quinta-feira, 15 de abril de 2021

CATIVEIRO

CATIVEIRO Todo homem é cativo. Ninguém escapa. Ricos, pobres, negros, brancos, mestiços, religiosos, crentes e descrentes em algum momento da vida ou para todo o sempre se acham cativos. Alguns são cativos do próprio “eu”, outros do dinheiro, de cônjuges, da família, dos patrões, empregados, bens materiais, tempo, do governo e espiritualmente. Por imposição de Deus, Ele “fez vir fome sobre a terra e cortou os meios de se obter pão” (Sl 105.16) na época dos filhos de Jacó a fim de que, “adiante deles enviasse um homem, José, vendido como escravo” (Sl 105.17). Na soberania de “Deus [...] (Ele mesmo) enviou (José) adiante de [...] (seus irmãos) para conservar [...] (a) sucessão (deles) na terra e para [...] preservar a vida por um grande livramento” (Gn 45.7) quando, “[...] naquela noite, o SENHOR passou pela terra do Egito e feriu na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executando juízo sobre todos os deuses do Egito [...]” (Ex 12.12). O cativeiro do povo de Israel não foi por acaso, não aconteceu por um erro de percurso. Deus já havia planejado esse acontecimento. Deus já determinara que, “[...] com certeza [...] a [...] posteridade (de Abrão) seria peregrina em terra alheia, e seria reduzida à escravidão, e seria afligida por quatrocentos anos” (Gn 15.13). Ali no Egito, Deus permitiu que “[...] os egípcios, com tirania, fizessem servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” (Ex 1.13, 14). O cativeiro para o povo de Israel, no Egito, foi tão cruel que o “[...] rei tratou com astúcia a [...] raça e torturou os [...] pais, a ponto de forçá-los a enjeitar seus filhos, para que não sobrevivessem” (At 7.19). O desejo perverso chegou a tal ponto dos egípcios ambicionarem que fossem “[...] riscados de entre as nações; e não houvesse mais memória do nome de Israel” (Sl 83.4). Interessante notar que, quando se mantém um escravo, os algozes imprimem mais dores, mais ofensas, mais castigo a ponto de eles não pensarem que de fato eles precisam da mão-de-obra gratuita. Os carrascos “muitas vezes [...] angustiam (os cativos) desde a sua mocidade [...]” (Sl 129.1) com o intuito de domá-los, subjugá-los para não serem desobedientes. É possível que muitos ou toda a população mundial esteja refém dos seus dominadores. Alguns conseguem se desvencilhar, outros continuam presos necessitando de um libertador, um que possa resgatá-los pagando o preço devido para a sua soltura. No caso do povo de Israel, cativo no Egito, Deus entrou com a sua providência olhando “[...] do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra” (Sl 102.19) “para ouvir o gemido dos cativos e libertar os condenados à morte” (Sl 102.20). Partiu do próprio “[...] SENHOR [...] tomar e [...] tirar da fornalha de ferro do Egito, para que Israel (pudesse) [...] ser povo de herança [...]” (Dt 4.20), povo abençoado que pode esperar o livramento completo de Deus em suas vidas. Tempos depois, debaixo do cativeiro romano, o povo é lembrado das “[...] muitas [...] maravilhas (que o) [...] SENHOR [...] tinha operado [...] (daí, foi reconhecido que) ninguém há que se possa igualar (com) Deus. (Por isso é preciso) [...] anunciá-las e delas falar [...]” (Sl 40.5) que o próprio Deus “viu, com efeito, o sofrimento do seu povo no Egito, ouvi o seu gemido e desceu para libertá-lo [...]” (At 7.34). Em qualquer cativeiro que você esteja preso é possível Deus libertá-lo completamente. Caso você se encontre nas garras do cônjuge, família, patrão, empregado, dinheiro, bens materiais, sepulcro, governo, dos violentos, do mal e até mesmo nas garras do Diabo, Jesus “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por [...]” (Hb 7.25) todos quantos desejam ser libertos. Faça um “[...] esforço para te livrar (do seu) [...] adversário (seu cativeiro) no caminho [...]” (Lc 12.58) e peça ajuda a Jesus, o qual “[...] pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28). Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

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