sexta-feira, 3 de junho de 2022

Lc.15.20 - ESPERANÇA

ESPERANÇA Lc.15.20 Introd.: É preciso ter esperança para encontrar tudo quanto tiver perdido. Esperança para um dia abençoado. Devemos ter esperança de os sonhos serem realizados. Esperança de ver um filho formado na faculdade, um casamento abençoado, uma família servindo ao Senhor Jesus. Nar.: O texto fala a respeito de uma família que “... tinha dois filhos;”, Lc.15.11. A maior questão entre eles era “o (filho) mais moço deles (que) disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe...”, Lc.15.12. Herança requerida antes da morte dos pais. Talvez, para não enfrentar mais desgastes, o pai “... lhes repartiu os haveres.”, Lc.15.12 sem reclamar; apenas aceitou. Na mente de todos os pais é possível ter esperança de arrependimento por parte dos filhos, mas aconteceu o contrário. “Passados não muitos dias...”, Lc.15.13 é possível que houve cobrança para não partir, não desfazer a família, não sair aborrecido, com mágoa, raiva. Não houve acordo e “... o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu...”, Lc.15.13 deixando saudades e sem deixar endereço. Veja que a má intenção talvez por briga, pirraça, vingança, “... o filho... partiu para uma terra distante...”, Lc.15.13 para não ser incomodado ou ser esquecido. A esperança de riqueza do jovem filho traiu o seu próprio coração quando “... lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.”, Lc.15.13, de modo desregrado, que só ele pôde analisar e fazer uma reflexão a respeito. Fora de casa, longe da família você não encontra paz, não tem esperança de viver melhor. Tenha a esperança e para perceber que os verdadeiros amigos estão dentro da sua própria casa. Observe que “depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.”, Lc.15.14 de alimento, de um abraço, do amor, do perdão, de uma cama para dormir, uma família para amar. Falta esperança quando o filho “... se agrega a um dos cidadãos... terra...”, Lc.15.15 pensando que haverá sustento, proteção. A sua esperança não pode ser depositada em homens porque “... este o mandou para os seus campos...”, Lc.15.15 para fazer o trabalho braçal – tem dinheiro, tem amigos. Perceba a decadência quando não tem o apoio da família e quando se vive distante de Deus: Talvez o melhor amigo “... o mandou para... guardar porcos.”, Lc.15.15; Sem uma família estruturada “ali, (onde você estiver com seus amigos haverá) desejo... (de) fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam...”, Lc.15.16. A sua esperança cai por terra quando você percebe que “... ninguém lhe dá nada.”, Lc.15.16 para matar a sua fome. A nossa única esperança é “... Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.”, Jo.6.35. Você tem esperança? “Então, caia em si...”, Lc.15.17, acorda da letargia, da mornidão, da frieza espiritual. “... Diga (em alto som): Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!”, Lc.15.17 – reconheça que a sua família é importante. Você tem esperança? Faça como o filho pródigo. “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai...”, Lc.15.18 para reconquistar a amizade, o companheirismo. Seja sincero e se arrependa “... dizendo: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;”, Lc.15.18. Aceite dentro do seu coração de que você “já não é digno de ser chamado... filho...”, Lc.15.19 obediente, dedicado. Peça ao Pai celeste para “... tratar (você) como um dos seus trabalhadores.”, Lc.15.19 porque “... a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. (Por isso do pedido:) Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”, Lc.10.2. Reativando a esperança faça essa oração: “... Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.”, Lc.15.21. A esperança motiva você a “... se levantar...”, Lc.15.20 do seu sono, da sua falta de fé. Vai despertar você para servir a Deus. Urgente! Vai “... para (os braços do) seu Pai...”, Lc.15.20. Mostre interesse, dedicação àquele que te ama. A maior esperança de toda a sua família é que, “... vindo (você) ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.”, Lc.15.20 dando-lhe as boas-vindas. Rev. Salvador P. Santana