quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O CRENTE E AS DÍVIDAS.


O CRENTE E AS DÍVIDAS

            “A ninguém devais coisa alguma” (Rm 13.8).

            “É muito triste ver crentes tão acostumados a viver com dívidas, que já não se incomodam mais com isso. Se é mau para o crente manter dívidas com outro crente, muito pior ainda é ter ele dívida com os não crentes.

            A lei brasileira favorece o inquilino, mas o crente evangélico não deve valer-se da lei para abusar do proprietário. O crente deve pagar as suas mensalidades no dia marcado, pois no dia seguinte já não são mais contas, são dívidas.

            Chegando o dia do vencimento, se não puder cumprir a promessa, então, deverá explicar por que razão não lhe é possível efetuar o pagamento. O crente não deve fugir do credor ou silenciar. Faze todo esforço possível para liquidar as suas dívidas.

            Não deve gastar nem um vintém em coisa dispensáveis. Má administração de rendas ou gastos sem discriminação? Peça auxílio a Deus. Há pessoas que não tem coragem de dizer não para evitar dívidas. Mas Deus pode fortalecer os fracos. O seu atraso no pagamento de suas dívidas faz muita diferença para o credor.

            Como evitar dívidas – tomar isto como assunto de oração diária; gastar sempre menos do que recebe; pensar nas dificuldades que as suas dívidas podem ocasionar aos outros; lembrar-se do possível prejuízo que trarão suas dívidas à causa do evangelho; estimular sua própria consciência até chegar a ponto de ter ódio às dívidas.

            Crente endividado não pode dar esmolas. Seria usar dinheiro que pertence ao credor sem a permissão dele. Ser generoso com prejuízo à honestidade não serve. Que direito temos de ser generosos com o dinheiro dos outros? O dízimo é pago, mas oferta é dada, e só podemos dar o que é nosso.

            É muito duvidoso que Deus aceite oferta de crente endividado; esse dinheiro não é seu. É preferível andar com o paletó velho do que com paletó não pago.

            Dívida permanente – Esta dívida é o amor que devemos aos nossos semelhantes, Rm.13.8. Não é somente aos amigos e irmãos, mas até aos inimigos, Mt.5.44.

            O crente que anda endividado evidentemente falta no amor e na consideração para com o seu próximo. As dívidas não somente causam dificuldades aos outros e irritam, mas criam inimizades e rancor das partes, nas famílias, na igreja e no mundo.

            Tudo isto acontece quando um crente deixa de cumprir a lei do amor e de fazer aos outros o que ele deseja que os outros lhe façam.

            Deus considera o resgate de dívidas tão importante e necessário que mandou o Seu Filho Amado a este mundo pagar as nossas dívidas de pecadores”.

Extraído do BP – maio/92 – Rev. Harold Henry Cood – 1878-1978.

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