quinta-feira, 27 de julho de 2017

CASA ETERNA.

CASA ETERNA

            Uma das mais cruas realidades da vida é que todos irão enfrentar a morte. Logo, duas mentiras devem ser tiradas da mente: Que a morte não existe e, se a morte existe, você estará a salvo dela.

            A morte para todos é como se fosse “o túmulo da lagarta” e a eternidade, como “o berço da borboleta”.

            Você está preparado para ir à casa eterna? A morte é tida como a amante do pecado porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens [...]” (Rm 5.12).

            A morte é conhecida como aquela que “[...] subiu pelas [...] janelas e entrou [...] (nos) palácios; exterminou das ruas as crianças e os jovens, das praças” (Jr 9.21). Enfim, a morte é um fenômeno universal.

            Tanto aqui como na China ou em qualquer lugar do mundo, a morte está atuante. Das suas garras ninguém escapa, ela é um terror, tal como declara um dos amigos de Jó: ela é o “[...] rei dos terrores” (Jó 18.14).

            Salomão olha para a vida e contempla a dor, e, fica à mercê da morte. O sábio vê uma tempestade se formando. Enxerga a sua vida como se fosse uma casa muito antiga, a qual começa a se desfazer em velhice, doença e onde os prazeres da vida desaparecem.

            A casa parece que está prestes a desabar. O que fazer nesta hora? Ele mesmo declara que “[...] os vivos sabem que hão de morrer [...]” (Ec 9.5), então, é preciso voltar ao passado para “lembrar do seu Criador nos dias da sua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).

            Assim como Salomão, todo homem precisa saber que depois de alcançar certa idade, deve pensar em como seus dias irão se findar.

            Os seus dias estão chegando ao fim. Olhe para o seu corpo e perceba que aquela boa condição física e a boa saúde estão minguando por se aproximarem as tempestades da vida.

            Aceite que o escurecer do sol, da lua e das estrelas já se aproximam. Todos irão experimentar a noite eterna quando a morte apagar todas as lâmpadas. Olhe a sua volta e perceba que a natureza te apanha de surpresa. Assim também é traiçoeira a juventude que será suplantada pela mais traiçoeira idade avançada.

            Está chegando o “[...] dia em que (irão) tremer os guardas da casa, os teus braços [...]” (Ec 12.3), no passado eram os mais fortes. As suas “[...] pernas (começam a) se curvar (de tanta fraqueza; ele pensa: que) [...] outrora (eram) fortes [...]” (Ec 12.3). Mais que depressa estão “[...] cessando os teus moedores da boca, por já serem poucos [...]” (Ec 12.3).

            A pouco tempo você tinha condições de comer qualquer coisa, agora os dentes são poucos por terem sido arrancados no decorrer dos anos, e o alimento sólido está difícil de ser mastigado.

            Não bastasse os poucos dentes, agora começam “[...] escurecer os [...] olhos nas janelas” (Ec 12.3) e as pessoas parecem vultos. Não consegue ver um palmo à sua frente. Sonhos e visões da morte lhe perturbam.

            Oh Senhor, temos medo, não da morte em si, mas de como iremos morrer – Irei sofrer? Vou depender dos meus amigos e parentes? Serei entregue à própria sorte? Já não temos muita ousadia para falar porque “[...] os nossos lábios [...] (estão) se fechando. Sim, chegará um dia em que não poderemos falar em alta voz [...]” (Ec 12.4).

            Parece que aqueles que estão ao nosso redor não nos escutam. Estamos confusos. Somos surdos ou falamos baixo demais? Estranho! “[...] A voz das aves levantadas [...]” (Ec 12.4) ou aquele canto suave pela manhã dos passarinhos nos despertam e perturbam o nosso sono.

            Já não podemos mais descansar à vontade. Damos conta de que estamos ficando surdos – isto é pura ironia “[...] todas as harmonias, filhas da música, (estão) diminuindo” (Ec 12.4). Por muitos anos formamos um hábito de acordar de manhã, bem cedo, e agora? Nada temos a fazer, exceto continuar ali, deitado.

            Este é apenas o início do que pode acontecer com todos os homens sobre a face da terra. O que podemos fazer é achegar-nos a Deus o mais breve possível, através de Jesus Cristo, para receber a salvação eterna, pois cada um vai à casa eterna.

Rev. Salvador P. Santana

Mt.7.15-20 - A ÁRVORE E SEUS FRUTOS.

A ÁRVORE E SEUS FRUTOS
Mt.7.15-20


Introd.:           Jesus sempre faz analogias entre o campo e a nossa vida espiritual a fim de ensinar a respeito do Reino dos céus.

            Jesus fala que “[...] o reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo [...] (e de que) o reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo”, Mt.13.24, 31.      

Nar.:    O assunto predominante é sobre a falsa mensagem que muitos tem anunciado e outros tantos tem dado ouvidos neste mundo desde o primeiro século.

Propos.:           A árvore precisa se apresentar com seus frutos diante de Deus.                 

Trans.:             Ao falar sobre as árvores, Jesus orienta aos seus a [...]

1 – Ter cautela em tudo.

            A cautela é para evitar entrar pela porta larga, à religião errada, escolher determinado tipo de vida, evitar pessoas com má influência.

            Tomar cuidado com aqueles que advogam a vida errada.

            Precaver-se de indivíduos que conduzem outros à perdição, ao erro, à desordem e a desobediência.

            O “acautelar-se (fala sobre o modo de se guardar, proteger. Para que isso ocorra é necessário levar, trazer o outro para perto, mudar a mente para fazer o que é correto diante de Deus) [...]”, Mt.7.15.

            O ataque feroz são “[...] dos falsos profetas (que agem como um profeta inspirado, declara falsidades como se fossem profecias divinas [...]”, Mt.7.15.

            A precaução é pelo fato de “[...] que [...] (os) profetas [...] se nos apresentam disfarçados (indica a natureza – gentil, manso – alguém que pode viver do suborno, usa como meio de vida, extorsão, não cuida das ovelhas) [...]”, Mt.7.15.

            As supostas “[...] ovelhas [...] (são apenas um disfarce e) por dentro são lobos roubadores (que fazem de tudo para destruir e não a salvar os que perdidos são)”, Mt.7.15.

            Acautela-te (se guarde e se proteja) [...]”, Mt.7.15 dos homens que desejam seduzir você.

            A árvore e seus frutos [...]

2 – Procure conhecer melhor.

            Conhecer uma pessoa por completo é impossível, somente Deus tem essa capacidade.

            Mas todos nós deixamos vestígios de culpabilidade.

            Um resquício de vício, briga, ciúme, discórdia, traição, falta trabalho, dinheiro desaparece.

            Muitos se casam pensando que depois o outro muda. São duas vertentes: Pode piorar ou Deus pode mudar a vida por completo.   

            É “pelos seus frutos (natureza, índole boa ou má, o ensino, o que faz ou deixa de fazer, o fruto do Espírito – amor, alegria é que temos uma ideia de quem é a pessoa) [...]”, Mt.7.16.

            Na verdade, essas pessoas “[...] as conhecemos (ainda que seja uma milésima parte da sua atitude, já é o suficiente para dizer um não, basta, chega, não ando mais com você, desisto) [...]”, Mt.7.16.

            O verso 20 reforça essa ideia de procurar “assim, pois, pelos seus frutos os conhecer (a forma intensiva do verbo o efeito é de salientar, conhecer bem, enfatizar, demonstrar, para chamar a sua atenção. Lembre-se: Vida cristã é mais frutífera e desejável do que a vida mundana)”, Mt.7.20.

            Todos nós sabemos que é impossível “[...] colher, porventura, uvas dos espinheiros [...]”, Mt.7.16.

            Os “[...] espinheiros (são homens de caráter desagradável, duvidoso, sem utilidade, sem valor, briguentos e que desejam o seu mal) [...]”, Mt.7.16.

            Veja se o “[...] figo (que você está se relacionando provém) dos abrolhos (outra espécie de planta espinhosa, selvagem, nociva – como é o relacionamento dos familiares – futuro sogro/a, cunhado/a)?”, Mt.7.16.

            Enquanto estiver namorando, descobriu algum deslize; cobra mudança agora ou sofra até que a morte os separe.

            Existem dois tipos de árvore [...]

3 – Boa e má.

            Quem é você no Reino de Deus?

            Preste atenção, pois “assim, (deve ser o servo de Deus, ou) toda árvore boa (é saudável, bem tratada, de boa natureza, útil, agradável, amável, alegre, feliz, honesta, faz o melhor em favor do próximo) [...]”, Mt.7.17.

            Cada um de nós precisa “[...] produzir bons (desejáveis) frutos (do Espírito – amor, alegria) [...]”, Mt.7.17.

            Pode acontecer, devido os percalços da vida, o aprendizado com o outro que é mau por natureza, você, “[...] porém (se tornar uma) [...] árvore má (amarga, cruel, apodrecida, podre, corrompida por alguém e não é mais próprio para o uso, gasto, impróprio para o uso, sem valor) [...]”, Mt.7.17.

            Essa “[...] maldade (conduz você a) produzir frutos maus (danificados, maltratados, apodrecidos, estragado, incapaz de produzir bons frutos, inútil, sem tratamento segundo a sua natureza)”, Mt.7.17.

            Sendo assim, como servo de Deus, você “não pode (sendo uma) [...] árvore boa produzir frutos maus (segundo a sua natureza. Tem que ser conforme a natureza de Deus – nova vida, regenerada, transformada, cheia de vida saudável e do Espírito Santo) [...]”, Mt.7.18.

            Agora, caso algum de nós decide pelo erro, o afastar-se de Deus, essa “[...] árvore (que é) má (não poderá) produzir frutos bons (desejáveis)”, Mt.7.18.

            Faça a escolha certa.

            A árvore pode ser [...]

Conclusão:      Lançada ao fogo.

            Aqui Jesus apresenta o quadro sobre o juízo final. É como a limpeza de algum terreno.

            Se por acaso você faz parte de “toda árvore que não produz bom fruto (digno de aprovação, pode saber que o seu fim está por um triz) [...]”, Mt.7.19, ou seja, você será “[...] cortado e lançado ao fogo”, Mt.7.19.

 

            Rev. Salvador P. Santana

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Mt.6.22-24 - SERVIÇO.

SERVIÇO

Mt.6.22-24


 

Introd.:           Existem vários tipos de serviços no mundo, mas nenhum tão especial quanto ao que prestamos ao nosso Deus.

Nar.:    No texto parece haver uma quebra de assunto, mas ao olhar desde o início do capítulo 6 percebe-se que o assunto em questão é sobre a vida financeira do povo de Deus.

            O “não acumular para nós [...] tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam”, Mt.6.19, é o desejo de Jesus para todos os seus servos.

Propos.:           O serviço a Deus precisa ser prestado com toda dedicação.

Trans.:             Servir [...]

1 – Não pode ser dúbio.

            A dúbio é quando parte do nosso coração não decidir tomar a decisão para qual lado seguir.

            O dúbio fica indeciso quanto a questões simples na vida, tais como: Passear ou ficar em casa; fazer ou não amizades; alimentar-se corretamente ou comer coisas triviais.       

            E quanto à área espiritual a situação começa a ficar um tanto mais séria.

            Esse “ninguém (do texto) pode (ser eu e você em situação de indecisão) [...]”, Mt.6.24.

            A “[...] servidão (aponta para o estado de escravidão em que se encontra todos os homens – uns servem a Deus; outros ao diabo) [...]”, Mt.6.24.

            Eis o motivo da não “[...] servidão a dois senhores (mestre, senhor, aquele que tem poder sobre os seus bens, que tem direito de posse – o próprio Deus ou Satanás) [...]”, Mt.6.24.

            A quem você serve ou quem é o seu dono?

            A conjunção “[...] porque (indica a razão da proibição dessa confusão espiritual que está dentro do coração humano) [...]”, Mt.6.24.

            A verdade é que essa pessoa “[...] ou há de aborrecer-se (odiar, detestar, perseguir com ódio) de um (e neste caso, se ele fizer a escolha errada, ficará em situação precária, insatisfatória) [...]”, Mt.6.24.

            Pode acontecer dessa mesma pessoa tomar a decisão de “[...] amar (com todo o seu coração) ao outro (a Deus ou ao próprio diabo) [...]”, Mt.6.24.

            A outra decisão lamentável de servir “[...] se (dá na forma de ser um) devoto de um (se manter fiel, tolerar o domínio sobre si, apegar-se com firmeza a esse senhor da sua vida – Deus ou o diabo) [...]”, Mt.6.24.

            Qual é a sua decisão?

            A depender da sua decisão, você pode “[...] desprezar (a Deus ou) ao outro (o diabo) [...]”, Mt.6.24.

            Faça a escolha certa e deixa de ser dúbio.

            O nosso serviço [...]   

2 – Tem que ser bem direcionado.

            São os (nossos) olhos a lâmpada (que aponta o caminho certo ou errado a seguir) do (nosso) corpo [...]”, Mt.6.22.

            Qualquer desvio falso pode ser prejudicial às nossas vidas.

            A condição “[...] se (aponta para a possibilidade de) os nossos olhos (se caso) forem bons (teremos um bom propósito e um caminho abençoado) [...]”, Mt.6.22.

            Então, por este motivo “[...] todo o nosso corpo será luminoso (composto da luz de Cristo em nossos corações)”, Mt.6.22.

            Pode acontecer “se, porém, os nossos olhos forem maus (cheio de aborrecimentos, fadigas, pressionado, atormentado pelo trabalho, ruim; Cristo está dizendo, "livra-nos do mal", não haverá um futuro abençoado para nenhum de nós) [...]”, Mt.6.23.

            O resultado é terrível e mostra que de fato essa pessoa decidiu servir completamente o diabo.

            A direção tomada resulta em “[...] todo o seu corpo (que já) estava em trevas (sem luz, sem Cristo, sem vida com Deus, tende a andar a passos largos para o inferno) [...]”, Mt.6.23.

            Ao final dessa direção, para muitos, “[...] serão (de) grandes trevas (tal como quando acontecer dos “[...] covardes [...] incrédulos [...] abomináveis [...] assassinos [...] impuros [...] feiticeiros [...] idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”, Ap.21.8) [...]”, Mt.6.23.

            Faça a opção pelo [...]

Conclusão:      Melhor serviço prestado.

            Todos os homens só têm duas escolhas eternas.

            A primeira decisão de serviço serve apenas para apresentar sobre “[...] a luz que em [...] (muitos) há sejam trevas [...]”, Mt.6.23.

            Neste caso, o desejo dessa pessoa é “[...] servir [...] as riquezas (ou na personificação delas, o próprio diabo)”, Mt.6.24.

            A segunda decisão e mais sábia são para aqueles que aprendem a “[...] servir a Deus [...]”, Mt.6.24 e sendo assim, esse homem “[...] pode (e deve) servir a Deus (com inteireza de coração [...]”, Mt.6.24.

           

 

            Rev. Salvador P. Santana

SEDE FIRMES.

SEDE FIRMES

            “[...] O bambu, depois de plantada a sua semente, não se vê nada, absolutamente nada, por quatro anos, exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo [...] durante todo esse tempo o seu crescimento é subterrâneo. A sua raiz se estende vertical e horizontal pela terra. Mas no quinto ano, o bambu chinês cresce, até atingir 24 metros” – https://www.pensador.com/bambu/.

            Ainda é possível encontrar muitos homens iguais ao bambu – o seu crescimento é lento, mas com o tempo mostra-se profundo.

            O servo de Deus nunca pode desistir daquilo que o faz crescer espiritualmente – Bíblia, oração, igreja e o próprio Cristo Jesus.

            É preciso que cada um seja “[...] sempre abundante na obra do Senhor [...]” (1Co 15.58). Mas para que isto ocorra, Paulo aconselha que todos tenham o dever de “[...] serem firmes [...]” (1Co 15.58) nos limites da vida.

            O limite da vida fala do tempo presente, passageiro que não volta mais, do “[...] pó (que) volta à terra, como o era, (e não se refaz) e o espírito (que) volta a Deus, que o deu” (Ec 12.7).

            Para o apóstolo Paulo, quem acredita no Cristo ressuscitado pode cantar o triunfo da vida para progredir. Daí ele pode dizer: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).

            É preciso saber que Jesus não caminhou por uma estrada fácil e nem prometeu um caminho fácil para os seus discípulos. O grande desejo de Deus é perceber a firmeza de seus filhos na fé.

            Por este motivo, o reforço do apóstolo é que o “[...] amado irmão seja firme, inabalável (persiste) [...]” (1Co 15.58), apesar das lutas, dificuldades, perseguições, fome, nudez que muitos tem enfrentado neste mundo.

            Paulo olha para o presente com uma perspectiva de vida eterna com Cristo, jamais como um término horrendo aqui e agora. Ele não se importa com o tempo de vida que lhe resta. O seu pensamento é simplesmente nas riquezas que possuía em Cristo - enxergava a glória eterna. No limite da vida é dever permanecer na fé.

            Não basta apenas olhar para este mundo passageiro; a firmeza deve se prolongar para além dos limites da vida. Além dos limites da vida é passar a depender muito mais de Cristo. É não ser movido, não ser abalado, não ser deslocado da crença da ressurreição de Cristo e na esperança da ressurreição deste corpo cansado.

            Olhar para além é o grande dever de trabalhar, labutar, esforçar-se. Não existe fé sem vida em progresso, em testemunho, em prática constante. Cada um deve ter a esperança definida quanto ao futuro, ter incentivo para o serviço presente, não para ser compensado no futuro, mas para ser “[...] uma bênção” (Gn 12.2) neste mundo.

            O conselho de Jesus é que os seus discípulos “trabalhem, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem nos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” (Jo 6.27).

            Quando você vive além dos limites da vida é preciso saber que “[...] não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16) em seu favor.

            Assim como o bambu, o escolhido por Deus precisa criar raízes “[...] firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.58).

            Ainda que você passe por angústias, provações, apertos, enfermidades ou coisas desse tipo, não importa se no limite da vida ou além do limite, a sua segurança é a ressurreição de Cristo Jesus, logo, é a sua garantia.
            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 15 de julho de 2017

Mt.4.23-25 - JESUS.

JESUS

Mt.4.23-25


 

Introd.:           Jesus “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso [...] (a tal ponto de) uns cuspirem no (seu) rosto e lhe darem murros, e outros o esbofetearem [...]”, Is.53.3; Mt.26.67.

            Por outro lado vemos “[...] discípulos (que) seguiam a Jesus [...]”, Jo.18.15.           

Nar.:    O texto nos apresenta Jesus ministrando a Palavra e curando na região da Galileia, onde moravam as pessoas mais pobres e rejeitadas de Israel.

Propos.:           Jesus é a solução para todos os problemas da humanidade.

Trans.:             Jesus sempre se propõe à [...]

1 – Ensinar.

            Em nossos dias “[...] Jesus (não) percorre (as cidades como Ele fazia no primeiro século, mas temos em nossos lares a Sua Palavra que pode encher os nossos corações através da leitura diária) [...]”, Mt.4.23.

            [...] Toda a Galileia (norte de Israel, tinha o rio Jordão e o mar da Galileia ao leste e o mar mediterrâneo ao oeste. Lugar propício para pescadores, homens rudes, pobres, sem estudos, desprezados pelos judeus, esquecidos pela sociedade, necessitados de Deus assim como nós o somos, mas Jesus estava ali dando- lhes atenção e orientação espiritual) [...] [...]”, Mt.4.23.

            O desejo maior de “[...] Jesus [...] (nesta região e principalmente em nossos corações, é) ensinar (as verdades sobre [...] o reino (de Deus) [...]”, Mt.4.23.

            Ali “[...] Jesus [...] (se fazia presente) nas sinagogas (casa de oração, adoração, estudo bíblico e escola secular. Jesus deixa esse exemplo para ser imitado) [...]”, Mt.4.23.

            Outra finalidade de “[...] Jesus (na) Galileia (era) pregar (publicar abertamente) o evangelho (das boas novas de salvação) do reino (dos céus) [...]”, Mt.4.23.

            Jesus deseja ensinar a cada um de nós através da sua Palavra. Leia a Bíblia!

            Jesus é o mesmo que pode [...]

2 – Curar.

            Não existe homem neste mundo que não tenha qualquer tipo de enfermidade.

            Todos os homens e mulheres que foram ressuscitados, tornaram a morrer.

            Homens agraciados com a cura de algum tipo de enfermidade, readquiriram outras. Ninguém escapa.

            Naquela região da Galileia “[...] trouxeram (a) Jesus (homens necessitados, desesperados, angustiados, sem Deus e sem paz) [...]”, Mt.4.24.

            O texto é claro ao que dizer que “[...] todos os doentes (talvez comece por mim para apresentar a Jesus as nossas queixas e dores) [...]”, Mt.4.24.

            Todos nós temos algum tipo de enfermidade.

            Ali e aqui haviam homens “[...] acometidos (mantendo o sofrimento) de várias enfermidades (lepra, tumor, úlcera, febre por alguma infecção, dor de dente, isto não quer dizer que uma só pessoa sofresse de vários males, mas Jesus podia e pode resolver qualquer problema) [...]”, Mt.4.24.

            O pior na vida destes homens eram os “[...] tormentos (tortura, angústia profunda espiritual quando eles ficavam) [...] endemoninhados (sob influência satânica), lunáticos (epilepsia – parece que a pessoa está endemoninhada) e paralíticos (invalidez, atrofia dos membros) [...]”, Mt.4.24.

            Todos estes males “[...] Jesus [...] curou”, Mt.4.24 e pode fazer o melhor por cada um de nós.

            É por este motivo que o texto fala que Jesus “[...] cura toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo (crédulo e incrédulo)”, Mt.4.23.

            Jesus [...]        

3 – Se tornou conhecido.

            Os nossos amigos, inimigos e parentes precisam conhecer Jesus através do nosso testemunho.

            Jesus se tornou conhecido em toda região da “[...] Galileia (norte de Israel onde viviam homens pobres e iletrados) [...]”, Mt.4.25.

            Em “[...] Decápolis (as dez cidades do lado leste da Galileia, os seus moradores eram gentios que precisavam conhecer e aceitar Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas) [...]”, Mt.4.25.

            [...] Jerusalém (capital de Israel. Cidade de Deus, cidade da paz, mas que precisa urgentemente reconciliar-se com Deus por causa dos seus pecados que tem manchado o evangelho de Cristo) [...]”, Mt.4.25.

            Jesus se tornou conhecido na “[...] Judeia (parte sul de Israel. Antepassado de Davi, filho de Jacó – pai de gêmeos com Tamar, sua nora – precisa se arrepender dos seus pecados) [...]”, Mt.4.25.

            [...] E dalém do Jordão (outrora Edom, Moabe – incesto – precisa de conversão, mudança de vida, renovação espiritual) [...]”, Mt.4.25.

            De norte a sul, leste a oeste, Jesus se tornou conhecido, então, “[...] numerosas multidões o seguiam (como servos, renascidos de Deus, aptos para o reino dos céus)”, Mt.4.25.

            Aceite a Cristo como Senhor da sua vida!

            Jesus tem [...]

Conclusão:      Fama até hoje.

            Atores, atrizes, jogadores de futebol e políticos dizem que tem fama, reconhecimento, poder, mas são todos passageiros; morrem, são lembrados por algum tempo, mas depois esquecidos.

            E a (respeito de) Jesus (o seu poder, a sua eternidade, simplicidade, humildade, dedicação e doação, são mais excelentes que todos os homens deste mundo) [...]”, Mt.4.24.

            [...] A [...] fama (o desejo de ouvir a pregação do evangelho, sobre os boatos, a notícia do dia, o relatório completo, o rumor de algum milagre) correu (o mundo da época) por toda Síria (norte de Israel) [...]”, Mt.4.24.

            Sendo a “[...] fama (de) Jesus [...]”, Mt.4.24 mais excelente, logo, a nossa deve ser diminuída, rebaixada a fim de que Jesus seja o nosso Senhor e Salvador da nossa alma.

 

            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O PROBLEMA EXISTE.

O PROBLEMA EXISTE

            Na casa onde existe gato doméstico, nem os donos, nem os visitantes ficam sem receber uma encostada na perna pela calda do bichano.

            Geralmente, eles chegam de mansinho, por baixo da mesa, encostados ao sofá ou por cima do encosto, por entre as pernas. Pronto. Já estão alisando o desavisado.

            Alguns desses bichanos são tão folgados, ou adestrados, ou mal acostumados, que os moradores e frequentadores de uma hora para outra, são surpreendidos com o pulo do felino ao colo.

            Não se sabe ao certo o motivo de tanta insistência, mas, pode ser o desejo de ser acariciado pelo homem, ser coçado, limpar o seu pelo, tirar uma soneca, ou, mais uma vez encostar novamente, enrijecer a calda para, mais uma vez, encostar e sossegar.

            Por mais que você ralhe com ele, até parece que ele entende ao contrário; não desiste, sai por alguns instantes e logo volta para encostar-se novamente.

            É preciso ressaltar que os gatos, quando vistos juntos, geralmente, quando não estão brincando, estão dormindo e se alimentando próximos uns dos outros. 

            O homem é totalmente diferente a respeito da insistência de ficar junto com o seu próximo. Quanto mais ele tiver condições de se afastar do parente, amigo, vizinho, companheiro, irmão em Cristo, ele o faz com maestria.

            Não é preciso acontecer discussão, discórdia, olhar indiferente, ou qualquer tipo de reclamação, é uma reação natural na vida do homem. Pelo menos em algum momento da vida, e, em algumas pessoas é constante, ele “[...] anda irado, e [...] descai-lhe o semblante [...]” (Gn 4.6).

            Esse afastamento começou desde o dia em que o homem e “[...] a mulher [...] (tiveram) aberto os olhos [...] (e decidiram) comer do fruto (da) árvore desejável para dar entendimento [...]” (Gn 3.5,6), desse momento em diante, ao menor sinal de “[...] ouvir a voz do SENHOR Deus [...] o homem e a mulher escondem-se da presença do SENHOR Deus [...]” (Gn 3.8).

            Após essa decisão impensada de separação da presença do SENHOR, o homem só acumula prejuízos. Desde então, uns contra os outros começam a causar grandes embaraços no meio social.

            O convívio familiar chega a ponto de “[...] Caim se levantar contra Abel, seu irmão, e o matar” (Gn 4.8). A situação se agrava e “a terra [...] (se) corrompe [...] e (fica) cheia de violência à vista de Deus” (Gn 6.11).

            Na verdade, Deus tem controle total sobre todas as coisas, em momento algum o homem é aprisionado por Deus para impedi-lo de ser agressivo, danificar um ao outro, pelo contrário, Deus opera a sua vontade permissiva quando e por quanto tempo desejar sobre todos os homens, sem jamais forçá-lo a qualquer coisa.

            Isto é tão verdade que um dos profetas menores chega a dizer que “[...] não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam derramar sangue; cada um caça a seu irmão com rede” (Mq 7.2) e mais adiante ele completa dizendo que “[...] o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora contra a sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa” Mq.7.6. Estranho, mas é verdade!

            Solução para todo esse problema existe. Isto não quer dizer que os homens viverão como famílias de bichinhos de estimação, criados para serem verdadeiros, dóceis e carinhosos para sempre com todos os seus. Até mesmo no convívio dos gatos existem unhas expostas e mordidas que podem levar à morte.

            Sempre haverá um respingo de brutalidade, inimizade, discórdia entre os homens. Precisa-se saber que em Jesus tudo pode ser transformado e renovado, porque “[...] se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17.

            É verdade que os gatos não devem ser imitados, o único que tem exemplo de vida transformada, de perdão, de companheirismo, de caminhar junto e de fazer a vontade daquele que o escolheu, deixou registrado que o servo de Deus deve “ser seus imitadores, como também (foi) [...] de Cristo”, 1Co.11.1.

Rev. Salvador P. Santana

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Fp.1.1-30, FILIPENSES – A carta da felicidade.

FILIPENSES – A carta da felicidade, Fp.1.1-30.

           

Introd.:           Por que se deve estudar essa carta?

            Cinco razões:

            1 – Ela nos revela o segredo da verdadeira felicidade;

            2 – Revela um homem que descobriu e experimentou essa felicidade;

            3 – Ensina que Jesus é a fonte da felicidade – William Hendriksen;

            4 – Ensina que felicidade é viver no propósito de Deus, mesmo que isso implique em sofrimento;

            5 – Ensina que os sofrimentos desta vida não podem destruir a felicidade do cristão – Rev. Arival.

            Paulo escreveu esta carta quando estava preso em Roma (61/62 d.C.) “[...] porque [...] (ele) trazia [...] (as marcas das) suas algemas, seja na defesa (que apresentava) e confirmação do evangelho (pregado a todos) [...]”, Fp.1.7.

            Os filipenses “[...] renovaram a [...] favor (de Paulo) o [...] cuidado (lhe enviando o necessário para a sobrevivência) [...]”, Fp.4.10.

            Os propósitos dessa epístola:

            1 – Agradecer a “[...] renovação a seu [...] cuidado (dos donativos) [...] (mesmo porque, Paulo) aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação [...]”, Fp.4.10, 11. 

            2 – Prover orientação espiritual e encorajamento para os leitores que enfrentavam tribulações por isso, “[...] em nada (os crentes podiam) estar intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para (a igreja) [...] de salvação, e isto da parte de Deus”, Fp.1.28.

            Neste encorajamento Paulo declara que “[...] foi concedida (a igreja) a graça de padecer por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            E, um dos exemplos a igreja foi “[...] o mesmo combate que (Paulo) teve (que fora) visto (na própria vida do apóstolo em suas prisões e sofrimentos) [...]”, Fp.1.30;

            3 – Convocar os irmãos a lutar[...] de modo que penseis a mesma coisa, tendo o mesmo amor, sejam unidos de alma, tendo o mesmo sentimento”, Fp.2.2.          

            A carta está saturada de alegria.

            As palavras “[...] alegria [...]”, Fp.1.4 e “[...] regozijo [...]”, Fp.1.18 aparecem dezesseis vezes nesta carta.

            Sem dúvida, Paulo queria que os seus leitores fossem impactados com a alegria.

1 – Prefácio e saudação.

            O remetente da carta.

            O texto apresenta “Paulo [...] (como sendo) servo (doulos) de Cristo Jesus [...]”, Fp.1.1.

            Com a palavra “[...] servo (doulos) Paulo [...]”, Fp.1.1 quer dizer três coisas:

            1 – Que ele é uma propriedade exclusiva de Jesus;

            2 – Que ele deve a Cristo obediência absoluta;

            3 – Que servo de Deus é o título mais importante que um homem pode receber.

            Deus chama “Moisés [...] (de) meu servo [...] (e) também escolheu a Davi [...] (como) seu servo [...]”, Js.1.2; Sl.78.70.     

            Os destinatários da carta.

            Paulo [...] (envia a carta) a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos”, Fp.1.1.

            Filipos (atual Grécia ou Turquia) cidade da Macedônia fundada por Felipe II, pai de Alexandre, o Grande, no ano 358 a.C. Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de Paulo, At. 16.6.

            Paulo “faz [...] súplicas por todos filipenses, em todas as suas orações”, Fp.1.4.

            O apóstolo amava esse povo a ponto de os “[...] trazer no coração [...]”, Fp.1.7.

            O desejo de Paulo “e, convencimento [...] (era) de [...] ficar e permanecer com todos (os) filipenses, para o [...] progresso (de cada um deles)”, Fp.1.25.

            Paulo “saúda (deseja o bem a) cada um dos santos em Cristo Jesus [...]”, Fp.4.21.

            Os santos são aqueles que estão unidos a Cristo, inclusive aqueles que lideram a igreja, bispos ou presbíteros e diáconos.

            Santos são aqueles que foram separados por Deus, para o glorificar.

            A igreja em Filipos foi plantada por Paulo em sua segunda viagem missionária, após “[...] Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora (comerciante) de púrpura [...] (ter) o (seu) coração aberto (pelo) Senhor [...] uma jovem possessa de espírito adivinhador (escrava) [...] (e o carcereiro (funcionário público ter sido) batizado, e todos os seus”, At.16.14, 16, 33.

            Era uma igreja que reunia todos os segmentos da sociedade.

            Paulo, através dos filipenses fala sobre [...]

            A bênção.

            Paulo [...] (sendo) servo de Cristo Jesus, (não podia deixar de abençoar) a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que viviam em Filipos”, Fp.1.1.

            A sua palavra é de “graça (caris) e paz (eirene) [...]”, Fp.1.2 que resume a obra salvadora de Jesus Cristo.

            Graça (aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade, misericórdia pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã) e paz (entre os indivíduos, harmonia, concórdia, do Messias, estado tranquilo da alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo) [...]”, Fp.1.2.

            A fonte da “graça e (da) paz a nós [...] (vem) da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”, Fp.1.2.

            A carta da felicidade fala sobre [...]

2 – A oração de Paulo.

            Paulo faz uma oração de gratidão a Deus pelos filipenses.

            Em Filipenses 1.1-11, Paulo usa três ideias que descrevem a verdadeira comunhão cristã:

            1 – A presença na memória, 1.3-6, da “[...] cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora”, Fp.1.5;

            2 – A presença no coração, 1,7, 8 “[...] porque Paulo (os) trazia no coração, seja nas suas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos são participantes da graça com Paulo”, Fp.1.7.

            3– A presença nas orações, 1.9-11, “[...] fazendo esta oração: que o [...] amor deles aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”, Fp.1.9.

            Como Paulo “dava graças ao seu Deus por tudo que recordava (dos) filipenses”, Fp.1.3, então era justo ele dizer que “estava plenamente certo de que aquele (Deus) que começou boa obra (de salvação) em (Filipos – coração dos crentes) [...] havia de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (parousia)”, Fp.1.6.

            Paulo está convicto de que Deus não permitirá que a sua obra de transformação espiritual fique inconclusa.

            Essa é a doutrina da segurança da salvação, onde “todo aquele que o Pai [...] dá (a) Jesus, esse vai a Jesus; e o que vai a Jesus, de modo nenhum Jesus o lançará fora. E a vontade de quem [...] enviou Jesus é esta: que nenhum Jesus perca de todos os que (o) Pai deu; pelo contrário, Jesus o ressuscitará no último dia. (Por isso) Jesus nos dá a vida eterna; jamais perecermos, e ninguém as arrebatará da [...] mão (de) Jesus”, Jo.7.37, 39; 10.28.

            Sendo de Cristo, “nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.

            Uma vez salvo, salvo para sempre.

            O resumo da oração de Paulo pode ser comunhão, isto é, participação conjunta ou conexão.

            Paulo “fazia sempre, com alegria, súplicas por todos (os) Filipenses, em todas as suas orações”, Fp.1.4.

            Talvez, para que a igreja tenha mais comunhão, devemos começar a orar uns pelos outros.

            Outra atitude que Paulo desejava dos Filipenses era que todos pudessem “[...] cooperar pelo (progresso do) [...] evangelho (pregação), desde o primeiro dia (da conversão) até agora (dias atuais)”, Fp.1.5.

            Paulo (tinha a) plena certeza de que Deus que começou boa obra (na vida dos Filipenses) [...] havia de completá-la até ao Dia (do retorno) de Cristo Jesus”, Fp.1.6.

            Na oração, Paulo pede “[...] que todos sejam participantes da graça (favor imerecido juntamente) (com ele) [...]”, Fp.1.7.

            Orando e dizendo que “[...] Deus é (a) sua testemunha, da saudade que tem de todos (os) Filipenses [...]”, Fp.1.8.

            Outra petição que Paulo “[...] também faz nesta oração: que o [...] amor (dos) Filipenses (e nosso) aumente mais e mais em pleno conhecimento (da Palavra) e toda a percepção (discernimento, entendimento a fim de tomar decisões difíceis)”, Fp.1.9.

            A finalidade principal dessa oração é “para aprovarmos (testar, examinar, provar) as coisas excelentes (em nosso favor) e sermos sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo”, Fp.1.10.

            Para que a oração seja frutífera, se faz necessário que o servo de Deus viva “cheio do fruto de justiça (aceitável diante de Deus), o qual é mediante (ajuda, oferta de) Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus”, Fp.1.11.

            A oração de Paulo brota de um coração cheio de alegria.

            Ele fala da “[...] alegria [...] (de) suplicar [...] em [...] (suas) orações”, Fp.1.4;

            Mostra “[...] regozijo [...] (porque) Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado [...]”, Fp.1.18;

            Fala do seu “[...] convencimento [...] (é pelo) progresso e gozo da fé”, Fp.1.25;

            Paulo declara e pede para lhe “completarem a sua alegria [...] pensando a mesma coisa (tendo união) [...]”, Fp.2.2;

            Paulo se “[...] alegra (por ter sido) oferecido por libação sobre o sacrifício (por Cristo) [...]”, Fp.2.17.

            A fim de que “[...] tivesse menos tristeza [...] (Paulo se) apressa [...] em mandar (Epafrodito a Filipos) [...] para que, (eles) vendo-o novamente (se) [...] alegrassem [...]”, Fp.2.28.

            O desejo do apóstolo era que os filipenses o “recebessem [...] no Senhor, com toda a alegria [...]”, Fp.2.29.

            Assim como Paulo, cada um de nós deve se “[...] alegrar no Senhor (de estar com e servindo a Cristo) [...]”, Fp.3.1, isto, pelo motivo dessa “[...] alegria [...] (de) permanecer [...] firmes no Senhor”, Fp.4.1.

            Pelo fato da igreja de Filipos “[...] uma vez mais, renovar a favor (de) Paulo [...] o cuidado (ele se) alegra [...] no Senhor [...]”, Fp.4.10.              

            Aplicações práticas:

            Aprendemos que orar produz alegria e contentamento;

            Aprendemos que precisamos orar uns pelos outros com objetivos espirituais;       

            Aprendemos que todos os cristãos participam conjuntamente de grandes privilégios espirituais.

            A carta da felicidade fala sobre [...]

3 – O otimismo de um prisioneiro.

            O cristão é, por natureza, uma pessoa otimista.

            A sua expectativa é sempre para melhor, mesmo que as circunstâncias sejam difíceis.

            O seu otimismo baseia-se em Deus, o Pai que sabe e controla todas as coisas.

            Todo cristão precisa saber que “Deus nos fará ver os caminhos da vida; na [...] presença dEle há plenitude de alegria, na sua destra, delícias perpetuamente”, Sl.16.11.

            Winston Churchill disse: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.

            Paulo viu em sua prisão uma oportunidade de abençoar os seus irmãos na fé.       

            Do presídio ele escreveu aos Efésios, Filemom, Colossenses e Filipenses e uma delas foi sobre a alegria: Carta aos Filipenses. 

            Fp.1.12-30, Paulo dá um exemplo de otimismo e fé.

            O apóstolo é um prisioneiro da alegria, um encarcerado do contentamento.

            Ele ensina a ser feliz no sofrimento. Fala que padecer por Jesus é uma graça, um privilégio imerecido, “porque (a ele) [...] foi concedida a graça de padecer por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            1 – A prisão contribuía para o progresso do evangelho – Fp.1.12-18.

            Paulo está preso. Isso poderia significar o fim do seu trabalho missionário.

            Pelo contrário, ele “[...] cientifica (informar aos) irmãos de que as coisas que lhe aconteceram (prisões, açoites) têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho”, Fp.1.12.

            Paulo era um prisioneiro otimista. Ele aponta duas contribuições:

            1.1 – Guardas evangelizados. Ele declara “[...] que as suas cadeias, em Cristo (motivo da sua prisão), se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais”, Fp.1.13.

            Paulo não perdeu tempo em jogatinas, em planejamentos de novos crimes, ele se esforço em anunciar o evangelho “[...] especialmente (para) os da casa de César (guardas e criadagem)”, Fp.4.22.

            1.2 – Conquistou novos evangelistas a tal ponto de “[...] a maioria dos irmãos (de Roma, serem) [...] estimulados no Senhor por suas algemas, ousarem falar com mais desassombro (coragem) a palavra de Deus”, Fp.1.14.

            Aqueles irmãos que estavam livres foram motivados a trabalhar em favor do evangelho.

            É verdade que “alguns [...] (daqueles e dos nossos dias) proclamam a Cristo por inveja e porfia (briga, discussão) [...]”, Fp.1.15 “[...] pregam a Cristo, por discórdia (da verdade) [...] julgavam (eles) suscitar tribulação (sofrimento, angústia) às [...] cadeias (de) Paulo”, Fp.1.17.

            Paulo conhecia aqueles “[...] outros, porém, (que) [...] faziam (a pregação do evangelho) de boa vontade (com o desejo de levar outros a Cristo)”, Fp.1.15, “estes, (pregavam) por amor, sabendo que (Paulo) estava incumbido da defesa do evangelho (de Cristo)”, Fp.1.16.

            Para Paulo, o “[...] que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto Paulo (se) [...] regozijava [...]”, Fp.1.18.

            Cabe a cada um de nós não ficar amedrontado, com ciúmes ou querer discutir com aqueles que não estão compromissados com o evangelho de Jesus Cristo.

            2 – A prisão servia para que Cristo fosse engrandecido – Fp.1.19-26.

            Paulo não tinha medo de morrer. E na prisão a sua vida estava por um fio.

            Se ele fosse absolvido e posto em liberdade, continuaria pregando Jesus Cristo.

            Paulo “[...] estava certo de que [...] pela [...] súplica (da igreja) e pela provisão (ajuda, suprimento) do Espírito de Jesus Cristo, ele (seria) redundado (posto) em liberdade”, Fp.1.19.

            Mas, todavia, se Deus não fosse favorável a sua soltura, “[...] a [...] ardente expectativa (de) Paulo e esperança (era) de que em nada seria envergonhado (em ter falhado na pregação do evangelho); antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no seu corpo, quer pela vida, quer pela morte”, Fp.1.20.

            É por este motivo da frase sobre a escolha da vida e da morte: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”, Fp.1.21.

            Para o apóstolo, morte e vida é lucro, mesmo porque, “[...] o viver na carne trazia fruto para o seu trabalho (evangelização, por isso Paulo) [...] já não sabia o que havia de escolher”, Fp.1.22.

            De um certo modo, “[...] de um e outro lado, Paulo estava constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”, Fp.1.23.

            Mas, (o seu desejo) por [...] causa (da igreja), é mais necessário permanecer na carne (para continuar com a obra de evangelização)”, Fp.1.24.

            Outra esperança de Paulo “e, convencimento [...] (era de que) estava certo de que ficaria e permaneceria com (os Filipenses) [...] para o [...] progresso (crescimento) e gozo da fé (dos seus membros)”, Fp.1.25.

            E, o seu desejo maior era “[...] de que aumentasse [...] o motivo dos (Filipenses se) gloriarem (orgulho) em Cristo Jesus, pela [...] presença (de Paulo), de novo, com (os Filipenses)”, Fp.1.26.

            3 – A prisão era uma motivação para o crescimento espiritual dos irmãos – Fp.1.27-30.

            Paulo em seu otimismo espiritual, recomenda aos irmãos de Filipos, que “vivam, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou Paulo indo vê-los ou estando ausente, ouça, no tocante a eles [...] que estão firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica”, Fp.1.27.

            Esse crescimento seria capaz de “[...] em nada (os Filipenses) estarem intimidados pelos adversários (falsos missionários, pregadores). Pois o que é para [...] (os) adversários prova evidente de perdição é, para (os) Filipenses [...] de salvação, e isto da parte de Deus”, Fp.1.28.

            O crescimento espiritual fala também a respeito de ser “[...] concedida (a cada um de nós) a graça de padecermos por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            Por este motivo devemos “[...] ter o mesmo combate que vimos em Paulo e, ainda agora (nestes dias), ouvimos que (continua sendo o mesmo combate) [...]”, Fp.1.30.

Aplicações práticas:    Otimismo e pessimismo são duas forças poderosas. Cabe a cada um de nós decidir qual delas irá influenciar a nossa vida e determinar as nossas ações.

            Os problemas que temos não podem ser desculpas para não evangelizar.

            Cristo quando nos chamou não prometeu uma vida sem lutas.

            Deus espera que sejamos firmes na fé e corajosos para o trabalho.

 

 

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Z3 editora – Rev. Arival Dias Casimiro.