terça-feira, 13 de outubro de 2020

Gn.30.37-43 - FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO.

FILHO LUTA PELO SEU SALÁRIO

Gn.30.37-43

 

Introd.:        O analfabetismo no Brasil é grande.

         16 milhões são analfabetos – não saber ler e escrever.

         38 milhões são analfabetos funcionais – saber ler e escrever, mas não compreende o texto.

         42 milhões têm curso superior, mas não é garantia de salário para suprir as suas necessidades.

Nar.:  Jacó resolve lutar pelo seu salário para cuidar da sua própria família.

Propos.:       Lute de forma honesta pelo seu futuro.                 

Trans.:        Filho luta pelo seu salário [...]                         

1 – Acreditando em superstição.

         É um grande entrave as superstições no meio evangélico.

         Precisamos tomar cuidado com a superstição, mesmo porque, “o temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal [...]”, Pv.8.13 que pode nos conduzir a erros grotescos diante de Deus.

         “[...] Jacó [...]”, Gn.30.37, pode ser eu e você, com o desejo de enriquecer faz de tudo para conquistar a melhor posição profissional – engana, mata, rouba, trapaceia, mente, participa de jogo da loteria, de azar, do bicho, enfim, faz qualquer negócio para se dar bem.

         “[...] Então, Jacó [...]”, Gn.30.37, eu e você, como estamos trabalhando para conquistar o nosso salário?

         O engano para conquistar o melhor para a vida profissional é tão maléfico quando “[...] Jacó [...] tomou [...] varas verdes [...]”, Gn.30.37, não para apascentar, conduzir as ovelhas, mas para praticar uma crença falsa, sem entendimento bíblico.

         Para “[...] Jacó (as) varas verdes de álamo [...]”, Gn.30.37, que é apenas uma árvore frondosa usada para adoração pagã; Jacó a transforma em superstição para a reprodução animal.

         “[...] Jacó [...] tomou varas verdes [...] de aveleira [...]”, Gn.30.37 que era apenas uma árvore nativa da Síria e Palestina, mas sem poder de reprodução, mas o filho resolve superestimar e pensa que pode enriquecer com a sua vã superstição.

         Outra “[...] vara [...] tomada (foi) de plátano [...]”, Gn.30.37 que produz apenas cachos de flores, de grande porte, muito valorizada, mas sem poder de procriação – apenas crendice popular.

         Precisamos saber que, “[...] removendo a casca (das) varas verdes de álamo, de aveleira e de plátano [...]”, Gn.30.37 não vai influenciar na procriação de qualquer ser vivo neste mundo – o crente não acredita em crendices populares – todo servo de Deus sabe que “[...] Jesus (é o único para realizar tudo quanto Ele deseja, portanto) [...] tudo é possível ao que crê”, Mc.9.23.

         Superstições bizarras chega ao ponto de dizer que, se abrir “[...] em riscas abertas (as árvores), álamo [...] aveleira [...] plátano [...] deixando aparecer a brancura das varas”, Gn.30.37, haverá sucesso e sem a interferência de Deus.

         A fim de combater a superstição o salmista declara: “Contudo, tu (Deus) és quem me fez nascer; e me preservaste, estando eu ainda ao seio de minha mãe”, Sl.22.9.

         Portanto, “as quais, (as “[...] riscas abertas [...]”, Gn.30.37) assim escorchadas [...]”, Gn.30.38, descascadas não têm nenhuma serventia para procriar animais; o motivo é porque “[...] Deus somente, e mais nenhum deus além dele [...] mata e [...] faz viver [...] e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39.

         Não é coincidência quando Jacó, eu e você “[...] pomos [...] em frente do rebanho [...]”, Gn.30.38 as “[...] varas verdes [...] lhes removendo a casca, em riscas abertas [...]”, Gn.30.37 e pronto, está solucionado o nosso problema – entenda que Deus é quem está no comando de tudo.

         Entenda que “[...] nos canais de água e nos bebedouros [...]”, Gn.30.38 não brotam fecundidade; foram criados por Deus para matar a nossa sede, tomar banho e afazeres domésticos e nada mais.

         Perceba que o texto é claro; “[...] aonde os rebanhos vinham para dessedentar-se [...]”, Gn.30.38, matar a sede, portanto não existe a possibilidade de acreditar em superstição.

         A única fala que talvez, na falta do conhecimento bíblico é que os “[...] rebanhos conceberam quando vinham a beber”, Gn.30.38 e isso nada têm de anormal ou que você deva acreditar em crendices populares.

         Muitas pessoas acreditam em crendices populares sem analisar o que está dizendo o texto bíblico. 

         “E concebia o rebanho [...]”, Gn.30.39 foi determinado por Deus a fecundação de todos os animais, portanto nada de crendice.

         “[...] O rebanho diante das varas [...]”, Gn.30.39 acontece em todos os lugares que Deus espalhou neste mundo.

         “[...] E as ovelhas (criadas por Deus) davam crias listadas, salpicadas e malhadas”, Gn.30.39.

         Este texto fala sobre a transmissão das características, genética, de um ser para outro quando “[...] Deus [...] (mandou) produzir a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie [...]”, Gn.1.24.

         Abandona toda crendice popular.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

2 – Usando da astúcia.

         A astúcia tem dois sentidos no grego: “num bom sentido, apto para empreender e executar algo, destro, sábio, sagaz, hábil; num mau sentido, astuto, esperto, enganoso, traiçoeiro, fraudulento”.

         “Então [...]”, Gn.30.40, Deus sabe para qual lado você pende a respeito da sua astúcia; agora é preciso você saber e compreender que precisa de mudança caso você se enveredar para o lado mau, desonesto, fraudulento, enganador.

         O sentido que “[...] Jacó (pode ser eu e você) separou [...]”, Gn.30.40 não é agradável diante dos homens porque é um mau testemunho e não é bom diante de Deus devido o nosso pecado.

         Como já foi mostrado, “[...] Jacó (deixou de confiar em Deus para acreditar em superstições, logo) os cordeiros [...]”, Gn.30.40 foram concebidos por obra já pré-estabelecida por Deus e não por homens.

         A verdade é que “[...] Jacó (foi quem) separou os cordeiros e virou o rebanho para o lado dos listados e dos pretos nos rebanhos de Labão [...]”, Gn.30.40, mas não existe aqui uma magia, uma superstição que torna os filhotes listados e pretos – aqui se trata de genética/hereditariedade estipulada por Deus.

         É preciso cair por terra qualquer dúvida quando “[...] Jacó pôs as varas à vista do rebanho nos canais de água, para que concebessem diante das varas”, Gn.30.41 – varas, plantas e árvores estão onde estão os animais, portanto, você não deve acreditar em superstições, mas deve saber que o poder de Deus é sobre toda a natureza.

         O que devemos? “E, (qual é a malandragem que você está apresentando diante da sociedade e de Deus, isto porque) Jacó, todas as vezes que concebiam as ovelhas fortes [...]”, Gn.30.41 ele fazia de tudo para toma-las para si – roubo, falcatrua, tomar o que é do outro.

         Jacó, embora incrédulo de que Deus abençoou geneticamente o rebanho, ele soube “[...] por o seu rebanho à parte [...]”, Gn.30.40 – é como no supermercado você comprar laranja lima e pedir para pesar com o valor da laranja pera.

         “[...] E não [...] juntou [...] o (seu rebanho) com o rebanho de Labão”, Gn.30.40 – preferindo usar de astúcia, mentira, engano a fim de que o outro empobreça e você enriqueça.

         A conjunção adversativa, “porém [...]”, Gn.30.42 mostra que existem muitos homens fraudulentos, espertos para o mal, desesperados para enganar o outro.

         Muitos querendo apenas o seu bem, “[...] quando o rebanho é fraco, não as põem [...]”, Gn.30.42 para beneficiar o irmão, o amigo, inimigo, sócio porque o seu desejo é enriquecer à custa de outros.

         “[...] Assim, (a sociedade e Deus espera que) as fracas (não sejam as) [...] de Labão, e as fortes, (sejam somente) de Jacó”, Gn.30.42.

         Um conselho de Jesus: “[...] Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo”, Lc.3.11.

         Filho luta pelo seu ganho pão [...]     

ConclusãoEnriquecendo.

         Como você deseja ficar rico: herança, trabalho, jogos de azar, político corrupto ou roubando?

         “E o homem (eu e você) se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43.

         Faça uma análise a respeito de como você conquistou a sua riqueza – de um salário mínimo ou de 10.000 salários mínimos.

         “E o homem se tornou mais e mais rico [...]”, Gn.30.43 deve ser na honestidade dentro ou fora da empresa, na fidelidade a Deus, em respeito ao próximo, no cuidar da família.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 não é mérito seu.

         “[...] Ter muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos”, Gn.30.43 está nas mãos de Deus.

         Por isso “não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. (Saiba que é) o SENHOR (que) empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. (Logo) antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas [...]”, Dt.8.17; 1Sm.2.7; Dt.8.18.

         Filho, luta pelo seu salário de uma forma honesta para abençoar a sua família.

 

          Rev. Salvador P. Santana  

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