sábado, 29 de setembro de 2018

Mt.21.14-17 - MARAVILHAS.


MARAVILHAS

Mt.21.14-17



Introd.:           Maravilhas são atos ou fatos extraordinários realizados por intervenção divina; milagres, sinais; prodígios” – BOL.

            Deus (fez e continua fazendo) [...] endurecer o coração de Faraó(s) e multiplicar na terra do Egito(s) os seus sinais e as suas maravilhas”, Ex.7.3.

Nar.:    Jesus não se importa nem com “[...] os principais sacerdotes e (muito menos com) os escribas (nada O impediu de fazer) maravilhas [...]”, Mt.21.15 em favor dos necessitados.

Propos.:           As maravilhas de Deus continuam sendo operadas em nossa vida.

Trans.: Jesus, com as suas maravilhas [...]

1 – Continua curando.

            Perceba que a ação de “vir a Jesus [...]”, Mt.21.14 não é uma decisão fácil e o homem não tem essa disposição.

            Se faz necessário que “todo aquele (que procura Jesus, vai porque) [...] o Pai [...] dá (esse homem a) Jesus [...] e o que vai a Jesus, de modo nenhum (será) [...] lançado fora”, Jo.6.37.

            Aquele que “vem a Jesus [...] (o procura) no templo (lugar da morada de Deus) [...]”, Mt.21.14.

            Precisamos entender que “[...] os tabernáculos [...] (do) SENHOR dos Exércitos (são) [...] amáveis [...]”, Sl.84.1 para mim.

            Devemos fazer como o salmista ao dizer: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”, Sl.27.4.

            Os que mais precisam de “vir a Jesus, no templo, (são os) cegos (fisicamente e espiritualmente) [...]”, Mt.21.14.

            Os “[...] cegos [...] vindo a Jesus, no templo [...]”, Mt.21.14 serão “guiados [...] por um caminho (de paz) que não conhecem [...] andará por veredas (que conduzem ao céu outrora) desconhecidas; (o próprio Deus) tornará as trevas em luz [...] e os caminhos escabrosos (de ébrios), planos. Estas coisas Jesus fará e jamais os desamparará”, Is.42.16.

            Venha a Jesus, no templo [...] (você que se considera) coxo (aleijado e que não consegue andar em direção a Deus) [...]”, Mt.21.14.

            O resultado são maravilhas quando “[...] Jesus os curou”, Mt.21.14 “[...] de toda sorte de enfermidades [...] expelindo muitos demônios [...] de toda sorte de paixões e prazeres [...] de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências”, Mc.1.34; Tt.3.3; 1Pe.2.1.

            As maravilhas de Jesus além de curar o físico, pode “guardar a (sua) alma e livrá-lo [...]”, Sl.25.20 da “[...] condenação do diabo”, 1Tm.3.6.

            As maravilhas de Jesus [...]

2 – Pode despertar inveja.

            Note a conjunção adversativa “mas [...]”, Mt.21.15 que mostra o despertar da inveja por parte daqueles que não “vieram a Jesus [...]”, Mt.21.14

            Os invejosos das maravilhas de Jesus são “[...] os principais sacerdotes (eu e você que tem acesso ao Santo dos santos – mediador) [...]”, Mt.21.15.

            Perceba também que “[...] os escribas (eu e você – copia e interpreta a lei) [...]”, Mt.21.15, são igualmente invejosos.

            Estes homens “[...] viram [...] as maravilhas [...]”, Mt.21.15 operadas por Jesus, mas que se recusam acreditar.

            [...] As maravilhas que Jesus fazia [...]”, Mt.21.15 e faz em nossas vidas até hoje encontra barreira para muitos acreditarem.

            A inveja resulta também de muitos de nós, caducos de igreja “[...] verem [...] os meninos (fisicamente ou espiritualmente) clamando [...]”, Mt.21.15 misericórdia, perdão, salvação, transformação.

            Ao “[...] clamar: Hosana (salva, pedimos) os meninos (nos ensina que devemos nos dirigir apenas) ao (único) Filho de Davi! (Jesus Cristo) [...]”, Mt.21.15.

            Mas, até mesmo nesse ensinamento muitos de nós ficamos “[...] indignados (descontente com esses) meninos (fisicamente, espiritualmente) [...]”, Mt.21.15 quando resolvem dedicar-se a Deus.

            [...] E (nós precisamos) perguntar (a) Jesus [...]”, Mt.21.15 se em mim e você despertou a inveja daqueles “[...] meninos (que) clamam [...] ao Filho de Davi [...]”, Mt.21.15.

            As maravilhas de Jesus [...]

3 – Promovem louvor.

            Os inimigos de Cristo querem saber se Jesus “ouve (não fica surdo, presta atenção, considera o que está ou tem sido dito, entende, percebe para compreender e entender) [...]”, Mt.21.16 o coração humano.

            Aqueles e muitos homens de hoje continuam perguntando se Jesus “ouve o que (as) crianças (fisicamente, espiritualmente) estão dizendo [...]”, Mt.21.16 em seus corações a respeito da fé, do amor, da vida cristã.

            A “[...] resposta (de) Jesus (serve para mim e você) [...]”, Mt.21.16.

            [...] Sim; Jesus (retorna a pergunta para mim e você se) nunca (nós) lemos (a Escritura Sagrada) [...]”, Mt.21.16.

            [...] Jesus (quer saber se a nossa) leitura (da Bíblia nos levou ao conhecimento de que) da boca de pequeninos (fisicamente, espiritualmente) [...]”, Mt.21.16 engrandecem o nome do nosso Senhor.

            [...] Jesus (deseja saber se o que está em nosso coração é o mesmo encontrado no coração das) [...] crianças (fisicamente, espiritualmente – amor, alegria, paz ...) de peito (genuíno leite de aprendizado do reino de Deus) [...]”, Mt.21.16.

            [...] Jesus [...] responde (para mim e você que é preciso) [...] tirar perfeito louvor [...]”, Mt.21.16 do nosso coração que engrandece, enaltece, exalta, dignifica o nome do nosso Deus.

            Após as maravilhas [...]         

Conclusão:      Jesus sai da cidade.

            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.21.17 aponta para dois grupos de homens neste mundo: Os que creem e os que não creem.

            [...] Saindo da cidade [...]”, Mt.21.17 é possível indicar que aqueles que não creem “[...] serão lançados no fogo eterno”, Mt.18.8.

            [...] Deixando [...]”, Mt.21.17 os que creem pode se referir a assunção de Jesus ao céu, mas deixando os discípulos aos cuidados do Espírito Santo.

            Perceba que Jesus partiu “[...] para Betânia (cidade de Marta, Maria e Lázaro, local da ascensão), onde Jesus pernoitou (ao lado dos amigos)”, Mt.21.17 para nos avisar que as maravilhas continuam porque “[...] Jesus foi [...] nos preparar lugar, voltará e nos receberá [...]”, Jo.14.3.





     Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O CRENTE E AS DÍVIDAS.


O CRENTE E AS DÍVIDAS

            “A ninguém devais coisa alguma” (Rm 13.8).

            “É muito triste ver crentes tão acostumados a viver com dívidas, que já não se incomodam mais com isso. Se é mau para o crente manter dívidas com outro crente, muito pior ainda é ter ele dívida com os não crentes.

            A lei brasileira favorece o inquilino, mas o crente evangélico não deve valer-se da lei para abusar do proprietário. O crente deve pagar as suas mensalidades no dia marcado, pois no dia seguinte já não são mais contas, são dívidas.

            Chegando o dia do vencimento, se não puder cumprir a promessa, então, deverá explicar por que razão não lhe é possível efetuar o pagamento. O crente não deve fugir do credor ou silenciar. Faze todo esforço possível para liquidar as suas dívidas.

            Não deve gastar nem um vintém em coisa dispensáveis. Má administração de rendas ou gastos sem discriminação? Peça auxílio a Deus. Há pessoas que não tem coragem de dizer não para evitar dívidas. Mas Deus pode fortalecer os fracos. O seu atraso no pagamento de suas dívidas faz muita diferença para o credor.

            Como evitar dívidas – tomar isto como assunto de oração diária; gastar sempre menos do que recebe; pensar nas dificuldades que as suas dívidas podem ocasionar aos outros; lembrar-se do possível prejuízo que trarão suas dívidas à causa do evangelho; estimular sua própria consciência até chegar a ponto de ter ódio às dívidas.

            Crente endividado não pode dar esmolas. Seria usar dinheiro que pertence ao credor sem a permissão dele. Ser generoso com prejuízo à honestidade não serve. Que direito temos de ser generosos com o dinheiro dos outros? O dízimo é pago, mas oferta é dada, e só podemos dar o que é nosso.

            É muito duvidoso que Deus aceite oferta de crente endividado; esse dinheiro não é seu. É preferível andar com o paletó velho do que com paletó não pago.

            Dívida permanente – Esta dívida é o amor que devemos aos nossos semelhantes, Rm.13.8. Não é somente aos amigos e irmãos, mas até aos inimigos, Mt.5.44.

            O crente que anda endividado evidentemente falta no amor e na consideração para com o seu próximo. As dívidas não somente causam dificuldades aos outros e irritam, mas criam inimizades e rancor das partes, nas famílias, na igreja e no mundo.

            Tudo isto acontece quando um crente deixa de cumprir a lei do amor e de fazer aos outros o que ele deseja que os outros lhe façam.

            Deus considera o resgate de dívidas tão importante e necessário que mandou o Seu Filho Amado a este mundo pagar as nossas dívidas de pecadores”.

Extraído do BP – maio/92 – Rev. Harold Henry Cood – 1878-1978.

sábado, 22 de setembro de 2018

1Jo.2.12-17 - NÃO AME O QUE DEUS ODEIA.


NÃO AME O QUE DEUS ODEIA, 1Jo.2.12-17.



Objetivo:         Precisamos compreender por que não se deve amar o mundo.

Nar.:    [...] Deus é amor”, 1Jo.4.8.

            O Deus que ama é também o Deus que odeia.

            Não pode haver amor sem o ódio.

            A Bíblia apresenta Deus como alguém que odeia. Ele odeia a idolatria e as suas práticas.

            Somos aconselhados a “não fazer assim ao SENHOR, nosso Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e que ele odeia fizeram eles a seus deuses, pois até seus filhos e suas filhas queimaram aos seus deuses”, Dt.12.31.

            [...] O SENHOR [...] diz que odeia o repúdio (divórcio) e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vocês mesmos e não sejam infiéis”, Ml.2.16.

            Salomão declara que “seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos (orgulhoso), língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”, Pv.6.16-19.

            A fala de João é que “não (devemos) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.

            Deus apresenta três motivos pelos quais o cristão “não (deve) amar o mundo [...]”, 1Jo.2.15, isto porque, a igreja de Deus não pertence ao mundo e por isso não deve amá-lo.

            Não ame o que Deus odeia porquê [...]

1 – A igreja não é do mundo.

            O evangelho de João declara             que “nós não somos do mundo, como também Jesus não é”, Jo.17.16.

            João sabia dessa verdade e estava ciente de que os seus leitores eram alvo dos falsos mestres do gnosticismo.

            Para encorajar os leitores, João relembra que somos “filhinhos [...] porque os nossos pecados são perdoados, por causa do [...] nome (de) Jesus”, 1Jo.2.12.

            Aos “pais, João [...] escreve, porque conhecem aquele que existe desde o princípio. (Aos) jovens, João [...] escreve, porque tens vencido o Maligno”, 1Jo.2.13.

            A todos estes, os “filhinhos, João [...] escreve, porque conhecem o Pai. Pais, João [...] escreve, porque conhecem aquele que existe desde o princípio. Jovens, João [...] escreve porque são fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno”, 1Jo.2.14.

            Observem duas lições espirituais:

            A – A igreja reúne pessoas de todas as idades.

            Primeiro, João usa a expressão “filhinhos meus [...]”, 1Jo.2.1 que se aplica a todos os leitores.

            João fala para esses “filhinhos, (que) já é a última hora (volta de Cristo); e, como ouvimos que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora (que temos para crescer espiritualmente)”, 1Jo.2.18.

            Esses “filhinhos [...] (são instruídos a) permanecerem nele (Jesus), para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda”, 1Jo.2.28.

            Primeiro, João classifica a igreja por faixa etária:

            Aos “pais (idosos) [...] porque conhecem (amadurecimento espiritual) aquele que existe (Jesus) desde o princípio [...]”, 1Jo.2.13;

            Aos “[...] jovens, (que estão em início de carreira da maturidade espiritual) João [...] escreve, porque (eles) tem vencido (derrotado) o Maligno”, 1Jo.2.13 através da vida santa.

            Esses jovens são aqueles que estão no processo de amadurecimento espiritual, pois “quando [...] era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando chegou a ser homem, desiste das coisas próprias de menino”, 1Co.13.11.

            Os pais precisam aprender a “não repreender ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza”, 1Tm.5.1, 2.

            A igreja é, portanto, uma família que reúne pessoas de todas as idades.

            Todos nasceram de Deus, mas estão em várias fases de maturidade espiritual tais como os “filhinhos [...] (os) pais [...] (e os) jovens [...]”, 1Jo.2.14.

            B – A igreja congrega pessoas que têm um relacionamento espiritual com Deus.

            Os verdadeiros filhos de Deus, independente da sua idade ou maturidade espiritual, estão seguros de bênçãos espirituais.

            Todos os privilégios apresentados no texto pertencem a todos os cristãos.

            João apresenta três razões para não desanimarmos, mesmo quando provados por Deus:

            1 – Fomos perdoados por causa de Jesus.

            A boa nova do evangelho é que nós, os “filhinhos [...] (temos) os nossos pecados [...] perdoados, por causa de [...] Jesus”, 1Jo.2.12.

            O médico Lucas avisou a Igreja Primitiva de que devia “tomar [...] conhecimento de que se [...] anunciava remissão de pecados por intermédio (de) Jesus; e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas [...]”, At.13.38, 39.

            É por este motivo que “[...] não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”, At.4.12.

            Todos nós devemos “[...] saber que (somente) o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados [...]”, Lc.5.24.

            2 – Conhecemos a Deus pessoalmente.

            O texto fala que os “pais (após o crescimento espiritual) [...] conhecem aquele que existe desde o princípio (Jesus) [...]”, 1Jo.2.13.

            Todo filho de Deus conhece que o “Senhor [...] (é) o seu refúgio, de geração em geração. (Reconhece que) antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”, Sl.980.1, 2.

            Esse reconhecimento é fruto da revelação espiritual concedida por Jesus porque “tudo [...] foi entregue (a) Jesus por seu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”, Mt.11.27.

            Conhecer a Deus é ter comunhão com Ele.

            3 – Vencemos e resistimos ao Maligno.

            Aos “[...] jovens [...] João escreve, porque (eles) têm vencido o Maligno”, 1Jo.2.13.

            Para todo “[...] filho (de Deus, através da) [...] morte (de Jesus, o qual tem poder para) destruir aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e (pode) livrar todos que, pelo pavor da morte, estão sujeitos à escravidão por toda a vida”, Hb.2.14, 15.

            É o “[...] Filho de Deus (que) se manifesta para destruir as obras do diabo”, 1Jo.3.8.

            A         que “sabemos (é) que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno”, 1Jo.5.18, 19.

            O segredo para sermos fortes e vencedores é “[...] conhecer o Pai [...] conhecer aquele que existe desde o princípio [...] (para) ser forte, e a palavra de Deus permanecer em nós, e termos (condições de) vencer o Maligno”, 1Jo.2.14.

Aplicações práticas:    Eu e você precisamos ser de Deus e viver para Deus.

            Não ame o que Deus odeia porque [...]

2 – O mundo se opõe a Deus e à Igreja.

            A palavra mundo é usado no N. T. com três sentidos diferentes:

            1 – “[...] O mundo (físico, o planeta terra) o que Deus fez [...]”, At.17.24;

            2 – O “[...] mundo (humano ou a humanidade quando) Deus de tal maneira [...] deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16;

            3 – O mundo como um sistema que se opõe à vontade de Deus porque “[...] somos de Deus e que o mundo inteiro jaz (estar sob o poder) no Maligno”, 1Jo.5.19.

            Aqui João usa a palavra mundo com este terceiro sentido.

            Não ameis o mundo [...]”, 1Jo.2.15 é uma ordem divina que proíbe o cristão de amar ao sistema mau, organizado e dominado por Satanás.  

            Quando “chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso”, Jo.12.31 fala a respeito de quando o homem é levado a Jesus para ser salvo.

            É preciso entender que “[...] veio o príncipe do mundo (Satanás, “o ladrão (que) vem somente para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10) [...]”, Jo.14.30.

            Mas não precisamos ficar preocupados “[...] porque o príncipe deste mundo já está julgado”, Jo.16.11.

            A palavra “[...] mundo (inclui a todos aqueles que estão nas trevas, por isso não podemos) amar nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.

            Os cristãos foram escolhidos do mundo, mas “eles não são do mundo [...]”, Jo.17.16.

            Se (os cristãos) [...] fossem do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não são do mundo, pelo contrário, dele Jesus (os) escolheu, por isso, o mundo (os) [...] odeia”, Jo.15.19.

            Os cristãos são odiados porque os não crentes “[...] procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro”, 1Jo.4.5, 6.

            Por esse motivo de João dizer que “não (podemos) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.

            É dever de todo cristão “[...] compreender que a amizade do mundo é inimiga de Deus [...] aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”, Tg.4.4.

            Sendo assim, “ninguém pode servir a dois senhores [...]”, Mt.6.24.

            João destaca três razões para não amarmos o mundo “porque tudo que há no mundo, a concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não quer) da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.16.

            1 – “[...] A concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não quer) da carne [...]”, 1Jo.2.16 refere-se aos desejos pecaminosos da nossa natureza humana.

            [...] Concupiscência (gr. Desejos da carne. Desejos do homem pecaminoso, incluindo o desejo sexual e a cobiça) [...]”, 1Jo.2.16.

            Estes “[...] desejos (são) malignos (tais como a) [...] prostituição, impureza, paixão lasciva (sensualidade, imoralidade), e a avareza, que é idolatria [...] (é por isso que) a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”, Cl.3.5; Tg.1.15;

            2 – “[...] A concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não quer) dos olhos [...]”, 1Jo.2.16 refere-se aos prazeres pecaminosos despertados pela visão ou pela atração dos olhos que servem de ponto de partida para o pecado.

            Péssimo exemplo de “[...] Davi (que se) levantou do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa”, 2Sm.11.2.

            Eis a razão de “Jesus [...] dizer: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”, Mt.5.28;

            3 – “[...] A soberba (orgulho) da vida [...]”, 1Jo.2.16 refere-se ao orgulho de se confiar nos bens materiais, a jactância daquilo que o homem tem e faz.

            [...] O rei Nabucodonosor (se engradeceu) dizendo [...] (sobre) a grande Babilônia que ele edificou [...] com o seu grandioso poder e para glória da sua majestade [...]”, Dn.4.30; ele não durou muito tempo.

            Jesus censura aqueles que “amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas”, Mt.23.6.

            No grego a palavra “[...] soberba [...]”, 1Jo.2.16 é usada para descrever alguém arrogante que tenta impressionar os outros com sua pseudo (falso) importância.

            Na Bíblia temos dois exemplos onde a “tríade do mal” aparece: a tentação de Eva, Gn.3.6 e a tentação de Jesus, Mt.4.1-11.

            C. H. Dodd resume bem estas três características do mundo: “desejos sórdidos (sujo), valores falsos e egoísmo”.

            As três características; “[...] a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, 1Jo.2.16.

Aplicações práticas:    Amar ao mundo é o amor que Deus odeia;

            O mundo é um sistema contrário à vontade de Deus;

            O mundo seduz o cristão por meio da “[...] concupiscência da carne [...] concupiscência dos olhos e a soberba da vida (possuir coisas materiais em excesso) [...]”, 1Jo.2.16.

            Não ame o que Deus odeia porquê [...]

3 – A igreja e o mundo têm destinos diferentes.

            Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.

            Este verso divide-se em duas partes:

            1 – “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência (forte e continuado desejo de fazer ou ter o que Deus não quer) [...]”, 1Jo.2.17;

            2 – “[...] Aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.

            As duas partes são adversas ou se opõem.

            O mandamento para não amar o mundo está na transitoriedade do mesmo em contraste com a eternidade daquele “[...] que faz a vontade de Deus permanece eternamente”, 1Jo.2.17.

            A – O mundo passa.

            O texto fala que “[...] o mundo passa [...]”, 1Jo.2.17.

            Observe que o verbo grego passar (parago) está no presente contínuo, isto é, o mundo está num processo de deterioração ou desintegração.

            O sistema do mundo atual caminha para o fim, por isso, “[...] os que se utilizam do mundo, (age) como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa”, 1Co.7.31.

            O mundo está se autodestruindo, isto “porque o salário do pecado é a morte [...]”, Rm.6.23.

            Fique sabendo que chegará o dia em que “veremos novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”, Ap.21.1.

            Não há vida eterna para a pessoa que não faz a vontade de Deus, por isso, “não ame o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.

            B – A igreja permanece.

            A igreja de Cristo é constituída por aqueles que fazem a vontade de Deus, então fica esperto, pois “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”, Mt.7.21.

            Saiba que o destino da igreja é a eternidade, por isso de ser declarado que “[...] esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna”, 1Jo.2.25.

            Tudo o que foi “[...] escrito (na Bíblia tem a finalidade) [...] de sabermos que temos a vida eterna [...] nós [...] que cremos em o nome do Filho de Deus”, 1Jo.5.13.

            A igreja permanece porque “Jesus nos dá a vida eterna; jamais pereceremos, e ninguém as arrebatará da [...] mão (de) Jesus”, Jo.10.28.

            Fique atento, pois “os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”, Jo.5.29.

            E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”, Mt.25.46 – qual é o seu destino?

            A igreja permanece porque “todos [...] (os que) morrem na fé [...] (pode) confessar que (é) [...] estrangeiro e peregrino sobre a terra”, Hb.11.13.

Aplicações práticas:    Busque descobrir qual é a vontade de Deus na Bíblia;

            Veja se você não está deteriorando juntamente com esta humanidade;

            Você “[...] estará para sempre com o Senhor (?)”, 1Ts.4.17.

            Não ame o que Deus odeia.





            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – A verdadeira espiritualidade – 1, 2 e 3 João e Judas – Rev. Arival Dias Casimiro – Z3.

Mt.21.12, 13 - CASA DE ORAÇÃO.


CASA DE ORAÇÃO

Mt.21.12, 13



Introd.:           Antes de Deus mandar construir o Tabernáculo e o Templo, Adão e Eva “[...] ouviam a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia [...]”, Gn.3.8.

            É possível que no tempo dos patriarcas “[...] chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos [...] (a) Deus [...]”, Jó 1.5.

            Deus “[...] incumbiu [...] os levitas de cuidarem do tabernáculo do Testemunho [...]”, Nm.1.50 e o Sumo sacerdote ficou responsável pelo Santo dos santos.

            Após a vinda, morte e ressurreição de Jesus, cada um de nós tem a “[...] intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus”, Hb.10.19.

Nar.:    Faltava uma semana para a prisão, morte, sepultamento e ressureição de Jesus e Ele entra pela última vez no templo.

Propos.:           Jesus quer entrar, hoje, em teu coração.       

Trans.: Da casa de oração [...]

1 – Alguns podem ser expulsos.

            Não basta apenas frequentar a igreja domingo após domingo para você receber a salvação.

            Se faz necessário que “[...] Jesus tenha entrado [...”, Mt.21.12 em seu coração, pois “todo aquele que o Pai [...] dá (a) Jesus [...] de modo nenhum Jesus o lançará fora”, Jo.6.37.

            [...] Jesus (fala sobre) entrar no templo (o seu, o nosso coração) [...]”,Mt.21.12, “[...] o santuário de Deus, que somos nós, é sagrado”, 1Co.3.17.

            Mas veja que, ao “[...] entrar Jesus no templo (o nosso coração) [...]”, Mt.21.12 é possível que ainda exista coisas estranhas à vida com Deus.

            Se por acaso, dentro do “[...] templo (o seu coração) “[...] não soube a vontade do seu senhor (Jesus) e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”, Lc.12.48 [...]”, Mt.21.12.

            Mas, acontece um imprevisto, “[...] Jesus [...] expulsa (manda sair, rejeita) [...]”, Mt.21.12 tal como “[...] lançou para fora, nas trevas [...]”, Mt.22.13 o convidado para as bodas.

            Perceba que são “[...] expulsos todos os que ali [...]”, Mt.21.12 “[...] andam desordenadamente (em desordem, confusão) [...]”, 2Ts.3.11.

            E entre esses estão “[...] os que ali (dentro do templo, coração) vendem (indulgência moderna: travesseiro, meia, sal grosso, vassoura, barbante, chave do reino, martelo, água do Jordão) [...]”, Mt.21.12.

            Serão “[...] expulsos (também) todos (eu e você) os que ali [...] compram [...]”, Mt.21.12 alguns benefícios para viver melhor em família, casamento perfeito, saúde, riqueza, uma conta bancária positiva.

            Não satisfeito com o comércio dentro do “[...] templo (coração) Jesus [...] também derruba (muda de posição, virar, destruir) [...]”,Mt.21.12 tudo quanto não presta em nosso coração “[...] para que sejamos perfeitos e íntegros, em nada deficientes”, Tg.1.4.

            [...] Jesus entrando no templo (o seu coração), expulsa [...] derruba as mesas (de banquetes com “ébrios (bêbados), (para você) despertar (da morte) e chorar (por causa dos seus pecados) [...]”, Jl.1.5 [...]”, Mt.21.12.

            [...] Jesus entrando no templo (seu coração vai) [...] derrubar [...] cambistas (moedas estrangeiras pelas usadas em Israel – agiotas, banqueiros que desejam lucros exorbitantes) [...]”, Mt.21.12.

            É possível que o seu desejo seja sentar-se “[...] às cadeiras dos que vendem pombas (obter lucro dos sacrifícios dos mais pobres)”, Mt.21.12.

            [...] Jesus (deseja) expulsar (toda maldade do) templo (seu coração) [...]”, Mt.21.12.

            Na casa de oração [...]

2 – Pode haver distorção.

            O pronome “[...] vós [...]”, Mt.21.13 é enfático. Fala sobre mim e você como servos, frequentadores da casa de Deus.

            A conjunção aditiva “[...] porém [...]”, Mt.21.13 aponta para a nossa “[...] hipocrisia; porque gostamos de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens [...]”, Mt.6.5.

            O “[...] porém [...]”, Mt.21.13 de Jesus mostra que os Judeus nesse tempo, reclamavam e tinham medo dos ladrões de beira de estrada, mas o comportamento deles dentro do templo (coração) era “[...] pior do que o descrente [...] (assim) tinha negado a fé [...]”, 1Tm.5.8.

            Perceba que dentro do “[...] templo (o coração de muitos se) [...]”, Mt.21.12 “[...] transformam [...]”, Mt.21.13 como “[...] o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”, 2Co.11.14 “[...] para enganar, se possível, os próprios eleitos”, Mc.13.22.

            Faça uma análise, pois mesmo que “[...] Jesus entra no templo (o seu coração) [...]”, Mt.21.12 essa casa é “[...] transformada em covil (toca, esconderijo para tentar esconder os pecados de Deus) [...]”, Mt.21.13.

            E o pior é que esse “[...] templo (o seu coração) [...]”, Mt.21.12 se “[...] transforma em [...] salteador (ladrão da paz, alegria, amor e muitos são roubadores da salvação)”, Mt.21.13.

            A casa de oração [...]

Conclusão:      Pode ser transformada.

            O que Jesus “[...] disse [...]”, Mt.21.13 para você em todo esse tempo que frequenta a igreja?

            E (o que) diz [...]”, Mt.21.13 a Palavra de Deus quando você faz a leitura? Isto é, se você tem se “[...] aplicado à leitura [...]”, 1Tm.4.13.

            [...] Jesus diz (para mim e você): Está escrito (na Palavra de Deus sobre a sua vida de não transformação, de pecado insistente, da falta de amor) [...]”, Mt.21.13.

            Precisamos entender que “[...] a [...] casa (de) Jesus [...]”, Mt.21.13 deve ser transformada, mudada, renovada, cheia do amor de Deus.

            Esta “[...] casa (o nosso coração deve e precisa) ser chamada casa de oração [...]”, Mt.21.13.

            [...] Casa de oração [...]”, Mt.21.13 onde temos e podemos buscar comunhão com Deus, respostas para os nossos problemas, uma vida mais quieta nos braços do Pai.





            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

ADVINHA QUEM VOLTOU.


ADVINHA QUEM VOLTOU

            Esta frase é do deputado Tiririca que voltou à tona nas campanhas para concorrer mais uma vez à cadeira Parlamentar. O Slogan do Palhaço Tiririca é: “que os demais estão presos e os que não estão talvez podem estar. Eu não, estou solto, estou livre, disse o candidato” – propaganda eleitoral.

            Para entender um pouco é preciso voltar à “chegada da Corte Portuguesa no Brasil, quando houve um encontro de mundos que se desconheciam, mas se complementavam. De um lado a Monarquia portuguesa, que fugia das tropas de Napoleão e que precisava desesperadamente de acolhimento, dinheiro e apoio político. Eram 10 a 15 mil pessoas que dependiam do chamado bolsinho real. Do outro lado os fazendeiros, mineradores de diamante, senhores de engenho, donos brasileiros de escravos – que tinham dinheiro, mas eram plebeus. O resultado seria um dos períodos de maior promiscuidade entres os interesses públicos e privados da história do Brasil” – Revista Época, n. 1054, 10.09.18, pg. 70 – Morte Anunciada – Depoimentos de Laurentino Gomes.

            Veja que a história se repete em todo o mundo e, a oportunidade de muitos é mudar apenas o ator do ensaio. Todos sabem que esses comediantes são trocados, mas muitos perpetuam até que a morte os separe ou, se eternizam através dos filhos, netos, bisnetos passando de uma geração a outra.

            Esse problema da corrupção está em evidência não porque operações policiais, judiciais estão investindo pesado e colocando atrás das grades nomes conhecidos. Estes corruptores aparecem pela evidência na mídia de seus nomes, a imagem ao lado dos mais conhecidos, o poder que têm sobre os demais e, principalmente, a esperteza e avareza que eles possuem.

            A corrupção humana teve início após o Senhor Deus “[...] expulsar o homem [...] do jardim do Éden [...]” (Gn 3.24). Desde essa exclusão o homem desandou e passou a agir sem a devida orientação divina.

            Aconteceu o primeiro homicídio quando “[...] Caim [...] matou [...] Abel, seu irmão [...]” (Gn 4.8). A situação foi se degradando a ponto de “[...] Lameque [...] matar um homem porque ele o feriu; e um rapaz porque o pisou” (Gn 4.23).

            Para entender um pouco mais a respeito da corrupção humana, se faz saber que em primeiro lugar “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). É por esse motivo que muitos ainda “dizem (como) o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem” (Sl 14.1).

            O profeta Habacuque faz uma advertência para aqueles que continuam na corrupção e se ajuntam para destruir o próximo. A palavra é um “ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal!” (Hc 2.9). Mais cedo ou mais tarde “[...] aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas” (Cl 3.25).

            A Palavra de Deus aponta para “o perverso (que) aceita suborno secretamente, para perverter as veredas da justiça” (Pv 17.23).

            Verdade é que todos estes textos falam para o próprio povo de Deus que se desvia da verdade para praticar a mentira, o roubo, e até “os seus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno e corre atrás de recompensas. Não defendem o direito do órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas” (Is 1.23).

            Diante de muitos candidatos à uma vaga na Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Governo Estadual e Deputados Estaduais, fica difícil reconhecer qual deles é o menos corrupto, o mais sério que o povo possa confiar. 

            Seria bom se Deus despertasse um com a coragem do profeta Samuel para dizer abertamente para o povo brasileiro: “Eis-me aqui, testemunhai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei” (1Sm 12.3).

            É possível que para estes próximos anos cumpra-se a fala do Tiririca ao dizer que “os que não estão presos talvez pode estar”. Caso não acontecer e todos se extraviarem por caminhos tortuosos, “[...] cada um [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

            Na caia na lábia de quem voltou. Grave em seu coração que “[...] é melhor adquirir a sabedoria do que o ouro! E mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!” (Pv 16.15).

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 15 de setembro de 2018

ESCOLA DOMINICAL.


ESCOLA DOMINICAL

            Em 1.780 Deus despertou no coração do inglês Robert Raikes o desejo de atender as necessidades das crianças nas ruas de Gloucester. Raikes proporcionou àquelas crianças educação moral e cívica, ler e escrever, e o catecismo da Igr5eja. Ali foi o nascedouro da Escola Dominical.

            O nascimento da Escola Dominical no Brasil se deu na cidade de Petrópolis, RJ, em 19 de agosto de 1.855 com cinco crianças (quatro anos antes da chegada do missionário Ashbel Green Simonton ao Brasil).

            Ali Deus usou os missionários escoceses Robert Read Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley da Igreja Congregacional. Os Kalley não tiveram a preocupação com o ensino secular que Raikes tivera na Inglaterra. A sua maior preocupação centrava no ensino religioso, tendo em vista a vida religiosa da pessoa.

            A Escola Dominical é a maior agência educacional de todos os tempos, pois ela tem algo único, o da edificação do povo de Deus. Essa preocupação veio do trono de Deus para o coração humano. Deus se preocupou em inculcar isso na mente e no coração do ser humano, no deserto, com Moisés, para que ele transmitisse ao povo de Israel.

            O povo, por sua vez, tinha a obrigação depois de ouvida “estas palavras que, hoje, Deus ordenara estar no [...] coração [...] as inculcar a seus filhos, e delas falar assentado em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar, e ao levantar” (Dt 6.6, 7).

            Note bem que a Escola Dominical começa em casa, sendo os pais os professores natos. Primeiro é preciso que “estas palavras [...] estejam no seu coração [...]” (Dt 6.6). Verdade é que muitos progenitores têm deixado essa responsabilidade para os professores da Escola Dominical. Desta mesma forma muitos pais renegam a educação dentro do lar para incumbirem aos professores seculares essa tarefa árdua.

            Saiba que todos os pais têm a responsabilidade de aprender a “[...] Palavra [...] (de) Deus ordenada (de) estar no [...] coração [...] (para\) as inculcar a seus filhos, e delas falarás assentado em sua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar, e ao levantar” (Dt 6.6, 7).

            Faz-se necessário que os pais deem um real valor ao ensino da Escola Dominical. Isso é dito porque muitos têm deixado de trazer e acompanhar seus filhos na maior agência de todos os tempos.

            É importante que os pais perguntem a seus filhos o que eles estão aprendendo dentro de sala de aula da Escola Dominical, que peçam uma reunião de pais e mestres para discutirem e elaborarem uma melhor estratégia para alcançar os pais e filhos faltosos.

            É de grande importância que os pais se preocupem cada vez mais com a reativação da Escola Dominical no lar, a do que acontecia nos dias dos patriarcas, dos profetas, de Cristo, dos apóstolos e nos dias da Igreja Primitiva.

            Deus implantou no coração dos Kalley (Brasil) e de Raikes (Inglaterra) a preocupação com a formação religiosa daquelas crianças.

            Hoje, de igual modo, Deus também tem implantado no coração de homens e mulheres o desejo de estruturar, formar e ensinar na maior agência educacional; a Escola Dominical.

            Não ignore o desejo pela Escola Dominical que Deus implantou em seu coração. Não fuja das responsabilidades que um dia o ministro do evangelho com o conselho da igreja impôs sobre você com mãos santas.

            Tenha prazer em vir e trazer o seu filho para a Escola Dominical e busque a edificação para toda a sua família.

            Que Deus abençoe a Escola Dominical!

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Mt.20.29-34 - CLAMOR.


CLAMOR

Mt.20.29-34



Introd.:           Clamar é gritar, pedir socorro, auxílio, proteção, segurança para tudo aquilo em que estamos desprotegidos.

Nar.:    No texto são notadas duas ações importantes: O interesse de Jesus pelo homem pecador e a resposta desse homem positivamente a esse interesse.

Propos.:           Não deixe de clamar, pedir aquilo que você deseja em suas orações.         

Trans.: O clamor [...]

1 – Em meio à multidão.

            Você tem vergonha de orar em meio à “[...] multidão(?) [...]”, Mt.20.29.

            Não tenha medo, “[...] não se envergonhe [...] antes, glorifique a Deus [...]”, 1Pe.4.16 orando em todo lugar.

            Jesus (e seus discípulos estavam) saindo [...]”, Mt.20.29 da cidade, é prova de que essa petição fora feita no meio da rua.

            Jesus (e seus discípulos) saíram [...] de Jericó (mais antiga do mundo. Destruída/Josué. Heb. - lugar de fragrância. Abundava o bálsamo, mel, cedro, rosas. Bartimeu/Zaqueu foram alcançados) [...]”, Mt.20.29.

            O seu clamor, pedido de ajuda, socorro deve ser em meio a “[...] uma grande multidão [...]”, Mt.20.29 de crentes, descrentes ou simpatizantes.

            Essa “[...] grande multidão [...]”, Mt.20.29 pode ser a sua igreja, a sua família, amigos do trabalho, escola – seja crente em todo lugar com desejos de clamar em seu favor e em favor dos outros.

            Veja que toda essa “[...] multidão [...] acompanhava Jesus”, Mt.20.29 pela fé, por interesse material, físico, alimentício ou financeiro – seja um servo fiel nesse meio.

            No clamor você [...]   

2 – Pede compaixão.

            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.20.30 aponta para a nossa atitude diante de Jesus em querer ou não algo especial.

            O advérbio de condição “[...] eis que (mostra que devemos olhar com atenção, ver com os olhos, com a mente, perceber, conhecer) [...]”, Mt.20.30 o quanto somos pequenos, inúteis, fracos em nossa natureza terrena e espiritual.

            O texto fala sobre “[...] dois cegos (fisicamente, mas pode ser entendido como cegos espiritualmente – falta conhecimento de Deus) [...]”, Mt.20.30.

            Todo “[...] cego (fisicamente conquista a nossa simpatia) [...]”, Mt.20.30, temos dó a ponto de querer ajudar.

            Não enxergamos os “[...] cegos (espirituais) [...]”, Mt.20.30 que estão no “[...] caminho que conduz para a perdição [...]”, Mt.7.13.

            Mas, os “[...] dois cegos (de Jericó estavam) assentados à beira do caminho [...]”, Mt.20.30 pedindo e esperando a compaixão terreal.

            Nota-se que “[...] tendo (os) cegos ouvido que Jesus passava [...]”, Mt.20.30 foram despertados para a vida com Deus.

            Eis (o motivo do) [...] clamor (do grito de socorro, pedido de clemência, ajuda, auxílio, força para viver neste mundo e no porvir) [...]”, Mt.20.30.

            [...] Clamaram: Senhor (reconhecendo o senhorio, poder, autoridade sobre si) [...]”, Mt.20.30.

            [...] Clamaram [...] (ao) Filho de Davi (Messias prometido para salvar o homem dos seus pecados) [...]”, Mt.20.30.

            [...] Clamaram [...] (para) terem (a graça da) compaixão (misericórdia, ajudar alguém aflito, buscar auxílio ao miserável sobre) [...] nós (eu e você)!”, Mt.20.30.

            A nossa “resposta [...]”, Mt.20.33 ao dono da vida, a Jesus, deve partir do nosso coração cheio de arrependimento.

            Clame pedindo ao “[...] Senhor (dos senhores, ao dono de todo o universo) [...]”, Mt.20.33.

            Peça ao “[...] Senhor, que se nos abram os olhos (da fé, desfaça a cegueira espiritual a fim de entendermos a bondade de Deus)”, Mt.20.33.

            Não deixe de clamar [...]       

3 – Diante da repreensão.

            Alguém pode censurar você devido ao seu modo de orar, por causa das suas palavras, “mas [...]”, Mt.20.31 não fique preocupado, não perca a crença em Deus.

            Pode acontece de “[...] a multidão [...]”, Mt.20.31, seus familiares, amigos, vizinhos ou até inimigos tentar a todo custo desestruturar a sua confiança em Deus.

            Toda essa “[...] multidão (faz de tudo para) repreender (julgar, penalizar, acusar, repreender, reprovar, censurar severamente você devido a sua fé, a sua confiança, o seu desejo de mudança) [...]”, Mt.20.31.

            O mais trágico é ver “[...] a multidão (fazendo de tudo) para que (você) se cale (não clame, não grite, não busque transformação) [...]”, Mt.20.31.

            É a partir desse enfrentamento, da oposição que “[...] eles (eu e você), porém, gritamos (clamamos, insistimos) cada vez mais [...]”, Mt.20.31 em pedir auxílio e força junto ao trono de Deus.

            Qual afinal deve ser o seu “[...] grito (? A quem você deve recorrer, pedir socorro?) [...]”, Mt.20.31.

            [...] Grita (ao) Senhor (“[...] o Deus dos Exércitos, o SENHOR é o seu nome”, Os.12.5) [...]”, Mt.20.31 o qual pode guerrear as nossas guerras.

            [...] Grita (clame, implore o favor do) Filho de Davi (Jesus Cristo “[...] quem morreu [...] ressuscitou, o qual [...] intercede por nós”, Rm.8.34) [...]”, Mt.20.31.

            O seu “[...] grito [...] tem (que ter o principal ingrediente para a vida espiritual a fim de que Jesus tenha) misericórdia (bondade, amor, graça) de nós!”, Mt.20.31.

            Ao clamar [...]

Conclusão:      Jesus atende.

            Veja “então (a atitude de) Jesus [...]”, Mt.20.32 em favor daquele que clama.

            [...] Jesus para [...]”, Mt.20.32 para dar atenção, se preocupar, ouvir o queixume, o lamento, a petição.

            Além de “[...] parar (para nos dar ouvidos) Jesus [...] chama (para ajudar, confortar, consolar, abençoar, ficar ao lado) [...]”, Mt.20.32.

            Perceba que a ação de “[...] Jesus (é crescente. Ele) [...] parou [...] chamou e perguntou (para descobrir o que há no íntimo do nosso coração) [...]”, Mt.20.32.

            A “[...] pergunta (continua ainda em nossos dias:) Que quereis que eu vos faça (bens, trabalho, salário, saúde ou vida espiritual)?”, Mt.20.32.

            Fique sabendo que após o nosso clamor “Jesus (ficará) condoído (compaixão, amor, piedade em nosso favor) [...]”, Mt.20.34.

            A ação de “[...] Jesus (é imediata para) tocar os olhos (físicos, mas principalmente os espirituais, para abrir o nosso entendimento) [...]”, Mt.20.34.

            Veja que “[...] imediatamente recuperaram a vista [...]”, Mt.20.34 para enxergar as maravilhas do mundo, mas em especial, a vida com Deus, a vida eterna, a salvação.

            A sua resposta pode ser como a dos cegos que “[...] foram (e) seguiram (aceitaram, reconheceram a) Jesus”, Mt.20.34 como único Senhor.





     Rev. Salvador P. Santana