domingo, 13 de setembro de 2009

ACABAR EM FELICIDADE

ACABAR EM FELICIDADE
“Felicidade foi-se embora e a saudade no meu peito inda mora e é por isso que eu gosto lá de fora, onde sei que a falsidade não vigora. A minha casa fica lá detrás do mundo onde eu vou em um segundo quando começo a cantar. O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começo a pensar [...]” – Luar do Sertão – Composição: Lupicínio Rodrigues – Interpretação: Gilberto Gil.
É difícil afirmar com todas as letras que a “felicidade foi-se embora” dos corações Torrinhenses e munícipes arredores. Cada um decide escolher o que lhe pode trazer alegria. Alguns a buscam nas bebidas, outros no sexo, nas amizades, nas diversas músicas e letras, nas noitadas, no degustar de algum alimento, nos atores, cantores, recurso financeiro, enfim, a lista se perde de vista. É possível que muitos ainda vão continuar pensando, sonhando, imaginando os dias festivos onde tiveram a oportunidade de pular, dançar, gritar, arrancar os cabelos só pelo fato de ter ouvido ao vivo as duplas: Tanatã e Luan, Edson e Hudson, Rio Negro e Solimões e João Bosco e Vinícius na festa de peão de rodeio de Torrinha. Caso a felicidade estivesse nestes; “foi-se embora”, durou somente quatro noites. É possível que muitos ainda vão se alegrar ouvindo as suas músicas nos rádios ou em seus CD’s, mas ao término, ou caso outra dupla apareça, ou surgindo algum outro estilo de música e letra contagiante; a “felicidade foi-se embora”.
Não se engane! Esse “foi-se embora (da) felicidade)”, que na realidade é uma falsa felicidade, pode ser mais sentida quando você computar os valores gastos somente com os ingressos. O pacote para as quatro noites custou R$ 40,00. A princípio, aquele que teve essa oportunidade saiu ganhando, não a felicidade, mas o desconto financeiro obtido. Aqueles que optaram por comprar o ingresso nos pontos de vendas ou junto aos atravessadores pode ter acumulado prejuízo no bolso, daí, surgiu a infelicidade de ter despendido um valor que mais tarde poderá lhe fazer falta. Pode ser que você preferiu comprar o ingresso no dia do show, na bilheteria. No dia 03/09 o valor foi de R$ 5,00, e nos dias 04 a 06/09 o valor cobrado foi de R$ 20,00 por ingresso na boca do caixa. Veja bem! Esse valor não está incluso nem bebida e nem comida. Se no momento de enfiar a mão no bolso foi prazeroso para você; no dia seguinte veio o remorso de que a “felicidade foi-se embora” e é impossível ela voltar como da primeira vez. Espera aí! Ninguém está dizendo que você não pode fazer o que deseja com o salário, pode gastar com o que você mais deseja, mas que fique bem gravado na sua mente que todo preço tem as suas consequências.
Ao olhar para todas essas falsas felicidades que deixou “[...] a saudade no meu peito inda mora [...]”, pode-se chegar a conclusão de que é impossível encontrar alegria perfeita nas coisas que este mundo oferece. Embora nem todos saibam, mas a verdade é nua e crua de que este “[...] mundo passa, bem como a sua concupiscência (desejo ardente); aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17. Um conselho pode ser dado, não sabe se ele será bem aproveitado. Olhe atentamente para “[...] Deus (que) é mui grande; contudo a ninguém despreza [...] (a fim de você) ouvi-Lo e [...] servi-Lo [...] (com a finalidade de) seus dias acabarem em felicidade e os seus anos em delícias”, Jó 36.5,11. É por este motivo que o salmista declara: “Bem-aventurado (feliz) aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!”, Sl.12.1. Daí sim, você dará muito mais valor, vai “gostar lá de fora (longe das festanças que não trazem felicidade duradoura, completa) [...]”.
Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA ESPIRITUAL

INDEPENDÊNCIA ESPIRITUAL
Amanhã, dia sete de setembro, todos os brasileiros estarão comemorando cento e oitenta e sete anos de laços rompidos com Portugal, assim chamado de Independência do Brasil. Tal feito foi proclamado por D. Pedro I. Naquele dia, 22 de setembro de 1822, este homem teve coragem para dizer não ao jugo que dominava esta nação. Buscou forças e sustentação entre a população para afirmar a independência. Diferentemente de muitos países latino-americano, essa conquista sobreveio sem derramamento de sangue. Os contrários que provem tal veracidade.
Diversamente da história feliz independente do Brasil, sem sangue, aconteceu e tem se repetido várias vezes sobre a história humana, o derramamento de sangue para salvar vidas sedentas e famintas. Na verdade poucos conhecem o que tem acontecido na vida do ser humano desde a sua criação. A grande maioria dos homens não importa se este ou aquele está ou não ferido, se o beltrano ou o cicrano está ou não passando por lutas constantes. Como o ditado: – “cada um por si e Deus por todos”. Ainda é possível que até mesmo a própria pessoa, seja ele crédulo ou “[...] ímpio (venha querer) desprezar a Deus, dizendo no seu íntimo que (além do homem, também) Deus não se importa (com a sua dor) [...]”, Sl.10.13. A princípio, quem deste modo fala ou pensa, não tem conhecimento “[...] do grande amor com que Deus (o) amou”, Ef.2.4 “[...] a ponto de ser chamado filho de Deus [...]”, 1Jo.3.1.
Devido o homem viver completamente isolado em meio a tantos outros homens neste mundo, se faz necessário a intervenção amorosa, não do homem injusto, mas do “[...] Filho (de Deus), perfeito para sempre”, Hb.7.28. Esta ação se torna necessária porque o homem sem Cristo está perdido, sem paz e entregue ao inimigo que deseja a todo instante, “[...] roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10 a sua alma. Assim como as terras brasileiras ficaram sujeitas aos portugueses até o dia do Grito da Independência para ser liberta, de igual modo, o homem precisa ser liberto dessas garras sem derramamento de sangue em sua própria carne. Na realidade, nenhum ser humano precisa fazer sacrifício para conseguir tal liberdade, apenas um tem autoridade e capacidade para fazer perfeitamente o livramento, e “[...] infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20.
Para o Brasil se tornar independente não precisou derramar nenhuma gota de sangue. A respeito do homem perdido é totalmente diferente, porque “[...], sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar a dívida que o homem tem com Deus)”, Hb.9.22. É sabido que todo homem é pequeno, falho, medroso e incapaz de suportar qualquer dor acima de suas forças. Diante de tal fato se faz necessário um interventor, um que teve condições de “[...] suportar a cruz [...]”, Hb.12.2 “para [...] libertar (o homem) do seu inimigo e das mãos de todos os que os odeia”, Lc.1.71. Caso houver rejeição, negligência para aceitar a liberdade, “[...] se não [...] (houver) arrependimento, todos igualmente perecereis”, Lc.13.5, você vai comemorar apenas a Independência do Brasil, e não a sua Independência Espiritual, porque somente “Jesus (pode te) [...] libertar do império das trevas e [...] transportar (você) para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.
Rev. Salvador P. Santana