sexta-feira, 27 de novembro de 2015

2Jo.12, 13 - COMUNHÃO.

COMUNHÃO

2Jo.12, 13

 

Introd.:           Qual é o tamanho do seu amor pela igreja – irmãos em Cristo – ministérios?

            O próprio João declara que “aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”, 1Jo.4.8.

            João fala muito sobre o amor de Deus por nós e de uns para com os outros.

            Quando falo que amo a Cristo Jesus e deixo de participar do culto para estar em comunhão, junto com os irmãos da fé, algo errado está acontecendo comigo sobre o amor fraternal que devo buscar.

Nar.:    Na época da escrita de 2 João, Marco Trajano era o imperador de Roma e perseguidor severo dos cristãos.

            João desejava estar em comunhão com os irmãos da Ásia Menor, mas as obrigações do ministério o impedia de fazer essa viagem.

Propos.:           Cada servo de Deus precisa ter o prazer e alegria de estar em comunhão na igreja que Cristo o colocou.

Trans.:             Ao encerrar essa carta, o autor deixa algumas características dessa comunhão que Cristo conquistou para cada um de nós na cruz.

I – A comunhão nos encoraja a trabalhar.

            João estava isolado por causa da perseguição de Marco Trajano, e no final de sua vida ele desejava trabalhar.

            João tinha motivos para encerrar o seu ministério – obrigações em sua igreja, sua casa, as visitações, as orações, leituras dos pergaminhos, vista cansada, pois “ainda tinha muitas coisas que [...] escrever [...]”, 2Jo.12 para a igreja da Ásia Menor.

            O servo de Deus não pensa terminar a sua vida dessa forma.

            Por mais cansado, fraco e debilitado que estamos, nada disso é motivo para encerrar a nossa luta.

            Para o povo de Deus, enquanto não terminar a vida, ele não pode parar.

            É triste saber que muitas pessoas, com desculpas diversas, insistem em não trabalhar e não tem qualquer tempo para vir à casa de Deus.

            João “ainda tinha muitas coisas que [...] escrever [...]”, 2Jo.12 trabalhar na casa de Deus. E você o que faz?

            Está pensando em parar com todas as suas atividades?

            Deixe o desânimo e comece a trabalhar pela causa de Cristo.

            Não seja um crente sem perspectiva de vida, de interesse, de desejo para participar dos cultos.

            Embora morando distante e velho, João fazia planos, “[...] esperava ir ter com [...]”, 2Jo.12 os crentes da Ásia Menor – visita, confraternizar, orar, ler a Bíblia.

            Veja as dificuldades que João encontrava para “[...] escrever (mas mesmo assim, não desistia) [...] (era necessário) fazer a escrita com papel (argila, madeira, metais, folhas de oliveira e de palmeira, crosta da romã e peles de animais – papiro – junco – rasga com facilidade, mas era o melhor que existia e mais barato) e tinta [...]”, 2Jo.12, fuligem de vegetais ou minerais, mas ainda assim, João não desistia.

            Apesar da idade, João continuava trabalhando em favor da comunhão da igreja.

            Quais são os seus planos para o futuro a respeito da comunhão?

            A comunhão que adquirimos pode gerar [...]

2 – Esperança.

            “[...] Pois espero ir ter convosco [...]”, 2Jo.12.

            Devido à idade avançada, pode ter impossibilitado João de visitar as 7 igrejas da Ásia – De Éfeso para, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.

            Mesmo assim João “[...] esperava ir ter com [...]”, 2Jo.12 os irmãos em Cristo.

            Muitos reclamam que não é visitado.

            Você visita?

            Alguns vivem sozinhos, embora acompanhados, mas a modernidade os atrapalha de viverem em comunhão.

            Você buscar viver em família?

            Se em família você não tem comunhão, não pensa que na igreja terá.

            O desejo de “[...] ir ter [...] (com os irmãos, família, amigos é para) conversar de viva voz [...]”, 2Jo.12 e não pedir a senha do Wi-fi para entrar na sala de bate-papo.

            Tenha a esperança de comunhão com os irmãos dessa igreja.

            Aquele que vive em comunhão [...]

3 – Compartilha alegria.

            Devemos saber que a verdadeira “[...] alegria (é) fruto do Espírito [...]”, Gl.5.22.

            Então, essa alegria adquirida, ao fazer uma visita, podemos “[...] conversar (brincar, descobrir assuntos de boas recordações e contagiar ou compartilhar com o outro) a nossa alegria [...]”, 2Jo.12.

            É a partir da comunhão sincera que buscamos “[...] que a nossa alegria será completa”, 2Jo.12.

            A completude é porque nos dispomos, quando nos encontramos, a nos perdoar e buscar a Deus em oração.

            Ao encerrar o assunto sobre a comunhão, João se despede com [...]

Conclusão:      Uma saudação.

            O autor apela para “os filhos [...]”, 2Jo.13 do Pai celeste.

            A sua declaração é de que esses “[...] filhos [...] (que fazem parte da nação) eleita [...]”, 2Jo.13, salva, escolhida na eternidade através de Jesus Cristo.

            A fim de trazer à memória o desejo de comunhão, o evangelista “[...] saúda”, 2Jo.13 a todos nós.

            A “[...] saudação”, 2Jo.13 judaica não eram apenas com um “oi” ou como “vai”.

            A ilustração que temos na Bíblia é o caso de Eliseu, a Sunamita e Geazi.

            “Disse o profeta a Geazi: Cinge os lombos, toma o meu bordão contigo e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes, e, se alguém te saudar, não lhe respondas [...]”, 2Rs.4.29.

            Quando os irmãos, parentes e amigos se encontravam em qualquer lugar, na “[...] saudação”, 2Jo.13 eles queriam saber sobre a vida espiritual, familiar e financeira de todos.

            Não era uma bisbilhotice, o interesse era de juntos, orar pedindo a Deus a intervenção completa em suas vidas.

            Você está em comunhão com o seu irmão?

 

 

            Rev. Salvador P. Santana

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PETIÇÃO

PETIÇÃO
            Não existe ninguém neste mundo que ainda não tenha pedido alguma coisa emprestada ao seu próximo. É costume pedir dinheiro, roupa, carro, casa de praia, uma xícara de arroz, feijão, café ou utensílios domésticos emprestados. Geralmente as pessoas são bondosas.
            É muito difícil o pidão receber um não de imediato. Pode ser que o amigo abordado tente protelar a resposta dizendo: – Mais tarde você me procura; – Vou pensar um pouco mais; – Preciso rever a situação; – Tenho que consultar o meu cônjuge; – Por hora é impossível te ajudar. Tais respostas são sinais de que o pedinte pode ter esperança.
            Moisés anda na contramão daqueles que fazem alguma petição ao ser humano. Ao invés de pedir socorro, auxílio, ajuda ao seu próximo, o legislador apresenta dois preciosos pedidos Àquele que pode e tem tudo nas mãos, o próprio Senhor, o Deus criador de todas as coisas.
            A sua petição é simples; ele pede graça e sucesso. Ele entende que quando o homem faz a sua súplica a Deus, é o melhor caminho que ele pode trilhar, visto que é um pisar seguro e verdadeiro.
            Você não pode titubear, duvidar, ficar inseguro. Peça com coragem a quem pode estender a mão para que “seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus [...]” (Sl 90.17). Prestou atenção no rogo? É natural que as pessoas ao fazerem as suas petições, o fazem com interesse próprio, mas o que se nota é que o poeta não foi egoísta, exclusivista, pedindo a graça só para si.
            Ele disse: “Seja sobre nós [...]” (Sl 90.17). Ele se lembrou da família, da Igreja, da coletividade, daqueles que estão à sua volta: vizinhos, amigos e toda a sociedade. Em seu pedido está o desejo da amabilidade, da ternura ou do deleite de Deus em favor de todos.
            O mesmo desejo de pedir a graça de Deus em favor da coletividade nasceu no coração de outro escritor sagrado ao dizer: “[...] Não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade” (Sl 40.10b). Esse pedido nasce no reconhecimento de que a graça de Deus é o seu rico trato para com o homem. É o reconhecer de que Deus age de forma agradável e amorosa em favor dos seus. É a forma de agradecer, orando, pedindo a Deus os seus favores.
            Quando o autor bíblico fala: “Seja sobre nós [...]”; ele quer dizer que só a bênção da presença do Senhor pode dar significado e alegria à vida. Foi exatamente isso o que aconteceu com Moisés no deserto. Conforme outro salmista: “[...] A [...] graça (do Senhor) é melhor do que a vida [...]” (Sl 63.3).
            Esse é um dos maiores motivos dos lábios de cada adorador louvar a Deus por se lembrar de que a graça é o favor imerecido de Deus em seu favor. Em meio a essa graça, está inclusa a salvação, a boa vontade de Deus que produz nos filhos de Deus a luz das boas obras.
            É interessante notar que o salmista reconheceu que é somente ao “[...] Senhor [...] (que) pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras” (Sl 62.12). Esse pedido da graça de Deus “[...] sobre nós [...]” (Sl 90 17) deve ser constante em sua vida.      Esse pedido da graça deve ser feito somente ao “[...] Senhor, nosso Deus [...]” (Sl 90.17) porque só dele procede toda graça maravilhosa.
            A petição do salmista tinha somente um propósito: O sucesso da vida profissional. É como se ele dissesse: Dá-nos sucesso em tudo o que fazemos, seja no trabalho secular ou espiritual a fim de “[...] confirmar sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl 90.17b). Sim, garanta pelo menos a nossa sobrevivência.
            É como se continuasse a pedir para Deus: Ajude-nos a sair da difícil situação econômica em que nos encontramos. Moisés tinha plena certeza que aqueles que servem a Deus seriam outorgados com bênçãos eternas. A confirmação dessas obras sobre as suas mãos é para compensar os anos maus e tristes que ele havia passado no deserto. Por isso, cada serve precisa suplicar para que Deus abençoe e confirme aquilo que tem feito com esforço.
            Faz-se necessário que Deus se faça o seu guia e conselheiro. É preciso que por meio da autoridade de Deus você tenha um privilégio especial, mas é preciso deixar Deus dirigir e governar as obras de suas mãos. Por isso da repetição: “[...] Confirma sobre nós [...] sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl 90.17b).
            Esse é um tipo de curso contínuo de pedido e perseverança na graça de Deus, pois somente ele pode capacitar e completar todo o curso da obra de suas mãos.
            Querido irmão! Deixe Deus conduzir a sua vida a um resultado próspero em todas as ações e empreendimentos que você esteja vivendo neste mundo. Continue pedindo a Deus que não somente as obras de suas mãos sejam confirmadas e abençoadas, mas principalmente, a sua vida espiritual. E saiba desta verdade: É somente Deus que pode conferir sucesso em tudo, nos interesses temporais e espirituais, por isso, não peça ao homem, peça favores a Deus.

Rev. Salvador P. Santana 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

VOCÊ SERÁ JULGADO

VOCÊ SERÁ JULGADO
            Em todos os tribunais de justiça, na primeira audiência, é preciso comparecer o acusado e o acusador. Estes devem estar com seus respectivos representantes, os advogados de defesa e de acusação a fim de que o juiz tome o depoimento de cada um e julgue o caso.
            Assim também será no último dia, todos os homens estarão “[...] em pé diante do trono e diante do Cordeiro [...]” (Ap 7.9). De um lado estará “[...] o acusador, [...]” (Ap 12.10) o próprio Satanás. Do outro lado o “[...] advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1). É a partir desse momento que cada um irá “[...] prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe 4.5). Ninguém escapará!  
            É possível que todos os cristãos tenham a plena certeza que mais cedo ou mais tarde este mundo será julgado, ou seja, crédulos e incrédulos, “[...] cada um [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
            É bem verdade que algumas pessoas dizem que é impossível os salvos serem julgados, porque, dizem eles, todos os seus pecados foram perdoados em Cristo Jesus.
            A Bíblia não se cala a respeito desse assunto. É verdade que aqueles “[...] que estiverem à [...] esquerda (de Jesus) [...] (os) malditos [...] (também serão julgados e depois disso) o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
            A fim de que não haja injustiça da parte de Deus, Ele julgará também os crédulos. Até mesmo aqueles que se consideram os mais e melhores crentes da face da terra. Salomão cala as vozes contrárias ao escrever que “[...] Deus julgará o justo e o perverso [...]” (Ec 3.17). Outro escritor sagrado afirma que “[...] o Senhor julgará o seu povo” (Hb 10.30).
            É preciso saber que toda a Bíblia foi escrita para os servos do Senhor e estes deverão entender que a Palavra de Deus é direcionada especificamente a eles somente, mesmo porque, aqueles que não são servos, não a compreendem, não entendem a Palavra de Deus.
            Sendo assim, Deus fala que “[...] julgará, a cada um segundo os seus caminhos [...]” (Ez 18.30). Também, o próprio “[...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14). Não escapa nem um sequer!
            Esse ato de justiça precisa acontecer para que cada um ouça em perfeito e bom som “[...] o Rei dizer aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino [...] (e) aos [...] (da) sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.34, 41).
            Uma pergunta não pode calar: Você está preparado para o encontro com Cristo Jesus vindo como Juiz? Caso contrário, você deve buscar o mais rápido possível a verdadeira vida eterna e ela só pode ser concedida por Cristo Jesus.
            Agora, pode acontecer de você “[...] desprezar a riqueza da [...] bondade (de) Deus, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento [...]” (Rm 2.4). Caso você esteja recusando esse grande amor de Deus, posso lhe afirmar que você está entrando numa enrascada muito grande.
            Que Deus abra os seus olhos da fé para entender que você sendo servo de Deus ou não; será julgado. Portanto, “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12 47, 48).
            Fique atento!
              
Rev. Salvador P. Santana

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Mt.16.13-18 - A IGREJA CONFESSIONAL.

A IGREJA CONFESSIONAL, Mt.16.13-18.

Introd.:           A tendência de ser indefinido a respeito da doutrina, que muitos chamam de ser ‘pós-moderno’, tem permeado o âmbito acadêmico.
            Na universidade, as críticas contra quem se enxerga detentor da verdade são as mais duras, principalmente nas ciências ‘humanas’ (direito, economia, geografia, história, filosofia).
            Olhar os dois ou mais lados de uma pesquisa é acadêmico.
            Não podemos ser indefinidos quanto a nossa fé e doutrina.
            Muitos são teologicamente abertos e dispostos a abrir mão de doutrinas tradicionais, outros tentam preservar o cerne da fé evangélica.
            Um dos maiores líderes do movimento teológico indefinido é Rob Bell – Em entrevista, ele responde a quase todas as perguntas com perguntas; “será que é assim mesmo?”.
            “[...] Rob Bell (é) fundador da megaigreja Mars Hill Bible Church, em Grandville, Michigan, declarou ser favorável ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo como forma de proteger a fidelidade. “Sim, eu sou favor do casamento. Estou a favor da fidelidade. Sou a favor do amor, seja entre um homem e uma mulher, ou entre duas mulheres, ou de um homem com outro homem [...] este é o mundo que estamos vivendo e precisamos apoiar as pessoas sem importar o modo como estejam” [...]” – http://noticias.gospelmais.com.br/rob-bell-favoravel-casamento-gay-preservar-amor-51518.html.
            A marca das igrejas pentecostais e neopentecostais é a ausência de confissões.
            Quando elas possuem algum documento com pontos doutrinários, estes são muito abrangentes e exercem pouca autoridade sobre o ensino da igreja.
            Há igrejas evangélicas que não se preocupam em manter uma única linha de ensino.
            Até o protestantismo tradicional tem esquecido sua herança teológica.
            Precisamos de mais definições de fé. Resgatar o valor dos credos e das confissões.
            Nesta lição vamos estudar a Bíblia, instigados a saber por que “[...] Jesus [...] (ainda hoje) pergunta (aos) [...] seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem (para eu e você)?”, Mt.16.13. 
            Veremos sobre a história da igreja a fim de entender a necessidade de a igreja ser confessional e não ficar procurando auxílio espiritual em “[...] João Batista [...] Elias [...] Jeremias ou algum dos profetas”, Mt.16.14.
            Vamos verificar o papel das confissões em nossas igrejas, que autoridade elas devem ter para “[...] continuarmos [...] (a) dizer (quem) [...] é Jesus [...] (em nossas vidas)”, Mt.16.15.
I – O que a Bíblia diz sobre confessar a fé?
            Como servos do Senhor Jesus, temos a necessidade de, “[...] com a nossa boca, confessar Jesus como Senhor e, em nosso coração, crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, seremos salvo”, Rm.10.9. 
            Essa atitude deve partir do “[...] coração (para) se crê para justiça e com a boca se confessar a respeito da salvação”, Rm.10.10.
            Jesus garante que “[...] todo aquele que (o) [...] confessar diante dos homens, também Ele o confessará diante de seu Pai, que está nos céus (e) diante dos anjos de Deus”, Mt.10.32; Lc.12.8. 
            Ele também declara que “[...] aquele que (o) [...] negar diante dos homens, também Ele o negará diante de seu Pai, que está nos céus (e) diante dos anjos de Deus”, Mt.10.33; Lc.12.9.
            Nenhum de nós precisa temer “quando nos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não nos preocupemos quanto ao modo por que responderemos, nem quanto às coisas que tivermos de falar (Ásia, África)”, Lc.12.11. 
            Em qualquer assunto a respeito da nossa fé, “[...] o Espírito Santo nos ensinará, naquela mesma hora, as coisas que devemos dizer”, Lc.12.12.
            Os apóstolos Pedro e João foram ousados ao “falarem [...] (confessando aos) sacerdotes, (ao) capitão do templo e (aos) saduceus [...] (de que) não havia salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Jesus Cristo)”, At.4.1, 12.
            No texto base “[...] Jesus (levanta a pergunta mais importante para a nossa salvação) [...] perguntando a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”, Mt.16.13. 
            Jesus deseja a sua e a minha resposta, pois “basta ao discípulo ser como o seu mestre (fiel ao Pai), e ao servo, como o seu senhor (obediente a Deus) [...]”, Mt.10.25.
            Diante dos milagres e ensinamentos de Jesus, “[...] o tetrarca Herodes ouviu a fama de Jesus e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas”, Mt.14.1, 2.
            Outras pessoas achavam que Jesus seria um retorno do “[...] profeta Elias [...]”, Ml.4.5 ou alguém que operasse no “[...] poder de Elias [...]”, Lc.1.17 e um terceiro grupo pensavam que Jesus fosse algum grande profeta, como Jeremias.
            Essas três opiniões atribuíam a Jesus somente o status de precursor do Messias, mas Jesus ainda insiste com cada um de nós: “Mas vós [...] quem dizeis que eu sou?”, Mt.16.15. 
            Jesus insiste porque alguns de “[...] seus [...] discípulos [...] (e os de) João [...] (duvidaram e) mandaram perguntar (a) Cristo [...] (se) Jesus (era) [...] aquele que estava para vir ou (se) havia de esperar outro?”, Mt.11.1-3.
            Até mesmo entre o colégio apostólico “[...] Jesus (encontrou) [...] homens tímidos, homens de pequena fé [...] que duvidavam”, Mt.8.26; 14.31 “[...] sobre o não ter pão (para alimentar uma multidão) [...]”, Mt.16.8.
            Foi “então [...] (que) Pedro (impetuoso pediu a Jesus): Explica-nos (sobre a fé) [...]”, Mt.15.15.
            “[...] Pedro (se antecipou) dizendo [...] que eles tudo deixaram e [...]seguiram (a) Jesus; que seria, pois, de (cada um) deles?”, Mt.19.27.
            “[...] Simão Pedro (reconhece) [...] (que) Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16.
            Nem Pedro e nenhum de nós podem chegar a essa conclusão sozinho.
            Para reconhecer a nossa fé e acreditar em Cristo, “[...] Jesus nos faz compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”, 1Co.12.3.
            Com o advento do problema teológico – o legalismo judaico, a heresia (falsa doutrina, Cl.2.9) de Colossos, o proto-gnosticismo (1Jo.1.5) combatido por João – surgiram confissões mais elaboradas.
            A igreja de Corinto confessava “[...] que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, 1Co.15.3, 4.
            Os filipenses reafirmaram “[...] que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”, Fp.2.10, 11.
            Não basta apenas ter fé, é preciso expressá-la assim como os colossenses disseram que “Jesus nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”, Cl.1.13.
            Toda a cristandade precisa reconhecer que em Jesus “[...] temos a redenção, a remissão dos pecados”, Cl.1.14.
            Jesus Cristo “[...] é [...] o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”, Cl.1.15, 16.   
            Temos que reconhecer que em “Jesus [...] tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja”, Cl.1.17, 18.
            É nosso dever acreditar “[...] que Jesus [...] foi manifestado na carne [...] pregado entre os gentios [...] recebido na glória”, 1Tm.3.16.
            É por este motivo que “[...] não (podemos) dar crédito a qualquer espírito; antes, provar os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto reconhecemos o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo [...]”, 1Jo.4.1-3.
            A conversa com “[...] Nicodemos (ilustra que todo cristão precisa expressar a fé em Jesus e não apenas reconhecê-lo doutrinariamente ou intelectualmente. É preciso) [...] que Jesus (seja reconhecido como) [...] Mestre vindo da parte de Deus [...] (e aceitar que Ele) pode fazer [...] sinais [...] (e, para crer é necessário) nascer de novo [...] (para) ver o reino de Deus [...] nascer da água e do Espírito [...] para que todo o que nele crê tenha a vida eterna [...] (devido o) amor (de) Deus [...] que deu o seu Filho unigênito [...]”, Jo.3.1-3, 5, 15, 16.
            Por isso somos exortados a “viver, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo [...] firmes em um só espírito [...] lutando juntos pela fé evangélica”, Fp.1.27.
            Também precisamos “combater o bom combate, completar a carreira, guardar a fé”, 2Tm.4.7 com a finalidade de “[...] batalhar, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”, Jd.3.
            A ortodoxia (doutrina correta) somente não define uma boa confissão.
            A nossa confissão deve ser acompanhada de confiança.
            Ela vai além do racional (crer que) para o volitivo (crer em).
            Quando Jesus ensinou duras verdades “à vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus”, Jo.6.66-69.
            Assim como Pedro e os demais apóstolos, vamos reconhecer que “[...] não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Jesus Cristo)”, At.4.12.
            Você acredita que [...] Cristo [...] (é) o Filho do Deus vivo (?)”, Mt.16.16.           
            Caso você não acredita, caia fora da igreja e sirva o mundo com prazer.
II – A confessionalidade no decorrer da história.
            A história da igreja atesta que os cristãos compreenderam o quão importante era estabelecer fórmulas e credos, que resumissem a fé.
            No primeiro século essas fórmulas e credos permaneceram apenas na mente dos cristãos, por causa da perseguição.
            Quando surgiu a tolerância para o cristianismo, eles passaram a redigir credos para serem transmitido às gerações sem qualquer deturpação.
            No início da igreja cristã, os credos eram usados de quatro maneiras.
            Primeiro – Compostos como formas de profissão de fé para o batismo.
            Dessa forma assegurava que o batizando estava em conformidade com a fé comunitária.
            Segundo – Visando a confissão batismal, os credos passaram a servir como roteiro para a instrução catequética na doutrina cristã.
            Eles serviram de orientação prévia ao batismo, como currículo da classe de catecúmenos.
            Terceiro – Devido o surto de heresias (opção outra doutrina), os credos passaram a ser a medida de ortodoxia (sustentar a opinião correta) doutrinária.
            Quarto – Os credos ganharam caráter litúrgico.
            Eles eram lidos durante a liturgia de um culto como expressão da fé comunitária, resposta à revelação divina em sua Palavra.
            Nos séculos 16 e 17, um dos legados da Reforma Protestante foi a produção de confissões e catecismos.
            As confissões reúnem afirmações que são divididas em parágrafos e capítulos.
            Os catecismos são estruturados com perguntas e respostas.
            O retorno à Bíblia, imortalizado no lema Sola Scriptura não fez os reformadores desprezarem as confissões escritas.
            As confissões trouxeram dois benefícios para a Reforma.
            Primeiro – Marcaram a identidade de uma igreja.
            Época em que regiões e nações ganhavam sua independência do catolicismo romano, as igrejas nacionais produziam documentos com características próprias, semelhantes nos pontos essenciais da fé reforma.
            Cada jurisdição política escrevia uma confissão distinta:
            Primeira e segunda confissão Helvética (1536 e 1566), atual Suíça;
            Confissão Galicana (1559) na França;
            Confissão Escocesa (1560);
            Confissão Belga (1561) nos Países Baixos;
            Os Trinta e Nove Artigos da Inglaterra (1571);
            Os Artigos Irlandeses (1615).
            Segundo – Os reformadores providenciaram uma regra hermenêutica, um referencial interpretativo para entender as Escrituras.
            A mera crença na Bíblia não define as diferenças entre grupos da cristandade      - católicos também afirmam crer na Bíblia.
            As confissões funcionam como um padrão que diferencia a boa da má interpretação bíblica.
            É por isso que devemos reconhecer “[...] que não (é) [...] carne e sangue que nos revela (a verdade), mas [...] (o) Pai, que está nos céus [...] (é o que nos) afirma Jesus [...]”, Mt.16.17.
III – A confessionalidade em nossos dias.
            As confissões identificam uma igreja ou denominação.
            Elas produzem clareza na identidade, distinção com uns, comunhão com outros, e delimita o que julga ser ortodoxo na esfera da fé.
            As confissões podem servir de bússola paras as pessoas desorientadas em meio a uma igreja evangélica tão confusa no Brasil.
            Há igrejas que ouve mais seus líderes do que os documentos redigidos para nortear a denominação.
            Existem igrejas de uma mesma denominação que são muito diferentes uma das outras em matéria de fé e prática.            Diante das deturpações, uma confissão funciona como princípio hermenêutico (interpretar texto) das Escrituras.
            A confissão nos ajuda a definir a ortodoxia (doutrina correta) de uma interpretação bíblica.
            Lembrar que a confissão nunca está acima da Bíblia, como referencial para julgá-la.
            Ela é uma sistematização bíblica de nossas crenças e doutrinas, a fim de nos nortear no estudo da própria Escritura.
            A confissão serve para nos orientar “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”, Ef.4.14.
            As confissões se resumem em três palavras: Testemunho, unidade e pureza.
            Primeiro – As confissões são testemunho porque expressam a nossa fé.
            Dizer às pessoas o que nós cremos está na Bíblia, não oferece um resumo da nossa fé.
            Os catecismos e as confissões proporcionam essa sinopse – visão geral.
            Segundo – Os documentos confessionais cooperam para a unidade da igreja. Contrária à opinião moderna de que doutrina divide, de que confissões são elementos mais de divisão.
            Encontramos discípulos de Jesus em lugares distantes, sentimo-nos ligados a essas pessoas.
            As confissões são a base da união entre as igrejas.
            Terceiro – Confissões contribuem para a pureza da igreja.
            Queremos unidade com quem pensa de igual modo.
            Queremos distinguir de quem pensa de modo diferente.
            Isso não quer dizer que não possamos ter comunhão com cristãos que pensam diferente de nós com relação a doutrinas não essenciais para a salvação.
            Tais diferenças não devem estar presentes no ministério de pregação e ensino de uma igreja.
            Ainda é preciso que nestes dias, tão confusos a respeito da fé, possamos “[...] edificar a nossa igreja sobre [...] (a) pedra (a fim de que) [...] as portas do inferno não prevaleçam contra ela”, Mt.16.18.
 IV – Que autoridade devem ter as confissões?
            A autoridade de credos e confissões surge a partir do momento em que um grupo de crentes os subscreve (estar de acordo).
            Para os protestantes, a autoridade dos símbolos de fé é relativa (ou derivada) e limitada, sempre subordinada à Bíblia, que tem autoridade divina e absoluta.
            A Bíblia é norma normans (uma regra que regula), enquanto a confissão é norma normata (uma regra que é regulada).
            A igreja romana concede autoridade maior aos símbolos (bulas papais e documentos conciliares), pois esses são a interpretação infalível da igreja (clero) quanto à Bíblia.
            A igreja protestante dá abertura para a revisão de documentos de autoridade, o que não é o caso dos católicos.
            O protestante entende que seu princípio hermenêutico precisa ser constantemente avaliada pela própria Escritura.
            O Sínodo de Dort fez modificações na Confissão Belga; a Igreja Presbiteriana nos EUA fez modificações na Confissão de Fe de Westminster.
            Você conhece a Confissão de Fé da nossa igreja e os Catecismos Maior e Menor?
Conclusão:      “[...] Jesus (ainda continua) [...] perguntando (para mim e você): Quem diz (você) [...] ser o Filho do Homem?”, Mt.16.13.
            Pode acontecer de alguém “[...] responder [...] (que para ele Jesus é) João Batista [...] Elias [...] Jeremias ou algum dos profetas”, Mt.16.14. 
            “Mas (Jesus) continua (insiste com você) [...] quem dizeis que Jesus (é) [...]”, Mt.16.15.
            Devemos responder que “[...] Jesus és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16.
            E quando fizermos essa afirmação, nada de pensar que saiu de nós mesmo, pelo contrário, “[...] não foi carne e sangue que nos revelou, mas [...] (o) Pai, que está nos céus”, Mt.16.17.
            A partir do momento em que eu e você aceitar ser a igreja confessional, “[...] Jesus (nos) dirá que [...] sobre esta pedra (Jesus, será) edificada a sua igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, Mt.16.18.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Heber Carlos de Campos.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

ENGANADORES, 2Jo.7-11.


 
ENGANADORES
2Jo.7-11

Introd.:           Falsos enganadores sempre existiram.
            O gnosticismo – gnosis – conhecimento ou nós temos o conhecimento especial – é a primeira grande heresia – inicia no século I e se estrutura no século II – Deus diferente entre o VT/NT.
            Maniqueu – século III – 250 d.C. – se apresentava como o parácleto que Jesus prometera.
            Fundou a igreja maniqueísta – tinha 12 apóstolos debaixo do seu comando.
Nar.:    João nos adverte sobre os falsos ensinos que existiam em sua época e que se propaga até nossos dias.
Propos.:           Tenha cuidado com os enganadores.
Trans.:             Enganadores [...]                               
I – São muitos.
            João combatendo os gnósticos disse que “[...] muitos enganadores [...]”, 3Jo.7 já existiam em sua época.
            Eles negavam a Encarnação de Cristo, Sua Morte e Ressurreição entre outros assuntos importantes para a fé evangélica. 
            Hoje encontramos resquícios do gnosticismo na Icar, TJ, CCB, Voz da Verdade, Meninos de Deus, Mundial do Poder de Deus, Internacional da Graça, Universal do Reino de Deus, Mórmons.
            Esses “[...] muitos enganadores têm saído pelo mundo fora [...]”, 3Jo.7 dizendo que eles são melhores e que tem o verdadeiro conhecimento que pode salvar.
            Os “[...] enganadores (do tempo de João, como os de hoje) [...] não confessam Jesus Cristo vindo em carne (negando a sua humanidade – nascimento virginal) [...]”, 3Jo.7.
            O apóstolo João os considerava “[...] enganadores e (também) o anticristo”, 3Jo.7.
            Acreditando nos enganadores, podemos [...]
II – Perder algo muito especial. 
            Para não perder é preciso “acautelar (ser prevenido, se proteger contra os enganadores) [...]”, 3Jo.8. 
            “Acautelar [...] (serve) para não perder (algo que adquirimos com muito sofrimento) [...]”, 3Jo.8. 
            João vai mais além dizendo “[...] para (eu e você) não perder aquilo que temos realizado com esforço (desenvolvimento da vida espiritual – oração, comunhão, leitura bíblica, santificação) [...]”, 3Jo.8. 
            O modo de eu e você “acautelar [...] com esforço, (serve) para recebermos completo galardão (prêmio)”, 3Jo.8. 
            Os enganadores [...]
III – Vão além das Escrituras.          
            A verdade é que “todos aqueles que ultrapassam (acrescentam algo que não condiz com) a doutrina de Cristo [...]”, 3Jo.9, são considerados como enganadores.
            O problema maior desses enganadores é que eles “[...] não permanecem (na) doutrina (então, eles) não tem Deus (sem a salvação) [...]”, 3Jo.9. 
            Mas, aquele que se arrepende, “[...] o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho (eleito, salvo e permanece na verdade)”, 3Jo.9.
            Para não ir além da verdade, “se alguém vier ter com (você com a desculpa de ser servo de Deus; desconfia) [...]”, 3Jo.10. 
            Faça o teste e procure saber “se [...] (ele) não traz esta doutrina (sobre Jesus, Espírito e o Pai, pode saber que ele é falso, enganador) [...]”, 3Jo.10. 
            O meio mais prático para se livrar desse enganador é “[...] não o recebendo em casa, nem lhe dando as boas-vindas”, 3Jo.10. 
            Nem eu e nem você pode [...]
Conclusão:      Ser cúmplice dos enganadores.
            A “[...] cumplicidade se faz [...]”, 3Jo.11 com o erro quando “[...] lhes damos (as) boas-vindas (para receber, ouvir o ensino falso) [...]”, 3Jo.11.
            A nossa “[...] cumplicidade (não é porque ele é o nosso vizinho, trabalha na mesma empresa ou é nosso parente) [...]”, 3Jo.11.
            Somos “[...] cúmplice (quando aceito, concordo com as) [...] suas obras más (quando eles não aceitam a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas)”, 3Jo.11.


            Rev. Salvador P. Santana

MATE O QUANTO PUDER

MATE O QUANTO PUDER
            “A bancada da bala no Congresso planeja um crime monstruoso [...] ao facilitar a compra, a posse, o porte e o uso de armas de fogo [...] armas passam a ser vendidas para maiores de 21 anos (e não 25) [...] a taxa inicial de porte, que era de R$ 1.000, cai para R$ 300 [...] temos a grande liquidação – de armas e vidas [...] o texto aprovado pela ‘comissão especial’ da Câmara amplia os locais permitidos de posse e uso de armas. O que se chamava de ‘casa’ passa a ser ‘qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade [...] escritórios, consultórios’ [...] só os já condenados por crimes dolosos são impedidos de comprar arma. O projeto libera as armas para quem estiver sob investigação ou processo criminal [...]” – Época – 2 novembro 2015, no. 908 – Arma, para que te quero? – Ruth de Aquino – pág.90.
            Que bom saber que neste final de ano o povo brasileiro pode contar com pelo menos, essa promoção de armas. Será um alívio para muitos bolsos e poderá sobrar um pouco mais de grana para as festas comemorativas de natal e de passagem de ano.
            Com essa nova da Comissão Especial da Câmara, investir para liberar armas para todos, sendo aprovado o texto em Plenário e também no Senado, todos, querendo, podem matar à vontade e indiscriminadamente. Sendo assim, o Brasil poderá ser considerado um país de primeiro mundo onde todos tem o direito de portar uma arma assim como EUA, República Tcheca, Suíça, entre outros.
            Em qualquer situação é possível usar textos bíblicos para apoiar os intentos do governo brasileiro. As leis acerca da violência, biblicamente falando, são terríveis. Moisés escreveu que, “quem ferir a outro, de modo que este morra, também será morto” (Ex 21.12). Dependendo do crime, o juiz “não (podia) [...] olhar com piedade [...] (a condenação era): vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Dt 19.21).
            A condenação bíblica é sem misericórdia. Não tem escapatória para aquele que negar condenar ou matar o acusado. A lei tem e deve ser cumprida, custe o que custar. Não importa qual crime você tenha praticado; seja ele de pouca ou muita repercussão diante da sociedade; a ordem é única e certa “[...] dita aos juízes: [...] Cada um mate os homens [...]” (Nm 25.5) por qualquer crime que tenha cometido.
            Para contradizer todas as perspectivas e interesses da indústria bélica e política brasileira a respeito de facilitar a compra, a posse, o porte e o uso de armas de fogo, Jesus contradiz a maioria quando falou sobre o “[...] que fora dito aos antigos: Não matarás [...]” (Mt 5.21).
            Matar a sangue frio ou não, abrange muito mais que apenas tirar vidas de inocentes, condenados no judiciário ou pelas mãos de julgadores impiedosos e carrascos. É preciso investir em outro tipo de morte sugerida pelas Escrituras Sagradas a fim de que alguém consiga sobreviver mais e melhor.
            A arma utilizada nessa morte não precisa sair da IMBEL, nem do contrabando e muito menos da comissão especial da Câmara dos Deputados.  Essa arma não é física, ela é espiritual e pode alcançar muitos corações.
            Assim como Jesus falou que “[...] não (se deve) matar [...]” (Mt 5.21), também Paulo ordena a cada cristão “fazer (imperativo) [...] morrer a (sua) [...] natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5). Note bem que a decisão de julgar e fazer a execução do crime é do próprio indivíduo, pois cada um será responsável pelos seus próprios atos. 
            A razão para não usar as armas carnais e sim espirituais é que, “por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]” (Cl 3.6). Então é preciso reforçar essa matança indiscriminada. Deve-se urgentemente “[...] crucificar com Jesus o [...] velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirva o pecado como escravo”, (Rm 6.6).
            Algo interessante de se verificar é que, “[...] se (por acaso você) viver segundo a carne, (o seu) caminhar (será) para a morte (pode ser física, espiritual e o pior, é que ela pode ser progressiva até alcançar a morte eterna); mas, se, pelo Espírito, mortificar os feitos do corpo, certamente, viverá (eternamente)” (Rm 8.13).
            Neste modo cruel de funcionamento da vida neste mundo, é preciso ouvir mais uma vez “[...] Jesus dizer [...]: Mete a espada (ou qualquer arma de fogo) na bainha [...]” (Jo 18.11), “e [...] (sendo servo) de Cristo Jesus (aprenda a) crucificar a carne (matando o quanto puder) [...] as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
Rev. Salvador P. Santana

sábado, 7 de novembro de 2015

2Jo.4-6 - O AMOR FRATERNAL.

O AMOR FRATERNAL

2Jo.4-6

 

Introd.:           O amor é o combustível que alimenta a alma humana. Nascemos para amar e ser amados. Não apenas no sentido romântico, pois existem basicamente três tipos de amor:

            Amor filéo – amor fraterno – família, amigos;

            Amor Eros – erótico – atração física, desejo sexual;

            Amor ágape – amor de Deus – sacrificial, doador, incondicional.

Nar.:    João fala sobre o verdadeiro [...] amor (que devemos ter de) uns (para com os) [...] outros”, 2Jo.5, portanto [...] 

Prepos.:           A vida na igreja local deve ter como base o amor fraterno.

Trans.:             O amor fraternal tem como alicerce [...]

1 – A verdade.

            Não é suficiente apenas palavras de sua boca dizendo que ama seus pais, seus irmãos, parentes e amigos – podemos usar da mentira e do fingimento.

            A validação tanto em seu coração, e para com Deus e também para o seu próximo é somente a partir da “[...] verdade [...]”, 2Jo.4, Cristo Jesus e o evangelho habitando dentro do seu coração. 

            Mas, para que seja validada a presença de Jesus e do evangelho da “[...] verdade [...]”, 2Jo.4 em nós, um precisa apontar, necessita dar testemunho a nosso respeito.

            Não é à toa que Pedro fala que “manter exemplar o nosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra nós outros como de malfeitores, observando-nos em nossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação”, 1Pe.2.12. 

            E João “ficou sobremodo alegre em ter encontrado dentre os [...] filhos (da igreja da Ásia Menor irmãos) [...] que andavam na verdade [...]”, 2Jo.4, Jesus, de acordo com o evangelho.

            Mas o texto se expande e fala que esses “[...] filhos (da igreja viviam) de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai”, 2Jo.4.

            O amor fraternal deve ser [...] 

2 – Estendido uns aos outros.

            O amor não pode ficar guardado, ele precisa ser distribuído, alimentado e oferecido.

            É por este motivo que João ainda fala que “[...] agora (hoje para a) [...] senhora (igreja – eu e você) [...]”, 2Jo.5. 

            Na verdade, o que João deseja é nos fazer uma “[...] petição [...]”, 2Jo.5 como se estivesse implorando a cada um de nós a fazer algo benéfico à nossa vida. 

            Ele apela “[...] não (apenas para a melhora da vida física, mas principalmente buscar renovação para a vida espiritual) não como se escrevesse mandamento novo [...]”, 2Jo.5 para começar a colocar em prática. 

            Deve ser estendido aos outros tudo aquilo “[...] que temos (aprendido na Palavra de Deus) desde o princípio [...]”, 2Jo.5. 

            E o principal “[...] que temos (aprendido) [...] (é) que nos amemos uns aos outros”, 2Jo.5, sem acepção, deixado como exemplo por Cristo Jesus.

            A cobrança do amor fraternal é [...]

Conclusão:      Desde o princípio.

            Julgamos que esse negócio de amar é recente para o homem.

            A ordem para “[...] amar é [...] desde o princípio [...]”, 2Jo.6 quando Deus revelou o seu amor por nós – Éden – salvação – conservação deste mundo. 

            “[...] Esse amor é [...] segundo os [...] mandamentos (de) Deus [...]”, 2Jo.6 para ser implantado em nosso coração. 

            Mas também é preciso “[...] andar (seguir os passos de Jesus) segundo os seus mandamentos [...] (e) este mandamento [...] é que andemos nesse amor”, 2Jo.6 filéo – família, parente, amigo. 

            Que o amor fraternal seja o nosso combustível para viver neste mundo.

 

            Rev. Salvador P. Santana