sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ATITUDE CERTA

ATITUDE CERTA


“Perdoar (pecados) [...] quando (você) estiver orando (ou fazendo outra atividade espiritual) [...] (caso) tenha alguma coisa contra alguém, para que (o) [...] Pai celestial [...] perdoe as [...] ofensas.” (Mc 11.25). Não é tão simples como muitos ensinam. Não basta apenas o ofendido se encontrar com o ofensor. Muitos julgam que só pelo fato dos dois, depois de dizerem, pensam eles, algumas palavras mágicas, tais como: “tudo bem, eu errei, me perdoe; não leve a mal o que te fiz; te perdoo”. Com todas essas palavras, muitas vezes é impossível encerrar o caso. Ainda que os dois marquem um encontro no local de culto, no escritório pastoral, na residência de um dos acusados, no banco da praça, ou até mesmo um encontro casual em qualquer estabelecimento da cidade ou fora dele, é preciso muito mais do que esse simples encontro. Suponha que depois de todo esse palavrório, de encontros e reencontros, grandes e pequenos desentendimentos, eles consigam se abraçar, beijar e cada um dar um tapinha nas costas. Se cumprimentam e vão embora para suas próprias casas. É possível que a falta de perdão ainda continue.

Para ser perdoado é preciso tomar algumas atitudes. Esforça-te para não comentar com seus amigos e parentes antes ou depois do assunto ser resolvido. A não ser que haja necessidade de um interventor humano, falho como você mesmo. Uma das tentações que o homem pecador tem é de confidenciar para um suposto amigo o mau relacionamento que ele teve ou tem com outras pessoas. É possível que esse auricular não guarde segredo. Pode acontecer desse seu confidente ou algum mexeriqueiro descobrir o (seu) segredo [...]” (Pv 11.13). Neste caso, ao invés de haver perdão, reconciliação, poderão surgir brigas, pancadarias e inimizades para o resto da vida. Meça as suas palavras quando se encontrar com algum homem, mesmo porque, “não é bom proceder sem refletir (pensar, meditar) [...]” (Pv 19.2).

Renegue tocar no assunto para você mesmo ou para o seu ofensor depois de confessado e perdoado. É verdade que sai de dentro do coração um desejo muito forte de ficar remoendo, pensando, trazendo à mente do ofendido/ofensor o caso ocorrido. Quanto mais falar no assunto, mais angustiado ficará o coração, mais indisposição terá para ficar ao lado do acusado/acusador. Ao trazer o tema da discussão ou discórdia à margem de qualquer conversa, um ou outro ficará vermelho, envergonhado, irado, inquieto, insatisfeito. Ora, se já aconteceu a reconciliação, não existe razão para voltar atrás, mesmo porque, cada um deve se esforçar para “[...] fazer uma coisa: esquecer das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de você estão” (Fp 3.13). Experimente agir dessa forma; você só tem a ganhar.

Basta confessar apenas uma única vez para Deus. Infelizmente, intermináveis confissões são feitas todos os dias devido o mesmo delito/pecado ser cometido insistentemente. Muitos cristãos ficam desesperados, sem saber se Deus de fato os perdoou, por isso, dizem eles: “ainda martela em minha mente a culpabilidade”. Esse tipo de confissão está totalmente desalinhado com o ensino bíblico. A não ser que você tenha a tendência de praticar o mesmo delito todos os dias, voltando às mesmas práticas pecaminosas. Neste caso, deve haver confissão seguida de um verdadeiro “arrependimento (a fim de que aconteça a) [...] conversão (voltar-se para Deus) para serem cancelados os seus pecados” (At 3.19). Quando o pecado é confessado, deixado e, o pecador começa a “produzir [...] frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8), a resposta do Deus Todo-poderoso não pode ser outra, porque somente “Ele [...] mesmo, é o que apaga as tuas transgressões por amor dEle e dos teus pecados não se lembra” (Is 43.25). Tome a atitude certa para você ficar satisfeito com o perdão concedido por Deus.

Rev. Salvador P. Santana



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VOCÊ SERÁ JULGADO

VOCÊ SERÁ JULGADO


Em todos os tribunais de justiça, na primeira audiência, é preciso comparecer o acusado e o acusador. Estes devem estar com seus respectivos representantes, os advogados de defesa e de acusação, a fim de que o juiz tome o depoimento de cada um e julgue o caso.

Assim também será no último dia, todos os homens estarão “[...] em pé diante do trono e diante do Cordeiro [...]” (Ap 7.9). De um lado estará “[...] o acusador [...]” (Ap 12.10), o próprio Satanás. Do outro lado o “[...] Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2.1). É a partir desse momento que cada um irá “[...] prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1Pe 4.5).

Muitos dos cristãos têm a plena certeza que mais cedo ou mais tarde este mundo será julgado, ou seja, crédulos e incrédulos, “[...] cada um [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). É bem verdade que algumas pessoas dizem que é impossível os salvos serem julgados, porque, dizem eles, todos os seus pecados foram perdoados em Cristo Jesus.

A Bíblia se cala a respeito desse assunto? É verdade que somente aqueles “[...] que estiverem à [...] esquerda (de Jesus) [...] (os) malditos [...] (terão direito a um julgamento e depois disso) o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”? (Mt 25.41). Será que Deus não estaria sendo injusto julgando apenas aqueles que são descrentes? Salomão cala as vozes contrárias ao escrever que “[...] Deus julgará o justo e o perverso [...]” (Ec 3.17) e outro escritor afirma: “[...] O Senhor julgará o seu povo” (Hb 10.30).

É preciso saber que toda a Bíblia foi escrita para os servos do Senhor e estes deverão entender que a Palavra de Deus é direcionada especificamente a eles somente, mesmo porque, aqueles que não são servos não a compreendem. Sendo assim, Deus fala: “[...] eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos [...]” (Ez 18.30) e, “[...] Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12.14).

Não vai escapar um sequer. Esse ato de justiça precisa acontecer para que cada um ouça em perfeito e bom som sobre o que “[...] o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino [...] (e) aos [...] estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. [...]” (Mt 25.34,41).

Rev. Salvador P. Santana



domingo, 10 de fevereiro de 2013

MULHER, FAÇA UM BALANÇO

MULHER, FAÇA UM BALANÇO


“[...] À beira de completar 70 anos, Marília Pêra faz um balanço de sua carreia e fala sobre seus papéis recentes no teatro e na TV [...]” – Ilustrada – Uma senhora atriz – Gustavo Fioratti – de São Paulo – Folha de S. Paulo, E1 – segunda-feira, 21 de janeiro de 2013, – Pag E1.

Muitas mulheres, depois da idade avançada, já fizeram um balanço da sua vida e carreira. Agora, é preciso saber se a mulher presbiteriana está preocupada em fazer esta avaliação ou se está despreocupada com a vida. O cálculo deve ser feito, em especial, sobre a vida de comunhão com Deus, vida de oração, desejo pela leitura bíblica para que haja dentro do coração uma forte aspiração de “[...] cuidar de si mesmo e da doutrina [...]” (1Tm 4.16) revelada na Palavra de Deus.

Ao olhar para a vida das mulheres dos tempos bíblicos, percebe-se, em quase todas elas, o desejo que cada uma tinha de aproximar-se de Deus. É verdade que nem todos os textos bíblicos faz um relato pormenorizado, mas, nas entrelinhas, fica muito clara a intenção de cada uma. É tão verdade que certa vez “[...] Noemi disse (à sua nora, Rute): Ide [...] e o SENHOR use contigo de benevolência [...]” (Rt 1.8).

É sabido e deve ser imitado que “[...] Ana orou (ao) SENHOR e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação” (1Sm 2.1). Esta mulher passou por momentos difíceis com “[...] a sua rival (Penina que) a provocava excessivamente para a irritar [...]” (1Sm 1.6). Ao fazer a oração, Ana já havia ganhado a causa, não pelas suas próprias forças, mas as obteve das mãos do “[...] SENHOR [...] (que) se inclinou para (ela) e (a) ouviu quando (ela) clamou por socorro” (Sl 40.1).

O rei Salomão falou a respeito de uma “mulher virtuosa (provavelmente a esposa que ele havia) [...] achado [...]” (Pv 31.10) a que era chamada de “[...] coroa do seu marido [...]” (Pv 12.4) . A declaração que ele faz é que “[...] o seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10) que ela recebera no decorrer da sua vida. Muitos homens não tem a mesma coragem igual a deste rei de Israel. Ele a exalta e deixa registrado para que todos os homens possam aprender, daí, devido a muitas lisonjas, ela irá buscar cada dia mais o melhor para si.

Mulher Presbiteriana: faça um balanço da sua carreira como irmã, filha, mãe, profissional, esposa e serva de Deus. Veja se “[...] todos os seus dias [...] o (seu) coração (tem sido) totalmente do SENHOR” (1Rs 15.14). Aprenda com esta outra mulher que soube e aprendeu através dos “ensinos (dados pelo Senhor Deus) a contar os seus dias, para que (pudesse) alcançar coração sábio” (Sl 90.12). Sim, esta é “[...] Maria (que chegou a) dizer: A minha alma engrandece ao Senhor (dono de tudo o que existe), e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46,47).

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

NÃO SEJA REBELDE


NÃO SEJA REBELDE
            Hoje é o dia do homem Presbiteriano. Este dia é de singular importância para a Igreja Presbiteriana do Brasil por dois motivos; devido a predestinação deste homem e a dedicação com que ele tem se empenhado no trabalho evangelístico por todos os rincões deste Brasil.
            É do conhecimento de poucos que Deus, na eternidade, escolheu você, homem presbiteriano, para pertencer ao Reino dos céus. Mas isto não quer dizer que exista escolhido somente na Igreja Presbiteriana, pelo contrário, a Bíblia fala que todo aquele que “[...] crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). Fique atento para este aviso! Não deixe o seu coração lhe enganar pensando que por fazer parte da Igreja Presbiteriana você será salvo ou, porque foi predestinado, pois é somente “[...] quem crê no Filho (é que) tem a vida eterna [...]” (Jo 3.36). Deus pode resgatar o pecador do mais profundo lamaçal de pecado. Faça uma análise da sua mente e coração e veja se de fato você tem plena convicção da salvação eterna, caso contrário, “[...] o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36), portanto, todo cuidado é pouco.
            Sabedor desta verdade, homem Presbiteriano, você não pode “[...] se manter rebelde contra o Filho [...]” (Jo 3.36) ficando apenas a contemplar as coisas que passam ao seu derredor, como por exemplo, a evangelização, a contribuição, o amor de uns para com os outros. Preste muita atenção neste outro texto: “Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante” (Lc 6.47). Estas palavras são ditas pelo Mestre dos mestres, o Senhor dos senhores, o Rei dos reis, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Esta palavra é abrangente porque não fala somente aos homens presbiterianos, mas a “todos aqueles que vão até Jesus, e ouvem as Suas palavras [...]” (Lc 6.47). Note bem que caso você for até Jesus é porque “ninguém pode ir a Jesus se o Pai, que o enviou, não o trouxer [...]” (Jo 6.44).  Então, você pode perceber que o que diz respeito à eleição, cabe somente a Deus escolher, mas quanto ao serviço e santificação, é de inteira responsabilidade de cada um que foi alcançado com a bênção da salvação, pois no dizer do apóstolo Pedro, todos, sem exceção, por obrigação devem “apartar-se do mal, praticar o que é bom, buscar a paz e empenhar-se por alcançá-la” (1Pe 3.11).
            Está resolvido em sua mente e coração sobre a sua salvação eterna? Não existe nenhuma dúvida? Aceita de todo o seu coração que você só é salvo através da graça maravilhosa de Deus? Graças a Deus! Então, homem presbiteriano, além de você “[...] ouvir as palavras (de Jesus, existe uma única responsabilidade:) [...] praticá-las [...]” (Lc 6.47). Mas pergunte a você mesmo: como devo praticar a Palavra de Deus? Exercitando a oração, leitura da Bíblia, visitação, evangelização de amigos, parentes e vizinhos, pois é somente através deste trabalho constante que o número de homens presbiterianos irá aumentar dia a dia. Daí, você será “[...] semelhante” (Lc 6.47) ao servo que veio a este mundo “[...] para servir ao SENHOR [...]  tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Ez 45.4); (Mt 20.28).
            Homem Presbiteriano, aceite a graça salvadora e se empenhe no trabalho cristão, porque “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2Co 9.8).
            Deus te abençoe por este dia!
Rev. Salvador P. Santana