sexta-feira, 4 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA ESPIRITUAL

INDEPENDÊNCIA ESPIRITUAL
Amanhã, dia sete de setembro, todos os brasileiros estarão comemorando cento e oitenta e sete anos de laços rompidos com Portugal, assim chamado de Independência do Brasil. Tal feito foi proclamado por D. Pedro I. Naquele dia, 22 de setembro de 1822, este homem teve coragem para dizer não ao jugo que dominava esta nação. Buscou forças e sustentação entre a população para afirmar a independência. Diferentemente de muitos países latino-americano, essa conquista sobreveio sem derramamento de sangue. Os contrários que provem tal veracidade.
Diversamente da história feliz independente do Brasil, sem sangue, aconteceu e tem se repetido várias vezes sobre a história humana, o derramamento de sangue para salvar vidas sedentas e famintas. Na verdade poucos conhecem o que tem acontecido na vida do ser humano desde a sua criação. A grande maioria dos homens não importa se este ou aquele está ou não ferido, se o beltrano ou o cicrano está ou não passando por lutas constantes. Como o ditado: – “cada um por si e Deus por todos”. Ainda é possível que até mesmo a própria pessoa, seja ele crédulo ou “[...] ímpio (venha querer) desprezar a Deus, dizendo no seu íntimo que (além do homem, também) Deus não se importa (com a sua dor) [...]”, Sl.10.13. A princípio, quem deste modo fala ou pensa, não tem conhecimento “[...] do grande amor com que Deus (o) amou”, Ef.2.4 “[...] a ponto de ser chamado filho de Deus [...]”, 1Jo.3.1.
Devido o homem viver completamente isolado em meio a tantos outros homens neste mundo, se faz necessário a intervenção amorosa, não do homem injusto, mas do “[...] Filho (de Deus), perfeito para sempre”, Hb.7.28. Esta ação se torna necessária porque o homem sem Cristo está perdido, sem paz e entregue ao inimigo que deseja a todo instante, “[...] roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10 a sua alma. Assim como as terras brasileiras ficaram sujeitas aos portugueses até o dia do Grito da Independência para ser liberta, de igual modo, o homem precisa ser liberto dessas garras sem derramamento de sangue em sua própria carne. Na realidade, nenhum ser humano precisa fazer sacrifício para conseguir tal liberdade, apenas um tem autoridade e capacidade para fazer perfeitamente o livramento, e “[...] infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20.
Para o Brasil se tornar independente não precisou derramar nenhuma gota de sangue. A respeito do homem perdido é totalmente diferente, porque “[...], sem derramamento de sangue, não há remissão (perdoar a dívida que o homem tem com Deus)”, Hb.9.22. É sabido que todo homem é pequeno, falho, medroso e incapaz de suportar qualquer dor acima de suas forças. Diante de tal fato se faz necessário um interventor, um que teve condições de “[...] suportar a cruz [...]”, Hb.12.2 “para [...] libertar (o homem) do seu inimigo e das mãos de todos os que os odeia”, Lc.1.71. Caso houver rejeição, negligência para aceitar a liberdade, “[...] se não [...] (houver) arrependimento, todos igualmente perecereis”, Lc.13.5, você vai comemorar apenas a Independência do Brasil, e não a sua Independência Espiritual, porque somente “Jesus (pode te) [...] libertar do império das trevas e [...] transportar (você) para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.
Rev. Salvador P. Santana

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