quinta-feira, 28 de maio de 2015

PETIÇÃO, Fm.1.21-25.

PETIÇÃO
Fm.1.21-25

Introd.:           Precisamos entender que em nossas petições, o que é mais interessante e o que prevalece é a vontade de Deus para cada um de nós.
            O incentivo de Jesus Cristo é que eu e você continuemos a “pedir, e dar-se-nos-á; buscando e acharemos; batendo, e abrir-se-nos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”, Mt.7.7,8.
Nar.:   Paulo encerra a carta de Filemom colocando-se diante de Deus em oração.
Propos.:          A todo instante podemos fazer qualquer petição.
Trans.:           É preciso pedir [...]
I – Obediência, Fm.1.21.
            Paulo já havia feito um apelo a Filemom “[...] no Senhor [...]”, Fm.1.20 em favor de Onésimo, agora, o apóstolo deseja que o dono do escravo seja “[...] obediente [...]”, Fm.1.21 aos mandamentos.
            Alguns homens pedem para que outros sejam obedientes, mas os seus atos são pecaminosos diante dos homens, daí, eles ficam desqualificados.
            Paulo não tinha esse problema, pois ele escreve: “Certo, como estou [...]”, Fm.1.21; como se dissesse que também já havia passado pelo processo da transformação espiritual.
            Paulo desejava que viesse da parte de Deus, não somente para si, mas também para Filemom a disposição “[...] da [...] obediência [...]”, Fm.1.21, sem interesse, aos mandamentos de Deus.
            O motivo de “[...] Paulo [...] escrever (a) Filemom [...] obediência [...]”, Fm.1.21.
            A “[...] obediência [...]”, Fm.1.21 deve fazer parte do nosso vocabulário.
            Como havia feito a petição em nome de Jesus, Paulo “[...] sabia que Filemom faria mais do que estava pedindo”, Fm.1.21.
            E quanto a mim e a você, estamos sendo “[...] obedientes [...] (como Deus) está pedindo (?)”, Fm.1.21.
            Podemos pedir também a [...]
II – Restituição, Fm.1.22.
            Aqui o texto não fala de restituição de IR e muito menos de pagamento antecipado.
            O pedido de Paulo é em relação ao relaxamento da sua prisão.
            Ele fala que, “[...] ao mesmo tempo [...]”, Fm.1.22 que pede a sua obediência e a de Filemom, ele também tem outro desejo para ser colocado diante do trono de Deus.
            Com o desejo de sair ou “[...] ser restituído (da prisão, Paulo pede que) se prepare também pousada [...]”, Fm.1.22 a fim de restabelecer as suas forças.
            A “[...] esperança (de) Paulo (era) que, por (e através das) [...] orações [...]”, Fm.1.22 de Filemom e demais irmãos, Deus atendesse a sua petição.
            O seu desejo era que, se fosse da vontade de Deus, que Paulo fosse “[...] restituído”, Fm.1.22 à liberdade das suas prisões e algemas.
            Cada um de nós precisa, urgentemente, ser liberto das algemas do pecado a fim de “[...] sermos restituído”, Fm.1.22 à liberdade em Cristo Jesus.
            Peça em favor dos seus [...]  
III – Companheiros de lutas, Fm.1.23,24.
            “Saudar (é para desejar o bem, dar as boas vindas) [...]”, Fm.1.23 aos seus companheiros de lutas no dia a dia.
            Paulo expressa o sentimento de “[...] Epafras, prisioneiro com Paulo [...]”, Fm.1.23.
            A prisão desses homens não foi por causa de “[...] parricidas e matricidas, homicidas”, 1Tm.1.9, nem por latrocínio.
            Paulo, “[...] Epafras, Marcos (ou João Marcos que havia se separado de Paulo na primeira viagem missionária e também autor do evangelho de Marcos), Aristarco, Demas e Lucas (o médico amado e autor do evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos eram) prisioneiro (não perigosos como os nossos) [...]”, Fm.1.23.
            Esses homens eram “[...] prisioneiros com Paulo, em Cristo Jesus (ou por causa do evangelho)”, Fm.1.23.
            Paulo chama esses “[...] prisioneiros [...]”, Fm.1.23 de “[...] seus cooperadores”, Fm.1.24 na entrega da mensagem cristã.
            Paulo encerra essa oração pedindo [...]
Conclusão:      Graça, Fm.1.25.
            “A graça (favor imerecido que dá alegria, prazer é a principal petição em favor de Filemom e do seu escravo Onésimo) [...]”, Fm.1.25.
            “A graça (não é dada por homens, mas pelo) [...] Senhor (dono, proprietário, chefe) Jesus (Salvador) Cristo (Messias, o Filho de Deus) [...]”, Fm.1.25.
            “A graça [...] (é a única que pode) ser com o nosso espírito”, Fm.1.25 para nos tornar filhos de Deus.
            Essa deve ser a nossa petição.


            Rev. Salvador P. Santana

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O MAIOR PRÊMIO

O MAIOR PRÊMIO
            O Brasileirão caminha para a sua 4ª Rodada. De início estão contentes os torcedores do Sport que está em 1º lugar, em 2º o Goiás, Corinthians se posiciona em 3ª posição e 4º lugar está o São Paulo. No amargo da fila se encontram: Flamengo, Cruzeiro, Figueirense e Joinville. Calma! É o que todos os torcedores ainda conseguem transmitir para os torcedores rivais, pois, a esperança de todos eles é que ainda faltam 34 Rodadas para encerrar e, ao final, festejar junto com o seu time vitorioso.
            Na verdade, as apresentações dos jogos são uma festa para o povo brasileiro. Só assim é possível esquecer por pouco tempo a corrupção generalizada no país, os acidentes aéreos e automobilísticos que ceifam a cada dia muitas vidas.
            Ao final do Campeonato Brasileiro, apenas o 1º e o 2º colocado terão a oportunidade de colocar as medalhas ao pescoço, então, mais uma vez, será possível esquecer e deixar de lado as lutas entre policiais, traficantes e agora, uma última notícia para manchar o esporte nacional e internacional: “CBF na mira” e “FIFA – Caso de Polícia”, quando a justiça Suíça prende alguns dirigentes.
            Afinal, quem é o responsável por ganhar as medalhas? Sem titubear pode se dizer que foi o atleta que se esforçou e lutou até a exaustão. Por outro lado estes atletas tiveram a participação maciça das torcidas e uma pequena parcela dos patrocinadores.
            Após o término do Brasileirão, cada atleta poderá tirar alguns dias de férias, para logo depois, começar outra disputa. Os mais esforçados não se darão por vencidos; irão continuar treinando cada vez mais. Pode ser que os que não conseguiram levantar a taça se esforcem com mais garra e dedicação para os próximos jogos, a fim de conseguirem as vitórias que eles tanto almejam.
            É assim também com a corrida da fé. Aqueles que ficam para trás ou estão pensando em desistir da jornada cristã, precisam perseverar na caminhada. Como fala Paulo aos Filipenses: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).
            Para o apóstolo, ainda que tenha perdido nas batalhas espirituais, não tenha conseguido vencer as lutas, não tenha ganhado a medalha, mesmo porque, ele preferiu “[...] esquecer das coisas que para trás ficaram e avançou para as que diante (dele) [...] estavam [...]” (Fp 3.14); ele não se dá por vencido, segue à frente. Continua lutando, treinando, neste sentido a linguagem bíblica é buscar a santificação.
            É bem verdade que em todas as modalidades esportivas ninguém pode deixar de treinar, de buscar o aperfeiçoamento. Mas sabe-se que há muitos que entregam os pontos por completo. Eles declaram com todas as letras que ‘somos perdedores e inúteis’. Sendo assim, o que lhes resta é somente a derrota.
            Mas a corrida para o entregador da mensagem aos gentios não o faz cansado, pelo contrário, “[...] prossegue para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). O desejo de Paulo vencer não foi somente para si, o seu desejo era que todos os cristãos, em toda parte do mundo se esforçarem ao máximo para ganhar o prêmio maior, a vida eterna.
            Essa corrida da fé é totalmente diferente das que estão sendo televisionadas nestes últimos dias. O animar-se do homem acontece somente depois “[...] da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14). Não é como nos jogos em que o atleta é escolhido por sua capacidade, habilidade, bom desempenho, a dedo pelo técnico ou comitê, pelo contrário, é devido a “[...] escolha (de Deus em) Jesus antes da fundação do mundo, para serem santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor” (Ef 1.4).
            Saiba que neste aspecto da escolha do atleta, como assim dizendo, para a corrida cristã, a decisão é somente da soberana vontade de Deus, é como diz a carta aos romanos: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16). Dá para entender ou precisa de mais explicações?
            É somente a partir dessa escolha de Deus que todos se põem a correr no estádio da vida. Essa é a linguagem do escritor do livro de Hebreus quando diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1).
            O estádio está repleto de expectadores que o incentivam, são os que já morreram em Cristo, a correr mais e mais. Nesse momento você precisa se “[...] desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente te assedia [...]” (Hb 12.1). Preste bem atenção, o pecado te impede de correr com desenvoltura, ele é pegajoso. A finalidade desse desprendimento é única: “[...] correr, com perseverança, a carreira que te está proposta” (Hb 12.1).
            Daí sim, você receberá não uma medalha de má qualidade que será entregue no final dos jogos do Brasileirão, você receberá o maior prêmio já dado ao ser humano, “[...] a coroa da vida” (Ap 2.10), isto é, se você for “[...] fiel até à morte [...]” (Ap 2.10).

Rev. Salvador P. Santana

domingo, 24 de maio de 2015

LANÇA EM MINHA CONTA, Fm.1.15-20.

LANÇA EM MINHA CONTA
Fm.1.15-20

Introd.:           Divórcio consensual. Ele com 28 anos de idade, sem trabalhar, ela, com 36 anos.
            Sem filhos e sem bens para serem divididos.
            O ex-marido tem uma ação na justiça trabalhista com previsão de receber R$ 40.000,00. Prometeu R$ 10.000,00 para a ex-esposa.
            Ele ainda deve R$ 3.000,00 para a ex-companheira, mas [...]
Nar.:   Paulo fala sobre uma dívida; a emancipação, libertação do escravo Onésimo, mas para adquirir, precisava da autorização de Filemom.
Propos.:          Paulo aprende com Jesus, pois “[...] Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...]”. Is.53.4.
Trans.:           Lança sobre a minha conta [...]
I – Que pagarei, Fm.1.18,19.
            É um alerta para todos nós, pois muitos que dizem ser cristãos são maus pagadores.
            Não é por causa da poupança que está secando e o crédito imobiliário recuou e muito menos porque o país retrocedeu economicamente, é devido a falta de planejamento financeiro e um verdadeiro compromisso com Cristo.
            Paulo, continuando a interceder por Onésimo, fala para Filemom: “[...] lança tudo em minha conta”, Fm.1.18; a desobediência do fujão, a falta de respeito, a falta de compromisso, a falta de amor.
            O “[...] lançar tudo em minha conta”, Fm.1.18 traz ao meu coração que devo assumir muitas das irresponsabilidades que os nossos nãos assumem – filhos, pais, irmãos, cônjuge.
            Esse modo de vida é compatível com o Evangelho de Jesus Cristo, pois “[...] se algum dano (alguém) (nos) [...] fez [...]”, Fm.1.18, é nosso dever “[...] perdoar, para que nosso Pai celestial nos perdoe [...] não julgar [...] não condenar [...] (e) suportar uns aos outros [...] caso alguém tenha motivo de queixa contra [...]”, Mc.11.25; Lc.6.37; Cl.3.13.
            Rev. Benon procurou fazer uma compra em uma loja em Taguatinga, DF – recusado, pois alguns crentes haviam comprado e não pagaram – o pastor assumiu a dívida.
            “[...] Paulo [...] (assume a responsabilidade da dívida ao colocar o pronome pessoal) eu (no singular) [...]”, Fm.1.19.
            Ele, “[...] de próprio punho [...] escreve (e assina a nota promissória) [...]”, Fm.1.19.
            Para nós que não enfrentamos a escravidão, achamos estranho “[...] Paulo pagar [...]”, Fm.1.19 de forma amorosa o resgate do escravo fugitivo.
            A fim de combater uma possível contra investida “[...] Paulo [...] (alerta Filemom) para não [...] alegar que também [...] (ele) deve (a) Paulo até a (sua própria vida espiritual)”, Fm.1.19.
            Esse texto mostra para nós que esse simples pagamento de forma espiritual nos conclama a ser honestos com os nossos negócios neste mundo.
            Lançar na conta fala sobre os juros que vamos [...]
II – Receber para sempre, Fm.1.15-17.
            A nossa vida espiritual, nas contas eternas, rende mais que a poupança em 0,63% nesse mês de maio.
            Paulo “[...] acreditava que Onésimo veio a ser afastado de Filemom [...]”, Fm.1.15 com a finalidade de render dividendos na glória eterna.
            “Pois [...] (o) afastamento [...] (de Onésimo foi) temporário [...] a fim de [...]”, Fm.1.15, tanto Filemom quanto o escravo aprendessem a servir sem esperar recompensa, amor sem esperar ser amado.
            Outro desejo é “[...] de que (Filemom) [...] recebesse para sempre (Onésimo)”, Fm.1.15 “não como escravo [...]”, Fm.1.16 porque eles são surrados, maltratados.
            A “[...] recepção (devia ser) [...] muito acima de escravo [...]”, Fm.1.15,16 tendo apenas o Senhor Jesus como sendo o proprietário desse dono de escravo e Onésimo.
            Ao falar sobre lucro, Paulo declara que o antigo escravo “[...] Onésimo (passa a ser) como irmão caríssimo (digno e merecedor do amor, mas também) [...] com maior razão, de Filemom, quer na carne (para não ser maltratado), quer no Senhor (para ser amado)”, Fm.1.16.
            Mais uma vez Paulo “se [...] (oferece em favor de um escravo fujão a fim de que o próprio apóstolo encarcerado fosse) considerado companheiro (de lutas, angústias, mas principalmente debaixo do amor de Cristo), recebendo (Onésimo), como se fosse (ao próprio) Paulo [...]”, Fm.1.17.
 [...]”, Fm.1.17.
            Precisamos olhar para as nossas vidas como se já recebêssemos o lucro para a vida eterna.
            O lançar em minha conta deve ser [...]
Conclusão:      Por causa de Cristo, Fm.1.20.
            Além de Paulo garantir o pagamento, fala também que, pelo fato de Filemom libertar Onésimo, irá ganhar créditos diante de Deus.
            E se por acaso, tudo isso não for suficiente, o apóstolo dos gentios apela para Cristo Jesus.
            É como se dissesse: “sim, irmão [...]”, Fm.1.20, eu não consigo te convencer que eu posso pagar e muito menos que você receberá a recompensa na glória eterna.
            Então, pelo menos, “[...] que eu receba de ti, no Senhor (manda, ordena, sustenta), este benefício [...]”, Fm.1.20 da libertação.
            Todo esse lançar na conta deve ser “[...] reanimando o coração em Cristo”, Fm.1.20, pois sem Jesus nada conseguimos.


            Rev. Salvador P. Santana 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A FIRMEZA DO ATLETA

A FIRMEZA DO ATLETA
            Em todas as modalidades esportivas, todos desejam ganhar o prêmio maior, a medalha de ouro ou pelo menos uma medalha de prata ou de bronze. E para que muitos cheguem ao topo é de fundamental importância um quíntuplo de ajuda mútua para atingir o objetivo final, a vitória. Os patrocinadores investem financeiramente em cada participante, muito esforço físico, mental e psicológico de cada atleta e os torcedores que irão incentivar de uma forma ou de outra a atuação de cada um. Esse conjunto precisa trabalhar em uníssono a fim de que “[...] os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio [...] (então, é preciso) correr de tal maneira que o alcanceis” (1Co 9.24).
            Existe outra competição muito mais valiosa que as modalidades esportivas. Ela, na grande realidade, não tem necessidade do quíntuplo de ajuda, apenas do duplo, você e o próprio “[...] SENHOR, teu Deus, (que) te toma pela tua mão direita e te diz: Não temas, que eu te ajudo” (Is 41.13).
            É preciso lembrar, conforme diz a letra sacra do Novo Cântico, que a vitória nesta competição não depende “dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor. Mas dos fieis e sinceros que seguem junto ao Senhor!”. Não depende mais de um que do outro, os dois trabalham em conjunto.
            O “[...] SENHOR, teu Deus [...] te (ajuda) toma pela tua mão [...] (Is 41.13), fortalece, dá direção e forças, enquanto “igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas” (2Tm 2.5).
            Lutar de acordo com as normas fala sobre a lei que exige fé, que induz o neófito a confiar em Deus e em Cristo e na sua Palavra. Fala de instrução moral dada por Cristo. Sem essas regras é impossível vencer porque “todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” (1Co 9.25).
            O local desta competição não é um lugar especificado geograficamente, pelo contrário, é no interior, no coração. No reino espiritual não há outro meio para lutar segundo as leis espirituais a não ser através do coração, sim, “porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios” (Mc 7.21).
            Eis a razão de, nesta competição, o atleta, o servo, necessitar do seu treinador, entendido como o seu Senhor, o próprio Deus, diuturnamente. A atitude deste atleta deve ser igualmente como a do pai daquele filho endemoninhado que disse a Jesus “[...]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé” (Mc 9.24).
            De igual modo este atleta deve depender de Deus para a sua fé ser fortalecida a fim de alcançar o prêmio maior, pois no dizer de Tiago é “bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança (manter-se firme na fé em Cristo), a provação (situação de aflição e sofrimento); porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa (felicidade eterna concedida aos servos fiéis de Jesus) da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12).
            Note bem que este atleta necessita de algumas coisas básicas tal como os atletas de várias modalidades. Ele tem que se sentir feliz naquilo que faz, suportar a permanência na modalidade escolhida, aguentar as dificuldades e acidentes sofridos, só assim, poderá ser aprovado, mas lembre-se, tudo isso deve estar aliado e aprovado ao Senhor que o ama.
            Para o atleta que permanecer firme, não vacilar, que estiver sempre a “combater o bom combate da fé [...]” (1Tm 6.12) o apóstolo Paulo o instrui a “[...] tomar posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas” (1Tm 6.12).
            É somente a partir deste momento que todo atleta vencedor, irá deixar para trás todas as lutas e dificuldades porque o grande Deus “[...] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4), portanto, atleta, seja firme.

Rev. Salvador P. Santana

domingo, 17 de maio de 2015

POR AMOR, Fm.1.8-14.

POR AMOR
Fm.1.8-14

Introd.:           “Já faz uma semana que eu estou sofrendo
            E quando chega a noite aumenta essa dor
            Eu tenho tanto medo desse sentimento
            Não sei se é infarto ou falta de amor
            Só sei, que quando penso nela dá uma tontura
            Um pique de pressão me leva a loucura
            O que será que eu tenho, eu quero saber” – Léo Magalhães.
Nar.:   Paulo se coloca como mediador entre Filemom e Onésimo.
            O apóstolo apela para o amor que ainda possa existir em nosso coração em favor de todos os homens.
Propos.:          Em outra Escritura Paulo declara “[...] que o amor [...] é o vínculo da perfeição”, Cl.3.14 para que, cada um de nós aprenda a se relacionar com todos os homens.
Trans.:           Esse por amor deve ter como base [...]         
1 – Cristo Jesus, Fm.1.8.
            Devemos acreditar que “[...] sem Cristo [...] (vivemos) separados da comunidade [...] e estranhos [...] (para com todos, daí) não temos esperança e (vivemos) sem Deus no mundo”, Ef.2.12.
            Paulo começa o texto dizendo: “Pois bem [...]”, Fm.1.8, você deseja continuar sem Cristo Jesus demonstrando a falta de amor?
            Como o escravo fujão precisava retornar para o seu senhor, “[...] Paula (fala para Filemom) que ainda sentia plena liberdade [...]”, Fm.1.8 de falar sobre o amor.
            Essa “[...] liberdade (temos apenas) em Cristo [...]”, Fm.1.8 a partir do momento que somos imitadores de Jesus.
            Paulo desejava abrir o jogo com Filemom “[...] para (lhe) [...] ordenar o que convinha”, Fm.1.8 a respeito do escravo Onésimo.
            Ao falar sobre esse amor, Paulo deseja nos mostrar que qualquer problema que enfrentamos tem que ser na base do amor em “[...] Cristo [...]”, Fm.1.8.
            Ao agir amorosamente, podemos [...]
2 – Fazer a nossa petição, Fm.1.9,10.
            “[...] Paulo (apresenta as suas credencias) sendo o que (era) [...] o velho (já havia passado por várias provações) e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus”, Fm.1.9.
            Paulo já havia apelado para a “[...] liberdade em Cristo [...]”, Fm.1.8, então, ele “prefere, todavia, [...]”, Fm.1.9 usar outro argumento que também estava ligado diretamente a Jesus.
            O seu desejo em favor do escravo era “[...] solicitar em nome do amor (Jesus) [...]”, Fm.1.9 que existe em cada coração.
            “Sim, (a) solicitação (deve ser sempre) em favor de [...]”, Fm.1.10 de alguém necessitado.
            Paulo intercedia “[...] em favor de seu filho Onésimo [...]”, Fm.1.10 que fugira das mãos do seu senhor, Filemom.
            Esse “[...] Onésimo, (no encontro que teve com Paulo, foi) [...] gerado (para a vida, para o amor, para viver para Jesus Cristo) entre (as) algemas (de) Paulo”, Fm.1.10.
            Após apelar para o Mestre Jesus e o amor, é possível cada um [...]
3 – Se tornar útil, Fm.1.11,12.
            “Onésimo, antes, fora inútil (para) Filemom [...]”, Fm.1.11 porque lhe faltou uma mão de obra barata.
            Mas “[...] atualmente, (após a entrega do seu coração ao Mestre Jesus) porém, é útil [...]”, Fm.1.11 também para amar.
            A vida do escravo passou a “[...] útil, a Filemom e a Paulo”, Fm.1.11.
            Devo procurar dentro do meu coração se eu sou “[...] inútil [...] (ou) útil [...]”, Fm.1.11 à minha família e aos meus amigos e inimigos.
            “Paulo enviou Onésimo de volta em pessoa [...]”, Fm.1.12 a fim de que Filemom o amasse através de Jesus Cristo.
            Na verdade, Paulo “[...] queria dizer (que estava enviado) [...] o seu próprio coração”, Fm.1.12 cheio do amor de Cristo.
            Muitas vezes almejamos que a vida do outro deve útil para todas as pessoas, menos a nossa.
            O desejo de Paulo é que eu e você sejamos servos de Jesus Cristo, amorosos e úteis para com todos os homens a fim de que possamos [...]    
Conclusão:      Servir de livre vontade, Fm.1.13,14.
            A ideia de Paulo é que faltando Jesus em nosso coração, consequentemente, falta amor, daí, não seremos úteis e jamais iremos servir.
            Então “Paulo queria conservar (o escravo) Onésimo consigo mesmo [...]”, Fm.1.13 com o intuito de ensiná-lo ainda mais sobre o querer de Deus para a vida.
            Essa deve ser a nossa atitude com todos os nossos; ensinar-lhes os conselhos das Escrituras Sagradas.
            Na verdade o apóstolo desejava que o fujão Onésimo permanecesse “[...] em [...] lugar (de) Filemom [...] (para) servir (Paulo, pois este) carregava algemas por causa do evangelho”, Fm.1.13.
            Por causa dos princípios fundamentados em Cristo e no amor para servir de Paulo, “nada, porém, (ele) quis fazer sem o [...] consentimento (de) Filemom [...]”, Fm.1.14, e essa deve ser a nossa atitude.
            Paulo apelou “[...] para [...] a [...] bondade (de) Filemom não vir a ser como que por obrigação (servir), mas de livre vontade”, Fm.1.14 como servo de Cristo e o amor que enche o seu coração para ser útil em todas as coisas.
            É bom que não haja falta de amor em nosso coração, então, devemos nos encher do amor de Cristo Jesus para sermos úteis em todas as coisas neste mundo.

            Rev. Salvador P. Santana

sábado, 16 de maio de 2015

DEUS COMPLETA A OBRA

DEUS COMPLETA A OBRA
            “Considera-se adolescente, aquela pessoa entre doze e dezoito anos de idade” – ECA. Desta forma, para as leis brasileiras, a mocidade começa aos dezenove anos de idade.
            A Igreja Presbiteriana do Brasil não toma por base esta disposição. Ela adota a sua própria regra que se encontra no MUSI, Art. 7° – “A [...] faixa etária: [...] UMP = de 18 a 35 anos [...]”.
            Que maravilha! Estes jovens podem ir e vir livremente e desfrutar da “[...] boa e bela coisa (que) é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção” (Ec 5.18). Cada um dos jovens pode ser grato a Deus por essa liberdade.
            Que pena! Nem todos podem gozar desta liberdade. Muitos estão sentenciados e jurados de morte por causa do crime organizado ou em seu leito de dor. Outros desde a meninice estão entregues a prostituição, ao tráfico e aos seus vícios. Tudo isso acontece porque muitas vezes o seu “[...] proceder (é) mal [...] (logo) o pecado jaz à porta (...)” (Gn 4.7) mas ele não dá conta de dominá-lo.
            A Bíblia Sagrada relata “[...] a história de Jacó. Tendo José dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e trazia más notícias deles a seu pai” (Gn 37.2).
            José era um jovem como qualquer jovem Presbiteriano dos dias atuais; trabalhador e responsável. Assim como José, muitos Presbiterianos também não sabem sobre o que Deus tem reservado para o dia de amanhã em sua vida. Deus tinha um plano, não somente para a vida de José, mas para toda a nação de Israel.
            Como José acompanhava seus irmãos, diz o texto que ele “[...] trazia más notícias deles a seu pai” (Gn 37.2). Por causa das más notícias, os seus irmãos “[...] conspiraram contra ele para o matar” (Gn 37.18). Mas, como Deus faz tudo para o bem do homem “a fim de que o nome do [...] Senhor Jesus seja glorificado em (cada jovem) [...] segundo a graça de [...] Deus e do Senhor Jesus Cristo” (2Ts 1.12) o próprio Deus enviou “adiante (do povo de Israel) [...] um homem, José, vendido como escravo” (Sl 105.17).
            José não teve a mesma liberdade que os jovens presbiterianos estão tendo nestes dias. Os seus “[...] irmãos [...] o venderam por vinte siclos (11,424g = 1 siclo) de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito” (Gn 37.28). Guarde bem! Tudo fora preparado por Deus, porque Ele mesmo diz através do profeta Isaías: “Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chamado as gerações à existência, eu, o SENHOR, o primeiro, e com os últimos eu mesmo” (Is 41.4).
            Sim, Deus está “no céu [...] e tudo faz como lhe agrada” (Sl 115.3). Chegando à terra do Egito José teve os seus “[...] pés apertados com grilhões e a quem puseram em ferros (o seu pescoço)” (Sl 105.18). Não fique pensando que Deus é mau, pelo contrário, Deus tinha um plano maravilhoso para a vida de José e também para você.
            Todos sabem que para realizar qualquer plano com sucesso na vida é preciso esperar e perseverar. Com José não foi diferente. Faltando apenas cinco anos para terminar a mocidade de José, quando então, estava para entrar numa nova fase da vida, começar a sua maioridade, Deus começa a completar o seu plano maravilhoso na vida daquele moço.
            Diz o texto Sagrado que “era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito [...]” (Gn 41.46). Depois de trabalhar treze anos como escravo, “[...] Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó” (Gn 41.14).
            É a partir deste momento que Deus completa a obra na vida de José, “dizendo [...] aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu [...] vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito [...] sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito” (Gn 41.38,40,41,44).
            Depois da boa investida de Deus sobre a vida de José, ele ficou bem estabelecido na terra do Egito e chegou a tal ponto que ainda que seus irmãos tenham “[...] intentado o mal contra ele; porém Deus o tornou em bem [...] conservando muita gente em vida” (Gn 50.20).
            Mocidade Presbiteriana, assim como José do Egito foi abençoado por Deus desde o dia em que chegou preso com ferros, você pode também; basta ser fiel em todo o seu trato para com Deus e verá que ele irá completar a obra que tem planejado para você.
Rev. Salvador P. Santana



quinta-feira, 14 de maio de 2015

Jz.2.6-3.6 - A IGREJA SECULARIZADA.

A IGREJA SECULARIZADA, Jz.2.6-3.6.

Introd.:           A secularização é identificado como “amor ao mundo”.
            É por este motivo que “não (devemos) amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”, 1Jo.2.15.
            A secularização é uma questão mais abrangente do que muitos cristãos enxergam.
            Há muitos que definem mundanismo como um conjunto de atividades que se pratica fora da igreja – jogos, danças e artes.
            Mundanismo não é composto apenas de certas atividades culturais, mas principalmente da corrupção delas.
            Não podemos ter uma visão fragmentada da ética, que divide a vida em praticar coisas ruins ou coisas boas – sagrado e secular.
            Albert Wolters escreve: “Essa divisão em compartimento é um grande erro, pois sugere que não há ‘mundanismo’ na igreja, por exemplo, e que não há santidade na política ou, digamos, no jornalismo” – A criação restaurada – Cultura Cristã.
            Wolters está advertindo contra o pensamento de que uma igreja secularizada é aquela composta de pessoas que praticam muitas coisas ‘mundanas’ fora da igreja. Esta é uma visão míope do processo de secularização, que não o enxerga acontecendo na própria igreja.
            Precisamos redefinir mundanismo para enxergar o quanto ele adentra nossas igrejas.
            A secularização também acontece enquanto praticamos atividades consideradas religiosas – culto, cânticos, planejamento para a igreja.
            Isso significa que a secularização é um problema dentro da igreja.
            É por este motivo que existe [...]                              
I – Uma falsa dicotomia.
            Dicotomia é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno.
            Diante das ameaças de tornarem-se mundanas, algumas igrejas evangélicas no Brasil têm procurado se distanciar de atividades ou entretenimentos ‘seculares’, criando substitutos com o rótulo ‘gospel’: em vez de deixar o jovem cristão participar de festas mundanas, cria-se festas semelhantes:
            ‘Funk evangélico’; assistir filmes evangélicos; a ouvir rádios evangélicas; adolescentes são direcionados ao grupo de ‘skatistas de Cristo’; as senhoras criam ‘crochê de Jesus’; ‘loja feminina gospel’; receitas cristãs.
            Isso nada mais é do que separatismo.
            O argumento do separatismo é a promoção da santidade, e o argumento contra é a falta de engajamento com o mundo. Essa é uma discussão antiga no cristianismo.
            O separatismo e o mundanismo são polos opostos no que tangue ao relacionamento do cristão com a cultura.
            Albert fala que “é bem possível ser totalmente corrompido pelo mundanismo até mesmo quando estamos enfurnados no gueto cristão. Nossa música, literatura, escolas, rádio, televisão e igrejas cristãs podem se tornar portadoras do vírus do mundanismo, sem que tenhamos de nos incomodar com o mundo”.
            É possível ser separatista e ao mesmo tempo, mundano.
            Quando alguém compra um apartamento ou abre uma loja e busca-se ‘consagrá-lo, pode ser uma secularização.
            O culto por si só, não torna o lugar santificado ou dedicado a Deus.
            É a santidade contínua na vida do lar, ou nos negócios, que torna o ambiente do apartamento, e da loja, santos, isto é “porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os [...] filhos seriam impuros; porém, agora, são santos”, 1Co.7.14.
            Devemos saber que o [...]
II – Secularismo é um problema antigo.
            O livro de Juízes mostra como o secularismo foi trazido para dentro do povo de Deus.
            Após os Israelitas entrarem para a terra de Canaã, “[...] Josué despediu o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança (dividida), para possuírem a terra”, Jz.2.6.
            “O povo (de Deus muitas vezes precisa ser empurrado para) servir ao SENHOR (isto aconteceu com o povo de Israel) todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel”, Jz.2.7.
            Após o “falecimento (de) Josué, filho de Num, servo do SENHOR, com a idade de cento e dez anos; sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás”, Jz.2.8,9 – faltando um líder, falta direção.
            Na falta de alguns pais que conduzem seus filhos aos caminhos do Senhor, muitos deles abandonam a Deus.
            Talvez pode ficar ainda alguns que ainda temem a Deus, como foi o caso de alguns anciãos de Israel, mas eles “também foram congregados a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia (morre espiritualmente) o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel”, Jz.2.10.
            Nesta época Israel ficou sem um líder por cerca de 300 anos.
            A falta de um líder e o desprezo pelo conhecimento de Deus foi motivo para levar “[...] os filhos de Israel (reincidirem no pecado) fazendo o que era mau (maligno) perante o SENHOR; pois serviram aos baalins (deus da fertilidade)”, Jz.2.11.
            A situação se torna perigosa, pois quando o homem se propõe a “[...] deixar o SENHOR (a sua atitude é) [...] servir a Baal (deus da fertilidade) e a Astarote (deusa da fertilidade e da guerra que envolvia a imoralidade sexual – foge as regras da conduta. No tempo de Jeremias era conhecida como a rainha dos céus, Jr.7.18)”, Jz.2.13.
            Mas, “sucedia, porém, que, falecendo o juiz (pois os livrará apenas politicamente, e não espiritualmente), reincidiam e se tornavam piores do que seus pais, seguindo após outros deuses, servindo-os e adorando-os eles; nada deixavam das suas obras, nem da obstinação (birra) dos seus caminhos”, Jz.2.19.
            Israel havia acomodado os cananeus entre eles, ao sujeitá-los a trabalhos forçados, e depois a maneira como eles negaram sua fé ao servir outros deuses.
            Por causa dessa rebeldia, os filhos de Israel “deixaram o SENHOR, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e os adoraram (inclinar-se), e provocaram o SENHOR à ira”, Jz.2.12.
            O resultado é “[...] a ira do SENHOR se acendendo contra Israel (a ponto de) e os dá na mão dos espoliadores (tirar alguma coisa, roubo, engano), que os pilharam (saque); e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não mais puderam resistir a eles”, Jz.2.14.
            Como está a sua vida espiritual?
            Apesar de muitos não acreditarem que Deus pode punir, a verdade é que, “por onde quer que saia (o povo de Deus), a mão do SENHOR (é) [...] contra eles para seu mal (o que é moralmente errado e o que não está de acordo com a ordem divina), como o SENHOR lhes dissera e jurara; e estavam em grande aperto”, Jz.2.15.
            Muitos dizem que o aperto que passam é por acaso que acontece.
            Ora, foi o próprio “SENHOR (que) suscitou juízes, que os livraram da mão dos que os pilharam (roubo, saque)”, Jz.2.16.
            Mesmo passando por dificuldades, “contudo, não obedeceram aos seus juízes (que os livraram apenas politicamente e não espiritualmente); antes, se prostituíram após outros deuses e os adoraram. Depressa se desviaram do caminho por onde andaram seus pais na obediência dos mandamentos do SENHOR; e não fizeram como eles”, Jz.2.17.
            Assim com naquela época, hoje, alguns, só buscam a Deus “quando o SENHOR lhes suscita juízes (libertá-los através da oração), o SENHOR era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia deles ante os seus gemidos, por causa dos que os apertavam e oprimiam”, Jz.2.18.
            Então, só restava “[...] a ira do SENHOR se acender contra Israel; e dizer: Porquanto este povo transgrediu (irritar, desobedecer) a minha aliança que eu ordenara a seus pais e não deu ouvidos à minha voz”, Jz.2.20.
            Deus não apenas se irou, mas “também Deus não expulsou mais de diante (do seu povo) [...] nenhuma das nações (que os subjulgava) que Josué deixou quando morreu”, Jz.2.21.
            Deus permitiu Israel experimentar o secularismo ou o sincretismo – fusão de diferentes cultos e doutrinas para formar uma nova – o Senhor agiu desta forma “para, por elas (através das nações e seus deuses), pôr Israel à prova, se guardará ou não o caminho do SENHOR, como seus pais o guardaram”, Jz.2.22.
            É por este motivo que “[...] o SENHOR (até nossos dias) deixa ficar aquelas nações (deuses) e não as expulsa logo, nem as entrega na mão de [...] (seu povo para ser destruído)”, Jz.2.23.
            O vício nos pecados entre o povo de Deus aconteceu porque “[...] as nações (e seus deuses) que o SENHOR deixou para, por elas, provar a Israel, isto é, provar quantos em Israel não sabiam de todas as guerras de Canaã”, Jz.3.1 foram aumentando dia a dia e não se importaram com o Senhor.
            O desejo de Deus, quando deixa algo para nos provar, é “[...] tão-somente para que as gerações dos filhos de Israel (nossos filhos) delas soubessem (para lhes ensinar a guerra contra todo tipo de pecado), pelo menos as gerações que, dantes, não sabiam disso”, Jz.3.2.
            O laço para apanhar o povo de Deus foi terrível.
            Ficaram na terra de Israel “cinco príncipes dos filisteus (dagom - peixe), e todos os cananeus (sacrifício humano, prostituição religiosa feminina e masculina), e sidônios (astarote – deusa da fertilidade), e [...] (outros vários deuses que subjulgaram a Israel)”, Jz.3.3.
            Notar que Deus faz a repetição para nos mostrar a gravidade do problema de servir a outros deuses ao dizer que “estes ficaram para, por eles, o SENHOR pôr Israel à prova, para saber se dariam ouvidos aos mandamentos que havia ordenado a seus pais por intermédio de Moisés”, Jz.3.4.
            O pior acontecimento e que, ainda nos assombra é que, “habitando, pois, os filhos de Israel no meio dos cananeus, dos heteus, e amorreus, e ferezeus, e heveus, e jebuseus (e muitos outros deuses que encontramos no Brasil), tomaram de suas filhas para si por mulheres e deram as suas próprias aos filhos deles; e rendiam culto a seus deuses”, Jz.3.5,6 – casamento misto que ainda acontece.
            Salomão, “Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai”, 1Rs.11.4.
            E o seu coração continua sendo fiel a Deus ou alguém o tem pervertido?
            A igreja secularizada fala de [...]
III – Mudança de cosmovisão.
            Abraham Kuyper foi um cristão holandês que se envolveu em várias áreas da sociedade: educação, jornalismo política e teologia.
            Quando fundou uma universidade, criou um jornal, organizou um partido político, ele não formou uma subcultura (ou gueto) ‘cristã’.
            Ele criou um segmento na cultura para expressar ideais cristãos em áreas não religiosas.
            Mostrou que é possível evitar a retirada pietista – experiência individual dos crentes – da sociedade e se envolver em diferentes áreas da cultura sem se tornar secularizado.
            Trata-se de ‘estar no mundo, mas não ser do mundo, em vez de criar uma igreja do mundo, mas que não está no mundo’ – O cristão e a cultura, Horton, Cultura Cristã.
            “A Reforma Protestante não apenas buscou purificar a igreja e livrá-la dos erros doutrinários, mas também buscou a restauração da integralidade da vida [...] levaram o pecado mais a sério e não cometeram o engano de condenar as coisas naturais como se fossem profanas; eles criam na restauração, na purificação e na consagração do natural” – O conceito calvinista de cultura – Cultura Cristã.
            Ao invés de nos separarmos do que é secular, devemos santificar o secular, pois “[...] alguns de nós foi (profano, rebelde, sem Cristo); mas nós nos lavamos, mas fomos santificados, mas fomos justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”, 1Co.6.11.
            A igreja secularizada precisa aprender a [...]
Conclusão:      Fazer a separação.
            A separação entre o que é profano e santo deve acontecer para nenhum de nós cair no mesmo erro do povo de Israel que “tomou das [...] filhas (dos povos que não serviam a Deus) para si por mulheres e deram as suas próprias aos filhos deles; e (por causa desse sincretismo – fusão de várias doutrinas para formar uma) rendiam culto a seus deuses”, Jz.3.6.
            Em outro texto Deus fala que, se por acaso isso acontecer, essa pessoa está “[...] se prostituindo com seus deuses [...] (por este motivo) nem (se deve) contrair matrimônio com os filhos dessas nações (que servem outros deuses) [...] pois elas fariam desviar seus filhos de Deus, para que sirvam a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderá contra vós outros e depressa vos destruirá”, Ex.34.16; Dt.7.3,4.
Aplicação:       De algum modo você tem se moldado a este mundo?
            É preciso abandonar toda prática que se oponha ao santo evangelho e, recuperar a pureza da doutrina e da vida, que sempre teve uma influência transformadora no mundo.

            Adaptado pelo Rev. Salvador P. Santana para ED – Nossa Fé – CCC – Rev. Heber Carlos de Campos.


sábado, 9 de maio de 2015

AGRADECIMENTO, Fm.1.4-7.

AGRADECIMENTO
Fm.1.4-7

Introd.:           O salmista declara que todos os servos de Jesus Cristo deve “oferecer a Deus sacrifício de ações de graças e cumprir os seus votos para com o Altíssimo”, Sl.50.14.
            Esta é uma forma simples de adorar a Deus – o agradecimento.
Nar.:   Neste texto Paulo agradece a Deus pelas qualidades cristãs de Filemom.
Propos.:          Cada um de nós deve, a todo instante, ser diligente “em tudo, dando graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para conosco”, 1Ts.5.18.
Trans.:           O agradecimento deve ser feito em primeiro lugar [...]
1 – A Deus, Fm.1.4.
            Por 19 vezes Paulo “dá graças [...] (a) Deus [...]”, Fm.1.4 nas cartas que ele escreveu.
            O seu modo de “[...] agradecer (a) Deus [...]”, Fm.1.4 é a sua marca registrada.
            O motivo de “Paulo agradecer ao nosso Deus [...] (são as) lembranças [...]”, Fm.1.4 de seus irmãos em Cristo – muitos de nós temos péssimas lembranças.
            É por causa dessas boas “[...] lembranças (de companheirismo, amizade, ajuda mútua que) Paulo [...] sempre [...] (intercede através de) suas orações”, Fm.1.4.
            O “dou graças ao meu Deus [...]”, Fm.1.4 deve ser constante em nossas vidas.
            “Dá graças [...] (a) Deus [...]”, Fm.1.4 precisa fazer parte do nosso dia a dia.
            “Dá graças ao nosso Deus [...] (precisa ser constante em) nossas orações”, Fm.1.4.
            Todos nós precisamos ser gratos a Deus [...]
2 – Pela fé que os nossos tem adquirido, Fm.1.5.
            Precisamos saber que a “[...] fé que temos [...]”, Fm.1.5 não nasce de nós mesmos.
            A “[...] fé que temos [...]”, Fm.1.5 é somente “[...] pela graça [...] e isto não vem de nós; é dom de Deus”, Ef.2.8.
            Como Paulo estava preso, ele “estava ciente (através dos seus colaboradores sobre o) [...] amor (que) Filemom [...]”, Fm.1.5 guardava em seu coração.
            O “[...] amor [...]”, Fm.1.5 não ofertado por Deus, mas aprendido.
            Interessante notar que esse “[...] amor [...] (primeiro) tem que (ser) para com o Senhor Jesus (depois é estendido a) todos os santos”, Fm.1.5.
            Essa ordem é a mesma determinada por Jesus Cristo ao determinar “[...] amar o Senhor, nosso Deus, de todo o teu coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, Mt.22.37-39.
            O texto de Paulo parece que nos induz primeiro a praticar o “[...] amor (para depois a) fé [...]”, Fm.1.5 ser implantada em nosso coração.
            Caso eu e você não tivermos “[...] amor e [...] (a) fé [...]”, Fm.1.5, estamos perdidos.
            E outra, tanto o “[...] amor [...] (quanto a) fé [...] que temos (servem para testemunhar a) todos os santos”, Fm.1.5 que de fato somos de Deus.
            O nosso agradecimento a Deus deve acontecer porque podemos [...]
3 – Buscar a comunhão, Fm.1.6.
            Quando fala de “[...] comunhão [...]”, Fm.1.6, Paulo está dizendo que todos nós devemos nos associar com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência.
            Paulo ainda fala que “[...] comunhão [...]”, Fm.1.6 é um tipo de relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns a fim de manter uma parceria.
            Paulo apela “para que (essa) comunhão (de Filemom esteja na base) da sua fé [...]”, Fm.1.6 para poder libertar o seu escravo fujão.
            Mas, para que o escravo seja liberto, é preciso acontecer que essa “[...] fé se torne eficiente (ativa) no pleno conhecimento (da verdade que liberta e pode nos tornar servos e donos obedientes a Deus) [...]”, Fm.1.6.
            É somente após esse “[...] conhecimento (da verdade é que podemos praticar) [...] todo bem que há em nós [...]”, Fm.1.6 em favor de todos os homens.
            É bom lembrar que a “[...] comunhão (que temos não serve para nos engrandecer, mas é um dever) para com Cristo”, Fm.1.6 a fim de que o seu nome seja glorificado.
            O nosso agradecimento a Deus nos impulsiona a [...]
Conclusão:      Ter condições de animar os corações, Fm.1.7.
            Para encerrar essa oração de agradecimento, Paulo fala para “[...] Filemom (que) teve grande alegria [...]”, Fm.1.7 em poder compartilhar com ele a respeito de ser grato a Deus por tudo.
            Além dessa “[...] alegria (Paulo expõe para Filemom sobre o) [...] conforto (que encontrou) no seu amor [...]”, Fm.1.7 em favor dos irmãos em Cristo.
            Esse “[...] amor (de Filemom que fora encontrado em favor dos) [...] corações dos santos [...]”, Fm.1.7 podia servir para ser enviado também ao coração do seu escravo fugitivo.
            É por este motivo que Paulo usa a tática de agradecimento a Deus, pois sabia que “[...] Filemom (havia) reanimado (muitos) corações [...]”, Fm.1.7 que estavam sendo perseguidos por causa do evangelho, então, Filemom podia dispensar esse mesmo amor ao ser escravo Onésimo em forma de agradecimento a Deus.


            Rev. Salvador P. Santana