sexta-feira, 30 de abril de 2021

Ec.3.1-15 - A TEMPORALIDADE DA VIDA.

Estudo adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Escola Dominical – Vida abundante – Didaquê – Rev. Anderson Sathler. A TEMPORALIDADE DA VIDA, Ec.3.1-15. Uma das dádivas de Deus para toda humanidade é que “tudo tem o seu tempo determinado [...]”, Ec.3.1. Sendo assim, todos os homens precisam administrar o seu tempo, mas, sabemos que existe uma correria desenfreada para conseguir cumprir com todos os seus compromissos. E, como o tempo para muitos está curto, daí, gera ativismo prejudicial, corre-corre, estresse. Como administrar e utilizar corretamente o tempo que Deus nos dá? Não tenho tempo. É o que dizem quase todos os homens, mas conforme o poeta, “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu [...]”, Ec.3.1. Cada homem na face da terra tem um momento apropriado para cada atividade humana. Como você tem administrado o seu tempo? O texto básico apresenta 14 situações que cobrem várias atividades desta vida. Esses vários aspectos da temporalidade da vida são apresentados em pares, indicando a universalidade do controle de Deus. Essa forma literária de apresentação é comum no Antigo Testamento quando fala “[...] nenhum homem ou mulher [...] desde o menor deles até ao maior [...] o mar e a terra”, Ex.36.6; Jr.6.13; Jn.1.9. O quadro do texto básico oferece uma linguagem em pares, sobre as várias tonalidades da vida humana, onde apresenta “[...] Deus [...] (como) soberano Senhor, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”, At.4.24: Texto Pares Sentido básico v.2 “[...] nascer [...] morrer [...] plantar [...] arrancar [...]”. Eventos mais importantes da vida humana v.3 “[...] matar [...] curar [...] derribar [...] edificar”. Atividades criativas e destrutivas, ou seja, coisas boas e más. v.4 “[...] chorar [...] rir [...] prantear [...] saltar de alegria”. Situações que envolvem emoções humanas. v.5 “[...] espalhar pedras [...] ajuntar pedras [...] abraçar [...] afastar-se de abraçar”. Trata das amizades e inimizades nesta vida. v.6 “[...] buscar [...] perder [...] guardar [...] deitar fora”. Refere-se às posses humanas. v.7ª “[...] rasgar [...] coser [...]”. Expressa atividades destrutivas e criativas. v.7b,8 “[...] estar calado [...] falar”. “[...] amar [...] aborrecer [...] guerra [...] paz”. Significa falas humanas sentimentais e empreendimentos nacionais. Sendo a vida temporária neste mundo, neste estudo será apresentado o viver humano à luz da soberania de Deus. Tópicos para reflexão. 1 – A temporalidade da vida e sua fragilidade. Como “tudo tem o seu tempo determinado [...] debaixo do céu [...]”, Ec.3.1, então é verdade que “há tempo de nascer e tempo de morrer [...]”, Ec.3.2 que é determinado por Deus, isto acontece pelo simples motivo de “[...] Deus, somente Deus, e mais nenhum deus além dele [...] (pode) matar e [...] fazer viver [...] ferir e [...] sarar; e não há quem possa livrar alguém da sua mão”, Dt.32.39. Essa fragilidade da vida é porque “[...] Deus impôs aos filhos dos homens [...]”, Ec.3.10 o tempo da sua permanência neste mundo. É preciso saber que “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo (homem algum morre fora do tempo); também pôs a eternidade no coração do homem (Deus agiu dessa forma “porque os vivos sabem que hão de morrer [...]”, Ec.9.5, então, é por este motivo) [...] que (nenhum homem) [...] pode descobrir as obras que Deus fez (dia exato de nascer ou morrer) desde o princípio até ao fim”, Ec.3.11. O ser humano se considera inútil, frágil e sem possibilidades em todas as coisas, até mesmo de se controlar, isto acontece porque, além do “[...] trabalho imposto (por) Deus [...] aos filhos dos homens, (também, as demais atividades neste mundo é tão somente) para com ele os afligir”, Ec.3.10. Deus é aquele que comanda a vida temporal. A prova da temporalidade da vida do homem é retratada pelo Salmista onde ele declara que o “SENHOR [...] sondas e [...] conhece (o homem) [...] cercas por trás e por diante [...] se (o homem resolve) subir aos céus, lá estás; se faz a sua cama no mais profundo abismo, lá estás também”, Sl.139.1,5,8. De fato, o homem é tão limitado que muitos chegam a “[...] dizer: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros (autossuficiente, independente). (A resposta dAquele que comanda é:) Vocês não sabem o que sucederá amanhã (Deus está no controle). Que é a vossa vida? Somos, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devemos dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, nos jactamos (gloriar) das nossas arrogantes pretensões. Toda jactância (glória) semelhante a essa é maligna”, Tg.4.13-16. David A. Hubbard em seu livro, Muito Além da Futilidade – “O alcance total da vida está além do controle humano, quando se observa que os eventos que o Pregador alinhou eram todos opostos entre si. Nosso labor é basicamente sem lucro, porque Deus planejou de tal maneira, e de tal maneira controla os fatos de nossa vida, que todos os nossos esforços são impotentes para produzir qualquer mudança essencial”. 2 – A temporalidade da vida e o prazer de viver. Salomão “sabe que nada há melhor para o homem do que regozijar-se e levar vida regalada”, Ec.3.12 quando aprende a viver debaixo do poder soberano de Deus. Para o Pregador e, também deve ser para cada cristão, o dever de reconhecer “[...] que também é dom de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho”, Ec.3.13, tudo isso “[...] vem da mão de Deus, pois, separado deste, quem pode comer ou quem pode alegrar-se?”, Ec.2.24,25. O filósofo Aristóteles dizia que “prazer é o ato de um hábito que é conforme a natureza”, mas o escritor bíblico, Salomão, declara que “[...] Deus (é quem) dá [...] prazer ao homem (de viver neste mundo) [...]”, Ec.2.26. É por este motivo que o filho do rei Davi declara que “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo [...]”, Ec.3.11 a fim de que, o servo de Deus reconheça que todos os homens são temporários neste mundo, então é dever de cada um buscar prazer na vida, pois “[...] é dom de Deus [...]”, Ec.3.13. Ora, como Deus nos oferece o presente de ter o prazer neste mundo, o “[...] jovem [...] (precisa aprender a) recrear o seu coração nos dias da sua mocidade; andar pelos caminhos que satisfazem ao seu coração e agradam aos seus olhos; (mas deve) saber [...] que de todas estas coisas Deus [...] pedirá contas”, Ec.11.9. Existem muitos que apenas vivem neste mundo sem ter alegria completa. São pessoas que não tem prazer de viver, vivem inquietas e sem direção. Esses homens inquietos e sem prazer na vida perguntam incessantemente: “Que proveito tem o trabalhador naquilo com que se afadiga?”, Ec.3.9. O prazer de viver não depende das circunstâncias deste mundo, depende daquilo que está dentro do coração, pois “são os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”, Mt.6.22,23. 3 – A temporalidade da vida e a sua segurança. No verso 14 Salomão se volta para a segurança da vida. Essa “segurança (precisa ser buscada constantemente no) [...] SENHOR [...] (que é soberano e pode) responder no dia da tribulação [...]”, Sl.20.1. Alguns aspectos da ação soberana de Deus, a qual proporciona segurança: 1 – Segurança permanente. Precisamos gravar na mente e coração que o “[...] SENHOR [...] (é o) Deus Eterno”, Gn.21.33, então, fica mais claro reconhecer e “saber que tudo quanto Deus faz durará eternamente [...]”, Ec.3.14. A ideia principal é que não há possibilidade de fracasso quando se vive sob o comando divino. O salmista declara que “o SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma”, Sl.121.5,7. Sendo o Senhor o nosso guarda, temos a certeza que “[...] o seu favor dura a vida inteira [...]”, Sl.30.5. A prova dessa segurança constante é quando “o SENHOR ia adiante (do seu povo no deserto) [...] durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite”, Ex.13.21.22. 2 – Segurança completa. Todos os homens, especial, aquele “[...] que confia no SENHOR está seguro”, Pv.29.25. Tudo quanto Deus faz é perfeito e completo, por isso, “[...] nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar [...]”, Ec.3.14. Nenhuma obra de Deus precisa ser abandonada ou desprezada porque “tudo fez Deus formoso no seu devido tempo [...]”, Ec.3.11. 3 – Segurança insuperável (invencível). Deus continua pergunta para todos os homens: “Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os odres (chuva) dos céus, quem os pode despejar (?)”, Jó 38.37. Deus é invencível em todas as coisas. Ninguém pode ser maior do que Ele. Nada fica fora do alcance, controle e conhecimento de Deus. “[...] Deus faz tudo [...] isto para que os homens temam (reverenciar, honrar, respeitar) diante dele”, Ec.3.14. Como Deus é total segurança, podemos “[...] estar bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.38,39. Conclusão: Como “tudo tem o seu tempo determinado [...]”, Ec.3.1 neste mundo para todos os homens, então, só nos resta “[...] que é dom (presente) de Deus que possa o homem comer, beber e desfrutar o bem de todo o seu trabalho”, Ec.3.13. Então, “o que é já foi (o trato com todos os homens de lhe oferecer a comida e bebida), e o que há de ser também já foi (o bem concedido a todos nós, haverá de ser igual para os que vierem depois); Deus fará renovar-se o que se passou (tal como Salomão já havia escrito: “o que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol”, Ec.1.9)”, Ec.3.15. Discussão: É possível gozar a vida sem pecar contra Deus? É possível os fatores externos oferecer alegria completa para o homem? Para o salmista, o que proporciona alegria completa é “[...] a graça (do) Senhor (que) é melhor do que a vida [...]”, Sl.63.3. Você sabe aproveitar a vida? Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 29 de abril de 2021

A PIOR COISA É O BURRO TEIMOSO.

A PIOR COISA É O BURRO TEIMOSO Dizem que o peão quando vai colocar a sela sobre o dorso do burro para carga ou montaria, ele sendo indomável, teimoso, ao apertar a barrigueira para prender a carga ou para que o fazendeiro suba sobre a sela, o burro incha a barriga a fim de que a sela ou a carga fique folgada ao murchar a barriga para vir ao chão tanto a carga como o cavaleiro. O burro teimoso não vai para frente. Ao ser montado, esporeado, chicoteado, prefere ir para os lados ou voltar para trás para não obedecer ao comando do cavalariano. De igual modo o cavalo, o boi e tantos outros animais que desprezam as rédeas, os chicotes dos seus possuidores. E os homens, ficam de fora? Pelo contrário, cada um tem a sua teimosia, como se diz, a sua burrice de cada dia, o seu mau humor constante, a sua tolice que afeta os seus relacionamentos, os seus coices, as suas patadas e suas cabeçadas uns nos outros. É por este motivo que Davi declara que todos os homens precisam se esforçar para “não ser como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Sl 32.9). Mulas, cavalos, burros, bois, todos eles têm seu momento de fúria onde partem para as brigas, as pisaduras, as mordeduras, os coices e cabeçadas de uns para om os outros. Caso você chegar a esse ponto, é melhor fazer uma reflexão a respeito da vida, do relacionamento e de como deve tratar uns aos outros. Não é à toa quando Salomão que reinou em Israel e, no meio desse povo havia “servos e servas comprados e [...] servos nascidos em (sua) casa; também possuiu bois e ovelhas [...]” (Ec 2.7), portanto, os conhecia de perto, logo, ele declara que “o açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos insensatos” (Pv 26.3). É tão recalcitrante o teimoso que chega a ponto de ser oferecido para ele “[...] a vara [...] para as (suas) costas (por existir dentro do seu coração a) [...] falta de senso” (Pv 10.13). Salomão declara que, o apoquentador, aquele que se enche de ira, discórdia, confusão, parece que a instrução não lhe penetra aos ouvidos que pode ouvir, pois é “mais fundo entrar a repreensão no prudente do que cem açoites no insensato” (Pv 17.10) para que haja recondução e transformação completa em seu interior. Urgente! É preciso acontecer que todos sejam “[...] castigados [...] (por Deus) [...] como novilho ainda não domado; (se faz necessário que cada um se) converta, e será convertido, porque tu és o SENHOR [...] (o) Deus [...] que ouve [...] (você) se queixando [...]” (Jr 31.18). O meio-irmão de Jesus, Tiago, oferece uma solução para os homens de uma forma simples assim como “[...] se põe freio na boca dos cavalos, para [...] obedecerem [...] (para) lhe dirigir o corpo inteiro” (Tg 3.3), desta forma é possível colocar um freio, uma mordaça na língua quando ele resolve praticar “[...] o fruto do Espírito (que) é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio [...]” (Gl 5.22, 23) com o desejo de não ferir, não machucar o próximo. É preciso levar em consideração a prestação de “[...] contas (que) cada um [...] dará [...] de si mesmo a Deus” (Rm 14.12) “porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14) que você tenha praticado com toda a sua burrice e coices dado contra amigos e inimigos. Por mais valentão que você seja contra os homens não dando ouvidos àqueles que lhe chamam atenção por causa da sua grosseria, das suas patadas, do seu jeito de ser atacante com a boca e tudo quanto lhe vier às mãos para ferir, fique sabendo que, “em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.8, 9). Não seja um burro teimoso, se deixe domar pelo próprio Deus que pode falar profundamente ao seu coração, isso se deve porque “[...] melhor é o paciente do que o arrogante” (Ec 7.8). Ah! Fique sabendo que “[...] a ocasião de começar o juízo (começa) pela casa de Deus é chegada (fala daqueles que conhecem e servem a Deus); ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (1Pe 4.17). Fique atento! Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 22 de abril de 2021

TIÇÃO EM CHAMAS

TIÇÃO EM CHAMAS O tição em chamas nada mais é do que um pedaço de madeira, um tronco ou um carvão junto a outros acesos que servem para se manter em chamas até que a madeira ou o carvão sejam todos queimados para virar cinzas e depois disso o monturo. A lenha ou o carvão não saem sozinhos das labaredas do fogo a menos que ele seja parcialmente queimado a fim de, por si só, se afastar um do outro. Pode existir um atiçador que faz chegar uma lenha junto a outra para não perder o fogo que lhe consome com mais fervor ou com menos intensidade de acordo com o atiçar ou não do lenhador. É possível que cada um busque se colocar no lugar do tição em chamas ou que já está se esfriando devido ao afastamento do outro tição ou que, queimado quase que por inteiro está virando cinza e seja totalmente afetado com o esfriamento. A respeito do tição em chamas, a Bíblia fala sobre “[...] brasas de fogo [...] (que devem ficar) sobre o altar [...] diante do SENHOR [...]” (Lv 16.12) “[...] para [...] perpetuamente [...] queimar incenso diante do SENHOR [...]” (1Cr 23.13) a fim de não ser apagado para servir como “sacrifício agradável a Deus [...]” (Sl 51.17). Quanto mais “[...] lenha sobre o fogo” (Lv 1.7) é sinal de que “[...] eles se aquentarão [...]” (Ec 4.11) para se manterem vivos e o melhor; “um ao outro ajudando e ao seu próximo dizendo: Seja forte” (Is 41.6) para não desfalecer ou ser engolido, desprezado, tirado para fora do braseiro. Interessante notar a respeito do tição ficar fora ou dentro do braseiro. Em muitos momentos ou situações é o próprio Deus que “subverte alguns dentre [...] (todos), como Deus subverteu a Sodoma e Gomorra, e (portanto, todos) [...] foram (e são) como um tição arrebatado da fogueira (para apenas esfriar ou até mesmo tornar-se cinza e não mais prestar); contudo, (muitos) não se converteram a Deus, diz o SENHOR” (Am 4.11). Não é à toa a declaração de Jesus de que, “se alguém não permanecer em Jesus, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam” (Jo 15.6) para se tornar cinza, a qual “nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14.35). O tição, não prestando mais, antecipadamente, “já está posto o machado à raiz [...] (dessa) árvore (verde ou seca) [...] que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mt 3.10). Todo cuidado é pouco quando se trata a respeito da situação do tição sem aquecimento, sem fogo que se torna cada vez mais desprezível. A cobrança não demora por parte do próprio Deus, pois “a sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mt 3.12) para não mais se misturar ou tentar danificar o trigo. Que fique bem lembrado que foi “para a liberdade [...] que Cristo (o) [...] libertou. Permanecei, pois, firmes e não (se) [...] submeta, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1) tentando se “[...] apartar do caminho que [...] ordenou o SENHOR [...] para andar nele [...]” (Dt 13.5). Aquele “[...] homem (que se mantiver) fiel (junto como que um tição em brasa) será cumulado de bênçãos [...]” (Pv 28.20) e o próprio Senhor “como pastor (da sua alma), apascentará [...] (você como) rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente” (Is 40.11) a fim de que “[...] não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Faça de tudo para você se manter em chamas acesas junto uns aos outros “[...] porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo [...] (como) fogo devorador [...] (como) chama que abrasa [...] nada lhe escapa [...] (das suas) chamas de fogo que devoram o restolho [...]” (Jl 2.1, 3, 5). Que Deus tenha misericórdia de todo o seu povo ajudando-o a ficar cada vez mais junto para ser aquecido! Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Tg.3.2-12 - LÍNGUA

LÍNGUA Tg.3.2-12 Introd.: A língua é um órgão de vital importância em nossas vidas. Qualquer ferida é motivo para alguém conversar com muita dificuldade. A língua muitas vezes é usada para ferir, destruir e denegrir a imagem do próximo. Nar.: Alguns dizem que o escritor desse livro é o meio-irmão de Jesus, Tiago, Mt.13.55. Mas Jesus é mencionado apenas duas vezes nesta epístola, Tg.1.1; 2.1, então, é impossível crer que o seu irmão tivesse passado tanto tempo com Ele e tenha escrito tão pouco sobre a Sua pessoa. Essa carta foi escrita aos crentes dispersos devido a perseguição entre os anos 70 – 90 d.C. Propos.: Tiago nos transmite instruções morais a fim de evitarmos a tentação e um dos seus assuntos é sobre a língua. Trans.: A língua é um órgão [...] 1 – Pequeno, mas muito significativo. Não existe ninguém neste mundo que não comete pecados; “porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo”, Tg.3.2. Ao tropeçar o que devo fazer? Tiago apresenta três ilustrações: O “[...] freio na boca dos cavalos [...] (serve) para nos obedecerem [...]”, Tg.3.3. “[...] Um pequeníssimo leme [...] (tem a finalidade de) dirigir para onde queira o impulso (direção) do timoneiro (piloto)”, Tg.3.4. E, “[...] uma fagulha põe em brasas tão grande selva”, Tg.3.5. Um “[...] cavalo (sem) freio [...]”, Tg.3.3 destrói e machuca os sentimentos das pessoas, destrói uma amizade de longo tempo. A língua sem freio causa inimizades e arrebenta com o seu lar. Quando eu conseguir “[...] por freio na boca [...] (terei condições de) dirigir o corpo inteiro”, Tg.3.3. Preciso “observar, igualmente, os navios que, sendo tão grandes [...]”, Tg.3.4 como muitos dos meus problemas, deixo ser “[...] batido de rijos (forte) ventos [...]”, Tg.3.4, me lançando para os rochedos e ser despedaçado por causa de uma língua áspera. No casamento haverá discussões, pancadarias e separações. O relacionamento entre os filhos irá de mal a pior. Todos nós precisamos aprender a dirigir os nossos relacionamentos. Caso contrário, as guerras serão iniciadas com “[...] a língua, pequeno órgão, (destruidor) [...] (que) põe em brasas (incendeia uma) grande selva [...]”, Tg.3.5. As mortes continuam acontecendo devido a falta de sabedoria de muitas línguas. Tiago fala que assim como o “[...] freio [...] dirige o corpo inteiro [...] os navios [...] tão grandes [...] são dirigidos por um pequeníssimo leme [...] assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas [...]”, Tg.3.3-5 Tiago nos convida abrir os olhos para “observar [...] (e) ver como uma fagulha põe em brasas (queima) tão grande selva”, Tg.3.4,5 todo relacionamento humano. Urgente! Eu e você não podemos deixar que esse pequeno órgão do nosso corpo domine a nossa vida inteira. Por quê? Porque a língua é [...] 2 – Indomável e contamina. O tremendo poder destruidor da “[...] língua [...] (é como as) chamas [...] (do) inferno”, Tg.3.6. Está situado em nossa boca um sindicato do crime organizado. Esse pequeno órgão tem a capacidade de corromper, nada escapa, “[...] a língua é fogo [...]”, Tg.3.6 que destrói e impõe danos irreparáveis. “[...] A língua é [...] mundo de iniquidade [...]”, Tg.3.6 que não reconhece o direito de cada um, não procura ser correto, busca sempre a perversidade, anda sempre na injustiça. “[...] A língua [...] contamina (polui, suja) o corpo inteiro [...]”, Tg.3.6, tal como a laranja podre no meio da caixa, desta forma um irmão contamina o outro. São palavras destrutivas que aprendemos com os outros no trabalho, na TV, em casa, nas ruas: você é burro, sua gorda, eu sabia que você não prestava. É interessante notar que “[...] a língua está situada entre os membros de nosso corpo [...]”, Tg.3.6 e o danifica completamente. “[...] A língua não só põe em chamas toda a carreira da existência humana (influência negativa), como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno”, Tg.3.6 para destruir o relacionamento com Deus, com o próximo e com nós mesmos. Todos nós somos indomáveis. Somos piores que os animais irracionais porque “[...] toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano”, Tg.3.7 e não conseguimos domar a nossa língua. Não sendo a língua controlada pelo Espírito, ela ficará “[...] carregada de veneno mortífero (poder de matar)”, Tg.3.8, pela simples razão de, “[...] com a língua, urdimos engano (mentira perversa) [...]”, Rm.3.13. “A (nossa) língua (é selvagem e mortal porque) [...] nenhum dos homens é capaz de domar [...]”, Tg.3.8. A língua tem o potencial de acabar com um relacionamento, paralisar o amor, envenenar mentes, destruir a fé, macular a pureza e acabar com as reputações porque existe um “[...] mal incontido (não pode refrear) [...]”, Tg.3.8. A língua é [...] 3 – Hipócrita. A hipocrisia é o ato de fingir o que a gente não é. O texto nos apresenta um problema duplo: “Com (a língua), bendizemos (agradecer) ao Senhor [...] também, com ela, amaldiçoamos os homens [...]”, Tg.3.9. É impossível a mesma língua “[...] bendizer ao [...] Pai [...]”, Tg.3.9 celeste e logo depois “[...] amaldiçoar os homens, feitos à semelhança de Deus”, Tg.3.9 que é um igual a mim. É impossível “de uma só boca proceder bênção e maldição [...]”, Tg.3.10. É como se nós estivéssemos brincando com Deus dizendo que somos crentes, mas ao mesmo tempo obedecemos aos conselhos satânicos, por este motivo, nem mesmo por “acaso [...] pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso [...]”, Tg.3.11 É impossível “[...] a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos [...] tampouco fonte de água salgada pode dar água doce”, Tg.3.12; a nossa atitude no falar precisa ser mudada. Todo cuidado é pouco com a nossa língua [...] Conclusão: Principalmente quando somos chamados de “[...] meus irmãos [...]”, Tg.3.10. Ora, no meio da família de Deus “[...] não é conveniente que essas coisas sejam assim”, Tg.3.10, soltando a língua para ferir uns aos outros. Rev. Salvador P. Santana

CATIVEIRO

CATIVEIRO Todo homem é cativo. Ninguém escapa. Ricos, pobres, negros, brancos, mestiços, religiosos, crentes e descrentes em algum momento da vida ou para todo o sempre se acham cativos. Alguns são cativos do próprio “eu”, outros do dinheiro, de cônjuges, da família, dos patrões, empregados, bens materiais, tempo, do governo e espiritualmente. Por imposição de Deus, Ele “fez vir fome sobre a terra e cortou os meios de se obter pão” (Sl 105.16) na época dos filhos de Jacó a fim de que, “adiante deles enviasse um homem, José, vendido como escravo” (Sl 105.17). Na soberania de “Deus [...] (Ele mesmo) enviou (José) adiante de [...] (seus irmãos) para conservar [...] (a) sucessão (deles) na terra e para [...] preservar a vida por um grande livramento” (Gn 45.7) quando, “[...] naquela noite, o SENHOR passou pela terra do Egito e feriu na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executando juízo sobre todos os deuses do Egito [...]” (Ex 12.12). O cativeiro do povo de Israel não foi por acaso, não aconteceu por um erro de percurso. Deus já havia planejado esse acontecimento. Deus já determinara que, “[...] com certeza [...] a [...] posteridade (de Abrão) seria peregrina em terra alheia, e seria reduzida à escravidão, e seria afligida por quatrocentos anos” (Gn 15.13). Ali no Egito, Deus permitiu que “[...] os egípcios, com tirania, fizessem servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” (Ex 1.13, 14). O cativeiro para o povo de Israel, no Egito, foi tão cruel que o “[...] rei tratou com astúcia a [...] raça e torturou os [...] pais, a ponto de forçá-los a enjeitar seus filhos, para que não sobrevivessem” (At 7.19). O desejo perverso chegou a tal ponto dos egípcios ambicionarem que fossem “[...] riscados de entre as nações; e não houvesse mais memória do nome de Israel” (Sl 83.4). Interessante notar que, quando se mantém um escravo, os algozes imprimem mais dores, mais ofensas, mais castigo a ponto de eles não pensarem que de fato eles precisam da mão-de-obra gratuita. Os carrascos “muitas vezes [...] angustiam (os cativos) desde a sua mocidade [...]” (Sl 129.1) com o intuito de domá-los, subjugá-los para não serem desobedientes. É possível que muitos ou toda a população mundial esteja refém dos seus dominadores. Alguns conseguem se desvencilhar, outros continuam presos necessitando de um libertador, um que possa resgatá-los pagando o preço devido para a sua soltura. No caso do povo de Israel, cativo no Egito, Deus entrou com a sua providência olhando “[...] do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra” (Sl 102.19) “para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte” (Sl 102.20). Partiu do próprio “[...] SENHOR [...] tomar e [...] tirar da fornalha de ferro do Egito, para que Israel (pudesse) [...] ser povo de herança [...]” (Dt 4.20), povo abençoado que pode esperar o livramento completo de Deus em suas vidas. Tempos depois, debaixo do cativeiro romano, o povo é lembrado das “[...] muitas [...] maravilhas (que o) [...] SENHOR [...] tinha operado [...] (daí, foi reconhecido que) ninguém há que se possa igualar (com) Deus. (Por isso é preciso) [...] anunciá-las e delas falar [...]” (Sl 40.5) que o próprio Deus “viu, com efeito, o sofrimento do seu povo no Egito, ouvi o seu gemido e desceu para libertá-lo [...]” (At 7.34). Em qualquer cativeiro que você esteja preso é possível Deus libertá-lo completamente. Caso você se encontre nas garras do cônjuge, família, patrão, empregado, dinheiro, bens materiais, sepulcro, governo, dos violentos, do mal e até mesmo nas garras do Diabo, Jesus “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por [...]” (Hb 7.25) todos quantos desejam ser libertos. Faça um “[...] esforço para te livrar (do seu) [...] adversário (seu cativeiro) no caminho [...]” (Lc 12.58) e peça ajuda a Jesus, o qual “[...] pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28). Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Sf.3.17 - SEGURANÇA

SEGURANÇA Sf.3.17 Introd.: Alarme, sensores de movimento e de presença, cercas eletrificadas, circuito fechado de televisão, botões de pânico, concertina, cães de guarda. Numa época em que a violência se faz presente, as opções de mecanismos de segurança são muitas e para todos os bolsos. E é neste período do ano que a procura por esses itens cresce, segundo especialistas, até 30%. Cerca elétrica em terreno 10mX20m ou 10mX30m: De R$ 1.200,00 – Alarme monitorado em casa com três quartos: Por volta de R$ 2.400,00 – Total R$ 3.600,00. Nar.: O profeta Sofonias atua no período do rei de Judá, Josias, entre os anos 640-609 a.C., portanto, quase um século antes do cativeiro babilônico. Ele prediz acontecimentos inevitáveis em face da degeneração religiosa que ali reinava, logo, o povo estava correndo sérios riscos de vida. Propos.: O salmista declara que “em paz (podemos) [...] deitar e logo pegar no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro”, Sl.4.8. Trans.: Segurança [...] 1 – Somente em Deus. Ficamos amedrontados quando “[...] ouvimos falar de guerras e rumores de guerras [...] (Jesus fala que) não (precisamos ficar) [...] assustados, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim”, Mt.24.6. Quando o sacerdote Esdras voltou para Jerusalém do cativeiro Babilônico, ele declara que “[...] Deus não [...] os desamparou [...] (pois havia) pedido jornada feliz [...] para tudo o que era deles [...] e Deus [...] (os) atendeu”, Ed.9.9; 8.21,23. O salmista fala que os israelitas saíram do Egito “[...] com segurança (porque) Deus (os protegeram), e não temeram [...]”, Sl.78.53. Qualquer segurança física, patrimonial ou financeira, só pode ser encontrada em “o SENHOR (dono de tudo, especialmente daqueles que são seus servos), nosso Deus (supremo, único, criador e sustentador do universo) [...]”, Sf.3.17. O motivo dessa segurança ou proteção não é porque este ou aquele homem é melhor que o outro, mas devido “[...] Deus [...] está no meio de nós [...]”, Sf.3.17. Esse “[...] está (presente de) Deus no meio de nós [...]”, Sf.3.17 remove toda razão para a ansiedade, para o temor e para a sensação de insegurança que sentimos nestes últimos dias. Segurança é para quem [...] 2 – Pode. Não é qualquer um que pode oferecer segurança para nós. Condomínios bem equipados e supostamente seguros têm sofrido invasões sem nenhum problema. Ora, se os chamados melhores não estão dando conta de proteger, então, precisamos mudar de seguradora. O que nos chama atenção neste texto é que a segurança que temos é de alguém “[...] poderoso (forte, valente, guerreiro) [...]”, Sf.3.17. Os reis eram escolhidos pelas suas habilidades em proteger seu povo. Logo após “[...] Davi prevalecer contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o ferir, e o matar [...]”, 1Sm.17.50, “as mulheres se alegraram e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares”, 1Sm.18.7. O guerreiro mais poderoso era o melhor candidato a rei. Nenhum guerreiro pode comparar-se ao “[...] SENHOR [...] Deus [...] (que é) poderoso [...]”, Sf.3.17, o Eterno e General dos Exércitos que oferece total segurança. E o melhor, esse “[...] Deus [...] poderoso (pode) [...] salvar [...]”, Sf.3.17 “[...] totalmente os que por Jesus se chegam a Deus [...]”, Hb.7.25. A segurança oferecida por Deus pode [...] 3 – Renovar o nosso amor. Pode acontecer de alguém “[...] andar à caça da nossa vida para [...] (ser) tirada”, 1Sm.24.11. Deus pode permitir que “[...] as nossas forças estejam exaustas [...] (ou que o próprio) Deus [...] destrua a nossa família toda (como a de Jó, ou) [...] a nossa magreza já se levanta contra nós e nos acusa cara a cara”, Jó 16.7,8. E se caso os “[...] tesouros (que ajuntamos) sobre a terra [...] a traça e a ferrugem corroerem e [...] ladrões escavarem e roubarem (?)”, Mt.6.19. Saiba que “[...] aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”, Hb.9.27, portanto, não somos eternos neste mundo. Mesmo que aconteçam tragédias em nossas vidas, a declaração do texto é que “[...] Deus [...] renovará (a nossa vida) no seu amor [...]”, Sf.3.17. Como “[...] tudo passa rapidamente, e nós voamos”, Sl.90.10 neste mundo, precisamos permanecer firmes em Deus, “[...] pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”, 1Co.13.13. Isto quer dizer que a nossa satisfação não está neste mundo, mas em Deus, porque o amor escreverá o último capítulo do povo de Deus. Aceitando a segurança oferecida por Deus [...] Conclusão: Deus se alegra. Assim como “[...] um pecador que se arrepende [...] há júbilo diante dos anjos de Deus [...]”, Lc.15.10, Sofonias declara que “[...] Deus se deleitará (exulta) em nós com alegria [...] regozijar-se-á (alegria) em nós com júbilo (alegrar, louvar)”, Sf.3.17 pelo motivo de eu e você confiar na segurança que Ele nos oferece. Saiba que o quádruplo “[...] deleite [...] alegria [...] regozijo (e) [...] júbilo”, Sf.3.17 aponta para a necessidade de gravar em nosso coração o quanto Deus nos ama e nos protege mais que qualquer empresa de segurança neste mundo. Rev. Salvador P. Santana

Sl.77 - Desabafo

DESABAFO Sl.77 Introd.: Desabafo não é pecado. Desabafo é a arte de derramar a alma perante o Senhor, retirando de dentro e colocando para fora toda e qualquer mágoa, ressentimento, tristeza, queixume, inquietação, ansiedade, medo, indignação desmedida, revolta. Não é de estranhar a quantidade e a qualidade de coisas retiradas do coração em desabafo. Quem desabafa, coloca para fora tudo o que está dentro, no coração. É possível que você diga coisas absurdas. Nar.: Este salmo relata o desabafo por uma suposta ausência da compaixão divina. Propos.: Deus não se ofende quando ouve o desabafo e nem pune quem se apresenta diante dele para chorar e queixar-se de sua situação, logo, preciso desabafar. Trans.: Desabafando [...] 1 – Surge a dúvida, Sl.77.1, “Elevo a Deus a minha voz e clamo, elevo a Deus a minha voz, para que me atenda”. No desespero do salmista ele desabafa: “Elevo a Deus a minha voz e clamo [...] para que me atenda”, Sl.77.1. O poeta crê que a providência de Deus o abandonou, que “[...] mudou-se a destra (mão direita) do Altíssimo”, Sl.77.10 deixou de abençoar. No seu desespero, “No dia da sua angústia (aflição, agonia, ansiedade) durante a noite (quando ninguém o pode atender. O salmista desabafa) procurando o Senhor (como num gesto de oração em direção ao céu ele) ergue as suas mãos e não se cansam (ideia de que ficou a noite toda pedindo ajuda; eis o motivo de) a sua alma recusar (o) consolo”, Sl.77.2. A dúvida aparece porque o próprio Deus “Não o deixa pregar os olhos [...] (eis o motivo de ele ficar) tão perturbado [...] que nem pode falar”, Sl.77.4. Tudo indica que a dúvida começou quando ele se “Lembra de Deus e (nesse momento ele) passa a gemer; medita, (mas) [...] desfalece (enfraquece) o (seu) espírito”, Sl.77.3. O salmista fica confuso porque parece que “o Senhor rejeitou (esqueceu) para sempre (a sua pessoa) [...] (a ideia que tem é que Deus) [...] não (vai) tornar a ser propício (se alegrar com a sua vida) [...]”, Sl.77.7. Vem à sua mente que de uma vez por todas “Cessou perpetuamente a graça (do) Senhor [...] (ele desconfia que) Caducou a promessa (de) Deus para todas as gerações [...]”, Sl.77.8. A desconfiança é que Deus “Esqueceu [...] de ser benigno [...] Ou, na sua ira [...] (o todo poderoso) reprimiu as suas misericórdias [...]”, Sl.77.9. Em a essa dúvida [...] 2 – Existe recordação, Sl.77.5, “Penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos”. Ao “Pensar nos dias de outrora [...]”, quais são os benefícios do Senhor em sua vida? Sl.77.5. Assim como o salmista, devemos “[...] trazer à lembrança os anos de passados tempos”, Sl.77.5 – as bênçãos recebidas. Ao chegar em casa, “De noite (,) indaga (para trazer à mente) o seu íntimo, e (no [...] seu espírito perscruta”, Sl.77.6, investiga sobre as maravilhas de Deus. É a partir da recordação que você pode chegar a conclusão; sim, fala com você mesmo, conversa sozinho: “Então, disse eu: isto (está acontecendo devido) a minha aflição (fraqueza) [...]”, Sl.77.10. Não posso continuar na fraqueza, preciso “Recordar os feitos do SENHOR [...]”, Sl.77.11. O que Deus tem feito a seu favor? Conta. Emprego para o Watson [...] “Recordo os feitos [...] (preciso) lembrar das tuas maravilhas da antiguidade”, Sl.77.11 – estudos, casa, comida, veste, reconciliação entre casal [...] O salmista e nós não recordamos mais de modo descontente, impaciente e invejoso os “[...] dias de outrora [...] os anos de passados tempos”, Sl.77.5 julgando que Deus havia esquecido de nós. Ele trouxe de volta a sua própria reação de confiança, para o presente e para o futuro, “Recordo os feitos [...] as tuas maravilhas [...]”, Sl.77.11. A dificuldade do presente nos faz voltar ao passado buscando um sentido novo, “Considero (meditar) também nas tuas obras todas e cogito (estudo) dos teus prodígios”, Sl.77.12, milagre, maravilha. Ele chega a dizer que para percorrer “O [...] caminho (de) Deus [...] (deve ser em) santidade (e, por causa da santificação o autor pergunta:) Que deus é tão grande como o nosso Deus?”, Sl.77.13. Ao recordar vem à sua mente a salvação dos irmãos do passado, que foi apenas “Com o braço Deus (que) o teu povo (foi) remido (resgatado) [...]”, Sl.77.15. Desabafo [...] Conclusão: Exaltando a grandeza de Deus. A mente do escritor se abre para adorar a Deus dizendo: “Tu és o Deus que operas maravilhas (ato realizado pela intervenção divina) e, entre os povos, tens feito notório o teu poder”, Sl.77.14. Quando desabafamos diante de Deus, ao término é preciso olhar para os atos poderosos do criador e exaltar o seu nome dizendo que somente Ele tem autoridade sobre toda a natureza, “as águas viram [...] (a) Deus [...] (e essas mesmas) águas (Mar Vermelho) [...] temem, até os abismos (profundezas) se abalaram”, Sl.77.16 Também as “Grossas nuvens se desfazem em água [...] (os) trovões ecoam (soa repetidamente) nos espaços [...] as suas setas (granizo) cruzam de uma parte para outra [...] os relâmpagos alumiam o mundo (e) a terra se abala e treme”, Sl.77.17,18. E o “[...] mar (?) foi o teu caminho; as tuas veredas, pelas grandes águas; e não se descobrem os teus vestígios”, Sl.77.19. E para encerrar o salmista declara que “O povo (de) Deus [...] (é) conduzido, como rebanho, (assim como) pelas mãos de Moisés e de Arão”, Sl.77.20. Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 8 de abril de 2021

PANELA QUENTE.

PANELA QUENTE Qualquer panela, seja ela de ferro, barro, alumínio, inox, antiaderente, cerâmica ou outro material que possa ser inventado, você irá pensar duas vezes antes de fazer um mínimo toque sem luva ou algum pano para reduzir a temperatura. Ao queimar a ponta do dedo, a mão, o braço ou outra parte do corpo em alguma panela, imediatamente você procura aliviar a dor ou pode chegar ao extremo de procurar um médico para solucionar o seu problema. É possível perceber pessoas de boa índole se queimando por pouco ou muito em questão alheia. Muitos continuam se metendo em conversa alheia ou em assuntos que não lhe dizem respeito. É verdadeiro quando Salomão fala sobre “quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17). A verdade é que essa pessoa pode estar prestes a ser mordida por um cão feroz ou faminto que não deseja o bem de nenhum transeunte. Ao olhar para as intrigas do mundo dos artistas, dos políticos, das autoridades judiciárias ou familiares que é possível enfrentar todos os dias, muitos se veem rodeados de “[...] rebeldes (que) não buscam senão o mal [...]” (Pv 17.11) que fazem de tudo para destruir, arruinar, acabar com o outro. Todos eles se ajuntam para queimar você junto aos demais com a finalidade de você perder o crédito, o brio, a honra entre os homens. A panela quente é um aviso de que você deve se “apartar do mal, praticar o que é bom, buscar a paz e empenhar-se por alcançá-la” (1Pe 3.11). O “apartar-se do mal e fazer o bem (é tão importante e precavido quanto o afastar-se das panelas quentes), e será perpétua a tua morada” (Sl 37.27), não precisará buscar auxílio, remédio de última hora. Caso você não esteja inteirado de que a panela esteja quente, pode acontecer de você ser pego de surpresa e ludibriado tal como aconteceu com “[...] Caim (que) disse a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.8). Outro que agiu como uma panela fervendo, aquela que não traz no rótulo que está quente foi “[...] Joabe [...] (que) tomou [...] Abner [...] à parte, no interior da porta, para lhe falar em segredo, e ali o feriu no abdômen, e ele morreu, agindo assim Joabe em vingança do sangue de seu irmão Asael” (2Sm 3.27). Perceba que sempre vai acontecer de muitos serem assim como Caim e Joabe que não respeitam a privacidade, o sossego do outro, os quais fazem de tudo para danificar, aniquilar, destruir parentes, amigos e pincipalmente os inimigos. Apesar de “não haver homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20), essa situação se dá devido “todos (terem) se extraviados, à uma se fizeram inúteis [...]” (Rm 3.12), por este motivo se faz necessário “arrepender-se, porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3.2) a fim de cada um “ter [...] palavras de arrependimento e converter-se ao SENHOR [...]” (Os 14.2). Se você se enquadra como uma panela quente, deve se dedicar a “produzir, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8). E quando isso acontecer, você se torna como “[...] o homem [...] cruel (que) a si mesmo se fere” (Pv 11.17). É provável que você tenha dito para seus parentes e amigos que em seu encontro só vem panelas quentes esbarrando em você para lhe ferir. Neste caso é bom olhar para si mesmo fazendo uma leitura do seu coração para saber se o problema de ser uma panela quente é você ou o outro, isto é devido porque todos são “[...] pecadores, dos quais [...] (todos) são os principais” (1Tm 1.15), portanto, não existe um melhor que o outro. Mude a sua história e deixe de ser uma panela quente queimando os outros que não tem nada a ver com o seu problema, a sua maldade, a sua raiva, “[...] sendo uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando uns aos outros, como também Deus, em Cristo [...] (o) perdoou” (Ef 4.32). Que Deus tenha misericórdia da sua vida! Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 6 de abril de 2021

1Co.11.23-29 - A SANTA CEIA.

A SANTA CEIA, 1Co.11.23-29. Jesus instituiu dois sacramentos: o batismo e a ceia do Senhor. Sacramento é uma ordem de Cristo aplicada aos crentes que expressam sua fé e obediência. Batismo é a porta de entrada na Igreja. A ceia fortalece espiritualmente e mantém a Igreja unida. Os crentes comungam recebendo o emblema do corpo de Cristo partido e o símbolo do seu sangue derramado. Significa que devemos pensar na fonte que é Cristo de onde vem a nossa salvação. O batismo é sucessor da circuncisão, porém a ceia é a sucessão da Páscoa. 1 – Páscoa. “[...] O SENHOR disse a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; (o desejo de Deus era) fazer de Abrão uma grande nação [...] (para) o abençoar, e [...] engrandecer o (seu) nome. Sê tu uma bênção! (Por causa da ação de Deus, seriam) abençoados os que te abençoarem e amaldiçoados os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”, Gn.12.1,3. “[...] Israel (Jacó) habitou na terra do Egito [...] nela tomaram possessão, e foram fecundos, e muito se multiplicaram” Gn.46.27 “[...] e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles”; Ex.1.7. Deus ordenou que Moisés retirasse os israelitas do Egito – Faraó se opôs devido a mão de obra barata. Deus enviou dez pragas, a última aconteceu “[...] cerca da meia-noite (quando o anjo do SENHOR) passou pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morreu, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó (pedra círculo moinho), e todo primogênito dos animais. (Daí) houve grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve [...] porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o SENHOR fez distinção entre os egípcios e os israelitas”, Ex.11.4-7. Os israelitas deviam sacrificar um cordeiro sem defeito. O sangue marcou as ombreiras (batente vertical) e a verga (batente horizontal) da porta da casa. Deus cumpriu com o que havia prometido e, “[...] à meia-noite, feriu o SENHOR todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia (prisão escura), e todos os primogênitos dos animais. Levantou-se Faraó de noite, ele, todos os seus oficiais e todos os egípcios; e fez-se grande clamor no Egito, pois não havia casa em que não houvesse morto”, Ex.12.29,30. Deus deu o nome a esse “[...] sacrifício (de) [...] Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as casas (dos) Israelitas [...]”, Ex.12.27. Deus ordenou que todos os anos os israelitas deveriam “[...] celebrar a Páscoa do SENHOR [...] porque [...] o SENHOR [...] (os) tirou do Egito [...]”, Dt.16.1. Páscoa significa o acontecimento histórico e sua posterior comemoração repetida. O cordeiro sacrificado era um tipo de Jesus Cristo, “[...] pois (assim como o sangue do cordeiro livrou os primogênitos dos israelitas da morte) também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”, 1Co.5.7 para nos livrar da morte eterna, da condenação ao inferno. 2 – A instituição da Santa Ceia. Nos dias de Jesus a páscoa era comemorada com o sacrifício do cordeiro, com os pães asmos (sem fermento) e mais quatro elementos: a) Uma taça de água salgada, para relembrar as lágrimas derramadas no Egito e as águas salgadas do mar Vermelho, que foi atravessado a pé enxuto; b) Várias ervas amargas, para recordar a amargura da escravidão e o hissopo (arbusto medicinal) usado para borrifar o sangue do cordeiro nas ombreiras (batente vertical) e na verga (batente horizontal) da porta quando Deus mandou a praga da morte dos primogênitos; c) Uma massa feita de maça, romã, tâmara e nozes, chamada carosheth, para recordar o barro que usavam no Egito; pedaços de casca de canela eram colocados na sopa para lembrar a palha usada para secar e queimar os tijolos; d) Quatro copos de vinho, para recordar as quatro promessas de “[...] (1) tirar (o povo de) Israel de debaixo das cargas do Egito [...] (2) livrar da [...] servidão [...] (3) resgatar com braço estendido [...] (e 4) tomar por seu povo e ser (o seu) [...] Deus [...]”, Ex.6.6,7; e) Durante a celebração cantavam os Salmos 113 a 118 e para encerrar, o Salmo 136. Os “[...] pais (de Jesus) iam anualmente a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando Jesus atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa”, Lc.2.41,42. Numa quinta-feira, possivelmente no dia 6 de abril do ano 30, Jesus celebrou a páscoa pela última vez e instituiu a Santa Ceia, “[...] tomando [...] um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos”, Mt.26.26,27. A páscoa apontava para o passado comemorando a saída do povo do Egito, e para o futuro, a prefiguração do sacrifício do Messias. O cordeiro pascal apontava para Jesus e ele seria oferecido como “[...] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”, Jo.1.29. Foi estabelecida uma nova aliança entre Deus e seu povo quando Jesus “veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome [...] (logo) os que (são) da fé é que são filhos de Abraão”, Jo.1.11,12; Gl.3.7. A ceia comemora e proclama o sacrifício único, perfeito e completo que Cristo fez para a nossa redenção. A ceia é a representação simbólica da morte de Cristo, pois o “[...] corpo (dEle foi) [...] dado por nós [...] (o) sangue (de Jesus foi derramado em nosso lugar. Portanto) [...] todas as vezes que comemos [...] (o) pão e bebemos o cálice (da Santa Ceia), anunciamos a morte do Senhor, até que ele venha”, 1Co.11.24-26. A ceia é um símbolo da nossa participação no sacrifício e na vitória de Cristo, Jo.6.53. A ceia é um símbolo da união espiritual de todos os crentes, 1Co.10.17; 12.13. A ceia é um meio de graça, isto é, meio que Deus usa para nos alimentar espiritualmente, promovendo crescimento espiritual. 3 – A presença de Jesus nos elementos da ceia. As palavras de Jesus: “[...] isto é o meu corpo (e) [...] isto é o meu sangue [...]”, 1Co.11.24; Mt.26.28 tem quatro interpretações. a) A ICAR – mediante a consagração dos elementos pelo sacerdote, a substância do pão se transforma em corpo de Cristo, e a substância do vinho se transforma em sangue de Jesus – transubstanciação. b) Luteranos – pão continua sendo pão e vinho continua sendo vinho, mas junto com as substâncias do pão e do vinho estão, no ato da celebração, as substâncias da carne e do sangue de Jesus – consubstanciação. c) Zwínglio – a ceia é um memorial do que Cristo fez pelos pecadores e um ato de reafirmação de fé do participante – memorial – batistas e pentecostais. d) Calvino – Jesus está presente espiritualmente no pão e no vinho. Esta presença é tão real como o pão e o vinho. Ao participar, o crente participa espiritualmente do corpo e do sangue de Jesus – presença espiritual. Como pão e o vinho alimentam o corpo, a presença espiritual de Jesus nos elementos da ceia alimenta espiritualmente o participante. Conclusão: A ceia é um meio de graça – Deus nutre e fortalece espiritualmente – devemos participar regularmente. O israelita que deixasse de participar da páscoa, sem justificativa, era eliminado, Nm.9.13. Todo “[...] aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor”, 1Co.11.27. É preciso “examinar-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, comer do pão, e beber do cálice”, 1Co.11.28. Quando alguém negligencia, está negando o Senhor Jesus; está dizendo “sim” ao pecado e “não” a Cristo, “pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”, 1Co.11.29. O batismo e a ceia são sinais e selos do pacto da graça. O batismo e a ceia são instrumentos que Deus usa para fazer uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e os de fora. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

1Ts.4.13-18 - A VIDA DEPOIS DESTA VIDA.

A VIDA DEPOIS DESTA VIDA, 1Ts.4.13-18. Deus “[...] nos escolheu (em) Jesus antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito (prazer) de sua vontade”, Ef.1.4,5. Essa salvação vai se consumar na eternidade, porque, “[...] segundo a promessa (de) Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”, 2Pe.3.13. 1 – A morte e a ressurreição. Deus criou o homem para viver para sempre num estado de santidade positiva e imortal. Ele não estava sujeito à lei da morte. a) Mas, “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”, Rm.5.12. Todos nós passamos a viver sob o jugo da morte. b) Morte é a separação da alma do corpo, mas não podemos ficar “[...] entristecidos como os demais, que não têm esperança” 1Ts.4.13. c) A alma ou espírito continua vivo e consciente. Se em vida aceitou a Cristo como Senhor, após a morte a sua alma entra num estado de bem aventurança consciente, pois no mesmo instante da morte “[...] estará com (Jesus) no paraíso”, Lc.23.43. Essa confirmação é certa para aquele que “[...] crê que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”, 1Ts.4.14. Quem rejeita Jesus neste mundo entra num estado de castigo consciente tal como o rico “[...] que recebeu os [...] bens em [...] vida [...] (e rejeitou a Cristo, quando morreu esteve) em tormento (tortura, angústia)”, Lc.16.25 no inferno. Todos os mortos ressuscitarão com os mesmos corpos, mas com qualidades diferentes e se unirá com a sua alma para sempre. Precisamos saber que “[...] nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem”, 1Ts.4.15. Neste grande dia “[...] o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”, 1Ts.4.16. “Mas [...] como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? [...] o que semeia não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeia, não semeia o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus (nos) [...] dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual”, 1Co.15.35-38, 42-44. Nem todas as pessoas passarão pela morte, e isso é “[...] um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade”, 1Co.15.51-53. Após a ressurreição dos mortos, “[...] nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”, 1Ts.4.17. 2 – A segunda vinda de Cristo. Jesus prometeu que “na casa (do) [...] Pai há muitas moradas [...] pois Ele (foi) [...] preparar-nos lugar. E, (para consumar a sua obra Jesus) [...] voltará e nos receberá para Ele mesmo, para que, onde ele está, estejamos nós também”, Jo.14.2,3. Podemos ter a certeza que “[...] esse Jesus que [...] foi assunto (elevado) ao céu virá do modo como [...] subiu”, At.1.11. Será um fato maravilhoso para os seus servos, mas terrível para os ímpios quando os “[...] homens [...] desmaiarem de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”, Lc.21.26,27. A promessa da segunda vinda de Cristo traz conforto e esperança para o cristão. “[...] A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. (Então fica um alerta para todos nós) [...] vigiai, porque não sabemos em que dia vem o nosso Senhor”, Mt.24.36,42. 3 – O juízo final e o destino eterno. Vai acontecer que o “[...] Filho do Homem [...] virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”, Mt.16.27. O juízo final acontecerá com o objetivo definir o destino eterno dos homens. Propósito do juízo final é para “[...] despojar os principados e as potestades, publicamente os expondo ao desprezo, triunfando deles na cruz”, Cl.2.15. Conclusão: Muitos irão ver “[...] o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (A partir desse dia) [...] toda lágrima (será) enxugada dos olhos, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor [...]”, Ap.21.3,4. Podemos ter a certeza que “[...] nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”, 1Co.2.9. Por este motivo devemos “consolar [...] uns aos outros com estas palavras”, 1Ts.4.18. As Quatro Leis Espirituais. 1ª. Lei – Deus nos ama e tem um plano maravilhoso para nós, Jo.3.16; Jo.10.10. 2ª. Lei – O homem é pecador e está separado de Deus, por isso não pode conhecer e nem experimentar o plano de Deus, Rm.3.23; Rm.6.23. 3ª. Lei – Jesus Cristo é a única salvação de Deus para o pecado o homem. Por meio de Jesus podemos conhecer o amor e o plano de Deus. Ele morreu em nosso lugar, Rm.5.8, Ele ressuscitou dentre os mortos, 1Co.15.3,4, Ele é o único caminho, Jo.14.6. 4ª. Lei – Precisamos receber Cristo como Salvador e Senhor. Só então podemos conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus em nossas vidas, Jo.1.12. Devemos receber a Cristo pela fé, Ef.2.8. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

Ml.3.8-10 - DÍZIMOS E OFERTAS.

DÍZIMOS E OFERTAS, Ml.3.8-10. Deus nos salvou e nos colocou numa organização para nos arrebanhar. Jesus instituiu (formar) a Igreja para congregar o seu povo. Toda organização precisa de recurso financeiro para se manter. É o caso da Igreja – manter o templo, aqueles que trabalham. Por isso Deus requer do seu povo dízimos e ofertas. 1 – O dízimo no A.T. O primeiro a dar “[...] o dízimo (foi) Abraão de tudo [...]”, Gn.14.20 o que possuía. “[...] Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada [...] e me der pão para comer e roupa que me vista [...] então, o SENHOR será o meu Deus [...] e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo”, Gn.28.20-22. Foi incluído na lei o que antes era apenas um costume de dar “[...] todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR”, Lv.27.30. O uso de “todos os dízimos em Israel (era dado) aos filhos de Levi por herança, pelo serviço que prestavam, serviço da tenda da congregação [...] (o povo de Israel) ao fim de cada três anos, (devia) tirar todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolher na [...] cidade. Então, viria o levita (pois não tinha parte nem herança com o povo. Esse dízimo servia também para), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estavam dentro da [...] cidade, e comiam, e se fartavam, para que o SENHOR [...] Deus, (os) [...] abençoassem em todas as obras que as [...] mãos (deles) fizessem”, Nm.18.21; Dt.14.28,29. O dízimo era uma espécie de termômetro da vida espiritual do povo de Deus. Havia alguns “homens (que) roubavam a Deus [...] todavia [...] (alguns perguntavam) em que te roubamos? (a dura resposta de Deus) nos dízimos e nas ofertas)”, Ml.3.8. Por causa dessa atitude o povo era “amaldiçoado com maldição, porque [...] roubam (a Deus. E o pior) [...] a nação toda”, Ml.3.9 roubava nos dízimos deixando de entregar. A proposta de Deus para o seu povo é que todos devem “trazer todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na [...] casa (de) Deus; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida”, Ml.3.10. 2 – O dízimo no N.T. Jesus sancionou (confirmou) a doutrina do dízimo, ao dizer para os “[...] escribas e fariseus [...] (que eles deviam) dar o dízimo [...] (e não podiam) negligenciar [...] a justiça, a misericórdia e a fé [...]”, Mt.23.23. Todas as igrejas têm pessoas “[...] que prestam serviços sagrados (e estas) do próprio templo (precisam) se alimentar [...] e quem serve ao altar do altar tira o seu sustento [...] assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho”, 1Co.9.13,14. 3 – As ofertas no A.T. e no N.T. Havia em Israel três grandes festas anuais de ação de graças. No dia da “[...] Festa dos Pães Asmos (começava em seguida à Páscoa. Comemora libertação do Egito. Durante) [...] sete dias comiam pães asmos (sem fermento) [...] ninguém (podia) aparecer de mãos vazias perante Deus”, Ex.23.15. Havia vários tipos de ofertas, mas principalmente “com as primícias de toda a [...] renda (cada homem devia) honrar ao SENHOR com os (seus) bens [...]”, Pv.3.9. A entrega das ofertas é para nos ajudar a não sermos escravos das coisas que vemos e com que lidamos diariamente. A oferta é tão importante que Jesus certa vez falou sobre “[...] uma viúva pobre [...] (que) depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante (1/64 denário). E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes”, Mc.12.42,43. 4 – Bênçãos decorrentes do dízimo e das ofertas. A contribuição é uma fonte de bênção – mais recursos, mais pessoas beneficiadas, mais evangelização. Todo aquele que “[...] prova [...] o SENHOR (na entrega do) dízimo (e da oferta) [...] o SENHOR dos Exércitos [...] abre as janelas do céu e [...] derrama sobre nós bênção sem medida”, Ml.3.10. Quando ofertamos em “[...] meio de muita prova de tribulação, (somos abençoados tendo a oportunidade de) manifestar abundância de alegria [...] na pobreza de muitos [...]”, 2Co.8.1. Outra bênção que recebemos é o aprendizado de “não acumular para nós [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas (aprendemos) ajuntar para nós [...] tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o (nosso) [...] tesouro, aí estará também o (nosso) [...] coração”, Mt.6.19-21. A lição muito preciosa é que se eu “[...] der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este discípulo (de) Jesus [...] (Jesus nos) diz que de modo algum perderemos o [...] galardão”, Mt.10.42. Conclusão: O dinheiro que ganhamos é bênção de Deus. Recebemos de Deus inteligência, saúde e energia para trabalhar, produzir e ganhar. Quem entrega fielmente o dízimo está apenas cumprindo a sua obrigação de devolver ao Senhor a parte que lhe cabe em nossa renda. Dízimo demonstra a nossa gratidão a Deus e o nosso amor à sua igreja e a sua obra. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

Sl.139 - DEUS.

DEUS – Sl.139. Deus tomou a iniciativa de se revelar. Ele se revelou através de toda a criação e através de sua Palavra. Quem é Deus? A mente humana não dispõe de recursos para captar toda essa grandeza, pois “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, Jo.4.24. Ao ressuscitar Jesus pediu aos seus discípulos para “verem as (suas) mãos e os (seus) pés, que (era ele) mesmo; (pediu até para) apalpá-lo e verificar, porque um espírito não tem carne nem ossos, como (viram) que (ele) tinha”, Lc.24.39. 1 – Os nomes de Deus Quando a Bíblia foi escrita, o nome designava a descrição da pessoa. Se a pessoa passasse por mudanças em sua vida e caráter, o seu nome podia ser mudado tal como aconteceu com “[...] Jacó [...] pois [...] duas vezes enganou Esaú [...]”, Gn.27.36. Jacó passou por novas transformações quando teve um encontro com Deus, foi chamado de “[...] Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceu”, Gn.32.28. Na Bíblia encontramos vários nomes que designa o dono de todas as coisas. a) – “[...] Deus (que) criou os céus e a terra”, Gn.1.1 – fala daquele que é forte e poderoso que deve ser temido e cultuado; b) – “[...] A gênese (origem) dos céus e da terra [...] foram criados [...] (pelo) SENHOR [...]”, Gn.2.4 – Com todas as letras maiúsculas. Significa que é o Deus da graça, que sempre existiu e sempre existirá, que não fica velho e nem muda. Certa vez “Deus disse a Moisés: EU SOU O QUE SOU [...]”, Ex.3.14. c) – Quando a Bíblia fala do “[...] Senhor de toda a terra [...]”, Js.3.13 – Com a inicial maiúscula e as demais minúsculas; descreve Deus como o dono e governador de todos os homens. d) – O “[...] Deus Altíssimo”, Gn.14.18 – fala de Deus como ser supremo que está acima das divindades locais. e) – Ao falar sobre “[...] o Deus Todo-Poderoso [...]”, Gn.17.1 – nos fala que Deus possui todo poder no céu e na terra, é o sustentador e nutridor. 2 – A Trindade. Para falar sobre a trindade é preciso saber que “[...] Deus, é o único SENHOR”, Dt.6.4. Aconteceu que “no princípio era o Verbo (Palavra, Jesus), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, Jo. 1.1; At.5.3,4. Há um só Deus que subsiste em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. Cada pessoa da Trindade é o Deus completo e não parte de Deus. As três pessoas são iguais em poder e glória. Essa doutrina é um mistério. Está além da nossa compreensão. Deus é infinito e nossa mete é finita, portanto não podemos compreender. 3 – Os Atributos de Deus ou qualidades de Deus. a) – Atributos incomunicáveis – somente Deus possui. 1 – Autoexistência. “[...] Deus [...] (é) O QUE (é e) [...] como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo [...] (esse Deus não) é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”, Ex.3.14; Jo.5.26; At.17.25. Somente Deus é [...] 2 – Eterno. Todos os homens são passageiros neste mundo, mas “Deus (existe) de eternidade a eternidade [...] (somente o) SENHOR [...] permanece para sempre [...] de geração em geração [...] (por este motivo) não devemos esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia”, Sl.90.2; 102.12; 2Pe.3.8. Outro atributo incomunicável de Deus é a sua [...] 3 – Onipresença. Deus está presente em todo lugar a tal ponto de “[...] os céus e até o céu dos céus não poder conter (Deus) [...]”, 1Rs.8.27. Por este motivo é impossível o homem “[...] (se) ausentar do Espírito (de) Deus [...] para onde fugir da face (de) Deus? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”, Sl.139.7-10. Deus ainda é [...] 4 – Imutável. Uma das razões do homem “[...] não ser consumido (é porque) o SENHOR [...] não muda [...]”, Ml.3.6 o seu trato para conosco. Por este motivo, “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”, Tg.1.17. b) – Atributos comunicáveis – Os homens possuem, mas são imperfeitos tal como a [...] 1 – Bondade. Assim como “O SENHOR é bom para todos [...] abrindo a mão [...] a todo vivente”, Sl.145.9,16, o homem imperfeitamente faz com o próximo. A ordem de Deus é que eu e você “[...] amemos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”, 1Jo. 4.7. É possível buscar a [...] 2 – Santidade. Cada um de nós devemos nos esforçar para “[...] ser santo (separado), porque Deus (é) santo”, 1Pe.1.16. Como Deus é [...] 3 – Justo, Ele deseja que eu e você busquemos a “[...] justiça (numa causa tem razão de acordo com a justiça de Deus para) aborrecer a palavra de mentira [...]”, Pv.13.5. Como Deus é [...] 4 – Soberano “[...] e tudo faz como lhe agrada”, Sl.115.3, é determinado ao homem apenas “[...] obedecer a Deus [...]”, At.5.29 para não tomarmos nenhuma decisão precipitada. Deus faz tudo conforme o seu querer. O HOMEM. O homem teve um princípio quando no conselho de Deus resolveram “[...] fazer o homem à (sua) imagem, conforme a (sua) semelhança [...]”, Gn.1.26. “Tudo fez Deus formoso (não teve nenhum material preexistente) no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim”, Ec.3.11. Foi através de “[...] Jesus [...] (que) foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”, Cl.1.16. 1 – A criação do universo. “No princípio, criou Deus os céus e a terra”, Gn.1.1. Deus é o criador, governador e “[...] preserva a todos com vida [...]”, Ne.9.6. De fato, “[...] o SENHOR [...] domina sobre tudo”, Sl.103.19. 2 – A criação do homem. Foi “[...] o SENHOR (que tomou a iniciativa de) formar [...] ao homem do pó da terra e lhe soprar nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente [...] (logo após) o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe”, Gn.2.7,21,22. O homem como imagem e semelhança de Deus é: No sentido mais restrito (limitado) – O homem tem verdadeiro conhecimento, retidão e santidade. No sentido mais abrangente – O homem é espiritual, racional, moral e imortal. Após a queda o homem perdeu a imagem de Deus no sentido restrito, perdendo o verdadeiro conhecimento, a retidão e a santidade. Após a queda o homem ficou com a imagem no sentido abrangente sendo espiritual, racional, moral e imortal, imperfeito em todas as áreas. O homem foi criado de material já existente, “[...] do pó da terra e [...] (a alma surgiu do) sopro nas narinas [...] e o homem passou a ser alma vivente”, Gn.2.7. Os demais corpos são formados do material, corpo, e do imaterial, alma. Deus criou o homem com capacidade de reprodução, quando “[...] os abençoou e lhes [...] (tornou) fecundos [...]”, Gn.1.28. A capacidade humana de reprodução não inclui a alma. Teorias: a) Preexistencialismo – A alma já existia antes que o seu corpo fosse formado – Existe um depósito de almas. b) Criacionismo – Deus cria uma alma para cada pessoa gerada no ventre materno. É preciso entender que a criação cessou no sexto dia. Quando o homem foi criado “[...] Deus deu o espírito [...]”, Ec.12.7. c) Traducionismo – Alma gerada junto com o corpo, e, portanto, é transmitida pelos pais. Deus capacitou os seres humanos a reproduzirem seres humanos completos – IPB. A primeira é rejeitada por quase todos os evangélicos. A segunda e a terceira são aceitas por muitos. Este assunto só será esclarecido no céu. 3 – A queda do homem. O homem caiu quando “a mulher viu que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos [...]”, Gn.3.6,7. O homem caiu em pecado porque “[...] o SENHOR Deus [...] (havia) dado esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, Gn.2.16,17. Obedecendo, o homem alcançaria a plenitude de vida, estaria acima de qualquer possibilidade de pecar. A condição da promessa era a perfeita obediência. Se o homem falhasse, a pena seria a morte. Morte na Bíblia significa separação. O homem separou-se de Deus. Morreu espiritualmente. Toda descendência humana sofre as penalidades do pecado porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram [...] (logo) por (meio de) uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]”, Rm.5.12,18. Nenhum de nós escapamos do pecado, “porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo”, Rm.7.15,18, logo, sou pecador. Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Curso para catecúmenos – Rev. Adão Carlos Nascimento.

sábado, 3 de abril de 2021

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO.

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO Existe um grande analfabetismo bíblico em relação à Páscoa. Caso o homem ainda não tenha o conhecimento correto do que é exatamente o significado da Páscoa, a recompensa será a destruição, porque Deus não mente e até o momento tem sido verdadeira a sua Palavra ao dizer que “O [...] povo está sendo destruído [...] (por) falta (do) conhecimento [...]”, Os. 4.6. Percebe-se com muita nitidez a associação do ovo de chocolate ao coelho. Quando ocorre essa péssima associação, fica estabelecida a ideia de que o coelho bota ovo, coisa absurda e impossível. Outra analogia também é feita quando se diz que o coelho é símbolo da fertilidade; com respeito à vida espiritual, não há correlação. É impossível confundir Páscoa com a Ressurreição de Jesus. A Páscoa, no contexto bíblico-judaico, na verdade é a festa na qual os israelitas comemoram a libertação de seus antepassados da escravidão no Egito. Acontecia no “[...] primeiro mês do ano”, [Ex.12.2] no dia 14 do mês de NISÃ do calendário judeu (lunar) (ou mais ou menos dia 1º de abril do calendário (gregoriano). Cada chefe de família, no dia “[...] dez deste mês, (devia) tomar para si um cordeiro [...] para cada família”, Ex.12.3. “O cordeiro será sem defeito, macho de um ano (ou) um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo (quando sol se põe) da tarde”, (Ex.12.5,6). Em hebraico o nome dessa festa é “Pessach”, que significa “passar por cima”, e foi o que fez o anjo da morte “[...] naquela noite [...] (que) passou pela terra do Egito e feriu na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais [...]”, Ex.12.12. Os judeus não foram atingidos pela mortandade porque os portais de suas casas estavam marcados com o sangue do cordeiro tomado para o sacrifício Pascoal. Neste período chamado de Páscoa, do ponto de vista cristão, comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo, o Salvador do mundo, ocorrida na última Páscoa de Sua vida terrena durante a qual foi preso, julgado, morto e ressuscitado ao terceiro dia. Naquele dia, primeira quinta-feira de abril do ano 33 da era cristã, Jesus “[...] enviou dois dos seus discípulos [...] à cidade [...](com a finalidade de preparar o) aposento (para) comer a Páscoa com os seus discípulos [...] ao cair da tarde [...]”, Mc.14.13,14,17. Foi no início da noite, “quando estavam à mesa e comiam [...] (que) Jesus [...] disse que um dentre eles, o [...] trairia”, Mc.14.18. Em meio a esta festa, antes de Jesus ir para o Getsêmani (lugar no monte das Oliveiras) para orar, Jesus instituiu a Santa Ceia e os doze participaram com Ele. Daí em diante começou o sofrimento de Jesus. Preso, foi levado ao sumo sacerdote, depois diante de Pilatos (governador romano da Judéia) e do rei Herodes Antipas que governou a Galiléia e a Peréia. Na sexta-feira Jesus foi entregue aos soldados, açoitado, escarnecido, cuspido, despido para depois “[...] conduzirem-no para fora, com o fim de o crucificarem”, Mc.15.20. “À hora nona (15h), clamou Jesus em alta voz: [...] Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (todos os pecados dos eleitos estavam sobre os ombros de Jesus)`[...] dando um grande brado, expirou”, Mc.15.34,37. Para muitos, a morte de Jesus foi o fim, pois Ele ficou na tumba três dias, mas para Deus foi a conquista da grande vitória, porque “no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada [...] (e) Deus o ressuscitou dentre os mortos”, Jo.20.1; At.13.30. A vitória de Cristo é a vitória do seu povo. Os primeiros cristãos comemoravam a ressurreição de Jesus em todo primeiro dia da semana [domingo], reunindo-se para o culto dominical. Este evento tão importante para a fé de muitos, permaneceu na data da sua ocorrência conforme o calendário judeu. Assim é totalmente descabido tomar como essência ou símbolo desta comemoração cristã o chocolate, o coelho ou o ovo; por belos e significantes que sejam. Ao adotar estes símbolos, o cristão adota e imita o mundo, pois este, além da prática, impõe estes elementos, tendo em vista o faturamento comercial e o faz totalmente alienado do sentido religioso que a comemoração tem. O elemento central da comemoração é a pessoa de Jesus, que nasceu de mulher, sob a lei e, tendo vivido vida perfeita, também morreu pelos pecados dos eleitos e ressuscitou para justificação destes. A essência da comemoração é a fé. Fé que é depositada em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que garante a salvação, que alimenta a esperança, e que permanece no coração dos escolhidos, ou seja, essa fé permanecerá até a consumação dos séculos. Chocolate é um alimento gostoso, pode e deve ser consumido, o coelho e o ovo são admiráveis criações de Deus, mas não são símbolos bíblicos da Páscoa. Neste domingo da Ressurreição revigore a sua fé e o seu amor a Jesus num culto fervoroso que só a Ele é devido. Amém! Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Rm.8.31-39 - SEPARAR.

SEPARAR Rm.8.31-39 Introd.: A separação é sempre traumática. Separam-se devido a uma viagem urgente, por problemas de enfermidade, do filho que foi aprovado na faculdade ou que tenha contraído núpcias. Duas separações causam muito ferimento: a separação entre marido e mulher; essa estraga por completo os filhos e os separados e a morte física de um ente querido. Nar.: Diante de tanto sofrimento Paulo declara com todas as letras: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.38,39. Propos.: Das coisas deste mundo podemos separar, mas de Cristo, é impossível. Trans.: Separar de Cristo é impossível [...] 1 – Deus é por nós. “Que diremos [...]”, Rm.8.31 sobre a presciência, o interesse amoroso de Deus? “O que podemos dizer [...]”, Rm.8.31 sobre a predestinação, a eleição e a justificação dos crentes? “Que diremos [...]”, Rm.8.31 a respeito da certeza da glorificação futura dos crentes? Para o apóstolo Paulo só havia uma resposta: “[...] Deus é por nós [...]”,, Rm.8.31. Olhando para os benefícios de Deus sobre nós, ele afirma perguntando: “[...] Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, Rm.8.31. Não existe inimigo que possa frustrar a possessão final da plena salvação em Cristo. Todas as coisas doadas por Deus nos conferem a vitória espiritual pelo motivo de “[...] Deus (ser) [...] por nós [...]”, Rm.8.31, logo, não pode haver inimigos bem sucedidos, 31. “[...] À vista destas coisas (ruins da vida) [...]”, Rm.8.31 Cristo continua operando em nosso interior. Para reforçar o ato amoroso, somos lembrados de que o “Pai que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou [...]”, Rm.8.32 para nos salvar. Jesus fez o maior sacrifício por nós, logo, “[...] Deus [...]”, Rm.8.31 “[...] nos dará graciosamente com [...] (Jesus) todas as coisas”, Rm.8.32. “[...] (Jesus) é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos [...]”, Ef.3.20. É impossível separar de Cristo [...] 2 – Ele é o nosso intercessor. Um dos alicerces que nos impulsiona a não nos separar é saber que “[...] Cristo Jesus [...] também intercede por nós”, Rm.8.34. Mas, qual é o motivo dessa intercessão? Paulo sugere que alguém ou mesmo o próprio diabo “[...] intente acusação contra os eleitos de Deus [...]”, Rm.8.33, ou queira lançar-nos alguma “[...] condenação [...]”, Rm.8.34. Paulo transmite segurança ao afirmar que “[...] é Deus quem os justifica (não somos culpados)”, Rm.8.33 – o processo se volta contra o acusador. Aquele que acusar terá que enfrentar o juiz que já proferiu a sentença da absolvição que beneficia “[...] os eleitos de Deus [...]”, Rm.8.33. Qualquer acusação cairá por terra. Outro grande benefício é saber que Jesus “[...] também morreu (e) [...] ressuscitou [...] por nós”, Rm.8.34. Não separe de Cristo! Porque a atividade de Jesus não visa aplacar a ira de Deus, pois já fora feito na cruz. Creia meu irmão! Temos um advogado, “[...] Cristo Jesus [...] o qual está à direita de Deus [...]”, Rm.8.34. Não separe de Cristo! Você está totalmente liberto de qualquer acusação ou condenação. Separar de Cristo??!! [...] 3 – Nada neste mundo pode nos separar dEle. Já comprovamos biblicamente que Deus é por nós e que Jesus é o nosso intercessor. Se o que é maior já nos foi dado, a morte de Jesus na cruz, “Quem nos separará do amor de Cristo? [...]”, Rm.8.35. Eu e você estamos seguro em Cristo de toda condenação por causa do pecado. Desastres espirituais ou materiais não “[...] nos (pode) separar do amor de Cristo [...]”, Rm.8.35. O problema do mal é descrito como “[...] tribulação (aflição, pressão), ou angústia (aperto), ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo (risco de vida), ou espada (contenda, disputa)”, Rm.8.35. Neste ponto Paulo relembra “como está escrito [...]”, Rm.8.36 no V.T. Não somente os profetas, mas até mesmo Paulo “[...] por amor (a Jesus), (foi) entregue à morte o dia todo, (foram) considerados como ovelhas para o matadouro”, Rm.8.36. Devido a nossa identificação com Cristo, nós estaremos sujeitos às perseguições. Todos nós podemos padecer por causa dos males naturais ou espirituais, mas ainda assim, “[...] nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes”, Rm.8.38. “nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus [...]”, Rm.8.39. O amor de Cristo serve para ancorar a nossa alma em tempos tempestuosos da vida. O grito de triunfo sobre o bem-estar espiritual é “porque eu estou bem certo (tenho a certeza) [...] que (a minha segurança) está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.38,39 Não podemos nos separar de Cristo [...] Conclusão: Por um único motivo: “Em todas estas coisas [...]”, Rm.8.37; separações, aborrecimentos ou outro tipo de sofrimento que passamos, “[...] somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37. Podemos desfrutar da vitória íntima, embora derrotados por qualquer maneira humana. “[...] Somos mais que vencedores [...]”, Rm.8.37 porque os sofrimentos nos sobrevêm sob o controle divino. A minha e a sua alma pode sentir-se triunfante ainda que o corpo seja maltratado. Mediante o amor infinito de Deus, o meu e o seu interior pode obter triunfo “[...] por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37. Grave isto em seu coração: o homem sem o amor de Cristo será tomado por todos os problemas da vida, pela derrota e pela tristeza. “[...] Se Deus é por nós [...]”, 31. “[...] Se Cristo Jesus [...] intercede por nós”, Rm.8.34. “Quem nos separará do amor de Cristo? [...]”, Rm.8.35. Nada neste mundo “[...] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39. Porque “Em todas estas coisas [...] somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37. Rev. Salvador P. Santana

Mt.28.1-10 - TÚMULO VAZIO.

TÚMULO VAZIO Mt.28.1-10 Introd.: Domingo, 05 de abril, ano 33 da era cristã. O governador Pôncio Pilatos recebeu a notícia do túmulo vazio. O arauto proclamou: “Jesus, de 33 anos, que se dizia Filho de Deus e rei dos judeus, foi preso pela guarda do templo no Jardim do Getsêmani, altas horas da noite de quinta para sexta-feira”. Ele foi julgado e condenado à morte pelo Sinédrio e por Sua Excelência, o governador Pôncio Pilatos. Jesus foi açoitado e crucificado às 09h00 da manhã de sexta-feira, dia 03 de abril. Às 15h00 desse mesmo dia o condenado morreu. Ele foi sepultado num túmulo novo de José de Arimatéia. Para maior segurança, foi rolada uma grande pedra para fechar a entrada daquela rocha. Os sacerdotes levaram uma escolta e selaram a pedra para evitar a violação. Os guardas não resistiram, dormiram junto ao túmulo, vieram os discípulos e roubaram o corpo de Jesus. Sua Excelência, o governador, já tomou as devidas providências. Para evitar a propagação por toda a Judéia, Samaria e até aos confins da terra a falsa notícia da ressurreição de Jesus, Eu, Pôncio Pilatos, governador romano da Judéia, ordenei a redação e a maior divulgação possível desse comunicado oficial. Nar.: A versão bíblica é mais coerente que a versão do Governador Pôncio Pilatos. O texto bíblico é apoiado por toda cristandade espalhada pela face da terra ao dizer que “no findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”, Mt.28.1, mas ele estava vazio. Essa mensagem jamais deixou de ser propagada. As mulheres tinham a intenção de preparar o corpo de Cristo definitivamente para o sepulcro. Para surpresa delas “[...] houve um grande terremoto [...]”, Mt.28.2. As mulheres verificaram o milagre da ressurreição, da vitória sobre a morte pela intervenção divina no findar daquele sábado. A versão bíblica diz que “[...] um anjo do Senhor desceu do céu [...]”, Mt.28.2 para mostrar o túmulo vazio. Deus o ordenou que “[...] removesse a pedra [...]”, Mt.28.2 a fim de que todos soubessem que Jesus não ficara preso à tumba. Deus determinou ao anjo que tinha “o [...] aspecto [...] como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve”, Mt.28.3 que essa maravilha aconteceu porque o próprio Deus interveio. O túmulo vazio não foi mostrado somente às mulheres, “[...] os guardas tremeram espavoridos (medo) e ficaram como se estivessem mortos”, Mt.28.4 por saber que eles tiveram a oportunidade de conhecer Jesus Cristo como sendo o Salvador do mundo. O que serviu de grande pavor para uns, serviu de notável esperança e poder para outros. O túmulo está vazio; “[...] não tenha medo; porque sei que (vocês) buscam Jesus, que foi crucificado”, Mt.28.5. Em todos os tempos muitos homens têm buscado um Jesus morto, ensanguentado, sem poder para salvar. A mensagem continua sendo a mesma: “Ele não está aqui (preso à morte); ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia”, Mt.28.6, o qual pode salvar. O túmulo vazio dá vida à Igreja; é o sinal da nossa fé. Diante do túmulo vazio as mulheres receberam a ordem de “ir, pois, depressa e dizer aos seus discípulos (testemunhar) que Jesus ressuscitou dos mortos [...]”, Mt.28.7. Precisamos dizer aos outros que Jesus ressuscitou “[...] e vai adiante de nós [...]”, Mt.28.7 como pastor de suas ovelhas. E o melhor é que, no final da nossa vida neste mundo, “[...] ali o veremos (na mansão celeste). É como (Ele) nos diz (em Sua Palavra)”, Mt.28.7 Aquelas mulheres não pensaram duas vezes; se “[...] retiraram [...] apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram (para) anunciar aos discípulos”, Mt.28.8 as boas novas. Deus provou que o túmulo está vazio, “[...] Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! (Que a paz esteja com você) [...]”, Mt.28.9. Num gesto de reverência e submissão Àquele que vive, as mulheres “[...] aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram”, Mt.28.9. Faltando adoração e reverência de nossa parte, é preciso readquirir e fortalecer a nossa fé. Se há falta inclinação diante dAquele que deixou o túmulo vazio para [...] Conclusão: Ouça os acordes da ressurreição [...] “[...] Não temais! [...]”, Mt.28.10. Como aquelas mulheres, podemos contemplar a bela frase de Jesus: “[...] Ide avisar (testemunhar, proclamar) a meus irmãos [...]”, Mt.28.10 que o túmulo está vazio. “[...] Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à (Mansão Celeste) e lá me verão [...]”, Mt.28.10 porque o túmulo está vazio. O túmulo vazio tem mais valor que o anúncio dado por Pôncio Pilatos. Rev. Salvador P. Santana

Mt.27.57-61 - SEPULTAMENTO DE JESUS.

SEPULTAMENTO DE JESUS Mt.27.57-61 Introd.: Em Israel, ser privado da sepultura é considerado uma desgraça. O israelita põe grande cuidado em preparar uma sepultura, a exemplo de Abraão, de José do Egito e do cuidado de José de Arimatéia em favor do corpo de Jesus. Propos.: O cuidado de Arimatéia com o corpo de Jesus. Trans.: Para o sepultamento de Jesus [...] 1 – Deus usou um homem rico. “Caindo a tarde (17h00) [...]”, Mt.27.57 – não havia tempo para preparar o corpo de Jesus e nem deixá-lo na cruz, visto que, era um dever moral dos filhos, sepultarem seus mortos – filhos não tinha, discípulos fugiram, ficaram apenas as mulheres – Deus é o Deus que age no tempo certo. Deus preparou para que “[...] viesse um homem (para suprir a falta de um de “[...] seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas [...]”, Mt.13.55, ou os discípulos para assumirem essa responsabilidade) [...]”, Mt.27.57 – Deus é o Deus que prepara amigos. Deus providenciou que “[...] viesse um homem rico (em contraste com a pobreza que Jesus vivia junto aos seus discípulos) [...]”, Mt.27.57 – Deus é o Deus que supre as necessidades. Este “[...] homem rico de Arimatéia (imitou José do Egito que amparou seus irmãos em vida, este amparou Jesus na morte) [...]”, Mt.27.57 – Deus é o Deus que “[...] não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”, Sl.16.10. “[...] Um homem [...] chamado José [...]”, Mt.27.57, fez o melhor pelo seu Mestre, assim também eu e você devemos fazer em favor do nosso Senhor Jesus que está vivo e nosso coração – Deus é o Deus que nos impulsiona a trabalhar. O mais interessante na vida deste “[...] homem [...] (é) que era também discípulo de Jesus”, Mt.27.57 – Deus é o Deus que conserva uns mais chegados. Para o sepultamento de Jesus [...] 2 – Deus moveu o coração de Pilatos. José de Arimatéia continua agindo, pois “este foi [...]”, Mt.27.58, buscar respostas à sua demanda – Eu e você não podemos deixar de investir naquilo em que acreditamos – estudos, família, trabalho e a fé em Cristo Jesus. O próprio Deus determinou que um membro do Sinédrio, “José fosse ter com Pilatos (governador da Judeia que ordenou a crucificação de Cristo, a fim de que Pilatos soubesse que tem um que comanda, o próprio Deus) [...]”, Mt.27.58. Perceba que a conjunção aditiva “[...] e (mostra que) José de Arimatéia (não teve intermediários para falar com) Pilatos (ou seja, a mão de Deus estava agindo) [...]”, Mt.27.58. O texto é claro ao afirmar que “[...] José de Arimatéia pediu (a) Pilatos o corpo de Jesus [...]”, Mt.27.58 – Deus quer nos mostrar que devemos ser diretos em tudo quanto desejamos fazer neste mundo, até mesmo diante das maiores autoridades. O advérbio de tempo “[...] então (mostra que) Pilatos (não entregou o corpo de Jesus imediatamente) [...]”, Mt.27.58. Em outra Escritura fala que “[...] Pilatos admirou-se de que Jesus já tivesse morrido (condenados ficaram entre 6 a 36 horas) [...] chamou o centurião, perguntou-lhe se havia muito que morrera. Após certificar-se, pela informação do comandante [...]”, Mc.15.44, 45 – Deus nos mostra que devemos seguir os trâmites da lei para sermos atendidos. “[...] Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue (o corpo de Jesus)”, Mt.27.58 – No tempo de Deus, toda situação a nosso favor é resolvida. Para sepultar Jesus [...] 3 – Deus manda preparar o suficiente e melhor. “E José (estava sempre à frente dessa missão, pois os demais discípulos haviam ido embora) [...]”, Mt.27.59 – você que assumiu alguma responsabilidade na igreja, seja o primeiro, seja exemplo. Veja que o próprio “[...] José, tomou o corpo (de) Jesus [...]”, Mt.27.59 e, em outra Escritura declara que o próprio “José, baixou o corpo da cruz [...]”, Mc.15.46 – não espere pelo outro que não se interessa pela obra da casa de Deus; faça você mesmo. “[....] José [...] (teve o cuidado de) envolver (o corpo de Jesus) num pano limpo [...]”, Mt.27.59 – purifique o seu coração e apresente-se a Deus para o culto. Assim como muitos agem com o dízimo; paga primeiro as contas para depois, se sobrar, devolver o resto, José de Arimatéia fez o contrário. “[....] José [...] envolveu (o corpo de Jesus) num pano [...] de linho”, Mt.27.59 – o melhor, mais caro, especial para o seu Mestre; o seu coração. “E (outra ação benéfica e primeira que José disponibilizou foi) depositar Jesus (não em uma tumba de segunda linha, não cedido pela prefeitura, não caixão de papelão, pelo contrário) o depositou no seu túmulo novo [...]”, Mt.27.60 – ofereça o melhor que você tem de talentos, dons, serviço. Como Deus é quem prepara todas as coisas, Ele havia determinado “[...] que José fizesse abrir na rocha o seu túmulo (pensando na família, mas acabou sendo oferecido ao Senhor e Rei do mundo) [...]”, Mt.27.60 – Deus pode usar os seus bens para servirem o reino de Deus. “[...] E, (é por este motivo que o próprio José) rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro (dar proteção) [...]”, Mt.27.60 – busque proteção para a sua vida espiritual. Por fim, José de Arimatéia, depois de terminada a sua missão como servo de Deus, “[...] se retirou (do local da sepultura e aguarda a volta de Cristo – faça desta mesma forma)”, Mt.27.60. Na sepultura de Jesus [...] Conclusão: Deus concede às mulheres permanecer. “Achavam-se ali (as mulheres que Deus havia determinado) [...]”, Mt.27.61 – Deus pode tocar em seu coração para ficar ao lado de Cristo. “[...] Sentadas em frente da sepultura (as mulheres apenas contemplavam na esperança de verem o seu Cristo ressurgir) [...]”, Mt.27.61 – cada um de nós devemos esperar o retorno glorioso de Cristo Jesus que virá nos buscar. Apegaram-se a Jesus tanto na vida quanto na morte, “[...] Maria Madalena (espíritos) e a outra Maria (mãe, por amor a Cristo)”, Mt.27.61. Rev. Salvador P. Santana