quinta-feira, 26 de maio de 2016

FRIO OU QUENTE.

FRIO OU QUENTE
            Nestes últimos dias, a temperatura no estado de São Paulo tem oscilado entre a mínima de 15º e a máxima de 24º. Isso é indicação de que cada morador deve tirar de dentro do guarda-roupa a veste apropriada.
            Verdade é que nem todos estarão bisbilhotando seus armários, mesmo porque, alguns já estão acostumados com a temporada do frio. Mas não se deixe enganar: É possível que as temperaturas venham baixar cada vez mais. Fique preparado!
            Falando em baixar ou elevar a temperatura, é bom fazer uma investigação minuciosa em sua vida espiritual a fim de saber se ela está com a temperatura baixa ou elevada. É possível que você não sinta mais desejo de participar das reuniões de orações, dos cultos semanais, da escola dominical e do culto aos domingos. Isso quer dizer que a sua vida espiritual está correndo sérios riscos .
            Saiba que esse seu esfriamento não tem nada a ver com as quatro estações do ano. Pode ser que você já conheça completamente a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, por isso não tem necessidade de aprender mais, ou que todos os estudos apresentados, as mensagens apresentadas e os louvores não lhe chamam mais atenção.
            É possível que você tenha o compromisso de assistir uma novela até o final, um passeio programado, um amigo ou parente chegando de última hora para visitá-lo. Pode ser que por causa desses e outros motivos você já esteja afastado há muito tempo e por vezes se sente autossuficiente a tal ponto de entrar numa fria e viver uma vida iludida com este mundo.
            Preste atenção neste texto: “Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Ap 3.16) disse Jesus. Esta palavra foi dirigida à igreja de Laodicéia, atual Turquia. A indignação de Jesus contra essa igreja foi devido a sua estagnação, a sua falta de ação, falta de compromisso. A frieza não causa vômito, a vida gélida causa algo pior que o expulsar para fora da boca.
            A frieza espiritual nem sequer é mencionada neste texto porque o seu fim é trágico. O texto é claro a respeito daquele que fica no meio termo. Fala a respeito do homem que não se dedica à verdade, que não se interessa em ser crente autêntico.
            Esses crentes não são frios e mortos, mas também não são quentes e vivos. Eles não são tão maus quantos os incrédulos, mas também não estão nem um pouco interessados em serem crentes verdadeiros.
            Esses crentes estão no mundo e fazem o que o mundo lhes incita, mas ao mesmo tempo, diga-se, para compensar e aplacar a ira de Deus buscam ensinar sobre a religião que professam e falam, alguns timidamente, outros, não se importam com o testemunho, a respeito do nome de Jesus Cristo. Tais crentes são piores que os crentes frios ou quentes.
            É preciso fazer a opção certa. Caso você opte por ser um crente frio, esfriará ainda mais e a orientação de Paulo é a seguinte: “Se alguém não ama o Senhor, seja anátema (amaldiçoado, destruído). Maranata (vem, nosso Senhor)!” (1Co 16.22).
            Você já pensou qual será o seu futuro estando frio? Depressa! Deixe a frieza, a mornidão e seja um crente aquecido para você não ser vomitado ou lançado fora.

Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 25 de maio de 2016

“O SEXO E A MASCULINIDADE”, Ef.5.25-30.


O SEXO E A MASCULINIDADE, Ef.5.25-30.



Introd.:           Dias confusos estamos passando, mas não devemos nos assustar por não haver uma definição correta da masculinidade.

            A masculinidade moderna tem ganhado ares, no mínimo, estranhos.

            São homens preocupados com a aparência, os chamados “metrossexuais”.

            Outro extremo é a tentativa de resgatar a masculinidade austera e rústica – slogan – “coisa para macho”.

            Esses aspectos se refletem também na vida sexual.

            A masculinidade bíblica precisa ser urgentemente resgatada, principalmente na intimidade do casal que busca a glorificação de Deus em todas as áreas de sua vida.

            A respeito do sexo e da masculinidade, se faz necessário viver na base do [...]

1 – Amor à aliança.

            Para seguir a verdadeira masculinidade bíblica, o homem de Deus precisa ser fiel à aliança que fez com sua esposa.

            A relação íntima do casal reflete o relacionamento que Cristo tem com a sua igreja.

            O marido só vai conseguir amar a sua esposa de maneira mais intensa se ele se dedicar ao compromisso que fez com ela.

            O compromisso dos “maridos [...] (deve ser o de) amar (a) sua mulher, como também Cristo amou a igreja [...]”, Ef.5.25.

            Esse modo      dos “maridos [...] amarem [...]”, Ef.5.25 tem o propósito de conduzir a esposa “para [...] a santificação [...] purificando-a por meio da lavagem de água pela palavra (de amor)”, Ef.5.26. 

            Assim como Cristo “[...] apresentou a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (de igual modo os maridos devem agir com a esposa)”, Ef.5.27. 

            E o melhor mandamento aos “[...] maridos (é que eles) devem amar a sua mulher como ao próprio corpo (não ferindo, alimentando, cuidando) [...]”, Ef.5.28. 

            Essa volta à aliança para os cônjuges se amarem é “porque (marido e mulher) são membros do [...] (mesmo) corpo [...]”, Ef.5.30.

            É por este motivo “[...] que deixará (no sentido físico, financeiro e geográfico) o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne”, Ef.5.31. 

            O texto base fala que o relacionamento conjugal “é (um) grande [...] mistério [...] (em analogia – semelhança que) se refere a Cristo e à igreja”, Ef.5.32. 

            Logo, então, o marido deve “[...] amar a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeitar ao marido”, Ef.5.33.

            A analogia mais próxima que envolve todos esses aspectos pode ser conferida na vida do profeta Oseias.

            Deus ordenou a “[...] Oseias [...] (que) tomasse uma mulher de prostituições (para representar a infidelidade do povo em relação ao seu marido, o próprio) Senhor [...] a (qual) [...] se prostituiu, desviando-se do Senhor”, Os.1.2. 

Com essa mulher prostituta, “[...] Gômer [...] (a Oseias) foi [...] (ordenado que tivesse) [...] filhos (mesmo em meio às traições)”, Os.1.3.

            Esses filhos gerados eram a prova visível da rejeição do “[...] Senhor (devido as práticas idólatras que Israel estava envolvido. O resultado foi: 1) [...] Castigo [...] o cessar (do) [...] reino da casa de Israel (cativeiro Assírio)”, Os.1.4;

            2 – “[...] Deus não mais tornou a favorecer a casa de Israel, para lhe perdoar (entregue ao pecado)”, Os.1.6; 

            3 –       [...] O Senhor [...] (rejeitou o seu povo dizendo que) eles não seriam seu povo, nem Deus seria (o seu) [...] Deus”, Os.1.9. 

            Mas, para aqueles que buscam viver segundo os preceitos da Palavra, os “[...] da casa de Judá Deus (se) [...] compadece e os salva pelo Senhor, seu Deus, pois não os salvará pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros”, Os.1.7. 

            Contudo, é imprescindível saber que “[...] o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que se não pode medir, nem contar; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo”, Os.1.10. 

            Oseias representando o próprio Senhor, como noivo de Israel, honrou seu compromisso sendo correto e leal.

            Sendo o Senhor fiel, “os filhos de [...] (de Deus) se congregarão, e constituirão sobre si uma só cabeça (Jesus Cristo) [...]”, Os.1.11.

            A verdadeira masculinidade demonstra o caráter ilibado (sem mácula) e constante na fidelidade à “aliança (que o marido) fez com seus olhos [...] (de não) fixar [...] (em outra) donzela (a não ser a sua mulher) [...]”, Jó 31.1.

            Uma maneira eficaz e bíblica de vivenciar essa verdade é a vida sexual quando “o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido”, 1Co.7.3.

            Exceto em caso de enfermidade, não pode haver subterfúgio (alegação) como: “Estou cansado”, “não estou a fim” ou algo parecido.

            No casamento o cônjuge “não (pode) privar um ao outro [...] [...]”, 1Co.7.5. 

            O único motivo lícito e justo para não ter relações íntimas seria para “[...] dedicar-se à oração (mas, mesmo assim, há duas condicionantes claras:) [...] mútuo consentimento, (e) por algum tempo [...] para que Satanás não os tente por causa da incontinência (falta de domínio)”, 1Co.7.5.

            Essas condicionais são hipóteses ou “[...] como concessão e não por mandamento”, 1Co.7.6.

            Há casos específicos de impedimento, como uma doença ou luto, e isso deve durar “[...] algum tempo (suficiente) [...] para (tratamento e) novamente (se) ajuntar [...]”, 1Co.7.5. 

            Dentro do casamento, essa verdade precisa ser vivenciada da juventude à velhice.

            Os jovens casados podem ser tentados a “[...] cobiçar no seu coração a [...] formosura (de uma donzela; o conselho bíblico é que você não pode) [...] te deixar prender com as suas olhadelas”, Pv.6.25.

            Os mais maduros e experientes, cujas esposas também são mais velhas, podem ser tentados nessa mesma área sexual, mas o servo de Deus “[...] que teme ao Senhor, esse será louvado”, Pv.31.30.

            Em qualquer idade o cristão deve estar atento e vigilante em oração para não cair em pecado.

            O resgate da masculinidade bíblica é olhar para o [...]

2 – Leão e o Cordeiro.

            “Jesus é o único que pode estabelecer o padrão de masculinidade como Leão de Judá e o Cordeiro de Deus. 

            Ele era, em seus momentos mais fortes e mais fracos, líder, provedor e protetor.

            Jesus tinha coração de leão e semelhança de cordeiro, força e mansidão, dureza e ternura, agressividade e sensibilidade, ousadia e humildade.

            Jesus estabelece o modelo de masculinidade” – Casamento temporário – CCC.

            A sociedade vende exemplos de masculinidade cujos modelos são ídolos e artistas da atualidade.

            Para “ser homem” basta imitar algum jogador de futebol, ator, cantor de sucesso.

            Todos os modelos apresentados estão distantes do verdadeiro padrão, que é Jesus Cristo.

            Olhamos para Jesus como nosso Mestre, exemplo de devoção ao Pai e de espiritualidade.

            Ao olhar para as Escrituras podemos ver que Jesus é o verdadeiro homem que Deus quer que sejamos.

            Assim como Jesus lidera a igreja, e esta lhe pertence, o marido é chamado a servir e liderar sua esposa, refletindo o amor que Cristo tem pela igreja.

            Então, entre marido e mulher fica desta forma: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”, Ef.5.22, deve ser desta forma “porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”, Ef.5.23.

            A mulher deve estar sujeita a seu esposo, assim “como [...] a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido”, Ef.5.24. 

            Jesus foi líder e servo ao mesmo tempo, assim os “maridos, (na liderança, devem) amar (sua) [...] mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25.

            Jesus, quando lavou os pés dos apóstolos, agiu como servo, mesmo assim, não deixou de ser o Leão de Judá.

            Para o marido mostrar a sua masculinidade à esposa, ele deve imitar o Senhor “[...] como [...] Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25.

            Uma vida sexual bem estabelecida reflete o carinho, a proteção e o cuidado que o próprio Deus dispensa a seu povo – tarefas domésticas, cuidado com os filhos – o marido deve auxiliar a sua esposa.

            Marido ser servido não tem lugar nas Escrituras, antes, o homem exerce o que se pode chamar de ‘liderança servil’ dentro do lar.

            Ao mesmo tempo a esposa confia na direção do marido, ela deve ser encorajada e ter sua carga aliviada pelo bom esposo, assim “[...] como [...] Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25.

            O sexo e a masculinidade fala sobre [...]                  

3 – O marido como cabeça.

            No imaginário popular, alguém que lidera precisa ditar ordens, comandar reuniões importantes, mas nunca ‘pegará no pesado’, ou seja, quem trabalha de verdade são os liderados.

            Jesus fala que “aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão (e neste caso, os maridos serão muito mais cobrados)”, Lc.12.48.

            Esse é o caso do homem em relação à sua esposa e, consequentemente, aos seus filhos.

            Chefiar o lar é garantir a tranquilidade na relação conjugal.

            O marido deve servir de ´para-choque´ para sua esposa. Ele deve sofrer o impacto, para que sua família seja preservada.

            A liderança do marido tem duas facetas: proteção e provisão.

            A proteção do lar deve ser exercida pelo homem à luz do exemplo de Cristo, observada a tal ponto de “maridos, amando (sua) mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”, Ef.5.25.

            O exemplo de Cristo é que “Ele mesmo carregou em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fomos sarados”, 1Pe.2.24.

            Assim como “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (o marido deve também resgatar a sua família de qualquer maldição)”, Gl.3.13.

            Assim como “[...] Deus provou o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”, Rm.5.8, desta forma o marido deve amar a sua esposa com a finalidade de que, “[...] quando inimigos, (serem) [...] reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho [...]”, Rm.5.10.

            Se há um exemplo de liderança a ser seguido, esse é Jesus Cristo.

            Seguindo o exemplo de Cristo, o homem precisa demonstrar o amor que sente por sua esposa liderando-a e protegendo-a, custe o que custar para ele.

            A provisão do lar fala que “[...] quem ama a esposa a si mesmo se ama”, Ef.5.28. 

            O homem age desta forma “porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja”, Ef.5.29. 

            A palavra “[...] alimenta [...]”, Ef.5.29 diz respeito a um provedor cuidadoso que supre a necessidade de seus filhos e de sua esposa.

            A mesma ideia é vista em Gênesis quando José manda seus irmãos dizerem a seu pai: “Aí te sustentarei, (provendo o suficiente para sua família) porque ainda haverá cinco anos de fome [...]”, Gn.45.11.

            Já a palavra “[...] cuida [...]”, Ef.5.29 fala sobre o cuidado afetuoso, carinhoso. 

            O marido providente faz de tudo para que seu lar tenha o imprescindível (indispensável) para a sua manutenção.

            Isso não deve ser rancoroso ou murmurante.

            Por amar os seus, o marido traz o sustento para o lar e se alegra com esse papel.

            Por isso é frustrante para um homem ficar desempregado, mesmo porque, “[...] se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”, 1Tm.5.8.

            Na vida sexual, o marido lidera sua esposa, protegendo-a das perniciosidades que o mundo tenta vender como sendo algo sadio – filmes pornográficos, livros eróticos e outras perversões precisam ser repudiados.

            A responsabilidade do homem é refrear e proibir essas coisas, para proteger sua esposa e sua intimidade.

            O homem é quem deve prover a satisfação de sua esposa, para a glória de Deus e preservação do seu casamento.

            O sexo e a masculinidade falam que a [...]

Conclusão:      Masculinidade bíblica deve ser resgatada.

            É preciso encorajar o homem da atualidade a viver uma vida que, “[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1Co.10.31.

            Então, que eu e você, de “tudo quanto fizermos, façamos de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”, Cl.3.23.

            À luz do relacionamento de Cristo com a igreja, os homens precisam se manter fiéis à aliança que fizeram com suas esposas, precisam enxergar o equilíbrio de Cristo, cuja masculinidade perfeita é tipificado pelo Leão de Judá e pelo Cordeiro de Deus.

            O correto exercício da masculinidade resultará em uma liderança que concederá proteção e provisão para o lar.

Aplicação:       Esforce-se para que você cumpra o papel de homem na sua casa, seja por você mesmo, pelo seu cônjuge ou pelo seu pai/mãe.

           


            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – O Deus do sexo – Como a espiritualidade define a sua sexualidade - CCC – Rev. André Scordamaglio.

É DE GRAÇA


É DE GRAÇA

            Quem quiser receber a indulgência pode adquiri-la de graça. Calma lá! O que é afinal indulgência?

            “[...] A indulgência, uma espécie de anistia da punição na vida após a morte [...] muitos católicos de menos de 50 anos nunca ouviram falar em indulgências [...] depois de o pecador ser absolvido no confessionário e cumprir a penitência, ele ainda enfrenta o castigo após a morte, no purgatório, antes que possa ingressar no paraíso. Em troca de determinadas orações, devoções ou romarias em anos especiais, um católico pode receber uma indulgência, que reduz ou apaga esse castigo instantaneamente. Há indulgências parciais, que reduzem o tempo de purgatório por determinado número de dias ou anos, e indulgências plenárias, que eliminam o tempo de purgatório todo, até que seja cometido outro pecado. O fiel pode obter uma indulgência para ele mesmo ou para uma pessoa que já morreu. Não se podem compara indulgências – a igreja proibiu a venda em 1567 –, mas contribuições caridosas associadas a outros atos, podem ajudar o fiel a fazer jus a uma delas. As indulgências plenárias são limitadas a uma por pecador por dia” – Indulgência volta à voga na Igreja Católica – http://www.criacionismo.com.br/2009/02/igreja-catolica-volta-oferecer.html.

            Que bom seria se todas as pessoas pudessem ser anistiadas após a morte. Esse tipo de perdão seria maravilhoso por questões muito simples. Suponha que algum homem em sã consciência ou débil mental tenha cometido alguns desses pecados ou todos juntos: sequestro, pedofilia e estupro seguido de morte, latrocínio, cárcere privado, ou, crimes mais leves, tais como: Furtos de coisas insignificantes, lesão corporal, apropriação indébita, soltar cheques sem fundos, porte de arma, acidente automobilístico sem vítima.

            Contra este homem é feito um boletim de ocorrência e este, ou por via de advogado ou promotoria, gera um processo junto a justiça comum. O que, afinal, vai acontecer com este indivíduo? O juiz vai passar a mão em sua cabeça e mandá-lo de volta para casa e dizer que nada aconteceu? É certo que não.

            Por lei cada um tem que pagar na justiça o que deve. Então, suponha que para qualquer delito cometido deve haver uma penalidade, para cada ato existe uma sentença, e isto, deve acontecer no país em que ele vive, porque nenhuma autoridade vai deixar o seu criminoso fugir para fora de suas fronteiras.

            O homem em sã consciência não aceita em hipótese nenhuma a ideia de impunidade, mesmo porque, quando é noticiado, a própria mídia ou a população faz algum tipo de protesto.

            No plano de Deus a justiça precisa prevalecer, caso contrário, a Palavra de Deus é tida como mentirosa. Mas, como muitos sabem, “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23.19).

            É por este motivo que “Deus é justo juiz [...]” (Sl 7.11) e Ele mesmo prometeu “[...] aos homens [...] morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27). Deus já determinou a todos os homens morrerem e não voltar mais a este mundo, quanto mais serem salvos ou resgatados pós morte.

            Portanto, cai por terra qualquer espécie de “anistia da punição na vida após a morte” – Idem. Ninguém neste mundo pode nem ao menos salvar-se a si mesmo, quanto mais “obter uma indulgência para ele mesmo ou para uma pessoa que já morreu” – Idem. Esta verdade é declarada na Bíblia quando fala que “[...] não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).

            Logo é verdade que qualquer perdão de pecado, seja ele, no entender humano, leve ou pesado, existe apenas um, “[...] o Filho do Homem (Jesus Cristo,) tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados [...]” (Mt 9.6).

            Sendo assim, querido leitor, você não precisa comprar ou pedir nenhuma indulgência e nem tampouco confessar o seu pecado a quem quer que seja neste mundo, e impossível no porvir, mesmo porque, “se confessarmos os nossos pecados (enquanto vivo), ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).

            Eis o motivo de, tanto a salvação quanto o perdão de pecados serem ofertados de graça, porque nenhum homem neste mundo tem poder para perdoar ou salvar outro qualquer.

            Que o Espírito Santo de Deus abra a sua mente.
Rev. Salvador P. Santana

CUMPRIR A LEI, Mt.5.17-20.


CUMPRIR A LEI

Mt.5.17-20



Introd.:           Ninguém neste mundo consegue cumprir a lei à risca.

            Existem algumas seitas que reclamam que, se não cumprirem a lei, não terão a recompensa eterna.

Nar.:    Jesus insiste que ele não está, de modo nenhum, contradizendo a lei mosaica.

            Jesus se opõe ao tipo legalista de religião que são construídos sobre a lei.

            Jesus considera o Antigo Testamento como tendo validade permanente como Palavra de Deus.

            Jesus considera o seu próprio ensino como igualmente válido.

            O texto nos fala que as exigências de Deus são muito mais amplas e rigorosas do que parecem sugerir as interpretações dos escribas.

            Jesus Cristo tem total autoridade para suplementar a lei, tirar as suas próprias conclusões.

Propos.:           Não é fácil cumprir a lei.

Trans.:             Apenas um, [...]

1 – Jesus, foi capaz de cumprir a lei.

            A missão determinada por Deus a Jesus foi “[...] vir (a este mundo) para cumprir a Lei (severa que punia o transgressor – Jesus leu – “não matarás [...] não adulterarás [...] não jurarás falso [...] não resistais o perverso [...] amarás o teu próximo [...] amai os vossos inimigos [...] (se) deres esmolas não toques trombeta [...] fechada a porta, orarás a teu Pai [...] jejuando, não mostreis contristados [...]”) Jesus veio e cumpriu (nós não conseguimos)”, Mt.5.17, 21, 27, 33, 39, 44; 6.3, 6, 16.

            O “[...] vir (de Jesus a este mundo fala sobre as palavras dos) [...] Profetas (recado de Deus para o seu povo cumprir – idolatria, feitiçaria, arrepender-se) Jesus veio e cumpriu (nós não conseguimos)”, Mt.5.17.

            Jesus foi capaz porque “[...] Ele [...] nasceu sob [...] (debaixo da) lei”, Gl.4.4.

            Jesus foi o único que “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”, Fp.2.8.

            [...] Cumpriu a Lei (severa que pune) [...]”, Mt.5.17 “[...] se purificando com sangue [...] (pois) sem derramamento de sangue não há remissão”, Hb.9.22.

            Então, “não (devemos) pensar que Jesus veio revogar (destruir, demolir) a Lei ou os Profetas [...] Jesus veio (nos mostrar que podemos cumprir obedecendo a Ele com inteireza de coração) [...]”, Mt.5.17.

            O que nos resta?          

2 – Não menosprezar as exigências menores.

            É preciso entender sobre a “[...] verdade dita (a todos nós pelos lábios de Jesus de que) [...] Lei (de Deus é uma eterna obrigação para o seu povo) [...]”, Mt.5.18.

            A “[...] verdade [...] (será cumprida) até que o céu e a terra passem (quando serão totalmente destruídos – daí em diante só haverá o Lar eterno) [...]”, Mt.5.18.

            Ao falar sobre “[...] nem um i (a menor letra do alfabeto hebraico e cuja inserção no texto muitas vezes não faz diferença) ou um til (embora pequena na forma, altera grandemente o sentido) jamais passará da Lei (então, a lei apresentada por Jesus tem que ser cumprida por nós) [...]”, Mt.5.18.

            Jesus nos fala que até mesmo nas pequeninas mudanças pode ocorrer graves erros espirituais em nossas vidas.

            Então, a Bíblia não pode ser desprezada, deixada de lado sem ser consultada, analisada, pesquisada para o nosso deleite.

            [...] Até que tudo se cumpra”, Mt.5.18 nos fala da necessidade de observância completa da lei sob as ordens de Jesus a fim de que eu e você viva para a eternidade.

            A não observação, ou, “aquele, pois, que violar um destes mandamentos (escritos tanto no Velho como no Novo Testamento, terá prejuízo eterno) [...]”, Mt.5.19.

            É preciso saber que não importa o tamanho do mandamento; Jesus fala que, “[...] posto que dos menores (amor, juramento, justiça), e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo (galardão) no reino dos céus [...]”, Mt.5.19.

            Por outro lado, “[...] aquele, porém, que os observar (Moisés) e ensinar (profetas), esse será considerado grande (galardão) no reino dos céus”, Mt.5.19.

            Você está disposto a não menosprezar as exigências menores?

            Cada um de nós deve colocar em prática o dever de [...]

3 – Ser justo e reto.

            Os defensores da lei, os escribas e fariseus eram perfeccionistas.

            Justiça e retidão não eram achadas em suas vidas.

            E quanto a nós, a justiça e retidão excede a dos escribas e fariseus?

            A palavra final fica com Jesus “porque (Ele tem autoridade para) nos dizer (a verdade, por isso, quando você ouvir alguma mensagem nos cultos, ED, estudos, verifique na Palavra de Deus a autenticidade comparando Bíblia com Bíblia) [...]”, Mt.5.20.

            O pedido de Jesus é simples, mas ao mesmo tempo condicionado a viver com Ele a fim de sermos orientados para viver, não “[...] a nossa justiça (mas a justiça aceitável para com Deus – lei moral – 10 mandamentos – os 4 primeiros falam do dever para com Deus e os 6 últimos falam dos deveres para com o homem) [...]”, Mt.5.20.

            É preciso que essa “[...] nossa justiça [...] exceda em muito a dos escribas e fariseus (hipócritas que diziam sem palavras: Faça o que mando e não faça o que faço) [...]”, Mt.5.20.

            Cumpra a lei, caso contrário [...]

Conclusão:      Você “[...] jamais entrará no reino dos céus”, Mt.5.20.

            Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 17 de maio de 2016

VIGIAR OS SENTIMENTOS ÍNTIMOS, Mt.5.27-32.



VIGIAR OS SENTIMENTOS ÍNTIMOS 
Mt.5.27-32

Introd.:           Um dos grandes problemas da humanidade é não vigiar os seus sentimentos e se interessar pelos sentimentos alheios.
            Esse desejo ou falta dele acontece porque eles não são percebidos e nem vigiados a olho nu.
            Então, cada um é responsável por si mesmo diante de Deus.
Nar.:    Jesus é categórico ao falar sobre a vida impura que muitos homens insistem em levar em sua vida sexual.
Propos.:           Olhe para dentro de você.
Trans.:             Vigie o seu [...]
1 – Coração.
            O “ouvistes que foi dito (Jesus nos leva até o Velho Testamento e sua autoridade para nos mostrar sobre a severidade da lei) [...]”, Mt.5.27. 
            Ao falar: “Eu, porém, vos digo (Jesus não contradiz e nem nega a validade da lei, mas deseja tratar, renovar e levar a transformação de cada coração) [...]”, Mt.5.28. 
            O desejo de Cristo é que, “[...] qualquer que olhar (persistente, não casual; aquele que chama atenção; o pecado jaz nesse olhar com desejo ilegítimo) [...]”, Mt.5.28. 
            Esse “[...] olhar (indica o intento do coração e essa vontade já se caracteriza como pecado) [...]”, Mt.5.28. 
            Não importa se esse “[...] olhar (é) para uma mulher (ou para um homem. Como Jesus conhece o nosso interior, Ele sabe se é) com intenção impura [...]”, Mt.5.28.
            O pensamento cobiçoso nada mais é do que a expressão final de um “[...] coração já (inclinado) [...] (para o) adultério com ela (e)”, Mt.5.28.
            Eis o motivo de cada um vigiar o coração, senão, o ato será consumado quando houver oportunidade.
            Deixa Jesus transformar o seu coração.
            Vigie [...]
2 – Para não ser preciso arrancar os seus olhos.
            [...] O nosso olho (é um agente em potencial da tentação ao pecado) [...]”, Mt.5.29. 
            É com “[...] o nosso olhar (que começamos a cometer o adultério) [...]”, Mt.5.29. 
            [...] O [...] olho direito (parece indicar o lado contrário do coração que é contra a razão, contra o modo correto de pensar, agir e se livrar do pecado e que deixa de ser um lugar de honra) [...]”, Mt.5.29. 
            Esse “[...] olho direito (direcionado ao pecado) nos faz tropeçar (obstáculo que nos seduz ao erro) [...]”, Mt.5.29. 
            Jesus faz uso da hipérbole (exagero) para nos mostrar o quanto é grave essa situação.
            A ideia é “[...] arrancar e lançar o olho (espiritual) de nós (que nos leva a pecar contra Deus) [...]”, Mt.5.29. 
            O excesso da hipérbole serve ainda para, “[...] se convém (se é útil a nosso bem espiritual) que se perca um dos nossos membros (a fim de haver crescimento espiritual em nós) [...]”, Mt.5.29.
            A finalidade dessa mutilação é para “[...] não ser todo o nosso corpo lançado no inferno (condenação, 1Co.6.9)”, Mt.5.29.
            Sendo assim, vale a pena redobrar a vigilância dos nossos sentimentos.
            Fique em sentinela [...]
3 – Para não arrancar as mãos.
            [...] A [...] mão (fala sobre ação, intenção daquilo que faz ou deixa de fazer) [...]”, Mt.5.30. 
            Segundo Jesus, “[...] a nossa mão direita (pode servir para abençoar, mas neste caso é usada para pecar contra Deus) [...]”, Mt.5.30. 
            Essa “[...] mão (pode ser usada indevidamente, então, nos) [...] faz tropeçar (cair em desgraça em nossos prazeres carnais) [...]”, Mt.5.30. 
            A hipérbole (abuso) da linguagem usada por Jesus é que essa “[...] mão (pode ser) cortada e lançada de nós (a fim de não ser usada para a destruição da vida espiritual) [...]”, Mt.5.30. 
            O abuso da linguagem de Jesus nos mostra que, “[...] se convém (se faz bem a nossa vida espiritual) que se perca um dos nossos membros (pode acontecer de haver crescimento espiritual em cada um de nós) [...]”, Mt.5.29.
            O alvo da mutilação corporal é para que “[...] não vá todo o nosso corpo para o inferno (condenação eterna, 1Co.6.9 - adultério)”, Mt.5.29.
            Seja vigilante [...]      
4 – Para evitar o repúdio.
            Jesus recorre mais uma vez ao Antigo Testamento ao declarar a seus discípulos: “Também foi dito [...]”, Mt.5.31. 
            Jesus tinha total conhecimento do Pentateuco, Livros históricos, poéticos, profetas maiores e profetas menores.
            [...] Aquele (desejo de) [...] repudiar sua mulher (nasceu “por causa da dureza do [...] coração (dos homens)”, Mt.19.8 [...]”, Mt.5.31. 
            Qualquer motivo, até mesmo o destemperar da comida, era suficiente para o homem “[...] dar-lhe carta de divórcio (tolerância para os homens e severidade para as mulheres)”, Mt.5.31. 
            Jesus não ordena e nem encoraja o divórcio.
            Para evitar o divórcio é preciso ouvir atentamente o “Eu, (Jesus que sonda, conhece, ama incondicionalmente) [...] nos dizer (algo totalmente revolucionário para os nossos corações) [...]”, Mt.5.32.
            Jesus [...] (declara que) qualquer que repudiar (libertar, divorciar, rejeitar legalmente) sua mulher [...] a expõe a tornar-se adúltera [...]”, Mt.5.32.
            Tanto a mulher quanto o homem separado fica impedido de novas núpcias, ou seja, “[...] aquele que casar com a repudiada (o) comete adultério”, Mt.5.32  – tanto um quanto o outro têm que se tornar eunuco.
            Só existe uma condição para o divórcio: “[...] Exceto em caso de relações sexuais ilícitas (descendentes e ascendentes, casados, solteiros, homossexuais e animais, Lv.18.6-23) [...]”, Mt.5.32.
            Faça de tudo para evitar o repúdio.
            Vigie os seus sentimentos, ore [...]
Conclusão:      E escute a mensagem.
            A expressão “ouvistes (é enfática e nos transmite a ideia de prestar atenção, considerar o que está ou tem sido) dito (aos nossos ouvidos sobre o dever de) não adulterar”, Mt.5.27.
            Vigie os seus sentimentos e viva.

            Rev. Salvador P. Santana