sábado, 26 de maio de 2018

Mt.15.32-39 - COMPAIXÃO.

COMPAIXÃO

Mt.15.32-39




Introd.:           Compaixão biblicamente falando é traduzido por poupar, ter piedade e misericórdia de Deus para com os homens pecaminosos.

            Aquele que experimenta a compaixão de Deus deve mostrar misericórdia para com seu próximo, especialmente “[...] fazendo justiça ao órfão e à viúva e amar o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes”, Dt.10.18.

Nar.:    Jesus se dispõe mais uma vez, dando-nos exemplo, ajudar homens necessitados.  

Propos.:           Seja compassivo.                   

Trans.:             A compaixão de Jesus não [...]

1 – Nos deixa desfalecer.

            Note que a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.15.32 aponta para mais ações benéficas de Jesus em favor dos homens, em especial a mim e a você.

            Em todo decorrer da história humana, quem se interessa em “[...] chamar (convocar, ordenar para junto de si) os seus discípulos (eu e você, parte do próprio) Jesus [...]”, Mt.15.32.

            Isto prova que não temos vontade própria, não fazemos o que queremos, não desejamos o bem, não buscamos a Deus como deve ser buscado.

            É por este motivo de “[...] Jesus dizer [...] (que) tem compaixão (poupar, ter piedade e misericórdia) desta gente (eu e você) [...]”, Mt.15.32 para nos auxiliar e conduzir-nos por caminhos que conduzem ao céu.

            Veja as quatro preocupações de “[...] Jesus (em favor de todos os homens a respeito do nosso bem-estar) [...]”, Mt.15.32.

            1 – “[...] Porque há três dias que permanece comigo [...]”, Mt.15.32.

            Jesus cumpre com a sua promessa de “[...] estar conosco todos os dias até à consumação do século”, Mt.28.20;

            2 – “[...] Jesus [...] (fala sobre aqueles que) não tem o que comer [...]”, Mt.15.32, o qual providencia toda a nossa alimentação;

            3 – A outra preocupação é que “[...] Jesus não quer despedir-nos em jejum [...]”, Mt.15.32 alimentando-nos com o necessário diariamente;

            4 – Perceba que “[...] Jesus [...] (cuida de todos os seus) para que não desfaleça pelo caminho”, Mt.15.32 enquanto estivermos neste mundo em direção a Mansão celeste.

            A compaixão de Jesus [...]

2 – Usa o que é insignificante para nós.

            Jesus usa o insignificante, o que não vemos com bons olhos, o que pode faltar, como lição espiritual aplicado à mordomia da nossa vida.

            A “pergunta (de) Jesus (aos seus) discípulos [...]”, Mt.15.34 não se refere a quantas pessoas estavam famintas, desesperadas, aflitas.

            O interesse de “[...] Jesus [...] (é saber) quantos pães temos [...]”, Mt.15.34 disponível para cada dia.

            A “[...] resposta (dos) discípulos (pode ser a minha e a sua resposta a respeito daquilo que temos dentro de casa) [...]”, Mt.15.34.

            Fique sabendo que com apenas “[...] sete pães e alguns peixes”, Mt.15.34 é possível Deus cuidar muito bem de cada um dos nossos.

            Não fique preocupado, “[...] inquieto, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? [...] pois nosso Pai celeste sabe que necessitamos de todas elas”, Mt.6.31, 32.

            Então [...]”, Mt.15.35, fique sabendo que Deus pode multiplicar a sua alimentação.

            Precisamos usar aquilo que está ao nosso alcance, entregando tudo nas mãos de Deus.

            O gesto insignificante para nós, Jesus “[...] ter mandado o povo assentar-se no chão (descer ao mais baixo nível)”, Mt.15.35 é de grande valor diante de Deus, pois Ele deseja e cuida de cada um dos seus filhos.

            A compaixão mostra [...]

3 – Abundância.

            Veja a ação abundante de Jesus ao “tomar os sete pães e os peixes [...]”, Mt.15.36 a fim de alimentar a multidão faminta.

            O pouco que temos em casa é abençoado em abundância pelo Papai do céu.

            Veja que Jesus “[...] deu graças (esse é o modelo do nosso agradecimento a Deus pelo alimento) [...]”, Mt.15.36.

            É possível desse momento em diante ou somente com a benção de Deus “[...] partir [...] (os) pães e peixes, e dar aos discípulos (eu e você) e estes, ao povo (nossos convidados à mesa)”, Mt.15.36.

            Perceba dentro do seu lar que Deus não tem deixado faltar o alimento em sua mesa, pois “todos comem e se fartam [...]”, Mt.15.37.

            Outra percepção que devemos ter é “[...] do que sobeja (excede, a abundância, a sobra, ter muito daquilo que almejamos porque Deus “[...] é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20) [...]”, Mt.15.37.

            A abundância é tanta que podemos “[...] recolher (as) sobras [...] (no caso dos alimentados por Jesus “[...] eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças”, Mt.15.38 [...]”, Mt.15.37 mostrando que Deus pode fazer o melhor por nós.

            Perceba que foram recolhidos “[...] sete cestos cheios”, Mt.15.37 de todos aqueles “[...] que comeram [...]”, Mt.15.38 abundantemente.

            É preciso ficar esclarecido em nosso coração que o alimento espiritual é mais importante que o físico.

            O desenvolvimento espiritual é mais importante do que os milagres físicos.

            Em qualquer compaixão [...]

Conclusão:      Jesus se despede.

            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.15.39 quer saber a respeito de mim e você para onde iremos depois do Mestre “[...] ter despedido as multidões (eu e você) [...]”, Mt.15.39.

            Enquanto estivemos aqui temos que evangelizar, testemunhar o amor de Deus.

            [...] Jesus entrou no barco (saiu da nossa presença, mas “não nos deixa órfãos, voltará para [...]”, Jo.14.18 [...]”, Mt.15.39 para buscar a sua igreja.

            [...] Jesus (o compassivo) [...] foi para o território de Magadã”, Mt.15.39, hoje está “[...] assentado à direita do Todo-Poderoso”, Mt.26.64 O qual Reina.



            Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 25 de maio de 2018

PIRRAÇA.


PIRRAÇA

            Pirraça é alguma coisa feita de propósito, geralmente por crianças e adolescentes, de preferência ao lado de pessoas estranhas, com a finalidade de contrariar a vontade de seus pais, mas pode também ser praticada por adultos.

            Essa atitude pirracenta tem se tornado cada vez mais visível em crianças. Diante disso, muitos pais tomam atitudes enérgicas e imediatas. Não importa onde quer que estejam, tanto faz estar em casa, na rua ou em um shopping.

            O rebelde toma um cascudo na cabeça, um beliscão, umas palmadas ou até mesmo um chacoalhão diante do público. Outros, mais cautelosos, esperam chegar em casa para tomar alguma atitude mais drástica.

            Pais que não querem o bem de seus filhos deixam para lá, não se importam, fingem que esqueceram o episódio. Mas, aqueles que desejam o bem de seus filhos, aplica-lhes a correção ao chegar em casa, pois é possível que lhes fora feito uma promessa caso fizessem pirraça.

            Uma história bíblica bem parecida é a dos judeus pirracentos diante de uma ordem dada por Deus. A Moisés Deus ordenou que “enviasse homens que espiassem a terra de Canaã, que Deus havia de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviassem um homem, sendo cada qual príncipe entre eles” (Nm 13.2).

            Um olhar investigativo, e você pode verificar que existe uma promessa segura: “[...] Deus havia de dar aos filhos de Israel (a terra de Canaã) [...]” (Nm 13.2). Olhando um pouco mais com atenção, você perceberá que foi dirigida a ordem ao “[...] príncipe [...] de cada tribo de seus pais [...] (que) enviassem um homem [...]” (Nm 13.2).

            Todos sabem do resultado dessa missão. Espiaram a terra, mas ficaram medrosos e não confiaram na promessa feita por Deus, razão porque, foram impedidos de adentrar na terra prometida.

            O povo pirracento dos dias atuais age de igual modo, por isso, perde muitas bênçãos para a sua própria vida e da sua posteridade.

            É bom lembrar que Deus havia escolhido um príncipe de cada tribo para espiar a terra prometida, ou seja, você precisa conhecer e gozar das maravilhas do céu prometida a todos os escolhidos de Deus, porque o próprio Deus o “faz conhecer os caminhos da vida, encher-te-ás de alegria na [...] presença (de) Deus” (At 2.28). 

            Diante da pirraça do povo judeu, Deus lhes anunciou que “[...] por Sua vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos seus ouvidos, assim fará a vós outros” (Nm 14.28). O pedido daquele povo pirracento nada mais era do que “[...] ter morrido na terra do Egito ou mesmo naquele deserto!” (Nm 14.2) e assim sucedeu.

            Deus não esqueceu do pedido do povo pirracento. Durante os quarenta anos no deserto, Deus afirmou que “certamente, os varões que subiram do Egito, de vinte anos para cima, não viram a terra que Deus prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, porquanto não perseveraram em seguir (a) Deus” (Nm 32.11).       

            A birra daquele povo, o sapatear no meio da multidão, a pirraça provocante ao Pai celeste, era tão somente para pedir ao Pai: Queremos “[...] morrer [...] (neste) deserto!” (Nm 14.2).

            Muitos em dias atuais tem agido de modo pirracento diante de Deus. Vezes sem conta tem feito birra dentro de casa, em seu trabalho, no meio desta sociedade para contrariar a vontade do Papai do céu.

            Não convém tal atitude, antes, é preciso cada um se “aproximar, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hb 10.22).

            É dever pedir a Deus correção para a sua vida. Necessário buscar auxílio e força nEle, não para sapatear, espernear ou fazer birra por algo que Ele próprio sabe que não lhe servirá.

            Que todos possam deixar de ser crianças pirracentas diante de Deus.

Rev. Salvador P. Santana  

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Cl.1.13-23 - A SUPREMACIA DE CRISTO.


1
 
A SUPREMACIA DE CRISTO, Cl.1.13-23.



Objetivo:         Conhecer a superioridade absoluta de Cristo.

Nar.:    Jesus é o tema central de Colossenses.

            Ele é o Cristo exaltado. Ele é o criador e mantenedor de tudo.

            Jesus é tudo em todos. Ele é o único caminho para Deus, a única verdade absoluta e universal e a única fonte de vida física e espiritual.

            Jesus é o único Salvador, mesmo porque, “[...] não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”, At.4.12.

            O cristianismo pode ser resumido na Pessoa de Jesus. Ser cristão é ter a Cristo, como Senhor e Salvador.

            É por isso que as forças do inferno tentam confundir a cabeça do homem acerca da pessoa e obra de Jesus.

            A mídia ataca cruelmente a pessoa de Cristo e o foco é sempre o mesmo: destruir a dignidade da sua pessoa e a suficiência da sua obra de salvação.

            A carta aos Colossenses é uma defesa da supremacia de Cristo contra os ataques de uma seita gnóstica (conhecimento liberta) que reunia elementos da filosofia, do judaísmo, do misticismo e do ascetismo (negar a si mesmo).

            Os hereges defendiam que os cristãos precisavam de algo mais além de Cristo.

            Hinduísmo – o destino do homem não depende de nenhum dos seus deuses, mas do esforço humano.

            ICAR – Fora do catolicismo não há salvação.

            Islamismo – A salvação é alcançada apenas adorando a Deus.

            Espiritismo – Salva-se pela elevação espiritual através do sofrimento.

            Mormonismo – A salvação é pelas obras, obediência aos preceitos e às cerimônias da igreja.

            Adventista do 7º Dia – Será salvo somente aqueles que guardarem o sábado e os nove mandamentos.

            TJ – Somente os 144 mil irão para o céu. Os demais viverão na terra sob o domínio de Cristo e da sua igreja no céu.

            É por este motivo que a carta aos Colossenses fala sobre [...]    

1 – A supremacia de Cristo na Salvação.

            Paulo explica a salvação como uma operação de resgate.

            O texto fala que “Ele (Deus) nos libertou do império (forças demoníacas) das trevas [...]”, Cl.1.13 porque “[...] estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo [...] éramos, por natureza, filhos da ira [...] éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros”, Gl.4.3; Ef.2.3; Tt.3.3.

            Devido o grande amor de Deus, Ele resolveu “[...] nos transportar para o reino (sob o governo) do Filho do seu amor”, Cl.1.13, é por este motivo que Deus “[...] nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça somos salvos”, Ef.2.5.

            É bom notar que “no qual (ou seja, em Cristo Jesus) temos a redenção (libertação do cativeiro, sofrimento da alma, pecado que nos assedia e da morte espiritual e eterna) [...]”, Cl.1.14.

            A supremacia de Cristo é capaz de nos oferecer “[...] a remissão (livramento da escravidão) dos pecados (apagados da memória de Deus como se nunca tivessem sido cometidos)”, Cl.1.14.

            Perceba que somente “Deus [...] (é quem pode) apagar as nossas transgressões por amor de dEle e dos nossos pecados (Deus) não se lembra”, Is.42.25.

            Ora, temos um Deus que, em Jesus Cristo é capaz “[...] perdoar a iniquidade e se esquecer da (nossa) transgressão [...] (por isso) o SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. (E o melhor, Deus) tornará a ter compaixão de nós [...] e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”, Mq.7.18, 19.

            Deus é o autor da salvação.

            Deus é o autor ou o sujeito desta ação de resgate pois “Ele nos libertou do império (domínio) das trevas [...]”, Cl.1.13.

            A salvação é, portanto, um ato soberano e intencional do Senhor.

            Paulo declara que “[...] tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”, 2Co.5.18.

            Deus liberta, transporta, perdoa e reconcilia pessoas usando a instrumentalidade de outras pessoas.

            A salvação é um resgate ou um traslado.

            Ele (Deus) nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.

            O verbo “libertar” significa salvar, liberta de algum tipo de servidão ou escravidão.

            A palavra império significa autoridade ou poder.

            Ele (Deus) nos libertou [...]”, Cl.1.13 do poder, da autoridade e do domínio de Satanás, “[...] o deus deste século (que) cega entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”, 2Co.4.4.

            Ele (Deus) [...] nos transportou [...]”, Cl.1.13, isto é, removeu, transferiu e conduziu em traslado.

            Este transporte é comparado a uma remoção ou migração de um povo após uma grande vitória.

            Este traslado tem quatro características:

            1 – É um traslado do poder de Satanás para o senhorio de Jesus;

            2 – É um translado do império das trevas para o reino da luz;

            3 – É um traslado da escravidão para a liberdade (redenção);

            4 – É um traslado da condenação para o perdão ou remissão de pecados “porque, quando éramos escravos do pecado, estávamos isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhemos? Somente as coisas de que, agora, nos envergonhamos; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, temos o nosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.6.20-23.

            O resgate fundamenta-se na obra de Jesus Cristo.

            Paulo destaca no texto áureo que “no qual (em Jesus) temos a redenção [...]”, Cl.1.14, a nossa libertação pelo pagamento de um resgate.

            Jesus pagou o preço pelo qual “[...] fomos resgatados [...] pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo [...] manifestado [...] por amor de nós que, por meio dele, temos fé em Deus [...]”, 1Pe.1.18-21.

            Perceba que a ação de resgate é do próprio Deus, “Ele nos libertou (resgatou) do império das trevas [...] para o reino do Filho [...]”, Cl.1.13.

            E, através do Filho Jesus, “no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”, Ef.1.7.

            É por este motivo que “agora, porém, nos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-nos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis”, Cl.1.22.

            E então, “o (próprio Jesus) [...] foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação”, Rm.4.25.

            A obra da salvação é resumida: Deus nos libertou, Deus nos transportou, Deus nos redimiu e Deus nos perdoou.

            Após explicar a nossa salvação, Paulo apresenta [...]

2 – A supremacia de Cristo na criação.

            O trecho de Colossenses 1.15-20 forma uma unidade, que provavelmente foi a letra de um hino cantado pela Igreja Primitiva.

            A primeira parte, 1.15-17 trata da supremacia de Cristo na criação e a segunda parte, 1.18-20, a supremacia de Cristo na Igreja ou na nova criação.

            Jesus é a imagem do Deus invisível.

            Jesus reflete a pessoa de Deus tal qual um espelho.

            Se alguém quer saber quem é Deus deve olhar para Jesus somente, pois “este é a imagem do Deus invisível [...]”, Cl.1.15.

            [...] A (palavra) imagem [...]”, Cl.1.15 indica duas verdades:

            1 – Jesus é o próprio Deus “porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”, Cl.2.9, Ele é “[...] o Deus bendito para todo o sempre [...]”, Rm.9.5 e o evangelho de João declara: “Eu e o Pai somos um”, Jo.10.30;

            2 – Jesus é a revelação perfeita de Deus, porque “ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”, Jo.1.18, portanto, “[...] quem [...] vê a Jesus vê aquele (o Pai) que (o) [...] enviou”, Jo.12.45.

            Jesus é o primogênito de toda a criação.

            Jesus é [...] o primogênito de toda a criação”, Cl.1.15 e a tem por “[...] direito de primogenitura”, Gn.25.31 para exercer a mais alta posição de honra.

            Paulo, no verso 16 apresenta três aspectos desta posição:

            1 – “Pois, nele (Jesus), foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades [...]”, Cl.1.16;

            2 – “[...] Tudo foi criado por meio dele (Jesus) [...]”, Cl.1.16;

            3 – “[...] Tudo foi criado [...] para ele (Jesus)”, Cl.1.16.

            Jesus é pré-existente à criação.

            Ele (Jesus) é antes de todas as coisas [...]”, Cl.1.17.

            Jesus já existia antes da criação, pois “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...] (até mesmo) antes que Abraão existisse, EU SOU (disse Jesus)”, Jo.1.1; 8.58.

            É por este motivo que “[...] nele (em Jesus), tudo subsiste”, Cl.1.17.

            Jesus já era Deus “[...] glorioso [...] (com o) Pai [...] antes que houvesse mundo”, Jo.17.5.

            Isso derruba todo conceito panteísta que afirma que Deus é tudo e tudo é Deus.

            Jesus é o criador e a criação não é uma extensão da sua pessoa. Ele é anterior à criação.

            Jesus é o sustentador da criação.

            A criação, “[...] todas as coisas (é) preservada) sustentada [...] pela palavra do seu poder [...]”, Hb.1.3, “[...] nele, tudo subsiste (perdura, sobrevive)”, Cl.1.17.

            Toda a criação se firma e prossegue em coerência por causa de Jesus.

            Jesus Cristo é superior à criação.      

            Ele exerce superioridade criando, preservando e guiando tudo para sua própria glória.

            A supremacia de Cristo traz tranquilidade ao crente quanto ao futuro da história.  

3 – A supremacia de Cristo na nova criação.

            A igreja é a nova criação de Deus, pois “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura [...]”, 2Co.5.17.

            Paulo apresenta cinco aspectos da supremacia de Cristo:

            Jesus é a cabeça ou o chefe da igreja.

            Trata-se de uma relação inseparável de Cristo com a igreja pois “Ele é a cabeça do corpo, da igreja [...]”, Cl.1.18.

            Jesus é quem comanda a igreja assim como o cérebro comanda o corpo humano;

            Jesus é o princípio da igreja.

            Jesus é a causa e razão da existência da igreja, povo de Deus. Isto porque “[...] Ele é o princípio [...]”, Cl.1.18.

            O corpo não é uma entidade, mas um organismo vivo, “[...] o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo [...]”, 1Co.12.12, 13.

            Jesus é “[...] o fundamento (da igreja) [...] sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”, Ef.2.20;

            Jesus é “[...] o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”, Cl.1.18.

            Jesus é o precursor de uma nova criação porque “[...] de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem”, 1Co.15.20.

            É por este motivo que, pela ressurreição de Cristo, “[...] Jesus vive, nós também viveremos”, Jo.14.19.

            Sendo assim, a ressurreição de Jesus garantiu a ressurreição de todos os seus discípulos a fim de que “Ele [...] tenha primazia [...] em todas as coisas [...]”, Cl.1.18.

            Jesus é a residência de toda a plenitude divina.

            Toda a plenitude da divindade (poder, atributos e glória divina) está em Jesus “porque aprouve (boa vontade) a Deus que, nele (Jesus), residisse toda a plenitude (completa de Deus)”, Cl.1.19.

            Paulo quer dizer que Jesus Cristo é poderoso e suficiente para suprir todas as necessidades espirituais da igreja.

            A plenitude da divindade é uma fonte de bênçãos para a igreja.

            Jesus é o reconciliador de todas as coisas.

            Pelo motivo de Jesus ter “[...] havido feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra (homens), quer nos céus (anjos)”, Cl.1.20.

            É preciso saber que é somente “[...] mediante a fé, (que) temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.

            Paulo fala do quádruplo propósito da reconciliação:

            1 – Tornar a igreja uma comunidade de pessoas escolhidas, mesmo porque “[...] a nós outros (escolhidos) também que, outrora, éramos estranhos e inimigos no entendimento pelas nossas obras malignas”, Cl.1.21;

            2 –       Nos faz amigos de Deusagora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte [...]”, Cl.1.22;

            3 –       Nos[...] apresenta perante Deus santos (separados para servir) [...]”, Cl.1.22;

            4 –       Nos[...] apresenta [...] inculpáveis (sem defeito, perfeito) e irrepreensíveis (não pode ser julgado, não acusado)”, Cl.1.22.

            Para que isso aconteça, precisamos “[...] perseverar até o fim, esse será salvo”, Mt.24.13, “[...] ser firme, inabalável e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão”, 1Co.15.58.

            Por este motivo Paulo fala que, “se é que permanecemos na fé, alicerçados e firmes, não nos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvimos e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro”, Cl.1.23, devemos assim ficar; firmes reconhecendo a supremacia de Cristo.

Aplicações práticas:    Jesus é o dono e o chefe da sua igreja.

            Jesus e a garantia da nossa futura ressurreição.

            Jesus é o reconciliador de todas as coisas.



            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para E.D. – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

sábado, 19 de maio de 2018

Mt.15.1-20 - ACUSAÇÃO INFUNDADA.


ACUSAÇÃO INFUNDADA

Mt.15.1-20



Introd.:           Sempre, em toda a cristandade, houve acusações infundadas contra a Palavra e o povo de Deus.

Nar.:    Neste texto Jesus trata sobre este assunto quando “[...] fariseus e escribas [...]”, Mt.15.1 falaram que as informações, costumes, crenças e práticas religiosas que eles tinham transmitidas oralmente de geração a geração eram mais valiosas do que a Lei registrada na Palavra de Deus.

Propos.:           Através da Palavra de Deus é possível rebater toda inverdade a respeito da verdade.      

Trans.:             Na acusação infundada deve-se fazer uma comparação entre [...]              

1 – Tradição e os mandamentos de Deus.

            Então (é um advérbio de tempo que mostra quanto tempo os inimigos gastam e percorrem para prejudicar o povo de Deus) [...]”, Mt.15.1.

            Perceba que “[...] vieram de Jerusalém (a cidade santa, onde Deus habita, mas isto não quer dizer que eles são filhos de Deus) [...]”, Mt.15.1.

            Ainda que eles “[...] venham [...] a Jesus [...]”, Mt.15.1 não é prova da lealdade a Deus.

            Veja que havia “[...] alguns (não todos) fariseus (que faziam parte do principal grupo religioso dos Judeus que seguiam rigorosamente a lei, a tradição e os costumes) e escribas (que copiavam e interpretavam a lei, mas não tinham compromisso com o Mestre, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, Jesus Cristo) [...]”, Mt.15.1.

            Estes que negam veementemente Jesus aparecem com suas “[...] perguntas [...]”, Mt.15.1 a fim de nos desestabilizar e confundir a certeza que temos da salvação.

            Os “por quês [...]”, Mt.15.2 são diretamente direcionados aos servos de Deus, mas com o desejo de afrontar a Pessoa e a obra de Jesus Cristo, o nosso Senhor.

            A ideia dos acusadores era que “[...] os discípulos (de) Jesus transgridem (desviar, violar, abandonar) [...] a tradição (o que passa de geração à geração) dos anciãos [...]”, Mt.15.2.

            A acusação era de que “[...] os discípulos [...] pois não lavam (coisa insignificante) as mãos, quando comem”, Mt.15.2 que não pode afetar a vida espiritual.

            Jesus, porém, lhes responde (perguntando sobre a própria tradição dos fariseus e escribas com o desejo de confrontar a maldade instalada em seus corações) [...]”, Mt.15.3.

            [...] Por que transgredis vós também o mandamento de Deus (essa é a preocupação de Jesus, a Palavra de Deus) [...]”, Mt.15.3.

            A rejeição da Palavra de Deus era “[...] por causa da tradição (passada de geração a geração que os) fariseus e escribas (davam tanto valor) [...]”, Mt.15.3.

            O pior disso tudo é “porque Deus ordenou: Honra (dar valor, estimar) a teu pai e a tua mãe [...]”, Mt.15.4, mas fariseus e escribas acharam um modo de burlar a lei de Moisés, “[...] dizendo a seu pai ou a sua mãe: É oferta (presente) ao Senhor aquilo que poderias aproveitar (ser útil, vantajoso, eficaz) de mim”, Mt.15.5 como o cuidado, assistência, companhia.

            [...] E (pior ainda disse Jesus): Quem maldisser (falar mal, injuriar, abusar) a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte (não tem o céu como recompensa)”, Mt.15.4.

            Mas nós (o que) dizemos [...]”, Mt.15.5 em comparação à Palavra de Deus renegando pai e mãe?

            A resposta de Jesus é que “esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe [...]”, Mt.15.6.

            Sendo “[...] assim, (não podemos) invalidar a palavra de Deus, por causa da nossa tradição”, Mt.15.6 porque esta a verdade tem mais valor que qualquer tradição.

            Na acusação infundada pode haver [...]                   

2 – Hipocrisia.

            Ser “hipócrita [...]”, Mt.15.7 é ser ator, impostor, falso, usar da trapaça para enganar.

            Por este motivo é que “[...] bem profetizou Isaías a nosso respeito, dizendo [...]”, Mt.15.7 sobre a nossa má conduta, esperteza, maldade, corrupção que impera em nossos dias.

            A verdade é que “este povo honra (a Deus) com os lábios (cânticos apenas), mas o seu coração está longe de Jesus”, Mt.15.8 sem aceitá-lo como Senhor e Salvador.

            E (então, a situação do fingimento se agrava porque é) em vão (que) adoram (reverenciam a) Jesus [...]”, Mt.15.9.

            Essa mentira perdura até quando começa a “[...] ensinar doutrinas que são preceitos (serve como regra geral) de homens”, Mt.15.9.

            Não seja um ator da vida, mas um autêntico servo de Deus.

            Na acusação infundada é preciso [...]                      

3 – Ouvir para entender.

            A conjunção aditiva “e (aponta para a responsabilidade minha e sua frente a essa acusação infundada) [...]”, Mt.15.10.

            Jesus “[...] tem convocado a multidão (eu e você para assumir esse encargo) [...]”, Mt.15.10.

            É bom ficar atento ao que Jesus “[...] nos diz (para) ouvir e entender [...]”, Mt.15.10 a respeito do evangelho, da Palavra de Deus.

            A verdade “não é (a tradição) o que entra pela boca [...]”, Mt.15.11.

            Mesmo se houvesse tradição comível é “[...] o que não (pode) contaminar o homem [...]”, Mt.15.11.

            A conjunção aditiva “[...] mas (aponta para o que faz mal ao) homem [...] (é) o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem”, Mt.15.11.

            É por este motivo, “então [...] (que) disse Pedro (a) Jesus: Explica-nos a parábola (a comparação, semelhança das coisas deste mundo com o porvir)”, Mt.15.15.

            Jesus, porém, (admirado) diz (a mim e a você): Também vocês não entendem ainda (que a Palavra de Deus tem mais valor que a tradição, o ensino dos homens)?”, Mt.15.16.

            Nenhum de nós pode ficar no estado de “não compreender (a respeito da nossa vida fisiológica) [...]”, Mt.15.17.

            Devemos ouvir e aprender sobre “[...] tudo o que entra pela boca (todos os alimentos) desce para o ventre e, depois, é lançado em lugar escuso (fossa) [...]”, Mt.15.17 e o alimento não faz mal à nossa vida espiritual.

            O mas (de Jesus aponta para) o que sai da (nossa) boca (palavras inconvenientes) vem do coração, e é isso que contamina o homem”, Mt.15.18 espiritualmente.

            A conjunção “porque (mostra a resposta de Jesus sobre a causa da nossa degradação espiritual) [...]”, Mt.15.19.

            Veja que “[...] do coração procedem maus desígnios (proposta, disputa, arguição) [...]”, Mt.15.19 que pode ferir a nós mesmos ou ao próximo.

            Precisamos aprender que os “[...] homicídios (prejudicam a família), adultérios (acabam com relacionamentos), prostituição (danifica o corpo e a alma), furtos (subtraem o que não nos pertence), falsos testemunhos (pode gerar a morte), blasfêmias (contra o Espírito Santo de Deus, impede a vida eterna)”, Mt.15.19.

            Jesus fala que “são estas as coisas que contaminam o homem [...]”, Mt.15.20 espiritualmente.

            Portanto, aprenda que “[...] o comer sem lavar as mãos não [...] contamina (a nossa alma, mas pode prejudicar a nossa saúde física)”, Mt.15.20.

            Leia a Bíblia!

            Na acusação infundada alguns se [...]

Conclusão:      Escandalizam.

            Então, (sempre haverá uns que) se aproximam (de) Jesus (neste caso) os discípulos (eu e você), dizendo (ou fofocando a respeito de alguém) [...]”, Mt.15.12.

            A grande novidade é se Jesus “[...] sabe que os fariseus (interpretam a lei, eu e você), ouvindo a [...] palavra (de disciplina, ensino, repreensão), se escandalizam (se torna uma pedra de tropeço para não crê em Jesus) [...]”, Mt.15.12.

            Jesus, porém, responde (a mim e a você sobre a nossa vida eterna) [...]”, Mt.15.13.

            A verdade é que “[...] toda planta que (o) [...] Pai celestial não plantou (eleição) será arrancada (e lançada no fogo eterno)”, Mt.15.13.

            Por este motivo Jesus fala que devemos “deixar (aqueles que acusam de forma infundada, pois eles) [...] são cegos (espiritualmente), guias de cegos (espirituais) [...]”, Mt.15.14.

            E Jesus completa: “[...] Ora, se um cego (espiritual) guiar outro cego (espiritual, será trágico o seu fim, pois), cairão ambos no barranco (poço sem fim, condenação eterna)”, Mt.15.14.

            Não seja enganado!



            Rev. Salvador P. Santana

ESPINHO E PEDREGULHO.


ESPINHO E PEDREGULHO

            Espinhos e pedregulhos são facilmente achados por onde quer que você vá.

            Espinhos e pedregulhos etimologicamente podem ser classificados como: Espinho é um objeto pontiagudo, estrepe, dificuldade ou embaraço. Já o pedregulho pode ser grande quantidade de pedras miúdas.

            A princípio, o espinho só devia ser encontrado em roseiras, lascas de madeira ou aqueles que revestem o seu corpo, como os porcos-espinhos e os ouriços. Os pedregulhos são encontrados nas rodovias, ruas da cidade, nas pedreiras, nos rios e matas.

            Que pena! Espinho e pedregulho também são encontrados em muitos lares. É desta forma que se encontram muitas famílias, e o pior, muitos lares evangélicos estão cheios de espinhos e pedregulhos.

            Quando aparece pelo menos uma margarida, é murcha. Quando há uma flor, está sem botão.

            Ao se deparar com uma pedra, causa danos irreparáveis, nos móveis, alicerces da casa, no dedão do pé, e quem sabe, pode até tirar a vida de outros. Os pedriscos quando deparados com eles, levam ao chão. Tais atitudes se acham na vida de homens e mulheres dentro desse lar.

            Este mundo materialista apresenta a cada dia os valores centrados naquilo que alguém possui, renegando assim o valor real de sua própria vida, ou seja o seu ser e não ter.

            Com isso, se torna cada vez mais impossível perceber a beleza de uma flor, o perfume de uma rosa, o desenvolver de um espinho que, quando novo é macio, mas à medida que a sua vida se prolonga, enrijece com uma de suas finalidades: se defender.

            O homem não percebe, ou não quer enxergar a utilidade dos pedregulhos  encontrados nesta vida. Verdade é que alguns pedregulhos são para enfeites, outros para a construção. A beleza encontrada nas pequeninas pedras roliças, pontiagudas, retangulares e preciosas é sem igual.

            Ao se deparar com o esplendor e a majestade daquelas pedras esculpidas pela mão do próprio Deus, é possível perceber a grandeza e o poder que Ele tem.

            O livro de Jó fala que é somente “Ele (Deus) é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna; quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar. Eis que ele passa por mim, e não o vejo; segue perante mim, e não o percebo” (Jó 9 5-8, 10, 11). Deus é tremendo!

            Alguns pensam que a sua vida é somente espinho e pedregulho, sem rosas, sem beleza, sem preciosidade para ser notada por aqueles que os rodeiam. Este é o pensamento daqueles que não tem esperança. É o dizer diário de todos quantos não sabem desfrutar e não compreendem que Deus é capaz de “[...] trocar em bênção a maldição, porquanto o SENHOR, teu Deus, te ama” (Dt 23.5).

            É ruim e sem esperança quando se encontra com homens e mulheres crentes no Senhor Jesus, que nunca veem beleza nos espinhos e pedregulhos em sua vida.

            É certo que espinhos e pedregulhos machucam, mas devemos saber que “[...] todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12).

            Aqueles que desejam vencer em Cristo Jesus receberão açoites, serão humilhados, renegados, mas “com o [...] auxílio (de) Deus, vencem os [...] inimigos; em [...] nome (do) SENHOR, calcarão aos pés os que se levantam contra [...]” (Sl 44.5).

            Povo de Deus, principalmente Jovem Presbiteriano! Abandone esse seu modo de dizer que a sua vida é somente espinho e pedregulho; ao invés, diga com todo o seu coração: “[...] Deus me sustenta durante a minha vida [...] me tem livrado de todo mal [...]” (Gn 48.15, 16).

            Tire proveito das coisas criadas por Deus; espinho e pedregulho e aplique-os beneficamente em sua vida.

            Deus abençoe você!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 12 de maio de 2018

Mt.14.34-36 - RECONHECER JESUS.


RECONHECER JESUS

Mt.14.34-36



Introd.:           O evangelho de João fala que, se você “[...] conhecer a verdade [...] a verdade (o) [...] libertará”, Jo.8.32.

Nar.:    Jesus deixa a região comandada por Herodes Antipas, o que mandou decapitar João Batista, atravessa o mar da Galileia e adentra ao território comandado pelo seu meio-irmão Filipe, que se tornara cunhado. 

Propos.:           Cada coração precisa “examinar as Escrituras, porque julgamos ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Jesus”, Jo.5.39.                

Trans.:             Para reconhecer Jesus [...]                 

1 – Passe para o outro lado.

            Jesus atravessa o mar da Galileia do lado oeste para o leste acompanhado dos Seus doze discípulos.

            O verbo “[...] chegar [...]”, Mt.14.34 está na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo, mostrando que Jesus não estava sozinho.

            Jesus “[...] já estava [...] no outro lado (leste do Mar da Galileia) [...]”, Mt.14.34 onde deixara para o passado as preocupações com a morte de João Batista.

            Jesus “[...] já estava [...] no outro lado (leste do Mar da Galileia) [...]”, Mt.14.34 não se preocupando mais com as investidas do sanguinário Herodes Antipas.

            Faça como os discípulos que “[...] já estavam [...] no outro lado [...]”, Mt.14.34 perto de Jesus desfrutando da Sua presença sem ficar desesperado com os problemas da vida.

            Jesus buscou ir para “[...] outro lado [...] a terra, em Genesaré (formato de uma harpa, região agradável, fértil para evitar a perseguição de Herodes Antipas a seus discípulos)”, Mt.14.34.

            Então [...]”, Mt.14.34 fica a pergunta à mim e a você: você vai passar para o “[...] outro lado (onde Jesus está na mansão eterna, no reino de céus ou prefere se encontrar com o Diabo e seus anjos?) [...]”, Mt.14.34.

            Faça de tudo para passar para o lado de Jesus.

            Para reconhecer Jesus você precisa [...]

2 – Testemunhar.

            Antes de testemunhar você precisa “reconhecer [...]”, Mt.14.35 Jesus no profundo do seu coração, aceitá-Lo como Senhor e Salvador de sua alma.

            Esse “reconhecimento (ainda) acontece (entre) os homens [...]”, Mt.14.35 que são escolhidos e regenerados através da bondade do Pai celeste.

            Tanto “[...] daquela terra (Genesaré e “[...] por todo o mundo (deve ser) [...] pregado o evangelho a toda criatura”, Mc.16.15) [...]”, Mt.14.35 a fim de que alguns sejam salvos.

            A partir desse “reconhecimento (de Jesus como Senhor, aqueles homens) [...] mandaram avisar (testemunhar) a toda a circunvizinhança [...]”, Mt.14.35 que Jesus é e pode ser o nosso Salvador.

            Nota que foi pelo motivo de “reconhecer (Jesus como Mestre, cuidador, protetor é que) [...] trouxeram todos os enfermos”, Mt.14.35 para serem curados, tocados, abençoados, renovados, transformados pelo poder de Deus.

            Fale para seus amigos e parentes sobre o que Jesus tem feito em sua vida.

            Seja uma testemunha do poder de Jesus em sua vida.

            Reconheça Jesus [...]

3 – Rogando em favor de si mesmo.

            Se faz necessário verificar a nossa oração em favor de nós mesmos, isto é, em favor da nossa vida espiritual.

            Veja que a conjunção aditiva “e [...]”, Mt.14.36 remete para a preocupação que devemos ter em favor de nossas vidas diante de Deus.

            O pronome “[...] lhe [...]”, Mt.14.36 chama a responsabilidade para si mesmo, ou, a sua vida espiritual está em jogo diante de Deus.

            Eu e você precisamos insistir “[...] rogando (pedindo a presença do Espírito Santo, chamar para o (meu) lado, apelar em favor de mim mesmo, pedindo exortação, conforto, instrução) [...]”, Mt.14.36 a fim de que sejamos de fato servos do Senhor Jesus.

            [...] Rogue (para) que ao menos (você) possa tocar na orla da [...] veste (de) Jesus [...]”, Mt.14.36.

            Se não houver leitura bíblica, venha ao culto para aprender a respeito da Palavra de Deus.

            Se não tem o costume de orar, venha pedir para que outros orem em favor de você.

            Invista em você mesmo e que a sua vida espiritual seja aprovada diante de Deus.

            Reconheça Jesus [...]

Conclusão:      Para você ser curado.

            Presta atenção na conjunção aditiva “[...] e (que mostra o resultado benéfico, abençoador em favor daquele que busca, se entrega, faz a vontade de Deus [...]”, Mt.14.36.

            O pronome indefinido “[...] todos (fala somente sobre aqueles que se aproximaram, desejaram buscar a bênção de Deus) [...]”, Mt.14.36.

            O resultado é magnífico, pois “[...] os que tocaram (procuraram reconhecer Jesus) ficaram sãos”, Mt.14.36 espiritualmente, pois mesmo que ainda haja enfermidade física, a nossa alma estará segura.





            Rev. Salvador P. Santana