sexta-feira, 13 de maio de 2016

PERGUNTAS INSISTENTES


PERGUNTAS INSISTENTES

            A mocidade é uma fase da vida muito bela. Ela é cheia de encantos, encontros e de uma perspectiva de vida melhor para o futuro. É certo que nem todos pensam no futuro, querem apenas viver o presente. Eis o motivo de muitos não se importarem com a saúde, deleitarem-se nas drogas.

            Milhares não buscam um futuro profissional e estudantil digno, preferem as ruas. Alguns poucos (ou muitos) desonram pais, autoridades, estes vivem como se fossem donos de si mesmos e dos outros, não serão respeitados no futuro.

            Ao fazer uma análise destas considerações, o que a mocidade presbiteriana pensa de si mesma? Quais são os seus anseios para hoje e para o futuro? O que espera alcançar quando terminar essa mocidade?

            É bom que haja uma meditação neste texto: “Ainda que os seus ossos estejam cheios do vigor da sua juventude, esse vigor se deitará com ele no pó” (Jó 20.11). Você está preparado para este dia?

            Ninguém melhor do que você, jovem presbiteriano, para fazer uma investigação minuciosa do seu modo de viver neste mundo. Comece com esta pergunta: Serei esquecido na velhice? Aquilo que estou plantando hoje irei colher amanhã? Serei recompensado se ainda continuo andando erroneamente?

            Isto posto, é para você saber que a sua vida não pode ser vivida de qualquer maneira. Existem regras e elas precisam ser cumpridas. Considerando que as normas não são aprendidas da noite para o dia, conclui-se que, enquanto você viver neste mundo, seja no lar, no trabalho ou na escola, o seu aprendizado será de forma crescente, nunca de estagnação ou retrocesso.

            Amadureceu?! Ainda não, falta muito para adquirir conhecimento e amadurecimento. É a partir desse momento que você vai perceber que a sua vida é totalmente sem sentido se você não olhar para a eternidade.

            É a partir do momento do seu encontro com Deus que o seu modo de agir será reestruturado. É somente olhando para o invisível, o que está oculto aos olhos humanos, seja a realidade do céu ou do inferno ou como muitos pensam que não haverá nenhuma das duas, que a sua vida terá sentido e esperança de dias melhores.

            Um dos autores sagrados teve muita preocupação não somente com o seu dia a dia, mas principalmente com o seu futuro. Ele não sabia sobre o que poderia acontecer no dia de amanhã, ele não tinha visão do que seria reservado para ele, se algo de bom ou ruim, se dor ou tristeza, se angústia ou prazer.

            Ao se aproximar o findar dos dias do salmista ele clama: “Não me rejeites na minha velhice [...]” (Sl 71.9). Esse clamor pode ser devido o medo da condenação por causa dos pecados cometidos na juventude? Tudo indica que não, porque a Bíblia garante ao homem pecador que cada delito cometido e confessado, logo será perdoado.

            Outra razão é que este jovem “[...] desde a sua mocidade (tinha) o SENHOR Deus (como) esperança (e) confiança” (Sl 71.5). Ainda bem que esse jovem fez um trato com o seu coração de estar ao lado do seu criador.

            A sua inquietação era que um dia a sua idade estaria avançada, e que desde já, antecipa-se diante do trono da graça pedindo: “[...] Quando me faltarem as forças, não me desampares” (Sl 71.9).

            Jovens, as perguntas necessitam ser insistentes. Que ideia vocês têm sobre os seus dias finais? Pensam que estarão com todo vigor?  Suas mentes terão a mesma facilidade para pensar e agir como nos dias atuais? Estão iludidos quanto a ter uma saúde para sempre? Têm na mente que nunca enfrentarão dificuldades até o findar dos seus dias?

            Na verdade ninguém neste mundo, em sã consciência, pode dizer que sabe alguma coisa sobre os seus últimos dias, logo, o alerta do sábio Salomão vem a calhar em cada coração: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).

            Os belos dias que você desfruta hoje, não podem ser desperdiçados. A sua felicidade atual não pode ser em hipótese alguma motivo para você “[...] sentir desgosto, porque (você) não guardou a Palavra de Deus” (Sl 119.158).

            Mocidade, acorde enquanto é tempo!
Rev. Salvador P. Santana

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