sexta-feira, 7 de julho de 2017

Fp.1.1-30, FILIPENSES – A carta da felicidade.

FILIPENSES – A carta da felicidade, Fp.1.1-30.

           

Introd.:           Por que se deve estudar essa carta?

            Cinco razões:

            1 – Ela nos revela o segredo da verdadeira felicidade;

            2 – Revela um homem que descobriu e experimentou essa felicidade;

            3 – Ensina que Jesus é a fonte da felicidade – William Hendriksen;

            4 – Ensina que felicidade é viver no propósito de Deus, mesmo que isso implique em sofrimento;

            5 – Ensina que os sofrimentos desta vida não podem destruir a felicidade do cristão – Rev. Arival.

            Paulo escreveu esta carta quando estava preso em Roma (61/62 d.C.) “[...] porque [...] (ele) trazia [...] (as marcas das) suas algemas, seja na defesa (que apresentava) e confirmação do evangelho (pregado a todos) [...]”, Fp.1.7.

            Os filipenses “[...] renovaram a [...] favor (de Paulo) o [...] cuidado (lhe enviando o necessário para a sobrevivência) [...]”, Fp.4.10.

            Os propósitos dessa epístola:

            1 – Agradecer a “[...] renovação a seu [...] cuidado (dos donativos) [...] (mesmo porque, Paulo) aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação [...]”, Fp.4.10, 11. 

            2 – Prover orientação espiritual e encorajamento para os leitores que enfrentavam tribulações por isso, “[...] em nada (os crentes podiam) estar intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para (a igreja) [...] de salvação, e isto da parte de Deus”, Fp.1.28.

            Neste encorajamento Paulo declara que “[...] foi concedida (a igreja) a graça de padecer por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            E, um dos exemplos a igreja foi “[...] o mesmo combate que (Paulo) teve (que fora) visto (na própria vida do apóstolo em suas prisões e sofrimentos) [...]”, Fp.1.30;

            3 – Convocar os irmãos a lutar[...] de modo que penseis a mesma coisa, tendo o mesmo amor, sejam unidos de alma, tendo o mesmo sentimento”, Fp.2.2.          

            A carta está saturada de alegria.

            As palavras “[...] alegria [...]”, Fp.1.4 e “[...] regozijo [...]”, Fp.1.18 aparecem dezesseis vezes nesta carta.

            Sem dúvida, Paulo queria que os seus leitores fossem impactados com a alegria.

1 – Prefácio e saudação.

            O remetente da carta.

            O texto apresenta “Paulo [...] (como sendo) servo (doulos) de Cristo Jesus [...]”, Fp.1.1.

            Com a palavra “[...] servo (doulos) Paulo [...]”, Fp.1.1 quer dizer três coisas:

            1 – Que ele é uma propriedade exclusiva de Jesus;

            2 – Que ele deve a Cristo obediência absoluta;

            3 – Que servo de Deus é o título mais importante que um homem pode receber.

            Deus chama “Moisés [...] (de) meu servo [...] (e) também escolheu a Davi [...] (como) seu servo [...]”, Js.1.2; Sl.78.70.     

            Os destinatários da carta.

            Paulo [...] (envia a carta) a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos”, Fp.1.1.

            Filipos (atual Grécia ou Turquia) cidade da Macedônia fundada por Felipe II, pai de Alexandre, o Grande, no ano 358 a.C. Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de Paulo, At. 16.6.

            Paulo “faz [...] súplicas por todos filipenses, em todas as suas orações”, Fp.1.4.

            O apóstolo amava esse povo a ponto de os “[...] trazer no coração [...]”, Fp.1.7.

            O desejo de Paulo “e, convencimento [...] (era) de [...] ficar e permanecer com todos (os) filipenses, para o [...] progresso (de cada um deles)”, Fp.1.25.

            Paulo “saúda (deseja o bem a) cada um dos santos em Cristo Jesus [...]”, Fp.4.21.

            Os santos são aqueles que estão unidos a Cristo, inclusive aqueles que lideram a igreja, bispos ou presbíteros e diáconos.

            Santos são aqueles que foram separados por Deus, para o glorificar.

            A igreja em Filipos foi plantada por Paulo em sua segunda viagem missionária, após “[...] Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora (comerciante) de púrpura [...] (ter) o (seu) coração aberto (pelo) Senhor [...] uma jovem possessa de espírito adivinhador (escrava) [...] (e o carcereiro (funcionário público ter sido) batizado, e todos os seus”, At.16.14, 16, 33.

            Era uma igreja que reunia todos os segmentos da sociedade.

            Paulo, através dos filipenses fala sobre [...]

            A bênção.

            Paulo [...] (sendo) servo de Cristo Jesus, (não podia deixar de abençoar) a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que viviam em Filipos”, Fp.1.1.

            A sua palavra é de “graça (caris) e paz (eirene) [...]”, Fp.1.2 que resume a obra salvadora de Jesus Cristo.

            Graça (aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade, misericórdia pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã) e paz (entre os indivíduos, harmonia, concórdia, do Messias, estado tranquilo da alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo) [...]”, Fp.1.2.

            A fonte da “graça e (da) paz a nós [...] (vem) da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”, Fp.1.2.

            A carta da felicidade fala sobre [...]

2 – A oração de Paulo.

            Paulo faz uma oração de gratidão a Deus pelos filipenses.

            Em Filipenses 1.1-11, Paulo usa três ideias que descrevem a verdadeira comunhão cristã:

            1 – A presença na memória, 1.3-6, da “[...] cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora”, Fp.1.5;

            2 – A presença no coração, 1,7, 8 “[...] porque Paulo (os) trazia no coração, seja nas suas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos são participantes da graça com Paulo”, Fp.1.7.

            3– A presença nas orações, 1.9-11, “[...] fazendo esta oração: que o [...] amor deles aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”, Fp.1.9.

            Como Paulo “dava graças ao seu Deus por tudo que recordava (dos) filipenses”, Fp.1.3, então era justo ele dizer que “estava plenamente certo de que aquele (Deus) que começou boa obra (de salvação) em (Filipos – coração dos crentes) [...] havia de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus (parousia)”, Fp.1.6.

            Paulo está convicto de que Deus não permitirá que a sua obra de transformação espiritual fique inconclusa.

            Essa é a doutrina da segurança da salvação, onde “todo aquele que o Pai [...] dá (a) Jesus, esse vai a Jesus; e o que vai a Jesus, de modo nenhum Jesus o lançará fora. E a vontade de quem [...] enviou Jesus é esta: que nenhum Jesus perca de todos os que (o) Pai deu; pelo contrário, Jesus o ressuscitará no último dia. (Por isso) Jesus nos dá a vida eterna; jamais perecermos, e ninguém as arrebatará da [...] mão (de) Jesus”, Jo.7.37, 39; 10.28.

            Sendo de Cristo, “nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”, Rm.8.39.

            Uma vez salvo, salvo para sempre.

            O resumo da oração de Paulo pode ser comunhão, isto é, participação conjunta ou conexão.

            Paulo “fazia sempre, com alegria, súplicas por todos (os) Filipenses, em todas as suas orações”, Fp.1.4.

            Talvez, para que a igreja tenha mais comunhão, devemos começar a orar uns pelos outros.

            Outra atitude que Paulo desejava dos Filipenses era que todos pudessem “[...] cooperar pelo (progresso do) [...] evangelho (pregação), desde o primeiro dia (da conversão) até agora (dias atuais)”, Fp.1.5.

            Paulo (tinha a) plena certeza de que Deus que começou boa obra (na vida dos Filipenses) [...] havia de completá-la até ao Dia (do retorno) de Cristo Jesus”, Fp.1.6.

            Na oração, Paulo pede “[...] que todos sejam participantes da graça (favor imerecido juntamente) (com ele) [...]”, Fp.1.7.

            Orando e dizendo que “[...] Deus é (a) sua testemunha, da saudade que tem de todos (os) Filipenses [...]”, Fp.1.8.

            Outra petição que Paulo “[...] também faz nesta oração: que o [...] amor (dos) Filipenses (e nosso) aumente mais e mais em pleno conhecimento (da Palavra) e toda a percepção (discernimento, entendimento a fim de tomar decisões difíceis)”, Fp.1.9.

            A finalidade principal dessa oração é “para aprovarmos (testar, examinar, provar) as coisas excelentes (em nosso favor) e sermos sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo”, Fp.1.10.

            Para que a oração seja frutífera, se faz necessário que o servo de Deus viva “cheio do fruto de justiça (aceitável diante de Deus), o qual é mediante (ajuda, oferta de) Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus”, Fp.1.11.

            A oração de Paulo brota de um coração cheio de alegria.

            Ele fala da “[...] alegria [...] (de) suplicar [...] em [...] (suas) orações”, Fp.1.4;

            Mostra “[...] regozijo [...] (porque) Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado [...]”, Fp.1.18;

            Fala do seu “[...] convencimento [...] (é pelo) progresso e gozo da fé”, Fp.1.25;

            Paulo declara e pede para lhe “completarem a sua alegria [...] pensando a mesma coisa (tendo união) [...]”, Fp.2.2;

            Paulo se “[...] alegra (por ter sido) oferecido por libação sobre o sacrifício (por Cristo) [...]”, Fp.2.17.

            A fim de que “[...] tivesse menos tristeza [...] (Paulo se) apressa [...] em mandar (Epafrodito a Filipos) [...] para que, (eles) vendo-o novamente (se) [...] alegrassem [...]”, Fp.2.28.

            O desejo do apóstolo era que os filipenses o “recebessem [...] no Senhor, com toda a alegria [...]”, Fp.2.29.

            Assim como Paulo, cada um de nós deve se “[...] alegrar no Senhor (de estar com e servindo a Cristo) [...]”, Fp.3.1, isto, pelo motivo dessa “[...] alegria [...] (de) permanecer [...] firmes no Senhor”, Fp.4.1.

            Pelo fato da igreja de Filipos “[...] uma vez mais, renovar a favor (de) Paulo [...] o cuidado (ele se) alegra [...] no Senhor [...]”, Fp.4.10.              

            Aplicações práticas:

            Aprendemos que orar produz alegria e contentamento;

            Aprendemos que precisamos orar uns pelos outros com objetivos espirituais;       

            Aprendemos que todos os cristãos participam conjuntamente de grandes privilégios espirituais.

            A carta da felicidade fala sobre [...]

3 – O otimismo de um prisioneiro.

            O cristão é, por natureza, uma pessoa otimista.

            A sua expectativa é sempre para melhor, mesmo que as circunstâncias sejam difíceis.

            O seu otimismo baseia-se em Deus, o Pai que sabe e controla todas as coisas.

            Todo cristão precisa saber que “Deus nos fará ver os caminhos da vida; na [...] presença dEle há plenitude de alegria, na sua destra, delícias perpetuamente”, Sl.16.11.

            Winston Churchill disse: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.

            Paulo viu em sua prisão uma oportunidade de abençoar os seus irmãos na fé.       

            Do presídio ele escreveu aos Efésios, Filemom, Colossenses e Filipenses e uma delas foi sobre a alegria: Carta aos Filipenses. 

            Fp.1.12-30, Paulo dá um exemplo de otimismo e fé.

            O apóstolo é um prisioneiro da alegria, um encarcerado do contentamento.

            Ele ensina a ser feliz no sofrimento. Fala que padecer por Jesus é uma graça, um privilégio imerecido, “porque (a ele) [...] foi concedida a graça de padecer por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            1 – A prisão contribuía para o progresso do evangelho – Fp.1.12-18.

            Paulo está preso. Isso poderia significar o fim do seu trabalho missionário.

            Pelo contrário, ele “[...] cientifica (informar aos) irmãos de que as coisas que lhe aconteceram (prisões, açoites) têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho”, Fp.1.12.

            Paulo era um prisioneiro otimista. Ele aponta duas contribuições:

            1.1 – Guardas evangelizados. Ele declara “[...] que as suas cadeias, em Cristo (motivo da sua prisão), se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais”, Fp.1.13.

            Paulo não perdeu tempo em jogatinas, em planejamentos de novos crimes, ele se esforço em anunciar o evangelho “[...] especialmente (para) os da casa de César (guardas e criadagem)”, Fp.4.22.

            1.2 – Conquistou novos evangelistas a tal ponto de “[...] a maioria dos irmãos (de Roma, serem) [...] estimulados no Senhor por suas algemas, ousarem falar com mais desassombro (coragem) a palavra de Deus”, Fp.1.14.

            Aqueles irmãos que estavam livres foram motivados a trabalhar em favor do evangelho.

            É verdade que “alguns [...] (daqueles e dos nossos dias) proclamam a Cristo por inveja e porfia (briga, discussão) [...]”, Fp.1.15 “[...] pregam a Cristo, por discórdia (da verdade) [...] julgavam (eles) suscitar tribulação (sofrimento, angústia) às [...] cadeias (de) Paulo”, Fp.1.17.

            Paulo conhecia aqueles “[...] outros, porém, (que) [...] faziam (a pregação do evangelho) de boa vontade (com o desejo de levar outros a Cristo)”, Fp.1.15, “estes, (pregavam) por amor, sabendo que (Paulo) estava incumbido da defesa do evangelho (de Cristo)”, Fp.1.16.

            Para Paulo, o “[...] que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto Paulo (se) [...] regozijava [...]”, Fp.1.18.

            Cabe a cada um de nós não ficar amedrontado, com ciúmes ou querer discutir com aqueles que não estão compromissados com o evangelho de Jesus Cristo.

            2 – A prisão servia para que Cristo fosse engrandecido – Fp.1.19-26.

            Paulo não tinha medo de morrer. E na prisão a sua vida estava por um fio.

            Se ele fosse absolvido e posto em liberdade, continuaria pregando Jesus Cristo.

            Paulo “[...] estava certo de que [...] pela [...] súplica (da igreja) e pela provisão (ajuda, suprimento) do Espírito de Jesus Cristo, ele (seria) redundado (posto) em liberdade”, Fp.1.19.

            Mas, todavia, se Deus não fosse favorável a sua soltura, “[...] a [...] ardente expectativa (de) Paulo e esperança (era) de que em nada seria envergonhado (em ter falhado na pregação do evangelho); antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no seu corpo, quer pela vida, quer pela morte”, Fp.1.20.

            É por este motivo da frase sobre a escolha da vida e da morte: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”, Fp.1.21.

            Para o apóstolo, morte e vida é lucro, mesmo porque, “[...] o viver na carne trazia fruto para o seu trabalho (evangelização, por isso Paulo) [...] já não sabia o que havia de escolher”, Fp.1.22.

            De um certo modo, “[...] de um e outro lado, Paulo estava constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”, Fp.1.23.

            Mas, (o seu desejo) por [...] causa (da igreja), é mais necessário permanecer na carne (para continuar com a obra de evangelização)”, Fp.1.24.

            Outra esperança de Paulo “e, convencimento [...] (era de que) estava certo de que ficaria e permaneceria com (os Filipenses) [...] para o [...] progresso (crescimento) e gozo da fé (dos seus membros)”, Fp.1.25.

            E, o seu desejo maior era “[...] de que aumentasse [...] o motivo dos (Filipenses se) gloriarem (orgulho) em Cristo Jesus, pela [...] presença (de Paulo), de novo, com (os Filipenses)”, Fp.1.26.

            3 – A prisão era uma motivação para o crescimento espiritual dos irmãos – Fp.1.27-30.

            Paulo em seu otimismo espiritual, recomenda aos irmãos de Filipos, que “vivam, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou Paulo indo vê-los ou estando ausente, ouça, no tocante a eles [...] que estão firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica”, Fp.1.27.

            Esse crescimento seria capaz de “[...] em nada (os Filipenses) estarem intimidados pelos adversários (falsos missionários, pregadores). Pois o que é para [...] (os) adversários prova evidente de perdição é, para (os) Filipenses [...] de salvação, e isto da parte de Deus”, Fp.1.28.

            O crescimento espiritual fala também a respeito de ser “[...] concedida (a cada um de nós) a graça de padecermos por Cristo e não somente de crer nele”, Fp.1.29.

            Por este motivo devemos “[...] ter o mesmo combate que vimos em Paulo e, ainda agora (nestes dias), ouvimos que (continua sendo o mesmo combate) [...]”, Fp.1.30.

Aplicações práticas:    Otimismo e pessimismo são duas forças poderosas. Cabe a cada um de nós decidir qual delas irá influenciar a nossa vida e determinar as nossas ações.

            Os problemas que temos não podem ser desculpas para não evangelizar.

            Cristo quando nos chamou não prometeu uma vida sem lutas.

            Deus espera que sejamos firmes na fé e corajosos para o trabalho.

 

 

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Filipenses e Colossenses – Cristo: Nossa alegria e suficiência – Z3 editora – Rev. Arival Dias Casimiro.

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