quinta-feira, 27 de julho de 2017

CASA ETERNA.

CASA ETERNA

            Uma das mais cruas realidades da vida é que todos irão enfrentar a morte. Logo, duas mentiras devem ser tiradas da mente: Que a morte não existe e, se a morte existe, você estará a salvo dela.

            A morte para todos é como se fosse “o túmulo da lagarta” e a eternidade, como “o berço da borboleta”.

            Você está preparado para ir à casa eterna? A morte é tida como a amante do pecado porque “[...] por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens [...]” (Rm 5.12).

            A morte é conhecida como aquela que “[...] subiu pelas [...] janelas e entrou [...] (nos) palácios; exterminou das ruas as crianças e os jovens, das praças” (Jr 9.21). Enfim, a morte é um fenômeno universal.

            Tanto aqui como na China ou em qualquer lugar do mundo, a morte está atuante. Das suas garras ninguém escapa, ela é um terror, tal como declara um dos amigos de Jó: ela é o “[...] rei dos terrores” (Jó 18.14).

            Salomão olha para a vida e contempla a dor, e, fica à mercê da morte. O sábio vê uma tempestade se formando. Enxerga a sua vida como se fosse uma casa muito antiga, a qual começa a se desfazer em velhice, doença e onde os prazeres da vida desaparecem.

            A casa parece que está prestes a desabar. O que fazer nesta hora? Ele mesmo declara que “[...] os vivos sabem que hão de morrer [...]” (Ec 9.5), então, é preciso voltar ao passado para “lembrar do seu Criador nos dias da sua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).

            Assim como Salomão, todo homem precisa saber que depois de alcançar certa idade, deve pensar em como seus dias irão se findar.

            Os seus dias estão chegando ao fim. Olhe para o seu corpo e perceba que aquela boa condição física e a boa saúde estão minguando por se aproximarem as tempestades da vida.

            Aceite que o escurecer do sol, da lua e das estrelas já se aproximam. Todos irão experimentar a noite eterna quando a morte apagar todas as lâmpadas. Olhe a sua volta e perceba que a natureza te apanha de surpresa. Assim também é traiçoeira a juventude que será suplantada pela mais traiçoeira idade avançada.

            Está chegando o “[...] dia em que (irão) tremer os guardas da casa, os teus braços [...]” (Ec 12.3), no passado eram os mais fortes. As suas “[...] pernas (começam a) se curvar (de tanta fraqueza; ele pensa: que) [...] outrora (eram) fortes [...]” (Ec 12.3). Mais que depressa estão “[...] cessando os teus moedores da boca, por já serem poucos [...]” (Ec 12.3).

            A pouco tempo você tinha condições de comer qualquer coisa, agora os dentes são poucos por terem sido arrancados no decorrer dos anos, e o alimento sólido está difícil de ser mastigado.

            Não bastasse os poucos dentes, agora começam “[...] escurecer os [...] olhos nas janelas” (Ec 12.3) e as pessoas parecem vultos. Não consegue ver um palmo à sua frente. Sonhos e visões da morte lhe perturbam.

            Oh Senhor, temos medo, não da morte em si, mas de como iremos morrer – Irei sofrer? Vou depender dos meus amigos e parentes? Serei entregue à própria sorte? Já não temos muita ousadia para falar porque “[...] os nossos lábios [...] (estão) se fechando. Sim, chegará um dia em que não poderemos falar em alta voz [...]” (Ec 12.4).

            Parece que aqueles que estão ao nosso redor não nos escutam. Estamos confusos. Somos surdos ou falamos baixo demais? Estranho! “[...] A voz das aves levantadas [...]” (Ec 12.4) ou aquele canto suave pela manhã dos passarinhos nos despertam e perturbam o nosso sono.

            Já não podemos mais descansar à vontade. Damos conta de que estamos ficando surdos – isto é pura ironia “[...] todas as harmonias, filhas da música, (estão) diminuindo” (Ec 12.4). Por muitos anos formamos um hábito de acordar de manhã, bem cedo, e agora? Nada temos a fazer, exceto continuar ali, deitado.

            Este é apenas o início do que pode acontecer com todos os homens sobre a face da terra. O que podemos fazer é achegar-nos a Deus o mais breve possível, através de Jesus Cristo, para receber a salvação eterna, pois cada um vai à casa eterna.

Rev. Salvador P. Santana

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