enrolar.

            Muitos dizem que querem trabalhar, mas quando são convidados “[...] respondem: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai [...] [...] deixa-me primeiro despedir-me dos de casa”, Lc.9.59, 61, está chovendo, está muito frio, o calor está intenso.

            “Mas, (perceba que a atitude primeira é de Labão.) Naquele mesmo dia [...]”, Gn.30.35 se dispôs a mostrar ao sobrinho como se deve agir no trabalho – exemplo.

            “[...] Labão separa os bodes listados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos os que tinham alguma brancura e todos os negros entre os cordeiros [...]”, Gn.30.35 a fim de mostrar que todo trabalho é digno.

            Outro grande exemplo foi quando “[...] Labão [...] passou (o rebanho) às mãos de seus filhos”, Gn.30.35 – fala de confiança, trabalho em família, dedicação, responsabilidade.

            Procure os melhores exemplos para você investir em sua família.

            Para não haver problemas de relacionamentos e confusão de rebanhos, Labão “[...] pôs a distância de três dias de jornada [...]”, Gn.30.36, cerca de 75 km.

            Labão mostrou para o seu sobrinho que essa era uma distância segura “[...] entre si e Jacó [...]”, Gn.30.36 a fim de que cada um pudesse cumprir com o trato.

            “[...] E Jacó (aprendeu a ser responsável, trabalhador em favor de sua família) apascentou o restante dos rebanhos de Labão”, Gn.30.36.

            Aprenda a cuidar da sua família.

            Seja honesto em tudo quanto fizer em seu trabalho.

            Que Deus abençoe você no cuidado familiar!

 

           

          Rev. Salvador P. Santana 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

2Cr.7.13-15 - ARREPENDIMENTO REVERTE O QUADRO

 

ARREPENDIMENTO REVERTE A SITUAÇÃO

2Cr.7.13-15

 

Introd.: O pecado de Davi com Bate Seba aos olhos humanos parecia não haver mais concerto – adultério, engano, homicídio.

            O reino seria destruído, a família desintegrada, a moral arruinada.

            Após a conversa de Davi com o profeta Natã, o rei tomou uma decisão radical e “[...] disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões [...]”, Sl.32.5.

            A partir dessa confissão a vida de Davi mudou.

            O arrependimento reverte o quadro.                 

Nar.:    Salomão terminou a construção do templo visando a glória de Deus.

            Os israelitas tinham um templo onde podiam se reunir para buscar a Deus.

Propos.:           Deus se interessa em levar o homem ao arrependimento com a finalidade de mudança de vida.          

Trans.:             Quando o povo se arrepende [...]

1 – Deus reverte qualquer praga.

            Por causa da rebeldia Deus pode enviar a seca, a devastação das plantações, epidemias ou pessoas que espalham o mal.

            Deus pode punir o povo pecaminoso com as desordens da natureza, “[...] cerrando os céus de modo que não haja chuva [...]”, 2Cr.7.13, daí a sequidão toma conta, o alimento fica escasso, a carestia impede a compra do necessário.

            A agricultura na Palestina vivia cercada por desertos, dependia completamente da chuva.

            Nos desertos da vida dependemos muito da chuva das bênçãos de Deus.

            Ainda não aconteceu o arrependimento?

            Sobrou alguma coisa por falta de chuva?

            Deus vai “[...] ordenar aos gafanhotos que consumam a terra [...]”, 2Cr.7.13.

            Faltando o “[...] rio de água viva (para) fluir do [...] interior [...]”, Jo.7.38, a paz e o amor de Jesus em nosso coração, as demais coisas serão devastadoras.

            Após a seca e a esterilidade Deus “[...] envia a peste entre o seu povo”, 2Cr.7.13.

            O homem em pecado, sem arrependimento, passa por momentos difíceis.

            Sem arrependimento acontece o círculo sem fim: médico, exame, hospital, farmácia – sem arrependimento – o círculo continua.

            Nem todas as enfermidades são a causa de toda punição neste mundo, certa vez “[...] os [...] discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus”, Jo.9.2,3.

            O castigo é enviado em tempos de declínio moral, indiferença espiritual e de parceria com o mundo.

            Só existe um meio para Deus reverter essa situação – o arrependimento.

            Deus estabelece a condição: “se o meu povo (família de Deus), que se chama pelo meu nome [...]”, 2Cr.7.14 que tem Deus como único Senhor.

            Aquele que é propriedade de Deus tem a atitude de se “[...] humilhar (latim – humilitas – baixeza, submissão, dependência) [...]”, 2Cr.7.14 diante de Deus.

            Reconhece a pobreza espiritual, as suas faltas, manifesta tristeza pelo seu pecado e renova seu compromisso de fazer a vontade de Deus.

            A pessoa arrependida deseja conversar com Deus através da “[...] oração [...]”, 2Cr.7.14.

            A oração de arrependimento, feito com humildade, pode curar qualquer praga e fazer cair chuvas de bênçãos.

            Orar é clamar agonizante, pedir misericórdia, depender totalmente de Deus para a sua intervenção.

            A oração deve ser fervente e perseverante até Deus responder do céu.

            A “[...] oração [...]”, 2Cr.7.14 deve ser seguida de “[...] busca [...]”, 2Cr.7.14 incessante da presença de Deus com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento.

            A última condição para Deus restaurar as bênçãos, reverter o quadro, é que cada um “[...] se converta dos seus maus caminhos [...]”, 2Cr.7.14.

            A conduta precisa ser modificada, muitas amizades precisam ser desfeitas, festas abandonadas.

            Ao perceber a modificação na vida do servo “[...] Deus, então [...] ouvirá dos céus [...]”, 2Cr.7.14 a sua oração.

            Ele ouve e dá um resultado positivo para o avivamento e renovação espiritual do seu povo.

            Sendo sincero o arrependimento “[...] Deus [...] perdoará os seus pecados [...]”, 2Cr.7.14.

            Vai acontecer a purificação, a restauração, juntamente com a paz, a verdade, a justiça e o poder.

            E por fim, “[...] Deus [...] sarará a sua terra”, 2Cr.7.14, vida, família, negócios.

            Através do arrependimento Deus pode desbaratar todas as suas calamidades.

            Deseja reverter o quadro?

            Então se arrependa, porque [...]

Conclusão:       Deus atenta para o seu povo.

            Quando nos arrependemos dos nossos pecados, “os olhos (de) Deus estarão abertos (para enxergar o sofrimento) os ouvidos (de) Deus (estarão) atentos (para dar atenção) à oração que (eu e você) [...] fizer neste lugar”, 2Cr.7.15, a casa de Deus, será ouvida e atendida.

 

 

Rev. Salvador P. Santana