terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DÊ O MELHOR PARA O ANIVERSARIANTE

DÊ O MELHOR PARA O ANIVERSARIANTE


É natal! O que será que o aniversariante gostaria de receber neste dia? Um abraço, uma palavra amiga, um presente chique ou qualquer objeto? Bem, como se trata de uma pessoa muito especial, que tem o “[...] nome (conhecido como): Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is.9.6) você não vai querer oferecer-Lhe coisas banais, defeituosas, sem serventia, pelo contrário, irá escolher ou comprar o melhor que tem para dedicar ao que está realizando a festa de nascimento. O convidado para a festa é como aquele negociante que “[...] tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (Mt.13.46) e esta pérola de grande valor não pode ser outra a não ser aquele que “[...] tem te chamado (de) amigo, porque tudo quanto (Ele) ouviu do [...] Pai vos tem dado a conhecer” (Jo. 15.15). O dono da festa não merece o melhor? Caso a sua resposta seja negativa então você não pode nem sequer entrar para a festa, porque “[...] o rei ordenará aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt.22.13). Você deseja passar pelo vexame de ser lançado fora? Sendo a sua resposta não, só pode haver uma posição afirmativa de que você dará o melhor que tiver às suas mãos para o Mestre Jesus, porque “Ele é o SENHOR, nosso Deus [...]” (Sl.105.7).

Mas afinal, o que você pode dar ao Mestre dos mestres? Você pensa que Ele precisa de animais de estimação? Não, Ele não precisa porque “[...] são dEle todos os animais do bosque e as alimárias (gado) aos milhares sobre as montanhas” (Sl.50.10). Deseja tomar algo valioso ou sem préstimo que possa existir acima dos céus ou embaixo da terra e dar-Lhe como presente devido a comemoração do Seu dia natalício? O profeta Malaquias faz algumas indagações: “[...] trazeis animal cego para o sacrificardes [...]? trazeis o coxo ou o enfermo [...]?” (Ml.1.8). Daí ele faz uma comparação; “[...] ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? — diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml.1.8). É em vão qualquer tentativa de adquirir bens materiais produzidos neste mundo ou fora dele para ser oferecido ao dono de todas as coisas, porque escrito está: “Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há” (Dt.10.14). Ora, então não existe nada neste mundo que possa ser oferecido ao Criador dos céus e da terra. Cautela! Todo cuidado é pouco quando se trata de oferecer o melhor para Deus.

Ao falar sobre a necessidade de dar a Jesus Cristo algo precioso por Ele ter nascido neste mundo e ter “[...] concedido a vida eterna a todos os que (o Pai) lhe deu” (Jo.17.2) se faz necessário excluir bens estimados ou de pouco valor. Qualquer criatura que exista neste mundo ou algum artifício feito pelas mãos habilidosas do homem deve ser excluído também. O que na verdade Jesus deseja de cada um é tão somente que você “dê-Lhe [...] o seu coração, e os seus olhos se agradem dos caminhos (do) Senhor” (Pv.23.26). Você pode dizer: dar o coração é a coisa mais fácil neste mundo. Tudo bem, há concordância nessa sua ideia, mas há que se dar o coração fielmente ou não a Jesus “[...] que sonda mentes e corações [...]” (Ap.2.23). Isso deve ser feito porque nada ficará oculto, “[...] pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem (o homem) tem de prestar contas” (Hb.4.13). Então, com sinceridade de coração, cada um deve ofertar o seu amor à causa de Cristo, a sua dedicação incondicional sem esperar a paga pelo que fez, ofertar o seu “[...] amor a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo [...]” (Mc.12.33). E para continuar tendo um bom relacionamento neste mundo com o próximo e especialmente com Deus, é preciso que você “perdoe (o seu irmão ainda que) se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido [...]” (Lc.17.4). Deu para perceber que você como servo de Jesus, por obrigação, deve estender o perdão? Em dia de festa natalina o perdão se torna um dos presentes mais preciosos diante de Deus.

Aqui se firma um paradoxo: É fácil e difícil presentear Aquele que você ama porque “quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a Jesus não é digno dEle; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a Jesus não é digno dEle” (Mt.10.37).

Um Feliz Natal para todos aqueles que desejam ofertar a vida para Jesus Cristo!

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 17 de dezembro de 2011

FOI ASSIM

FOI ASSIM


É interessante notar o relato do evangelista Mateus sobre o nascimento de Jesus Cristo. O relato tem um único propósito; mostrar ao mundo que nasceu o Salvador. O evangelista se preocupa em mostrar aos judeus que Jesus é descendente de Abraão e que o acontecido fora algo sobrenatural.

Em muitos corações tem havido dúvidas quanto à divindade de Cristo. Mas quando o texto bíblico é analisado, percebe-se que está implícita a Sua Filiação, portanto, a Sua Divindade.

Mateus relata que “[...] o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt.1.18). Afinal, como foi esse “[...] assim [...]”? Será que José levou Maria ao hospital mais próximo com toda sofisticação da época? Não! É preciso olhar noutros textos para perceber que o nascimento de Jesus fora um grande sofrimento para José e Maria.

Primeiro sofrimento – Além de Maria ter de passar pela transformação de todo o seu corpo, dores no parto e a intensa preocupação pelo nascimento de seu filho, foi ameaçada de ser deixada sem nenhuma assistência pelo “[...] seu esposo, José, (e esse abandono seria feito) [...] secretamente” (Mt.1.19). Caso “[...] um anjo do Senhor (não tivesse) aparecido (para José), em sonho [...] dizendo: [...] (para) não temer receber Maria [...] porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt.1.20), José teria cumprido o seu intento.

Segundo sofrimento – Maria percorreu uma distância de 120 Km ao “[...] subir [...] da cidade de Nazaré, para [...] à cidade de Davi, chamada Belém [...]” (Lc.2.4), provavelmente em cima do lombo de um burro. (Se um burro andar 30 a 40 km/dia; e no caso de Maria e José, o burro devia ser velho devido as suas posses, eles devem ter gastado mais ou menos 4 dias de viagem).

Terceiro sofrimento – Não havia hospedaria. Como “naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc.2.1), a cidade ficou superlotada, daí, “[...] não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc.2.7).

Quarto sofrimento – “[...] o seu filho primogênito [...] (fora) deitado numa manjedoura [...]” (Lc.2.7), ou seja, num cocho – lugar de colocar comida para os animais. Não existe nada pior para os pais perceberem que seu filho está para nascer e não tem nenhum lugar adequado para o seu repouso. Coloque-se no lugar desse casal!

O nascimento de Jesus foi “[...] assim [...]”, sofrido, dolorido, cheio de dificuldades, e isto, logo após a concepção pelo Espírito Santo de Deus.

Através deste sofrimento é possível aprender lições preciosas para a vida neste mundo. Nem tudo é cheio de flores e maravilhoso neste mundo como muitos imaginam. É preciso saber que o sofrimento faz parte da vida, apesar de que este não é o plano de Deus. É possível aprender que alguém pode negar andar com você a qualquer momento, e, principalmente, quando você mais precisar, e o pior, geralmente aquele em quem você mais confia. Aprenda a andar, se preciso, até “[...] duas milhas (3Km)” (Mt.5.41).

Nem todos os recém nascidos neste mundo irão encontrar um berço esplêndido; muitas vezes o cocho será o repouso, ou, talvez, o próprio chão. E, o melhor aprendizado que o homem pode obter é que o SALVADOR do mundo nasceu para “[...] salvar mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3.5) e tirá-lo do poço de lama de pecado. É dever de casa aprender que o grande amor de Deus pelo homem é sobrenatural, e que, “[...] foi assim [...] o nascimento de Jesus Cristo [...]” (Mt.1.18) o meio pelo qual Deus providenciou a salvação do homem perdido.

Quem conhece essas verdades se esforça para dedicar-se Àquele que “[...] se fez carne e habitou entre nós [...] (o qual) a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo [...]” (Jo. 1.14; Fp.2.7).

Deus te abençoe!

Rev. Salvador Santana

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O LIVRO MAIS VENDIDO

O LIVRO MAIS VENDIDO


A Bíblia é o livro mais vendido em todos os tempos. Neste ano de 2011 a Sociedade Bíblica do Brasil atingiu a marca de 100 milhões de Bíblias produzidas pela gráfica da Bíblia. É um marco histórico para a população brasileira. Embora ela não seja a mais lida, pois caso fosse, a sociedade agiria e pensaria de forma que pudesse “[...] viver e agradar a Deus [...] (e) continuaria progredindo cada vez mais” (1Ts.4.1) na vida espiritual. Isto prova que o povo brasileiro não é dado a leitura. Tanto é verdade que desde tempos antigos, cerca de 721 a.C., o profeta Oséias declarou que “o povo (de) Deus estava sendo destruído, porque lhe faltava o conhecimento [...]” (Os.4.6).

Para reverter essa situação de destruição, não basta apenas frequentar a igreja, participar de reuniões de orações, ser integrante da banda da igreja, ler os textos bíblicos sugeridos nos momentos de estudos, participar de retiros espirituais, gincanas, festas. A primeira atitude a fazer é “entregar o teu caminho ao SENHOR, confiar nele, e o mais ele fará” (Sl.37.5). Mas esta atitude não é tão simples como muitos pensam. Essa entrega deve ser incondicional. Não pode ser aquela moeda de troca com Deus, no toma lá, dá cá. É impossível querer um bem material para depois entregar-se a Deus de corpo e alma. Esse modo de agir é chamado de 171 na linguagem policial, e o código penal classifica como o ato de “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio [...]”. E como todos sabem, Deus não fica em desvantagem, logo, o homem não pode se “[...] enganar [...] (mesmo porque) de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl.6.7).

O “entregar o [...] caminho ao SENHOR [...]” (Sl.37.5) precisa ser constante na vida daquele que deseja crescer espiritualmente. É como a necessidade de se alimentar todos os dias e saciar a sede a cada momento que o corpo pede. Este homem deve tomar o desejo dentro do coração de “[...] escrever para si um traslado desta (Bíblia) [...] e a terá consigo e nela lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer o SENHOR, seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para os cumprir” (Dt.17.18,19). É possível que haja cansaço, desânimo, falatório de que você ficará meio maluco por ler constantemente a Palavra de Deus. Mas, o que importa é o seu crescimento espiritual e não o que dizem as pessoas que estão ao seu redor. O que tem mais valor é que cada um se aproxime de Deus e tenha “[...] prazer (na) Sua lei [...] (se não) há muito já teria [...] perecido (o homem) na sua angústia” (Sl.119.92).

A Bíblia não pode ser apenas um livro mais vendido e ficar escondido nas prateleiras, escrivaninhas, carregadas pelos seus possuidores aos templos ou festas e ainda assim continuar fechada ou lida esporadicamente. Não somente neste dia da Bíblia, mas todos os 365 dias do ano precisa nascer dentro do coração humano a necessidade de dizer: “quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” (Sl.119.97), ou, “amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado” (Sl.119.127). Esse amor à Palavra de Deus só pode ser impulsionado quando o servo de Jesus Cristo toma a decisão de “[...] buscar ansiosamente (a) Deus [...] (como) o seu Deus forte [...] (daí) a sua alma terá sede de Deus; (o) seu corpo [...] almeja (Deus), como terra árida, exausta, sem água” (Sl.63.1). Só assim haverá crescimento espiritual na vida do homem de Deus e o Brasil será muito mais abençoado.

Rev. Salvador P. Santana

sábado, 3 de dezembro de 2011

ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA


Eliana Piccoli Zordan fez um estudo em 2008 onde apontou que “quanto a quem solicitou a separação/dissolução constatamos a predominância feminina em 48,9% dos casos, foi solicitada por ambos em 33,7% dos casos. Em relação ao(s) motivo(s) [...] mais frequentes foram brigas e discussões entre o casal (24,7%) e agressões do cônjuge (20,2%). O alcoolismo foi apontado como motivo por 16,3%. O abandono do lar pelo homem e agressões a filhos aparecem com igual porcentagem (7,9%) - www.pucrs.br/edipucrs/online/IIImostra/Psicologia.

O alerta do IBGE para todos os casais é que o “registro civil 2010: Número de divórcios é o maior desde 1984. A taxa geral de divórcio atingiu, em 2010, o seu maior índice, 1,8% (1,8 divórcios para cada mil pessoas de 20 anos ou mais) desde o início da série histórica das Estatísticas do Registro Civil, em 1984, um acréscimo de 36,8% no número de divórcios em relação a 2009 [...] Já os recasamentos (casamentos em que pelo menos um dos cônjuges era divorciado ou viúvo) totalizaram 18,3% das uniões, 11,7% a mais que em 2000” – www.ibge.gov.br.

Parece que os separados não aprenderam a lição de casa. Ora, caso o primeiro casamento não tenha dado certo , é impossível garantir que no segundo, terceiro ou décimo quarto, como é o caso da Gretchen, que os pombinhos serão felizes até que a morte os separe. É possível que ao contrair um segundo casamento, ele ou ela não encontrarão os mesmos defeitos e as mesmas qualidades percebidas no casamento passado, mas é mais do que certo que o próximo cônjuge não será uma flor que se cheire o tempo todo. Sempre haverá um defeito, um deslize, uma falta de carinho a ponto do cônjuge não desejar mais ficar ao lado, e o mais breve possível, partir para outro relacionamento. Talvez impere aquela ideia de que novos relacionamentos e com uma nova escorregadela, possam aprimorar e acertar de uma vez por todas os erros do passado.

Sabe-se que aquele modelo de casamento passado em cartório, com a bênção de Deus e dos pais, com a presença de familiares e amigos, já está desatualizado. Fala-se muito mais em ajuntar os panos, viver juntos, do que “[...] tomar a (mão da moça) [...] e esta lhe (ser) [...] por mulher [...]” (Gn.24.67). Caso o homem opte por viver ao lado daquela que ele diz que ama, deve ser de acordo com as leis do país, principalmente se ele for servo de Cristo Jesus. Ora, a ordem é que “todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” (Rm.13.1,2). Além do homem não cair na condenação de Deus, o casamento civil serve, entre outras coisas, para garantir com mais facilidade um benefício junto ao Inss, a partilha de bens, no caso de herança, e o mais importante, o exemplo para os filhos seguirem.

É preciso acabar com a banalização do casamento nestes últimos tempos. Necessário dizer um basta para o casa-se e separa-se por qualquer motivo. Não se deve aceitar que o amor deve ficar para outra oportunidade, outro companheiro (a) mais novo, mais atraente, mais cheio de posses, com um corpo mais escultural. Aquele desejo de muita oferta e pouca procura de homens e mulheres que não estão compromissados com o dever de casa, ou seja, procurar sentir desejo de “amar cordialmente um ao outro com amor fraternal, preferindo-vos em honra um ao outro” (Rm.12.10) deve ser rejeitado. Urgente! Todos os casais precisam fugir da estatística do IBGE daquela falta desse amor que deve ser primordial em todos os casamentos, e daquela indisposição de muitos casais que não estão dispostos a “[...] perdoar (seja qual for a ofensa) aos (seus) devedores” (Mt.6.12).

Faça de tudo para que você não “[...] seja infiel para com a mulher da sua mocidade” (Ml.2.15). Esforça-te para viver ao lado do seu cônjuge ainda que você tenha encontrado defeitos, deslizes, desavenças, desrespeito.

Rev. Salvador P. Santana