quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

PRECISA SER MELHOR.


PRECISA SER MELHOR

            Que pena! Existem pais que só veem seus filhos aos domingos, e olhe lá se as visitas dentro da casa dos progenitores não sejam a cada quinze dias.  

            Verdade que muitos já abandonaram seus lares. São pais que estão dando duro, arrancando seu suor para conseguir algo mais de conforto para si e para os seus.

            Até parece que todos, ao mesmo tempo, desejam acabar com todo tipo de tarefa para enriquecer o mais rápido e fácil possível.

            A maioria cai em pura enganação. Ao mesmo tempo em que eles desejam se livrar do compromisso financeiro mais rápido, ou talvez oferecer tudo de bom e melhor, é possível que todos “[...] que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição” (1Tm 6.9).

            Aceitável até que, devido a toda essa ganância pelos reais, este seja um dos grandes motivos pelos quais os pais têm perdido seus filhos para o mundo dos viciados, dos delinquentes, meninos de rua, prostituição, um pai ou mãe totalmente desconhecida com segundas intenções que esteja fora dos contornos do lar.

            Ó progenitores, parece que já chegou a hora de parar de “[...] perder os [...] filhos num só dia [...]” (Gn 27.45). Dê uma olhada para o início de sua vida até o findar deste ano.

            É admissível até que você, além de não ter tido tempo para a sua família, também não tenha tido a oportunidade de contemplar o céu, a lua, as estrelas, jogar conversa fora.

            Ainda que você tenha se dedicado todo esse tempo, pode ser que tenha sido um dos mais rápidos da sua vida. Pior ainda, você não conseguiu nem sequer conhecer melhor os seus.

            As conversas foram as mais rápidas que você já ouviu. Que aflição e desespero foram esses últimos dias para a sua alma. Não tirou tempo para um dedo de prosa e acabou ficando mais frustrado por não ter tido tempo suficiente para enriquecer de modo honesto.

            O resultado?! Noites de sono sem dormir, cansaço da mente, do corpo e sem sossego devido às enormes cobranças da mente e do coração.

            Nestes moldes não tem necessidade de nenhum ser humano mostrar que é valorizado. Ninguém precisa ficar desesperado trabalhando noite e dia a fim de dizer que são responsáveis, bem-sucedidos, vencedores na categoria financeira, conjugal, estudantil e profissional.

            Cada homem precisa saber que “tudo (neste mundo) tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu [...]” (Ec 3.1), até mesmo tirar um tempo para a família.

            Ora, se Deus dividiu o tempo em vinte e quatro horas é mais certo que ele deve ser obedecido. Ele pode ser dividido em três, esse tempo. Ou seja: oito horas para dormir, oito horas para trabalhar e as oito horas restantes podem ser incluídos em estudo, passeio, divertimento, conversa amigável, principalmente com os familiares.

            Um dos tempos disponíveis que os homens precisam tirar e parece que a cada dia está desaparecendo é o “tempo de chorar (com aquele seu ente querido que está passando por dificuldade) e tempo de rir [...]” (Ec 3.4) daqueles momentos em que se pode contar abertamente dos momentos alegres e tristes da vida em que a família tem passado juntos ao redor da mesa.

            O ano de 2018 precisa ser melhor para você e toda a sua família, caro leitor.

            É certo que muitas coisas vão depender exclusivamente de você, mesmo porque, aquilo que vier acontecer em sua vida, você “não (precisa) temer, porque (o) Senhor é contigo; (por este motivo) não te assombres, porque [...] o teu Deus [...] te fortalece, e te ajuda, e te sustenta com a Sua destra fiel” (Is 41.10).

            Você pode e tem condições de esperar completamente nesse Deus para o ano de 2018.
Rev. Salvador P. Santana

Mt.12.43-45 - CORAÇÃO VAZIO.


CORAÇÃO VAZIO

Mt.12.43-45




Introd.:           É possível que algum de nós esteja com o coração vazio de Deus.

            Se caso for verdade, ainda há tempo para restabelecer a nossa vida espiritual.

Nar.:    Neste texto Jesus fala sobre a ação crescente do Diabo na vida de muitos homens sem Deus.

Propos.:           Busque uma vida de inteira dedicação ao Senhor e um coração totalmente cheio do Espírito Santo.

Trans.:             O coração vazio pode representar [...]

1 – Um homem liberto.

            A ocasião temporal “quando [...]”, Mt.12.43 mostra que pode haver um momento em que o servo de Deus pode ser de fato um homem liberto, destituído de qualquer influência maligna.

            Esse momento é “quando (Cristo entra dentro desse coração a fim de torná-lo limpo, restaurado, purificado, renovado pelo poder do Espírito Santo) [...]”, Mt.12.43.

            Só a partir desse momento é que “[...] o espírito imundo [...]”, Mt.12.43 não tem mais autoridade, poder, influência dentro do coração regenerado.

            Toda e qualquer impureza “[...] sai do homem (do seu coração) [...]”, Mt.12.43 pelo motivo de Jesus estar em posse, dominando, reinando dentro da alma que outrora fora casa do inimigo.

            Sendo assim, a partir do momento da libertação por Cristo desse homem, “[...] o espírito imundo (Satanás) [...] anda por lugares áridos (outros corações sedentos, sem a água da vida) [...]”, Mt.12.43 a fim de dominar, estragar, roubar, matar e destruir a sua vida.

            Você é um homem liberto? Fique atento porque “[...] o inimigo (Diabo) [...] sai [...] procurando (anda em derredor) repouso (um lugar para descansar, recrear, divertir, danificar a vida dos desavisados) [...]”, Mt.12.43.

            O problema maior é “quando o espírito imundo (Lúcifer) [...] porém não encontra”, Mt.12.43 um lugar solitário, uma alma sem Cristo, homens sem paz no mundo, sem esperança de vida eterna.

            Coração vazio fala sobre [...]

2 – O homem sem proteção.

            Um dos maiores problemas na vida do crente é ele viver sem a proteção de Deus, pensar que pode resolver tudo sozinho, quando o Senhor se cansa e já está aborrecido com o seu pecado constante.

            Por isso [...]”, Mt.12.44 ou por causa dessa arrogância na vida do homem, haverá problemas sérios em sua vida física e principalmente na vida espiritual.

            Fique sabendo que a ação permissiva de Deus deixa “[...] o inimigo (Diabo) [...] dizer [...]”, Mt.12.43, 44 não o que deseja, mas somente o que Deus determina para a sua ação na vida do homem.

            Uma “[...] casa (coração desprotegido, sem a ajuda de Deus, sem o cuidado e renovação espiritual, ficará apta a receber de) volta [...] o inimigo (anjos demoníacos) [...]”, Mt.12.44.

            Na concepção satânica, as forças do mal “[...] voltará para sua casa [...]”, Mt.12.44 que outrora o guarnecia e o alimentava espiritualmente.

            Esta “[...] casa (é a que outrora era protegida e liberta por Deus, mas que, por negligência, falta de zelo, falta de comunhão, de vida com Deus, tornou-se presa fácil do) inimigo [...]”, Mt.12.44, 43.

            Ora, na vida desse homem houve libertação, proteção, vida com Deus “[...] donde saíra [...] o inimigo (Diabo) [...]”, Mt.12.44 da sua alma para andar errante.

            A conjunção aditiva “[...] e [...]”, Mt.12.44 fala sobre a possível reviravolta para pior na vida dessa pessoa desprotegida, sem direção.

            O motivo maior é que “[...] tendo voltado [...] o inimigo (as hostes malignas) [...]”, Mt.12.44, achou espaço, brecha, oportunidade.

            Esse coração despreparado, desprotegido, outrora liberto é “[...] encontrado vazio (pelo) [...] inimigo [...] (sem o verdadeiro testemunho, sem a Palavra de Deus, sem paz, sem amor, sem a força do Senhor) [...]”, Mt.12.43, 44.

            [...] E [...] (o melhor para) o inimigo [...] (é que esse coração está) varrido [...]”, Mt.12.43, 44, limpo, impedido da atuação da Palavra de Deus.

            [...] E (a) ornamentação”, Mt.12.44 está de acordo com os preceitos do mundo, os desejos da carne e conforme o gosto do Diabo.

            Este é o homem sem a devida proteção divina.

            O coração vazio apresenta [...]

3 – O homem dominado pelo Diabo.

            O homem dominado pelo Diabo não precisa, necessariamente, ficar se contorcendo, espumando, rolando ao chão; basta apenas esse homem fugir de Deus; o esfriamento logo aparecerá.

            Quando chegar o momento certo, o tempo determinado, “então [...]”, Mt.12.45, chegará o fim da vida espiritual, da comunhão com Deus.

            A destruição se dá porque “[...] o inimigo (o próprio Satanás) vai [...]”, Mt.12.43, 45 com toda a sua fúria, a sua destruição, a sua maldade para cima do homem desprevenido, desestruturado, desequilibrado, desprotegido, que está liberto do poder de Deus em sua vida espiritual.

            A conjunção aditiva “[...] e [...]”, Mt.12.45 determina que haverá consequências danosas à vida espiritual para esse coração vazio de Deus.

            Aquele que outrora dominava o coração para o mal, a destruição, “[...] leva consigo outros [...]”, Mt.12.45 da sua laia, estirpe com o propósito de destruir.

            O texto fala que esse homem dominado pelo Diabo, com um coração vazio de Deus, recebe mais “[...] sete espíritos (dominadores, atormentadores) [...]”, Mt.12.45.

            O adjetivo no superlativo declara que haverá “[...] piores (mais perversos em aborrecimentos, fadigas, tormentos) [...]”, Mt.12.45 consequências na vida dessa pessoa.

            Veja bem “[...] do que ele [...] o inimigo [...] e (seus comparsas são capazes para destruir e matar) [...]”, Mt.12.43, 45 em ordem crescente:

            Primeiro: “[...] entra [...]”, Mt.12.45 dentro do coração de mansinho, sem alarde, sem levantar suspeitas.

            Segundo: “[...] habita (reside) ali [...]”, Mt.12.45 dentro desse coração vazio, dominando a alma para toda a eternidade.

            Terceiro: “[...] e o último estado (de falta de paz, amor, vida cristã) daquele homem [...]”, Mt.12.45 se esvai, desvanece, amortece com a destruição infernal.

            Nota-se que “[...] daquele homem (que outrora experimentou o dom celestial, participou dos cânticos, orações, leitura bíblica e que se perdera em seus pecados) [...]”, Mt.12.45, ele caminha para o fim da sua vida espiritual.

            Essa pessoa se “[...] torna pior (em maldade, destruição, bebedice, farra, desgosto) do que o primeiro [...] estado (em que se encontrava antes de uma suposta entrega a Cristo) [...]”, Mt.12.45.

            O coração vazio tem alcançado [...]

Conclusão:      O homem perverso.   

            Eu e você precisamos fazer uma análise a respeito desse nosso coração se está ou não vazio de Deus.

            É possível reconhecer se o nosso coração é ou não perverso a ponto de Deus rejeitar.

            Então, conforme a nossa resposta, “[...] assim também acontecerá [...]”, Mt.12.45 se o nosso coração estiver liberto, sem Deus neste mundo, sem a verdadeira proteção Paterna e principalmente se estiver dominado pelo mal.

            A razão de “[...] acontecer (igual ou pior é porque) a esta geração perversa”, Mt.12.45 está de mal a pior.

            Peça a Deus para encher o seu coração de toda a verdade bíblica.



            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Lc.2.8-20 - BOA NOTÍCIA.

BOA NOTÍCIA
Lc.2.8-20

 

Introd.:           Ninguém gosta de notícia ruim; enfermidades, acidentes, tragédias, dívidas, mortes.

            Notícia ruim tira o sono, o ânimo, o apetite, bambeia as pernas, pode causar enfarto e trazer outros males que só iremos conhecer no momento da notícia.

Nar.:    A boa notícia é outra coisa.

            A boa notícia foi dada pelos anjos aos pastores sobre o nascimento de Jesus.

            Rev. Elben: “Precisamos desesperadamente de boas notícias”.

Propos.:           A boa notícia do nascimento do Filho de Deus revolucionou a história de todos os tempos.

Trans.:             A boa notícia proporciona [...]

1 – Alegria.

            Alegria Deus proporcionou primeiro aos “[...] pastores [...]”, Lc.2.8 que receberam a proclamação que abalou o mundo inteiro.

            Interessante notar que na “[...] mesma região (Belém, em que Jesus nasceu) havia [...] (esses) pastores que viviam nos campos [...]”, Lc.2.8.

            É possível que esses “[...] pastores (escolhidos fora devido a semelhança de) guardarem o seu rebanho durante as vigílias da noite (escuridão, frio, sem proteção)”, Lc.2.8.

            Razões dos pastores ficarem alegres:

            1º - “E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam [...]”, Lc.2.9;

            2º - “[...] E a glória (honra, majestade, brilho que acompanha a presença) do Senhor brilhou ao redor deles [...]”, Lc.2.9;

            3º - motivo da alegria dos pastores “é que hoje (em cada coração) nos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”, Lc.2.11.

            É por esta razão que os pastores “[...] ficaram tomados de grande temor (respeito, medo)”, Lc.2.9.

            Mas, a respeito da boa notícia do nascimento do Menino, “o anjo, porém, nos diz: Não temais [...]”, Lc.2.10 porque Jesus veio para nos salvar.

            A alegria dos pastores e a nossa é que “o anjo [...] nos trouxe boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo”, Lc.2.10 de todas as épocas; a salvação eterna do seu povo escolhido.

            A boa notícia nos conduz a [...]

2 – Glorificar a Deus.

            Glorificar a Deus [...]”, Lc.2.14 é honrar, respeitar, adorar a Deus com todo o coração.

            A “glória a Deus [...]”, Lc.2.14 se dá devido a um paradoxo/contradição.

            O Rei dos reis devia nascer em um palácio real, de ouro, mas pelo contrário, o que “[...] serviu de sinal (aos) pastores [...]”, Lc.2.12 fora totalmente oposto ao esperado por muitos judeus da época.

            A “[...] criança (fora) encontrada [...] envolta em faixas (pobres sem condições de comprar vestes) e (o pior, a criança fora) deitada em manjedoura (cocho)”, Lc.2.12.

            Por não acreditarem na humildade do Menino Jesus, foi que, “[...] subitamente (inesperadamente), apareceu com o anjo uma multidão da milícia (exército de anjo) celestial [...]”, Lc.2.13 para comprovar a autenticidade da vinda do Messias.

            Eis o motivo de os anjos “[...] louvarem a Deus e dizendo: Glória a Deus [...]”, Lc.2.13.

            Glória a Deus (é) nas maiores alturas [...]”, Lc.2.14 porque vem de Deus, dos altos céus.

            Glória a Deus [...] e paz na terra (enviada pelo próprio Cristo) entre os homens [...]”, Lc.2.14.

            A “glória a Deus [...] (cabe muito bem) entre os homens, a quem ele (Jesus) quer bem”, Lc.2.14.

            A boa notícia nos convida a [...]

3 – Divulgar.

            Precisamos saber que desde esse grande dia da boa notícia, “[...] ausentando-se [...] os anjos para o céu [...] e [...]”, Lc.2.15 então, começa a Reinar Jesus Cristo, o Filho de Deus na vida dos homens de Deus.

            Começa então, “[...] os pastores (a) dizer (sobre a boa notícia que eles tinham visto e ouvido) uns aos outros [...]”, Lc.2.15.

            A primeira decisão é: “[...] Vamos até Belém (casa de pão, cidade de Davi, onde nasceu Jesus, o nosso Salvador) [...]”, Lc.2.15 para confirmar a autenticidade.

            Ali os “[...] pastores (tiveram a oportunidade de) verem (e confirmarem) os acontecimentos que o Senhor lhes deu a conhecer”, Lc.2.15 a respeito do Menino Jesus.

            Por este motivo eles “foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura”, Lc.2.16 podendo relatar sobre a verdade que haviam ouvido do anjo.

            E, (como que confirmando a fé) vendo (o) Menino Jesus, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino”, Lc.2.17, professaram a fé.

            Como José e Maria já sabiam que era o ente santo que havia de nascer, “todos (Maria, José e o Menino Jesus) os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores”, Lc.2.18.

            Maria, (como já havia sido visitada pelo anjo) porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração”, Lc.2.19 a respeito não apenas da sua salvação, mas do mundo inteiro.

            Boa notícia gera [...]

Conclusão:      Alegria e espanto.

            Veja como o médico amado enfatiza o louvor a Deus.

            Ele fala que ao “voltarem, então, os pastores (eles) glorificaram (honraram, respeitaram, adoraram a Deus com todo o coração) [...]”, Lc.2.20.

            O firmamento não estava mais iluminado com a presença do anjo, mas o poder de Deus se fazia presente.

            [...] E [...] então [...] os pastores [...] louvavam a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto (sobre o Menino Jesus), como lhes fora anunciado”, Lc.2.20.

            A boa notícia foi trazida para eu e você: Jesus nasceu em nossos corações.

 

 

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

ACONTECIMENTO MARCANTE.

ACONTECIMENTO MARCANTE
            Um dos acontecimentos mais marcantes e comentados de todos os tempos, neste mês de dezembro, é o nascimento de Jesus Cristo. Embora nem todos saibam o real significado do natal, ainda assim a comemoração acontece nos quatro cantos do mundo.
            As luzinhas piscando ou as festas sendo regadas das melhores iguarias estão presentes entre pobres e ricos, negros e brancos, índios, mulatos e amarelos.
            Pode-se perceber que entre uma ou outra etnia, entre esta ou aquela classe social, os holofotes são acesos e mirados na parte que lhes faz bem ao coração.
            Verdade é que a maioria dos festeiros dá mais valor aos “[...] magos (estudioso das estrelas) que vieram do Oriente a Jerusalém” (Mt 2.1) do que ao próprio dono da vida.
            Já outro destaque vai para a “[...] estrela vista no Oriente [...]” (Mt 2.2) como se ela tivesse condições de iluminar o caminho para o homem na escuridão. Que belo engano, mesmo “[...] porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor” (1Co 15.41) e o único que pode mostrar o verdadeiro caminho é “[...] Jesus (que) é a luz do mundo; quem O segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
            É de se perceber também que está sempre em destaque a “[...] manjedoura (cocho) [...]” (Lc 2.7) que acolheu “[...] o [...] Rei [...] humilde [...]” (Mt 21.5).
            Outros tantos investem em luzes para fazer aparecer os “[...] pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8) e ao “[...] anjo (com) uma multidão da milícia celestial [...]” (Lc 2.13).
            Agindo desta forma eles se esquecem de dar “Glória a Deus nas maiores alturas [...]” (Lc 2.14).
            Tudo isso aconteceu erradamente e poderia até mesmo aumentar o erro, caso jogassem mais luz sobre Herodes Antipas, o gado, o burro, José, Maria, a hospedaria e seu dono. Para! Chega de lançar brilho sobre aqueles que não merecem.
            Quando os magos “[...] viram o menino Jesus [...]” (Mt 2.11) eles tiveram uma atitude que poucos tem tomado nestes últimos dias. Eles “[...] prostraram-se [...] (quando encontraram o) Menino Jesus [...]” (Mt 2.11).
            A prostração dá a ideia de descer de um lugar mais elevado para chegar ao nível mais inferior possível. Isso fala de dependência, humilhação, de sair da posição ereta para a posição que mais consiga se dobrar.
            Talvez seja necessário que a pessoa coloque uma dobradiça em seu pescoço e a puxe numa carretilha a fim de que ele dobre até chegar a deitar-se ao chão. É como se o humilhado estivesse sendo submetido a algum julgamento onde o abatido se julga culpado de todas as denúncias apresentadas contra ele.
            Isso deve ter acontecido do mesmo modo quando Davi reconheceu a sua culpa ao declarar de coração aberto que “pecou contra Deus, contra Ele somente, e fez o que era mal perante os seus olhos [...]” (Sl 51.4).
            Essa é uma das atitudes muito preciosas que todos os homens precisam tomar quando se encontrarem com o Menino Jesus.
            Outra atitude surpreendente que os magos tiveram, e que pouco se tem visto, foi a de “[...] adorar Jesus Cristo [...]” (Mt 2.11), o recém-nascido. Ao falar sobre adoração é bom lembrar que esse ato pode ser feito, de preferência, “[...] nos [...] átrios (pátio descoberto) [...] à porta (ou dentro) da casa do meu Deus [...]” (Sl 84.10) ou ainda, particularmente, dentro do seu coração.
            A adoração fala de culto, de honra, reverência, homenagem prestada, seja para expressar respeito ou para suplicar “[...] aquele que vive pelos séculos dos séculos [...]” (Ap 10.6).
            E para demonstrar esse amanhecer de um novo estilo de culto Àquele que “[...] pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus [...]” (Hb 7.25), os magos ofertaram ao “[...] menino [...] os seus tesouros [...]: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.11).
            O ouro serviu, possivelmente, para a fuga para o Egito, o incenso, para ser misturado com especiarias, ser queimado nas cerimônias de adoração a Deus e a mirra, que podia ser transformada num precioso perfume ou misturada com vinho, servindo como calmante nos momentos de dores e que, muito provavelmente, Jesus tenha usado.
            Espera-se que as comemorações deste dia natalício de Jesus, o acontecimento mais marcante em sua vida, seja o verdadeiro desejo de “[...] conhecer o Pai, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
Rev. Salvador P. Santana     

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Mt.11.1-6 - O ENSINO DE JESUS.

O ENSINO DE JESUS
Mt.11.1-6


Introd.:           O salmista ora pedindo ao “SENHOR (para) ensinar-lhe, o seu caminho, e (daí ele) andará na sua verdade; dispondo o coração para só temer o [...] nome (do) SENHOR”, Sl.86.11.

Nar.:    João Batista e os judeus da sua época esperavam o fim do poderio romano e a devida restauração do domínio Judeu.

Propos.:           O ensino de Jesus fala sobre o seu poder espiritual na vida do homem pecador.

Trans.:             O ensino de Jesus [...]

1 – Aos seus.

            A conjunção aditiva “ora [...]”, Mt.11.1, aponta para novas técnicas do ensino de Jesus em favor de cada um de nós.

            Nota-se que “[...] Jesus [...] (começa) a ensinar e a pregar nas cidades (dos apóstolos, os seus) doze discípulos”, Mt.11.1 mais chegados, ou seja, expande o ensino outrora particular, para alcançar parentes, amigos e vizinhos com a mensagem da salvação.

            A mudança de estratégia se deu logo após “[...] ter Jesus acabado de dar [...] instruções a (respeito da recompensa vindoura, o galardão) [...]”, Mt.11.1 para aquele que aceita e crê em Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.

            Ao “[...] dar [...] instruções [...] Jesus [...]”, Mt.11.1 ordena expressamente de como cada um de nós deve se comportar diante dos homens e de Deus, anuncia que o servo precisa dar exemplo de vida cristã.

            O “[...] ensino [...] (de) Jesus [...]”, Mt.11.1 fala sobre o mudar de vida, o ser nova criatura, o viver de forma digna do Reino dos céus, o ser igual a seu Mestre.

            O ensino de Jesus [...]

2 – Causa dúvida.

            Quando João [...] (o Batista, o primo de Jesus) ouviu (a respeito do Mestre que veio para salvar) [...]”, Mt.11.2 daí, ele ficou confuso, em dúvida e grande angústia.

            [...] João (estava) [...] no cárcere [...]”, Mt.11.2, preso a mando de Herodes – Maldades – Herodias – Herodes Filipe.

            A dúvida de “[...] João (era o motivo de) Cristo falar (apenas) das (suas) obras (maravilhosas e espetaculares) [...]”, Mt.11.2 mas, João Batista continuava preso.

            Ei o motivo de “[...] João [...] mandar por seus discípulos perguntar (a) Jesus”, Mt.11.2 a respeito da veracidade do ministério terreno de Cristo.

            O desejo de João, seus discípulos e de muitos Judeus era de que o Messias viria para quebrar o jugo dos romanos e conquistar o poder terreno.

            A pergunta incisiva de João era: “És tu [...]”, Mt.11.3 o nosso ajudador, Mestre, Senhor, Salvador?

            És tu aquele que estava para vir (resgatar da escuridão, da escravidão, do poder satânico, do mal, do reino das trevas o povo de Deus)? [...]”, Mt.11.3.

            A outra opção, alternativa é acrescentada pela partícula “[...] ou [...]”, Mt.11.3 a fim de conectar dois termos para indicar que pode haver uma outra possibilidade.

            A primeira era a certeza de que “[...] Jesus Cristo é [...] aquele que estava para vir [...]”, Mt.11.3 resgatar o seu povo do poder do mal.

            A segunda opção negada biblicamente é se “[...] havemos de esperar outro [...]”, Mt.11.3 para vir e socorrer o povo Judeu do poder romano.

            É por este motivo que o ensino de Jesus [...]

3 – Mostra resultados.

            Jamais “[...] Jesus [...] (nos deixa sem alguma) resposta [...]”, Mt.11.4 às nossas orações – José do Egito – esperou 13 anos; Moisés – não entrou em Canaã, prostituta Raabe – recebeu o sim para a salvação.

            É por este motivo que “[...] Jesus [...] (sempre) diz [...]”, Mt.11.4 a todo aquele que se dedica à leitura bíblica tudo sobre a nossa vida espiritual.

            Assim como “[...] Jesus (mandou) ir e anunciar a João [...]”, Mt.11.4 a respeito do Reino dos céus e das maravilhas operadas, cada um de nós é contemplado através da Palavra de Deus.

            Os resultados começam quando entendemos sobre “[...] o que estamos ouvindo e vendo”, Mt.11.4 através da leitura bíblica a respeito dos homens de fé.

            A Bíblia fala que “os cegos (espirituais continuam) vendo [...]”, Mt.11.5 em nossos dias.

            É verdade que “[...] os coxos (aleijados ainda em nossos dias) andam [...]”, Mt.11.5 fisicamente e caminham em direção ao Reino dos céus.

            [...] Os leprosos (que são comparados aos pecadores) são purificados (limpos da sujidade, da maldade, do erro, da desobediência) [...]”, Mt.11.5.

            E “[...] os surdos (tornam a) ouvir [...]”, Mt.11.5 as verdades do evangelho e se tornam servos fieis ao seu criador.

            Jesus também “[...] ressuscitou os mortos [...]”, Mt.11.5 dando-lhes vida em abundância.

            [...] E (o melhor resultado é quando) aos pobres (de espírito) está sendo pregado o evangelho”, Mt.11.5 da salvação a fim de que eles abandonem todo e qualquer pecado.

            O ensino de Jesus [...]

Conclusão:      Não tem tropeço.

            A conjunção aditiva “e [...]”, Mt.11.6 nos encaminha para o melhor do ensino de Jesus.

            O ser “[...] bem-aventurado [...]”, Mt.11.6 não quer dizer que não teremos problemas, dificuldades, angústias, aflições ou dúvidas neste mundo.

            Ser “[...] bem-aventurado [...]”, Mt.11.6 fala de alegria, felicidade, regozijo não nas coisas materiais, não fala da vida presente, mas fala sobre o futuro certo com Deus.

            Quando Jesus fala sobre “[...] aquele [...]”, Mt.11.6, Ele se refere a mim e a você como sendo servos obedientes ao Senhor.

            Esse servo será “[...] bem-aventurado [...] (se) não achar em Jesus motivo de tropeço”, Mt.11.6.

            Esse “[...] não achar [...] tropeço (é não se escandalizar com o que Jesus fala, ensina, é não ser um obstáculo no caminho para outros servirem a Deus, é não abandonar a Jesus, mas sim, confiar e obedecer a Jesus)”, Mt.11.6.

            Que este ensino de Jesus encha cada um dos nossos corações.

           

 

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

MAIOR SOFRIMENTO.


MAIOR SOFRIMENTO

            Atualmente as mulheres não sofrem tanto quanto as do passado. Hoje existe o pré-natal, o enfermeiro e o ginecologista obstetra, o pediatra, as incubadoras, as ambulâncias, as macas.

            Nestes dias é possível dar à luz filhos em partos normais, cesáreas, de cócoras, sentada, de pé, de bruços, conforme relato da médica Edilsa Pinheiro do hospital-maternidade Leide Morais. Tudo ficou muito mais fácil e rápido - www.nominuto.com.br-parto-humanizado.

            Nos tempos bíblicos os partos eram totalmente diferentes. Médico especialista em assistir ao parto, praticamente não existia. As mulheres podiam contar com algumas “[...] parteiras [...] (há de convir que parteira suficiente para todas) as mulheres [...] (grávidas era impossível, por esse motivo muitas delas eram tão) vigorosas (que) [...] antes que lhes chegasse a parteira, já davam à luz a seus filhos” (Ex 1.19). Nestes dias se assemelham às parteiras as “‘doulas’ que são profissionais treinadas para assistir e auxiliar os partos” – Idem.

            Quando Maria com “José [...] (subiram) [...] para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém [...]” (Lc 2.4) nenhum médico, nenhuma parteira ou doula subiu para ajudá-la.

            O nascimento fora rápido demais não devido ao cansaço da viagem feita no lombo de algum burrico, mas pelo fato de “[...] acontecer completarem-se-lhe os dias” (Lc 2.6) porque “[...] devia vir ao mundo [...] o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 11.27), “[...] Jesus [...] (o qual) salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

            O único ajudante no trabalho de parto, desde o mais simples preparativo de pegar uma vasilha com água, até mesmo no preparo da “[...] faixa (tipo de fralda) [...] (a limpeza da) manjedoura (cocho) [...]” (Lc 2.7), coube a “[...] José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar (espalhar má fama), resolveu [...]” (Mt 1.19) continuar ao lado de Maria para dar-lhe apoio físico, moral, sentimental, paternal e espiritual.

            Oxalá! (Tomara, queira Deus) Que todos os maridos busquem esse exemplo na vida de José como esposo, companheiro, pai e ajudante nos momentos mais difíceis da vida de uma mulher gestante.

            O conhecimento de que Jesus nasceu em local e maneiras adversas, pode levar a pensar que Maria, a mãe de Jesus Cristo, tenha sofrido extremamente. Dizer que a mulher sofre quando do nascimento do filho, alguns julgam ser verdade, para outros “quando a mulher [...] está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem” (Jo 16.21).

            Esta alegria inundou o coração de Maira antes e depois do nascimento do “[...] menino Jesus [...]” (Lc 2.43), mas algo de grande valor ficou marcado nesta história salvífica.

            Como “[...] não havia lugar para Maria (e) José na hospedaria” (Lc 2.7) para dar lugar ao nascimento do Menino Jesus, todos sabem que o local não foi nada conveniente, mas é de grande importância para a humanidade.

            A falta de um local adequado mostra a todos os homens que o luxo não pode trazer aquela “[...] alegria (que) ninguém pode tirar” (Jo 16.22), que os mais caros presentes não reatam aquele “[...] maior amor [...] de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13), de que a mesa farta não é capaz de “[...] tomar as [...] enfermidades e carregar [...] as [...] doenças (tal como) Cristo” (Mt 8.17) efetuou e continua fazendo.

            Sim, Maria não sofreu mais que Jesus, nem no momento e nem depois do Seu nascimento. Após o nascimento do “[...] Salvador do mundo” (Jo 4.42) deu início ao maior sofrimento já anunciado neste mundo.

            Antes de completar seus dois anos de idade, “[...] de noite (José) o menino e sua mãe [...] (partiram) para o Egito” (Mt 2.14). Jesus foi “[...] tentado pelo diabo” (Mt 4.1), maltratado, cuspido, surrado, “[...] condenado à morte e [...] crucificado” (Lc 24.20) para entregar o maior presente de todos os tempos, “a vida eterna para [...] todo o que crê (em) Jesus” (Jo 3.15).

            O maior sofrimento aconteceu com Jesus Cristo, o Filho de Deus que sofreu em seu lugar.
Rev. Salvador P. Santana

domingo, 10 de dezembro de 2017

Mt.16.13-20 - A GRANDE FAMÍLIA - Quem precisa da igreja?

A GRANDE FAMÍLIA – Quem precisa da igreja? Mt.16.13-20.

 

Introd.:           A igreja, apesar de ser a comunidade de pecadores regenerados, não é perfeita.

            Apesar de haver boas intenções, a fidelidade à Palavra fica esquecida, visto que cada um pretende dar à igreja um modo que lhe é peculiar, segundo melhor lhe parece.

            Não é raro dentro da igreja, membros, imbuídos de bons sentimentos temam pelo futuro da igreja, como se ela pudesse fracassar e ser destruída.

            Os homens se esquecem de que a igreja é de Deus. Foi ele mesmo quem a elegeu, quem a chamou e guarda povo que a compõe.

            No texto base, “indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, pergunta a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”, Mt.16.13.

            Os discípulos “[...] responderam (apresentando um quadro da opinião popular): Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas”, Mt.16.14.

            Mas (Jesus pergunta a seus discípulos qual a opinião deles) [...] vós [...] quem dizeis que eu sou?”, Mt.16.15.

            A “resposta (coube a) Simão Pedro, dizendo: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Mt.16.16.

            [...] Jesus [...] afirmou (qualificando como): Bem-aventurado [...] Simão Barjonas (por ter compreendido essa realidade), porque não foi carne e sangue que [...] revelaram (a) Pedro, mas (o) [...] Pai, que está nos céus”, Mt.16.17.

            Cristão fala da igreja de Deus, referindo-se à sua origem, suas lutas e vitória final.

            A lição fala de alguns aspectos fundamentais da igreja, que a tornam insubstituível.

1 – A igreja está fundamentada em Cristo.

            [...] Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja [...]”, Mt.16.18.

            Aqui temos um jogo de palavras. O nome Pedro significa “pedaço de rocha”, “pedra”, “um pequeno deslocamento do maciço rochoso”.

            Jesus “[...] disse que [...] sobre esta pedra (rocha) edificarei a minha igreja [...]”, Mt.16.18.

            Apesar de haver essa distinção entre as palavras utilizadas, é necessário dizer que, na literatura clássica, a diferença entre os termos não é tão nítida, e essas palavras eram usadas indistintamente.

            Todavia, comparando esse texto com outros das Escrituras podemos entender que aqui ele se refere a Cristo.

            Jesus, citando o salmo 118.22, fala sobre “[...] a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular (Cristo)”, Sl.118.22.

            Paulo, referindo-se aos judeus, diz: “E beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo”, 1Co.10.4.       

            A igreja é edificada em Cristo, “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor”, Ef.2.20, 21.

            O fundamento da igreja não é o homem, com as suas fraquezas e pecados, nem a sua vacilante confissão de fé; mas sim o próprio Cristo como rocha eterna e inabalável.

2 – A igreja é edificada por Cristo.

            A igreja sempre fez parte do propósito eterno de Deus. Deus não confiou essa tarefa a mais ninguém.

            Daí a declaração de Cristo: “[...] edificarei a minha igreja [...]”, Mt.16.18.

            A igreja não pertence a terceiros, ela é do Senhor. Ele mesmo a edifica.

            A expressão “[...] minha igreja [...]”, Mt.16.18 indica a relação pessoal que o Senhor mantém com o seu povo.

            Paulo fala aos efésios que “[...] nós juntamente estamos sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”, Ef.2.22.    

            Na criação “[...] Deus [...] fez o homem à (sua) imagem, conforme a (sua) semelhança [...]”, Gn.1.26 com o propósito de adorá-Lo; sendo os primeiros membros da igreja de Deus.          

            O propósito de Deus foi “que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos”, 2Tm.1.9. 

            A Bíblia ensina “[...] que a fé [...] é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade, na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos”, Tt.1.1, 2.            A confissão da identidade do Filho é fundamental para o ingresso na igreja, essa confissão só é possível pela graça “[...] revelada [...] (através do) Pai, que está nos céus”, Mt.16.17.

            Essa revelação é feita de acordo com o propósito de Deus a partir do momento em que, “se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”, Rm.10.9, 10.   Essa revelação é feita de acordo com o propósito de Deus, mesmo porque, “[...] ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Por isso, (Deus) nos faz compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo”, Mt.11.27; 1Co.12.3.          

            O evangelho de João declara: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido”, Jo.6.37, 44, 65.

            Ao longo da história, o Espírito tem estabelecido a igreja, chamando, por meio da Palavra, homens para constituir a igreja de Deus.

            A igreja de Deus está sendo formada e aperfeiçoada. Por isso, ela não é perfeita, mas está sendo lapidada pelo próprio Deus.

            É por este motivo que “[...] todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também nós juntamente estamos sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”, Ef.2.21, 22.     

            “As imperfeições e as marcas na igreja visível ainda estão sendo refinadas pelo Mestre de obras” (John MacArthur).

            Assim é a igreja no tempo presente, com suas imperfeições, constituída de pessoas como nós, que precisam ser instruídas, corrigidas, consoladas, estimuladas, precisando ser acabadas.

            O nosso Arquiteto e Mestre tem todo o controle da obra.

            Jesus fala que “ainda tem outras ovelhas, não deste aprisco; a Ele [...] convém conduzi-las; elas ouvirão a sua voz; então, haverá um rebanho e um pastor”, Jo.10.16.     

3 – A igreja é preservada por Cristo.

            Jesus fala que “[...] edificará a sua igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”, Mt.16.18.

            A igreja se deparará sempre com as investidas do diabo, que tentará bloquear o seu avanço e, se possível, destruí-la.

            Jesus não se refere a uma igreja específica, ele fala sobre todos aqueles que permanecem unidos a Cristo, a qual “[...] é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade [...] (pertence a essa igreja todos) aqueles que vierem a crer em Jesus, por intermédio da sua palavra”, 1Tm.3.15; Jo.17.20.

            É preciso saber que o diabo ou “o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir [...]”, Jo.10.10.     

            A ousadia de Satanás é demonstrada no contexto pelo fato de ele logo usar a “[...] Pedro [...] (quando) chama Jesus à parte, começa a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá (morte e ressurreição). Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”, Mt.16.22, 23.      

            A nossa confiança em Deus não pode se transformar em autoconfiança. Satanás é muito poderoso. Jamais o venceremos sozinhos.

            Então, é necessário “o SENHOR (nos) [...] guardar de todo mal; guardar a nossa alma [...] guardar o nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus [...] (isto porque) o Senhor é fiel; ele nos confirmará e guardará do Maligno [...] somos guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo”, Sl.121.7; Sl.121.7; Fp.4.7; 2Ts.3.3; 1Pe.1.5.

            Se faz necessário que a igreja viva debaixo do poder de Cristo, pois “quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus”, Jo.3.21.

            É por este motivo que a igreja é chamada de “[...] coluna e baluarte da verdade [...] (porque a essa igreja) foram confiados os oráculos de Deus”, 1Tm.3.15; Rm.3.2.

            A confiança que temos da preservação da igreja é que Jesus “[...] é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”, Ef.3.20.

            Deus se dignou a preservar a verdade por meio da igreja. Deus continua e continuará preservando o seu povo

4 – A igreja e sua missão.

            Quer aqui, quer na eternidade, a igreja permanecerá como testemunho, inclusive para os anjos, das diversas perfeições de Deus que se agenciam em perfeita sabedoria para constituir, santificar e preservar a igreja.

            A declaração de Paulo é “para que, pela igreja (povo santo), a multiforme (variedade) sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais”, Ef.3.10. 

            A existência da igreja determina a sua missão.

            A igreja foi constituída por Deus para glorificá-lo em sua existência. E, de fato, o Senhor é glorificado quando a igreja o obedece.

            No culto a igreja compartilha a graça da qual ela é beneficiária.

            O salmista fala que a igreja deve “adorar (inclinar, prostrar diante do) [...] SENHOR na beleza da sua santidade; tremer diante dele, todas as terras”, Sl.96.9.          

            A missão da igreja se inspira e fundamenta no exemplo trinitário.

            O “[...] Deus (Pai) [...] deu o seu Filho unigênito (enviando-o), para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo.3.16;

            [...] O Pai (e o) Filho [...] enviaram [...] o Consolador, o Espírito Santo [...] (que) nos ensina todas as coisas e nos fará lembrar de tudo o que nos tem dito”, Jo.14.26;          

            E nós, como igreja de Deis, somos “[...] enviados ao mundo [...] (e através do) Espírito [...]”, Jo.17.18; At.8.29 somos conduzidos a pregar o evangelho.

            Outra missão da igreja é “[...] ser [...] testemunhas (de) Jesus tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”, At.1.8.

            Precisamos saber que “[...] não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”, At.4.12.

            É por este motivo que a igreja deve se mobilizar a fim de levar outros homens a “[...] invocar aquele em quem não creram [...] (mas) e como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”, Rm.10.14, 15.  

            A evangelização tem como alvo final “[...] glorificar a Deus [...] (e) quando Jesus vier (virá) para ser glorificado (louvar, exaltar, magnificar, celebrar, honrar, tornar excelente, renomado) nos seus santos e ser admirado em todos os que creram (nEle) [...]”, Jo.21.19; 2Ts.1.10.

            Neste grande Dia saberemos que foi “[...] Deus o que exaltou Jesus sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”, Fp.2.9, 10.            Apesar de uma luta intensa, do combate atroz contra o mundo, a carne e o diabo, podemos já, nesta vida, exultar, na certeza do cuidado de Deus, que nos garante a vitória final porque “[...] Jesus [...] é poderoso para nos guardar de tropeços e para nos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!”, Jd.24, 25.

            É por isto que “[...] somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, Rm.8.37.

            Diante da nossa missão, devemos “[...] ser firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão” 1Co.15.58.

Conclusão:      A igreja está sendo formada, moldada à imagem de Cristo. O Senhor dirige a história com esse propósito, é devido a esta verdade que a Escritura declara “[...] que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”, Rm.8.28.

            Assim como Jesus “deu as chaves do reino dos céus (à igreja); (para que) o que ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligar na terra terá sido desligado nos céus”, Mt.16.19, então, “[...] pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”, 2Pe.1.3. 

            No ministério terreno de Jesus, Ele “[...] advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo”, Mt.16.20, mas hoje, devemos anunciar que Jesus reina para todo sempre e, o Pai pode tornar a quem Ele desejar fazer parte da grande família que precisa da igreja.

Aplicação:       Qual a importância é para você fazer parte do corpo de Cristo?     

            Você é atuante na igreja e uma boa testemunha de seu Senhor?

           

 

     Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para Estudo – Palavra viva – O credo apostólico– Em vez de fé na fé, o conteúdo da fé – CCC – Rev. Hermister Maia Pereira da Costa.